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Avaliação Final: A avaliação ocorrerá no formato de Take Home, que se iniciará as 18:00 Hrs.
do dia 03/09/2021 e as respostas deverão ser MANUSCRITAS e digitalizadas para postagem
via Moodle até as 18:00 Hrs. do dia 05/09/2021.
Obs. Escolha para responder, apenas 5 (cinco) questões propostas. A interpretação das
questões é parte integrante da avaliação.
a) De acordo com o modelo de Solow, se a razão capital-produto for elevada, esse país vai
crescer rapidamente. ( ) JUSTIFIQUE.
Quando há muito capital por produto, significa uma alta taxa de produção e maior do que pouco
capital por produto. Como consequência o giro de mercadorias vendidas tem tendência a
aumentar. Portanto sim, se a razão capital-produto for elevada o país irá crescer.
Não, pois a convergência significa um aumento na renda per capita das economias mais
pobres e num crescimento com taxas mais elevadas do que as economias mais ricas. Portanto,
há de estudar a economia dos países pobres. Na literatura de Romer, o termo convergência
aparece como a letra grega sigma
d) Os países de rendimento médio têm uma maior probabilidade de verem alterada a sua
posição relativa nos rankings mundiais do que os países ricos ou os países pobres. ( )
JUSTIFIQUE
Sim. Atualmente mais da metade dos países pertencem à categoria de renda média, este
grupo representa 70% da população e 26% do produto. São a grande maioria e por isso a
alteração nos índices de renda mobiliza a posição relativa a outros países.
c) No modelo de Solow, uma alteração na taxa de crescimento da população não tem efeito na
taxa de longo prazo de crescimento per capita. ( ) JUSTIFIQUE
Não. Uma alteração positiva na taxa de crescimento populacional significa um número maior de
trabalhadores no modelo de Solow. Enquanto uma tax a baixa de crescimento significa menos
trabalhadores. O trabalhador é importante para o modelo.
d) No modelo de Solow, o produto per capita cai à medida que o capital per capita aumenta,
devido aos rendimentos decrescentes. ( ) JUSTIFIQUE
Sim, porque a lei dos rendimentos decrescentes afirma que em todos os processos produtivos,
se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros bens permanecer
constante significa que a produção total irá aumentar. Com uma produção total alta e uma
quantidade de produtos menor ou constante, a produção total por bem irá cair, gerando um
aumento de renda.
c) A dinâmica da economia.
O crescimento do produto per capita é um resultado da mistura de capital, conhecimento e
trabalhadores. A força de trabalho neste modelo cresce a uma taxa natural e exógena ao
modelo. Se existe progresso tecnológico (A), o volume de produção que se obtêm a partir dos
recursos de capital e trabalho aumenta com o tempo somente se acumular tecnologia.
No modelo de Solow, é necessária uma quantidade de poupança per capita que deve ser
utilizada para garantir a não depreciação do capital. Uma parte dessa poupança é chamada de
expansão da força de trabalho e a razão capital-trabalho se chama “aprofundamento de
capital”. Para alcançar o estado estacionário é necessário que a poupança per capita seja igual
à expansão da força de trabalho. O capital por trabalhador passa a ter um rendimento
decrescente, chegando ao ponto de equilíbrio em que não adianta investir mais na força de
trabalho.
e) Taxas de crescimento do produto per capita, do consumo per capita e do estoque de capital
trabalho-eficiente.
Portanto, a equação que representa o equilíbrio dinâmico no longo prazo da variação de capital
por unidade de capital eficiência ao longo do tempo:
𝑘(𝑡) = 𝑆𝑓(𝑘)-𝑘(𝑡) [𝑛 + 𝑔 + 𝛿]
A quantidade de trabalho efetivo cresce de modo que o investimento necessário para manter
“k” constante, não é suficiente para manter o estoque de capital por unidade de trabalho efetivo
k(t).
O equilíbrio no estado estacionário ocorre quando as taxas de crescimento das variáveis (n, g,
δ) são constantes. No entanto, é necessário que a taxa de crescimento do capital (k) por
unidade de trabalho eficiência seja constante, isso ocorre quando 𝑘̇=0, ou seja, sua variação no
tempo é zero.
a) do parâmetro tecnológico A;
No estado estacionário, o produto per capita e o capital per capita crescem apenas se tiver
crescimento tecnológico. Portanto, a taxa de crescimento tecnológico influencia o equilíbrio de
estado estacionário.
O efeito de uma alteração da taxa de poupança “s” no equilíbrio do estado estacionário é dada
por sf(k*)=(n+g+δ)k*. Então deve-se derivar a expressão nos dois lados, em função da variação
da poupança:
Portanto, o efeito se dá no mesmo sentido e graficamente o que acontece com “k” também
acontece com “y”.
c) de “α”;
Isso significa que “n” tem efeito inverso sobre k*; se “n” diminui, então k* aumenta. Ou seja,
quanto mais mão de obra, menor o ponto de estado estacionário em relação a quantidade de
“k”
4) Considere o Modelo de Solow, suponha que a função produção é Cobb-Douglas: Y(t) = K(t)
A(t)L(t)1-
a) Encontre as expressões para k*, y* e c* como função dos parâmetros do modelo s, n, δ, g e .
Y= F(L, AL)
y=k(elevado a α)
𝑘̇ = sk (elevado a α) - (δ+g+n)k
No estado estacionário, o estoque de capital por trabalhador efetivo é estável, por isso 𝑘̇=0;
0=sk(elevado a α)- (δ+g+n)k
Sk (elevado a α) = (δ+g+n)k
Transformamos o expoente, então ele é positivo agora (porque α existe entre 0 e 1). A
produção de estado estacionário e o consumo por trabalhador efetivo são então:
O valor da regra de ouro é tal que maximiza o consumo. Do anterior, sabemos que podemos
escrever s=(k*) (elevado a 1 menos alfa) (δ+g+n), substituindo isso no resultado para
rendimentos de consumo
c*=f(k*(s)) - (δ+g+n)k*(s)
c) Que taxa de poupança é preciso para produzir o capital de estoque da regra de ouro?
Comparando o resultado acima k*(ouro) = (α/(δ+g+n)) (elevado a 1/1-α) com a otimização do
capital para cada s(poupança), k*(s) = (s/(δ+g+n) (elevado a 1/(1-α) , vemos que a taxa de
poupança é igual a α, portanto, s(ouro)=α.
Para um dado k, o nível de c que implica ˙k=0 é dado por f(k)-(n+g)k. ˙k é zero quando o
consumo é igual à diferença entre a produção real e as linhas de investimento de equilíbrio.
Este valor de c aumenta em k até f(k)=n+g .
Quando c excede o nível que produz ˙k=0, k está caindo; quando c é menor que este nível, k
está aumentando. Para k suficientemente grande, o investimento de ponto de equilíbrio excede
a produção total e, portanto, ˙k é negativo para todos os valores positivos de c. Essas
informações estão resumidas na figura a seguir e as setas mostram a direção do movimento de
k.
a) um aumento de θ ;
a) A renda média dos agricultores é menor do que a renda média dos não agricultores; a
hipótese da renda permanente prevê que as funções de consumo estimadas para agricultores
e não agricultores diferem?
Para David Romer, a Hipótese da Renda Permanente fornece explicações atraentes para
muitas características importantes do consumo. Uma delas é os cortes de impostos
temporários terem efeitos muito menores do que os permanentes e ser responsável por muitas
características da relação entre renda corrente e consumo. Outra característica importante
sobre a Hipótese da Renda Permanente diante do consumo é de que o consumo geralmente
responde a mudanças previsíveis na renda.
c) O que é a poupança, na hipótese da renda permanente? Dado que, em um nível mais geral,
a ideia básica da hipótese da renda permanente é um insight simples sobre a poupança:
poupança é consumo futuro. Enquanto um indivíduo não poupa apenas por uma questão de
poupar, ele poupa para consumir no futuro. A poupança pode ser usada para consumo
convencional mais tarde na vida, ou legada aos filhos do indivíduo para seu consumo, ou
mesmo usada para erguer monumentos para o indivíduo após sua morte.
Poupança é uma reserva financeira para gastos futuros, no caso de famílias com pouca riqueza
a sua poupança será utilizada no caso de quedas acentuadas na renda ou em necessidades
emergenciais de gastos.
De acordo com o autor, a utilidade quadrática implica que a utilidade marginal chegue a zero
em algum nível finito de consumo e então se torna negativa. Implica também que o custo de
utilidade de uma dada variância de consumo seja independente do nível de consumo. Como a
utilidade marginal do consumo está diminuindo, os indivíduos têm uma aversão absoluta ao
risco crescente: a quantidade de consumo de que estão dispostos a abrir mão para evitar uma
determinada incerteza sobre o nível de consumo aumenta à medida que se tornam mais ricos.
Os cálculos derivados da equação de Euler demonstram que um aumento da incerteza
aumenta o incentivo para economizar.
8) No modelo da Seção 8.2, a incerteza sobre a renda futura não afeta o consumo. Isso
significa que a incerteza não afeta a utilidade esperada ao longo da vida?
Não afeta. O indivíduo sabe que o consumo de sua vida irá satisfazer a restrição orçamentária
ser iguais:
O resultado de Hall demonstra que a utilidade marginal atual do consumo é maior do que a
utilidade marginal futura esperada do consumo e, portanto, é melhor para o indivíduo aumentar
o consumo atual. De maneira que ajuste seu consumo atual ao ponto em que não se espera
que o consumo mude.
Na sessão 9.2 existem N empresas idênticas e a equação (9.21) afirma que cada empresa
investe até o ponto em que o preço de compra do capital mais o custo de ajuste marginal é
igual ao valor do capital: 1+C (I) = q. Visto que q é o mesmo para todas as empresas e que
todas as empresas escolham o mesmo valor de investimento (i). Portanto, a taxa de variação
do estoque de capital agregado (k.) é dada pelo número de firmas vezes o valor de i que
satisfaz a equação (9.21)
Onde e como C’ (i) aumenta em i, f(q) aumenta em q. E como o
consumo inicial é igual a zero, a f(1) também é zero. A equação exposta em (9.25), portanto,
implica que 𝑘̇ seja positiva quando q excede 1 e negativa quando q é igual a 1.
resulta em:
A figura abaixo representa o diagrama de fases e combina as informações das duas figuras
anteriores. No qual o diagrama mostra como K e q devem se comportar para satisfazer
Portanto seu nível inicial deve ser determinado. Como no modelo de Ramsey, para um
determinado nível de K, há um único nível de q que produz um caminho estável.
Especificamente, existe um único de q tal que K e q convergem para o ponto onde são estáveis
(que é o ponto E no diagrama acima). Se q começar abaixo desse nível, significa que a
indústria eventualmente cruzará para a região onde K e q estão caindo, e então eles continuam
caindo indefinidamente. Similarmente, se q começa muito alto, a indústria eventualmente se
move para região onde K e q estão subindo e permanece lá.
É possível mostrar que a condição de transversalidade falha para esses caminhos. Isso
significa que as empresas não estão maximizando os lucros nesses caminhos e, portanto, não
são equilibrados. Portanto, o equilíbrio único, dado o valor inicial de K, é para q igual o valor
que coloca a indústria no caminho certo, e para K e q moverem-se ao longo desse caminho de
sela para E. Este caminho de sela é mostrado na figura abaixo:
capital. E de ,
para ˙q igual a 0 quando q é 1, o produto
da receita marginal do capital deve ser
igual a r. Isso significa que os lucros de
deter uma unidade de capital apenas
compensam os juros perdidos e,
portanto, que os investidores se
contentam em deter capital sem a
perspectiva de ganhos ou perdas de
capital.