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Macroeconomia ANPEC - Curso Cecı́lia Menon Notas de Aula

Macroeconomia ANPEC - Curso Cecı́lia Menon


Notas de Aula - Crescimento – modelo de Solow
Profa. Marina Delmondes de Carvalho Rossi

Os modelos de crescimento econômico visam identificar os fatores que contribuem


para o crescimento de longo prazo de uma economia. Estes fatores tradicionalmente
incluem estoque de capital, mão-de-obra, tecnologia e capital humano.
Esta teoria busca explicar alguns fatos estilizados, ou seja, observações baseadas em
dados reais que definem um padrão comum a diversas economias. Alguns destes fatos
são:

1. Grande variação entre rendas per capita das economias. Paı́ses mais pobres têm
rendas per capita que são inferiores a 5% da renda per capita dos paı́ses mais ricos.

2. As taxas de crescimento econômico variam substancialmente entre um paı́s e outro.

3. As taxas de crescimento não são necessariamente constantes ao longo do tempo.

4. A posição relativa de um paı́s na distribuição mundial de renda per capita não é


imutável. Os paı́ses podem passar de “pobres” a “ricos”, e vice-versa.

5. No último século, nos Estados Unidos:

a. A taxa de retorno sobre o capital, r, não mostra tendência crescente ou de-


crescente;
rK wL
b. As participações da renda destinada ao capital, Y , e à mão-de-obra, Y , não
apresentam tendência;
c. A taxa de crescimento médio do produto per capita tem sido positiva e con-
stante ao longo do tempo – isto é, os Estados Unidos apresentam um cresci-
mento da renda per capita estável e sustentado.

6. O crescimento do produto e o crescimento do volume do comércio internacional


são extremamente relacionados.

7. Trabalhadores qualificados e não-qualificados tendem a migrar de paı́ses ou regiões


pobres para paı́ses ou regiões ricas.

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1 Contabilidade do crescimento

Através da função de produção, temos uma relação quantitativa entre insumos e produto.
Podemos usar esta relação para fazer uma decomposição do crescimento do produto com
base no crescimento da quantidade de insumos. Considere uma função de produção cujos
insumos são capital e trabalho:

Y = AF (K, L)

em que A é a produtividade total dos fatores, Y é o produto, K é a quantidade de


capital e L é a quantidade de trabalho. Podemos deferenciar Y em relação aos seus
componentes:

dY = F (K, L)dA + AFK (K, L)dK + AFL (K, L)dL

E então dividir ambos os lados por Y :

dY F (K, L)dA AFK (K, L)dK AFL (K, L)dL


= + +
Y AF (K, L) Y Y

Assumindo retornos constantes de escala e mercados competitivos, temos que o produto


será a soma da renda do capital e da renda do trabalho, baseadas no produto marginal
do capital e no produto marginal do trabalho, respectivamente. Ou seja,

Y = AFK (K, L)K + AFL (K, L)L

Vamos supor que α e 1–α sejam a participação capital e do trabalho na renda, respec-
tivamente:

AFK (K, L)K


α=
Y
AFL (K, L)L
1−α=
Y
Temos então a decomposição do crescimento do produto pela contribuição do crescimento
da produtividade, do crescimento do estoque de capital e do crescimento da força de
trabalho:

dY dA dK dL
= +α + (1 − α)
Y A K L

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Podemos observar, nos dados, o crescimento do produto, do estoque de capital e da


força de trabalho. Como a produtividade total não é observável, a contribuição do seu
crescimento é obtida através do resı́duo de Solow:

dA dY dK dL
= +α + (1 − α)
A Y K L

2 Modelo de Solow

O modelo de Solow considera como fatores de produção o capital e o trabalho e o produto


é baseado em uma função de produção com retornos constantes de escala. Isto é:

Y = F (K, L) ⇒ xY = F (xK, xL)

Dessa forma, temos que os fatores de produção são remunerados, respectivamente, pelo
salário e uma taxa de aluguel do capital correspondentes aos seus produtos marginais.
Ou seja,

w = AFN (K, N )
r = AFK (K, N )

A hipótese de retornos constantes de escala permite, a partir da função de produção


acima, obter o produto por trabalhador como função do estoque de capital por trabal-
hador dividindo-se ambos os fatores pelo número de trabalhadores.

   
Y K N K
Y = F (K, N ) ⇒ =F , =F ,1
N N N N

Vamos definir y como sendo o produto por trabalhador, k o estoque de capital por
trabalhador e f (k) a função de produção para o produto por trabalhador.

 
Y K
=F ,1 ⇒ y = F (k, 1) = f (k)
L L

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y = f (k)

O produto por trabalhador, por sua vez, é dividido entre consumo e investimento por
trabalhador.

y =c+i

A lei de movimento do estoque de capital por trabalhador, ou seja, o estoque de capital


por trabalhador em t + 1 como função do estoque de capital em t será obtido a partir
da lei de movimento do estoque de capital agregado. Ou seja,

Kt+1 Kt + I1 − δKt
Kt+1 = Kt − δKt + It ⇒ =
Lt+1 Lt+1

Vamos assumir que a taxa de crescimento do número de trabalhadores seja igual à


taxa de crescimento populacional e vamos assumir que essa taxa seja dada por n. Desta
forma temos que:

Lt+1 = (1 + n)Lt

Portanto,

Kt+1 Kt − δKt + It Kt+1 Kt I1 δKt


= ⇒ (1 + n) = + −
Lt+1 (1 + n)Lt Lt+1 Lt Lt Lt

Nessas notas de aula, iremos sempre utilizar letras minúsculas para representar as
variáveis em termos por trabalhador. Logo,

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(1 + n)kt+1 = it + (1 − δ)kt

A partir da equação acima temos que se a taxa de investimento for muito baixa, o
estoque de capital por trabalhador será decrescente, assim como o produto por trabal-
hador. O oposto ocorre se a taxa de investimento for muito alta, o que gera crescimento
tanto do capital quanto do produto por trabalhador. Precisamos determinar o nı́vel de
investimento que faz com que o estoque de capital, e consequentemente o produto, se
mantenha constante, ou seja, i tal que kt+1 = kt = k (ou seja, para que a economia
esteja em seu estado estacionário):

(1 + n)k = i + (1 − δ)k ⇒ i = (n + δ)k

Se o investimento se mantiver no nı́vel descrito pela equação acima então tanto o


estoque de capital por trabalhador como o produto por trabalhador, dado por y = f (k),
se manterão constantes. Note que essa taxa de investimento é tal que compensa pela
depreciação do capital (δ) e crescimento da força de trabalho (n). Com todas essas
variáveis constantes, define-se o equilı́brio estacionário da economia, que é função do
nı́vel de investimento por trabalhador.
Para estabelecer o nı́vel de investimento, o modelo de Solow adota uma hipótese
comportamental que considera que as pessoas poupam uma fração constante, s, de suas
rendas. Como o investimento é igual a poupança, temos que:

c = (1 − s)y
i = sy

Dada a taxa exógena de poupança, podemos encontrar o nı́vel de capital de equilı́brio.

i∗ = (n + δ)k ∗ ⇒ sy ∗ = (n + δ)k ∗

Substituindo a função de produção temos que o nı́vel de capital de equilı́brio é dado por:

sf (k ∗ ) = (n + δ)k ∗

Podemos ver o nı́vel de capital, de investimento e de produto por trabalhador de equilı́brio


no gráfico a seguir.

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y = f (k)
y∗

(n + δ)k
i∗ i = sf (k)

k∗ k

A partir do gráfico acima podemos verificar no gráfico que:

• Se k < k ∗ , teremos i > (n + δ)k, fazendo com que o estoque de capital por
trabalhador seja crescente.

• Se k > k ∗ , teremos i < (n + δ)k, fazendo com que o estoque de capital por
trabalhador seja decrescente.

Em ambos os casos, com o passar do tempo, o estoque de capital por trabalhador


convergirá para o nı́vel de equilı́brio k ∗ , levando o produto por trabalhador para y ∗ . O
crescimento do produto por trabalhador desta economia ocorrerá se este se iniciar em
um nı́vel inferior y < y ∗ . Após atingir o equilı́brio, este permanecerá constante. Um
novo crescimento acontecerá se algum choque atingir essa economia, como, por exemplo:

• Aumento na taxa de poupança da população (s);

• Redução na taxa de depreciação (δ);

• Redução na taxa de crescimento populacional (n).

Vale ressaltar que, apesar da estabilidade em termos per capita, em termos agregados
tanto o capital como o produto crescem à mesma taxa de crescimento do número de tra-
balhadores n. Iremos agora resolver para o equilı́brio considerando a função de produção
Cobb-Douglas:

F (K, L) = K α L1−α ⇒ f (k) = k α

Podemos então encontrar o nı́vel do capital de estado estacionário k ∗ :

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sk ∗α = (n + δ)k ∗

Resolvendo para o capital e para o produto por trabalhador temos:

  1
∗ s 1−α
k =
n+δ
  α
∗ s 1−α
y =
n+δ

2.1 Regra de Ouro

Nesse modelo, o nı́vel de capital e, consequentemente, o nı́vel de produto do estado


estacionário se baseiam em uma taxa de poupança completamente exógena. Pode-se
utilizar o critério da regra de ouro para torna-la endógena. O nı́vel de capital da regra
de ouro é aquele que maximiza o nı́vel de consumo do equilı́brio estacionário (esse é um
critério de bem-estar). Sabemos que no estado estacionário:

c∗ = (1 − s)f (k ∗ )

Substituindo a condição que caracteriza o nı́vel de capital no estado estacionário sf (k ∗ ) =


(n + δ)k ∗ , temos:

c∗ = f (k ∗ ) − (n + δ)k ∗

Para obter o estoque de capital de equilı́brio que maximiza o consumo, deriva-se a


expressão acima em relação ao capital para obter a condição de primeira ordem. Isto é,

f 0 (k RO ) − (n + δ) = 0

A condição de primeira ordem da regra de ouro é dada por:

f 0 (k RO ) = n + δ

No nı́vel de capital per capita da regra de ouro a inclinação da função de produção, dada
pelo produto marginal do capital, deve ser igual à inclinação da reta correspondente ao
nı́vel de investimento que estabiliza o nı́vel de capital k. Graficamente temos:

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y = f (k)
y∗

(n + δ)k
i∗ i = sf (k)

k RO k∗ k

Considerando a função de produção Cobb-Douglas temos que o nı́vel de capital da regra


de ouro é dado por:

  1
α−1 RO α 1−α
αk =n+δ ⇒k =
n+δ
Podemos então obter o nı́vel de poupança que leva ao capital de equilı́brio da regra de
ouro:

1 1
sRO
  1−α  
α 1−α
= ⇒ sRO = α
n+δ n+δ

2.2 Crescimento Tecnológico Exógeno

O modelo de Solow da forma como foi apresentado acima sugere que paı́ses desenvolvidos
têm seu nı́vel de produto por trabalhador estagnado, o que não está de acordo com a
realidade. Os dados indicam que, de fato, paı́ses desenvolvidos em geral crescem a taxas
menores do que paı́ses em desenvolvimento, mas ainda assim crescem.
A introdução de crescimento tecnológico exógeno torna o modelo mais próximo da
realidade. A função de produção passa então a considerar a produtividade total dos
fatores:

Y = AF (K, L) ⇒ y = Af (k)

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O crescimento da produtividade total dos fatores (TFP), que corresponde ao já men-
cionado resı́duo de Solow, permite o crescimento do produto mesmo com nı́veis de capi-
tal e de trabalho constantes. Desta forma, corresponde à parte do crescimento econômico
que não pode ser explicada por variações no estoque de capital ou na quantidade de tra-
balho. Levando em consideração a produtividade total dos fatores, o equilı́brio é dado
por:

sAt f (k ∗ ) = (n + δ)k ∗
Note que o termo At tem um ı́ndice de tempo, ou seja, a produtividade pode variar
com o tempo, elevando a renda, o nı́vel de investimento e consequentemente o estoque
de capital de equilı́brio estacionário para uma mesma taxa de poupança. Graficamente
temos:
y

(n + δ)k

i∗2 i2 = sA2 f (k)

i∗1 i1 = sA1 f (k)

k1∗ k2∗ k

O crescimento tecnológico pode ser introduzido multiplicando tanto a função de produção


original como um todo, como multiplicando um dos dois fatores. Por motivos matemáticos,
costuma-se introduzi-lo como uma tecnologia multiplicadora de trabalho:

Y = F (K, AL)
Com crescimento tecnológico, o produto por trabalhador cresce no longo prazo. Sendo
assim, necessita-se de uma transformação de variáveis para se definir um equilı́brio esta-
cionário. Usa-se então o produto por trabalhador efetivo:
 
Y K
=F , 1 ⇒ ye = f (e
k)
AL AL

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2.2.1 Resolvendo o Modelo em Tempo Contı́nuo

Em tempo contı́nuo, a regra de acumulação de capital passa a ser representada por:

K̇ = sY − δK

Dividindo ambos os lados por K, podemos ver que para obter uma taxa de crescimento
constante, capital e produto devem crescer à mesma taxa.

K̇ Y
=s −δ
K K
Agora iremos assumir que a tecnologia multiplicadora de trabalho cresce a uma taxa
exógena g enquanto a força de trabalho cresce à taxa n. Logo,


=g
A

=n
L
Para obtermos a taxa de crescimento do estoque de capital e do produto agregado,
podemos representar a função de produção em log e derivá-la em relação ao tempo. Ou
seja,

lnY = αlnK + (1 − α)(lnA + lnL)

Portanto,

!
Ẏ K̇ Ȧ L̇
= α + (1 − α) + ⇒ gy = gk = g + n
Y K A L
K
Agora podemos derivar o capital por trabalhador efetivo, k̃ = AL , em relação ao tempo
para obter sua dinâmica:

!
˙ K̇AL − K(AL̇ + ȦL) K̇ L̇ Ȧ
k̃ = 2
= − k̃ +
(AL) AL L A

Substituindo K̇ utilizando a regra de acumulação de capital temos:

!
˙ sY − δK L̇ Ȧ
k̃ = − k̃ +
AL L A

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Podemos então chegar à dinâmica do capital por trabalhador efetivo:

˙
k̃ = sỹ − k̃(δ + g + n)

Vamos igualar isso a zero para obter o estoque de capital de equilı́brio estacionário,
considerando a função de produção Cobb-Douglas:

  1
˙ s 1−α
k̃ = 0 ⇒ sk̃ ∗a = k̃ ∗ (δ + g + n) ⇒ k̃ ∗ =
δ+g+n

E, portanto, o produto por trabalhador efetivo é dado por:

  α
∗ s 1−α
ỹ =
δ+g+n

Já o produto per capita cresce a uma taxa g:

  α
∗ s 1−α
y = At
δ+g+n

Maiores taxas de investimento e menores taxas de crescimento populacional e, talvez,


diferenças exógenas de tecnologia, explicam diferenças de renda per capita entre os paı́ses.
Paı́ses em desenvolvimento ainda não atingiram o estado estacionário e, por isso, tendem
a crescer a taxas mais altas se mantiverem um nı́vel adequado de investimento. Paı́ses
desenvolvidos, por sua vez, crescem em função do crescimento tecnológico.

2.3 Convergência

O modelo de Solow implica na convergência absoluta para economias com taxas de


poupança e crescimento populacional semelhantes e com acesso à mesma tecnologia,
todas deveriam convergir para a mesma renda no estado estacionário.
Como existem diferenças entre estas taxas para diferentes conjuntos de economia,
utiliza-se o termo convergência condicional, uma vez que a convergência depende da
equalização dessas taxas, que pode ser obtida com desenvolvimento de infraestrutura e
institucional, de modo a permitir o acesso a mesma tecnologia.

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3 Solow com Capital Humano

Neste modelo, a função de produção combina capital fı́sico K com trabalho qualificado
(capital humano) H, na presença de uma tecnologia aumentadora de trabalho A.

Y = K α (AH)1−α

O trabalho qualificado é obtido com a combinação da quantidade de trabalho L com uma


fração de tempo u dedicada à qualificação. Sendo assim, se P representa a população
total da economia, temos que L = (1 − u)P . Iremos assumir que a tecnologia de capital
humano é dada por:

H = eψu L

Se u = 0 temos que H = L e voltamos ao modelo anterior. O efeito de u sobre H é dado


pelo parâmetro ψ. Da mesma forma que a parcela da renda dedicada à poupança, a
parcela de tempo dedicada à qualificação também é considerada exógena nesse modelo.
Para obteros o equilı́brio estacionário, iremos fazer uma transformação de variáveis.

K
k̃ =
AH
Considerando que H cresce à mesma taxa de L, teremos resultado semelhante ao modelo
anterior:

  1
∗ s 1−α
k̃ =
δ+g+n
  1
∗ s 1−α
ỹ =
δ+g+n

O produto per capita cresce à taxa de crescimento da tecnologia g e seu nı́vel depende
do tempo investido em qualificação.

  1
∗ s 1−α
ỹ = hA(t)
δ+g+n
H
em que h = L = eψu .

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