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Macroeconomia ANPEC - Curso Cecı́lia Menon Notas de Aula

Macroeconomia ANPEC - Curso Cecı́lia Menon


Notas de Aula - IS-LM-BP (Perfeita Mobilidade de Capitais)
Iremos agora estudar o modelo Mundell-Fleming, que adapta o modelo IS-LM para
uma economia aberta. Nesse modelo será introduzida uma nova curva ao modelo IS-LM,
a curva BP, que corresponde aos valores de renda e taxa de juros que mantêm o balanço
de pagamentos em equilı́brio. A curva IS precisará ser adaptada, mas a curva LM não
sofre alterações.
Nessas notas de aula é importante tomar cuidado com a forma como a taxa de
câmbio é definida. Aqui iremos assumir que uma taxa de câmbio nominal, e, nos dá
a quantidade de moeda doméstica por moeda estrangeira. Além disso, a não ser que
seja explicitado, iremos considerar um modelo de curto prazo e, portanto, os preços
internos (P ) e externos (P ∗ ) são fixos. Sendo assim, lembrando da definição de taxa de
câmbio real, temos que apreciações no câmbio nominal correspondem a apreciações reais
e depreciações nominais correspondem a depreciações reais. Por fim, ao longo dessas
notas de aula iremos sempre assumir que vale a condição de Marshall-Lerner.

1 Modificações na Curva IS

No modelo IS-LM, a determinação dos componentes da demanda agregada considerava


a exportação lı́quida como exógena, dada por:

X − M = N X0

No modelo IS-LM-BP será introduzida uma hipótese comportamental para exportação


lı́quida, que será função da taxa de câmbio real, , que nos dá o preços do bens
estrangeiros em termos dos bens domésticos, além da renda doméstica Y e da renda
externa Y ∗ .

N X(Y, Y ∗ , ) = X(Y ∗ , ) − M (Y, )

1.1 Exportação:

• Quanto maior a renda estrangeira, maior a exportação, ou seja, a exportação é


uma função crescente da renda estrangeira

∂X
>0
∂Y ∗

Marina Delmondes de Carvalho Rossi 1 NA - Mundell Fleming /IS-LM-BP


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• O preço do produto nacional do ponto de vista dos estrangeiros é dado pela taxa de
câmbio real, 1/. Quanto maior o valor da taxa de câmbio real, mais baratos são
os produtos domésticos para os estrangeiros, portanto, teremos mais exportação.
Desse modo, temos que:

∂X
>0
∂

1.2 Importação:

• Como a importação corresponde ao consumo doméstico de produtos estrangeiros,


assume-se que ela depende da renda interna, Y . Quanto maior a renda, maior a
importação, ou seja, a importação é uma função crescente da renda.

∂M
>0
∂Y

• O preço dos produtos estrangeiros do ponto de vista doméstico é dado por .


Logo, quando maior o valor da taxa de câmbio real, , mais caros são os produtos
estrangeiros, assim, teremos menos importação. Desse modo, a importação é uma
função decrescente de .

∂M
<0
∂
Portanto, temos que, com um deslocamento da IS para a direita devido ao efeito das
maiores exportações pode ser consequência de um aumento da renda estrangeira, Y ∗ .
Iremos assumir que vale a condição de Marshall-Lerner e um aumento em  leva a um
aumento das exportações lı́quidas, logo, também se descola a IS para a direita. Porém
note que o deslocamento da IS para a direita será suavizado pelo efeito do aumento da
renda, Y , sobre as importações, ou seja, parte da demanda agregada será atendida pelas
importações e não pela produção doméstica.

2 Balanço de Pagamentos

O balanço de pagamentos é dado pela soma do saldo em transações correntes com os


movimentos de capitais.

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1. Saldo em transações correntes: simplificado para corresponder apenas às ex-


portações lı́quidas N X = X −M . Logo, responde negativamente à renda doméstica
(Y ) e positivamente à renda externa (Y ∗ ) e à taxa de câmbio real (e).

2. Movimentos de capitais: corresponde a conta de capitais autônomos, e re-


sponde positivamente à diferença entre a taxa de juros doméstica (i) e a taxa de
juros internacional (i∗ ). Em um mundo sem fricções temos que o equilı́brio da
conta de capitais ocorre quando a taxa de juros domésica se igual à taxa de juros
internacional. Este resultado vem da condições de não arbitragem que vimos ante-
riormente. Na verdade, outros fatores também devem ser levados em consideração
para definir a condição de equilı́brio, como desvalorização esperada do câmbio, risco
paı́s, custos de transação, etc e, portanto não necessariamente teremos a igualdade
entre taxa de juros doméstica e internacional.

Logo, temos que o balanço de pagamentos pode ser resumido pela seguinte equação:

BP = T C(T, Y ∗ , ) + M K(i, i∗ )

A curva BP representa os valores de renda doméstica Y e taxa de juros i tal que o


balanço de pagamentos esteja em equilı́brio, ou seja, BP = 0, para uma dada renda
externa, Y ∗ , taxa de juros externa, i∗ , e taxa de câmbio .

T C(Y ) = −M K(i)

2.1 Deslocamentos da Curva BP

A curva BP se deslocará para a direita no caso de um aumento da renda externa, Y ∗


ou de um aumento em  (desvalorização), pois ambos melhoram as exportações lı́quidas.
Já um aumento da taxa de juros externa, i∗ , desloca a curva BP para a esquerda,
pois reduzirá a entrada de capitais externos no paı́s, exigindo um aumento no saldo em
transações correntes, que ocorre com a redução da renda doméstica.

2.2 Inclinação da Curva BP

A inclinação da curva BP depende do grau de mobilidade de capitais, ou seja, a


resposta da conta capital ao diferencial de juros. Para entender vamos começar pensando
no caso extrema de imobilidade perfeita de capitais. Nesse caso temos que ativos de
diferentes lugares do mundo não são substitutos e, portanto, a relação de paridade
desaparece (pense em um custo de transação infinito). Nesse caso, a conta capital deixa
de depender do diferencial de juros e a única forma de ajustar o BP para que esteja
em equilı́brio será via transações correntes, ou seja, via Y . Portanto, teremos esse caso

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uma curva BP vertical. Quando existe mobilidade de capitais, mais de forma imperfeita,
teremos uma curva BP postivamente inclinada. Ou seja, uma taxa de juros mais alta
provoca entrada de capitais e, portanto, para que o balanço de pagamentos esteja em
equilı́brio precisamos de uma piora nas transações correntes, que se dá com uma renda
mais elevada. Quanto maior a mobilidade, menos inclinada (mais horizontal) será a
curva BP. No limite, com mobilidade perfeita de capitais, teremos uma BP horizontal.

3 Modelo com Perfeita Mobilidade de Capitais (Curva BP Horizontal)


Agora iremos estudar o modelo IS-LM-BP quando há perfeita mobilidade de capitais.
Nesse cenários os investidores podem comprar ativos em qualquer lugar do mundo, em
qualquer quantidade, e sem custos de transação. Portanto, buscarão sempre a maior
rentabilidade (estamos desconsiderando diferenciais de risco). Desta forma, se a taxa de
juros doméstica i for maior do que a taxa de juros internacional i∗ , capitais autônomos
irão ingressar no paı́s para buscar essa remuneração. O fluxo de capitais autônomos é
uma função crescente da diferença de taxa de juros i − i∗ .
Esta condição implica na igualdade de taxa de juros entre os paı́ses para que o balanço
de pagamentos esteja em equilı́brio. Caso apareça uma oportunidade de remuneração
maior, o grande volume de fluxo de capitais buscando esta oportunidade iria provocar
um superavit no balanço de pagamentos e vice e versa. A igualdade da taxa de juros
doméstica com a taxa de juros internacional corresponde a uma curva BP horizontal ao
nı́vel da taxa de juros internacional, i∗ . Graficamente temos:

juros Equilı́brio simultâneo no mercado de bens (IS),


mercado monetário (LM) e no
balanço de pagamentos (BP)
LM

i∗ BP

IS
Y
Y

Note que em qualquer ponto em que i > i∗ significa que haverá entrada de capi-
tal estrangeiro e o câmbio irá apreciar. Da mesma forma, sempre que i < i∗ haverá

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fuga de capitais e o câmbio irá depreciar. Agora que introduzimos a curva BP e suas
caracterı́sticas, podemos analisar os efeitos de polı́ticas monetária e fiscal sob diferentes
regimes cambiais.

3.1 Regime de Câmbio Fixo

3.1.1 Polı́tica Monetária

Um importante resultado do modelo Mundell-Fleming é que, sob um regime de câmbio


fixo e perfeita mobilidade de capital , o paı́s não pode ter uma polı́tica monetária inde-
pendente. Para entender este resultado, suponha que o Banco Central decida aumentar
a oferta de moeda para reduzir a taxa de juros. O aumento da oferta de moeda desloca
a curva LM para a direita.
O descolamento da curva LM para a direita, por sua vez, levará a um novo equilı́brio
no mercado monetário e no mercado de bens com uma taxa de juros menor que a taxa
de juros internacional: i < i∗ . Portanto, haverá uma grande fuga de capitais do paı́s em
busca de melhores remunerações, o que causará uma busca de moeda estrangeira, o que
tende a desvalorizar o câmbio doméstico.
Como estamos em um regime de câmbio fixo, o Banco Central deverá intervir no
mercado cambial para evitar essa desvalorização. Esta intervenção consiste na venda de
dólares para suprir toda a demanda dos investidores. Esta venda de dólares retira moeda
doméstica de circulação, ou seja, reduz a oferta de moeda. Esta redução na oferta de
moeda irá compensar o aumento que iniciou todo o processo. A curva LM então voltará
à posição original, restabelecendo o equilı́brio inicial, no qual a taxa de juros doméstica
é igual a taxa de juros internacional i∗ . Graficamente temos:
juros juros

LM LM

i∗ BP i∗ BP
i i Desequilı́brio
no BP (i < i∗ ).

IS IS

Y0 Y Y0 Y
Para manter o câmbio fixo, o banco central
Deslocamento da LM leva a um
reduz a oferta de moeda doméstica,
desequilı́brio no balanço de pagamentos.
restabelecendo o equilı́brio inicial.

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3.1.2 Polı́tica Fiscal

A polı́tica fiscal sob um regime de câmbio fixo e perfeita mobilidade de capitais tem efeito
máximo. Isso acontece porque o Banco Central precisará acomodar para manter o câmbio
fixo. Suponha que o governo aumente seus gastos, o que provoca um deslocamento da
curva IS para a direita.
Esse deslocamento da IS para a direita levará a um novo equilı́brio no mercado
monetário e no mercado de bens, com uma taxa de juros mais alta que a internacional.
Isto é, i > i∗ . Portanto, haverá um grande ingresso de capitais estrangeiros no paı́s
em busca de maior remuneração. Essa entrada de capitais causará uma valorização da
moeda doméstica.
Porém, como estamos em um regime de câmbio fixo, o Banco Central terá que intervir
no mercado cambial para evitar esta valorização. A intervenção consiste na compra dos
dólares que entram no paı́s. Essa compra de dólares aumenta a quantidade de moeda
doméstica em circulação. Logo, aumenta a oferta de moeda e a LM se desloca para a
direita. Esse deslocamento irá restabelecer o equilı́brio no balanço de pagamentos com a
taxa de juros voltando a se igualar à taxa de juros internacional i∗ . Nesse novo equilı́brio,
temos um nı́vel de renda maior. Graficamente temos:
juros juros Novo equilı́brio em um
maior nı́vel de renda.
Desequilı́brio
no BP (i > i∗ ). LM LM

i i

i∗ BP i∗ BP

IS IS

Y0 Y Y0 Y1 Y
Descolamento da IS leva a um Para manter o câmbio fixo, o banco central
desequilı́brio no balanço de pagamentos. aumenta a oferta de moeda doméstica,
deslocando a LM e restabelecendo a taxa
de juros inicial ao nı́el de renda Y1 .
3.1.3 Polı́tica Comercial

Agora iremos analisar o efeito de uma polı́tica comercial restritiva (por exemplo, um
imposto sobre importações). Uma polı́tica desse tipo diminui as importações, ceteris
paribus, e, portanto, melhora a balança comercial. Isto é, ocorre um aumento das
exportações lı́quidas. Usando o nosso arcabouço temos que essa polı́tica causa um deslo-
camento da IS para a direita. Terı́amos então um superávit no balanço de pagamentos

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e uma apreciação cambial. Porém, como o regime é de câmbio fixo, o Banco Central
precisa então comprar dólares o que corresponde a uma expansão monetária. Sendo
assim, há um deslocamento da LM até o ponto em que balanço de pagamentos está
em equilı́brio. Note que nesse caso a introdução de tal polı́tica comercial gera um au-
mento de produto, sem efeito sobre o câmbio, e sem efeito sobre o valor das exportações
lı́quidas.
juros juros Novo equilı́brio em um
maior nı́vel de renda.
Desequilı́brio
no BP (i > i∗ ). LM LM

i i

i∗ BP i∗ BP

IS IS

Y0 Y Y0 Y1 Y
Descolamento da IS por conta da tarifa Para manter o câmbio fixo, o banco central
sobre importações leva a um aumenta a oferta de moeda doméstica,
desequilı́brio no balanço de pagamentos. deslocando a LM e restabelecendo a taxa
de juros inicial ao nı́el de renda Y1 .

3.2 Regime de Câmbio Flexı́vel

Agora iremos ver o impacto de polı́ticas monetária e fiscal quando o paı́s adota um
regime de câmbio flexı́vel e com perfeita mobilidade de capitais.

3.2.1 Polı́tica Monetária

Vamos supor que o Banco Central decida aumentar a oferta de moeda. O aumento na
oferta de moeda desloca a curva LM para a direita. Esse deslocamento da curva LM
para a direita levará a um novo equilı́brio no mercado monetário e no mercado de bens,
com uma taxa de juros menor do que a taxa internacional: i < i∗ . Portanto, haverá
uma fuga de capitais do paı́s em busca de melhores remunerações, o que, por sua vez,
causará uma desvalorização da taxa de câmbio.
Como estamos em um regime de câmbio flexı́vel, não haverá intervenção do Banco
Central no mercado cambial. Os efeitos da desvalorização da taxa de câmbio levarão a
um aumento das exportações lı́quidas (supondo válida a condição de Marshall-Lerner),
deslocando a IS para direita. Um novo equilı́brio será atingido com um nı́vel maior de

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renda, com uma taxa de câmbio mais desvalorizada e a taxa de juros igual à taxa de
juros internacional, i∗ . Graficamente temos:
juros juros Novo equilı́brio em um
maior nı́vel de renda.

LM LM

i∗ BP i∗ BP
i Desequilı́brio i
no BP (i < i∗ ).

IS IS

Y0 Y Y0 Y1 Y
Deslocamento da LM leva a um Desvalorização cambial leva a um
desequilı́brio no balanço de pagamentos. aumento do saldo comercial, deslocando a
IS e restabelecendo o equilı́brio no BP em
um maior nı́vel de renda.
3.2.2 Polı́tica Fiscal

Outro resultado do modelo Mundell-Fleming é que, sob um regime de câmbio flexı́vel e


perfeita mobilidade de capitais, a polı́tica fiscal não tem nenhum efeito sobre o produto.
Suponha que o governo aumente seus gastos. Isso provocará um deslocamento da curva
IS para a direita.
Esse deslocamento da curva IS para a direita levará a um novo equilı́brio no mercado
monetário e no mercado de bens, com uma taxa de juros maior do que a taxa de juros in-
ternacional, ou seja, i > i∗ . Portanto, haverá um ingresso de capitais estrangeiros no paı́s
em busca de maior renumeração. Essa entrada de capitais causará uma desvalorização
da moeda doméstica.
Como estamos em um regime de câmbio flexı́vel, não haverá intervenção por parte
do Banco Central no mercado cambial. Os efeitos da taxa de câmbio sobre a demanda
agregada irão causar uma redução das exportações lı́quidas. Temos então uma redução
na demanda agregada o que, por sua vez, irá deslocar a IS de volta para a esquerda. A
curva IS então voltará à sua posição original, restabelecendo o nı́vel de renda e taxa de
juros inicial, mas com uma taxa de câmbio mais apreciada.

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juros juros

Desequilı́brio
no BP (i > i∗ ). LM LM

i i

i∗ BP i∗ BP

IS IS

Y0 Y Y0 Y
Valorização cambial leva a uma redução
Descolamento da IS leva a um
do saldo comercial, deslocando a IS para a
desequilı́brio no balanço de pagamentos.
esquerda, de volta ao equilı́brio inicial.
3.2.3 Polı́tica Comercial

Nesse caso novamente temos que uma polı́tica comercial protecionista melhora a balança
comercial e, portanto, há um deslocamento da IS para direita. Com isso o novo equilı́brio
se daria com i > i∗ e haveria um desequilı́brio no balanço de pagamentos. Como i > i∗
entraria capital no paı́s e o que causaria uma apreciação cambial. Essa apreciação
cambial reduziria as exportações lı́quidas e, portanto, a IS se deslocaria para a esquerda.
O equilı́brio seria atingido então quando a IS retornasse ao original e terı́amos então
um produto igual ao inicial, taxa de juros igual à taxa internacional e um câmbio mais
apreciado. Note que nesse caso não há efeito sobre o valor das exportações lı́quidas, mas
há sim uma redução no volume de comércio. Graficamente temos:

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juros juros

Desequilı́brio
no BP (i > i∗ ). LM LM

i i

i∗ BP i∗ BP

IS IS

Y0 Y Y0 Y
Valorização cambial leva a uma redução
Descolamento da IS leva a um
do saldo comercial, deslocando a IS para a
desequilı́brio no balanço de pagamentos.
esquerda, de volta ao equilı́brio inicial.

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