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Cap.

5 Sistema de Gestão Ambiental

Por: Eng. Sergio Pinheiro


spinheiro89@gmail.com

1 ISPS_SGA
1. Sistemas de Gestão (Definição )
 Sistema de Gestão é um conjunto de práticas
padronizadas, logicamente interrelacionadas com finalidade
de gerir uma organização e produzir resultados.

 O Sistema de Gestão de uma organização abrange todos os


seus subsistemas de gestão, composto por práticas. O sistema
de gestão costuma ser uma conjuntura de práticas de gestão
que interagem entre si, produzindo resultados
financeiros ou não.

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Normas ISO
Sistemas de Gestão

3
Passos para implementação de SGA
1.Levantamento da situação inicial
2.Sensibilização da gestão
3.Definição da política ambiental
4.Definição da equipa do projecto
5.Formação da equipa em sistemas de gestão ambiental
6.Definição do projecto de implementação
7.Planeamento
8.Implementação e Operação
9.Verificação e acções correctivas
10.Certificação

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Custos de Implementação de SGA
 Os custos principalmente relacionados com recursos
humanos e materiais:

 Técnico responsável pela implementação do sistema


 Contratação de consultores
 Gabinetes, software
 Tempo
 Formação de recursos humanos

5 ISPS_SGA
Necessidade de Estudo de Gestão
Ambiental
 As actividades, principalmente as industriais, provocam impactos ambientais
significativos:

 Fenómenos de dispersão e acumulação de poluentes;

 Processos de destruição de sistemas ambientais raros ou únicos;

 Sobre utilização de sistemas produtivos;

 Utilização imponderada de recursos não renováveis ou localmente escassos;

 Controle de impactos significativos no meio ambiente por parte de empresas;

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Necessidade de Estudo de Gestão
Ambiental (cont)

O ambiente é
considerado uma parte
integrante da gestão das
empresas, através da
implementação de
sistemas de gestão
ambiental

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1.1 O que é Sistema de Gestão
Ambiental?
 Mecanismo de gestão destinado a controlar e minimizar os
impactos ambientais significativos das actividades, produtos e
serviços ;

 Envolve toda a estrutura da organização e todos os equipamentos,


produtos e processos que provoquem danos ambientais,
implementando um processo pró-activo do ciclo de Deming ;

 Ajuda a organização a definir, implementar, manter e melhorar


estratégias pró-activas para identificar e resolver os impactos
ambientais negativos e para potenciar os impactes positivos
decorrentes das suas actividades;
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1.1.2.Vantagens de um SGA :
 Melhor acesso ao mercado
•Melhoria do desempenho
ambiental
 Incentivos reguladores
•Relações com os clientes e
fornecedores
 Melhor acesso aos seguros
•Melhoria da imagem pública
 Acesso facilitado a empréstimos •Contribuição para um
bancários em condições mais desenvolvimento sustentável
vantajosas

 Melhoria da eficiência do
processo
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1.1.3.Vantagens de um SGA
 BENEFÍCIOS IMEDIATOS BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO

 Melhoria dos indicadores de •Melhoria do ambiente da


desempenho ambiental organização
•Redução dos custos de controlo da
 Redução dos insumos de energia, água poluição
e matérias-primas
•Cumprimento da legislação
 Redução das taxas de ambiental aplicável
descarga/deposição de resíduos
•Aumento do comprometimento e
 Valorização económica de materiais consciencialização dos colaboradores
antes considerados resíduos para os assuntos relativos ao ambiente
•Melhoria da imagem da organização
 Maior facilidade de obtenção de
financiamentos

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2.Politica Ambiental
 Deve definir de forma clara as directrizes do SGA

 Deve estar documentada e assentar em 3 pilares fundamentais:


 1. Melhoria contínua
 2. O cumprimento dos requisitos legais
 3. A prevenção da poluição

 Deve ser comunicada a todos os colaboradores e manter-se


disponível para todas as partes externas interessadas

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2.1. Politica Ambiental
Pilar 1. Melhoria Continua

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2.2.Politica Ambiental
PILAR 2. Cumprimento dos requisitos legais

A organização deve
 Identificar e verificar a legislação nacional e comunitária ou
outra que subscreva
 Demonstrar esse conhecimento e respectiva conformidade

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2.3.Politica Ambiental
PILAR 3. Prevenção da poluição

 A organização deve procurar eliminar, reduzir ou no


mínimo controlar a poluição, com recurso:
 Às melhores técnicas disponíveis
 3R’s
 Ao tratamento de efluentes e emissões gasosas
 À valorização energética
 A processos que minimizem os consumos de energia,
matérias-primas e recursos naturais

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2.4.Politica Ambiental
Não conformidades mais frequentes

 Coação dos trabalhadores para decorar a política


 Desconhecimento por parte dos trabalhadores das suas
obrigações em matéria ambiental
 Falta de comunicação da política ambiental aos
subcontratados
 Política ambiental indisponível às partes interessadas
 Política ambiental não expressa o compromisso com a
melhoria contínua
 Incumprimento de requisitos legais

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3.Planeamento
 É essencial que a organização conheça o seu desempenho
ambiental e trace objectivos e metas

 Fase composta por 3 cláusulas:


1 Aspectos ambientais
2 Requisitos legais e outros
3 Objectivos, metas e programas

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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais
3.1.1.Identificação dos aspectos ambientais relacionados com as
actividades, produtos e serviços:
 Concepção e desenvolvimento
 Processos produtivos
 Embalagem e transporte
 Gestão de resíduos
 Práticas e desempenho ambiental de fornecedores e
subcontratados
 Distribuição, utilização e fim de vida dos produto

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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais. cont
3.1.2.Aspectos ambientais
Qualquer elemento resultante das actividades, produtos ou
serviços que possa interagir com o ambiente.

 Emissões
 Descargas
 Resíduos
 Ruído
 Radiações
 Odores

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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais. cont
3.1.3.Impacto ambiental
Qualquer alteração resultante, total ou parcialmente, das actividades, produtos
ou serviços da organização.

 Degradação da qualidade do ar
 Efeito estufa
 Depleção da camada de ozono
 Smog
 Chuvas ácidas
 Degradação da qualidade da água
 Eutrofização
 Contaminação dos solos
 Ocupação espaço com aterros
 Reposição de matérias reutilizáveis/recicláveis.
 Depleção de recursos não renováveis
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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais. cont
3.1.4.Para efectuar a identificação dos aspectos ambientais a
organização deve considerar:

 As características do local onde está implantada

 Os fluxos de entrada dos processos:


matérias-primas, recursos naturais, energia

 Os fluxos de saída:
emissões, descargas, energia, resíduos, subprodutos

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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais. cont
3.1.5. A identificação dos aspectos ambientais deve ser
efectuada com base em:
 Requisitos legais
 Requisitos técnicos
 Publicações técnicas, manuais de instruções, fichas de
segurança do produto
 Dados históricos de medições e monitorizações
 Dados fiáveis obtidos em associações empresariais do sector
 Medições, análises e inspecções

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3.1.Planeamento
Aspectos ambientais
3.1.6. Metodologias mais comuns para identificação dos aspectos
ambientais:

 Questionários/entrevistas

 Auditorias

 Medições directas (quantidade e qualidade de emissões, descargas)

 Análise de registos de ocorrências ambientais (acidentes/contra-


ordenações)

 Análise de pareceres das partes interessadas

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3.2.Planeamento
Não conformidades mais usuais:
 Esquecimento de algumas situações como:
 Actividades fora das instalações, ocasionais, funções
administrativas

 Falta de análise de alterações ou de processos

 Não determinação de aspectos ambientais que causam impactos


significativos

 Não determinação de impactos ambientais associados a situações


de emergência

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3.3.Planeamento
Requisitos legais
3.3.1.A organização deve estabelecer a forma de aceder e
identificar os requisitos aplicáveis:

 Contrato de subscrição de legislação

 Pesquisa online na página da Imprensa Nacional

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3.3.Planeamento
Requisitos legais
3.3.2. Não conformidades mais usuais

 Os requisitos legais ou outros não são comunicados aos


colaboradores/partes interessadas

 A listagem contém dados irrelevantes, não aplicáveis à


organização

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3.4.Planeamento
Objectivos, metas e programas
3.4.1.Objectivo ambiental - finalidade ambiental geral que decorre da política

 Ex:
 Quantidades de matéria-prima/energia utilizadas

 Quantidade de CO2 emitido

 Razão entre a quantidade de resíduos e a de produto acabado

 Eficiência de utilização de matérias-primas/energia

 Nª de incidentes/acidentes ambientais

 % de resíduos reciclados

3.4.2.Meta ambiental – requisito de desempenho ambiental pormenorizado, quantificado


 Ex:

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3.4.Planeamento
Objectivos, metas. cont

27 ISPS_SGA
3.4.Planeamento
Objectivos, metas. cont
 A organização deve, ao estabelecer os objectivos e metas,
tendo em conta todas as partes interessadas:
 Clientes
 Seguradoras
 Administração pública (local, regional ou nacional)
 Accionistas
 Bancos
 Comunidade local
 Colaboradores
 Público em geral

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3.4.2.Planeamento
Programas
 O programa
deve ser
documentado
e comunicado,
a sua execução
deve ser
monitorizada e
registada de
forma a poder
detectar e
corrigir
divergências
relativas aos
objectivos e
metas

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3.5.Planeamento
Objectivos, metas e programas
Não conformidades mais usuais:

 O parecer das partes interessadas não foi considerado no


estabelecimento dos objectivos e metas
 As metas não estão quantificadas
 Os objectivos e metas não garantem o compromisso da
melhoria contínua
 Os recursos atribuídos são insuficientes para cumprir o
programa
 Não é efectuado o acompanhamento do programa

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4.Implementação e Operação

 Fase composta por 7 pressupostos

 Recursos, atribuições, responsabilidades e autoridade


 Competência, formação e sensibilização
 Comunicação
 Documentação
 Controlo dos documentos
 Controlo operacional
 Preparação e capacidade de resposta a emergências

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4.1.Recursos, atribuições,
responsabilidades e autoridade
 Funções do representante da gestão:

•Começando pela gestão de  Participar na definição da política


topo, todos os ambiental, dos objectivos, metas e
colaboradores devem ser programas
envolvidos no SGA
 Divulgar os objectivos e assegurar o
seu controlo

 Informar a direcção sobre o


desempenho do SGA

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4.1.Recursos, atribuições,
responsabilidades e autoridade. cont
 Todas as funções
relacionadas com o SGA
devem ser bem Nome
definidas e Título
Qualificação
documentadas e Responsabilidades
comunicadas aos organizacionais
colaboradores: Principais funções relacionadas
com a gestão ambiental
Autoridade
Interligações com outras funções

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4.1.Recursos, atribuições,
responsabilidades e autoridade. cont
Não foi designado o representante da gestão
 Não conformidades no SGA
mais usuais:
Algumas funções relevantes para o SGA não
estão bem documentadas
As atribuições, responsabilidades e
autoridade não são comunicadas aos
trabalhadores
A gestão de topo não disponibiliza recursos
necessários para implementar, controlar e
melhorar o SGA
A função do representante da gestão foi
atribuída a um colaborador que não tem
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conhecimentos/autoridade para as exercer
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4.2.Competência, formação e
sensibilização
 Os trabalhadores cujo
trabalho possa causar Devera existir identificação das
impactos necessidades de formação
ambientais
significativos devem Qualificações mínimas exigidas para o
ser competentes para desempenho de funções relacionadas
realizar as suas tarefas
com os aspectos ambientais significativos

Introdução de novas tecnologias,


métodos ou alteração de processos

Resultados de auditorias que deram


origem a não conformidades

35 ISPS_SGA Admissão de novos colaboradores


4.2.Competência, formação e
sensibilização. cont

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4.2.Competência, formação e
sensibilização. cont
 Não
conformidades •Não foi efectuado o levantamento das necessidades de
formação
mais usuais:
•Os trabalhadores desconhecem os aspectos
ambientais/ procedimentos/instruções aplicáveis às
funções que desempenham
•A formação de colaboradores recém admitidos é
efectuada tardiamente
•Os colaboradores não receberam formação para
situações de emergência

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4.3. Comunicação
Comunicação interna: incentivo ao envolvimento
 A organização deve de todos
estabelecer, Reuniões, e-mail, telefone, placards/boletins
implementar e informativos, caixa de sugestões
manter
procedimentos para
comunicação interna Comunicação externa
e externa Obrigatória: registo anual de resíduos, relatórios
bianuais da medição de efluentes gasosos, relatórios
trimestrais da monitorização em contínuo
Voluntária: pedidos de informação das partes
interessadas, comunicação dos aspectos ambientais

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4.3. Comunicação. cont
 Não
conformidades
mais usuais:
•Os trabalhadores não são envolvidos nos processos
de implementação e de melhoria do SGA
•O procedimento para comunicação interna não
está implementado ou a sua eficácia não é adequada
•Não existem registos da comunicação ou existem
mas não são mantidos
•Os colaboradores que contactam com o exterior
desconhecem o procedimento de comunicação
externa, não sabendo como encaminhar
reclamações, pedidos de esclarecimento
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4.4.Documentação
•Âmbito do SGA
 O SGA deve ser
documentado e a
documentação deve
•Política ambiental
assegurar que o SGA
é compreendido e •Objectivos e metas
eficazmente
implementado
•Descrição dos principais elementos
(incluindo interacções entre
documentos)
•Procedimentos, instruções e registos
necessários para assegurar o
planeamento, a operação e o controlo
dos processos relacionados com
aspectos ambientais significativos
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4.4.Documentação. Cont

 Declarações de política, objectivos


Exemplos de e metas
documentos  Informação sobre os aspectos
do SGA ambientais significativos
 Procedimentos
 Informação sobre os processos
 Organigramas
 Normas internas e externas
 Planos de emergência das
instalações
 Registos

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4.4.Documentação. cont
 Não
conformidade •Os documentos do SGA não são
s mais usuais coerentes entre si
•Os documentos do SGA não são
coerentes com as práticas observadas
•Os principais elementos do SGA não se
encontram descritos
•Procedimentos pouco claros ou que não
definem a forma com as coisas são feitas

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4.5. Controlo de Documentos
 Devem ser
estabelecidos •Elaborar e aprovar documentos
procediment
os que definam •Rever, actualizar e identificar o estado da
a metodologia revisão
e as
responsabilidad
es para: •Assegurar a sua disponibilização
•Assegurar que permanecem legíveis e
facilmente identificáveis
•Assegurar a sua identificação e distribuição
controlada dos documentos
•Garantir a não utilização de documentos
obsoletos
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4.5. Controlo de Documentos. cont
 Não conformidades
•Os procedimentos não se encontram no
mais usuais: local de utilização
•Os documentos obsoletos não são
removidos ou não são identificados como
obsoletos
•Os documentos mais recentes não estão
disponíveis para todos os utilizadores que
deles necessitam
•Existência de documentos não datados
•O processo de elaboração, verificação,
aprovação, revisão e distribuição dos
documentos não é claro
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4.6 Controlo operacional
 As operações que
estão associadas aos •Estabelecer, implementar e manter um
aspectos ambientais
significativos ou mais procedimentos nas situações
devem ser
identificadas e que possam comprometer a política
planeadas para ambiental, os objectivos e/ou as metas
garantir que são
realizadas sob as
condições não
especificas Exemplos:
Gestão de substâncias perigosas
Gestão de resíduos
Gestão de consumos energéticos

45 ISPS_SGA
4.6 Controlo operacional. cont

46 ISPS_SGA
4.6 Controlo operacional. Cont

 Não As operações não estão todas identificadas


conformidades Não foram comunicados aos fornecedores/subcontratados os aspectos
mais usuais: ambientais

Inexistência de planos de manutenção, revisão ou inspecção de


equipamento

Falta de detalhe nos procedimentos e instruções operacionais

Aspectos ambientais significativos que não estão sujeitos a controlo


operacional

Inexistência de procedimentos para gestão de substâncias perigosas,


resíduos

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4.7.Prevenção e capacidade de
resposta a emergências
A organização
deve:
 Elaborar os procedimentos para identificar situações de
emergência e acidentes

 Dotar o SGA dos meios adequados

 Definição dos cenários de emergência possíveis

 Tomar medidas de prevenção ou de resposta que minimizem


a gravidade dos danos

48 ISPS_SGA
4.7.Prevenção e capacidade de
resposta a emergências. cont
A organização
 Natureza dos riscos e as medidas a tomar
deve ter em em caso de acidente ambiental
conta:
 Tipo e escala prováveis das situações de
emergência
 Métodos para resposta a essas situações
 Planos de comunicação interna e externa
 Acções para minimizar os danos
ambientais
 Teste periódico dos procedimentos de
resposta a emergências
 Formação dos colaboradores
 Definição de vias de evacuação e pontos
de encontro
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4.7.Prevenção e capacidade de
resposta a emergências. cont
 Prevenção e
resposta

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4.7.Prevenção e capacidade de
resposta a emergências. cont
 Plano de Emergência
Interno (PEI) Estrutura mínima do PEI

Organização e responsabilidades
Lista do pessoal
Planos de comunicação interna e externa
Planos de acção para cada tipo de emergência
Informação sobre substâncias perigosas, seus efeitos no ambiente e
medidas a tomar em caso de fogo ou derrame
Planos de formação
Inventário dos meios disponíveis
Teste de eficácia (simulacros)

51 ISPS_SGA Processo de revisão


4.7.Prevenção e capacidade de
resposta a emergências. cont
Não identificação de todos os cenários de emergência
 Não conformidades possíveis
mais usuais:
Os colaboradores não tiveram formação/treinamento
Falta de realização de simulacros periódicos para testar os
procedimentos de emergência
Os colaboradores não respondem prontamente em caso de
alarme
Os equipamentos de emergência não são periodicamente
revistos
Os cenários de emergência não contemplam derrames ,
fugas de gás, descargas ou emissões acidentais
Não existem procedimentos para minimizar os impactos
ambientais devidos a situações de emergência
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5.Monitoria e Correção
 Através do acompanhamento e da mensuração de
dados asseguram o alcance das metas e dos objetivos
ambientais;

 A monitoria ambiental é realizado com o objetivo de:


 Acompanhar o desempenho ambiental da empresa;
 Acompanhar atividades com impactos ambientais
significativos;
 Acompanhar as metas ambientais.

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5.Monitoria e Correção. Cont
 O monitoria e correção do desempenho ambiental é feita através de:

 Medidas qualitativas e quantitativas;

 Monitoria dos objectivos ambientais atingidos;

 Monitoria do cumprimento dos programas de gestão ambiental e


requisitos legais aplicáveis;

 Monitoria de riscos e impactos ambientais, potenciais ou reais, e outros


registros que mensurem o desempenho ambiental ao longo do tempo;

 Registros dos resultados de monitorias, a fim de que sejam feitas análises


das ações corretivas e preventivas.

54 ISPS_SGA
6.Auditoria Ambiental (Definição)
 Controlo e avaliação, de forma sistemática, que possibilita a
detecção atempada das deficiências, permitindo agir sobre as
suas causas.

 Levantamento sistemático, independente, rigoroso e


documentado dos dados necessários à correcta análise e
avaliação objectiva da conformidade da implementação e da
adequabilidade do sistema relativamente aos requisitos da
norma e do desempenho ambiental da organização, com vista
à detecção atempada das deficiências.

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6.1.Definições

 Auditado
Organização, sector ou requisito a ser examinado

 Auditor
Pessoa qualificada e mandatada para planear, executar, relatar e seguir uma acção de auditoria
 Auditor coordenador
Pessoa encarregue de preparar a auditoria, nomeadamente a pesquisa e divulgação de informação
especializada

 Processo de auditoria
Conjunto de acções realizadas de acordo com um plano pré-estabelecido para assegurar que as
actividades relevantes para a gestão do sistema e o desempenho ambiental da organização, são
realizadas
 Auditoria interna
Auto-avaliação periódica que visa obter informações relativas à gestão ambiental para melhorar o SGA
da organização

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6.1.Definições
cont.
 Constatação
Comparação dos resultados das evidências objectivas com os critérios da auditoria

 Critérios de auditoria
Política, práticas, procedimentos, comportamentos, indicadores de desempenho ou requisitos com os quais o auditor
compara as evidências objectivas recolhidas na matéria auditada

 Evidência objectiva
Informação verificável, registos ou constatações de factos relevantes para a implementação ou manutenção do SGA

 Não conformidade
Não satisfação de um requisito

 Relatório de auditoria
Documento descritivo das constatações efectuadas durante a auditoria; deve conter a identificação dos requisitos que
carecem de acções correctivas e respectivas recomendações de melhoria

 Acção correctiva
Acção para eliminar a causa de uma não conformidade

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6.2.Objectivos da Auditoria
 Determinação se: o sistema está em conformidade com as
disposições planeadas para a gestão ambiental, incluindo os
requisitos da norma

 Determinação se: o sistema foi adequadamente implementado e é


mantido de forma adequada

 Verificação se: o sistema cumpre eficazmente a política e os


objectivos e metas definidos pela organização

 Revisão dos resultados das acções correctivas decorrentes de não


conformidades detectadas em auditorias anteriores

58 ISPS_SGA
6.3.Planeamento da Auditória
 As auditorias representam um custo para a organização, devem ser
bem geridas e acordadas atempadamente com os auditados

 Calendarização do conjunto de actividades:


 Contactos preliminares entre auditores e auditados
 Preparação: âmbito, elaboração de listas de verificação, compilação
de legislação, normas, análise da documentação que descreve a
organização e o SGA
 Horário
 Reunião para apresentação dos resultados
 Preparação e redacção do relatório

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6.4.Condução da Auditoria

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6.5.Periodicidade/Regularidade de
uma Auditoria

 De acordo com o plano efectuado

 Em resposta a alguma alteração


 Novo fornecedor ou subcontratado,
 Aumento da frequência de acidentes ou incidentes
(derrames)
 Alterações no sistema, num processo ou numa actividade

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6.6.Equipa de Auditoria

 Escolhida pelo auditor: auditores independentes dos sectores


a auditar

 Composta por 2-4, mas preferencialmente por 3 auditores

 O gestor do sistema deve acompanhar as auditorias como


observador

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6.7.Requisitos dos auditores
 Saber ouvir

 Ser persistente

 Ter abertura de espírito, maturidade e perseverança



 Ser objectivo

 Manter a independência em relação aos sectores auditados

 Ser discreto

 Manter confidencialidade

 Possuir conhecimentos especializados nos domínios a auditar

 Dominar as directivas, normas, regulamentos, requisitos, processos e procedimentos aplicáveis

 Possuir boa capacidade de expressão

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6.8.Personalidade do auditor

 Detectar problemas sem •Características positivas


tirar conclusões precipitadas
Educação, simpatia, tenacidade, diplomacia,
 Ultrapassar dificuldades sem
honestidade, maturidade, modéstia,
se afastar do rumo traçado capacidade de ajuda, capacidade de raciocínio,
abertura de espírito
 Compreender os vários
pontos de vista
•Características negativas
 Abordagem sistemática dos Crítico, argumentativo, obstinado,
problemas inflexível, agressivo, inconsistente, indeciso,
falso, precipitado, falta da pragmatismo
 Capacidade de comunicação

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6.9.Responsabilidade dos auditores
 Agir de forma ética; manter confidencialidade

 Identificar e analisar todos os documentos (normas, relatórios)

 Seguir o plano da auditoria

 Permanecer no âmbito da auditoria

 Sensibilizar os colaboradores para a importância de cumprir os procedimentos

 Recolher e analisar as evidências

 Permanecer atento

 Cooperar com o auditor coordenador

 Verificar a eficácia das acções correctivas anteriores

65 ISPS_SGA
6.10.Incidência e Tipos de Auditórias

 INCIDÊNCIA TIPOS

 Sistema
•Auditoria de 1ª parte
 Cumprimento dos requisitos do referencial
Interna; efectuada pela própria
normativo adoptado organização com objectivos por si definidos

 Instalações e equipamentos •Auditoria de 2ª parte


 Requisitos legais e/ou normativos aplicáveis
Externa; efectuada por uma
organização a outra com o objectivo de
avaliar actividades, produtos e serviços
 Processos
fornecidos pela organização auditada à
 Requisitos legais e/ou normativos aplicáveis às
actividades, produtos e serviços organização auditora

 Gestão ambiental
•Auditoria de 3ª parte
Externa; efectuada por uma
 Empenho dos trabalhadores e chefias no controlo
dos aspectos ambientais, desvio aos procedimentos, organização independente, geralmente
com o objectivo de conceder a certificação

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7.Revisão Geral do SGA

67 ISPS_SGA
8.Melhoria Continua/Ciclo de Deming

68 ISPS_SGA
Um SG deve no mínimo:
 Definir a estrutura operacional
 Estabelecer as actividades de planeamento
 Definir as responsabilidades
 Definir os recursos
 Estabelecer as práticas e procedimentos
 Assegurar a identificação de aspectos ambientais e
determinar a sua significância
 Demonstrar o cumprimento dos requisitos legais e outros
que a organização subscreva

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9.Certificação (Definição )
 Reconhecimento, por parte de uma entidade certificadora,
que o sistema cumpre os requisitos da norma de referência

 Vantagens:
 Evidência dos esforços desenvolvidos pela organização em
matéria ambiental

 Publicidade (marketing)

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Documentação necessária para a
Candidatura a Certificação
 Pedido de certificação •Lista da legislação ambiental aplicável e
identificação dos compromissos
 Cópia do manual do SGA e dos específicos da organização
procedimentos
•Objectivos, metas e programas de gestão
 Organograma da organização ambiental

 Planta das instalações (entidades •Lista do equipamento e dos processos


industriais) onde é utilizado

 Planta de localização

 Lista dos aspectos ambientais


identificados pela organização

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