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CURSOS ON-LINE – ECONOMIA 2 2
PROFESSOR MOZART FOSCHETE
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Para resolver esta fórmula, temos de ter o valor do PIB que, pelos dados do problema,
pode ser assim encontrado:
PIB + importações = C + FBKF + G + X + ∆est
PIB + 60 = 600 + 100 + 120 + 10 (não há G).
PIB = 770. Ssubstituindo este valor na fórmula anterior:
770 = 1200 – consumo intermediário + 70
Consumo intermediário = 500
Logo, a resposta é a letra a.
Investimentos Poupanças
FBKF = 184.087 Poupança bruta = 149.491
Var. estoques = 11.314 Transf. de cap. Resto do mundo = 91
Transf. de cap. p/ resto mundo = -29
Total = 195.401 Total = 149.553
Como os dois lados da tabela acima têm de apresentar valores totais iguais,
constata-se que há uma diferença de poupança igual a 195.401 – 149.553 =
45.848. Esta é, então, a “necessidade de financiamento”.
Logo, a resposta é a letra b.
5. (AFRF-2002.2) Considere:
. Curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM
.Curva de oferta agregada de longo prazo horizontal
.Curva de oferta agregada de curto prazo vertical.
Considere a ocorrência de um choque adverso de oferta como, por exemplo, uma
elevação nos preços internacionais do petróleo. Supondo que este choque não desloca a
curva de oferta de longo prazo, é correto afirmar que:
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a) Uma elevação na demanda tenderá a intensificar a queda no produto que decorre
do choque de oferta.
b) O choque adverso de oferta aumenta os custos e, portanto, os preços. Se não
houver alterações na demanda agregada, teremos uma combinação, no curto
prazo, de preços crescentes com redução do produto. No longo prazo, com a
queda dos preços, a economia retornará ao seu nível de pleno emprego.
c) Se não ocorrer deslocamentos na curva de demanda agregada, o choque de
oferta causará deflação.
d) O choque de oferta alterará apenas o produto de pleno emprego.
e) Não ocorrerá alterações nem nos preços, nem no nível do produto, tanto no curto
quanto no longo prazo, uma vez que, se o choque de oferta não desloca a curva
de oferta de longo prazo, também não deslocará a curva de oferta de curto prazo.
Solução: Este é o típico modelo clássico. Caso haja algum choque de oferta (aumentos
abruptos de custos, como o aumento dos preços do petróleo, mencionado nesta
questão), os preços devem se elevar no curto prazo. Graficamente, a curva de oferta
vertical se desloca para a esquerda, cortando a curva de demanda agregada (DA) num
ponto mais elevado e reduzindo o produto de equilíbrio e elevando os preços no curto
prazo. Com o passar do tempo, no entanto, com preços e salários flexíveis, tudo volta
ao nível original, definido pela curva de oferta de oferta horizontal. Assim considerado,
vejamos as afirmativas da questão:
i) a letra a está errada porque, com uma curva de oferta vertical, um aumento
da DA desloca esta curva para a direita, porém ela continua interceptando a
curva de oferta vertical no mesmo nível de produto (Y) de equilíbrio – não
intensificando, assim, o efeito do choque de oferta.
ii) a letra b está correta e responde à questão.
iii) Pelo que se disse acima, as demais alternativas estão erradas.
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- formação bruta de capital fixo mais variação de estoques = 360
Com base nestas informações e considerando a identidades macroeconômicas de um
sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a renda nacional líquida e o consumo
pessoal são, respectivamente:
a) 950 e 600
b) 900 e 500
c) 900 e 600
d) 850 e 550
e) 800 e 500
Solução: A soma de salários + juros + aluguéis + lucros = 900, corresponde ao
produto interno líquido a custo de fatores – que é igual, por definição, à renda interna
líquida (RIL).
Subtraindo-se da RIL a renda líquida enviada ao exterior (100) encontramos a “renda
nacional líquida” (RNL) = 800.
Para encontrarmos o consumo pessoal, temos de usar a fórmula já vista atrás: OA =
DA, ou seja:
PIB + M = C + FBKF + G + X + ∆est
O PIB = RIL (900) + depreciação (10) = 910. Assim:
910 + 50 = C + 360 + 100 (não há G nem variação de estoques!)
Ou, C = 500.
Logo, a resposta é a letra e. Vale observar que o gabarito oficial deu como correta a
letra c, mas, como se pode ver pelas contas acima, o correto é a letra e.
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Lto . tj =
∑ QoPj
∑ QoPo
Onde,
to = ano base
tj = ano atual
QoPo = quantidades e preços vigentes no ano base.
QoPj = quantidades vigentes no ano base e preços vigentes no ano atual.
Ou seja, pela fórmula de Laspeyres, o índice de preços toma como constantes as
quantidades produzidas nos dois anos (igual à do ano base), fazendo distinção
apenas entre os preços vigentes nos dois anos.
Assim, aplicando o índice de preços de Laspeyres nos dados da questão, temos:
Σ QoPj = 10 x 2,50 + 15 x 4,83 = 97,45
Σ QoPo = 10 x 2,00 + 15 x 3,50 = 72,50
Dividindo-se 97,45 por 72,50 encontramos 1, 344. Logo, a taxa de inflação entre o
ano 1 e o ano 2 foi de 34,4%.
Vamos, agora, achar o valor do produto nominal no ano 1 e no ano 2:
Ano 1: 10 x 2 + 3,50 x 15 = 72,50
Ano 2: 2,50 x 12 + 4,83 x 10 = 78,30
Para acharmos a taxa de crescimento nominal entre os dois anos, dividimos 78,30 por
72,50, encontrando 1,08. Logo, houve um crescimento nominal de 8%.
Para acharmos a taxa de crescimento (ou queda) real do Ano 2 em relação ao Ano 1,
temos de deflacionar o valor do produto nominal do Ano 2 pela taxa de inflação
(dividindo por 1,344), assim:
97,45/1,344 = 58,40
Agora, o produto do Ano 2 é “real”, estando medido aos preços do Ano 1. E verifica-se
que, em termos reais, o produto do Ano 2 é menor que o do Ano 1. Para sabermos de
quanto foi a queda real, dividimos o produto real do Ano 2 pelo produto do Ano 1,
assim:
58,40/72,50 = 0,8055
(0,80,55–1) x 100 = -19,45
Logo, a reposta é a letra e.
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L(r,Y) = demanda de saldos monetários reais;
Lr = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à taxa
de juros;
Ly = derivada parcial da função demanda de saldos monetários reais em relação à renda;
r* = taxa de juros mundial.
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Solução: Lembre-se de que o resultado do Balanço de Pagamentos é dado pela soma
do saldo da balança de transações correntes (BTC) + o saldo da conta de capitais
autônomos. Como o resultado do BP = 0 e como a conta de capitais autônomos teve um
saldo positivo de 100, o saldo da BTC foi, obrigatoriamente, negativo em 100.
Assim, como o saldo da conta comercial (-100) + o saldo da conta de serviços (+10) foi
de –90, então a conta de serviços apresentou um saldo negativo de 10.
Logo, a resposta é a letra c.
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a) No modelo IS-LM, a demanda por moeda é uma função positiva do nível
de renda (para transações) e uma função inversa da taxa de juros (para
especulação). Assim, a opção a está errada.
b) Pela explicação dada na letra (a) anterior, as opções b, c e d estão
erradas.
c) Resta, assim, a letra e como resposta da questão. Porém, devemos fazer
uma ressalva: não se trata de uma relação inversamente proporcional à
taxa de juros e, sim, simplesmente, uma relação inversa à taxa de juros.
Diz-se que a relação é proporcional quando as duas variáveis se alteram
na mesma proporção ou no mesmo percentual (exemplo, ambas variam
10% por cento). Mas, como não resta outra alternativa melhor, ficamos
com esta letra e.
Logo, a resposta é a letra e.
14. (Esaf-AFTN-1998) O governo pode afetar a demanda agregada usando uma política
fiscal recessiva quando:
a) Diminui os gastos do governo e/ou aumenta os impostos.
b) Aumenta os dispêndios governamentais.
c) Aumenta o nível da renda e a taxa de juros.
d) Aumenta o nível de impacto fiscal a um nível de renda de pleno emprego.
e) Aumenta os gastos públicos e diminui os impostos, introduzindo um diminuição
no consumo.
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Solução: Como já sabemos dos modelos keynesianos, todas as medidas listadas nas
alternativas b, c, d e e são expansionistas, isto é, aumentam a demanda agregada da
economia. A única que não tem esta característica é a letra a.
Logo, a resposta é a letra a.
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Temos, assim, de achar o valor do PIB através daquela já nossa bastante conhecida
equação:
PIB = produção – consumo intermediário + impostos sobre produto
Ou: PIB = 1.323.410.847 – 628.444.549 + 83.920.429
PIB = 778.889.727
Assim: 778.889.727 + 69.310.584 = 630.813.704 + FBKF + 54.430.127 + 12.903.180
E, FBKF = 150.050.300
Logo, a resposta é a letra a.
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a) Empréstimos dos bancos comerciais ao setor privado.
b) Reservas internacionais.
c) Empréstimos do Banco Central ao setor privado.
d) Papel-moeda em poder do público.
e) Aplicações dos bancos comerciais em títulos públicos e privados.
Solução: Há um engano do examinador na formulação desta questão: Na verdade,
todos os itens fazem parte do balancete consolidado do sistema monetário. Só que todos
os itens, exceto a opção d, fazem parte do ativo do sistema monetário. De fato, a letra
d é a única que faz parte do passivo. A proposição correta seria: “Não faz parte do
Ativo do balancete consolidado do sistema monetário”...:
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Solução: Como podem ver, seja em provas de 2002 ou de 2003, ou de 2005, como esta,
este tipo de questão está sempre se repetindo. Aqui, como já foi visto, temos de usar a
equação da OA = DA, ou seja:
PIB + M = C + FBKF + G + X + ∆est
Para resolver a questão, temos de achar, antes, o valor do PIB que é dado por:
Produto interno bruto = produção – consumo intermediário + impostos sobre produtos
Assim: PIB = 1.300 – 607 + 85
PIB = 778
Substituindo este valor na fórmula OA = DA:
778 + 70 = 630 + FBKF + 55 + 13
FBKF = 150
Logo, a resposta é a opção a.
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argumentaria que este modelo faz parte da economia intertemporal. Mas, na
realidade, não faz, mesmo!
No entanto, em praticamente todas as provas de concursos elaboradas pela
Esaf, aparece pelo menos uma questão do modelo de Solow. Esta é a razão pela
qual resolvemos incluir três questões deste modelo. Quem sabe, com a
orientação que damos a seguir, você acerta a resposta. Quem sabe?
Mas, veja bem: o modelo de Solow é um tanto complexo, complicado mesmo,
cheio de equações confusas para os não-matemáticos. Assim, me parece uma
perda de tempo um candidato de concurso – que luta contra o tempo e o relógio
– pretender gastar boa parte de seu precioso tempo procurando entender este
modelo. Por isso, achei melhor fornecer a você, candidato, algumas dicas e
definições importantes sobre as características deste modelo e que, certamente,
o ajudarão a resolver qualquer questão sobre Solow que vier na prova e que,
por isso mesmo, você deve procurar decorar (e, não necessariamente,
entender!). São as seguintes:
1) No modelo de Solow, a taxa de poupança (s) de uma economia determina, no
longo prazo, o tamanho do estoque de capital e, também, por conseqüência,
o nível do produto desta economia.
2) “Estado estacionário” – corresponde a uma situação de equilíbrio da
economia de longo prazo.
3) “Estado estacionário da regra de ouro” corresponde ao nível de capital que
maximiza o consumo da população.
4) O modelo de Solow mostra que a taxa de crescimento da população de uma
economia é um dos determinantes do padrão de vida no longo prazo.
5) Quanto maior a taxa de crescimento populacional, menor é o produto por
trabalhador.
6) Pelo modelo de Solow, somente o progresso tecnológico explica o
crescimento de longo prazo.
7) No modelo de Solow, valem as seguintes definições:
k = estoque de capital por trabalhador;
y = produto por trabalhador = √k, ou seja, o produto por trabalhador
é dado pela raiz quadrada do estoque de capital.
s = taxa de poupança da economia;
∂ = taxa de depreciação do estoque de capital.
Com estes esclarecimentos e com estas simbologias, pode-se deduzir que a
única alternativa correta dentre as opções da questão 21 é a letra e.
Logo, a resposta é a letra e.
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c) Quanto maior a taxa de poupança, maior o bem-estar da sociedade.
d) O estado estacionário pode ser considerado como um equilíbrio de longo
prazo.
e) Somente o progresso tecnológico explica o crescimento de longo prazo.
Solução: Pelo que foi resumido na solução da questão 21, anterior, a resposta
que está incorreta é a letra c.
Logo, a resposta é a letra c.
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