Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agronegócios Floricultura
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
FLORICULTURA
SUMÁRIO
1. O Negócio da Floricultura...........................................................................2
2. A Produção de Flores e Plantas Ornamentais no Brasil e no Mundo............2
3. Perfil da Floricultura no Nordeste Brasileiro................................................6
3.1. Potencialidades da Floricultura e Plantas Ornamentais no Nordeste....6
3.2. Informações sobre a Produção nos Estados Nordestinos......................8
3.3. O Segmento Produtivo no Nordeste....................................................12
3.4. O Segmento Varejista no Nordeste.....................................................21
3.5. Aspectos da Produção no Nordeste.....................................................26
4. Comercialização e Tendências da Produção Barsileira...............................31
5. Floricultura Cearense................................................................................41
5.1. Cronologia do Agronegócio da Floricultura no Ceará.........................33
5.2. Mapa da Produção da Floricultura Cearense.......................................37
5.3. Principais Regiões Produtoras do Ceará (2010-011)...........................38
5.4. Principais Indicadores da Floricultura Cearense.................................39
5.5. Exportações da Floricultura Cearense..................................................40
5.6. Câmaras Setorial da Floricultura e Plantas ornamentais do Ceará.....42
5.7. Câmara Setorial de Flores e as Proposições Atuais..............................42
6. Referências Bibliográficas............................................................................44
1
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
1. NEGÓCIO DA FLORICULTURA
2
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
- Israel: produção de flores de corte, tais como asters, gypsophila, rosas, crisântemos e
material de propagação (mudas e sementes).
- Japão: produção de flores de corte tais como crisântemos, rosas, gypsophilas e
orquídeas.
- África do Sul: produção de bulbos de gladíolos, amarillis e algumas flores de corte.
- Quênia: produção de rosas.
- Espanha: produção de cravos, plantas de jardim, rosas e gladíolos entre outras.
- Itália: produção de crisântemos, plantas de jardim, mudas diversas.
- Dinamarca: produção de begônias, violetas, azaleas, ciclamen, poinsétias, entre outras.
- Holanda: produção de rosas, crisântemos, lírios, tulipas, alstromeria, asters, violetas,
azaléas, gérberas, gypsophila entre outras.
- Brasil: produção de rosas, crisântemos, violetas, prímulas, cinerárias, kalanchoes,
gypsophilas, folhagens, plantas de jardim e outras.
3
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
para o mercado interno, sendo que nos últimos anos diversos pólos regionais de produção
vem se formando e gerando números nas exportações (Gráficico 1 e 2).
4
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
5
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Situado próximo ao equador, o Nordeste possui clima quente, com pequena variação
no decorrer do ano e forte luminosidade. Apesar da grande extensão de clima semi-árido,
dispõe de regiões com condições que possibilitam o cultivo de numerosas espécies
ornamentais, tanto a campo aberto, como sob proteção de casa-de-vegetação, viveiros ou
estufas.
Conforme a origem de seu habitat, as espécies são divididas em tropicais e
temperadas, cultivadas de acordo com as características edafoclimáticas de cada local. As
flores tropicais, em geral, helicônias, antúrios, alpínias, ananás, costus, entre outras, são
adaptadas a áreas de clima quente e com boa umidade (Zona da Mata e Pré-Amazônia), ou
áreas do Sertão e Cerrado, com recursos hídricos disponíveis para irrigação. As cactáceas,
que são adaptadas ao clima seco, representam uma alternativa produtiva para o Sertão
semi-árido. As áreas de altitudes mais elevadas (enclaves úmidos e Agreste) são propícias
à produção, também, de plantas de clima temperado ou sub-tropicais, tais como: rosas,
crisântemos, gérberas, áster e outras espécies.
A produção de flores e plantas ornamentais no Nordeste concentra-se,
principalmente, nos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas, ocupando áreas mais
privilegiadas em termos climáticos e de oferta d’água, com possibilidade de expansão,
podendo representar uma alternativa econômica de maior expressão, considerando que a
atividade faz uso intensivo dos fatores de produção, com destaque para a elevada geração
6
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
7
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
8
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
9
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Sergipe - Estima-se que a área cultivada alcance 32 ha, com helicônias, alpínias,
antúrios, bastão-do-imperador, sorvetão, tapeinóquilo, musas e folhagens tropicais. O
cultivo é encontrado na Zona da Mata Sergipana, principalmente nos municípios de
Estância, Boquim, Lagarto, Umbaúba, Salgado e Itabaiana. Por enquanto, a produção é
comercializada no próprio estado (SEBRAE-SE, 2006).
10
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
11
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
12
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
13
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
14
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
15
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
16
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
17
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
18
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
19
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
20
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
21
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
22
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
23
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
24
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
25
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
26
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
com grandes quantidades, dificultando a exportação individual dos seus produtos, que
geralmente são exportados, aproveitando a remessa de outros produtores para o exterior.
Os produtores de plantas de clima temperado têm, geralmente, a floricultura como
principal atividade, são mais especializados, ou seja, cultivam uma pequena quantidade de
espécies. Dentre estes estão alguns produtores que vendem para o mercado externo.
No mercado de exportação se requer, sobretudo, atributos de compromisso,
fidelidade na qualidade, quantidade e tempo de entrega dos produtos, ou seja, atributos
inerentes a uma atividade profissional. Algumas vezes não é o que se pretende, quando a
atividade é exercida por hobby, já que vem a se tornar motivo de preocupação e não mais
de lazer. Quando o compromisso com a atividade supera o prazer que se tem ao exercê-la,
17 a opção mais comum é sair, uma vez que a renda obtida com a atividade pouco
interfere na renda total da família.
Percebeu-se algumas características importantes para o bom desempenho dos
produtores que têm na floricultura sua principal fonte de renda: cultivo de diversas
espécies ou variedades, diminuindo o risco da atividade; possuir ponto próprio de venda,
ficando com a margem de valor entre a produção e o varejo; investimento em
decoração,agregando maior valor ao produto; mão-de-obra familiar, com cada membro da
família especializado em determinada função, produção, agregação de valor,
comercialização etc, de forma que, quem produz, não esteja preocupado com a
comercialização, e vice-versa.
As preferências quanto à forma de apresentação dos produtos (tamanho da haste,
quantidade de hastes por maço etc) são diferentes, de acordo com cada local.
Como distribuidores, os atacadistas desempenham a função de intermediário entre
produtores e varejistas. Muitos atacadistas que comercializam no Nordeste vêm de São
Paulo, e distribuem tanto a produção local como a adquirida em outras regiões,
especialmente em Holambra (SP).
Embora a atividade registre crescimento nos últimos anos, é pequena a dimensão do
mercado regional havendo grande disputa pela demanda. Alguns segmentos da cadeia
ultrapassam seus limites desempenhando funções que caberiam a outros, gerando
competições entre eles, quando deveriam exercer funções complementares na
comercialização. É o caso de atacadistas que vendem diretamente aos consumidores,
eliminando a função dos varejistas ou de produtores que trabalham como distribuidores,
reunindo os produtos de lotes vizinhos aos seus e fornecendo diretamente aos varejistas,
causando insatisfação aos atacadistas.
27
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
28
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
29
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
30
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
31
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
32
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
5. FLORICULTURA CEARENSE
1919 – 1921
Primeiros registros da atividade de floricultura no Ceará, a qual foi introduzida por duas
famílias de imigrantes, uma de origem portuguesa e outra de japoneses.
1970 – 1980
Primeiros projetos de produção de flores e folhagens no Maciço de Baturité, aproveitando
as características de clima ameno da serra para a produção de flores tropicais e folhagens.
33
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
1992
Realização do encontro sobre Agroindústria Tropical, primeiro evento especializado
em floricultura pela EMBRAPA, com a presença do Dr. Carlos Eduardo, do Instituto
Agronômico de Campinas – IAC.
1994
Primeiros cultivos em estufas de crisântemos em Maranguape/CE e a do primeiro
projeto de produção de flores tropicais exclusivamente voltado para exportação.
1999
Criação da Gerência de Floricultura da Secretaria da Agricultura Irrigada do Estado
do Ceará – SEAGRI, com um corpo de técnicos e a contratação de especialista internacional
em floricultura com a missão de implantar e desenvolver o setor de floricultura no Ceará.
Realização do diagnóstico da cadeia produtiva do setor pelo SEBRAE em parceria com o
Governo do Estado. Início do processo de atração de novos produtores, inclusive de outras
regiões do BRASIL e do exterior, investidores na cadeia de floricultura.
2000
Implantação do primeiro projeto de produção de rosas em grande escala no Ceará,
para exportação. Localizado no município de São Benedito, na Serra da Ibiapaba. Criadas
marcas para identificação dos produtos do Ceará.
2001
Acordo sobre os royaties de rosas, possibilitando a entrada de material de variedades
exclusivas de rosas para os produtores do Ceará e a sua exportação para a Holanda.
Participação em eventos internacionais.
34
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
2002
Construção do única câmara refrigerada do Brasil, exclusiva para flores, no Aeroporto
Internacional Pinto Martins em Fortaleza. Início das exportações de rosas para a Holanda,
depois de um período de 15 anos sem o Brasil exportar este produto. Implantação do
Programa Setorial Integrado de Promoção das Exportações do Estado do Ceará –
FLORABRASILIS CEARÁ, com convênio da Agência de Promoção das Exportações – APEX e
Instituto Agropolos do Ceará.
2005
Implantação do TEC FLORES – Centro de
Inovação Tecnológica em Floricultura do Estado
do Ceará, no Município de São Benedito, na
Serra da Ibiapaba. Prêmio de Gestão Pública e
Cidadania concedido ao Ceará em promoção da
Fundação Getúlio Vargas – FGV.
2006
O Ceará assume o primeiro lugar no ranking brasileiro de exportação de rosas e o 2º
lugar na exportação de produtos da floricultura. Prêmio concedido pela APEX na categoria
de Impacto Social.
2007 – 2008
Parceria com o Instituto Brasileiro de Floricultura – IBRAFLOR para a coordenação
nacional do Programa Setorial Integrado de Promoção das Exportações do Estado do Ceará
– FLORABRASILIS CEARÁ, uma parceria da APEX, Instituto Agropolos do Ceará e
IBRAFLOR.
2008
Criação da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Ceará – CSFPO,
contando com a participação de representantes de toda a cadeia da floricultura do Ceará.
35
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
2009
Criação da Associação de produtores de Flores e Plantas Ornamentais do estado do
Ceará – FLORESCE.
36
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
37
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Acaraú
40
Barroquinha
Chaval
Camocim
Granja
Jijoca de
Jericoacoara
Cruz
Bela Cruz
Marco
Itarema
O
N
L
Barroquinha
Chaval
Camocim Jijoca de
Jericoacoara
Cruz
Bela Cruz
Acaraú
Itarema
municípios N
DI
Ibicuitinga
DI
O
Quixeré
O
Quixeré
AP
AP
Morada Nova
Morada Nova Boa Viagem Limoeiro do Norte
Boa Viagem
DO
Limoeiro do Norte
DO
Crateús Quixeramobim
Crateús Quixeramobim Banabuiú Tabuleiro
A
Banabuiú
A
Tabuleiro
D
São João do Norte
AD
São João
PA
do Norte do Jaguaribe
do Jaguaribe
A
H
A
Independência C
H
Independência C Pedra Branca
Pedra Branca
Novo Oriente Senador Pompeu Alto Santo
Senador Pompeu Alto Santo Jaguaretama
Novo Oriente Jaguaretama
2006
Jardim
Porteiras Jati
Jardim
Jati Penaforte
Penaforte
Municípios: 5
Área plantada: 57, 4 ha
Produtores: 32
38
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Produtos: Rosas, Crisântemo de corte e de vaso, Gérbera, Tango, Áster, Gypsophila, Callas,
Aspargos, Folhagens Tropicais, Suculentas.
Municípios: 13
Área plantada: 176,0 ha
Produtores: 64
Produtos: Lacre, Mini-lacre, Crisântemo de corte e de vaso, Gérbera, Tango, Áster, Ananás
Ornamental, Sansevieria, Bulbos de Amarílis e Calladium, Gypsophila, Bromélia, Girassol,
Samambaia, Palmeiras.
Polo Baturité
Municípios: 5
Área plantada: 40,7 ha
Produtores: 74
Produtos: Rosas, Crisântemo de corte e de vaso, Gérbera de corte, Folhagens tropicais,
Tango, Áster, Gypsophila, Strelitzia, Aspargos, Sempre-viva.
Polo Cariri
Municípios: 5
Área: 10,0 ha
Produtores: 60
Produtos: Rosas, Áster, Gypsophila, Flores e Folhagens
Municípios: 3
Área: 3,1 ha
Produtores: 12
Produtos: Minicactus, Mandacaru, Flores e Folhagens
O Estado do Ceará tem hoje cerca de 305 hectares, sendo 50 hectares de rosas e
255 hectares de outros produtos, um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 131,9 milhões,
empregando diretamente 2.791 pessoas, sendo um setor de alto emprego de mão de obra.
39
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
MINAS
GERAIS
US$ 29.206
16,3%
SAO PAULO
US$ 33.160
18,5%
CEARA
US$117.103
Fo n te: MDIC 65,2%
Elabo ração: ADECE
40
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Rosas
6,0%
Bulbos
87,6%
ALEMANHA
C. VERDE
US$ 4.756
US$ 4.756
0,14%
0,12%
CANADA
US$ 58.333 PORTUGAL
1,77% US$ 2.300
0,07%
EST. UNIDOS
US$1.591.617
48,37%
HOLANDA
US$1.629.784
Fonte: MDIC
Elaboração: ADECE
49,53%
41
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
42
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
43
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁRICAS
44
Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!