Você está na página 1de 106

CONCEITO DE ATIVIDADE

RURAL
Consideram‐se como atividade rural a
exploração das atividades agrícolas,
pecuárias, a extração e a exploração
vegetal e animal:

 Transformação de produtos agrícolas


ou pecuários;

 Também é considerada atividade rural


o cultivo de florestas que se destinem
ao corte para comercialização;
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CONCEITO DE ATIVIDADE
RURAL
Não se considera atividade rural, o
beneficiamento ou a industrialização de
produtos tais como:
 pescado in natura;
 bebidas alcoólicas em geral;
 beneficiamento de café ;
 intermediação de negócios com
animais e produtos agrícolas;
 compra e venda de sementes;
 prestação de serviços de transporte
de produtos de terceiros;
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CONCEITO DE ATIVIDADE
RURAL
Fundamentação Legal e Normativa:
 Lei nº 9.249, de 1995, art. 2º;

 Lei nº 9.250, de 1995, art. 17;

 Lei nº 9.430, de 1996, art. 59;

 RIR/1999, art. 406;

 IN SRF nº 257, de 2002.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CONTABILIDADE RURAL
CONCEITO

Contabilidade rural é o ramo da


contabilidade que estuda o patrimônio
rural. Como tal, estuda ativos (caixa,
cabeças de gado, terra, tratores,
fertilizantes, sementes, defensivos
agrícolas etc.), passivos (empréstimos
bancários, dívidas trabalhistas etc.) e
patrimônio líquido (capital de reservas
etc.).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CONTABILIDADE RURAL
CONCEITO

A Contabilidade Rural tem características


próprias. Por exemplo, as empresas que
lidam com gado têm um ciclo
operacional geralmente maior que um
ano. Isto porque o gado leva um período
de tempo maior do que um ano para
nascer, crescer e estar com tamanho
ideal para o abate.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CONTABILIDADE RURAL
CONCEITO

Outra característica específica da


Contabilidade Rural é a presença mais
frequente da reserva de contingência
nos balanços patrimoniais, por causa da
vulnerabilidade do setor rural às
incertezas do clima (geadas, seca,
granizo etc.).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 - ATIVO BIOLOGICO E
PRODUTOS AGRICOLAS
A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de
2007, revoga, altera e também introduz
alguns dispositivos à Lei das Sociedade
por Ações (Lei nº 6.404/76), sendo bem
específica sobre os assuntos contábeis.
Ela tem o intuito de fazer a
harmonização das regras contábeis
brasileiras com as internacionais, como
mencionado anteriormente, praticando
os pontos mais relevantes de que trata
a referida legislação.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 - ATIVO BIOLOGICO E
PRODUTOS AGRICOLAS
O CPC 29/IAS 41 conceitua ativos biológicos

como animais e plantas vivos sujeitos a

crescimento natural, degradação, produção e

procriação.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 - ATIVO BIOLOGICO E
PRODUTOS AGRICOLAS
A transformação biológica é o fator que
distingue a agropecuária das outras
atividades produtivas por resultar em
mudanças nos ativos decorrentes de
crescimento, degeneração e procriação.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 - ATIVO BIOLOGICO E
PRODUTOS AGRICOLAS
Para que animais e plantas vivos possam
ser considerados como ativos biológicos nas

demonstrações contábeis, devem atender a


certos requisitos de e conhecimento, conforme
pode ser observado no item 10 do CPC 29/IAS

Uma entidade deverá reconhecer um ativo


biológico ou produto agrícola quando, e
somente quando:
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 - ATIVO BIOLOGICO E
PRODUTOS AGRICOLAS

a) Controla o ativo como resultado de


eventos passados;

b) For provável que benefícios


econômicos futuros associados com o
ativo fluirão para a entidade;

c) O valor justo ou custo do ativo


puder ser mensurado confiavelmente.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DIFERENCIAÇÃO DOS
ATIVOS

De acordo com o CPC 29, os ativos


biológicos são seres vivos (plantas e
animais), que, após o processo de colheita,
tornam-se produtos agrícolas.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DIFERENCIAÇÃO DOS
ATIVOS
A produção agrícola, conforme o
procedimento técnico CPC 29, consiste na
colheita de ativos biológicos de uma
determinada entidade. Já a transformação
biológica compreende os processos de
crescimento, degeneração, produção e
procriação que causam alterações de
qualidade e quantidade no ativo biológico.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DIFERENCIAÇÃO DOS
ATIVOS
PRODUTOS RESULTANTES DO
ATIVOS BIOLOGICOS PRODUTO AGRICOLA PROCESSAMENTO APÓS A
COLHEIRA

CARNEIROS LÃ FIO E TAPETE

ARVORES DE UMA PLANTAÇÃO MADEIRA MADEIRA CERRADA / CELULOSE

ALGODÃO / CANA COLHIDA / FIO DE ALGODÃO, AÇUCAR,


PLANTAS
CAFÉ GRÃO CAFÉ LIMPO MOIDO

GADO DE LEITE LEITE QUEIJO

PORCOS CARCAÇA SALSICHA E PRESUNTO

ARBUSTOS FOLHAS CHÁ E TABACO

VIDEIRAS UVAS VINHO

ARVORES FRUTIFERAS FRUTAS FRUTA PROCESSADA


CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCICIO
A Demonstração do Resultado
classifica os gastos conforme sua natureza,
de acordo com o permitido pela NBC TG 26
– Apresentação das Demonstrações
Contábeis, o qual determina que, se a
demonstração não tiver esse formato, deve
ter seus gastos assim dispostos em notas
explicativas. A NBC TG 26 encoraja a
apresentação de análise das despesas da
Demonstração do Resultado.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – EXEMPLOS NOTA
EXPLICATIVA
1 Atividades principais e operações: A companhia XYZ Ltda.
desenvolve a atividade de produção de leite para
fornecimento a vários clientes. Em 31 de dezembro de
20X1, a companhia mantinha 419 cabeças de vacas para a
produção de leite (ativos maduros) e 137 bezerros para
produção futura de leite (ativos imaturos). A companhia
produziu 157.584 kg de leite pelo valor justo, menos a
despesa de venda, de $ 518.240 (que foi determinado no
momento da extração do leite) no exercício social encerrado
no dia 31 de dezembro de 20X1.
2 Políticas contábeis Rebanho de leite
Os rebanhos são mensurados pelo valor justo menos a
despesa de venda. O valor justo é determinado com base no
preço de mercado de ativos com idade, raça e qualidades
genéticas similares. O leite é inicialmente mensurado pelo
valor justo menos a despesa de venda no momento da
extração e com base no preço de mercado local.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – EXEMPLOS NOTA
EXPLICATIVA
3 Ativos biológicos
Conciliação do total contabilizado do rebanho leiteiro 20X1
Total contabilizado em 1º de janeiro 20X1 459.570
Aumento em função de compras 26.250
Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos a 15.350
despesa de venda atribuído a mudanças físicas*
Ganho decorrente de mudança no valor justo, menos a
24.580
despesa de venda atribuível a mudanças de preço *
(100.700)
Redução devido a vendas
425.050
Total contabilizado em 31 de dezembro 20X1
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – EXEMPLOS NOTA
EXPLICATIVA
4 Administração estratégica de riscos
financeiros
A companhia está exposta aos riscos
financeiros inerentes à mudança de preço
do leite. A administração não prevê declínio
significativo do preço do leite em futuro
próximo e, portanto, não contratou nenhum
derivativo ou outras formas de proteção
para os riscos de declínio para os referidos
preços. A companhia revê suas expectativas
com relação ao preço futuro do leite
regularmente avaliando a necessidade de
gerenciar os riscos financeiros.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
O valor justo (ou, em inglês, fair value)
consiste no preço atribuído ao ativo
biológico ao ser negociado no mercado. É o
preço livre que o produto tem, quando
comercializado.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Com essa norma da contabilidade, os ativos
biológicos de uma empresa agrícola são
calculados, de forma contábil, pelo seu valor
justo e, depois, têm os custos da venda
diminuídos – desde o momento da sua
transformação biológica até a colheita –,
variando entre ganho ou perda do seu valor
justo.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Anteriormente à emissão do CPC 29, isso
não acontecia, visto que os ativos
biológicos, em vez de terem o seu valor
calculado dessa forma para obter o valor
justo, eram valorizados pelo seu custo
histórico.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Explicando de um jeito mais simples, o
valor justo é o valor de mercado definido
como o valor da compra de um ativo
biológico exatamente do jeito em que ele se
encontra.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Se acontecer, em certa data, de o valor ou
preço de mercado dos ativos biológicos não
estar disponível, a empresa deve utilizar o
valor existente do fluxo de caixa líquido
esperado pelo ativo biológico, calculado a
partir do valor presente com a taxa de
desconto praticada no mercado, para a
obtenção do valor justo.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Ainda, existem vários fatores que podem
influenciar na valoração do produto, tais
como:
• Situação climática;

• Possíveis produtos substitutos;

• Oferta e demanda;

• Tratamentos culturais;

• Economia, de modo geral.


CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
A avaliação e a apuração do resultado pela
metodologia do valor justo podem ser mais
viáveis, em termos práticos, na pecuária
bovina porque possui mercado ativo. Apura-
se o valor justo dos ativos ao final do
período, reconhecem-se os ganhos com o
crescimento no resultado, e todos os gastos
são lançados como despesa do período.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS

Aparentemente mais simples do que


acumular custos e depois depreciar. Os
ganhos ou perdas com as variações no valor
justo dos ativos biológicos são reconhecidos
no resultado, independente da realização.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS

O valor justo pode representar melhor a


situação econômica da empresa, por
relatar, de maneira sistemática, as
mudanças no valor dos ativos biológicos,
desde o nascimento até o abate.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS

De acordo com o CPC 29/IAS 41, parágrafo


9, o valor justo dos ativos biológicos deve

ser baseado no local e nas condições em


que se encontram no momento da
avaliação.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – VALOR JUSTO ATIVOS
BIOLOGICOS
Exemplo:

O valor justo de um boi na fazenda é igual


ao seu preço no mercado ativo, menos as
despesas de transporte e outras necessárias
para levá-lo ao referido mercado. Se as
despesas com transporte são de ônus da
entidade agropecuária, o valor justo é
líquido das despesas de transporte.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DESPESAS DE VENDA
Despesas de vender, conforme o CPC
29/IAS 41, parágrafo 5:

[...] são despesas incrementais


diretamente atribuíveis à venda de ativo,
exceto despesas financeiras e tributos sobre
o lucro [...].

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DESPESAS DE VENDA

O ativo biológico deve ser avaliado


pelo valor justo menos as despesas de
venda no reconhecimento inicial
(nascimento de um bezerro ou no momento
da aquisição) e em todas as fases de
duração do ciclo de vida.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DESPESAS DE VENDA

Entretanto, o preço pago pela


aquisição pode não ser o valor justo, em
função de eventuais favorecimentos na
negociação, além disso, é necessário
descontar a despesa de vender.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DESPESAS DE VENDA
A critério de exemplo:

O comprador adquire um bezerro


(doze meses) hoje, por R$ 750,00, pelo
preço normal de mercado, esse é o seu
valor justo, mas se resolve vendê-lo hoje
mesmo, o valor que irá receber corresponde
a valor justo menos a despesa de venda.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – DESPESAS DE VENDA
Observação:

Terá um valor menor do que o custo deste


momento. Deixar de reconhecer essa
despesa no momento inicial, e durante a
vida do ativo, implica em super avaliá-lo.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – CONTRATOS DE
VENDA FUTURA
Algumas entidades, frequentemente, fazem
contratos para vender seus ativos biológicos ou
produtos agrícolas em data futura. Os preços
contratados não são, necessariamente, relevantes
na determinação do valor justo porque este
reflete o mercado corrente em que o comprador e
o vendedor dispostos à transação a realizarão.
Como consequência, o valor justo de ativo
biológico ou produto agrícola não é ajustado em
função da existência do
CONTABILIDADEcontrato.
RURAL
www.cefis.com.br
CPC29 – CONTRATOS DE
VENDA FUTURA
Em alguns casos, um contrato para venda
de ativo biológico ou produto agrícola pode ser
um contrato oneroso, como definido na NBC TG
25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes e que se aplica aos contratos
onerosos.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS

Os contratos de arrendamento e
parceria são basicamente semelhantes no
que concerne à natureza jurídica, pois em
todos há cessão de uso e gozo de imóvel ou
de área rural, parte ou partes dos mesmos,
incluindo, ou não, outros bens, benfeitorias
e facilidades, com o objetivo de neles ser
exercida atividade de exploração rural.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS

Por uma pessoa e outra pessoa ou ao


conjunto familiar, pelo proprietário, posseiro
ou pessoa que tenha a livre administração
dos bens; porém, diferem substancialmente
na forma de remuneração do cedente:

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS

No arrendamento ou
subarrendamento, o cedente
(arrendador ou subarrendador) recebe
do arrendatário ou subarrendatário
retribuição certa ou aluguel pelo uso
dos bens cedidos;

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS

Na parceria ou sub-parceria, o
cedente (parceiro-outorgante) partilha
com o parceiro-outorgado os riscos,
frutos, produtos e os resultados
havidos, nas proporções estipuladas
em contrato.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS
Por outro lado, na propriedade em
comum, copropriedade ou condomínio,
os proprietários, os coproprietários ou
os condôminos partilham os riscos,
frutos ou resultados havidos, na
proporção da parte que lhes caiba no
total. (Decreto n º 59.566, de 1966;
PN CST n º 90, de
CONTABILIDADE1978)
RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS
Para ter plena validade perante o
fisco, esses contratos devem ser
comprovados por instrumento escrito.
Arrendatário, condômino, cônjuge
e parceiros na exploração de atividade
rural devem apurar o resultado,
separadamente, na proporção das
receitas e despesas que couber a cada
um.
(Decreto n º 59.566, de 1966;
RIR/1999, art. 59). RURAL
CONTABILIDADE
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – CONCEITO DE
ARREDANTARIO, PARCEIRO E CONDOMINIOS
No caso de rendimentos comuns
decorrentes do regime de casamento,
o resultado, opcionalmente, pode ser
apurado e tributado na sua totalidade,
em nome de um dos cônjuges, que
declara os demais rendimentos comuns
ao casal (RIR/1999, art. 6 º , § único).

(RIR/1999, art. 64, parágrafo único; IN


SRF n º 83, de 2001, arts. 14 e 15)
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – FORMAS DE APURAÇÃO
DOS IMPOSTOS

O resultado da exploração da
atividade rural será apurado mediante
escrituração do livro caixa, que deverá
abranger as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais
valores que integram a atividade (Lei
9.250/1995, art. 18).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – FORMAS DE APURAÇÃO
DOS IMPOSTOS
O contribuinte deverá comprovar
a veracidade das receitas e das
despesas escrituradas no Livro Caixa,
mediante documentação idônea que
identifique o adquirente ou
beneficiário, o valor e a data da
operação, a qual será mantida em seu
poder à disposição da fiscalização,
enquanto não ocorrer a decadência ou
prescrição.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – FORMAS DE APURAÇÃO
DOS IMPOSTOS

A falta da escrituração implicará


arbitramento da base de cálculo à
razão de 20% da receita bruta do ano-
calendário (Lei 9.250/1995, art. 18, §
2º).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RECEITAS

A receita bruta da atividade rural é


constituída pelo montante das vendas dos

produtos oriundos das atividades definidas


como rural, exploradas pelo próprio

produtor-vendedor.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RECEITAS

A receita bruta da atividade rural é


computada sem a exclusão do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e
do Fundo de Assistência ao Trabalhador
Rural (FUNRURAL).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RECEITAS

Integrarão também a Receita Bruta da


atividade rural:

Os valores recebidos de órgãos públicos,


tais como auxílios, subvenções, subsídios,
Aquisições do Governo Federal (AGF) e as
indenizações recebidas do Programa de
Garantia da Atividade Agropecuária (Pro-
Agro);
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RECEITAS

O valor de alienação de investimentos


(Bens) utilizados exclusivamente na
exploração da atividade rural, ainda que
adquiridos pelas modalidades de
arrendamento mercantil e consórcio;

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – DESPESAS E CUSTEIO

As despesas de custeio dedutíveis


são aquelas necessárias à percepção
dos rendimentos da atividade rural e à
manutenção da fonte produtora,
relacionadas com a natureza das
atividades rurais exercidas.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – DESPESAS E CUSTEIO

Tais como: os gastos realizados com


combustíveis, lubrificantes, salários,
aluguéis, arrendamentos, ferramentas e
utensílios, corretivos e fertilizantes,
defensivo agrícola e animal, rações, vacinas
e medicamentos, impostos (exceto imposto
de renda), taxas, contribuições para o
INSS, etc.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – ADIANTAMENTO DE SAFRA

Os adiantamentos de recursos financeiros,


recebidos por conta de contrato de compra

e venda de produtos agrícolas para entrega


futura, são computados como receita no

mês da efetiva entrega do produto.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – BENFETORIAS EM TERRA
NUA

Considera-se terra nua o imóvel rural


despojado das benfeitorias (construções,

instalações e melhoramentos), das culturas


permanentes e temporárias, das árvores

e florestas plantadas e das pastagens


cultivadas ou melhoradas.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – BENFETORIAS EM TERRA
NUA

O valor de venda da terra nua não constitui


receita da atividade rural, devendo o
resultado positivo apurado ser tributado
como ganho de capital.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – BENFETORIAS EM TERRA
NUA

O valor das benfeitorias realizadas no


imóvel rural durante o ano-calendário é
considerado investimento e pode ser
deduzido como despesa de custeio e, neste
caso, indicado, destacadamente, em Bens
da Atividade Rural do Demonstrativo da
Atividade Rural, nos campos
“Discriminação” e Valores em Reais.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – BENFETORIAS EM TERRA
NUA

Caso o contribuinte opte por não considerar


o valor das benfeitorias realizadas como
despesa da atividade rural, poderá informá-
las na Declaração de Bens e Direitos da
Declaração de Ajuste Anual, indicando o
valor dispendido no campo “Situação em
31/12/2017 (R$)”.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – BENFETORIAS EM TERRA
NUA

(Decreto nº 3.000, de 26 de março de


1999 – Regulamento do Imposto sobre a
Renda – RIR/1999, art. 62; Instrução
Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de
2001, art. 8º)

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
As importâncias correspondentes aos
financiamentos ou empréstimos obtidos são
consideradas recursos no ano em que forem
recebidas e declaradas pelo valor
contratado na ficha Dívidas Vinculadas à
Atividade Rural do Demonstrativo da
Atividade Rural. Os dispêndios com
formação e manutenção da atividade rural
são considerados despesas ou
investimentos no mês em que forem
efetivados como custeio ou como inversão
de capital.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
Os encargos financeiros efetivamente
pagos em decorrência de empréstimos contraídos
para o financiamento de custeio e investimentos
da atividade rural podem ser deduzidos como
despesa na apuração do resultado.

Ressalte-se que as parcelas de amortização


do financiamento ou empréstimo, no montante
correspondente ao valor do principal, não podem
ser deduzidas como despesa quando de seu
pagamento, devendo apenas ser informadas na
ficha Dívidas Vinculadas à Atividade Rural do
Demonstrativo da Atividade Rural.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RESULTADO DA ATIVIDADE
RURAL

Considera-se resultado da
atividade rural a diferença entre o valor
da receita bruta recebida e o das
despesas pagas no ano-calendário,
correspondente a todos os imóveis
rurais da pessoa física (Lei 8.023/1990,
art. 4º, e Lei 8.383/1991, art. 14).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RESULTADO DA ATIVIDADE
RURAL

Considera-se resultado da
atividade rural a diferença entre o valor
da receita bruta recebida e o das
despesas pagas no ano-calendário,
correspondente a todos os imóveis
rurais da pessoa física (Lei 8.023/1990,
art. 4º, e Lei 8.383/1991, art. 14).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RESULTADO DA ATIVIDADE
RURAL

O resultado auferido em unidade


rural comum ao casal deverá ser
apurado e tributado pelos cônjuges
proporcionalmente à sua parte.

Opcionalmente, o resultado poderá ser


apurado e tributado em conjunto na
declaração de um dos cônjuges.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – RESULTADO DA ATIVIDADE
RURAL

O resultado da atividade rural,


quando positivo, integrará a base de
cálculo do imposto, na declaração de
rendimentos e, quando negativo,
constituirá prejuízo compensável
(desde que escriturado em Livro
Caixa).
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – ATIVIDADE RURAL
EXERCICIDA NO EXTERIOR

O resultado da atividade rural


exercida no exterior, por residentes ou
domiciliados no Brasil, convertido em
Reais mediante a utilização do valor do
dólar dos Estados Unidos da América
fixado para compra pelo Banco Central
do Brasil;
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – ATIVIDADE RURAL
EXERCICIDA NO EXTERIOR

para o último dia do ano-


calendário a que se refere o resultado,
integrará a base de cálculo do imposto,
na declaração de rendimentos, vedada
a compensação de resultado positivo
obtido no exterior, com resultado
negativo obtido no País
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – COMPENSAÇÃO DO
PREJUIZO
O resultado positivo obtido na
exploração da atividade rural pela
pessoa física poderá ser compensado
com prejuízos apurados em anos-
calendário anteriores. A pessoa física
fica obrigada à conservação e guarda
do Livro Caixa e dos documentos
fiscais que demonstram a apuração do
prejuízo a compensar.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – COMPENSAÇÃO DO
PREJUIZO
O saldo do prejuízo apurado, não
deduzido pelo de cujus, poderá ser utilizado
pelo meeiro e pelos sucessores legítimos,
após o encerramento do inventário,
proporcionalmente à parcela da unidade rural
a que corresponder o prejuízo que couber a
cada beneficiário, observado que á opção do
contribuinte pelo resultado presumido de 20%
faz com que perca o direito à compensação
do total dos prejuízos correspondentes a
anos-calendário anteriores ao da opção.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – COMPENSAÇÃO DO
PREJUIZO
É vedada a compensação de resultado
positivo obtido no exterior, com resultado
negativo obtido no País (Lei 9.250/1995, art.
21).
Na atividade rural, exercida no Brasil
por residente ou domiciliado no exterior, é
vedada a compensação de prejuízos apurados
(Lei 9.250/1995, art. 20 e § 1º).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – APURAÇÃO DO
RESULTADO TRIBUTAVEL
O resultado da exploração da atividade
rural exercida pela pessoa física é apurado
mediante a escrituração do livro Caixa,
abrangendo as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais valores
que integram a atividade. Quando positivo,
integrará a base de cálculo do imposto na
Declaração de Ajuste Anual. Para sua
apuração, as receitas e despesas são
computadas mensalmente pelo regime de
caixa.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – APURAÇÃO DO
RESULTADO TRIBUTAVEL
O resultado da exploração da atividade
rural exercida pela pessoa física é apurado
mediante a escrituração do livro Caixa,
abrangendo as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais valores
que integram a atividade. Quando positivo,
integrará a base de cálculo do imposto na
Declaração de Ajuste Anual. Para sua
apuração, as receitas e despesas são
computadas mensalmente pelo regime de
caixa.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – APURAÇÃO DO
RESULTADO TRIBUTAVEL
É dispensada a escrituração do Livro
Caixa quando a receita bruta total auferida no
ano-calendário quando não exceder ao limite
vigente da competência, ficando facultada a
apuração de resultado mediante prova
documental.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – LIVRO CAIXA
Na escrituração do Livro Caixa, serão
incluídas às receitas, despesas de custeio,
investimentos e demais valores que integram
o resultado da atividade rural, não contendo
intervalos em branco, nem entrelinhas ou
emendas. Deve se numerado
sequencialmente e conter, no início e no
encerramento, anotações em forma de
“Termos” que identifiquem o contribuinte e a
finalidade do livro.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – LIVRO CAIXA

A escrituração do livro caixa deve ser realizada


até a data prevista para a entrega tempestiva
da Declaração de Ajuste Anual;

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – LIVRO CAIXA

EXEMPLO NO PROGRAMA GERADOR LIVRO


CAIXA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES RURAIS
- ATIVIDADES AGRÍCOLAS

 Cultura Temporária

 Cultura Permanente

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES AGRÍCOLAS
- ATIVIDADES AGRÍCOLAS
 Cultura Temporária
Durante o ciclo produtivo, os custos pagos ou
incorridos, nesta cultura, serão acumulados em conta
específica que pode ser intitulada como "Cultura
Temporária em Formação" - Estoques - Ativo
Circulante. Após a colheita, esta conta deverá ser
baixada pelo seu valor de custo e transferida para
uma nova conta, que poderá ser denominada
"Produtos Agrícolas" - Estoques - Ativo Circulante,
especificando-se o tipo de produto.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES AGRÍCOLAS
EXEMPLO 6

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES AGRÍCOLAS
- ATIVIDADES AGRÍCOLAS
 Cultura Permanente
Durante a formação dessa cultura, os gastos
são acumulados na conta "Cultura Permanente em
Formação" - Imobilizado.
Quando atingir a sua maturidade e estiver em
condições de produzir, o saldo da conta da cultura em
formação será transferido para a conta "Cultura
Permanente Formada" - Imobilizado, especificando-se
o tipo de cultura. Esta conta está sujeita á
contabilização de exaustão, a partir do mês em que
começar a produzir.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES - PECUARIAS
- ATIVIDADES PECUARIAS

- Bovinos
- Suínos
- Caprinos
- Eqüinos
- Apicultura
- Avicultura
- Piscicultura
- Ranicultura

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES - PECUARIAS
- ATIVIDADES PECUARIAS
As atividades das Entidades Pecuárias alcançam
desde a inseminação, ou nascimento, ou compra, até
a comercialização, dividindo-se em:

a) cria e recria de animais para comercialização de


matrizes;
b) cria, recria ou compra de animais para engorda e
comercialização; e
c) cria, recria ou compra de animais para
comercialização de seus produtos derivados, tais
como: leites, ovos, mel, sêmen, etc
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES - PECUARIAS

Na contabilidade da empresa com


exploração de atividade pecuária, o rebanho
existente deverá ser classificado de acordo com
o tipo de criação e finalidade:

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES - PECUARIAS
No Imobilizado - Ativo Permanente:
a) Gado Reprodutor: representado por bovinos,
suínos, ovinos, eqüinos e outros destinados à
reprodução, ainda que por inseminação
artificial;
b) Rebanho de Renda: representado por
bovinos, suínos, ovinos, eqüinos e outros que a
empresa explora para produção de bens que
constituem objeto de suas atividades;
c) Animais de Trabalho: representados por
eqüinos, bovinos, muares, asininos destinados
a trabalhos agrícolas, sela e transporte.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES PECUARIAS
No Imobilizado - Ativo Permanente:

Em decorrência dessa classificação no


Ativo Permanente, esses bens ficam sujeitos à
depreciação a partir do momento em que
estiver em condições de produzir ou posto em
funcionamento ou uso.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES PECUARIAS
Estoque - Ativo Circulante:

Classificam-se no Ativo Circulante as


disponibilidades, os direitos realizáveis no curso
do exercício social sub-seqüente e as aplicações
de recursos em despesas do exercício seguinte.

Portanto, os rebanhos que se destinam à


venda ou a consumo serão registrados nessa
conta e ficarão sujeitos à avaliação de estoque,
pelo preço justo CPC 29.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES PECUARIAS
Estoque - Ativo Circulante:
A receita operacional decorrente, no
período de sua formação, constituirá exclusão
do lucro líquido e deverá ser controlada na
Parte B do LALUR. No período de apuração em
que ocorrer a venda dos estoques atualizados,
a receita operacional deverá ser adicionada ao
lucro líquido para efeito de determinar o lucro
real e a Base de Cálculo da CSLL (IN SRF 257
de 2002).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – CLASSIFICAÇÃO DAS
ATIVIDADES PECUARIAS
CLASSIFICAÇÃO CONTABIL:
 Animais para Venda ou Consumo – Ativo
Circulante
 Animais de Trabalho - Ativo Não Imobilizado

 Gado Reprodutor - Ativo Não Circulante


Imobilizado
 Gado de Renda (reprodução) – Ativo Não
Cirulante Imobilizado

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – RECEITA E DESPESAS

A pessoa jurídica rural que explorar outras


atividades, além da atividade rural, deverá
segregar, contabilmente, as receitas, os custos
e as despesas referentes à atividade rural das
demais atividades e demonstrar, no Livro de
Apuração do Lucro Real (LALUR),
separadamente, o lucro ou prejuízo contábil e o
lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – RECEITAS E DESPESAS
A pessoa jurídica rural deverá ratear,
proporcionalmente à percentagem que a receita
líquida de cada atividade representar em relação à
receita líquida total:
I - os custos e as despesas, comuns a todas as
atividades;
II - os custos e as despesas não dedutíveis, comuns
a todas as atividades, a serem adicionados ao lucro
líquido, na determinação do lucro real;
III - os demais valores comuns a todas as
atividades, que devam ser computados no
lucro real.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – DEPRECIAÇÃO
Os bens do ativo permanente
imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos
por pessoa jurídica rural para uso
exclusivamente na atividade rural, poderão
ser depreciados integralmente no próprio ano
de aquisição (art.314 do RIR/99). Não terá
direito ao benefício da depreciação acelerada
incentivada a pessoa jurídica rural que
direcionar a utilização do bem exclusivamente
para outras atividades estranhas à atividade
rural própria.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – LALUR

O encargo de depreciação dos bens,


calculado à taxa normal, deverá ser registrado
na escrituração comercial, e o complemento
para atingir o valor integral (100%) do bem
constituirá exclusão para fins de determinação
do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL
correspondente à atividade rural.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – LALUR

O valor a ser excluído, correspondente à


atividade rural, é igual à diferença entre o custo
de aquisição do bem do ativo permanente
destinado à atividade rural e o respectivo
encargo de depreciação normal escriturado
durante o período de apuração do imposto, e
deverá ser controlado na Parte B do LALUR.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – EXERCÍCIO SOCIAL E
CICLO OPERACIONAL

Nas atividades agrícolas o ciclo operacional é


o período compreendido desde a preparação do solo
entendida esta como a utilização de grade, arado e
demais implementos agrícolas, deixando a área
disponível para o plantio -, até a comercialização do
produto.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – EXERCÍCIO SOCIAL E
CICLO OPERACIONAL

Nas atividades pecuárias o ciclo operacional é


os animais originários da cria ou da compra para
recria ou engorda são avaliados pelo seu valor
original, na medida de sua formação, incluindo
todos os custos gerados no ciclo operacional,

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – FORMA DE
TRIBUTAÇÃO

São tributadas com base nas mesmas regras


aplicáveis às demais pessoas jurídicas tributadas
com base no lucro real, presumido ou arbitrado,
inclusive sujeitando-se ao adicional do imposto de

renda à alíquota de 10% (dez por cento).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – FORMA DE
TRIBUTAÇÃO

Os condomínios e consórcios constituídos por


agricultores e trabalhadores rurais, nos termos do

art. 14 da Lei nº 4.504, de 1964, com redação dada


pelo art. 2º da MP nº 2.183-56, de 2001,
submetem-se às regras aplicáveis às demais
pessoas jurídicas rurais.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – FORMA DE
TRIBUTAÇÃO

No caso de a pessoa jurídica que explora a atividade


rural também desenvolver outras de natureza diversa e
desejar beneficiar-se dos incentivos fiscais próprios
concedidos à atividade rural, deverá manter escrituração da
atividade rural em separado das demais atividades com o
fim de segregar as receitas, os custos e as despesas
referentes à atividade rural de modo a permitir a
determinação da receita líquida e a demonstração, no Lalur,
do lucro ou prejuízo contábil e do lucro ou prejuízo fiscal da
atividade rural separados dos das demais atividades.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – FORMA DE
TRIBUTAÇÃO

O produtor rural optar pelo simples nacional terá que


atentar aos limites da Lei Complementar nº 139/2011. Ou
seja, para se beneficiar desse regime favorecido, o
empreendimento rural deverá ter até R$ 360.000,00 no ano
como Microempresas (ME) ou superior a R$ 360.000,00 e
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 como Empresa de
Pequeno Porte (EPP).

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – FORMA DE
TRIBUTAÇÃO

Ressalto para o fato de que o modelo do Simples


Nacional aplica as alíquotas sobre o faturamento bruto das
empresas. Esse sistema gera distorções da realidade e
acaba por tratar com carga tributária diferente produtores
rurais em situação similar.

Mesmo que o produtor em determinado mês esteja em


prejuízo, terá que pagar os impostos segundo seu
faturamento bruto, independentemente da atividade ser
lucrativa ou não.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – LUCRO REAL

A atividade rural é beneficiada com determinados


incentivos que somente podem ser utilizados pela pessoa
jurídica quando tributada com base no lucro real.

O lucro real deverá ser apurado de conformidade com as


leis comerciais e fiscais, inclusive com a manutenção do
Lalur, segregando contabilmente as receitas, os custos e as
despesas referentes à atividade rural das demais
atividades, a fim de se proceder a correta determinação dos
resultados da atividade rural, com vistas à utilização dos
citados incentivos.
CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – LUCRO REAL

A regra geral de apuração do lucro real é trimestral.


No entanto, a empresa pode optar pela apuração do lucro
real anual, sem prejuízo do recolhimento mensal do IRPJ e
da CSLL calculados com base em regime de estimativa.
Nesse caso, o período de apuração encerra-se em 31 de
dezembro do respectivo ano-calendário.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – LUCRO PRESUMIDO

Os percentuais de IRPJ e CSLL a serem aplicados


sobre a receita bruta do trimestre na atividade rural é 8%
IRPJ, 12% CSLL respeitando o adicional de 10% acima dos
120.000,00 anual e 30.000,00 trimestralmente.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – COMPENSAÇÃO DE
PREJUÍZOS FISCAIS

A restrição para redução do lucro real em até 30%


não se aplica para a Atividade Rural. Desta forma o Prejuízo
Fiscal da Atividade Rural poderá ser compensado com o
Lucro Real da Atividade Rural não ficando sujeito a qualquer
limite. Também poderá ser compensado sem limite o
prejuízo fiscal da atividade rural com o lucro real da
atividade geral desde que seja no próprio período-base (art.
512 do RIR/99).

Base legal: Lei nº 8.023/90, IN-SRF nº 257/2002.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA FISICA – DECLARAÇÕES
ACESSORIAS ATIVIDADE RURAL

PESSOA FISICA: Deve-se elaborar o Livro


Caixa Atividade Rural anualmente, DITR, DIRF
caso esteja obrigado e no caso de produtor do
estado de São Paulo DIPAM que é apresentada
pelos produtores em atividades rurais cabe
analisar a legislação de cada estado para
verificação de obrigatoriedade.

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br
PESSOA JURIDICAS – DECLARAÇÕES
ACESSORIAS ATIVIDADE RURAL

PESSOA JURIDICA: Deve-se elaborar


ECD, ECF, ECF_CONTRIBUIÇÕES, DIRF

CONTABILIDADE RURAL
www.cefis.com.br

Você também pode gostar