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curso foram elaboradas conforme a legislação
vigente até o dia (útil) anterior a data de sua
realização.

Qualquer alteração posterior a 21.10.2016 deverá


ser considerada pelo aluno.

1
Contabilidade de Custos
Como gerar informações para o Bloco H e Bloco K

Prof. Celso Rocha

META DA EMPRESA

LUCRO
Ganhar mais dinheiro

Atender as leis fiscais e


normas contábeis

2
COMO GANHAR MAIS DINHEIRO

Otimizando a capacidade produtiva


Maximizando o lucro

PROGRAMA

Legislação
Contabilidade de Custos
Geração de informações para o Bloco H e
Bloco K
Custo Gerencial

3
LEGISLAÇÃO

OBJETIVO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

VALORIZAR OS ESTOQUES

• MATÉRIA-PRIMA E MATERIAIS

• PRODUTOS EM PROCESSO

• PRODUTOS ACABADOS

4
CONTABILIDADE DE CUSTOS

Bloco H
Lei Societária Norma Contábil Lei Fiscal Bloco K

Obrigatória Obrigatória Opcional Opcional

Lei 11.638/07 NBC 16 – Estoques RIR Ajuste SINIEF


Art. 183 II NBC 1000 – Seção 13 Decreto 3.000/99 CONFAZ 10/2014
Art. 296

Os estoques O valor de custo do Se o contribuinte Bloco H – Inventário


devem ser estoque deve incluir não mantiver a Registro H010 –
avaliados todos os custos de contabilidade de Campo 11
pelo custo de aquisição e de custos integrada Valorização de acordo
aquisição ou transformação, bem com o restante da com o artigo 296 do
produção. como outros custos escrituração, o valor RIR.
incorridos para trazer dos estoques será
os estoques à sua arbitrado.
condição e localização Bloco K – Controle da
atuais. Produção e do
Estoque
Informações
quantitativas

CONTABILIDADE DE CUSTOS

ECF EFD EFD


Escrituração Contábil Escrituração Fiscal Escrituração Fiscal
Fiscal Digital Digital

Opcional Opcional Opcional

Registro L 200 Bloco H Bloco K

Método de Avaliação do Inventário Controle da Produção e


Estoque do Estoque
Valor dos estoques
Contabilidade de Custos avaliados pela
Informação apenas
ou Custo Arbitrado Art. Contabilidade de
quantitativa dos
296 RIR Custos ou pelo custo
estoques. Podem ser
arbitrado – Art. 296
obtidas pelo Controle de
do RIR
Registro L 210 Estoques e pelo PCP –
Planejamento e Controle
Composição dos Custos da Produção.

10

5
CONTABILIDADE DE CUSTOS NO BRASIL

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA


Lei 2.627 de 1940 Decreto-Lei 1598/77
Lei 6.404/76 Lei das S/As RIR – Regulamento do Imposto
Contabilidade de Custos obrigatória de Renda – Decreto 3.000/99
para as S/As de capital aberto Custo por Absorção ou Valor
Arbitrado para os Estoques
Lei 11.638/07
Contabilidade de custos obrigatória para Lei 12.973/14
todas empresas
SPED CONTÁBIL E FISCAL
NBC - Normas Brasileiras de Livro Registro de Inventário –
Contabilidade – 16 Estoques Bloco H
Livro Registro do Controle da
Produção e do Estoque -
Bloco K

11

AVALIAÇÃO DE ESTOQUES PARA EMPRESA QUE NÃO


MANTÉM CONTABILIDADE DE CUSTOS

• Matérias-Primas e Mercadorias
• Custo de Aquisição : Médio ou PEPS
• Custo das compras mais recentes

• Produtos Acabados
• 70% maior preço de venda

• Produtos em Processo
• 80% do preço do produto acabado ou
• 1 vez e meia o maior custo da matéria-prima

12

6
Processos de Convergência das
Normas Brasileiras de Contabilidade aos
Padrões Internacionais

13

NBC - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

Conjunto de regras e procedimentos que devem ser


observados como requisitos para o exercício da
profissão contábil. As normas são convergentes com
as IFRS e aprovadas por resoluções emitidas pelo
CFC – Conselho Federal de Contabilidade.

14

7
NBC - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

• ESTOQUES

EGP – Acima de 300 milhões


NBC TG 16
NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente

PME – Até 300 milhões


NBC TG 1000 – Seção 13

ME e EPP - Até 3,6 milhões


ITG 1000 – Modelo Contábil Simplificado

15

MENSURAÇÃO DOS ESTOQUES

Os estoques devem ser mensurados pelo valor de


custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o
menor.

O custo do estoque deve incluir todos os custos de


aquisição e de transformação.

O custo de transformação inclui os custos diretos e


os custos indiretos de produção.

16

8
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

www.ifrs.org www.cpc.org.br

17
17

FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA

ESTOQUES - Quantidades

BLOCO C 0200 – Identificação do item


0230 – Consumo específico padronizado
BLOCO C Documentos Fiscais – entradas e saídas
BLOCO K K200 – Estoque escriturado
K230 – Itens produzidos
BLOCO 0
K260 – Reprocessamento e reparos
BLOCO H Inventário – Saldos iniciais e finais

18

9
FISCALIZAÇÃO DO CFC

Lei 12.249 de 11 de junho de 2.010


Atribui ao CFC – Conselho Federal de Contabilidade poder de
fiscalização ao cumprimento das Normas Brasileiras de
Contabilidade.

O Contador que não cumprir as normas poderá sofrer sanções


legais como advertência, multa, suspensão e até cassação do
seu registro.

19

IR - Imposto de Renda e
CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

Base de tributação: Lucro = Receita – CPV – Despesas

O CPV deve estar de acordo com:


Legislação Societária
Normas Brasileiras de Contabilidade
Estoque valorizado pela Contabilidade de Custos, ou

Legislação Tributária
Artigo 296 do Decreto 3000/99 – Regulamento do Imposto de Renda
Estoque valorizado pelo valor arbitrado

SPED FISCAL
Bloco H– Livro de Inventário
Quantidade e valor

20

10
FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA

ESTOQUES - Quantidades

Saldo inicial Bloco H ( EFD – ICMS/IPI )


Aquisições Bloco C ( EFD – ICMS / IPI )
Composição dos custos Bloco L ( ECF )
Custo das vendas Bloco J ( ECD )
Saldo final Bloco H ( EFD – ICMS / IPI )

21

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados


ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias

É fundamental que as quantidades movimentadas e os saldos


dos estoques estejam corretos.

SPED FISCAL
Bloco K – Livro Controle da Produção e do Estoque
Somente quantidades físicas

22

11
Cruzamento de Saldos – Fiscalização Eletrônica

Saldo Saldo
Código Descrição Compras Produção Consumo Vendas Inventário Diferença
incial Final
K200 K200
Registro 0200 C170 K230 Cálculo C170
H010 H010

124 Tecido 1.000 100 x 0


570 530 530
205 Forro 2.000 100 x 0
150 1.950 1.950
339 Botão 5.000 100 x 0
1.620 3.480 3.480

984 Linha 30.000 100 10.10 x 0


20.000 10.100
0
547 Etiqueta 1.000 100 x 0
500 600 600
Saco
425 1.000 100 x 0
plástico 500 600 600
770 Camisa 200 400 x 0
500 300 300

23

CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

Lei 8.137 de 27 de dezembro de 1990

Constitui crime contra a ordem tributária:


I – omitir informação ou prestar informação falsa as autoridades tributárias
II – falsificar ou alterar Nota Fiscal ou qualquer outro documento relativo a
operação tributável.
III – deixar de fornecer Nota Fiscal de venda de mercadoria oui fornecê-la
em desacordo com a legislação e
IV – fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre vendas para eximir-
se, total ou parcialmente de pagamento de tributos

Pena: detenção de 6 meses a 2 anos e multa

24

12
CONTABILIDADE DE CUSTO

25

OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

• Valorizar os Estoques
• Apurar o CPV – Custo dos Produtos Vendidos
• Apurar o Lucro

26

13
Matéria-Prima e Materiais

Sistema de Controle de Estoques


Matéria-Prima e Mercadorias
HISTÓRICO VALOR

Compra de 1 unidade 10,00

Compra de 1 unidade 12,00

Venda de 1 unidade 20,00

RESULTADO MÉDIO PEPS REPOSIÇÃO

RECEITA DE VENDA 20,00 20,00 20,00

( - ) CUSTO 11,00 10,00 13,00

= LUCRO 9,00 10,00 7,00

ESTOQUES 11,00 12,00 13,00

27

IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A COMPRA

IPI - % diversos
Não cumulativo – por fora

ICMS – 18%, 12%, 7% e 0%


Não cumulativo - por dentro

PIS/COFINS – 9,25%
Não cumulativo – por dentro

Lucro Presumido
PIS/COFINS – 3,65%
Cumulativo – por dentro

28

14
REGIME TRIBUTÁRIO

LUCRO REAL – Faturamento anual acima de 72 milhões -


Alíquota : 34% sobre o lucro

LUCRO PRESUMIDO – Faturamento anual até 72 milhões


Alíquota : 2% a 8% sobre o preço de venda

SIMPLES – Faturamento anual até 3,6 milhões


Alíquota : 4% a 12% sobre o preço de venda

29

PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E ACABADOS

Qual é o Objetivo da Contabilidade de custo?

A quem interessa o lucro?

Vendas 1.000 • ACIONISTAS


• GOVERNO
Custos e Despesas 700
= Lucro 300
• CREDORES
• AUDITORES

30

15
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Brasil Europa Ásia

Receita 1.000 1.000 1.000


( - ) Custo 600 600 600
= Resultado 400 400 400
( - ) Despesas 100 100 100

= Lucro 300 300 300

31

Frei Luca Pacioli

32

16
33

CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS

Custo Estoque

Gasto

Despesa Resultado

34

17
PLANTA INDUSTRIAL

35

ORGANOGRAMA

PRESIDENTE

DIRETOR DIRETOR
DIRETOR COMERCIAL
INDUSTRIAL ADM/FINANCEIRO

Administração da Administração Geral Administração de Vendas


Produção Financeiro Faturamento
PCP Contabilidade Marketing
Controle de Qualidade Recursos Humanos Expedição
Almoxarifado Compras
Caldeiras Tecnologia de Informação
Unidade Fabril 1 Serviços gerais
Unidade Fabril 2
Unidade Fabril 3
Depósito Produtos
Acabados

36

18
37

38

19
DFESPESAS

39

INVESTIMENTO

40

20
INVESTIMENTO

41

PERDA

42

21
PERDA NORMAL
Inerentes ao processo de produção

43

CRITÉRIOS DE RATEIOS

BASEADO EM VOLUMES - Baseado em medidas quantitativas e


qualitativas: m2, m3, lt, kg, número de empregados, de
máquinas, horas, kw, kcal, batidas, etc...

MÉTODO DIRETO – Custos dos centros auxiliares são rateados


aos centros beneficiados.

MÉTODO DA HIERARQUIZAÇÃO – Custos rateados por ordem


de prioridade. Ocorre quando um centro auxiliar utiliza custos
de outro centro auxiliar.

44

22
MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS

PRODUTIVOS AUXILIAR
Código Descrição Total
Usinagem Montagem Almoxarifado

3.2.1 Salários 5.000,00 2.000,00 2.000,00 1.000,00


3.2.2 Encargos Sociais 2.000,00 1.000,00 500,00 500,00

3.2.3 Energia elétrica 1.000,00 500,00 400,00 100,00

3.2.4 Depreciação de máquinas 700,00 400,00 200,00 100,00

3.2.5 Aluguel de imóveis 800,00 400,00 200,00 200,00

3.2.6 Outros custos industriais 500,00 300,00 100,00 100,00


Total 10.000,00 4.600,00 3.400,00 2.000,00
Distribuição do cc auxiliar
Almoxarifado Requisições 1.500,00 500,00

Total Geral 6.100,00 3.900,00

Unidade de Medida hora/máquina hora/homem


Quantidade de horas 400 5.000

Taxa de custo 15,25 0,78

45
45

ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

CUSTOS
CUSTOS INDIRETOS

GASTOS CUSTOS CENTROS DE CENTROS DE


DIRETOS CUSTOS CUSTOS
AUXILIARES PRODUTIVOS

MATÉRIA
PRIMA

PRODUTOS
MÃO-DE-OBRA
DIRETA

DEMONSTRATIVO ESTOQUES
DESPESAS DE CPV
RESULTADO

46

23
LAY-OUT DA FÁBRICA

47

CRÍTICAS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

18%
30% 25%
45%

Distorção no custo dos produtos em função do rateio dos


custos indiretos

Matéria-prima valorizada a preço médio

48

24
A DISTORÇÃO DO CUSTO INDIRETO ( CUSTO FIXO )

Produto A
Produto B
80 Produto C

70

60

50

40

30

20

10

0
Janeiro Fevereiro Março Abril

49

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

Descrição Produto A Produto B Produto C Total


Receita 500 300 200 1.000
( - ) Custo 250 200 150 600
= Resultado 250 100 50 400
( - ) Despesas 50 30 20 100
= Lucro 200 70 30 300

Descrição Produto A Produto B Produto C Total


Receita 500 300 200 1.000
( - ) Custo 400 150 50 600
= Resultado 100 150 150 400
( - ) Despesas 50 30 20 100
= Lucro 50 120 130 300

50

25
GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA O SPED FISCAL
Bloco H – Bloco K

51

PROJETO HARPIA

Objetivo: fiscalização eletrônica

52

26
PROJETO HARPIA

Objetivo: Combate a Sonegação Fiscal

O Harpia (Águia Real) foi desenvolvido por engenheiros do ITA - Instituto


Tecnológico da Aeronáutica e da Unicamp em conjunto com técnicos da
Receita Federal, com conceitos de Inteligência Artificial por trás do
sistema.

O sistema roda em um supercomputador denominado T-Rex, montado


especialmente para a Receita Federal pela NASA.
A Receita Federal entrou com a regra de negócio, o ITA entrou com a
modelagem dos dados e a Unicamp entrou com os algoritmos ( programa
de computador )

53

PROJETO HARPIA

Sistema protegido contra a invasão de Hackers.

Não existe possibilidade de que as informações

vazem. Todos os dados digitais tem validade

jurídica, com gerenciamento de integridade.

As informações obtidas através da fiscalização, são mantidas sob sigilo,


sob pena de responsabilidade funcional

Instrução Normativa 86/2001

Dispõe sobre informações, formas e prazos para


apresentação dos arquivos digitais e sistemas
utilizados por pessoas jurídicas

54

27
SUPER COMPUTADOR T-REX

55

Sistema Público de Escrituração Digital

Solução tecnológica oficializada em janeiro de 2007 pela Receita Federal


do Brasil. Modernização da administração tributária, em um novo sistema
que passa a ter formato digital específico e padronizado.

Os livros contábeis e fiscais, além de outras obrigações acessórias em


papel, são agora substituídos por arquivos eletrônicos.

56

28
Sistema Público de Escrituração Digital

ECD EFD CT-e


NF-e
Escrituração Escrituração Conhecimento
Nota Fiscal
Contábil Fiscal de Transporte
Eletrônica
Digital Digital Eletrônico

57

SPED CONTÁBIL
ECD ECF
Escrituração Contábil Digital Escrituração Contábil Fiscal
Livro Diário IRPJ
Livro Razão IR e CSLL
Livro Balanços

SPED FISCAL
EFD EFD EFD
Escrituração Fiscal Digital Contribuições Social
ICMS e IPI
Registro de Entradas Informações fiscais,
Registro de Saídas PIS previdenciárias e
Registro Apuração COFINS trabalhistas
Registro de Inventário
Registro Ativo Permanente
Registro Controle Produção

58

29
Validação e envio do arquivo digital

O Sistema de Gestão Fiscal gera o arquivo para importação no validador da Receita


Federal.
O arquivo deve ser:
• Importado
• Validado
• Assinado digitalmente no PVA – Programa Validador e Assinador e, posteriormente,
transmitido, via internet ao ambiente Sped
• Estado de São Paulo – TED Transmissão Eletrônica de Dados
• Receita Net

Gestão Fiscal PVA Internet Ambiente Sped

59

Softwares para geração dos arquivos do SPED

Softwares Corporativos Softwares de Gestão Fiscal

O Ato 7 Cotepe de 13 de maio de 2016


estabelece a versão 2.0.19 do Guia Prático
de Escrituração Fiscal Digital para
Diversas empresas
geração dos arquivos.

Diversas empresas

60

30
SPED FISCAL - REGISTRO DOS BLOCOS

Bloco Descrição
0 Abertura, Identificação e Referências

C Documentos Fiscais I - Mercadorias (ICMS/IPI)

D Documentos Fiscais II - Serviços (ICMS)

E Apuração do ICMS e do IPI

G Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP


H Inventário Físico

K Controle da Produção e do Estoque (1)

1 Outras Informações

9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

( 1 ) a partir de 1º de janeiro de 2017 para empresas com faturamento acima de


R$ 300 milhões / ano e indústrias fabricantes de bebidas e fumo.

61

BLOCO K - CONTROLE DA PRODUÇÃO E DO ESTOQUE

SPED
Decreto 6022 de 22/01/2007
BLOCO 0
BLOCO K
Ajuste SINIEF 18 de 11/10/2013

2016
Ajuste SINIF 17 de 21/10/2014
BLOCO C

BLOCO H BRASIL
ID

Isenção do Bloco K – contribuintes enquadrados no regime SIMPLES

62

31
Guia Prático da EFD ICMS / IPI
Versão 2.0.19 de 05/05/2016 – Leiaute 11

Introdução – páginas 8 a 22
Bloco 0 - páginas 23 a 38
Bloco H – páginas 166 a 169
Bloco K - páginas 170 a 183

Disponível em:

http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/download.htm.

PVA do Bloco K Versão 2.2.6 14/07/2016

63

BLOCO 0
ABERTURA, IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS.

REGISTRO 0190 – Identificação das Unidades de Medidas

REGISTRO 0200 – Identificação do Item

REGISTRO 0205 – Alteração do Item

REGISTRO 0210 – Consumo Específico Padronizado

REGISTRO 0220 – Fatores de Conversão de Unidades

64

32
Campo 7 – Tipo do item
00 – Mercadoria para Revenda
01 – Matéria-Prima
02 – Embalagem
03 – Produto em Processo
04 – Produto Acabado
05 – Subproduto
06 – Produto Intermediário
07 – Material de Uso e
Consumo
08 – Ativo Imobilizado
09 – Serviços
10 – Outros insumos
99 – Outras

65

REGISTRO 0210

CONSUMO ESPECÍFICO PADRONIZADO


Deve ser informado o consumo específico padronizado e a perda
normal percentual de um insumo ou componente para se produzir
uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de
produção de sua atividade, referentes aos produtos que foram
fabricados pelo próprio estabelecimento ou por terceiro.

66

33
FICHA TÉCNICA

DESCRIÇÃO Disco Rígido HD 500 GB WD BLUE SATA III RPM 16MB


Código 123456
Unidade unidade
Data da elaboração 20/05/2014

LISTA DE MATERIAIS
Código Descrição Unidade Consumo
111 Prato kilo 1
222 Eixo e motor unidade 1
333 Cabeça de leitura unidade 1
444 Braço unidade 1
555 Circuito acionador unidade 1
666 Conectores unidade 5
777 Caixa protetora unidade 1
888 Tampa de aço unidade 1
999 Parafusos unidade 14

PROCESSO DE FABRICAÇÃO Minutos


1 Preparação 8
2 Moldagem 6 Lista de materiais
3 Montagem 40 BOM – Bill of Material
4 Acabamento 12

67

Registro 0210 – Consumo Específico Padronizado


Campo 4 – Percentual de perdas / quebras
Perdas referentes a furto, roubo, inutilização, deterioração e destruídos em sinistro
ou que tenham se tornado impróprio para o consumo, não devem compor o
percentual a ser informado no campo 4 do registro 0210.

A diferença deve ser regularizada através de emissão de Nota Fiscal e devem ter
seus créditos de imposto estornados

Legislação fiscal sobre o tratamento de perdas e quebras:


RIR – Artigo 291
RICMS - SP – Artigo 67
RIPI – Artigo 193

Perdas e quebras ocorridas no estoque de Produtos Acabados


No Bloco K não há qualquer campo no qual sejam requeridas informações sobre o
percentual de perdas de produtos acabados.

68

34
Consumo Específico Padronizado

69

Artigo 37
XXII - as administrações tributárias
da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, atividades
essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei
ou convênio. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

70

35
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não


têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de
exibi-los.

71

REGULAMENTO DO ICMS
Art. 190 - As pessoas sujeitas a fiscalização exibirão às autoridades fiscais,
sempre que exigido, as mercadorias, os livros fiscais e comerciais e todos os
documentos, papéis, meios magnéticos, em uso ou já arquivados, que forem
necessários à fiscalização, e lhes franquearão seus estabelecimentos, depósitos,
dependências, arquivos, veículos e móveis, a qualquer hora do dia ou da noite, se
à noite estiverem funcionando.

Art. 194 - para apuração das operações ou prestações


realizadas pelo sujeito passivo, o fisco poderá utilizar
quaisquer procedimentos tecnicamente idôneos, tais como:

VI - aplicação de índices técnicos de produtividade no


processo de industrialização ou relacionados com a
prestação de serviço;
VIII - auditoria fiscal de processo produtivo industrial.

72

36
Direito da Propriedade Industrial
Lei 9.279 de 1996

Compreende a proteção de bens, frutos do intelecto humano que são:

• Invenção

• Desenho industrial

• Marca

• O direito de exclusividade de exploração se concretiza quanto o titular


obtém a patente junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual

73

Bloco H – Livro de Inventário

Este bloco deve ser apresentado pelo menos uma vez


por ano, pois gera o suporte ao Balanço Patrimonial,
geralmente entregue em fevereiro do ano seguinte
ao encerramento do exercício.

74

37
BLOCO H – INVENTÁRIO
Registro H010 - Inventário

Deve conter as quantidades físicas dos estoques, valorizados da seguinte


forma:

a) Campo 5
Pelos custos reais de produção conforme as NBC – Normas
Brasileiras de Contabilidade

b) Campo 11
Pelos critérios arbitrados previstos no Regulamento do
Imposto de Renda.
Artigo 296 do Decreto 3.000/99

75

BLOCO K
Controle da Produção e do Estoque

Este bloco se destina a prestar informações da


produção e do estoque escriturado pelos
estabelecimentos industriais ou a eles equiparados
pela legislação federal e pelos atacadistas.

76

38
COMPOSIÇÃO DO BLOCO K
Ato COTEPE 52 de 21/11/2013 e 7/2016

Registro Descrição
K 001 Abertura do Bloco K
K100 Período de Apuração do ICMS/IPI
K200 Estoque Escriturado
K220 Outras Movimentações Internas entre Mercadorias
K230 Itens Produzidos
K235 Insumos Consumidos
K250 Industrialização Efetuada por Terceiros - Itens Produzidos
K255 Industrialização em Terceiros - Insumos Consumidos
K260 Reprocessamento / reparos de produtos/insumos
K265 Reprocessamento/reparos de merc consumidas ou retornadas

K270 Correção de apontamentos – K210, K220, K230, K250 e K 260

K275 Correção de apontamentos – K215, K225, K235, K255 e K265


K280 Correção de apontamentos – Estoque escriturado
K990 Encerramento do Bloco K

77

NOVO LEIAUTE DO BLOCO K


ESTOQUES

BLOCO 0 BLOCO K
0200 – Identificação do produto K200 – Estoque escriturado

0210 – Consumo Padronizado K210 – Desmontagem - Origem

0220 – Fatores de conversão K215 – Desmontagem – Destino

K220 – Movimentação interna

K270 – Correção de apontamento

K275 – Correção de apontamento

K280 – Correção de apontamento

78

39
NOVO LEIAUTE DO BLOCO K
PRODUÇÃO

BLOCO K
K230 – Itens produzidos
K235 – Itens consumidos

K250 – Industrialização por terceiros – Itens produzidos


K255 – Industrialização por terceiros – Itens consumidos

K260 – Reprocessamento ou reparos


K265 – Mercadorias consumidas

K270 – Correção de apontamento ( registros 210, 220, 230, 250 e 260 )


K275 – Retorno dos insumos ( registros 215, 225, 235, 255 e 265

K280 – Correção do estoque escriturado

79

A QUEDA, O FISCO E O SPED


ATENDENDO UMA FISCALIZAÇÃO

80

40
Custo Gerencial
Teoria das restrições

81

MÉTODOS DE CUSTO

APROPRIAÇÃO ACUMULAÇÃO VALORIZAÇÃO

• RKW • Indústria • Contábil


• Absorção • Ordem • Padrão
• Processo
• Direto
• Comércio • Gerencial
• Atividades
• Serviços

82

41
GASTOS PREÇO DE
VENDA

CUSTO MARK-UP

DIRETO INDIRETO
DESPESA
( Variável ) ( Fixo )

83

Mark-up
Lucro Real

PREÇO DE VENDA 100%


( - ) ICMS 18%

( - ) PIS / COFINS 9,25%

( - ) COMISSÃO 5%

( - ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS 10%

( - ) DESPESAS FINANCEIRAS 3%

( - ) LUCRO ANTES DO IR / CSLL 10%

= MARK-UP 44,75%

PREÇO DE VENDA = CUSTO / MARK-UP


PREÇO DE VENDA = R$ 10,00 / 44,75% = R$ 22,35

84

42
Decomposição do Preço de Venda

PREÇO DE VENDA 22,35

( - ) ICMS 4,02

( - ) PIS / COFINS 2,07

( - ) COMISSÃO 1,12

( - ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2.23

( - ) DESPESAS FINANCEIRAS 0,67

( - ) CUSTO 10,00

= LUCRO 2,23

% de lucro sobre o preço de venda 10%

85

CUSTO DIRETO
CUSTO BASEADO EM ATIVIDADES

86

43
87

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DAS VENDAS


CUSTO DIRETO

Descrição Prod Prod Prod Prod Prod Prod Total


A B C D E F
Faturamento 200 100 500 100 200 100 1.200
( - ) Desp. Var. Vendas 30 20 100 20 20 10 200
( - ) Custo Direto 120 50 300 50 70 10 600
= Margem Contribuição 50 30 100 30 110 80 400

% de 25% 30% 20% 30% 55% 80%


margem/faturamento
( - ) Custo Fixo 200
= Lucro 200
( - ) IR/CSLL 68
= LUCRO LÍQUIDO 132

Despesas variáveis de vendas: Impostos + Comissão + Custo financeiro da


venda a prazo.
Custo Fixo: Custo indireto + despesas administrativas, comerciais e
financeiras ( Custo Estrutural )

88

44
TEORIA DAS RESTRIÇÕES

89

TOC – TEORIA DE LAS


LIMITACIONES

TEORY OF CONSTRAINTS – TOC


EXAMPLE

90

45
91

CUSTO BASEADO EM ATIVIDADES

Cost-Driver – Direcionador de custo :


Requisição de Material

92

46
CUSTO BASEADO EM ATIVIDADES

Análise de valor

93

Casos Práticos

94

47
CASOS PRÁTICOS

IFRS – Valor Presente


Preço de Venda
Teoria das Restrições
MBS
Sistema Contábil de Custos

95

48

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