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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

AULA 03 - 16/08/13

Prof. MSc. Viviane Rocha dos Santos


vivianedossantos@upf.br
Aplicação contínua de uma estratégia
econômica, ambiental e tecnológica
integrada aos processos, produtos e
serviços, a fim de aumentar a eficiência no
uso de matérias-primas, água e energia,
através da não geração, minimização ou
reciclagem de resíduos gerados, com
benefícios ambientais e econômicos para
os processos produtivos.
Processos → conservação de matérias-primas e
energia, eliminando o uso de materiais tóxicos e
reduzindo a quantidade e toxicidade de todas as
possíveis emissões e resíduos;
Produtos → redução dos efeitos negativos do
produto ao longo do seu ciclo de vida, desde a
extração das matérias-primas até a disposição
final do produto;
Serviços → consideração de questões ambientais
no planejamento e execução de serviços.
Por que os resíduos são gerados?
Onde são gerados?
Como são gerados?
Quando são gerados?
Quanto é a sua geração?
Procedimento planejado com o objetivo de
identificar oportunidades para eliminar ou reduzir a
geração de efluentes, resíduos e emissões, além de
racionalizar a utilização de matérias-primas,
energia e insumos;
Este programa deve catalisar os esforços da
empresa, gerência e funcionários, para atingir uma
melhoria ambiental contínua nas operações em
planta;
É implantado utilizando uma metodologia que busca
solucionar problemas de ordem técnica e ambiental
sem aumento de custos para a Empresa.
É a avaliação técnica, econômica e
ambiental de um processo produtivo e
posterior identificação de oportunidades
que possibilitem sua maior eficiência, com
menor impacto ambiental.
Melhoramento
contínuo

ETAPA 5:
ETAPA 1:
Implantação e
Planejamento
Planos de
e organização
continuidade

ETAPA 4:
Viabilidade ETAPA 2:
técnica, Pré-avaliação
econômica e e diagnóstico
ambiental ETAPA 3:
Estudos e
avaliação
Redução na Fonte (P2)
Mudança do produto
Mudança de projeto;
Mudança de matéria-prima.

Mudança de processos
Aumento da eficiência/rendimento;
Boas práticas operacionais;
Mudança de tecnologia.
Reuso
Interno (P2);
Externo.

Reciclagem
Dentro do processo (P2);
Fora do processo.
Financeiros
Redução dos custos de produção e aumento da
eficiência → otimização do uso de matérias
primas, água, energia, etc.;
Investimentos e custos de operação menores
para tratamento e destinação de efluentes e
resíduos;
Redução de risco → redução dos prêmios de
seguros;
Acesso facilitado às linhas de financiamento.
Comerciais
Melhor imagem corporativa;
Aumento da competividade → possível
acesso a novos mercados;
Melhor comercialização de produtos
novos ou redesenhados;
Diversificação da oferta através de novas
linhas de produtos.
Ambientais
Maior conhecimento dos impactos ambientais da
empresa;
Ajuda na avaliação de riscos → diminuição dos
riscos de acidentes ambientais;
Reduz a geração de efluentes, resíduos e
materiais tóxicos;
Reduz a pressão sobre os recursos naturais
renováveis e não renováveis devido ao melhor
aproveitamento dos mesmos.
Sociais
Melhoria das condições de segurança (redução
de riscos e acidentes) e saúde ocupacional;
Geração de atitudes e condutas positivas no
pessoal;
Melhoria do relacionamento com a
comunidade e autoridades → redução das
infrações aos padrões ambientais previstos na
legislação;
Melhoria da conscientização ambiental.
O que é Política?
Tudo o que o governo decide fazer ou
não;
Um grupo de decisões inter-relacionadas,
incluindo a identificação dos objetivos e
instrumentos para alcançá-las e ser
adotadas pelos principais atores políticos;
Um grupo de princípios e diretrizes que
guiam as decisões da organização.
Política versus Legislação
“Política” ou “diretrizes” para ações e
decisões estabelece o que e quais entidades
existem e operam;
Política não equivale a uma lei ou
regulamentos, pois representa somente um
número de ferramentas possíveis de
implementar;
Outras ferramentas incluem incentivos
econômicos, informação, educação.
Em geral, utilizam-se os
artigos de outras Políticas em
que a PREVENÇÃO está
considerada para criar a
Política de P(+)L.
Adequação ou consolidação da P(+)L nas políticas
e ações de governo → Agenda 21;
Estabelece o marco institucional para
implementação dos seis princípios da Declaração
da UNEP;
Complementa as políticas de “comando e
controle” para incluir a prevenção;
Estabelece metas de longo prazo para a Política
de Desenvolvimento, conjugando economia,
ambiente e aspectos sociais;
Define estratégias e recursos para sua execução.
Objetivos:
Promoção de P(+)L como um instrumento
para aumentar a competitividade e
eficiência e, ao mesmo tempo, proteger
o meio ambiente;
Criação de condições e incentivos para
estimular as empresas a implementar
tecnologias eficientes, que considere
práticas de prevenção da contaminação;
Otimização do uso de recursos naturais e
matérias-primas, e a minimização de
resíduos e impactos ambientais;
Premiação pelo bom desempenho
ambiental, atitude proativa e inovadora;
Minimização das práticas e
comportamentos que buscam
exclusivamente técnicas de fim de tubo.
Por que adotar?
Menos poluição e maior conservação de
recursos naturais;
Melhoria da saúde pública;
Aumento da eficiência de processos =
Competitividade;
Atendimento dos protocolos ambientais
internacionais.
Barreiras:
Pouca informação sobre P(+)L entre os
tomadores de decisão;
Pouca consciência ambiental e um marco
regulatório fraco;
As normas ambientais não consideram medidas
de prevenção;
Falta de pressão pública aos atores e envolvidos:
empresas, governo e a própria sociedade;
Pouca integração de P(+)L nas políticas
existentes;
Síndrome do “Não no meu caso”;
Limitada capacidade institucional de
implementar as Políticas de P(+)L;
Foco técnico de alguns Centros de P(+)L;
Falta de clareza sobre o que inclui P(+)L;
Estar consciente de que a falta de recursos
financeiros é um “matador de ideias”;
Instrumentos:
Instrumentos reguladores → requerem ou
determinam um procedimento. Ex.: Proibindo
determinadas atividades, etc.;
Instrumentos econômicos → criam incentivos ou
desincentivos para determinadas ações, pela
mudança de condições econômicas;
Estratégias baseadas em informações → buscam
mudar o comportamento com o fornecimento de
informações, considerando que as más decisões
ocorreram por falta ou por informação errônea.

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