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MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I

Profa. Arilda Teixeira


Slides aulas 1º bimestre
Referência bibliográfica:
“A Nova Contabilidade Social”
Autor: Leda Paulani
Caps: 1 (item 1.2); Cap 3 (item 3.2); Cap
6(até item 6.4.2)
(disponível na biblioteca virtual)
PRIMEIROS PASSOS NA CIÊNCIA ECONÔMICA

• Qual é o OBJETO de estudo?


Alocação dos recursos, ESCASSOS, disponíveis para a
produção.
• Qual o OBJETIVO do estudo?
Explicar o método de alocação dos recursos escassos
• O que são AGENTES ECONÔMICOS?
Aqueles que participam do processo de produção (quem
produz e quem consome)
• O que são BENS ECONÔMICOS?
Aqueles que são produzidos para serem vendidos
SINTETIZANDO:
No Sistema Econômico (capitalista)
os agentes(econômicos) efetuam a alocação de recursos
disponíveis para produzir bens (econômicos) para serem
vendidos (consumidos por outros agentes econômicos).

ONDE?
No mercado: Locus onde se encontram os agentes
produtores com os consumidores.

ESTA RELAÇÃO RESULTA EM UMA


ECONOMIA DE MERCADO
A economia se divide em DUAS ÁREAS

MICROECONOMIA MACROECONOMIA
QUESTÕES CENTRAIS DA MACROECONOMIA:

Objetivo da análise: utilização da capacidade


-DESEMPREGO produtiva instalada
Elementos-chave: DA + Política Econômica

- INFLAÇÃO Objetivo da análise: comportamento dos preços


Elementos-chave: cap produtiva instalada +DA

- CRESCIMENTO Objetivo análise: capacidade produtiva


Elemento chave: Investimento

Objetivo análise: posição externa do país


-SETOR EXTERNO Elemento chave: fluxos de bens de capital
O TRABALHO DO ECONOMISTA

. Estabelecer Critérios para o Mercado Avaliar as Condições


para a Atividade Econômica.
. TIPOS DE CRITÉRIOS:
- Argumento POSITIVO : afirmação baseada em dados
(indicadores numéricos)
O BRASIL É A 10ª ECONOMIA MUNDIAL
- Argumento NORMATIVO: afirmação baseada no que o
autor considera ser correto (conforme sua doutrina de
pensamento)
ADOTANDO BARREIRAS TARIFÁRIAS GARANTIREMOS OS
EMPREGOS DO PAÍS
DECODIFICANDO A ECONOMIA...
TIPOS DE BENS

QUANTO AO SEU TIPO: QUANTO A SUA UTILIZAÇÃO:


-LIVRES: ilimitados e não - INTERMEDIÁRIOS
apropriáveis; - FINAIS

-ECONÔMICOS:escassos e
apropriáveis

QUANTO À SUA NATUREZA:


- DE CAPITAL
- DE CONSUMO
CONTINUA....
DECODIFICANDO A ECONOMIA...
TIPOS DE BENS SEGUNDO O IBGE

BENS DE PRODUÇÃO BENS DE CONSUMO

Bens de Bens Duráveis


Capital Intermediários
Semi Duráveis

Não Duráveis

CONTINUA....
DECODIFICANDO A ECONOMIA...

FATORES DE PRODUÇÃO:
Recursos utilizados na produção de bens e/ou serviços

CAPITAL FIXO ou REAL:


CAPITAL FINANCEIRO
-Fixo: máquinas
Circulante: matéria prima

CAPITAL HUMANO

Continua.....
DECODIFICANDO A ECONOMIA...

AGENTES ECONÔMICOS: executam a atividade econômica

FAMÍLIAS EMPRESAS: unidade produção


contrata trabalho e compra fatores
de produção visando comercialização
de bens e serviços SETOR
PÚBLICO

AGENTES PRIVADOS AGENTE PÚBLICO

Continua.....
ATIVIDADE ECONÔMICA:

Produção de bens e serviços para satisfazer as


necessidades humanas.
É dividida em 3 SETORES:

AGROPECUÁRIO:
Agricultura,
Pecuária, INDÚSTRIA:
Pesca, Indústria Extrativa
etc Indústria de Transformação SERVIÇOS
COMO TRATAREMOS ESSAS QUESTÕES?

1º ) IDENTIFICANDO A
DINÂMICA DE FLUXO CIRCULAR DA RENDA
FUNCIONAMENTO DA
ECONOMIA

2º) CONHECENDO OS CONTABILIDADE SOCIAL


- Agregados Econômicos
INDICADORES -Balanço de Pagamentos
Fluxo Circular da Renda
Income($)

Labor

Households Firms

Goods(bread)

Expenditure
($)

Fonte: Mankiw, (2006)


CONTABILIDADE SOCIAL
O QUE É:
o instrumento criado para mensurar a totalidade das atividades econômicas

PRESSUPOSTOS:
- Medir a produção corrente
- Trabalham com variáveis fluxo (valores são considerados ao longo de um período;
têm dimensão temporal)
- A moeda é neutra (= unidade de medida e meio de troca; a Contabilidade Social
não analisa os agregados monetários, apenas os agregados reais)

METODOLOGIA PARA CÁLCULO:


- Partidas dobradas (cada crédito terá um débito correspondente)
- Considera apenas produção de bens e serviços finais (valores agregados ou
adicionados)
para evitar o erro de dupla contagem
DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA
VIU-SE QUE HÁ DOIS FLUXOS SIMULTÂNEOS NA
ECONOMIA

PRODUÇÃO CONSUMO
= =
OFERTA DEMANDA

AGROP + IND + SERV Cfam + Cempr + Cgov + Cext

=Y=

Produto pela ótica da produção Produto pela ótica da demanda


Assim, a produção tem sua correspondência no
gasto/dispêndio;
que é simultaneamente a geração de renda

IDENTIDADE CONTÁBIL
PRODUTO ≡ DISPÊNDIO ≡ RENDA

DERIVA O FLUXO CIRCULAR DA RENDA


IDENTIDADE DO SISTEMA PRODUTIVO:

PRODUTO ≡ DISPÊNDIO ≡ RENDA

Continua.....
Transações ocorridas na Economia H no ano X – situação 1
Olhando pela Ótica do GASTO/DISPÊNDIO

Empresa do setor 1 produziu sementes de trigo no valor de $500 e vendeu para empresa do setor 2
Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu para empresa do setor 3
Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100 e vendeu para empresa do setor 4
Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520 e vendou para os consumidores finais

Qual o Valor Bruto da Produção(VBP) no ano X? Como foi produzido?


VBP = $500+$1500+$2100+$2520 = $6620
Qual o Produto da Economia H? ( = o que foi agregado de valor na produção)
Produto =VBP - insumos utilizados (bens intermediários)
Insumos = 500+1500+2100= $4100
Produto = $6620-$4100 = $2520
Continua.....
Visualizando “bens intermediários” e “bens finais”

Suponha que:
A empresa do setor 2 só vendeu $1000 de trigo que produziu($1500) para a empresa 3
Então a empresa 3 só pode produzir (e vender) $1400 de farinha de trigo para a empresa do setor 4
Com essa quantia, a empresa do setor 4 só conseguiu produzir $1680 de pães
Então a produção ficou no seguinte:
Empresa do setor 1 produziu sementes de trigo no valor de $500 e vendeu para setor 2
Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 mas vendeu somente $1000 para setor 3
Empresa do setor 3 só pode produzir $1400 para vender para setor 4
Empresa do setor 4 produziu $1680 de pães que vendeu para consumidores finais

Qual VBP? Qual Produto?


VBP = $500+$1500+$1400+$1680 = $5080
Como o trigo não foi totalmente consumido, será contabilizado como valor do produto.
Ou seja, mesmo que ele seja bem intermediário, por não ter sido consumido será
registrado como final
Então, Produto = $2180 (=$1680+$500) Continua.....
Então, define-se um bem como
final ou intermediário conforme
sua situação no momento de
mensurar o produto
Agora, olhando pela ótica do PRODUTO
= ver o valor adicionado durante a produção
No slide 19 chegou-se a VBP = $500+$1500+$2100+$2520 = $6620
Agora calcularemos o valor adicionado :

E o que foi agregado de valor nessa economia nesse ano?


Setor 1 produziu $500 de semente e vendeu para 2 (como é primeira etapa assume-se
que não usou insumo)
Setor 2, com os $500 de semente de trigo, produziu $1500 de trigo, mas $500 eram
insumos, então ele adicionou só $1000
Setor 3, com os $1500 que comprou de 2, produziu $2100 de farinha de trigo, mas
$1500 eram insumos, então só adicionou só $600
Setor 4, com os $2100 que comprou de 3, produziu $2520 de pães, mas $2100 eram
insumos, então só adicionou $420
Então,
Valor adicionado ao Produto = $420
Valor do Produto = $500+$1000+$600+$420 = $2520
ATT: Observe que o valor do produto é a soma dos valores adicionados durante a
produção
Fazendo a mesma simulação com setor 2 no slide 20....

= setor 2 não vendendo tudo que produziu para o setor 3


A empresa do setor 2 só vendeu $1000 de trigo que produziu($1500) para a empresa 3
Com isso a empresa 3 só pode produzir (e vender) $1400 de farinha de trigo para a empresa do setor 4
Com essa quantia, a empresa do setor 4 só conseguiu produzir $1680 de pães
Então a produção ficou no seguinte:
Empresa do setor 1 produziu sementes de trigo no valor de $500 e vendeu para setor 2
Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 mas vendeu somente $1000 para setor 3
Empresa do setor 3 só pode produzir $1400 para vender para setor 4
Empresa do setor 4 produziu $1680 de pães que vendeu para consumidores finais

VBP = $1680 + $500 = 2180


ATT: a não utilização de $500 de trigo fez com que o produto agregado da economia caísse para $2180
(era $2520)
RESUMINDO:
Para medir o desempenho da economia em um determinado período de tempo é preciso retirar os
insumos.
Considera-se crescimento, somente o que foi adicionado de valor.
É possível identificar desempenho da economia mensurando os bens finais e/ou o valor adicionado.
Agora, olhando pela ótica da RENDA
= remuneração dos fatores de produção
Conforme mencionado no slide 19:

Empresa do setor 1 produziu sementes de trigo no valor de $500 e vendeu para empresa do setor 2
Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e vendeu para empresa do setor 3
Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de $2100 e vendeu para empresa do setor 4
Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520 e vendou para os consumidores finais

Para que empresa setor3 e transformasse $1500 de trigo em $2100 de farinha de


Trigo, ela utilizou máquinas, estrutura física e mão-de-obra.
Significa que o Produto também é o resultado da combinação de FATORES DE
PRODUÇÃO (FP). Se utilizou tem que remunera-los
Então, PRODUÇÃO/DISPÊNDIO/PRODUTO gera RENDA
Como os FP são Capital (K) e Trabalho (L), a renda gerada no processo produtivo
Será dividida entre Trabalho (salário) e o Capital (lucro).....
Agora, olhando pela ótica da RENDA
= remuneração dos fatores de produção

REMUNERAÇÃO
SETORES DA ECONOMIA FP RENDA NACIONAL (S + L)

Salário Lucro
setor 1 $400 $100 $500
setor 2 $800 $200 $1000
setor 3 $480 $120 $600
setor 4 $336 $84 $420
TOTAL $2016 $504 $2520

Observe que:
O total da RENDA ($) ≡ PRODUTO ≡ DISPÊNDIO
Remuneração do setor ≡ ao valor agregado do setor
RESUMINDO:
O Fluxo Circular da Renda demonstra que:
Fluxo de Rendimentos ≡ Fluxo de Produção

medem valores medem quantidade


Assim,
O consumo do PRODUTO é feito pelas DEMANDAS AGREGADAS de bens e serviços finais
E
A RENDA gerada durante o processo de produção é alocada em CONSUMO de bens/serv
ou POUPADA (= renda não consumida)

Continua.....
FLUXO CIRCULAR DA RENDA DESCREVE A ECONOMIA:

PARTE REAL PARTE MONETÁRIA

- MERCADO DE BENS E SERVIÇOS - MERCADO FINANCEIRO


- MERCADO DE TRABALHO (monetário e títulos)
- MERCADO CAMBIAL

DETERMINA: DETERMINA:

- PRODUTO NACIONAL - TX JUROS E ESTOQUE DE MOEDAS


-NÍVEL GERAL DE PREÇOS - TX DE CÂMBIO

Continua.....
Os Conceitos: ESTOQUE e FLUXO
Estoque é a quantidade medida em um ponto no tempo.
Fluxo é a quantidade medida por unidade de tempo – ex., o investimento
Fluxo Estoque

O “Fluxo” possui uma conotação de “taxa”


Fonte: Mawkiw,2006
• O que é Produto?
– Resultado da atividade social que cria bens e
serviços em uma economia
• O que ocorre nesse processo?
– A combinação dos FATORES DE PRODUÇÃO
(FP)
• O que são FP?
– Recursos utilizados na produção de bens e
serviços = INSUMOS
Continua.....
• O que é Produção?
–Atividade que gerará os bens e serviços
demandados pela sociedade

O PRODUTO SIGNIFICA:
A soma de tudo que foi produzido em
um país durante determinado
período de tempo
Continua.....
O COMPORTAMENTO DO PRODUTO PERMITE AVALIAR O
DESEMPENHO DA ECONOMIA

–SE CRESCEU = AUMENTOU O TAMANHO


DA ECONOMIA
–SE REDUZIU = DIMINUIU O TAMANHO DA
ECONOMIA
Tx crescimento PIB acumulada ao longo do ano (%)

7,5

6,1
5,7
5,2

4,0
3,2
2,7
2,3
1,1 0,9 1,0 1,1
0,8
-0,3
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

-3,8 -3,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
AGROPECUÁRIA –variação % acumulada ao longo do ano
em relação ao mesmo período do ano anterior

13

8,4

5,6

3,3
2,8 2,4

2011 IV 2012 IV 2013 IV 2014 IV 2015 IV 2016 IV 2017 IV 2018 IV


-3,1
-4,3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
INDÚSTRIA – variação % acumulada ao longo do ano
em relação ao mesmo período do ano anterior

4,1

2,2

0
2011 IV -0,7
2012 IV 2013 IV 2014 IV 2015 IV 2016 IV 2017 IV -0,5
2018 IV
-1,5

-4

-5,8

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
SERVIÇOS – variação % acumulada ao longo do ano
em relação ao mesmo período do ano anterior

3,5
2,9 2,8

1 1,1

0,3

2011 IV 2012 IV 2013 IV 2014 IV 2015 IV 2016 IV 2017 IV 2018 IV

-2,7 -2,6

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
BRASIL: componentes DA tx variação acumulada ao longo
do ano em relação ao mesmo período do ano anterior

10

0
2015 IV
Consumo Gastos Gov FBCF Exportações Importações 2016IV
(bens+serv) (bens+serv)
2017IV
Var % -5
2018 IV

-10

-15

-20

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
BRASIL: Tx Investimento em proporção do PIB

20,5 20,6 20,7 20,9


19,9
19,4 19,1
18,4 18
17,9 17,8
17,3 17,1 17,2
16,6
15,5 15,8
15

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
BRASIL: componentes da FBCF (variação % volume)

15,4

8,6 9,5
7,3
5,7 4,7
4 4,2
2,4 3
1,6 1,2
0,5 0,3

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018


-1,9
-4 -3,2 -3,4
-5,6
-7
-8,2 -8,7

-16

construção Maq.Equip Outros -26,5

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação Contas Nacionais


Acumulado ao longo do ano em relação ao mesmo período do ano anterior
Bens finais, valor adicionado e PIBpm
• PIB = valor dos bens e serviços finais
produzidos;
= soma de todos os valores adicionados em
todos os estágios da produção
• O valor dos bens finais já inclui o valor dos bens
intermediários por isso, no cálculo do valor do
PIB EXCLUI-SE o valor dos bens intermediários
PARA EVITAR O ERRO da DUPLA CONTAGEM.
• Assim, chega-se ao PRODUTO INTERNO BRUTO
A PREÇOS DE MERCADO (PIBpm)
Continua.....
VISUALIZANDO O PRODUTO
A PARTIR DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA:
Dissemos que
O fluxo de rendimentos = fluxo de produção

Nesse caso, quando só se produzem bens de consumo


O VALOR DA PRODUÇÃO = VALOR DO CONSUMO

PRODUTO ou
RENDA Y=C CONSUMO
NACIONAL AGREGADO
E como a produção gera
uma renda que gera a um consumo ....
PRODUTO

DEMANDA AGREGADA RENDA AGREGADA

CONSUMO DAS FAMÍLIAS SALÁRIOS


CONSUMO DAS EMPRESAS JUROS
CONSUMO DO GOVERNO ALUGUÉIS
CONSUMO DO SETOR EXTERNO LUCRO

CONTINUA....
O PRODUTO EM UMA ECONOMIA
DE DOIS SETORES COM FORMAÇÃO DE CAPITAL

Significa que as famílias NÃO consomem toda a renda = POUPAM (S)


E as empresas produzem e INVESTEM ( I )

O PRODUTO DA ECONOMIA É CONSUMIDO COM:

BENS DE CONSUMO(C) BENS DE INVESTIMENTO (I )

Y = C+ I
CONTINUA....
SE A RENDA (Y) É CONSUMIDA E POUPADA Y=C+S

E SE TAMBÉM
A RENDA (Y) É CONSUMIDA E INVESTIDA Y=C+I

S=I
CONTINUA....
INVESTIMENTO

É UM “TIPO” DE CONSUMO QUE GERA CAPACIDADE


PRODUTIVA NA ECONOMIA

BENS DE CAPITAL VARIAÇÃO DE ESTOQUES


(FBKF)

DEPRECIAÇÃO

CONTINUA....
INSERINDO O GOVERNO.....

Significa:
-Que temos uma economia com 3 setores
(= ECONOMIA FECHADA COM GOVERNO);
-Que existe um “Orçamento Público”
(receitas – despesas):
- As RECEITAS são: impostos diretos, impostos
indiretos, contribuições à previdência
social, taxas, multas, etc;
- As DESPESAS são: de custeio (ou correntes),
transferências, subsídios, de capital.
CONTINUA....
OS IMPOSTOS PODEM SER:

DIRETOS: INDIRETOS: incidem


Incidem sobre o sobre os preços das
Contribuinte(sobre a mercadorias.
Renda. Ex.: ICMS
Ex.: IR

CONSEQUÊNCIA: ELEVAM
O PREÇO DE MERCADO
DOS BENS

CONTINUA....
RESULTADO:
EM UMA ECONOMIA COM GOVERNO O
PRODUTO SERÁ MEDIDO:

PREÇO DE MERCADO CUSTO DE FATORES


(preços básicos)

PIBpm PIBcf
RIBpm - Impostos indiretos + subsídios =
RIBcf
DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO
OCORRE A depreciação DO ESTOQUE DE CAPITAL

O CONCEITO DE PRODUTO SE SUBDIVIDE:

PRODUTO BRUTO PRODUTO LÍQUIDO

PIB PIL
PNB - DEPRECIAÇÃO = PNL
RIB RIL
RNB RNL
INTRODUZINDO O SETOR EXTERNO:

SIGNIFICA QUE É UMA ECONOMIA COM 4 SETORES = ECONOMIA


COM GOVERNO E ABERTA
E INCLUI-SE NO PRODUTO:
- AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS + RENDAS SECUNDÁRIAS
-AS RENDAS DOS FATORES DE PRODUÇÃO
- Nacionais que estão no exterior (RRE)
- Estrangeiros que estão no país (REE)

O PRODUTO SE SUBDIVIDE EM:

PRODUTO INTERNO +RRE - REE = PRODUTO NACIONAL


PIB e PNB:definições distintas para a renda

PNB: PIB:
PRODUTO PRODUTO
NACIONAL BRUTO INTERNO
BRUTO

É A SOMA DE TODOS BENS PRODUZIDOS É A SOMA DE TODOS BENS


PELOS FATORES DE PRODUÇÃO DE PRODUZIDOS PELOS FATORES
UM PAÍS, DENTRO E FORA DE SEU DE PRODUÇÃO RESIDENTES
TERRITÓRIO. NO PAÍS.
RENDA DISPONÍVEL, CONSUMO DOMÉSTICO
E SALDO TRANSAÇÕES CORRENTES
Y=C+I+G+X–M
Em que:
Y = PIB
C + I + G = absorção doméstica (= consumo total interno) = A
(X – M) = exportações líquidas = NX = Saldo de Transações Correntes do BALANÇO DE PGTO

Y = A + NX (1)
Sob a ótica da Renda o PIB é definido por: PIB = RNB + RLEE
em que:
RNB = Renda Nacional Bruta
RLEE = Renda Líquida Enviada para Exterior (= saldo conta renda primária)
Sabendo que também há a renda secundária (TU)
PIB = RNB – TU + RLEE + TU
em que TU = transferências unilaterais líquidas de renda recebidas do exterior =
superávit da saldo da conta renda secundária
PIB = RND + RLEE +TU (2) CONTINUA....
Sendo ,
PIB = A + NX (3)
Substituindo (3) em (2)
A + NX = RND + RLEE – TU (4)
RND = A + NX –RLEE +TU (5)
Como o STC é o que o país consumiu em relação ao que produziu
=
STC = RND – A (6)
Substituindo em (6) em (5)
Assim,
STC = NX – RLEE +TU
(6) Significa que se RND > A país tem superávit TC
se RND < A país tem déficit TC
CONTINUA....
Sabendo que Renda não consumida é poupança (S),
E que esse recurso é utilizado para investimento,

C + I + X – M = RND + RLEE – TU (7)


Substituindo (1) em (7)

A + NX = RND + RLEE – TU (8)

A equação (6) diz que:


STC = RND – A

Então, substituindo (6) em (8)

RND – A = NX –RLEE +TU (9)

STC = NX – RLEE + TU
CONTINUA....
DA ENTRADA E SAÍDA
DE MOEDA ESTRANGEIRA EM UM PAÍS
CHEGA-SE À TAXA DE CÂMBIO

• Taxa de câmbio é um preço relativo


• É o preço da moeda estrangeira denominado
em unidades de moeda nacional
TERMINOLOGIAS PARA A COTAÇÃO DA TX DE CÂMBIO

• TIPO A = a correlação paritária (seu preço, sua cotação) é expressa em


termos de QUANTIDADE DE MOEDA DOMÉSTICA POR UNIDADE DE
DÓLAR DOS EUA
= Quantas unidades de moeda NACIONAL são necessárias para
comprar uma unidade de moeda ESTRANGEIRA:
Ex.: No Brasil, R$3,50 por US$1.00;

• TIPO B = a correlação paritária é expressa em termos de QUANTIDADE DE


DOLAR DOS EUA POR UNIDADE DE MOEDA DOMÉSTICA
= Quantas unidades de moeda ESTRANGEIRA uma unidade de moeda
NACIONAL compra
Ex.: Na Europa,1 Euro por US$1,32; Nos EUA US$1 por 0,87Euro

Fonte: Banco Central do Brasil

CONTINUA....
MOVIMENTOS DA TAXA DE CÂMBIO:

• ALTA:Quando se necessita de mais moedas


domésticas para comprar UM Dólar  preço
da moeda estrangeira AUMENTOU = moeda
doméstica DESVALORIZOU-SE
• QUEDA:Quando se necessita de menos
moedas domésticas para comprar UM Dólar
 preço da moeda estrangeira CAIU = moeda
doméstica VALORIZOU-SE
REGIME CAMBIAL

CÂMBIO FIXO CÂMBIO FLUTUANTE


Tx.câmbio
determinada pela Tx. Câmbio determinada
Autoridade Monetá- pelo mercado cambial.
ria (Banco Central)
EXEMPLOS DE REGIMES CAMBIAIS

FIXOS FLUTUANTES COM


ANCORADOS: BANDAS:
Currency board “Flutuação suja”
BALANÇO DE PAGAMENTOS

BP =TRANSAÇÕES CORRENTES + CONTA CAPITAL E FINANCEIRA + EO

SALDO DE TRANSAÇÕES CORRENTES(TC) = CONTA CAPITAL E FINANCEIRA (CK) =


INVESTIMENTO EXTERNO DIRETO
BALANÇO COMERCIAL
+
+
BALANÇO DE SERVIÇOS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
+ +
BALANÇO DE RENDAS INVESTIMENTO EM CARTEIRA
+ +
TRANSFERÊNCIAS UNILATERIAIS AMORTIZAÇÃO
PRODUTO REAL E PRODUTO NOMINAL

MEDIDO A PREÇOS MEDIDO A PREÇOS


CONSTANTES CORRENTES

RETIRA-SE O EFEITO DA
INFLAÇÃO (=DEFLACIONAR)

CONTINUA....
Quantidade x Preços:
valores reais X valores nominais

Como diferenciar um aumento de


quantidade de um aumento de
preços (inflação)?
Nominal x Real
• PIB Nominal: é o PIB medido a preços
correntes.

• PIB Real: é o PIB medido a preços de um ano


base.
Inflação
O que é?
O aumento do nível geral de preços

O que causa?
Um choque de oferta ou um choque de demanda

Efeito?
Corrói o poder de compra da moeda

Como mensurar?
Escolhe-se uma cesta de bens. A variação nominal do valor
desta cesta nos dá a inflação.
VALORES NOMINAIS E REAIS
Ano 1 Ano 2
Descrição Var. %
PxQ PxQ
laranja 20 x 10 30 x 10 50
café 30 x 20 40 x 20 33
PIB nominal 800 1100 37,5
PIB real (ao preço do ano 1)
800 800 0
Exemplos de medidas de inflação

• Deflator do PIB, IPCA, INPC, IGP, IPC, etc.


A diferença entre eles está na cesta de
bens que cada um contém;
O deflator do PIB usa como cesta todos os
bens e serviços produzidos no país.
• Índices setoriais (e mesmo ao nível de
empresas) podem também ser construídos.
Basta escolher uma cesta específica.
Arilda Teixeira
Doutor em Economia
E-mail: arilda@fucape.br
Tel:4009-4444

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