Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AMBIENTAL
1
Sumário
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE AMBIENTAL ............................... 0
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3
Métodos de escrituração........................................................................ 25
1
2
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 71
2
3
NOSSA HISTÓRIA
3
4
4
5
https://www.youtube.com/watch?v=y6mo0ki2jga
https://www.youtube.com/watch?v=5prm7clef5u
5
6
6
7
Essa nova realidade implica numa radical mudança de atitude por parte
das organizações do setor privado e público da economia, que têm cada vez de
levar em conta a opinião pública quando se trata de questões ambientais (DIAS,
2009).
1º. Uma das experiências mais conhecidas realizadas por empresa foi a da
3M – Minnesotta Mining and Manufacturing Company –, multinacional
com base nos Estados Unidos que, desde 1976, implantou um programa
chamado de Pollution Prevention Pays, conhecido como “3P”.
Desenvolvendo esse programa em 15 países, a 3M eliminou, em sete
meses, o equivalente a 70.000 toneladas de poluição do ar,
economizando cerca de US$ 11 milhões.
2º. A Ciba-Geigy, empresa suíça da área química e farmacêutica, através de
mudanças em seu processo produtivo e da reciclagem da água e de
solventes, conseguiu economizar, além de dinheiro, também energia.
7
8
8
9
9
1
0
Vale por ora ressaltar que existem três aspectos que motivam as
empresas a consumir esforços no sentido de incluir questões ambientais em
seus modelos de gestão:
10
1
1
11
1
2
1
Sugerimos para enriquecimento, a leitura de Hilário Franco: A evolução dos Princípios
Contábeis no Brasil, São Paulo, Atlas, 1988. Sérgio de Iudícibus: Teoria da Contabilidade. São Paulo,
Atlas, 1980. Luiz Koshiba e Denise Pereira: História do Brasil. 5 ed. São Paulo. Atlas, 2006. Antônio Lopes
de Sá: História Geral da Doutrinas da Contabilidade, São Paulo, Atlas, 1997.
12
1
3
13
1
4
Mais uma vez quem relata com propriedade a situação é Iudícibus (2000,
p. 19) ao dizer que a contabilidade pode ter seus objetivos estabelecidos
considerando-se duas abordagens: na primeira ela deve fornecer informações
14
1
5
Cada tomador de decisão julga, por sua vez, qual informação contábil é
útil, e este julgamento é influenciado por fatores como: os tipos de decisão a
serem tomadas, os métodos de decisão a serem usados, a informação obtida
através de outras fontes e a capacidade do tomador de decisões em processar
a informação.
15
1
6
16
1
7
17
1
8
Princípios contábeis
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e
teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento
predominante nos universos científico e profissional.
18
1
9
Horngren (1985, p. 394), por sua vez, afirma que os princípios contábeis
transformaram-se em princípios de aceitação geral por consenso, sendo ainda
que tal consenso não é influenciado somente pela análise lógica formal, mas
também pela experiência, pelo uso e pela necessidade prática.
19
2
0
2
A partir de 02.06.2010, Os “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução CFC
nº 750/93, passam a denominar-se “Princípios de Contabilidade (PC)”, por força da Resolução CFC
1.282/2010.
20
2
1
21
2
2
ESTRUTURAÇÃO CONTÁBIL
MECANISMO DE CONTAS
O método utilizado para registrar os fatos contábeis é o Método das
Partidas Dobradas, inventado no século XIV e que veio sendo aperfeiçoado ao
longo dos séculos, consistindo em fazer débitos e créditos no mesmo valor para
cada operação. A cada débito deve corresponder um ou mais créditos no mesmo
valor do débito e vice versa ou, para cada crédito, deve corresponder um ou mais
débitos no mesmo valor do crédito.
Débitos Créditos
Aumentam as contas do ativo Diminuem as contas do ativo
Diminuem as contas do passivo Aumentam as contas do passivo
Diminuem as contas do Aumentam as contas do
patrimônio líquido patrimônio líquido
22
2
3
Conta
Débito Crédito
23
2
4
Lançamentos contábeis
O lançamento representa um registro de um fato contábil considerando o
método das partidas dobradas; é feito em ordem cronológica e seguindo as
normas e os princípios contábeis. O lançamento é uma parte da escrituração.
24
2
5
Métodos de escrituração
Por definição, escrituração é o registro dos fatos patrimoniais de forma
contínua e metódica, tendo como apoio a documentação relativa a estes fatos;
isto é, o conjunto de lançamentos contábeis.
25
2
6
26
2
7
27
2
8
individualização e clareza;
forma mercantil;
ordem cronológica;
registros contínuos e correntes.
O emprego do livro diário é obrigatório e contém o registro básico de toda
a escrituração da contabilidade. Devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou
transações da atividade, ou que mudem ou possam vir a mudar a situação
patrimonial da empresa; deve também ser registrado na Junta Comercial (SILVA,
2008).
28
2
9
29
3
0
Fatos contábeis
São os eventos que provocam alterações no Patrimônio de Entidade e,
portanto, devem ser registrados pela contabilidade.
Quanto aos fatos que modificam as compras, pode-se dizer que o custo
das mercadorias ou matérias-primas adquiridas para revenda ou industrialização
envolve:
30
3
1
31
3
2
32
3
3
33
3
4
escrituração contábil para controle interno, embora, para efeitos fiscais, fique
dela dispensada, mantendo apenas Livro Caixa, além do Razão e Inventário para
controle dos estoques, afora mais algum livro fiscal obrigatório, dispensando a
apuração do lucro líquido a cada mês ou trimestre, para determinar o imposto de
renda devido (RIBEIRO, 2005).
Perícias contábeis
É exatamente na atividade pericial, especialmente nas áreas cível,
tributária, trabalhista e previdenciária, que o Contador coloca-se no dever
concreto de bem interpretar o direito objetivo, posto que é através da resposta
precisa que dá ao quesito formulado sobre fato técnico que o juiz irá se louvar
para concluir sua decisão, não obstante, não fica o juiz adstrito ao laudo pericial
para formar sua convicção, visto poder valer-se de outros meios de prova
existentes nos autos.
Essa é mais uma razão pela qual o Contador se obriga não só a conhecer
como também a interpretar corretamente os dispositivos da respectiva lei,
especialmente nos casos em que demandam cálculos, muitas vezes complexos,
cuja execução só mesmo um técnico tem condições de determinar. É o caso dos
cálculos trabalhistas, cuja determinação depende da fiel interpretação dos
dispositivos da legislação, de modo a confirmar as verbas pleiteadas.
34
3
5
O exercício social, por sua vez, terá duração de doze meses e não
necessariamente deverá coincidir com o ano civil. Neste ponto é interessante
frisar os conceitos de circulante e realizável a longo prazo. Circulantes são os
bens e direitos que serão convertidos em dinheiro “bem numerário” até o
exercício social seguinte. Os demais direitos a receber após o exercício social
seguinte serão considerados como realizáveis a longo prazo. Então, caso o
exercício social da empresa coincida com o ano civil, e estivermos em abril do
ano 1; as vendas a prazo recebíveis até 31 de dezembro do ano 2 serão
35
3
6
A DRE pode ser simples para micro ou pequenas empresas que não
requeiram dados pormenorizados para a tomada de decisão, como é o caso de
bares, farmácias, mercearias, boutiques, etc.
36
3
7
37
3
8
Ela não é, como ressalta Ferreira (2007), uma nova contabilidade, mas
um conjunto de informações que relatam adequadamente, em termos
econômicos, as ações de uma entidade que modificam seu patrimônio. Ou seja,
é uma especialização da contabilidade.
38
3
9
39
4
0
40
4
1
a introdução da variável ambiental nas Contas Nacionais não deve ser reduzida
somente à finalidade de apresentar agregados de renda. Na realidade, a
Contabilidade Ambiental deve ser entendida como um instrumental poderoso
para o planejamento.
41
4
2
42
4
3
43
4
4
44
4
5
45
4
6
De modo geral, cada uma delas tem sua influência na estrutura contábil.
Ocorre, entretanto, que é comum analisar essas abordagens separadamente, ao
passo que sua análise em conjunto pode levar a descobertas sobre novos usos
para a informação contábil, contribuindo, inclusive, para a melhoria do nível de
respeito da sociedade pela profissão.
46
4
7
47
4
8
48
4
9
O resultado de cada decisão tomada deve ser medido com base nos
aspectos citados; o somatório do resultado de todas as decisões será o resultado
da atividade. O método de custeio utilizado por esse modelo é o do Custeio
Variável.
49
5
0
ATIVIDADES OPERACIONAIS
O modelo foi desenvolvido de modo a atender às necessidades básicas
de informação das três atividades principais da gestão ambiental – Prevenção,
Recuperação e Reciclagem – e também da atividade de Produção, no que diz
respeito ao meio ambiente.
50
5
1
51
5
2
Nos casos em que o valor de mercado for igual, não haverá ganho ou
perda, ou seja, desenvolver o projeto ou adquiri-lo trará o mesmo resultado para
a empresa.
52
5
3
53
5
4
54
5
5
GASTOS AMBIENTAIS
Gasto, na
contabilidade geral, é
conceituado como
55
5
6
56
5
7
desde que apresentem relação direta com o meio ambiente e contribuam para a
geração de receitas, deverão ser classificados no período de competência como
despesas ambientais.
57
5
8
Ativos Ambientais
Para a contabilidade geral, ativos “são todos os bens e direitos de
propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam
benefícios presentes ou benefícios futuros para a empresa” (MARION, 1998, p.
53).
58
5
9
Passivos Ambientais
Passivo, na contabilidade geral, são [...] obrigações que exigem a entrega
de ativos ou prestações de serviços em um momento futuro, em decorrência de
transações passadas ou presentes (SPROUSE; MOONITZ apud RIBEIRO,1992,
p.97).
59
6
0
quando está relacionado com riscos e incertezas a que a empresa está sujeita,
o passivo é considerado contingente. A contingência ocorre quando a
responsabilidade da empresa por um dano ambiental é questionável e depende
de eventos futuros. Quando a real responsabilidade da empresa for definida
[...] se não houver, de imediato, uma cobrança formalizada que embase o
registro contábil, deve-se constituir uma provisão para reconhecimento da
provável exigibilidade, a qual requer a apuração de um valor, ainda que por
meio de cálculos estimados, caso em que o resultado do exercício corrente
receberá a contrapartida. Na hipótese de impossibilidade de estimar-se tal
valor, as notas explicativas às demonstrações contábeis serão utilizadas para
dar ampla divulgação da existência da exigibilidade e da razão pela qual seu
valor não pode ser estimado.
60
6
1
DESPESAS AMBIENTAIS
61
6
2
62
6
3
Custos Ambientais
Custos, na contabilidade geral, é considerado como sendo “gasto relativo
à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços” (MARTINS,
2000, p. 25).
63
6
4
Evidenciação
64
6
5
Relatórios Ambientais
O relatório contábil constitui numa exposição resumida e ordenada de
dados colhidos pela contabilidade. Ele objetiva relatar às pessoas que utilizam
os dados contábeis os principais fatos registrados por aquele setor em
determinado período (IUDÍCIBUS; MARION, 2002).
3
As empresas geralmente utilizam uma combinação dessas várias abordagens técnicas de relatórios:
abordagem das medidas ambientais – a ICI, empresa química do Reino Unido, desenvolveu uma
abordagem de relatório para o público externo que consiste em quantificar o impacto ambiental da
empresa através de 6 ou 8 medidas de qualidade ambiental;
triplo relatório sustentável – que combina a Demonstração Ambiental com a Demonstração
Financeira e medidas de desempenho ético, social e comunitário; e,
eco-balanço ou balanço ecológico – algumas empresas na Alemanha montam um balanço
composto por entrada de recursos versus saídas de produtos e resíduos, dos quais derivam
indicadores de desempenho ambiental.
65
6
6
Demonstrações Ambientais
As demonstrações financeiras (ou contábeis) são aqueles relatórios
exigidos pela lei nº 6.404/76 (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado
do Exercício, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos,
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido).
66
6
7
67
6
8
4
A definição do termo eco-eficiência ocorreu, pela primeira vez, em 1992, pelo Concelho de Negócios
Mundial para o Desenvolvimento Sustentado (World Business Council for Sustainable Development),
constituindo, segundo Bergamini Júnior (1999), numa ligação entre o desempenho ambiental e o
desempenho financeiro, sendo alcançada através da minimização dos consumos de material, de energia e
da produção de resíduos e da maximização da vida útil do produto, do consumo de recursos renováveis e
da reciclabilidade.
68
6
9
69
7
0
70
7
1
REFERÊNCIAS
DEACONU, Adela; FILIP, Crina; BUIGA, Anuta. Solutions for measuring the
quality of the accounting information. MPRA Paper – University Library of
Munich, n. 14760, p. 1-12, jun. 2008.
71
7
2
http://www.fucape.br/premio_excelencia_academica/upld/trab/8/2_Luciene_crist
ina.pdf
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000,
2004.
IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. São Paulo: Atlas, 2000.
72
7
3
73
7
4
SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas, 2004.
SILVA, C. O salto do comércio justo. Veja. Ed. 1930, São Paulo, p. 70, nov.
2005.
74
7
5
75