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Rio de Janeiro
2022
Hélio Mauricio Valério da Costa
Rio de janeiro
2022
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RESUMO
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SUMARIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. UM HISTÓRICO SOBRE A QUESTÃO AMBIENTAL..............................................4
3. A CONTABILIDADE AMBIENTAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM SISTEMA DE
GESTÃO AMBIENTAL.................................................................................................6
4. GRUPOS DA CONTABILIDADE AMBIENTAL.........................................................7
4.1 Ativos
ambientais....................................................................................................7
4.2 Passivos ambientais...............................................................................................8
4.3 Custos e despesas ambientais...............................................................................8
4.4 Receitas
ambientais................................................................................................9
5. NORMA ISO
14001...................................................................................................9
5.1 Organismos certificadores......................................................................................9
5.2 Implementação.....................................................................................................10
5.3 Caráter voluntário da
implementação....................................................................11
5.4 Fatores de
sucesso...............................................................................................11
6. BENEFÍCIOS DA INCORPORAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL...............................................................................................................11
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
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2. UM HISTÓRICO SOBRE A QUESTÃO AMBIENTAL
De acordo com Bezerra et al (2009), a palavra “ecodesenvolvimento” foi
utilizada pela primeira vez para definir uma proposta para o desenvolvimento
orientado de forma ecológica por Maurice Strong em 1973. Segundo Santos de
Souza (2013), a preservação ambiental, embora tenha sido tratada no passado
como uma questão ideológica ligada a luta política de grupos ecologistas, tornou-se
uma preocupação crescente para as empresas, com um grau de comprometimento
cada vez maior por parte dos empresários e administradores.
Mikhailova (2004) aponta que o primeiro grande passo global dado no sentido
do desenvolvimento sustentável foi a realização da Conferência de Estocolmo em
1972, porém, o desenvolvimento sustentável somente passou a questão central das
políticas ambientais após a Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.
A década de 80, como destaca Moura (2008), foi aquela na qual surgiram, em
grande parte dos países, leis regulamentadoras de atividades industriais
concernentes à poluição. Também nesta década teve o formalismo de Estudos de
Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-RIMA), com
audiências públicas e aprovação de licenciamentos ambientais. No Brasil a Lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981 estabeleceu a Política Nacional para o Meio
Ambiente. Entre as medidas adotadas está à exigência do estudo de impacto
ambiental e o respectivo relatório (EIA/RIMA) para a obtenção de licenciamento em
qualquer atividade modificadora do meio ambiente (BRASIL, 1981).
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Ainda no final da década de 80, foi redigido o Relatório Brundtland, do
Conselho Mundial de desenvolvimento Meio Ambiente da ONU, intitulado como
“Nosso futuro comum”, onde foi firmado o conceito de desenvolvimento sustentável.
(KRAEMER, 2011).
O mundo vem confrontando-se cada vez mais com a falta de recursos e com
a degradação ambiental. Com os problemas ambientais tornando-se cada vez mais
nítidos, a consciência dos seres humanos torna-se mais direcionada a questão
ambiental (BEZERRA et al. 2009).
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A contabilidade ambiental, como instrumento gerador de informações,
registros, controle, mensuração e avaliação de uma entidade em relação a sua
interação com o meio ambiente, mostra-se de grande importância para a gestão
(SILVA, 2018). Para além da contabilidade tradicional, a contabilidade ambiental
precisa possuir uma visão menos focada nos aspectos monetários, com uma
perspectiva mais analítica acerca das atividades desenvolvidas pelas entidades, no
que tange as consequências para o meio ambiente e a forma como isso refletirá
contabilmente em seus ativos, passivos ou no patrimônio líquido. (ANTONOVZ,
2014).
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4.3 Custos E Despesas Ambientais
De acordo com Both e Fischer (2017 p. 54), “os custos ambientais fazem
parte do total de custos de uma entidade e consistem no conjunto de gastos
monetários incorridos em uma instituição”. Custos esses que visam proteger,
reparar, prevenir e recuperar o meio ambiente.
Alguns exemplos de receitas ambientais são dados por Santos et al. (2001),
sendo elas: a prestação de serviços especializados em gestão ambiental; a venda
de produtos elaborados a partir da reciclagem e reaproveitamento das sobras de
insumos do processo produtivo; e a participação no faturamento total da empresa
reconhecida como responsável ambiental.
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5. NORMA ISO 14.0001
5.2 Implementação
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Toda implementação de um novo sistema baseado em normas, envolve uma
grande transformação a nível institucional, o que é muito desgastante para a
entidade envolvida. Pinheiro et al. (2007) aponta que essa dificuldade se dá com
base na resistência gerada pelo material humano da empresa, necessitando o
estabelecimento de um processo contínuo e muito bem estruturado para que a
referida mudança ocorra.
Sendo sua adoção de caráter voluntário, como dispõe Pinheiro et al. (2007), a
NBR ABNT ISO 14001:2015 (ABNT, 2015), não substitui a legislação do pais onde
se insere, mas reforça sua aplicação na medida em que exige que a mesma seja
cumprida integralmente para que seja concedido a sua certificação.
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Para obter sucesso na implantação do SGA, é necessário que todos os níveis
e funções estejam comprometidos, principalmente a alta direção da empresa. As
organizações têm o poder de prever e mitigar os resultados ambientais adversos e
intensificar os resultados ambientais benéficos, tendo como escopo, os resultados
que tem impacto estratégico e competitivo. Contudo, a adoção da NBR ABNT ISO
14001:2015 por si só, não é garantia de resultados ideais na organização. A
implantação da Norma pode ter resultados diferentes para organizações diferentes,
mesmo que executem atividades semelhantes (ABNT, 2015).
De acordo com Oliveira e Pinheiro (2010, p. 55):
Apesar de ser uma recomendação explícita da ISO 14001 (ISO, 2015), vale
destacar, dada a sua importância, que um alto grau de envolvimento da alta
direção pode facilitar a integração das áreas da empresa e permite a
disseminação da responsabilidade ambiental entre fornecedores,
prestadores de serviços e clientes (internos e externos). A demonstração do
comprometimento da alta direção ocorre por meio da sua participação ativa
nas decisões e eventos relacionados ao SGA (OLIVEIRA; PINHEIRO, 2010,
p.55).
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impacto ambiental causado por uma produção mais sustentável, consciente
e planejada. Os resultados apresentam valores redutíveis consideráveis
como: redução dos gastos com consumo de água e energia elétrica de
aproximadamente R$ 132 milhões, redução total de 29,3% com emissões
de CO₂E, diminuição do consumo de energia elétrica de 167,7
kjoules/unidade. A empresa possui também resultados que aumentaram
positivamente: crescimento de investimentos de R$ 6.330,70 mil, tratamento
de água com aumento de 34.458 mᶟ e materiais reciclados com crescimento
de 8,2%. (DO MONTE et al. 2017, p. 12).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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investidores, como por parte dos consumidores, com foco principal nesse último
grupo.
REFERÊNCIAS
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BEZERRA ,A. S.; BARBOSA, A. C.; TORQUATO, S. C.; PORTELA R. A.; LEITE, V.
D.. VI-050 – A evolução histórica da questão ambiental. 25º Congresso Brasileiro
de Engenharia Sanitária e Ambiental, ABES – Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental. Recife, 2009 . Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/valderi-leite-2/publication/289245557_a_evoluca
o_historica_da_questao_ambiental/links/568a815008aebccc4e1a00c8/a-evolucao-
historica-da-questao-ambiental.pdf . Acesso em: 26 set. 2022.
CROTTI, K.; MAÇANEIRO, M. B.. Implantação da ISO 14001: 2004: estudo de caso
de uma indústria de papel da região centro-sul do Paraná. REAd. Revista
Eletrônica de Administração (Porto Alegre), v. 23, p. 274-305, 2017. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/read/a/rwhsb6JQK65TQbTZv96J7jy/?
format=pdf&lang=pt . Acessado em: 27 set. 2022.
15
GARCIA, R.; SANTOS, A. R.; KÜHL, M.R.; PACHECO, V.. Contabilidade ambiental
e sustentabilidade empresarial: estudo das empresas do ISE-BOVESPA. Anais Do
Congresso Brasileiro De Custos - ABC. XV Congresso Brasileiro de Custos. Curitiba,
2008. Disponível em https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/1262.
Acesso em: 22 set. 2022.
LAYRARGUES, P. P.. Educação ambiental no Brasil: o que mudou nos vinte anos
entre a Rio 92 e a Rio+20. ComCiência, Campinas, n. 136, mar. 2012. Disponível
em http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
76542012000200009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 26 set. 2022.
Excelente!!!!!!
Parabéns!
Nota: 7,0
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