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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO TECNOLÓGICO GESTÃO AMBIENTAL

ANTONIA LUCIANE COSTA DOS SANTOS

RA1742079

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL IMPLANTADO À INDUSTRIA MOVELEIRA

Mãe do Rio-PA
2019
ANTONIA LUCIANE COSTA DOS SANTOS
RA1742079

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL IMPLANTADO À INDUSTRIA MOVELEIRA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI

Projeto integrado multidisciplinar – PIM II –


apresentado à Universidade Paulista – UNIP,
para avaliação no curso de Gestão Ambiental.

Orientador: Julia de Lima Pinheiro

Mãe do Rio-PA
2019
SUMÁRIO

RESUMO .......................................................................................................... 4

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 5

2. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 6

3. METODOLOGIA ....................................................................................... 10

4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO: ......................................................... 18

5.CONCLUSÕES ............................................................................................ 20

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 21


RESUMO
A indústria moveleira tem se caracterizado como um ramo crescente e
cada vez mais significativo para a economia, todavia, esse crescimento
também se reflete em problemas ambientais, tais como a geração de
resíduos sólidos e emissões atmosféricas. A elaboração de um Sistema de
Gestão Ambiental (SGA) pode ser aplicada a diversos setores da indústria e
mostra-se como uma alternativa para que sejam alcançados níveis ideais de
produção sustentável, além de trazer benefícios econômicos àquelas
organizações que optam por sua implantação. O objetivo desta pesquisa é
propor a elaboração de um SGA para uma indústria moveleira. Para atingir
este objetivo, foram utilizadas ferramentas para analisar a atual situação da
empresa, tais como a matriz de aspectos e impactos e suas respectivas
significâncias e a análise de Strengths, Weaknesses, Opportunities and
Threats (SWOT). O SGA proposto tem seus requisitos embasados no que
está previsto na norma Internacional Organization for Standardization (ISO)
14001:2004. Os programas elaborados nesta proposta estão voltados à
gestão de resíduos, lançamentos de efluentes líquidos e atmosféricos e à
educação ambiental. O estudo possibilitou constatar que a empresa procura
adotar uma postura ambientalmente correta, embora necessite ainda de
alguns pontos abordados no SGA.
Palavra-chave: ISO 14001, gerenciamento ambiental, programas ambientais.
1. INTRODUÇÃO
Com a crescente demanda pela exploração de recursos naturais,
torna-se cada vez mais necessária a adoção de medidas que visem priorizar
a consciência ambiental da sociedade e das empresas. Com isso, o
gerenciamento ambiental dos processos realizados pelas indústrias é de
grande importância tanto para a preservação ambiental quanto para a
inserção e manutenção das mesmas no mercado.
Segundo Nascimento et al (2012) existe uma diferença entre gestão
ambiental e o SGA. O primeiro trata de forma isolada os problemas
ambientais, enquanto o segundo interrelaciona o envolvimento de diferentes
segmentos da empresa.
O SGA pode basear-se na norma Internacional Organization for
Standardization (ISO) 14.001 adotando os requisitos previstos na mesma
para a realização de procedimentos e tomada de decisões. A forma como são
realizadas essas ações não está pré-determinada pela norma em questão,
além disso, é obrigatório que o sistema de gestão esteja de acordo com a
legislação ambiental local.
Para Machado Júnior et al (2013), a certificação pela norma ISO
14.001 é uma alternativa para o atual estágio da gestão ambiental, já que
contempla um conjunto de requisitos norteadores que podem ser
incorporados à conduta ambiental das organizações.
Segundo Mafessoni (2012) o primeiro polo moveleiro do Brasil surgiu
na cidade de São Paulo no início da década de 50, porém, esse setor evoluiu
somente no final da década de 80 e início dos anos 90. A indústria contava
com aproximadamente 15 mil empresas e o crescimento do parque industrial
exigia aumento constante do consumo de matéria-prima.
Nesse sentido, para as empresas que não possuem o SGA, é
importante estruturarem seus métodos de implantação, delineando um estudo
a fim de identificar os principais problemas ambientais da empresa, enquadrá-
la em uma política ambiental e trabalhar a criação de programas a serem
implantados, proporcionando benefícios socioeconômicos e ambientais à
mesma.
Com isso o presente trabalho tem como objetivo propor a elaboração
de um SGA para uma indústria do setor moveleiro, considerando a ISSO
14001. Identificando os principais aspectos e impactos ambientais da referida
empresa, além de propor a criação de programas ambientais, a partir da
identificação das não conformidades.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A implantação do SGA assim como qualquer atividade técnica, utiliza
alguns termos necessários e comuns no desenvolver das atividades, sendo
assim, há necessidade de esclarecer alguns desses conceitos relevantes.
A norma ISO 14001 no decorrer de suas premissas descreve conceitos
importantes para a implantação de um SGA sendo eles relacionados ao meio
ambiente, aspecto ambiental, impacto, ação corretiva, melhoria contínua e
auditoria ambiental.
2.1 MEIO AMBIENTE
Refere-se à circunvizinhança em que uma organização opera incluindo-se
ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-
relações (ISO 14001:2004).
A Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.983, de 31 de agosto de 1981
em seu art. 3° define como:
Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas.(BRASIL,Politica Nacional de Meio Ambiente, art 3,1981)

2.2 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


É a parte da gestão voltada para o desenvolvimento e implantação da
política ambiental no intuito de gerenciar os aspectos ambientais inerentes
àquela organização (ISO 14001:2004).
Para Gomes, de Sousa e Santana (2011) o sistema de gestão
ambiental é todo procedimento efetuado em uma entidade para que se
possam diminuir os impactos ambientais negativos, oriundos de seu processo
produtivo, fazendo com que a empresa obtenha mais lucro e insira em seu
meio uma produção mais limpa.
2.3 ASPECTOS AMBIENTAIS
São quaisquer elementos das atividades, produtos ou serviços de uma
organização que venham a interagir com o meio ambiente. Dependendo da
significância do aspecto ambiental, o mesmo pode vir a causar impacto
ambiental (ISO 14001:2004).
IMPACTO AMBIENTAL
Segundo o Artigo 1º da Resolução n.º 001/86 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), impacto ambiental é:
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que afetem diretamente
ou indiretamente: a saúde, a segurança, e o bem estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as
condições estéticas e sanitárias ambientais; a qualidade dos
recursos ambientais. (BRASIL, CONAMA, 1986).

Já para a ISO 14001:2004, é qualquer modificação adversa ou


benéfica do meio ambiente que seja resultante totalmente ou em parte da
interação dos aspectos ambientais da organização com o meio.
2.4 AÇÃO CORRETIVA
É qualquer ação para corrigir uma não conformidade, caso ela exista. As
ações corretivas agem sobre qualquer atividade do sistema que venha a
causar impactos ambientais, ou que não estejam seguindo a politica ambiental
da empresa (ISO 14001:2004).
2.5 MELHORIA CONTÍNUA
É um processo de constante aprimoramento do sistema de gestão
ambiental a fim de otimizar os resultados ambientais obtidos pelo mesmo,
sempre tendo como base as diretrizes propostas na política ambiental da
empresa (ISO 14001:2004).
2.6 AUDITORIA AMBIENTAL
A norma ISO 14001:2004 define auditoria como um processo
sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do
SGA são estabelecidos pela organização.
Além dos conceitos esclarecidos na ISO, podem ser ressaltadas outras
definições importantes para o entendimento da pesquisa e implantação do
sistema de gestão tais como: desenvolvimento sustentável, resíduos, efluentes
industriais e produção mais limpa.
Para Romeiro (2012) o desenvolvimento sustentável pode ser atingido
aliando a melhoria da qualidade de vida das pessoas a técnicas de redução de
impactos causados pelo aumento do consumo e demanda sobre os recursos
naturais.
No que se refere a resíduos, pode ser citada a definição da norma da
ABNT, NBR 10.004:2004:
Resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e
economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
(NBR 10.004:2004)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305 de 2010, fornece a


seguinte definição para resíduos sólidos:
Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d‟água, ou
exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em
face da melhor tecnologia disponível. (BRASIL, Politica Nacional de
Resíduos Sólidos, 2010).

Para efluentes industriais a Norma Brasileira - NBR 9800/1987 define


como: o despejo líquido proveniente do estabelecimento industrial,
compreendendo emanações de processo industrial, águas de refrigeração
poluídas, águas pluviais poluídas e esgoto doméstico.

2.7 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL


Um SGA é a parte da gestão relacionada com a situação ambiental da
organização que opta por sua implantação, se vale de várias diretrizes para
aumentar seu desempenho ambiental. Utiliza uma estrutura de elementos que
se inter-relacionam para atender os critérios estabelecidos na política
ambiental, através de planejamentos, procedimentos, práticas, definição de
responsabilidades, estabelecimentos de metas e objetivos ambientais (ISO
14001:2004).
Para a elaboração do SGA são definidos os requisitos da norma ISO
14001:2004, sendo eles: requisitos gerais, política ambiental, aspectos
ambientais, requisitos legais e outros, objetivos, metas e programas, recursos,
funções, responsabilidades e autoridades, competência, treinamento e
conscientização, comunicação, documentação, controle de documentos,
controle operacional, preparação e resposta à emergência, monitoramento e
medição, avaliação do atendimento a requisitos legais e outros, não
conformidade, ação corretiva e preventiva, controle de registros, auditoria
interna e análise pela administração (DERÍSIO, 2012).
2.8 ISO 14001
Um SGA segundo a ISO 14001:2004 permite a uma organização
desenvolver uma política ambiental, estabelecer objetivos e processos para o
seu cumprimento, agir, conforme necessário, para melhorar continuamente seu
desempenho ambiental, verificar e demonstrar a conformidade do sistema com
os requisitos legais, da norma e aqueles com os quais a organização decide
voluntariamente aderir. A finalidade geral do SGA proposto na ISO 14001:2004
é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as
necessidades econômicas das organizações (LONGO, MACEDA E CALIXTO,
2013).
Essas etapas a serem seguidas são todas apontadas e descritas
detalhadamente na norma, devem ocorrer de maneira cíclica e sistemática, por
isso fazem parte do chamado ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action), ou seja,
planejar, fazer, verificar e agir, conforme observado na figura 01. A política
ambiental servirá de norte para o planejamento e funcionamento do SGA, que
posteriormente será verificado e corrigido.
Figura 1- Ciclo PDCA

Fonte: Norma ISO 14001:2004.

2.9 INDÚSTRIA MOVELEIRA NO BRASIL


A indústria moveleira do Brasil tem histórica especialização na
produção de artigos confeccionados com madeira, já que fatores geográficos e
climáticos favorecem a oferta em abundância de insumos de origem florestal no
país. Alguns tipos de produtos admitem processos de fabricação com elevada
automação, como os móveis retilíneos elaborados com madeiras reconstituídas
(Medium-Density Fiberboard, (MDF) e Medium-Density Particleboard (MDP)),
enquanto outros demandam grande quantidade de trabalhos manuais, como os
móveis artesanais de madeira maciça. Coexistem no setor empresas de porte
médio ou grande que produzem em massa, empregando máquinas e
equipamentos de elevado conteúdo tecnológico, empresas parcialmente
automatizada além de micro e pequenas empresas intensivas em trabalho. O
setor é marcado também pela existência de muitos nichos que advêm de uma
complexa segmentação que combina elementos como: o tipo de uso – móveis
residenciais, de escritório e institucionais –, o material predominante em sua
confecção, à classe de consumo para a qual é projetado (A, B, C, D ou E) e
até mesmo a faixa etária dos prováveis usuários (GALINARI, TEIXEIRA
JUNIOR E MORGADO, 2013).
Segundo Leão e Naveiro (2015) em geral a produção se baseia
nos seguintes itens (Figura 2).
Figura 2- Fluxograma processo produtivo genérico

RECEPÇÃO

SECAGEM

USINAGEM

ACABAMENTO

MONTAGEM

EMBALAGEM

Fonte: A autora (2019).

3. METODOLOGIA
Para a proposta de elaboração do SGA, as etapas realizadas foram as
de levantamento bibliográfico, construção da matriz de aspectos e impactos
baseada no estudo de Pedroso (2010), além da construção de uma análise de
Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats (SWOT), criação da Política
Ambiental e sugestão de programas ambientais.
A primeira etapa realizada foi o levantamento bibliográfico, por meio de
pesquisas em monografias, teses, sites eletrônicos, revistas científicas,
legislações federais, estaduais e municipais, além da ISO 14001, estudos de
Pinto e Cruz (2013) e Longo, Maceda e Calixto (2013) que priorizaram em seus
trabalhos este método como elemento inicial no processo de construção
científica.
Baseando-se na matriz de significância criada por Pedroso (2010) que
esclarece as peculiaridades de cada aspecto e impacto identificados no
decorrer do processo produtivo e traz consigo uma gama de informações a
respeito do mesmo, detalhando cada setor e suas atividades e caracterizando-
os a partir de alguns parâmetros, foi elaborado o quadro 03.
Quadro 3 - Parâmetros utilizados para construção da matriz
NÚMERO ASPECTO/PERIGO Número sequencial do aspecto/perigo
Nome dos setores que geram aspectos/perigo
SETOR

ATIVIDADE Atividade geradora do aspecto/perigo

Identifica o aspecto ambiental ou perigo a saúde


ASPECTO/PERIGO
e segurança no trabalho associado a atividade

Identifica a situação da atividade: normal


(atividade de operação normal), anormal
(atividade de operação anormal, tal como
SITUAÇÃO DA ATIVIDADE manutenção, parada e partida de equipamentos
e emergências de pequeno porte) ou
emergencial (emergência de médio ou grande
porte)
Indica se o aspecto/perigo é presente, passado
TEMPORARIEDADE
ou futuro

Classifica entre positivo, caso traga benefícios,


ORIENTAÇÃO
ou negativos quando causar malefícios
Relaciona se existe ou não legislação
ambiental de saúde ou segurança do trabalho
LEGISLAÇÃO ASSOCIADA aplicada aos aspectos/perigos levantados.
Escala: caracteriza a extensão dos impactos
ambientais e riscos avaliados

ESCALA Caracteriza a extensão dos impactos ambientais


e riscos avaliados.

Caracteriza a importância de consequências


diretas e indiretas que o impacto possa
SEVERIDADE (IMPORTÂNCIA) acarretar ao meio ambiente e que os riscos
possam acarretar na saúde e na segurança no
trabalho
Caracteriza o diferencial de tempo de
DURAÇÃO (TEMPO)/PROBABILIDADE
permanência do impacto/risco avaliado.

Calcular a significância através da seguinte


fórmula:
VALOR

Não significante para resultado igual a


CLASSIFICAÇÃO
1; Significante para resultado maior que 1
Identifica a necessidade ou não de medida de
NECESSIDADE DE MEDIDA DE CONTROLE
controle

Prioriza por nível, os impactos/riscos


NÍVEL DE PRIORIZAÇÃO significantes que necessitam de medidas de
controle, utilizando o resultado do cálculo do
valor.
Relaciona o aspecto/perigo com as legislações
LEGISLAÇÃO ASSOCIADA federais, estaduais e municipais vigentes, para
seu controle.
Fonte: Pedroso, 2010

A partir da matriz de significância e conclusão sobre as diversas


variáveis concernentes à empresa, foi aplicada a análise de SWOT que
basicamente consiste no estudo de pontos fortes e fracos, possibilidades de
melhorias e os riscos a que a empresa está sujeita.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INDÚSTRIA

A realização desta pesquisa possui caráter estritamente acadêmico,


portanto foi firmado um termo de compromisso para não revelar a identidade da
empresa no qual foi realizada a pesquisa. Dessa forma, a indústria será
chamada de empresa X.
A empresa X atua no mercado há 28 anos, com sede no município de
Paragominas e uma filial na cidade de Belém no ramo de fabricação de móveis
em geral como guarda-roupas, balcões e armários, produzidos em MDF, em
um regime de funcionamento de 8 horas diárias. Possui 3 (três) linhas de
produção, entre elas há uma com caráter ecológico. A área ocupada pelo
empreendimento não é localizada no centro da cidade diminuindo assim, o
tráfego e a possibilidade de transtornos às suas atividades. A empresa
contempla uma área útil dividida entre administrativo e produção.
O corpo hídrico mais próximo encontra-se a 1.250 metros, oque aliado
com a baixa geração de efluentes líquidos dificulta a possibilidade de
contaminação hídrica. Na circunvizinhança da indústria não há diversidade de
animais visível, devido à ausência de vegetação.
A matéria-prima utilizada na produção majoritariamente é MDF, que
representa 87% dos insumos, porém há também a utilização de vidro e metal
que representam 8 e 5%, respectivamente.
Resíduos são gerados, como serragem/pó, resíduos provenientes da
cabine de pintura, sobras de papéis e papelões, vidros e bordas plásticas, onde
são acondicionados em containers. Resíduos provenientes do beneficiamento
da madeira são destinados à queima em olaria, o restante como papéis e
papelões, vidros e bordas plásticas são destinados ao aterro sanitário
municipal. Para o controle das emissões atmosféricas a indústria conta com
exaustor, coletor de pó, silo, cortina d‟água e filtro de manga.
A empresa não possui uma política ambiental, porém já foram
realizados investimentos como compras de máquinas e equipamentos com a
finalidade de desenvolver produtos e/ou processos mais “limpos”, além disso, a
empresa promove desenvolvimento de produtos com apelo ecológico, melhoria
do ambiente de trabalho e produção mais limpa.
3.2 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

As fases do processo produtivo podem ser identificadas contendo


etapas como recebimento da matéria-prima, corte, montagem (colagem,
usinagem e lixamento), pintura, embalagem e expedição, conforme ilustrado na
figura 5. Pelo fato da matéria-prima não ser beneficiada na indústria, a mesma
já chega pronta ao empreendimento.
Figura 5 - Fluxograma do processo produtivo da empresa

RECEPÇÃO

CORTE

COLAGEM

USINAGEM

LIXAMENTO

PINTURA

EXPEDIÇÃO

Fonte: A autora (2019)

O quadro 04 ilustra as etapas e suas respectivas entradas e saídas.


Quadro 4 - Entrada e saída das fases
FASE ENTRADA SAÍDA
Matéria- Prima Resíduos Sólidos

Recepção
Matéria-Prima e Energia Ruído, Resíduos Sólidos e
Elétrica Emissões atmosféricas

Corte

Matéria-Prima e Energia Resíduos Sólidos


Elétrica

Montagem

Matéria-Prima e Energia Ruído, Resíduos


Elétrica Sólidos, Emissões
atmosféricas e Efluente
Líquido

Pintura

Matéria-Prima Resíduos Sólidos

Expedição

Fonte: A autora (2019).

3.2.1 Análise de SWOT

A análise de SWOT faz parte do plano de marketing, que se inicia


montando um inventário de todas as forças e fraquezas internas da
organização. Seu objetivo permite um olhar focado nas oportunidades e
ameaças que compõem o negócio, possibilitando desenvolver e fixar uma
melhor estratégia empresarial (LACHINI et al, 2014).
Conhecer a rotina administrativa e produtiva da indústria possibilitou
conhecer aos fatores internos (pontos fortes e fracos) e externos
(oportunidades e ameaças), com a aplicação da análise de SWOT, a seguir:
Quadro 7 - Análise de SWOT
SWOT POSITIVOS NEGATIVOS
PONTOS FORTES:
- Localização privilegiada; PONTOS FRACOS:
- Preocupação ambiental; - Falta de sinalização; e
- Preços competitivos; -Desconforto térmico no
INTERNOS - Linha com apelo ecológico; setor de produção
-Conhecimento do
segmento;
- Pessoal qualificado; e
-Geração de emprego e
renda.
Continua...

Quadro 7 – Análise de SWOT Conclusão


SWOT POSITIVOS NEGATIVOS
OPORTUNIDADES:
AMEAÇAS:
- Proposta inovadora;
- Concorrência;
- Mercado nacional;
- Crise econômica;
-Quebra de barreiras
EXTERNO - Mudanças na legislação;
de mercados
internacionais; - Desmatamento; e
-Aparecimento de
- Marketing; e
novas
- Valorização de produtos
tecnologias
do setor moveleiro
Fonte: A autora (2019)

Segundo Lanchini, et al (2014) os pontos fortes são todos os fatores


que proporcionam benefícios competitivos da organização em relação aos
concorrentes ou ao exercício de qualquer atividade, sendo eles capacidades
administrativa diferenciada, recursos financeiros ou humanos, domínio de
tecnologias e outros mais.
A indústria apresenta como pontos fortes a localização privilegiada, por
ser mais distante do centro da cidade e não causar transtornos diretos à
população, possuindo vias de acessos que facilitam a entrada e saída de
produtos. Outro ponto forte é o preço competitivo e a linha com apelo
ecológico, devido a indústria apresentar várias linhas de produção, incluindo a
ecológica, o que abrange um maior número de clientes, além do conhecimento
do segmento e do pessoal qualificado, onde os funcionários entendem sua
função e sua importância para a indústria.
Os pontos fracos encontrados na indústria foram relativamente poucos,
podem ser citados a falta de sinalização que pode causar acidentes e
transtornos, como no caso de equipamentos mal manuseados ou a falta de
algum EPI e o desconforto térmico no setor de produção o que pode causar
doenças aos trabalhadores e consequente diminuição da produção, além de
indenizações por danos.
Lanchini et al (2014) relata que não é necessário corrigir todas as
fraquezas, a grande questão é se a organização deve se limitar para as
oportunidades, buscando formas de converte-las em suas forças. Tratando
das oportunidades de crescimento que a empresa almeja, devem ser
consideradas algumas variáveis que podem fazê-las alcançar outros
patamares de desenvolvimento, por meio da observação de fatores externos
que contribuem e influenciam na dinâmica da indústria.
3.2.2 Programas ambientais
Os programas criados representam um conjunto de diretrizes e regras
que facilitam o alcance dos objetivos e metas e estão direcionados à gestão
dos principais aspectos e impactos identificados na empresa.
3.2.3 Programa de gerenciamento de efluentes industriais
Este programa será aplicado na estrutura organizacional da empresa,
mas principalmente no processo de pintura (cabine de pintura), e caberá ao
operador desse processo executar os procedimentos do programa e ao
proprietário é a dada a responsabilidade de supervisionar a execução. As
responsabilidades e os requisitos de minimização em 10% de lançamento,
controle, tratamento adequado e disposição final, devem estar de acordo com
as normas estabelecidas pelos órgãos ambientais e legislações vigentes.
3.2.4 Programa de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS)
O PGRS está direcionado a todos os setores e envolvido na produção
e ao setor administrativo. Deverá ser conhecido e praticado por todos os
colaboradores, assim como prevê a responsabilidade compartilhada descrita
na Lei nº 12.305/2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Este programa busca alcançar a diminuição esperada a fim de reduzir
os impactos causados por esse aspecto ambiental, voltando-se especialmente
aos resíduos provenientes do material de MDF, além de propor maneiras de
gerenciar os outros tipos de resíduos produzidos pela empresa. Os principais
vestígios gerados são aparas de madeira, papelões, embalagens plásticas,
serragem, fitas de revestimento, lixo comum, latas de tinta e perfil de alumínio.

Os resíduos sólidos deverão ser segregados de acordo com a norma


NBR-10 004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) onde os
resíduos são classificados em:
 Classe I - Perigosos: são os que apresentam riscos ao meio ambiente e
exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à
saúde pública;
 Classe IIA - Não-Inertes: são basicamente os resíduos com as
características do lixo doméstico.
 Classe IIB - Inertes: são os resíduos que não se degradam ou não se
decompõem quando dispostos no solo, são resíduos como restos de
construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de
escavações.
3.2.5 Programa de educação ambiental
O programa de educação ambiental irá buscar a conscientização e
capacitação de seus colaboradores, de modo geral, para a responsabilidade
com o meio ambiente, utilizando como ferramenta, palestras abordando:
 Estímulo às práticas socioambientais;
 Aspectos, impactos e passivos ambientais;
 Processo produtivo e respectivos aspectos ambientais;
 Sistema de coleta seletiva;
 Política ambiental.

As palestras deverão ocorrer regularmente a cada três meses, em uma


jornada de dois dias. Um dia de palestras será destinado à direção da empresa
que será orientada sobre como proceder na supervisão sobre a execução dos
programas e procedimentos de produção. O outro dia será voltado para os
colaboradores e funcionários, relacionados a produção e abordará temas
acerca da importância da execução dos programas, assim como das práticas
socioambientais.
Por fim, deverá haver uma assembleia geral com todos os
colaboradores e diretores, visando um esclarecimento, no intuito de reforçar a
necessidade da cooperação geral para o propósito da melhoria da qualidade
ambiental.
3.2.6 Programa de controle de poluição atmosférica

Este programa será aplicado nos equipamento de controle de


particulados das máquinas que são usadas durante o processo produtivo,
principalmente na etapa de corte.
Estabelecerá o desenvolvimento de ações para mitigar os impactos
ambientais decorrentes da emissão de poluentes atmosféricos provenientes
do processo produtivo, além de preservar a qualidade do ar nas localidades
onde opera, por meio da utilização de meios de monitoramento e prevenção.
Tendo em vista a crescente preocupação da sociedade e dos órgãos
ambientais no que diz respeito ao Padrão da Qualidade do Ar, a empresa X
produzirá o Programa de Controle de Poluição Atmosférica.
O poluente atmosférico desta empresa será considerado de acordo
com a resolução n° 3 de 28/06/1990 do CONAMA, que dispõe sobre padrões
de qualidade do ar, previstos no PRONAR.
De acordo com os equipamentos utilizados e análise de cada um, os
filtros de manga foram considerados a melhor tecnologia a ser aplicada.
Uma das vantagens desse equipamento está atrelada à economia,
devido sua capacidade de filtrar grandes volumes de gases, em
conformidade com os requisitos de economia de energia (NOBRE, CAMILO
E ALVES, 2013).
Como foi possível identificar durante o processo produtivo, a fase de
corte é a que mais lança material particulado para a atmosfera, por isso
necessita de medidas de controle expressivas.
4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO:
4.1 ESTRUTURA E RESPONSABILIDADES:

A responsabilidade final e mais importante é atribuída à alta


administração da empresa. Porém, dever ser atribuídos aos diferentes setores
da empresa X grupos de trabalho e suas respectivas responsabilidades com o
objetivo de facilitar a aplicabilidade do sistema.
4.2 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA:
Como requisito da norma ISO 14001:2004, a empresa deverá definir
que os treinamentos sejam ministrados aos seus funcionários de modo a
desenvolver as competências e disseminar a cultura de preservação ambiental.
Os treinamentos devem envolver palestras, seminários, cursos e eventos, a fim
de incentivar o envolvimento ao SGA e o entendimento das questões a ele
relacionadas.
4.3 COMUNICAÇÃO
Para a realização da comunicação, poderão ser definidos meios como
elaboração de cartazes, criação de murais internos, utilização de e-mail,
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), criação de site, realização de
treinamentos. O sistema de comunicação é uma especificação relacionada
para comunicar as partes interessadas do andamento monitorado do SGA,
sendo uma ferramenta primordial entre os diferentes setores empresa X.
4.4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA
Os documentos devem ser identificados com relação à localidade
correspondente na organização, além de periodicamente analisados de forma
crítica, revisados como necessário e aprovados quanto a adequação por
pessoal autorizado antes da emissão. As versões correntes de documentos
devem estar disponíveis em todos os locais onde operações essenciais para o
funcionamento efetivo do sistema sejam realizadas. Os documentos obsoletos
devem ser removidos de todos os pontos de emissão e de uso ou de outra
forma assegurados contra o uso não intencional. Vale ressaltar que o acesso
deve ser permitido a todos.
4.5 CONTROLE OPERACIONAL
A principal relevância desse procedimento é o contato direto com as
operações realizadas e cada posto de trabalho. Deverão ser estabelecidos os
esforços para minimizar ou eliminar ruídos, poeiras, resíduos, dentre outros.
Esta fase deverá ser trabalhada de forma efetiva com os colaboradores,
implementando os princípios de prevenção da poluição em situações de rotina
e emergenciais.
4.6 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO À SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIAS
É importante a criação de uma equipe de caráter ambiental para
identificar potenciais de emergência e realizar simulações caso ocorram tais
situações, no intuito de treinar os funcionários e aperfeiçoar o plano de
emergência.
4.7 AUDITORIA INTERNA
Determinará se o SGA está em conformidade com os arranjos
planejados para a gestão e se foi adequadamente implantado e mantido, além
de fornecer informações à administração sobre os resultados das auditorias.
Os auditores podem ser selecionados internamente ou contratados. O
programa de auditoria pode ser estabelecido para um ou mais anos e
normalmente o mês ou dias em que a auditoria será realizada também são
estabelecidos podendo a auditoria ser programada de forma parcial ao longo
do ano.
Resumidamente, após serem analisadas todas as diretrizes abordadas
pela ISO 14001:2004 foi elaborado o quadro 09, o qual aborda em linhas gerais
as conformidades e não conformidade da empresa X.
Quadro 9 - Conformidade com a ISO 14001
ITEM DA NORMA CONFORMIDADE NÃO CONFORMIDADE

Aspectos ambientais X
Requisitos legais e outros X

Objetivos, metas e programas X

Estrutura e responsabilidade X
Treinamento, conscientização e
X
competência

Comunicação X

Documentação do SGA X

Controle operacional X
Preparação e atendimento
X
à situações de
emergência
Monitoramento e medição X

Avaliação do atendimento
X
a requisitos legais e
outros
Ação corretiva e ação X
preventiva
Controle de registros X

Auditoria interna X

Análise pela administração X


Fonte: A autora (2019).

5. CONCLUSÕES
A proposta de elaboração do SGA para a referida indústria mostrou-se
importante considerando que a mesma possa corrigir suas não conformidades,
aperfeiçoar seus processos e adequar-se cada vez mais ao conceito de
produção sustentável.
O uso da analise de SWOT mostrou-se relevante para analisar os
pontos fortes e fracos da empresa permitindo que a mesma possa utilizar seus
resultados para potencializar suas atividades (pontos fortes) e tentar mitigar e
evitar possíveis acontecimentos que venham a prejudicar sua dinâmica (pontos
fracos)
Os programas ambientais foram elaborados tendo como foco os
principais impactos identificados, e se faz necessária aplicação correta dos
procedimentos estabelecidos para estes programas, para que assim possam
ser corrigidas as não conformidades e sejam minimizados os impactos
causados pela atividade da empresa.

Assim como a gestão dos resíduos a empresa também mostrou-se à


frente no que diz respeito ao controle de poluentes atmosféricos sendo
equipada com filtros, exaustores e outras tecnologias importantes para a
gestão dos lançamentos à atmosfera.
O perfil da empresa estudada pode ser definido como uma organização
preocupada em atender aquilo que é previsto nas legislações voltadas à
questão ambiental, trazendo benefícios às sua imagem perante aos órgãos
ambientais, à sociedade consumidora e ao mercado externo.
No que diz respeito a prazos, estima-se para que uma implantação
adequada do SGA são necessários 03 anos.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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14001 – Sistema de Gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso.
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