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Cedup Industrial de Lages

Curso: Elétrotécnica

Alunos: Mário César, Leandra de Lima, João Victor, Rafael Henrique

Matéria: Instalações Elétricas

Dsjuntores (tipos de curva)

O que é disjuntor?

O disjuntor é um dispositivo de proteção que todas as instalações possuem ou deveriam ter. Ele também
pode ser definido como um interruptor automático que protege os circuitos elétricos das instalações,
desarmando assim que identifica correntes de curto-circuito ou sobrecarga, sendo fundamental para
evitar acidentes e até mesmo incêndios.

Quais os tipos de disjuntores existem?

Existem diversos tipos e modelos de disjuntores,cada um varia a sua configuração de acordo com sua
aplicação, como por exemplo as cargas que serão ligadas a eles e a tensão de operação. Embora sejam
distintos, eles possuem o mesmo princípio de funcionamento e a mesma finalidade, que é a proteção
dos circuitos. O que diferencia os tipos de disjuntores é a sua curva característica

Disjuntor monopolar

Utilizado em instalações e circuitos que possuem apenas uma única fase, como por exemplo circuitos de
iluminação e tomadas em sistemas monofásicos fase/neutro, seja com fase 127V ou 220V.

Disjuntor bipolar

Usado em circuitos ou instalações com duas fases, como circuitos com chuveiros, torneiras elétricas ou
equipamentos de maior potência.

Disjuntor tripolar

Indicado para instalações e circuitos com três fases, como circuitos com motores elétricos trifásicos.

Disjuntor magnético

Existem os disjuntores magnéticos que também tem a função de proteger os equipamentos elétricos
contra sobrecargas e curtos-circuitos, porém possuem uma precisão muito maior.

Disjuntor térmico

Os disjuntores térmicos interrompem o circuito elétrico assim que a detectam uma elevação da
temperatura, que seja anormal. Esse tipo de disjuntor é bastante utilizado como precaução contra
incêndios.

Disjuntores termomagnéticos

O disjuntor termomagnético é a junção da proteção térmica e magnética, sendo muito utilizado nas
instalações elétricas residenciais e comerciais. As vantagens deste disjuntor é que pode ser usado para
manobras de ligar e desligar os circuitos, proteção contra aquecimentos, curtos circuitos e sobrecargas

Curva de disparo disjuntor termomagnético

Além dos diversos tipos e modelos de disjuntores, eles ainda se dividem em três categorias, que existem
devido à curva característica de cada modelo. As curvas definem a aplicação e as cargas que eles serão
ligados. As curvas de disjuntores são B, C e D

Quais os tipos de curva de disjuntores?

As curvas podem ser B, C ou D de acordo com a NBR5410. A classificação começa no B para evitar
confusão entre uma possível curva A e a unidade de medida de corrente A (ampere). Mas também existe
curva de disjuntores mais sensíveis, a ABB o chama de curva Z e outros fabricantes os chamam de
disjuntor DC

Quando se tem um equipamento muito delicado, é necessária a interrupção dos circuitos nos tempos
corretos. A corrente elétrica não pode passar o “limite de velocidade”, para que o aparelho não seja
danificado. Porém, para que um motor saia do seu estado de inércia e de partida e chegue a sua em
velocidade máxima, é necessária uma enorme corrente na saída para que ele esteja em sua rapidez
plena e, neste caso, é necessário que o disjuntor suporte a corrente alta durante um período de tempo
maior! O tempo que o disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal, se chama curva de
ruptura.

Curva de disjuntores

A curva de disjuntores é uma característica importante, que determina o tipo de atuação, tempo de
acionamento e disparo da proteção de um disjuntor, entre outras coisas. Tanto o disjuntor quanto o mini
disjuntor, residencial ou industrial tem uma tabela que lista cada curva característica.

Curva do tipo B

No disjuntor de curva B, a corrente instantânea suportada será de 3 a 5 vezes a corrente nominal, logo,
se tivermos um disjuntor de 10A, ele irá suportar uma corrente instantânea de no máximo 50A.

Este disjuntor é utilizado para realizar a proteção de cargas resistivas como os chuveiros elétricos,
aquecedores, proteção de tomadas de Uso Geral as TUGs e assim por diante.

Uma corrente igual a 3 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Assim sendo, o
tempo de abertura deve ser maior ou igual a 0,1s.
Uma corrente igual a 5 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Neste caso, o
disjuntor deve atuar em um tempo menor que 0,1s.

Curva do Tipo C

A curva Tipo C será mais robusto em relação a capacidade de suportar esta corrente instantânea, ele irá
suportar de 5 a 10 vezes a corrente nominal da carga.

Utilizando o exemplo anterior, um disjuntor de 10A suportará uma corrente instantânea de até 100A.

Estes disjuntores serão utilizados em proteção de cargas indutivas que exijam correntes de partidas
“medianas” é o caso de motores, outro exemplo prático é o ar condicionado, motor de bomba de
piscina, reatores de lâmpadas fluorescentes bombas de poço artesiano e cargas indutivas similares.

Uma corrente igual a 5 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Assim sendo, o
tempo de abertura deve ser maior ou igual a 0,1s.

Uma corrente igual a 10 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Neste caso, o
disjuntor deve atuar em um tempo menor que 0,1s.

Curva do Tipo D

A curva Tipo D terá por sua vez uma maior capacidade de suportar estas correntes instantâneas, que
neste caso poderá ser entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, utilizando novamente nosso exemplo
teremos que um disjuntor de 10A suportará então até 200A de corrente instantânea.

Estes disjuntores serão utilizados por sua vez na proteção de grandes cargas indutivas onde como
motores de grande porte e transformadores mais robusto, um exemplo são as máquinas de solda.

Uma corrente igual a 10 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Assim sendo, o
tempo de abertura deve ser maior ou igual a 0,1s.

Uma corrente igual a 50 IN é passada através de todos os pólos a partir do estado frio. Neste caso, o
disjuntor deve atuar em um tempo menor que 0,1s.

OBS: No âmbito MERCOSUL a curva “Tipo D” é de 10 a 20 IN .

Só como informação adicional: Acredito que assim como eu, você também deve ter se perguntado
porque não temos o “Tipo de curva A”, porque começa do B? Então, não existe a curva do tipo A, para
que não haja confusão com a representação da grandeza elétrica principal dos disjuntores que é a
Corrente Elétrica (A), ou seja, colocar uma curva do tipo A poderia causar algum tipo de confusão na
identificação das características do disjuntor

Relé fotoelétrico?
O que é um relé fotoelétrico?

É o nome tecnicamente correto dos dispositivos para controle automático da iluminação que operam
por princípio magnético ou térmico. Em geral, possuem modelos separados para as tensões de 127V~ e
220V~

Também conhecidos pelo nome popular de relés fotocélula, estes dispositivos são muito utilizados no
controle automático da iluminação pública de ruas e praças, estacionamentos, residências, indústrias,
condomínios e outros locais.

Eles acionam a iluminação ao escurecer (anoitecer) e desligam quando clarear (ao amanhecer), ou após
um tempo determinado, de acordo com o modelo.

Embora tenham a mesma função – controlar lâmpadas e luminárias a partir das variações da luz natural
– existem diferenças marcantes entre os relés fotoelétricos e fotoeletrônicos. Continue a leitura e saiba
quais são!

O que é relé fotoelétrico e como ele funciona?

Para entender como funciona um relé fotoelétrico, é preciso conhecer seu princípio de operação, que
pode ser magnético ou térmico.

Os relés que operam por princípio magnético possuem dois componentes internos principais: um LDR e
um eletroimã associado a um mecanismo com molas e contatos.

A resistência elétrica do LDR varia de acordo com o nível de luz que incide sobre ele, fazendo com que a
corrente elétrica que circula pelo eletroimã aumente ou diminua, criando um campo magnético também
variável. E de acordo com sua intensidade, o mecanismo liga ou desliga os contatos elétricos.

Um dos inconvenientes deste tipo de relé é a condição de instabilidade que apresentam ao receber certo
nível de luz, em que os contatos ficam vibrando entre as condições de ligado e desligado. Esse
comportamento pode danificar tanto o relé como as lâmpadas controladas por ele.

Já nos relés que operam por principio térmico, os componentes principais são o LDR e um conjunto de
lâminas bimetálicas. Neste caso, a corrente elétrica variável é utilizada para aquecer um tipo de
resistência, que está acoplada às lâminas bimetálicas, as quais ligam ou desligam os contatos.

Por este motivo, a temperatura ambiente afeta diretamente seu funcionamento. Ou seja, o frio e o calor
interferem no momento de ligar ou desligar. Em alguns casos, em temperaturas extremas, esse tipo de
relé pode até não funcionar.

Qual a diferença entre os relés fotoelétricos NA e NF?

Tanto os relés fotoelétricos como os fotoeletrônicos podem ser de 2 tipos, de acordo com o
funcionamento dos contatos elétricos.

Os relés NA (normalmente abertos) ligam quando clarear (dia) e desligam quando escurecer (noite). Em
geral, não são muito comuns no comércio.

Os relés NF (normalmente fechados) ligam os contatos elétricos quando escurecer (noite) e desligam
quando clarear (dia). São os tipos mais utilizados na prática.

Afinal, Relé Fotoelétrico ou Fotocélula? Qual é o termo correto?

Vamos às definições:

Relé fotoelétrico. É o nome tecnicamente correto dos dispositivos para controle automático da
iluminação que operam por princípio magnético ou térmico. Em geral, possuem modelos separados para
as tensões de 127V~ e 220V~.

Fotocélula. Embora seja um nome popular, não é o mais adequado para os relés utilizados em
iluminação. Por definição, fotocélula é um dispositivo que transforma energia luminosa em elétrica,
como é o caso dos painéis solares.

Além dos termos mais comuns acima, tanto os relés fotoelétricos como os relés fotoeletrônicos também
são chamados de relés fotocontroladores, ou seja, dispositivos destinados ao controle de equipamentos
de iluminação em função do nível de iluminamento.

Como ligar um Relé Fotoelétrico?

Para saber como ligar um relé fotoelétrico ou fotoeletrônico corretamente, é indispensável seguir o
manual de instruções do fabricante. E na hora de instalar, o relé deve ser sempre posicionado de forma
que a luz da lâmpada ou luminária controlada por ele não atinja sua área sensível. Caso contrário, o relé
fará com que a lâmpada fique piscando.

Qual a diferença entre Relé Fotoelétrico e Relé Fotoeletrônico?

Embora tenham a mesma função, as tecnologias utilizadas em ambos são bem diferentes. Enquanto os
relés fotoelétricos, mais antigos, utilizam componentes eletromecânicos, os relés fotoeletrônicos, como
o próprio nome sugere, utilizam um circuito com componente eletrônicos.

Uma das principais vantagens dos relés fotoeletrônicos é o funcionamento preciso. Portanto, sem as
instabilidades ou dependências da temperatura ambiente, que são comuns nos modelos fotoelétricos.

Tipos de Relés

Existem relés fotoelétricos e fotoeletrônicos de diversos tipos e construções. Em geral, são classificados
em dois grupos, de acordo com a forma de ligação:

Relés com conector padrão NBR-5123. Os relés deste tipo necessitam de uma tomada ou base para a
instalação. Assim, eventuais manutenções se tornam simples, pois a troca do relé não requer alterações
na fiação elétrica existente.

Relés com cabos (“fios”). Estes modelos já possuem um suporte apropriado para fixação, e os “fios”
saem diretamente do relé, dispensando, portanto, a base ou tomada. Comercialmente, o relé com cabos
também é conhecido como relé fácil.

COMO FUNCIONAM OS RELÉS FOTOELETRONICOS

Relés Temporizados

Em geral, a maioria dos relés fotoelétricos e fotoeletrônicos comerciais mantém a iluminação acesa
durante toda a noite, desligando somente quando o dia clarear. Isto é importante para as aplicações que
envolvem segurança, como iluminação pública, por exemplo.

Contudo, há situações nas quais a iluminação não precisa permanecer acesa continuamente, enquanto
estiver escuro. Estas geralmente são ligadas à publicidade e decoração, tais como outdoors, letreiros
luminosos, vitrines e jardins.Para estes casos, os relés fotoeletrônicos temporizados oferecem uma
solução simples e econômica, que contribui para o uso racional da energia. Isto porque a iluminação
permanecerá acesa apenas nos horários de maior circulação de pessoas e veículos.

Alguns relés temporizados comerciais possuem tempos fixos de fábrica, como 2, 4, 6 ou 8 horas. Já
outros, permitem a regulagem do tempo, por exemplo, através de um interruptor.

Em geral, as temporizações mais utilizadas na prática são 4h, 6h e eventualmente, 8 horas. Isto porque
correspondem aos horários de maior movimentação na maioria das localidades.

Relés Compactos

Normalmente, os relés fotoelétricos e fotoeletrônicos comerciais possuem formatos e tamanhos


parecidos, com design arredondado, como os exemplos abaixo:

Relés fotoeletrônicos

Embora este formato atenda grande parte das aplicações encontradas no dia a dia, existem situações
que pedem um produto mais discreto. Um poste de luz no jardim é um exemplo prático.

Neste caso, um relé com formato tradicional ficaria bem aparente, prejudicando assim o efeito visual da
decoração. Para estas aplicações, um relé fotoeletrônico compacto seria a alternativa mais interessante.

Este tipo permite ainda a montagem direta no poste, ou seja, sem a necessidade de qualquer suporte ou
base. E a forma slim associada à cor preta contribuem para um acabamento bem mais discreto, quando
comparado aos modelos mais comuns.

Em geral, o mercado oferece relés compactos com duas capacidades (potências) para LED: 125W e
200W. Embora possam ter o mesmo tamanho, os circuitos eletrônicos internos são diferentes.

Programador horário
O programador horário é um produto pensado para facilitar e oferecer a devida comodidade e segurança
para as casas, empresas e clientes, pois permite economia de gastos, além de definir em qual momento
do dia acionar ou desligar uma iluminação, máquina elétrica ou sistema de eletricidade.

Instrumento utilizado em aplicações onde há necessidade de ativar ou desativar um dispositivo com


base em horários pré-estabelecidos, como por exemplo, iluminação de vitrines, climatização em geral,
sirene de entrada e saída de funcionários, etc.

Vantagens oferecidas pelo programador horário

O programador horário pode ser programado semanalmente de maneira ágil e eficaz, para que se
determine como irá funcionar uma determinada rede de energia ou equipamento, em função da
temporização do aparelho ao longo do dia ou da semana.

Com o avanço da tecnologia, pode-se fazer uma programação de um programador horário através de um
aplicativo de celular, de acordo com a marca do aparelho, além da configuração que pode ser efetuada
através do teclado fixado no próprio programador horário.

Esse equipamento pode ser usado na iluminação privada ou pública, fornos industriais, fachadas,
câmaras frigoríficas, sistemas de irrigação de jardins dentre outros lugares, o que faz com que os
sistemas programados no programador horário operem apenas quando necessário, de forma a
economizar energia e fornece segurança aos locais onde é utilizado.

Através do programador horário é possível armazenar 40 programas diferentes, em dias e horários


diferentes, o que oferece ao usuário total conforto e confiabilidade. Além disso, em caso de falta de
energia, o relógio interno continua em atividade para manter todas as programações do aparelho em
funcionamento ideal.

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