Você está na página 1de 106

Contabilidade Rural: Abordagem Tributária

Palestra da Escola Técnica do CRCPR em 25/01/2023

Contador e Professor Mateus Rocha Menezes


Agradecimentos
• Laudelino Jochem;
• Michel Melhem;
• Dirceu Zonatto;
• Sara Martins;
• CRCPR; e a
• Todos Vocês.
Conteúdo Programático
Contabilidade Rural:
• Aspectos contábeis da atividade rural;
• Código Civil para atividade rural;
• Associação na atividade econômica rural,
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Física (PF):
• Contabilidade da atividade rural e seus tributos para PF;
• INSS Produtor PF.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ):
• Contabilidade atividade Rural para PJ;
• Tratamento tributário IRPJ e CSLL;
• PIS e Cofins na atividade rural;
• INSS Produtor PJ.
Contabilidade Rural
As atividades agropecuárias como o plantio, a criação de animais, a
produção de fibras, alimentos e energia permanecem como um dos
principais elos que ligam o homem ao meio ambiente.

As atividade rurais são aquelas exercidas das mais variadas formas,


desde o cultivo caseiro para a própria subsistência até os grandes
complexos industriais, explorando os setores agrícolas, pecuários e
agroindustriais. Desse modo, as empresas rurais são conceituadas por
meio do cultivo da terra, da criação de animais e da transformação de
determinados produtos agrícolas.
Contabilidade Rural
Uma das ferramentas administrativas menos utilizadas pelos produtores é,
sem dúvida, a Contabilidade Rural, vista, geralmente como uma técnica
complexa em sua execução, com baixo retorno, na prática. Além disso, quase
sempre é conhecida apenas dentro de suas finalidades fiscais, sendo que a
maioria dos produtores sujeitos à tributação do Imposto de Renda não mostra
grande interesse por uma aplicação gerencial, relegando toda sua
contabilidade a profissionais de área contábil.

Nas empresas rurais, a Contabilidade Rural não se limita a contribuir apenas


nos aspectos fiscais definidos por leis, sua contribuição avança para modelos
gerenciais que adicionam valor às empresas. A importância da contabilidade
rural destaca-se como principal instrumento de apoio à tomada de decisões
durante a execução e o controle das opções da empresa rural.
Contabilidade Rural
A Contabilidade Rural há muito é comentada, mas pouco conhecida pelos
produtores rurais, não tendo assim, conhecimento da sua necessidade de
implantação, seus conceitos e o reconhecimento da sua utilidade,
principalmente como instrumento para auxiliar no processo de planejamento.
Os produtores brasileiros, até algum tempo atrás, utilizam pouco a
contabilidade porque acreditavam ser uma técnica de difícil execução e que
gera pouco retorno. Dentre outros motivos dessa dificuldade temos:
adaptação de sistemas estrangeiros e de Contabilidade Comercial e
Industrial, inadequados para retratar as características da agropecuária
brasileira;
a falta de profissionais capacitados na transmissão de tecnologias
administrativas aos fazendeiros; e
a não inclusão da Contabilidade Rural como instrumento de políticas
governamentais agrícolas ou fiscais.
Contabilidade Rural
Felizmente a realidade agora é outra. De seu lado o Conselho Federal de
Contabilidade (CFC) à luz das normas legais e internacionais, divulgou a:
• Resolução CFC nº 909/2001;
• depois a Res. CFC nº 980/2003 que Aprovou a NBC T 10 – dos aspectos
contábeis específicos em entidades diversas, o item: NBC T 10.14 –
ENTIDADES RURAIS; e
• posteriormente aprovou a Resolução CFC nº 1.186/09 - NBC TG 29 –
Ativo Biológico e Produto Agrícola dentre outras normas de registro e
controle, revogando as anteriores.
Aspectos contábeis da atividade rural
O que seria Atividade Rural?
“Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola”, com o
objetivo de estabelecer o tratamento contábil, e as respectivas divulgações,
relacionadas aos ativos biológicos e aos produtos agrícolas, o CPC 29
corresponde à norma internacional IAS 41 – Agriculture.
O CPC 29 define Atividade Agrícola como o gerenciamento da transformação
biológica e da colheita de ativos biológicos para venda ou para conversão em
produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais, pela entidade.
Entende-se como Ativo Biológico o animal ou planta vivos, tudo que nasce,
cresce e morre, de árvores e culturas variadas a rebanhos e matrizes animais
reprodutoras. É considerada produção agrícola aquela obtida no momento e
no ponto de colheita dos produtos advindos dos ativos biológicos da
empresa.
Aspectos contábeis da atividade rural

As atividades das empresas rurais estão divididas em três grupos


distintos:

• Produção vegetal – atividade agrícola

• Produção animal – atividade zootécnica

• Industrias rurais – atividade agroindustrial


Aspectos contábeis da atividade rural
• Art. 249 da IN 1.700/2017. A exploração da atividade rural inclui as
operações de giro normal da pessoa jurídica em decorrência das
seguintes atividades consideradas rurais:
I - agricultura;
II - pecuária;
III - extração e exploração vegetal e animal;
IV - exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura,
avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras
culturas animais;
V - cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização,
consumo ou industrialização;
VI - venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes;
Aspectos contábeis da atividade rural
VII - transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que
sejam alteradas a composição e as características do produto in natura,
feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios
usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando
exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada, tais
como:
a) beneficiamento de produtos agrícolas: 1. descasque de arroz e de
outros produtos semelhantes; 2. debulha de milho; 3. conserva de
frutas;
b) transformação de produtos agrícolas: 1. moagem de trigo e de
milho; 2. moagem de cana-de-açúcar para produção de açúcar
mascavo, melado e rapadura; 3. grãos em farinha ou farelo;
Aspectos contábeis da atividade rural
c) transformação de produtos zootécnicos: 1. produção de mel
acondicionado em embalagem de apresentação; 2. laticínio
(pasteurização e acondicionamento de leite e transformação de leite em
queijo, manteiga e requeijão); 3. produção de sucos de frutas
acondicionados em embalagem de apresentação; 4. produção de
adubos orgânicos.

d) transformação de produtos florestais: 1. produção de carvão vegetal;


2. produção de lenha com árvores da propriedade rural; e 3. venda de
pinheiros e madeira de árvores plantadas na propriedade rural; e
Aspectos contábeis da atividade rural
e) produção de embriões de rebanho em geral, alevinos e girinos, em
propriedade rural, independentemente de sua destinação (reprodução
ou comercialização).

§ 1º A atividade de captura de pescado in natura é considerada extração


animal, desde que a exploração se faça com apetrechos semelhantes
aos da pesca artesanal (arrastões de praia, rede de cerca etc.), inclusive
a exploração em regime de parceria.

§ 2º Considera-se unidade rural, para fins do IRPJ e da CSLL, a


embarcação para captura in natura do pescado e o imóvel, ou qualquer
lugar, utilizado para exploração ininterrupta da atividade rural.
Aspectos contábeis da atividade rural
• Não é Considerada Atividade Rural é verificado no Art. 250 da IN.
1700/2017:

I - a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em geral,


óleos essenciais, arroz beneficiado em máquinas industriais e fabricação
de vinho com uvas ou frutas;
II - a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda
de rebanho com permanência em poder da pessoa jurídica rural em
prazo inferior a 52 (cinquenta e dois) dias, quando em regime de
confinamento, ou 138 (cento e trinta e oito) dias, nos demais casos;
III - o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura;
Aspectos contábeis da atividade rural
IV - o ganho auferido pela pessoa jurídica rural proprietária de rebanho,
entregue, mediante contrato por escrito, à outra parte contratante
(simples possuidora do rebanho) para o fim específico de procriação,
ainda que o rendimento seja predeterminado em número de animais;
V - as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas,
equipamentos agrícolas e pastagens, e da prestação de serviços em
geral, inclusive a de transporte de produtos de terceiros;
VI - as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extraídos de
propriedade rural, tais como metal nobre, pedras preciosas, areia,
aterro e pedreiras;
VII - as receitas financeiras de aplicações de recursos no período
compreendido entre 2 (dois) ciclos de produção;
Aspectos contábeis da atividade rural

VIII - os valores dos prêmios ganhos a qualquer título pelos animais que
participarem em concursos, competições, feiras e exposições;

IX - os prêmios recebidos de entidades promotoras de competições


hípicas pelos proprietários, criadores e profissionais do turfe;
profissionais do turfe;

X - as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel


fazenda
Fonte: CPC 29
Fonte: Fipecafi 2018
Aspectos contábeis da atividade rural

O campo das atividades das empresas rurais pode ser dividido:

• Produção vegetal – atividade agrícola;

• Produção animal – atividade zootécnica;

• Industrias rurais – atividade agroindustrial.


Aspectos contábeis da atividade rural

I) A atividade agrícola divide-se em dois subgrupos:

a) Culturas hortícolas e forrageiras;

b) Arboricultura.

II) Atividade Zootécnica (criação de animais).


Aspectos contábeis da atividade rural
III) Atividade Agroindustrial
- beneficiamento de produtos agrícolas (arroz, café, milho, conservas...);
- transformação de produtos agrícolas (cana-de-açúcar em álcool e
aguardente, oleicultura, vinicultura, moagem de trigo e milho);
- transformação de produtos zootécnicos (mel, laticínios, casulos de
seda, adubos orgânicos);
- transformação de produtos florestais;
- produção de embriões de rebanho em geral, alevinos e girinos em
propriedade rural, independente de sua destinação (reprodução ou
comercialização).
O que seria Atividade Rural?
Lei 8.023/1990, art. 2°; Lei 9.250/1995, art. 17 e Lei 9.430/1996, art. 59:

• Agricultura;
• Pecuária;
• Extração e Exploração vegetal e animal;
• A exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura,
sericicultura, piscicultura e outras culturas animais;
• Beneficiamento de produtos agrícolas;
O que seria Atividade Rural?
• A transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que
sejam alteradas a composição e as características do produto in
natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e
utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando
exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada, tais
como a pasteurização e o acondicionamento do leite, assim como o
mel e o suco de laranja, acondicionados em embalagem de
apresentação;
• Transformação de produtos zootécnicos;
• Transformação de produtos florestais;
• O cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização,
consumo ou industrialização.
• Produção de embriões.
Finalidades da Contabilidade Rural
Orientar as operações agrícolas e pecuárias;
Medir o desempenho econômico-financeiro da empresa e de cada atividade
produtiva individualmente;
Controlar as transações financeiras;
Apoiar as tomadas de decisões no planejamento da produção, das vendas e
dos investimentos;
Auxiliar as projeções de fluxos de caixa e necessidades de crédito;
Permitir a comparação da performance da empresa no tempo, e desta com as
outras empresas;
Conduzir as despesas pessoais do proprietário e de sua família;
Justificar a liquidez e capacidade de pagamento da empresa junto aos agentes
financeiros e outros credores;
Usar informações para a declaração do Imposto de Renda.
Ano agrícola x exercício social
Questionamento na atividadeagropecuária é quanto ao término do exercício
social;
agropecuária é quanto ao término do exercício social, Devido a sua produção
sazonal, concentrada em determinado período, muitas vezes em alguns dias do
ano, nada mais justo que, após seu término, proceder em seguida à apuração do
resultado, tão importante para a tomada de decisão, sobretudo a respeito do que
fazer no novo ano agrícola, que é o período compreendido pela plantação, colheita
e normalmente comercialização da safra agrícola;
entidade diversifique suas culturas, com colheitas em períodos diferentes,
aconselha-se que o ano agrícola seja estipulado em função da cultura
predominante economicamente;
Ressalta-se que, de acordo com regras do Imposto de Renda, todas as empresas
deverão, obrigatoriamente, coincidir o ano agrícola com o ano civil, isto é, de 1º de
janeiro a 31 de dezembro;
Ano agrícola x exercício social
Por outro lado, nada impede que gerencialmente a contabilidade seja feita
considerando o ano agrícola, o que tornará a informação contábil gerada de maior
utilidade para tomada de decisão;
isso é válido para a contabilidade para fins de societários, elaboradas de acordo com
as normas do CPC, ou seja, a empresa possui liberdade para definir, de forma mais
apropriada, seu ano contábil, que pode, eventualmente, ser distinto do seu ano fiscal.
Veja-se, por exemplo, o caso da Açúcar Guarani, empresa que tem como objeto social
e atividade preponderante o plantio de cana-de-açúcar e a fabricação e o comércio de
açúcar, etanol e demais derivados da cana-de-açúcar, que encera seu exercício social
em 31 de março de cada ano.

CFC. Resolução CFC 1.186 de 2009 - Aprova a NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto
Agrícola. Disponível em:
<https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2009/001186>
CICLO DA CONTABILIDADE

Eventos econômico- Processo Contábil Demonstrações


financeiros (Ciclo) Contábeis

Reconhecimento
Captação Acumulação Sumarização Evidenciação
Mensuração

Banco de COMUNICAÇÃO
Demonstrações DIVULGAÇÃO
dados Contábeis (DISCLOSURE)
Código Civil para atividade rural

Pelos art. 970 e 971 do Código Civil, o empresário, cuja atividade rural
constitua sua principal profissão, pode exercer esta atividade nas seguintes
formas jurídicas:
Autônomo, sem registro na Junta Comercial, permanecendo apenas com
a inscrição de produtor;
 Empresário individual, quando inscrito na Junta Comercial (é optativo);
Sociedade empresária, inscrita na Junta Comercial (na forma de
sociedade limitada, sociedade anônima etc.).
Essa atividade rural, no Brasil, é explorada, majoritariamente, em dois
tipos: agroindústria e agricultura familiar.
Código Civil para atividade rural

Pelos art. 970 e 971 do Código Civil, o empresário, cuja atividade rural
constitua sua principal profissão, pode exercer esta atividade nas seguintes
formas jurídicas:
Autônomo, sem registro na Junta Comercial, permanecendo apenas com
a inscrição de produtor;
 Empresário individual, quando inscrito na Junta Comercial (é optativo);
Sociedade empresária, inscrita na Junta Comercial (na forma de
sociedade limitada, sociedade anônima etc.).
Essa atividade rural, no Brasil, é explorada, majoritariamente, em dois
tipos: agroindústria e agricultura familiar.
Código Civil para atividade rural

Pelos art. 971 e 984 do Código Civil, os empresários estão sujeitos, em


termos gerais, às seguintes obrigações:
a) Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua
atividade;
b) Manter a escrituração regular de seus negócios;
c) Levantar demonstrações periódicas.
O empresário, cuja atividade agrícola constitua sua principal profissão, está
dispensado de requerer inscrição no registro de empresas, mas pode fazê-
lo. Caso optar por se registrar na Junta Comercial, será considerado
juridicamente empresário, ficando submetido às exigências descritas acima
e às sanções de irregularidade no cumprimento das obrigações gerais.
Código Civil para atividade rural

Se o empresário rural não optar por sua inscrição no registro de empresas,


não se considera juridicamente empresário e suas ações serão do regime
de direito civil (claro, se a atividade for desenvolvida em sociedade, seus
atos constitutivos deverão ser levados ao Registro Civil de Pessoas
Jurídicas).
Pode-se dizer, portanto, que para uma sociedade rural que exerce
agronegócios é mais vantajoso usufruir dessa faculdade de se registrar,
opção oferecida pelo direito empresarial, enquanto que o regime de direito
civil seria apropriado aos titulares de negócios rurais familiares –
empresário rural individual.
Associação na atividade econômica rural
Produtor rural;
Empresário rural;
Contratos agrários;
Capital fundiário;
Capital de exercício;
EMPRESÁRIO AGROPECUÁRIO COM A PROPRIEDADE DA TERRA;
PARCERIA;
ARRENDAMENTO;
COMODATO;
CONDOMÍNIO;
LATIFÚNDIO;
MINIFÚNDIO;
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Física (PF)
• PESSOA FÍSICA: No Brasil, a agropecuária pode ser explorada pela
pessoa física sem a constituição de pessoa jurídica.

A Receita Federal disponibilizou um software (programa) para a pessoa


física que exerce atividade rural, denominado "Livro Caixa da Atividade
Rural", abrangendo receitas, despesas de custeio, investimentos e
demais valores que integram a atividade rural do declarante,
possibilitando a integração com a

Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Esse programa é


específico para a Receita Federal e não possibilita a emissão de
relatórios gerenciais.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Física (PF)
• PESSOA FÍSICA:
apurado mediante a escrituração do livro Caixa;
pelo valor global das receitas auferidas das unidades rurais exploradas
individualmente;
a receita bruta total auferida no ano-calendário não exceder a R$
56.000,00 é facultada a apuração mediante prova documental,
dispensada a escrituração do livro Caixa;
permitida à pessoa física apurar o resultado pela forma contábil.
Nesse caso, deve efetuar os lançamentos em livros próprios de
contabilidade, necessários para cada tipo de atividade (Diário, Caixa,
Razão etc.), de acordo com as normas contábeis, comerciais e fiscais
pertinentes a cada um dos livros de registro utilizados;
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Física (PF)
deve ser escriturada a parte da receita, da despesa de custeio e dos
investimentos, correspondente ao produtor rural na unidade rural
explorada;
SRF disponibiliza o programa aplicativo livro Caixa da Atividade Rural
para imóveis rurais localizados no Brasil, o qual permite a escrituração
pelo sistema de processamento eletrônico no endereço
<http://www.receita.fazenda.gov.br>
arrendatários, os condôminos e os parceiros na exploração da
atividade rural devem apurar o resultado nas formas previstas na
legislação correspondente, separadamente, na proporção dos
rendimentos e despesas que couberem a cada um, observada a
comprovação dessas condições mediante escritura ou contrato por
escrito
Plano de Contas do Livro Caixa

• Código 1.00.000 - Receita da Atividade Rural


• Código 2.00.000 - Despesas de Custeio e Investimentos
• Código 3.00.000 - Despesas não Dedutíveis
• Código 4.00.000 - Receita de Produtos Entregues no Ano Referente a
Adiantamentos Recebidos até o Ano Anterior
• Código 5.00.000 - Adiantamentos Recebidos no Ano por Conta de Vendas para
Entrega Futura
INSS Produtor PF
• CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL: A legislação determina que as
contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção rural, industrializada ou não, substituem as
contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento dos segurados
empregados e trabalhadores avulsos, previstas nos incisos I (CPP –
Contribuição Patronal Previdenciária de 20%) e II (Gilrat – Grau de
Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do
Trabalho de 1%, 2% ou 3%) do artigo 22 da Lei 8.212/91, sendo devidas por
produtores rurais pessoa física.
• A alíquota de contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da sua produção, em substituição à contribuição
sobre a folha de salários (20% de CPP e 1%, 2% ou 3% de Gilrat), para o produtor
rural pessoa física, desde 1-1-2018, é 1,5%, no código FPAS 744.
INSS Produtor PF
Vale lembrar que o produtor rural, pessoa física equiparado a autônomo
(contribuinte individual), empregador, que contribui sobre a receita bruta da
comercialização da produção, ainda deverá recolher, com o código FPAS 604,
a contribuição de terceiros (código de terceiros 0003), no total de 2,7%, que
corresponde a 2,5% de Salário-Educação e 0,2% de Incra – Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária, incidente sobre a folha de pagamento, e a
contribuição previdenciária de 8%, 9% ou 11% descontada dos empregados.
INSS Produtor PF
Opção pela Contribuição sobre s Receita ou Folha de Salários: Com base nas
alterações promovidas pela Lei 13.606/2018, o produtor rural pessoa física
que se dedique à produção rural poderá optar por contribuir sobre a receita
bruta proveniente da comercialização da produção rural ou sobre a folha de
salários, manifestando sua opção mediante o pagamento da contribuição
previdenciária relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência
subsequente ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o ano-
calendário.
INSS Produtor PF
O empregador rural pessoa física equiparado a autônomo (contribuinte individual),
empregador, que optar por contribuir sobre a folha de pagamento, fica obrigado às
seguintes contribuições:
a) 20% sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço;
b) 20% sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalhadores autônomos) a seu
serviço;
c) Contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios
concedidos em razão do Gilrat, incidente sobre a remuneração de empregados e
trabalhadores avulsos;
d) 2,5% a título de Salário-Educação sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada
a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;
e) 0,2% para o Incra sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço;
f) 0,2% para o Senar sobre a comercialização da produção rural.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
CPC - 29
Tratamento tributário IRPJ e CSLL
Instrução Normativa SRF nº 1.700 de 14 de março de 2017
O lucro real deverá ser apurado de conformidade com as leis comerciais e fiscais,
inclusive com a manutenção do Lalur. A regra geral de apuração do lucro real é
trimestral. No entanto, a empresa pode optar pela apuração do lucro real anual, sem
prejuízo do recolhimento mensal do IRPJ e da CSLL calculados com base em regime
de estimativa. Nesse caso, o período de apuração encerra-se em 31 de dezembro do
respectivo ano-calendário.
Lucro Presumido ou Arbitrado: A pessoa jurídica que exerce atividade rural poderá
optar pela tributação com base no lucro presumido, desde que não se utilize de
qualquer dos incentivos aplicáveis a essa atividade, observadas as normas aplicáveis
às demais pessoas jurídicas.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)

Apuração do Ganho de Capital na Alienação de Imóvel Rural: A partir de


01/01/97, por força do artigo 19 da Lei 9.393/96, para fins de apuração do
ganho de capital, as pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro
presumido ou arbitrado, deverão considerar como custo de aquisição e valor
da venda do imóvel rural o Valor da Terra Nua (VTN) constante do Documento
de Informação e Apuração do ITR (Diat) ou o valor atribuído de ofício quando
o Diat não for entregue pelo proprietário do imóvel, nos anos de ocorrência
de sua aquisição e de sua alienação, respectivamente.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Apuração do Ganho de Capital na Alienação de Imóvel Rural
Na apuração do ganho de capital correspondente a imóvel rural adquirido
anteriormente a 01/01/97, será considerado custo de aquisição o valor
constante da escritura pública, devendo ser observado, com base no artigo 17
da Lei 9.249/95, que:
a) Tratando-se de bens cuja aquisição tenha ocorrido até o final de 1995, o
custo de aquisição poderá ser corrigido monetariamente até 31 de dezembro
desse ano, tomando-se por base o valor da UFIR vigente em 01-01-1996 (R$
0,8287), não se aplicando qualquer correção monetária a partir desta data;
b) Tratando-se de bens adquiridos após 31-12-1995, ao custo de aquisição dos
bens não será atribuída qualquer atualização monetária
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Conceito de Receita Bruta
Receitas da Atividade Rural IN 1.700/2017
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
• Tributação: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples

a) CONTABILIDADE COMPLETA E EXATA


Implica em organização e controles mais precisos do Gestor e Contador.

b) Apresentação de Contabilidade e Demonstrações contábeis.


Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Considerações sobre Lucro Real x Lucro Presumido
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Considerações sobre Lucro Real x Lucro Presumido
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Considerações sobre Lucro Real x Lucro Presumido
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)

SIMPLES NACIONAL: O Simples Nacional regime tributário diferenciado,


simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº. 123, de
2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a
partir de 01.07.2007, pode ser utilizado pela Empresa Rural.
ME: receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta
mil reais).
EPP: receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais). há um limite extra para exportação de mercadorias no valor
de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Dessa
forma, a EPP poderá auferir receita bruta até R$ 9.600.000,00 (nove
milhões e seiscentos mil reais).
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
ITR incide sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse (inclusive por usufruto)
de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de
janeiro de cada ano.
Apuração Anual
Declaração 2ª quiz. Ago a 30.09
Aplica-se a PF e PJ
base de cálculo do ITR é o Valor da Terra Nua Tributável (VTNt).
valor do ITR a ser pago é obtido mediante a multiplicação do VTNt pela alíquota
correspondente, considerados a área total e o grau de utilização (GU) do imóvel
rural.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Imunes e Isentas do ITR - Decreto nº 4.382, de 19 de setembro de 2002.
Art. 3º São imunes do ITR:
I - a pequena gleba rural, desde que o seu proprietário a explore só ou com sua
família, e não possua outro imóvel (Constituição Federal - CF, art. 153, § 4º; Lei nº
9.393, de 1996, arts. 2º e 4º);
II - os imóveis rurais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF,
art. 150, inciso VI, alínea "a");
III - os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, desde que vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes
(CF, art. 150, inciso VI, alínea "a" e § 2º);
IV - os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, relacionados às suas finalidades essenciais (CF, art. 150, inciso VI, alínea
"c" e § 4º).
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Imunes e Isentas do ITR - Decreto nº 4.382, de 19 de setembro de 2002.
Art. 3º São imunes do ITR:
§ 1º Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a (Lei nº 9.393, de
1996, art. 2º, parágrafo único):
I - cem hectares, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental
ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;
II - cinqüenta hectares, se localizado em município compreendido no Polígono das
Secas ou na Amazônia Oriental;
III - trinta hectares, se localizado em qualquer outro município.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Imunes e Isentas do ITR - Decreto nº 4.382, de 19 de setembro de 2002.
Art. 4º São isentos do imposto (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3º):
I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária,
caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que,
cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3º,
inciso I):
a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção;
b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba
rural, fixados no § 1º do art. 3º;
c) o assentado não possua outro imóvel;
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Imunes e Isentas do ITR - Decreto nº 4.382, de 19 de setembro de 2002.
Art. 4º São isentos do imposto (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3º):
II - o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total em cada
região observe o respectivo limite da pequena gleba rural, fixado no § 1º do art. 3º,
desde que, cumulativamente, o proprietário (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3º, inciso II):
a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros;
b) não possua imóvel urbano.
§ 1º Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de
natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maiores serviços.
§ 2º Para fins do disposto no inciso II do caput deste artigo, deve ser considerado o
somatório das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, o qual não
poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Cadastro do Imóvel para ITR:
• Cafir: Cadastro de Imóveis Rurais
• NIRF: Número de Inscrição de Imóvel Rural
• DIAC: Documento de informação e Atualização Cadastral do ITR
• ITR: Calculado e Declarado por meio da “DITR”. Declaração do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Alíquotas Diferenciadas para PIS e Cofins, Para alguns produtos temos
alíquotas zero (0%), como:
• Venda de produtos hortícolas e frutas, classificados no capítulos 7 e 8,
e ovos, classificados na posição 04.07;
• As receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao
regime da não cumulatividade.
• De acordo com o Decreto nº 5.442/2005, a redução não se aplica aos
juros sobre capital próprio, mas aplica-se às pessoas jurídicas que
tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de
incidência não cumulativa;
• Sementes e mudas destinadas à semeadura e ao plantio, e produtos
de natureza biológica utilizados em sua produção;
Contabilidade tributária da atividade rural Pessoa Jurídica (PJ)
Alíquotas Diferenciadas para PIS e Cofins, Para alguns produtos temos
alíquotas zero (0%), como:
• Feijões comuns (Phaseolus vulgaris), classificados nos códigos
0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99 da NCM, arroz descascado (arroz
"cargo" ou castanho), classificado no código 1006.20 da NCM, arroz
semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido
(glaceado), classificado no código 1006.30 da NCM e farinhas
classificadas no código 1106.20 da NCM;
• Pintos de 1 (um) dia classificados no código 0105.11 da TIPI;
• Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota,
requeijão, queijo provolone, queijo parmesão e queijo fresco não
maturado;
INSS Produtor PJ
• ALÍQUOTAS
O produtor rural, constituído como pessoa jurídica, que tenha como fim
apenas a atividade de produção rural, contribui sobre a receita bruta da
comercialização de sua produção com a alíquota de 2,05%, sendo:
a) 1,7% para custear os benefícios do trabalhador rural;
b) 0,1% para o financiamento da complementação das prestações por
acidente do trabalho; e
c) 0,25% destinado ao Senar.
Também estão obrigadas ao recolhimento de 2,85% sobre a produção
rural as agroindústrias, exceto as de piscicultura, de carcinicultura, de
suinocultura e de avicultura.
INSS Produtor PJ
• INSS e FUNRURAL
O recolhimento de INSS da comercialização da Produção Rural, funciona
da seguinte maneira:
Pordutor Rural pessoa Física, Segurado Especial ou Contribuinte
Individual.
INSS - 2,1% e SENAR - 0,2%
Código GPS
2607 ou 2615 – CNPJ
2704 ou 2712 – CEI
FPAS – 744
INSS campo 6 e SENAR campo 9
INSS Produtor PJ
• INSS e FUNRURAL
Quem recolhe:
a) adquirente Pessoa Jurídica (subrrogação):GPS 2607 ou 2615
b) o próprio Produtor Rural Pessoa Física quando comercializa no
varejo: GPS 2704 ou 2712.
O Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) ou Contribuição
Social Rural (CSR) é uma contribuição social destinada a custear a
seguridade geral (o Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS). Ele
é cobrado sobre o resultado bruto da comercialização rural e
descontado, pelo adquirente da produção, no momento da
comercialização.
INSS Produtor PJ
• INSS e FUNRURAL
Até 2011, a alíquota era de 2,1%, sendo 2% destinado ao
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 0,1% para o RAT (Riscos
Ambientais do Trabalho), além da contribuição ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (Senar).
Criada pela Lei nº 8.315/91, a contribuição ao Senar, embora não
fizesse parte do Funrural, por ter natureza jurídica diferente, ainda que
fosse sobre o valor da venda da produção, era recolhida na mesma Guia
da Previdência Social (GPS), segundo informações que constam no
artigo “Previdenciário/Trabalhista – 2014/1419”, de autoria dos
advogados Lucas Rezende Moss e Ludymilla Spagno.
INSS Produtor PJ
• INSS e FUNRURAL
De acordo com os especialistas, a cobrança da contribuição ao Funrural
se dava (até ser suspenso em 2011) pelo regime de substituição
tributária. “Era retido o percentual a pagar ao produtor rural e a
contribuição do Fundo era repassada ao Fisco pelos adquirentes da
produção, tais como frigoríficos e cooperativas.

30 mar 2017 - STF declara constitucional cobrança de Funrural de


pessoa física Contribuição de 2,1% sobre receita bruta da
comercialização da produção havia sido considerada ilegal pelo Supremo
em 2011.
Referências
• ALMEIDA, M. C.; ALMEIDA, R. J. Regulamentação fiscal das normas contábeis do
IFRS e CPC: Lei nº 12.973/2014. São Paulo: Atlas, 2015.
• ASSIS, A. I. R.; BOTINHA, R. A.; LEMES, S. IFRS para pequenas e médias empresas:
um estudo de caso da adoção inicial em uma empresa de suinocultura. In:
CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE. 13., 2013, São Paulo.
Anais... São Paulo: USP, 2013. P. 1-15.
• CALLADO, Antônio André Cunha. Agronegócio. 2. ed. São Paulo: Altas, 2008.
• CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 7. ed.
São Paulo, 2012.
• ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de agronegócios. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
• BRASIL. Lei Complementar nº 123/2006. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso em: 15 jan.
2023.
Referências
• BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Atividade Rural. Disponível em:
<https://www.gov.br/pt-br/servicos/apurar-resultado-da-atividade-rural> Acesso
em: 07 jan. 2023.
• BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Download do Programa Livro Caixa da
Atividade Rural 2023. Disponível em: <https://www.gov.br/receitafederal/pt-
br/centrais-de-conteudo/download/pgd/lcar> Acesso em: 07 jan. 2023.
• BRASIL. Secretaria da Receita Federal. IN RFB 1.700 de 13 de março de 2017.
Disponível em:
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=81268>
Acesso em: 05 jan. 2023.
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 29.
Ativo Biológico e Produto Agrícola. Disponível em:
<http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=60> . Acesso em: 05 jan. 2023.
Referências
• Decreto-lei nº 8023, de 12 de abril de 1990. Estabelece a tributação para atividade
agropecuária. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil).
• FEIJÓ, Ricardo Luis Chaves. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.
• MOREIRA, R. L.. Contabilidade agropecuária. Vitória: UFES, Núcleo de Educação
Aberta e a Distância, 2012.
• MARION, J. C.. Contabilidade rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária.
14. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
• GELBCKE, E.R.; SANTOS, A.; IUDICIBUS, S.; MARTINS, E.. Manual de Contabilidade
Societária: aplicável a todas a sociedades: de acordo com as normas internacionais e
do CPC. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.
• CFC. Resolução CFC 1.186 de 2009 - Aprova a NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto
Agrícola. Disponível em:
<https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2009/001186> .
Acesso em: 05 jan. 2023.
Referências
• SANTOS, Gilberto José dos; MARION, José Carlos; SEGATTI, Sonia. Administração
de custos na agropecuária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• SILVA, A. C.; COSTA, M. R.; BERTANHA, R. C.; CARVALHO, A. C. G. Planejamento
tributário para produtores rurais da região da Alta Mogiana. Diálogos em
Contabilidade: teoria e prática (Online), v. 6, n. 1, edição 1, jan./dez. 2018.
• SILVA, A. C. R.; MARION, J. C.. Manual de contabilidade para pequenas e médias
empresas. São Paulo: Atlas, 2013.
• ULRICH, Elisane Roseli. Contabilidade rural e perspectivas da gestão no
agronegócio. Revista de Administração e Ciências Contábeis do IDEAU. Instituto
de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai – IDEAU. Vol.4 - n.9 - Julho -
Dezembro 2009. Semestral.
Breve Currículo
• Mateus Rocha Menezes (Contador, Palestrante, Instrutor e Educador Financeiro).
Telefone Whatsapp: (31) 98657-6913 / E-mail: mateusrochamenezes@gmail.com

Contador, Mestre em Ciências Contábeis pela UFMG; Professor Universitário com


experiência em IES: PUC-Minas, UFMG, UNIBH, UNA, Unihorizontes, UFOP, UEMG,
UFF, UFV e IFMG; Instrutor de Educação Continuada para Contadores no Sicoob
Central Cecremge, CRCMG, Sistema OCEMG-SESCOOP, FENCONMG, Escola Aberta
do Terceiro Setor e CRCPR; Conselheiro Fiscal em Instituição Financeira; Educador
Financeiro e Cooperativista; Educador para Empreendedores; Educador em
Economia Solidária; Consultor Empresarial e Palestrante.
Obrigado!!!

Você também pode gostar