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Paulo Schmidt
José Luiz dos Santos
História do
Pensamento
Contábil
Em função de ser um livro complementar,
não dispensa a leitura dos livros-texto de
teoria da contabilidade: Evolução do pen
samento contábil e Teoria da contabili
dade, especialmente quando o objetivo do
leitor estiver relacionado a um aprofun
damento da matéria. Destaque-se ainda a
inclusão de material prático, que não só
História do
elucida pontos mais difíceis como também
fixa melhor a visualização e o entendimen Pensamento Contábil
to de diversas situações.
Aplicação
História do
Pensamento Contábil
V o lu m e 8
SAO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. - 2008
© 2005 by Editora Atlas S.A.
Schmidt, Paulo
História do pensamento contábil / Paulo Schmidt, José Luiz dos Santos. - 1. ed. -
2. reimpr. - São Paulo : Atlas, 2008. - (Coleção resumos de contabilidade ; v. 8).
Bibliografia.
ISBN 978-85-224-4246-1
1. Contabilidade - História I. Santos, José Luiz dos. II. Título. III. Série.
05-8814 CDD-657.09
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ate
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Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elísios)
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www.EditoraAtlas.com.br
Sumário
Apresentação, 9
2 ARQUEOLOGIA DA CONTABILIDADE, 13
2.1 Aspectos gerais, 13
2.2 As fichas de barro, 14
2.3 Sistema de tábuas, 19
2.4 Outros sistemas de registros, 19
2.5 Surgimento da moeda, 20
2.6 Ascensão do islamismo, 20
2.7 Surgimento da escrita, 21
2.8 Expansão do comércio, 21
2 .2 AS FICHAS DE BARRO
c) Características do controle:
• controle empírico: fazer um inventário (por exemplo: con
tagem de ativos, como carneiros na pastagem A) e com
pará-lo com o conteúdo de ficha de carneiro no envelope
(envelope A). Se os dois não fossem perfeitamente corres
pondentes em número e tipo, existiría uma discrepância
empírica, isto é, algum ativo teria desaparecido ou alguma
ficha teria sido perdida ou erroneamente adicionada;
• controle tautológico: este controle era feito com a con
tagem de fichas no envelope A e sua comparação com os
impresijps na superfície do envelope A. Caso os dois não
fossem perfeitamente correspondentes em número e tipos,
um erro de registro analítico teria ocorrido.
2.3 SISTEMA DE TÁBUAS
2 .6 ASCENSÃO DO ISLAMISMO
4 .4 PROCESSO DE ESCRITURAÇÃO
4 .5 .1 B en ed etto Cotrugli
4 .5 .2 Luca Pacioli
5 .4 PERÍODO DE CONSOLIDAÇÃO
6 .1 ASPECTOS GERAIS
6 .6 .1 Francesco Villa
6 .6 .2 A ntonio Tonzig
7 .7 PRINCIPAIS PERSONAGENS DA
ESCOLA PERSONALISTA
7 .7 .2 G iuseppe C erboni
8 .4 MISSÃO DA CONTABILIDADE
• antecedentes;
• concomitantes;
• subseqüentes.
As funções de controle econômico antecedentes são aquelas que,
segundo Besta, precisam ser previamente delimitadas em cada fase,
uma vez que nenhuma operação deve ser iniciada sem que sejam
determinadas suas relações de lugar, tempo e pessoas com os dados
referentes a natureza e espécie dos bens que constituem seu objeto.
Caracterizam esse tipo de controle os estatutos, os contratos, os re
gulamentos, as atas, as escrituras públicas, as notas, as circulares, os
inventários nos quais é' determinada a composição patrimonial da
entidade, as demonstrações de entradas e saídas de fundos previstos
para determinado período e todo tipo de documento que regule o
funcionamento da entidade.
As funções de controle econômico concomitante caracterizam-
se pela vigilância das tarefas determinadas para cada pessoa. E pre
ciso, afirma Besta, que os indivíduos sejam vigiados e estimulados
enquanto executam as tarefas ou imediatamente depois. Essa vigi
lância deve ser feita pelos que exercem a autoridade direta, pelos
administradores ou por outras pessoas indicadas para esse fim, com
o objetivo de proteger a entidade. Essa função de vigilância pode
contar com o auxílio de instrumentos, tais como cartões, medidores,
apontamentos etc.
A função de controle econômico subseqüente caracteriza-se pelo
exame dos fatos em seus aspectos jurídicos e econômicos, ou seja,
confrontando o que foi feito com o que deveria ter sido feito. Os
instrumentos desse controle são os documentos referentes aos dois
controles anteriores, como os registros contábeis dos fatos adminis
trativos, as prestações de contas, os balanços, o exame de tais presta
ções e sua aprovação ou rejeição.
De acordo com a sua natureza, as funções dos controles econô
micos classificam-se em:
• ordinárias, as que ocorrem cotidianamente nas entidades;
• extraordinárias, as que ocorrem em situações de exceção.
As funções ordinárias dividem-se em contínuas e descontínuas
ou periódicas. As contínuas são as que acompanham os fatos adminis
trativos em toda a sua extensão, ou seja, englobam a sua determina
ção, seu registro e sua verificação. As descontínuas subdividem-se em
especiais, que incluem os orçamentos, as previsões de recebimentos e
de impostos a pagar, a formação de inventários parciais, a prestação
de contas e a revisão e aprovação de todos esses itens; e gerais, que
se relacionam com a previsão de ingressos e despesas referentes ao
patrimônio total, com a formação de balanços e prestações de contas
gerais da administração etc.
As funções extraordinárias dividem-se em contínuas, que desem
penham o mesmo papel das ordinárias contínuas; ocorrem somente
em circunstâncias particulares ou temporárias, e as descontínuas,
que também se subdividem em especiais e gerais. As especiais podem
ser, por exemplo, perícias civil ou penal relacionadas a créditos ou dí
vidas pendentes, a litígios sobre administração de bens e fraudes nos
registros contábeis ou nos documentos que servem de prova etc. As
gerais podem ser exemplificadas pelos estudos para implantação de
empresas, a formação de inventários iniciais, o controle relacionado
com o encerramento de empresas etc.
8 .6 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
8 .7 PRINCIPAIS PERSONAGENS DA
ESCOLA CONTROLISTA
8 .7 .1 Fabio B esta
8 .7 .2 Vittorio Alfieri
8 .7 .4 Pietro R igobon
9 .2 SURGIMENTO DO AAA
9 .3 SURGIMENTO DO AICPA
9 .4 PADRONIZAÇÃO DA CONTABILIDADE
9 .4 .2 APB
9 .6 CONTABILIDADE GERENCIAL
9 .7 .6 M aurice M oonitz
9 .7 .8 R ichard M attessich
9 .7 .1 0 K enneth M ost
1 0 .4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
10 .5 PRINCIPAIS CRÍTICAS
2. Fatos permutativos:
• toda alteração na composição do ativo ou do passivo ori
gina um débito na conta que sofre uma variação positiva e
um crédito na conta que sofre uma variação negativa;
• toda alteração na composição do capital próprio origina
um crédito na conta que sofre uma variação positiva e um
débito na conta que sofre uma variação negativa.
Dentro do que Dumarchey chamou de dinâmica contabilística,
existe a afirmação de que num balanço, num instante qualquer, a
soma das importâncias referentes a débito, a deve ou a entrada, é
igual à soma das importâncias referentes a crédito, a haver ou a
saída. Isso corresponde a dizer que a um débito corresponde sempre
um crédito de igual valor. Colocar em evidência uma dívida de ter
ceiros para com uma empresa significa debitá-la, isto é, um débito ou
um deve. Ao contrário, colocar em evidência um crédito sobre uma
empresa significa creditá-la, isto é, um crédito ou um haver. Assim,
as contas do ativo debitam-se pelo valor inicial e pelos aumentos e
creditam-se pelas diminuições.
Do mesmo modo, as contas do passivo (dentre as quais estão
compreendidas as da situação líquida) creditam-se pelos seus valores
iniciais e pelos seus aumentos e debitam-se pelas diminuições. Mes
mo que as contas do patrimônio líquido (ou situação líquida) adotem
as mesmas regras do passivo em termos de movimentação, Dumar-
chey, para muitos historiadores, foi o primeiro tratadista francês a
fazer a distinção entre Passivo e Situação Líquida na representação
patrimonial, visto que o último grupo patrimonial era geralmente,
mas indevidamente, incluído na primeira.
Em Contabilidade, para Dumarchey, o elemento constitutivo é
a unidade de valor, e o primeiro conjunto de unidades de valor é a
conta. A conta, considerada num instante determinado, é vista sob o
aspecto estático; considerada na sucessão dos instantes, passa a ser
vista sob o aspecto dinâmico.
O Balanço, da mesma maneira que a conta, pode ser considera
do do ponto de vista estático, isto é, num determinado instante; e do
ponto de vista dinâmico, quando da sucessão de instantes. Existem
duas maneiras de estudar estaticamente o balanço: em qualidade,
quando são decompostas em seus elementos e em graus sucessivos as
três contas constitutivas; e em quantidade, quando existe o propósito
de determinar a extensão da cada uma das suas contas.
12
Escola Alemã
12.1 Aspectos gerais 12.2 Idéias centrais da escola alemã.
12.3 Registros contábeis. 12.4 Outras contribuições da escola ale
mã. 12.5 Principais personagens da escola alemã. 12.5.1 Eugen
Schmalenbach. 12.5.2 Fritz Julius Aagust Schmidt.
ít
1 2 .4 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES DA ESCOLA ALEMÃ
1 3 .4 REGISTROS CONTÁBEIS
1 3 .6 .1 Gino Zappa
• contas de ativo;
• contas de passivo;
• contas diferenciais.
14 .5 PRINCIPAIS PERSONAGENS DA
ESCOLA PATRIMONIALISTA
15
Contabilidade no Brasil
15.1 Aspectos gerais. 15.2 Principais eventos que contribuí
ram para o desenvolvimento da contabilidade no Brasil. 15.3 Pri
meira fase do desenvolvimento da contabilidade. 15.4 Segunda fase
do desenvolvimento da contabilidade. 15.5 Principais pensadores
contábeis brasileiros. 15.5.1 Carlos de Carvalho - sua vida e sua
obra. 15.5.2 Francisco D ’A uria - sua vida e sua obra. 15.5.3 Frede
rico Herrmann Júnior.
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4
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H IST Ó R IA D O PEN SA M E N TO CO N TÁ BIL
C o le çã o Resum os de Contabilidade - 8
1. Contabilidade geral
2. Fundamentos de contabilidade intermediária
3. Fundamentos de contabilidade avançada
4. Contabilidade financeira
5. Fundamentos de contabilidade societária
6. Fundamentos da teoria da contabilidade
7. Fundamentos da teoria avançada da contabilidade
8. História do pensamento contábil
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10. Contabilidade internacional: equivalência patrimonial
11. Contabilidade internacional: consolidação e combinação de
negócios
12. Fundamentos de contabilidade internacional
13. Introdução à avaliação de empresas
14. Fundamentos de conversão das demonstrações contábeis
15. Modelos de avaliação de empresas
16. Fundamentos de avaliação de ativos intangíveis
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24. Fundamentos de orçamento empresarial
25. Introdução à contabilidade gerencial
26. Fundamentos de contabilidade pública
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