Livro Registro do Controle da

Produção e do Estoque

Bloco K
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Estoque – Bloco K

APRESENTAÇÃO

 Palestrante: Giovana Tessari

 Graduação: Ciências Contábeis (UNINTER)
 Pós-Graduação: Direito Tributário (UNINTER)

 Experiência ECONET
- Consultoria Fiscal: 2 anos na equipe São Paulo
- Gerência Técnica: 6 meses como Analista Técnico - ICMS.
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Cronologia
1970 O Convênio s/n de 1970 institui a obrigatoriedade de escrituração do Livro Registro do
Controle da Produção e do Estoque

2009 O Ajuste SINIEF nº 2/2009 institui a Escrituração Fiscal Digital. É o início da EFD para fins de
escrituração dos livros fiscais.

2010 O novo Regulamento de IPI, traz a exigência da escrituração do Livro Registro do Controle da
Produção e do Estoque

2013 O Ajuste SINIEF nº 18/2013 acrescentou o Livro Registro de Controle da Produção e do

Estoque no grupo de livros tratados na EFD

2016 Tem-se o primeiro grupo de empresas obrigadas a entrega de informações restritas no bloco
K, conforme IN RFB nº 1.652/2016 e 1.672/2016.

2019 Tem-se o primeiro grupo de empresas obrigadas a entrega de informações completas no

bloco K, conforme §7º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF nº 02/2009
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Introdução à Administração de Materiais

Sistema Produtivo

- Antes da Revolução Industrial

a) Produção artesanal (sistema doméstico) onde o artesão era o
dono dos meios de produção (força de trabalho, insumos e
capital investido).
b) Produção Manufatureira onde o burguês era dono dos meios de
produção e do capital, mas contratava o trabalhador em troca
de salário.
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Introdução à Administração de Materiais

- Depois da Revolução Industrial
O burguês continuava dono dos meios de produção, mas agora com
maior intensificação da divisão do trabalho. Com a introdução das
máquinas, a produção se intensificou causando:

a) Produção concentrada nas grandes cidades (facilidade)

b) Produção em série (maior volume consumido e produzido)
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Introdução à Administração de Materiais

Com a produção em série, começou a necessidade de se
administrar os recursos adquiridos e aplicados no processo
produtivo.

Assim foi necessário que os empresários tivessem controle sobre

as quantidades produzidas e os insumos armazenados em
estoque.
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Introdução à Administração de Materiais

Hoje, na era do conhecimento e da informação, a administração de
materiais tem um papel de integração das mais diversas áreas que
existem na empresa, surgindo a chamada administração de
logística integrada.

A logística moderna é o estudo de aperfeiçoamento de aplicação

de recursos desde o fornecedor, até o consumidor final.
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Principais objetivos da administração de materiais

- Preços baixos (compra e venda)
- Alto giro de estoques
- Continuidade de fornecimento
- Consistência de qualidade
- Despesas de pessoal
- Relacionamento com fornecedores
- Aperfeiçoamento de pessoal
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A importância do controle físico e precisão dos
estoques
- Acuracidade de estoques

A acuracidade dos estoques é um indicador que transmite a

confiabilidade de uma informação extraídas dos controles
implementados pela empresa (manual ou sistêmico).

A falta desta confiabilidade, afeta todos os níveis e setores da

empresa, desde o gerencial, até o operacional.
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A importância do controle físico e precisão dos
estoques

Erros podem levar a tomadas de decisão precipitadas nas áreas

de planejamento, compras e vendas. Principais consequências:

- Atraso na produção/entregas
- Compras equivocadas
- Custos com estocagem
- Custos com entregas/reposições
- Estoque obsoleto
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PDM – Padrão Descritivo de Materiais

O PDM é um método de catalogação que objetiva uma

padronização do processo de identificação de materiais pela
empresa.

Seguindo os padrões definidos é possível permitir identificações,

classificações e descrições completas e inequívocas dos materiais
estocados.
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PDM – Padrão Descritivo de Materiais

O PDM pode oferecer inúmeros benefícios ao seu usuário:

- Exatidão na descrição dos materiais;

- Organização e otimização cadastral de insumos e produtos;
- Redução de falhas operacionais e devoluções;
- Maior controle das operações e seus custos;
- Agilidade na identificação das necessidade de compras e
rotatividade de estoques;
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PDM – Padrão Descritivo de Materiais

- Agilidade no fornecimento de informações para fluxos

- Aperfeiçoamento da rede de distribuição e fornecimento
internos
- Centralização de cadastros e catálogos
- Contribuição nas inclusões e consolidação de estoques.
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Estrutura e Composição da NCM

Classificação Fiscal de Mercadorias

A origem da TIPI é o Sistema Harmonizado (SH), elaborado pela

Organização Mundial do Comércio, que viu a necessidade de
identificar produtos através de códigos para quebrar a barreira do
idioma no mercado internacional.
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Estrutura e Composição da NCM

Á partir dos seis dígitos existentes no SH, foram acrescentados

dois para especificar mais os produtos.

Com a adesão ao Mercosul, os códigos, antes denominados NBM

– Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – passaram para a
denominação NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul.
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Estrutura e Composição da NCM
A formação do código da NCM obedece a seguinte estrutura:
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Escrituração Fiscal

O que é Escrituração fiscal?

De que é composta?
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Escrituração Fiscal
Livros Fiscais:

- Entradas
- Saídas
- Registro de Impressão de
Documentos Fiscais
- Termo de Ocorrências
- Inventário
- Apuração do IPI
- Apuração do ICMS
- Controle CIAP
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- Livro Registro do Controle da Produção e do Estoque
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Obrigatoriedade

O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque

será utilizado pelos estabelecimentos industriais ou a eles
equiparados pela legislação federal e pelos atacadistas,
podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento
de contribuintes de outros setores, com as adaptações
necessárias.
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Obrigatoriedade

Industriais
 Modalidades de Industrialização
 Produtos Tributados (isentos ou alíquota zero - exceto NT)
 Conceito de Indústria (CONCLA vs RIPI)

Desde 01.01.2019 todas as indústrias de transformação

estão obrigadas a apresentação conforme escalonamento.
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Modalidades de Industrialização

Transformação - a que exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários,

importe na obtenção de espécie nova;
Beneficiamento - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto;
Montagem - a que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um
novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal;
Acondicionamento ou Reacondicionamento - a que importe em alterar a apresentação
do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo
quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria;
Renovação ou Recondicionamento - a que, exercida sobre produto usado ou parte
remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para
utilização (quando destinado à revenda)
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Obrigatoriedade

Atacadistas
 Bens de Produção (art. 610 do RIPI/2010)
 Bens de Consumo (Comercializados com habitualidade e
Volume)
 Revendedores

Desde 01.01.2019 todos os atacadistas estão obrigadas a

apresentação restrita do bloco K.
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Bens de Produção

 as matérias-primas;
 os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto
final, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial;
 os produtos destinados a embalagem e acondicionamento;
 as ferramentas, empregadas no processo industrial, exceto as manuais;
 as máquinas, instrumentos, aparelhos e equipamentos, inclusive suas peças,
partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo
industrial.
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Obrigatoriedade

Equiparados a Industrial
a) Equiparação Compulsória
 Estabelecimentos Importadores (Importação direta e
indireta);
 Varejistas (desembaraço);
 Encomendante de Industrialização;
 Filiais de estabelecimentos industriais, importadores ou
encomendantes;
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Obrigatoriedade

 Atacadistas de produtos classificados sob NCM 7101 a

7116 (pérolas naturais e itens preciosos);
 Atacadistas que comprarem produtos importados, do
importador, classificados nas posições 3303 a 3307 da
TIPI (óleos e perfumes);
 Atacadistas de produtos classificados na posição NCM
8703 (Automóveis de passageiros e outros veículos
automóveis principalmente concebidos para transporte de
pessoas)
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Obrigatoriedade

 Atacadistas e cooperativas que comercializem bebidas

nacionais classificadas nas posições 2204, 2205, 2206 e
2208, de produção nacional, acondicionadas em
embalagens de volume superior ao permitido na venda ao
consumidor final, destinado a outros industrializadores,
engarrafadores ou atacadistas e cooperativas de
produtores (bebidas alcoólicas e demais produtos).
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Obrigatoriedade

 Os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo

22 da TIPI (Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres), cuja
industrialização tenha sido encomendada a
estabelecimento industrial, sob marca ou nome de
fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou
do próprio executor da encomenda.
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Obrigatoriedade

Equiparado a Industrial
b) Equiparação Opcional
 Estabelecimentos atacadistas de bens de produção
 Estabelecimentos de cooperativas de produtores
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Obrigatoriedade – Escrituração Restrita
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Obrigatoriedade – Escrituração Completa
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Obrigatoriedade – Escrituração Completa
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Dispensa

- Simples Nacional (ME e EPP)

- Produtos correlacionados a notação NT na TIPI.
- Estabelecimentos que explorem as atividades elencadas
no artigo 5º do RIPI/2010. São estas:
a) Refeições e Alimentação (para consumidor final ou
empregados)
b) Refrigerantes (máquinas de refrigerante para consumidor
final)
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Dispensa

c) Artesanato (processo manual - consumidor final)

d) Confecção de vestuário por encomenda do consumidor
final (oficina - sob medida)
e) Preparo de produto por encomenda direta do consumidor
final, sendo preponderante trabalho profissional (5
funcionários - limite de potência cinco quilowatts)
f) Fármacos oficinais e magistrais manipulados por receita
médica
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Dispensa

g) Moagem de café torrado (consumidor final)

h) Construção civil (os produtos obtidos por processos
realizados fora do estabelecimento industrial - montagem)
i) Montagem de óculos sob receita médica
j) Acondicionamento de produtos na forma de cestas
natalinas e semelhantes
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Dispensa

k) Conserto e reparo (produtos usados - consumidor final)

l) Restauração de sacos usados
m) Mistura de tintas entre si (estabelecimento varejista)
n) Operações que resultem produtos classificados na
subposição 2401.20 da TIPI quando feita por produtor rural
pessoa física (fumo).
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Destinação do Livro

O “LRCPE” destina-se a escrituração quantitativa, ou seja,

que indica a quantidade produzida em vista da aplicação
dos recursos pelo estabelecimento industrial.

Neste livro são escriturados os documentos fiscais de

entradas e saídas, bem como os controles internos usados
pelo industrial para organizar sua produção.
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Destinação do Livro

Para esta escrituração, faz-se necessário que o

estabelecimento classifique os materiais que
adquiridos/produzidos para melhor identificação dos
processos.

Em outras palavras, será contabilizado o estoque do

estabelecimento através da escrituração fiscal.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

00 – Mercadoria para revenda:

Classificam-se sob este código os produtos adquiridos com

o intuito de revenda, ou seja, que não passarão por
qualquer tipo de industrialização no estabelecimento.
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Classificação dos estoques:

01 – Matéria-prima:

Classifica-se sob este código o material mais importante ou

que seja fundamental para a elaboração do produto
acabado da linha de produção.
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Classificação dos estoques:

02 – Embalagem:

Classifica-se sob este código o material destinado ao

acondicionamento do produto acabado, antes que este
deixe a linha de produção. Pode ser separada em
embalagem de apresentação e embalagem de transporte.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

03 – Produto em processo:

Classifica-se sob este código os itens que já tenham

passado por alguma etapa do processo produtivo no
estabelecimento, contudo, não encontra-se pronto para
comercialização.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

04 – Produto acabado:

Classifica-se sob este código os itens que saíram do

processo de produção do estabelecimento e estão prontos
para serem vendidos.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

05 – Subproduto:

Classifica-se sob este código os itens que sejam oriundo do

processo produtivo do estabelecimento, que tenham
aproveitamento econômico, mas não figurem como principal
no objeto social da indústria.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

06 – Produtos Intermediários:

Classifica-se sob este código os itens que embora sejam

consumidos no processo produtivo não se encontram
empregados de forma direta no produto final. São itens que
sofreram desgaste no contato físico com a matéria prima,
mas não estão incorporados ao produto final.
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Estoque – Bloco K
Classificação dos estoques:

10 – Outros insumos:

Classifica-se sob este código os itens que mesmo

incorporados ao produto final não figurem como o insumo
principal na produção. Representam um valor agregado
insignificante ao todo do produto acabado.
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Estoque – Bloco K
Estrutura do Bloco K
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Estoque – Bloco K
Estrutura do Bloco K
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Estoque – Bloco K
Estrutura do Bloco K
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Estoque – Bloco K
Estrutura do Bloco K

O que é escrituração
COMPLETA do bloco K?

O que é escrituração
RESTRITA do bloco K?
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Estoque – Bloco K

Caso Prático 1

- Análise da escrituração dos insumos da produção de uma

caneta esferográfica (página 20)
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Estoque – Bloco K
Caso Prático 1

1 – METAL
a) Carboneto de Tungstênio
b) Ponta

2 – PLÁSTICOS
a) Polietileno (tampas e tubo)
b) Polipropileno (tubo de tinta)
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Caso Prático 1

3 – TINTA
a) Acetileno
b) Breu
c) Solvente

4 – MONTAGEM
a) Montagem da caneta
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Estoque – Bloco K
Caso Prático 1

- Registro dos insumos conforme sua aplicação no

processo de produção;
- Identificação dos processos implementados pela empresa
na obtenção dos produtos e sua classificação no registro
0200;
- Identificação das unidades de medida dos itens obtidos
no processo produtivo no registro 0190;
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Estoque – Bloco K
Registro 0190
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Registro 0200
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Registro 0205
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Registro 0210
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Registro 0220
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Estoque – Bloco K
Periodicidade de entrega

A periodicidade de entrega do Livro Registro de Controle da

Produção e do Estoque é mensal, observado o prazo
exigido pela legislação estadual.

Os lançamentos devem ser feitos de forma individualizada,

um a um, e totalizados visando os saldos que deverão ser
transportados para o período de apuração seguinte.
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Estoque – Bloco K
Fim do bloco K?

Com a Medida Provisória 881/2019 convertida na Lei nº

13.874/2019, há indícios de que o bloco K será substituído
por uma sistemática mais simples, que até o momento não
foi divulgada.
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Estoque – Bloco K
Penalidades em relação a entrega do bloco K

- Estadual: conforme legislação do estado em que sem

encontre o contribuinte
- Federal: conforme artigo 57 da Medida Provisória 2158-
35/2001

- a)R$ 500,00 ou R$ 1.500,00, calendário-mês ou fração, por

apresentação extemporânea;
- b)3% do valor das transações comerciais, no caso de informações
inexatas, incompletas ou omitidas.
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Estoque – Bloco K
Produção e Consumo
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Estoque – Bloco K
Sistemas de Produção

- Por encomenda ou por Ordem: caracteriza-se pela

produção descontínua de produtos, conforme a
necessidade do cliente encomendante.

- Contínua: caracteriza-se pela produção em série de itens

padronizados.
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Estoque – Bloco K
Ordem de Produção

Na indústria, os processos de fabricação são executados através

da Ordem de Produção (OP) que possibilita organizar o processo
produtivo, facilitando a reposição dos estoques, a programação
da produção e a apuração dos custos envolvidos no processo.
Desta forma, a OP é o documento que dá início ao processo de
fabricação de um produto, sendo utilizada, essencialmente, para
controlar a produção industrial, bem como o estoque e os
produtos acabados.
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Estoque – Bloco K
Ordem de Produção

Devem ser informadas:

a) as OP iniciadas e concluídas no período de apuração (K100);
b) as OP iniciadas e não concluídas no período de apuração (OP em que a
produção ficou em elaboração), em que
haja informação de produção e/ou consumo de insumos (K235);
c) as OP iniciadas em período anterior e concluídas no período de apuração;
d) as OP iniciadas em período anterior e não concluídas no período de
apuração, em que haja informação de produção e/ou consumo de insumos
(K235).
Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Caso Prático 2

- Análise do lançamento de uma ordem de produção de

10000 canetas
Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Caso Prático 2
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K100
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K200
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K230
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K235
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Estoque – Bloco K
Produção ocorrida em terceiros

Da mesma forma que nos casos da produção feita pelo

próprio estabelecimento, é necessário manter o controle dos
estoques de propriedade do encomendante em poder de
terceiros para produção, uma vez que o encomendante está
equiparado a indústria e deverá prestar contas das
informações relativas a esta produção no bloco K. Neste
caso serão usados os registros K250 e K255
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Estoque – Bloco K
Registro K
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Estoque – Bloco K
Registro K255
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Estoque – Bloco K

Produção conjunta

Segundo o Guia Prático da EFD-ICMS/IPI entende-se por

produção conjunta a produção de mais de um produto
resultante a partir do consumo de um ou mais insumos em
um mesmo processo.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Produção conjunta – Ordem de Produção

No caso de produção conjunta, as informações serão

consolidadas nos registros K290 e filhos, a saber:
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Produção conjunta – Ordem de Produção
a) as OP iniciadas e concluídas no período de apuração (K100);
b) as OP iniciadas e não concluídas no período de apuração
(OP em que a produção ficou em elaboração), em que haja
informação de produção e/ou consumo de insumos (K292);
c) as OP iniciadas em período anterior e concluídas no período
de apuração;
d) as OP iniciadas em período anterior e não concluídas no
período de apuração, em que haja informação de produção
e/ou consumo de insumos (K292).
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Produção conjunta – Itens produzidos

Estes itens serão apontados no Registro K291:

a) produto em processo (tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro
0200): é classificado como tipo 03 – produto em processo, quando
não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto para
ser consumido em outra fase de produção;
b) produto acabado (tipo 04 – campo TIPO_ITEM do registro 0200):
é classificado como tipo 04 – produto acabado, quando estiver
pronto para ser comercializado.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Produção conjunta – Insumos Consumidos

Estes itens serão apontados no Registro K292:

Este registro tem o objetivo de informar o consumo de
insumo/componente no processo produtivo, relativo à produção
conjunta.
Na industrialização efetuada para terceiro por encomenda devem
ser considerados os insumos recebidos do encomendante e os
insumos próprios do industrializador.
O consumo de insumo componente cujo controle não permita um
apontamento direto não precisa ser escriturado neste Registro.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K290
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Estoque – Bloco K
Registro K291
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Estoque – Bloco K
Registro K292
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Produção conjunta ocorrida em terceiros

Assim como acontece na industrialização simples ocorrida por

encomenda em estabelecimentos de terceiros, no caso da
produção conjunta, os apontamentos dos itens consumidos e dos
itens produzidos deverão ser feitos nos registros K300, K301 e
K302, respectivamente.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K300
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Registro K301
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Registro K302
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Estoque – Bloco K

Lista Técnica

O consumo específico padronizado de insumos/componentes

(Registro 0210), mais conhecido como relação insumo-produto
ou lista técnica, surge quando se decide fazer um produto, em
seu projeto, independentemente desse produto ser estocado ou
não.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Lista Técnica

O Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) somente

deve existir quando o conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do
Registro 0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04
(produto acabado).
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Lista Técnica

16.2.1.17 – A apresentação da relação insumo-produto ou lista

técnica não fere segredos industriais?
Do ponto de vista técnico, o consumo específico padronizado
(Registro 0210), bem como o consumo efetivo (Registros
K235/K255) não ferem o segredo industrial, pois se trata de uma
composição física, e não uma composição química. Segredo
industrial refere-se a conhecimentos técnicos, experiências,
fórmulas, processos e métodos de fabricação. Fórmula se refere à
composição química (exemplo - coca cola);
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Lista Técnica

Do ponto de vista legal:

a) não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes
ou limitativas do direito do Fisco de examinar mercadorias, livros,
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes
de exibi-los, nos termos do art. 195 do CTN – Lei 5.172/66;
b) as informações existentes na escrituração fiscal digital – EFD
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K

Outras movimentações escrituradas no bloco K

- Desmontagem de mercadorias (K210 e K215)

- Reprocesso ou Reparo (K260 e K265)
- Outras movimentações internas (K220)
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Estoque – Bloco K
Correção de Apontamento (K270)

- Dos registros K210, K220, K230, K250 e K260

Estas correções serão feitas através da apresentação do registro
K270

A correção de apontamento tem que ocorrer, obrigatoriamente,

entre o levantamento de 02 inventários (Campo 02 do Registro
H005), uma vez que, com a contagem do estoque, se terá
conhecimento de uma eventual necessidade de correção de
apontamento.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K270
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Correção de Apontamento (K275)

- Dos registros K215, K220, K235, K255 e K265

Estas correções serão feitas através da apresentação do registro
K275

Este registro tem o objetivo de escriturar correção de apontamento

de período de apuração anterior, relativo ao Registro-filho, por tipo
de Registro e por período de apuração em que o apontamento
será corrigido.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K275
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Estoque Final (K200)

O estoque escriturado informado no Registro K200 (Estoque

Escriturado) deve refletir a quantidade existente na data final do
período de apuração informado no Registro K100, estoque este
derivado dos apontamentos de estoque inicial / entrada / produção
/consumo / saída / movimentação interna.
Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Estoque Final (K200)
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K200
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Correção de Apontamento (K280)

Este registro tem o objetivo de escriturar correção de apontamento

de estoque escriturado de período de apuração anterior,
escriturado no Registro K200.
A correção de apontamento tem que ocorrer, obrigatoriamente,
entre o levantamento de 02 inventários (Campo 02 do Registro
H005), uma vez que, com a contagem do estoque se terá
conhecimento de uma eventual necessidade de correção de
apontamento.
 Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Registro K280
Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K
Dúvidas?
Livro Registro do Controle da Produção e do
Estoque – Bloco K