Você está na página 1de 59

Aula Teorica 3

GENERALIDADES SOBRE OS
APARELHOS DE MANOBRA E
PROTECÇAO
Objetivo:
Familiarizar-se com os principais
dispositivos eletromagnéticos utilizados
para o controle e proteccao de motores
eléctricos.
Com o desenvolvimento da atividade industrial exige a
automatização dos processos produtivos, o qual motivou o
emprego dos motores elétricos e seu acionamento nos quais
estão envolvidos os dispositivos de comando, os quais
permitiram um avanço importante na automatização dos
processos produtivos. Estes dispositivos atuam por meio
eletromagnéticos e requerem para o seu funcionamento uma
pequeno fração da potência que são capazes de dirigir
mediante seus contatos principais.
Os dispositivos principais utilizados são:
• Contactores magnéticos.
• Disjuntores ou breakers
• Relés
• Interruptores
• Fusíveis
• Pulsadores.
Aparelhos de manobra

São todos aqueles aparelhos que permitem o passo ou a


interrupção do fluxo de corrente a uma determinada carga,
esta pode ser motores, bobinas, resistências, entre outras.

Existem dois grandes grupos de aparelhos de manobra:

· Aparelhos de manobra manuais


· Aparelhos de manobra automáticos

Os aparelhos de manobra manuais são todos aqueles que


necessitam de um operário para seu acionamento. Estes
podem ser com poder de corte (pode ser acionado em
circuito baixo carga) e sem poder de corte (devem ser
acionado sem carga).
Aparelhos de manobra manuais
Entre estes aparelhos temos:

Os interruptores:
São dispositivos com poder de corte, para fechar ou abrir
circuitos, as seções das peças que fecham ou abrem o
circuito devem estar convenientemente dimensionadas, de tal
maneira que permitam o passo de corrente sem que se gere
aquecimento excessivo.

Ao abrir o circuito a faísca que se produz deve apagar-se


rapidamente, antes de que se forme um arco elétrico, que
danifique facilmente os contatos. Por isso a operação destes
deve realizar-se com um movimento rápido, ou mediante o
sistema de abertura brusca.

Existem vários tipos de modelos de interruptores como os


basculantes, de cuchilla, entre outros.
Por sua aparência e forma exterior.

1. Pulsadores:
+ Rasantes: que impedem manobras involuntárias
+ Salientes: de acionamento mais cômodo. São os
mais usados
+ De chave: para acionamentos de grande
responsabilidade
+ De cogumelo: para acionamentos em situação de
emergência
+ Luminosos: com sinalização incorporada
2. Seletores ou interruptores giratórios: Encontram-se a
suvez em variedade de formas: simples, de
maneta, de chave, etc.

3. Manipuladores: De duas ou quatro posições


Pulsadores:
Estes são dispositivos que se diferenciam dos interruptores
por que estes fecham e abrem circuitos somente enquanto
atua sobre eles uma força exterior, recuperando sua posição
de repouso (inicial) ao cessar sorte força, por ação de uma
mola ou mole.
Pela função que realizem.

Todos os elementos citados aqui cumprem mais ou menos


com as mesmas funções: abrir e fechar circuitos. Dali que
quaisquer deles podem classificar-se em:

+ Normalmente fechado (NC): para abrir um circuito.


+ Normalmente aberto (NA): para fechar um circuito
+ De desconexão múltiplo: para abrir vários circuitos
independentes
+ De conexão múltiplo: para fechar vários circuitos
independentes
+ De conexão-desconexão: para abrir um circuito e
fechar outro ao mesmo tempo.
+ De conexión-desconexión múltiplo: para abrir e fechar
vários circuitos contemporáneamente.
Seccionadores :
São aparelhos de manobra sem poder de corte e
que por conseguinte podem abrir ou fechar
circuitos unicamente quando estão sem carga
(vazio).
Aparelhos de manobra automáticos
Os aparelhos de manobra automáticos são desenhados para
abrir ou fechar circuitos em função dos valores que adquirem
certas magnitudes físicas como temperatura, pressão,
espaço, tempo, entre outros.
Os mas usados são os interruptores automáticos ou
disjuntores, cuja função especifica é a de abrir circuitos baixo
condições anormais, embora também podem usar-se como
simples interruptores.
O disjuntor pode atuar por sobrecargas, curto-circuitos,
sobretensões ou subtensiones, ao produzir-se qualquer
destas anomalias se desconecta automaticamente, isolando o
circuito, para recuperar seu estado normal se faz o
rearmamento manual.
O contactor também pertence a este grupo de aparelhos
automáticos de manobra do qual se tratasse mas
detalladamente mais adiante.
As principais características de um interruptor
automático são :

• Capacidade de manobra, que é o número


mínimo de manobras que se pode realizar
com dito aparelho.
• Poder de corte, o qual indica a máxima
corrente que pode interromper sem perigo
que se danifique.
RELÉ
O relé é um dispositivo mecânico capaz de
comandar cargas pesadas a partir de uma
pequena tensão aplicada a sua bobina.
Basicamente a bobina contida em seu interior gera
um campo magnético que aciona o interruptor
mecânico. Esse interruptor é o encarregado de
dirigir a potência em si. Permite assim isolar
mecanicamente a secção de potência da de
controle.
Estrutura de um relé

Em geral, pode-se distinguir um relé os seguintes


blocos:

• Circuito de entrada, controle ou excitação


• Circuito de acoplamento
• Circuito de saída, carga ou manobra, constituído
por:
-Circuito excitador
-Dispositivo comutador de freqüência
-Protecçao
Características gerais
As características gerais de qualquer relé são:

• O isolamento entre os terminais de entrada e de


saída.
• Adaptação singela à fonte de controle.
• Possibilidade de suportar sobrecargas, tanto no
circuito de entrada como no de saída.
• As duas posições de trabalho nos bornes de
saída de um relé se caracterizam por:
- Em estado aberto, alta impedância.
- Em estado fechado, baixa impedância.
Características gerais
Para os relés de estado sólido se podem
acrescentar:

• Grande número de comutações e larga vida útil.


• Conexão no passo de tensão por zero,
desconexão no passo de intensidade por zero.
• Ausência de ruído mecânico de comutação.
• Escassa potência de comando.
• Insensibilidade às sacudidas e aos golpes.
• Cerrado às influências exteriores por um
recobrimento plástico.
Tipos de relé:
Por sua construção:
Relés de atração de armadura:
Os relés de atração de armadura; são relés de tipo eletromagnético, aonde
se utiliza uma corrente elétrica para criar um fluxo magnético e atrair a
armadura. O movimento da armadura abre ou fecha os contatos do
mesmo relé. Sua construção pode ser muito variada.

1. Relé tipo balancim


Este tipo de construção compara o torque produzido por uma corrente
contra o produzido pela ação de uma mola pivoteando, formando uma
espécie de balança. Quando a intensidade da corrente é tal que se vence
a aciona da mola, o relé fecha seus contatos

2. Relé tipo armadura:


Ao igual a no tipo anterior; neste tipo de relé se compara a ação da
corrente contra a força que opõe uma mola e a gravidade da armadura, a
qual é móvel. Quando a intensidade da corrente é o suficientemente
grande, a parte fixa da armadura atrai à parte móvel, a qual se desagrade
fechando os contatos.
Tipos de relé:
Por sua construção:
Relés de indução:

Os relés de indução são de tipo eletromagnético, que emprega o mesmo


princípio de operação dos motores elétricos. O movimento do rotor abre
ou fecha os contatos do relé.

1. Relé tipo motor D.C.:


Neste tipo de relé de corrente contínua se compara a ação de uma
correntes contra a força de oposição de uma mola. São Relés pouco
usados, devido a seu baixa confiabilidade

2. Relé tipo motor A.C. Pólos de Sombra:


Este relé compara a ação de uma corrente. Contra a ação de uma mola.
Os relé de disco tipo pólos de sombra são muito utilizado por sua grande
confiabilidade .
Tipos de relé:
Por sua construção:
Relés de indução, tipo motor:

3. Relé tipo vatihorímetro:


Este tipo de relé é similar quanto a sua operação ao relé de pólos de
sombra, portanto o torque produzido pelas correntes é dependente da
defasagem entre as mesmas. O relé fecha seus contatos quando o torque
é positivo.

4. Relé de Taça ou Tambor:


Sua construção consiste em uma jaula de esquilo, de grande número de
barras que se transforma em um cilindro metálico, separado do material
magnético do rotor para que só gire a jaula, apresentando assim uma
pouca inércia; o material ferromagnético, do rotor não gira. Esta
construção permite ter relés de maiores torques e menores inércias que a
construção de disco, em razão de que permite aumentar a área lhe atuem
com um ligeiro aumento da inércia. Por quanto não se aumenta o rádio de
giro, como ocorre nas construções tipo disco.
Tipos de relé:
Por sua construção:
Relés eletrônicos:

Estes tipos de reles, são construídos com elementos de estado sólido


para executar as mesmas funções que realizam os relés
eletromagnéticos. Sendo a principal vantagem destes relés sua
velocidade de operação. Ao igual aos outros tipos de relés sua construção
pode ser muito variada dependendo do uso que vai dar.

Um tipo de construção é a ponte retificadora, comparador de fase, o qual


fornece uma saída na bobina correspondente, dependente da fase entre
quão correntes a alimentam. Dita saída pode ser usada para restabelecer
ou interromper circuitos iguais aos do relé eletromagnético.
Tipos de relé:
Por seu funcionamento:
Relés monoestables: São relés que voltam para a posição de repouso
uma vez terminada a corrente de excitação.

Relés biestables: São relés que permanecem na última posição uma vez
desconectada a corrente de excitação.

Relés neutros: São relés nos que o sentido da corrente de excitação não
afeta a posição de repouso ou trabalho.

Relés polarizados: São relés nos que o sentido da corrente de


excitação influi no transito da posição de repouso à posição de trabalho.
EL CONTACTOR
É um aparelho de manobra automático com poder
de corte, e que por conseguinte pode fechar ou
abrir circuitos com carga ou em vazio.
Se define como um interruptor acionado ou
governado a distancia por ação de um eletroímã.
Partes do contactor.
Carcaza: Suporte fabricado em material não condutor (plástico ou
Baquelita) sobre o qual se fixam todos os componentes do contactor.

Circuito eletromagnético: Esta composto por uns dispositivos cuja


finalidade é transformar a eletricidade em magnetismo, gerando um campo
magnético o mais intenso possível. Propriamente constituiria o eletroímã
de um contactor.
Esta composto de bobina, núcleo e armadura.

Bobina: É um enrolamento de arame, com um grande número de voltas,


que ao aplicar-se o tensão cria um campo magnético. O fluxo gerado dá
lugar a um par eletromagnético, superior ao par résistente dos moles da
armadura, atraindo-o para o núcleo. Se constrói com cobre eletrolítico,
enrolando-o sobre uma formaleta.
A intensidade absorvida pela bobina, ao ser energizada, é relativamente
elevada, devido a que não existe no circuito nada mais que a resistência
do condutor, por ser a reactancia mínima ao ter o circuito eletromagnético
muito entreferro. Uma vez fechado o circuito magnético (quando o núcleo
atrai a armadura) aumenta a impedância da bobina, o que reduz a
corrente inicial a um intensidade nominal baixa.
A tensão de alimentação pode ser a mesma do circuito de
força ou inferiores a esta, reduzidas por um transformador, ou
subministradas por outra fonte de alimentação. Por este
motivo, ao escolher um contactor, deve tomar-se muito em
conta a tensão (e freqüência) com que débito energizarse a
bobina. Estes dados vêm claramente registrados nela.
A tensão que se aplica à bobina, realiza-se através de uma
grande variedade de elementos (pulsadores, contatos
auxiliares, contatos de elementos auxiliares de comando, etc.)
de acordo ou as necessidades ou complexidade do circuito.
Partes do contactor.
Núcleo: O núcleo é uma parte metálica, geralmente em forma de E, e que
vai fixa na carcaza.
Sua função é concentrar e aumentar o fluxo magnético que genera a
bobina (colocada na parte central do núcleo), para atraer com maior
eficiência a armadura.
Constrói-se com uma série de lâminas muito magras (chapas), fé-
rromagnéticas e isoladas entre si (mas que formam um só bloco
fortemente unido), geralmente de ferro silicoso, com a finalidade de reduzir
ao máximo os correntes parásitas ou do Foucoult (correr elétricas que
circulam pelo núcleo ao estator submetidas a uma variação do fluxo
magnético, originando perdas de energia por efeito joule).
Nos contactores cujo circuito de comando vai ser alimentado por corrente
alterna (não assim quando se alimenta com corrente contínua), o núcleo
deve ter um elemento adicional denominado espiras de sombra, exalta em
curto-circuito, espiras do Frager ou anillos de defasagem.
Quando circula corrente alterna pela bobina, cada vez que o
fluxo é zero, a armadura se separa do núcleo duas vezes por
segundo, porque o fluxo magnético produzido pela bobina é
também duas vezes zero. Em realidade como o tempo é
muito pequeno (1/120 de segundo quando a freqüência é 60
Hz), é impossível que a armadura se separe completamente
do núcleo, mas é seuficiente para que se origine um zumbido
e vibração, que de ser contínuo danificarão o contactor. Para
evitar este inconvenienlhe colocam isso nas duas colunas
laterais do núcleo as espiras de sombra (construídas em
cobre), para subministrar ao circuito magnético um fluxo
quando a bobina não o produz, criando em comseqüência
um fluxo magnético constante, similar ao que pode produziria
a corrente contínua.
Partes do contactor.
Armadura: Elemento similar ao núcleo, quanto a sua
construção, mas que a diferença deste é uma levei móvel,
cuja finalidade principal é fechar o circuito magnético, quando
se energice a bobina, porque em estado de repouso deve
estar separado do núcleo. Aproveita-se desta propriedade de
movimento que tem para colocar sobre o uma série de
contatos (parte móvel do contato) que se fecharão ou abrirão
sempre que a armadura fique em movimiento.
A armadura deve estar coberta por um material isolante, para
evitar que os diferentes contatos que se coloquem fiquem
elétricamente unidos.
Partes do contactor.
Contatos: Elementos que têm por objeto fechar ou abrir uma série
de circuitos.
Um contato está composto por duas partes fixas (localizada-se na
carcaza) e uma parte móvel (sujeita na armadura).
Ordinariamente são feitos de bronze fosforado, que é um bom
condutor, tem consistência e ao mesmo tempo certa elasticidade.
Normalmente no ponto em que se estabelece o contato (extremos
da parte fixa e móvel que devem unir-se) produz-se um arco
elétrico ao abrir o circuito baixo carga, por isso é necessário que
ditos pontos tenham uma maior consistência e dureza. Para obter
isto se constróem ditos pontos em materiais batidos as asas a base
de plata-cadmio, plata-níquel, plata-paladio, etc.
Estas partes devem ter uma grande resistência ao desgaste por
erosão que produz o arco, ter boa resistência mecânica, pouca
resistencia elétrica no ponto de contato, não oxidável (o óxido se
constitui em material isolante) e não ser suscetível a pegar-se ou
soldar-se.
Partes do contactor.
Todas estas exigências fazem que os contatos
(especialmente no ponto de contato) sejam a parte mais
delicada do contactor, e por conseguinte devem cuidar-se
com especial esmero, de maneira que os circuitos que
estabelecem funcionem normalmente.
Uma das precauções que mais deve cuidar-se é a de lhes
fazer uma manutenção periódica, assim como protegê-los do
pó, graxa, umidade, etc.
No contactor encontramos dois tipos de contatos: principais
e auxiliares.
a) Principais: São os contatos que têm por finalidade realizar o fechamento
ou abertura do circuito principal, através do qual se transporta a corrente
ao circuito de utilização (carga). Devem estar devidamente calibrados,
para permitir o passo de intensidades requeridas pela carga sem perigo de
deteriorar-se.
Pela função que devem realizar estes contatos serão únicamenlhe
abertos.
Têm-se contactores com contatos capacitados para transportar correntes
desde uns quantos amperios, até correntes com intensidades muito
elevadas.
Sobre tudo nestes últimos, no momento em que um contactor baixo carga
se desenergiza e os contatos se separam, o circuito não se abre
imediatamente, mas sim a corrente segue passando durante um breve
tempo através do ar ionizado (ar que ao esquentarse tem voltado
condutor). devido a este fenômeno se produz uma faísca, que se se
transforma em um arco elétrico gerará uma temperatura muito elevada, de
5000º a 8000º C, muito por cima da temperatura de fusão do material com
o qual parecem os contactores, debilitando-os, desgastando-os por erosão
e finalmente danificando-os completamente.
Portanto em circuitos que absorvem correntes altas é impres-

cindible reduzir o arco e apagá-lo no tempo mais breve posi-

ble. Isto pode obter-se mediante diferentes sistemas: soprado,

transferência e fracionamento do arco, etc.

A zona, onde se produz o arco, conhecida usualmente como

câmara apagachispas, deve construir-se com materiais muito

resistente ao calor, tais corro poliéster com uma grande

percentagem de fibra de vidro.

Os sistemas mais empregados para apagar o arco são:


Soprado com ar a pressão : consiste em aplicar um jorro de
ar seco sobre o arco no mesmo instante da apertura dos
contatos. Este procedimento tem o inconveniente de que na
maioria dos casos não se dispõe de ire a pressão, ou não
está convenientemente seco.

Soprado magnético: É uma técnica muito usada que


consiste em alargar o arco para aumentar sua resistência
elétrica, impedindo desta maneira o passo da corrente. Para
seguindo-o-se emprega um procedimento magnético: o
campo elétrico formado cria um campo magnético circular,
que é aumentado através de um núcleo de lâminas, o qual
por repulsão magnética tende a afastar o condutor, que em é-
te caso é o arco elétrico, deslocando-o e alargando-o. Nesta
forma se consegue o mesmo efeito que com o sopradou por
ar a pressão.
Banho de azeite: Deve-se ter presente que, se o arco não se
extinguir, é porque o ar é condutor (está ionizado) por ação do
calor. Colocando azeite dieléctrico que absorva esse
aquecimento se elimina este inconveniente.

Câmaras desionizadoras: Ao igual a no método anterior se


evita a ionização do ar procurando que este não alcance
temperaturas que permitam este fenômeno.

Transferência e fracionamento do arco: Trata-se de que o


arco inicial passe rapidamente de umas pontas se localizadas
nos extremos do contato móvel, a uns guias de arco dos
contatos fixos para produzir o fracionamento do mesmo nas
aletas das câmaras de corte (Câmara apagachispas), de
maneira que, divide o arco em muitos arcos mais pequenos,
sua extinção seja mas fácil e singela.
b) Auxiliares: São aqueles contatos que têm por finalidade o
governo do contactor (especificamente da bobina) e de sua
sinalização.
Podem ser abertos ou fechados, e como estão feitos para dar
aconteço unicamente a pequenas correntes (alimentação da
bobina e elementos de sinalização), revistam ser normalmente
mais pequenos que os contatos principais.
O número de contatos auxiliares por contactor varia de acordo
às necessidades das diferentes manobra, desde um
normalmente aberto, até vários abertos e fechados.
Em circuitos com certa complexidade se usam freqüentemente
contactores que têm unicamente contatos auxiliares,
denominadois por esta razao contactores auxiliar.
Funcionamento do contactor:

Quando a bobina é percorrida pela corrente


elétrica, gera um campo magnético intenso
que faz que o núcleo atraia à armadura (parte
móvel), de maneira que ao realizar-se este
movimento, fecham-se simultaneamente todos
os contatos abertos (tão principais como
auxiliares) e se abrem os contatos fechados.
Para voltar os contatos a seu estado de
repouso basta desenergizar a bobina.
Vantagens no uso de contactores:
1. Possibilidade de manobra em circuitos sometidos a
correntes muito altas, mediante correntes fracos. Pode-se
governar um contactor para 200 A, por exemplo, com
bobinas que consomem só ao redor de 0.35 A 220 V.
2. Economia de tempo ao realizar manobras prolongadas.
3. Possibilidade de controlar um motor desde vários pontos
(estações).
4. Segurança do pessoa:, dado que se realizam as manobras
desde lugares afastados do motor .
5. Automatização do arranque de motores.
6. Automatização e controle em numerosas aplicações, com
ajuda dos aparelhos auxiliares de manso (cheio automático
de tanques de água, controle de temperatura nos fornos,
etc...).
Danos nos contactores:

1. O contactor não fica realimentado (auto sustendo). Pode


estar originado por condutores interrompidos no circuito ou
por conexões mau feitas no contactor ou nos pulsadores
(contatos com condutores isolados, parafusos mau
apertados, etc.)
2. Danos no contactor por:
+ Aquecimento excessivo
+ Desgaste prematuro
+ Pressão débil das molas
+ Contatos corridos ou soldados
Danos nos contactores:

3. Danos na bobina por:


+ Machuco na bobina por sobretensão,
sobreintensidad ou curto-circuito.
+ Desconexão nos bornes por vibração excessiva do
circuito eletromagnético
+ Aquecimento excessivo (normalmente não debe
passar de 80º C).
4. Danos no circuito eletromagnético:
+ Falha mecânica de alguma das partes que o
constituem.
+ Escassa força magnética para atrair a armadura.
+ Deficiência na desconexão (as molas estejam
frouxas).
+ Circuito magnético ruidoso e vibração excessiva.
ELEMENTOS AUXILIARES DE
MANDO
São aparelhos que, a diferença dos pulsadores,
não são acionados pelo operário, mas sim por
outros fatores, como são tempo, temperatura,
pressão, ação mecânica, etc., e que regularmente
são de ruptura brusca.
A combinação de contactores, elementos de
comando e auxiliares de comando, darão lugar a
instalações totalmente automatizadas.
Finais de carreira ou interruptores de posição.

São aparelhos destinados a controlar a posição de uma


parte em uma máquina ou a mesma máquina.
Quanto aos contatos, têm um fechado e um aberto e se
comportam exatamente como os de um pulsador de
conexión-desconexión (b).
Sua aplicação vai dirigida à parada ou investimento do
sentido de desplazamiento das máquinas, por isso se
convertem em dispositivos dos que depende a segurança da
máquina, o material e o mesmo pessoal.
Ao atuar uma força mecânica normalmente um elemento da
mesma máquina, atua sobre a parte saliente do interruptor
de posição, deslocando os contatos pelo que se abrem ou
fecham determinados circuitos.
Os interruptores de posição ou finais de carreira se
caracterizam por:

+ O abertura e fechamento de seus contatos


deve ser muito rápida (corte brusCO), até
para movimentos lentos.
+ Uma duração mecânica e elétrica máximas
+ Um fácil ajuste e conexão
Relés de tempo ou temporizadores.

São aparelhos que fecham ou abrem determinados


contatos (contatos temporizados) ao cabo de um
tempo, devidamente estabelecido, de haver-se
aberto ou fechado seu circuito de alimentação.
É muito importante não confundir os contatos
temporizados com os contatos auxiliares NÃO
TEMPORIZADOS que pode ter um temporizador, e
que atuassem tão logo se este energice
Existem dois grupos de temporizadores:

1. De trabalho: se seus contatos temporizados


atuam depois de certo tempo de ter sido
energizado.
2. De repouso: seus contatos temporizados
atuassem somente depois de certo tempo de que o
temporizador tenha sido desenergizado.
Os temporizadores segundo a técnica de construção e
funcionamento, podem ser:

1. Temporizadores com mecanismo de relojoaria: quando o retardo se


consegue por um mecanismo de relojoaria, a base de engrenagens, que
atuam acionados por um pequeno motor; com embreagem
eletromagnética, de maneira que ao cabo de certo tempo de funcio-
namiento do motor, entra em ação a embreagem e se produz a abertura
ou fechamento do circuito de comando.

2. Temporizadores eletrônicos: sistemas apoiados em circuitos eletrônicos


e que apresentam uma gama muito extensa quanto a valores e precisão
de tempo. Seu uso se foi estendendo rapidamente, especialmente
naqueles dispositivos nos quais a precisão é fundamental.

3. Temporizadores peumáticos: o retardo de seus contatos temporizadois


se obtém pelo movimento de uma membrana, em fundón de uma entrada
regulável de ar, por ação de uma bobina.
Outros elementos auxiliares
Todos os semsores e transductores estudados

• Presostatos
• Termostatos
• Detectores de proximidade
• Detectores fotoeléctricos.
• Etc
ELEMENTOS DE proteccao
São destinados a interromper o circuito
quando se apresentam irregularidades ou
condições anormais em seu funcionamento,
em sua maioria são aparelhos de proteccao
por sobrecarga ou sobrecorriente (os mas
usados em controles e automatismos), entre
estes aparelhos temos a:
Fusíveis: Estes são condutores calibrados
unicamente para o passo de uma determinada
corrente, por conseguinte estes condutores são mais
fracos que o resto dos condutores do resto do
circuito. De maneira que ao produzir um curto-
circuito, este interromperá o fluxo de corrente
desenergizando o circuito que esta protegendo, isto
o faz já que o fusível se funde para valores de
corrente maiores que o valor de trabalho do mesmo
devido a seu ponto de fusão é muito baixo,
conseguindo evitar danos maiores nas cargas ou ao
mesmo circuito em se. Existem muitos tipos de
fusíveis; de plugue, baioneta, cartucho, cuchilla, etc.

Você também pode gostar