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Instituto de Educação Santa Maria, R. Padre João Porto, 481 - Centro, Pompéu - MG Fone: (37) 3523-1502
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Segurança do Trabalho: Gestão Ambiental
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1.1 MEIO AMBIENTE: AR, ÁGUA E SOLO ............................................................... 4
1.1.1 ÁGUA .......................................................................................................................... 5
1.1.2 AR ................................................................................................................................ 6
1.1.3 SOLO ........................................................................................................................... 7
1.1.4 RESÍDUOS E EFLUENTES........................................................................................ 8
1.1.5 EFLUENTES ............................................................................................................. 10
1.1.6 TRATAMENTO DE EFLUENTES ........................................................................... 11
2 EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS, PNEUMÁTICOS, ELÉTRICOS E MECÂNICOS
PARA COLETA E TRATAMERNTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES ......................... 11
2.1 HIDRÁULICOS ............................................................................................................ 11
2.2 PNEUMÁTICOS .......................................................................................................... 12
2.3 MECÂNICOS ............................................................................................................... 12
2.4 ELÉTRICOS ................................................................................................................. 12
2.5 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO ...................................................................................... 13
3. LIXÃO ........................................................................................................................... 15
3.1 ATERRO SANITÁRIO ................................................................................................ 15
4 FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL .............................. 16
4.1 ELEMENTOS DO SISTEMADE GESTÃO AMBIENTAL ........................................ 17
4.1.1 Requisitos Gerais ................................................................................................. 18
4.1.2 POLÍTICA AMBIENTAL .................................................................................... 18
4.1.3 Identificação de Aspectos e Impactos .................................................................. 18
4.1.4 Requisitos Legais e Outros................................................................................... 19
4.1.5 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ................................................................ 19
4.1.6 COMPETÊNCIA, TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO ...................... 19
4.1.7 COMUNICAÇÃO................................................................................................ 20
4.1.8 DOCUMENTAÇÃO ............................................................................................. 20
4.1.9 CONTROLE DE DOCUMENTOS .................................................................... 20
4.1.10 CONTROLE DE REGISTROS ........................................................................ 20
4.1.11 CONTROLE OPERACIONAL ....................................................................... 20
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1. INTRODUÇÃO
Ao término desta disciplina você será capaz de:
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em 1972, na cidade de
Estocolmo, Suécia, meio ambiente foi definido como “o conjunto de componentes físicos,
químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto
ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas”. O que ocorre hoje é que as atividades
humanas estão alterando o meio ambiente de maneira muito rápida, reduzindo cada vez mais a
quantidade e a qualidade dos recursos naturais.
O conceito de meio ambiente, porém, não está limitado apenas aos aspectos naturais,
abrangendo também a interação entre o meio biológico (fauna, flora, micro-organismos etc.),
fatores físicos (atmosfera, solo, rochas, água) e meio social e econômico.
Porém, como já mencionado, essa relação nem sempre é harmônica. As atividades
humanas estão provocando impactos violentos na Natureza, o que trará, mais cedo ou mais tarde,
consequências desastrosas pelo próprio ser humano.
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litros de água para cada 100 litros de produção. Em 2012, a quantidade usada era de 340 litros
para produzir obter o mesmo resultado.
(...)
Coca-Cola -A multinacional alcançou seu menor nível de uso de água em 2012. A
empresa passou a usar 1 litro e 400 ml para produzir um litro de cada um de seus produtos, são
30 ml a menos - um copo de cafezinho leva 50 ml, observando cada unidade. Mas ao todo a
redução caiu de 9,4 milhões de metros cúbicos para 8,2 milhões, de 2011 em relação ao ano
passado.
Google - A empresa adota datacenter (centro de processamento de dados, onde ficam
os servidores) na Finlândia, que usa metade do que habitual com energia, água e outros
recursos necessários para refrigerar os computadores.
Nestlé - A maior empresa mundial de nutrição, com operações industriais em 83
países, anunciou que desde 1988, até o fim de 2012, o uso de água na multinacional caiu 81%.
Isso equivale a 25,8 milhões de m3, capaz de abastecer, por um ano, uma comunidade de 350
mil habitantes. Na emissão de carbono, a redução foi de 63%. A marca também tem realizado
um projeto para reutilizar suas garrafas de água mineral, mas esta ação está em
desenvolvimento e deve ser restrita às escolas. Leia na íntegra a matéria publicada em
15/07/13 acessando o site Eco Desenvolvimento (http://www.ecodesenvolvimento.org/dicas-e-
guias/guias/2013/julho/praticas-conscientes-na-industria-reduzem-o?tag=agua)”
1.1.1 ÁGUA
Ocorre em quase toda a superfície do planeta, sendo que 97% é salgada e apenas 3% é
doce, utilizável. Deste percentual, a maior parte está em calotas polares e em geleiras. Apenas
0,01% da água está em rios e lagos.
Ciclo da água: ao evaporar, condensa-se em grandes altitudes formando nuvens, Volta
em forma de chuva, infiltrando-se na terra e formando o lençol freático, que alimentará rios,
lagos e mares, reiniciando o ciclo.
A água não é um recurso infinito como se acreditava
no passado. Na verdade, muitos países já enfrentam crises de
abastecimento de água.
Contribuem para a diminuição da oferta de água a
superpopulação com o intenso consumo pelas sociedades, a
urbanização, as atividades produtivas e falta de medidas
ambientais que reduzam sua perda e aumentem sua oferta. – “Você leu a matéria que abre o
estudo sobre a água, publicada no site Eco Desenvolvimento? Veja que algumas empresas já
se procupam em evitar o desperdício, reduzindo seu consumo.”
Dentre os fatores que diminuem a oferta de água, podemos destacar a poluição. Além de
reduzir a disponibilidade do recurso, contribui para transmitir doenças; anualmente morrem
milhões de pessoas, especialmente crianças vítimas de diarreia, como conseqüência da
contaminação hídrica. A poluição pode ser classificada como:
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nascentes.
1.1.2 AR
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1.1.3 SOLO
O solo é o produto final dos processos físicos, químicos e biológicos
que degradam as rochas, sendo uma mistura de minerais, matéria orgânica e
água. Sua principal característica é sustentar a vida vegetal no planeta.
A poluição do solo decorre do acúmulo de lixo sólido, como
embalagens de plástico, papel e metal que não são degradados pelo micro-
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Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, madeira etc.
Alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos, como:
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Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima,
podem ainda ser classificados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I, nem no
próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características:
biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.
Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada ou desionizada, à
temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor,
conforme anexo G da norma NBR10.004/2004.
Caracterização
Para que os resíduos sólidos sejam caracterizados deve-se conhecer suas propriedades
físicas (granulometria, peso, volume, resistência mecânica etc) e químicas (reatividade,
composição, solubilidade etc.). Algumas normas utilizadas na caracterização dos resíduos:
- ABNT NBR10.004/2007 – Resíduos Sólidos – Classificação
- ABNT NBR10.005/2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos
sólidos
- ABNT NBR10.006/2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos
sólidos
- ABNT NBR10.007/2004 – Amostragem de resíduos sólidos
- ABNT NBR12.808/1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação
- ABNT NBR14.598/2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor
- USEPA – SW846 – Test Methods for Evaluating Solid Waste – Physical/Chemical Methods
(Métodos de Testes para Avaliação de Resíduos Sólidos – Métodos Físicos/Químicos)
Responsabilidade
A responsabilidade pela coleta e destinação do lixo gerado pode variar entre os Estado e
municípios conforme a legislação local, mas normalmente os municípios são responsáveis pela
coleta e destinação dos resíduos domiciliares, comerciais e públicos, enquanto os resíduos de
serviços de saúde, industrial, de portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários,
agrícolas e entulhos, são de responsabilidade das empresas que os produziram.
1.1.5 EFLUENTES
Efluentes líquidos: têm origem em diversas fontes, podendo ser divididos em:
Domésticos: são caracterizados por grande quantidade de matéria orgânico, já que são
compostos de fezes, restos de alimentos etc. Podem apresentar poluentes químicos por conter
produtos como os de limpeza;
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tóxicos. – “Opa, olha aí o tipo de efluente rico em fosfatos gerado pela BioSolo, a indústria de
fertilizantes.”
Pluviais urbanos: a água das chuvas traz consigo resíduos como fuligem e outros
compostos de carbono liberados por carros quando lava o ambiente das cidades, contaminando
assim rios e outras coleções de água.
Algumas técnicas podem ser usadas para o tratamento de efluentes, com o intuito de
diminuir seu teor poluente, como, por exemplo:
Gradeamento: separação, por meio de grades, do material efluente mais grosseiro;
Biodigestão: geralmente usado para o chorume, o líquido sofre decomposição aeróbica (na
presença de oxigênio) antes de ser liberado em coleções de água;
Sedimentação: separação do material, porém orientada pela diferença de densidade
existente entre eles (os mais "pesados" ficam no fundo e os mais "leves" na superfície);
Equalização e correção do Ph: equilibra-se o Ph do efluente antes de ser liberado numa
massa de água ou esgoto;
Flotação: remoção de substâncias colóides. – “Note que este é o tratamento que a indústria
de fertilizantes BioSolo realiza em seus efluentes líquidos.”
2.1 HIDRÁULICOS
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Prensa hidráulica para compactação de material triturado Carro hidráulico para transporte
de paletes
2.2 PNEUMÁTICOS
Transportador pneumático para manuseio Aerador para tratamento de efluentes com carga orgânica
de materiais triturados, em pó ou
granulados
2.3 MECÂNICOS
2.4 ELÉTRICOS
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3. LIXÃO
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‘SGA? Conheço isso, é um sistema que usa o PDCA, certo?’, pergunta o técnico Cézar.
‘Isso mesmo, Cézar, nesse sistema nós planejamos, colocamos em ação, verificamos se está
tudo OK e mudamos alguma coisa se precisar, é o PDCA mesmo, e a base é a ISO 14001, a
Qualidade em Gestão Ambiental.’, responde Sidney, o gerente geral da empresa e profissional
delegado como chefe da equipe. É Engenheiro, com especialização em Gestão Ambiental.
Para que esse sistema seja implantado na BioSolo, em um primeiro momento devem
identificar quais são os impactos ambientais e suas consequências, e devem encontrar soluções
adequadas à Política Ambiental elaborada pela direção da indústria. Antes desse projeto sair
do papel, foram convocadas reuniões em todos os setores com a direção, a fim de conseguir de
todos a compreensão e o comprometimento com o sistema.
O gerente geral Sidney ficou encarregado de encabeçar o projeto devido a sua
liderança inovadora e carismática, que sabe impor sem ser autoritário, além de ser um
profundo conhecedor de todas as etapas e setores da empresa e de ter boa bagagem nos
requisitos legais envolvidos no processo. Também irá atuar nas escolas demonstrando a
preocupação com a qualidade da água e solo.
A análise dos processos industriais da BioSolo indicaram como impactos mais
significativos a geração de fosfogesso, um resíduo sólido com potencial para contaminação do
solo e do lençol freático, e efluentes líquidos ricos em fosfatos, poluidores potenciais de cursos
e coleções de água. ‘É só isso mesmo?’, pergunta o técnico Cézar a um dos funcionários do
setor de produção. ‘Se você ou mais alguém notar algum outro problema, avise, ok?’, completa.
Com base nesses dados, começaram a planejar o sistema para sua implementação em
breve. ‘Como modificar os processos sem prejudicar a produção?’, perguntam representantes
do setor industrial em uma das frequentes reuniões entre eles. ‘Quais são as leis e normas que
a empresa deve obedecer? E quais são as multas caso algum desses itens seja difícil ou
impossível de implantar? São valores maiores ou menores que o de novos equipamentos que
venham a ser adquiridos?’, perguntam, preocupados, outros do setor financeiro.
Após intermináveis reuniões entre os setores e, principalmente, entre os componentes
da equipe, chega-se a algumas conclusões. Os equipamentos utilizados no tratamento dos
efluentes líquidos terão que ser modificados. O fosfogesso, que formava montanhas nos pátios
externos da empresa, será vendido a produtores rurais.
O impacto foi sentido pouco tempo depois. As medições dos parâmetros das águas
provenientes do tratamento dos efluentes indicavam níveis bem mais baixos de fosfatos, agora
sim não preocupantes, diferente da época em que o tempo todo beiravam os limites toleráveis.
As montanhas de fosfogesso aos poucos diminuíram e a venda do produto engordou um pouco o
orçamento da empresa. ‘Agora fazemos dinheiro com lixo!’, comemora alguém do setor
financeiro.
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• É aceita internacionalmente;
• Pode ser exigida da empresa como condição de negócio em alguns mercados;
• A Norma é a base de muitos modelos de SGA.
Antes de se implantar o SGA deve-se analisar a situação ambiental inicial. Para isso,
deve conhecer os impactos ambientais de suas atividades. Para isso deve monitorar as
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A NBR ISO 14001 estabelece como requisitos para implementação e operação do SGA:
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4.1.7 COMUNICAÇÃO
A comunicação interna da empresa pode ser realizada por meios diversos, como
periódicos, boletins informativos de notícias; reuniões de administração; reuniões regulares de
grupos de trabalhos; quadros de avisos e intranet. Tais meios devem possibilitar que o SGA
seja implantado em TODOS os níveis. – “em destaque a forma mais comum de comunicação
na indústria BioSolo, como visto na história que abre o assunto.”
4.1.8 DOCUMENTAÇÃO
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4.1.13 VERIFICAÇÃO
O monitoramento e as medições permitem avaliar como o SGA está operando por meio
de medições do desempenho ambiental das operações, da analise das causas dos problemas, da
identificação dos pontos nos quais são necessárias ações corretivas e, por fim, na melhoria do
desempenho e da eficiência do sistema adotado. – “observe que este aspecto é mencionado na
história da implantação do SGA na indústria BioSolo; é complementado pelo item que será
comentado a seguir, o monitoramento e as medições; é o que permite a empresa verificar
que os parâmetros ambientais não estão mais perigosamente perto dos limites.”
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5. Uma indústria de tintas deixou de despejar em um córrego próximo seus efluentes após
instalação de novos equipamentos e revisão de procedimentos antigos. Para o SGA, pode-
se dizer que neste caso houve efetivação do (a):
a) Controle de Registros;
b) Controle de Documentos;
c) Controle Operacional;
d) Verificação de Desvios;
e) Preparação e Respostas a Emergências
O MTR é o documento emitido pelo gerador, por meio do Sistema MTR-MG, numerado
sequencialmente, que contém informações sobre o resíduo a ser encaminhado para a destinação,
o gerador, o transportador e o destinador. A identificação do resíduo é feita informando tipo de
resíduo, quantidade, classe e formas de acondicionamento e destinação. Um novo MTR deve ser
emitido pelo gerador toda vez que uma carga de resíduos for encaminhada a uma unidade de
destinação. O CDF é o documento emitido pelo destinador por meio do Sistema, em nome do
gerador, para atestar a destinação dada aos resíduos sólidos ou aos rejeitos recebidos. Ou seja,
após a realização do procedimento de destinação do resíduo (triagem, reciclagem, reutilização,
tratamento, disposição em aterro, uso agrícola ou outro), o destinador emite o CDF visando
comprovar para o gerador do resíduo que sua destinação foi devidamente realizada. No CDF é
informado quais MTRs referem-se à carga que foi destinada. Já a DMR é o documento emitido
semestralmente por geradores e destinadores de resíduos instalados em Minas Gerais cujas
atividades ou empreendimentos sejam enquadrados nas classes 1 a 6, conforme Anexo Único
da Deliberação Normativa Copam nº 217/2017 e da Deliberação Normativa Copam nº 74/2004,
para consolidar o registro das respectivas operações realizadas com resíduos sólidos e rejeitos
no período. (https://www.mg.gov.br/servico/emitir-declaracao-de-movimentacao-de-residuos-
dmr). O DMR é obrigatório para todos os tipos de resíduos de interesse:
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- resíduos e rejeitos radioativos, visto que estão sujeitos a normas específicas da Comissão Nacional de
Energia Nuclear – CNEN;
- resíduos sólidos e rejeitos em geral, quando transportados em veículos não motorizados, mesmo que em
via pública;
- resíduos sólidos ou rejeitos não perigosos, quando destinados pelo gerador para associações ou
cooperativas de artesãos ou de catadores de materiais recicláveis;
- resíduos sólidos da indústria sucroalcooleira constituídos por vinhaça, torta de filtro, bagaço, cinzas de
caldeira a biomassa, material particulado coletado do sistema de controle de emissões de caldeira a
biomassa, quando movimentados entre a usina e os empreendimentos integrados ou parceiros, para
aplicação em solo agrícola, ainda que transitem por via pública;
- resíduo identificado como escória de alto forno, oriundo da indústria siderúrgica;
- resíduos sólidos e rejeitos de qualquer natureza, quando movimentados apenas dentro do
estabelecimento gerador ou entre unidades cuja transferência seja feita por meio de duto, esteira, correia
transportadora ou similares ou, ainda, com a utilização de veículo que não transite por via pública;
- resíduos e rejeitos da construção civil, gerados em obras de implantação de empreendimentos lineares,
tais como rodovias, ferrovias, dutos e tubulações para fins diversos, desde que as áreas de recepção ou de
disposição tenham sido abrangidas pelo processo de licenciamento ambiental;
- resíduos da construção civil classe A gerados em obras de implantação de vias, quando destinados
diretamente do local de geração para o local de reaproveitamento como base ou sub-base de
pavimentação.
Resíduos não abrangidos pelo Sistema MTR (Art. 2º da DN 232/2019)
- resíduos sólidos urbanos coletados pela administração pública municipal, inclusive os resíduos de
capina, poda e supressão de vegetação em área urbana ou rural executadas por empresas detentoras de
concessão da distribuição de energia elétrica e suas contratadas, em função das atividades de manutenção
preventiva ou corretiva em seus sistemas.
- resíduos sólidos e rejeitos agrossilvipastoris assim entendidos aqueles gerados na propriedade rural,
inerentes às atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados aos insumos utilizados
nessas atividades. Para os resíduos e rejeitos constituídos por agrotóxicos e suas embalagens, bem como
os medicamentos veterinários e suas embalagens, a dispensa de uso do sistema se dará apenas para a
etapa compreendida pelo transporte primário, assim entendido como a etapa do transporte a partir do
ponto de geração do resíduo até a central ou posto de recebimento de embalagens de agrotóxicos e afins,
vazias ou contendo resíduos ou, no caso de medicamentos e suas embalagens, até o ponto ou local de
entrega.
- resíduos sólidos e rejeitos que não foram gerados em Minas Gerais nem serão destinados no Estado,
estando apenas em trânsito em território mineiro.
- resíduos constituídos por solo proveniente de obras de terraplanagem – material excedente advindo de
movimentação de terra, gerado durante a execução de uma obra, podendo ser composto por solo, pedras,
pedregulhos ou material vegetal dispensado de comprovação de destinação de rendimento lenhoso.
- resíduos e rejeitos provenientes de manutenção in loco de estruturas e equipamentos de sistemas
públicos de saneamento ou de rede de distribuição de energia elétrica, na etapa que compreende o
transporte do local de manutenção até o local de recebimento dos resíduos mantido pelo gerador.
- resíduos submetidos a sistema de logística reversa formalmente instituído, quando gerados por pessoa
física, na etapa compreendida pelo transporte primário (primeira etapa do transporte a partir do local de
geração até o ponto ou local de entrega oficial do sistema, ou até a central de recebimento desses
resíduos).
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potencialmente poluidoras, e, a partir da Lei 13.542 de 07/05/2009, passa a
licenciar atividades que implicam no corte de vegetação e intervenções em áreas
consideradas de preservação permanente e ambientalmente protegidas. As
atividades e empreendimentos sujeitos a emissão de Licença Prévia, Licença de Instalação e
Licença de Operação pela CETESB são:
Indústrias e Serviços – “como a BioSolo é uma indústria de fertilizantes, entra neste quesito”;
Aquicultura;
Aterros de resíduos inertes e da construção civil;
Aterros sanitários;
Bases de armazenamento;
Cemitérios;
Cogeração de energia;
Depósito ou comércio atacadista de produtos químicos;
Dutos e linhas;
Estações de tratamento de água;
Extração mineral ;
Fabricação de biocombustível (exceto álcool);
Recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos;
Incineradores de resíduos de serviços de saúde;
Crematórios;
Transbordo de resíduos de serviços de saúde;
Outros sistemas de tratamento de resíduos de serviços de saúde;
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poluição definidos no artigo 57 do Regulamento da Lei Estadual 997/76, aprovado pelo Decreto
Estadual 8.468/76 e suas alterações;
( ) É opcional no caso de EPI contaminado e embalagens contendo bifenil policlorados;
resíduos de curtume não caracterizados como Classe I, pela NBR 10.004 e resíduos de indústria
de fundição não caracterizados como Classe I, pela NBR 10.004;
( ) É obrigatório para Resíduos de Portos e Aeroportos, incluindo os resíduos com
características de resíduos domiciliares e os controlados pelo “Departamento da Polícia
Federal".
09 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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“Observe que uma das tarefas do gerente geral Sidney, que lidera a equipe que está
implementando o SGA na indústria de fertilizantes BioSolo, é justamente dar palestras nas
escolas da região mostrando a preocupação da empresa com seus impactos ambientais. Dentre
os três princípios básicos da educação ambiental, a BioSolo tem como exemplo a passar à
comunidade a redução de resíduos (tratamento mais eficiente dos efluentes líquidos) e
reutilização dos mesmos (uso do fosfogesso como insumo agrícola).”
10 LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS
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As leis, decretos e resoluções apresentados aqui podem ser consultados através dos
seguintes links: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=3;
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/leis_ambientais.htm;
http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/ecocamara/leis-ambientais
Olá!!!! Educação
Ambiental;
Está acompanhando? Vamos Legislação
relembrar o que foi visto até
Ambiental
o momento:
i. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3. Leia a afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. Uma indústria que deseje se
adequar aos padrões de emissão de poluentes atmosféricos deverá seguir:
I - Resolução CONAMA 382/2006: dispõe sobre emissões de gases atmosféricos e tratamento
de efluentes gasosos;
II - Resolução CONAMA 430/2011: dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a Resolução 357/2005;
III - Resolução CONAMA 436/2011: Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes
atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02
de janeiro de 2007; complementa a Resolução 382/2006
a) I, II e III corretas;
b) I, II e III incorretas;
c) Somente I e II corretas;
d) Somente I e III corretas;
e) Somente II e III corretas.
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Conceito de Desenvolvimento
Sustentável
Assim podemos verificar que este assunto não é muito antigo no ambiente
empresarial, pois apenas em 1973 Maurice Strong menciona o termo “eco-
desenvolvimento”, que foi definido como “Desenvolvimento endógeno e
dependente de suas próprias forças, tendo por objetivo responder à proble-mática da
harmonização dos objetivos sociais e econômicos do desenvolvi- mento com uma
gestão ecologicamente prudente dos recursos e do meio”.
Desta forma surge um dos conceitos mais aceitos de DS mais aceitos atéhoje, o
qual foi apresentado por Gro Brundtland (1987) no Relatório “ONosso Futuro
em Comum” da Comissão Mundial sobre Meio Ambientee Desenvolvimento
(CMMAD), mais conhecido como Relatório Brundtland para o Desenvolvimento
Sustentável.
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O Relatório definiu que o desenvolvimento
sustentável é aquele que “procura satisfa- zer as
necessidades da geração atual, sem comprometer
a capacidade das gerações fu-turas de
satisfazerem as suas próprias neces-sidades,
significa possibilitar que as pessoas,agora e no
futuro, atinjam um nível satisfa-tório de
Figura 2.1: Gro desenvolvimento social e econômico
Brundtland
Fonte:
http://www.riosvivos.org.br
Mas, para podermos situar você até este Relatório é melhor indicar que exis-tem uma
série de eventos, pesquisas, livros e debates que ocorreram ante-riormente a sua
publicação e que contribuíram para o debate do tema.
Você já ouviu falar sobre a Rio 92? Então, a partir da década de 90 tivemos a2ª
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimentona qual
178 países debateram a questão ambiental, que tiveram como resul-tado final uma
série de convenções e tratados acerca da questão ambiental.
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O desenvolvimento sustentável é buscado de diferentes formas por países de todo o mundo,
como, por exemplo, o acordo procurando diminuir suasemissões de gás carbônico com a
assinatura do Protocolo de Kyoto queé “um acordo internacional criado no âmbito da
Convenção-Quadro dasNações Unidas sobre Mudanças Climáticas, aprovado na cidade de
Quioto, no Japão, em 1997 e que entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. Seu principal
objetivo é estabilizar a emissão de gases de efeito estufa (GEE) naatmosfera e assim frear o
aquecimento global e seus possíveis impactos. Ao todo, 184 países ratificaram o tratado até o
momento.” Fonte: Brasil, (2012) disponível em
http://www.brasil.gov.br/cop/panorama/o-que-
-esta-em-jogo/protocolo-de-quioto
Atividades de aprendizagem
Quais são as ações desenvolvidas por empresas que você conhece que são indicativos do
desenvolvimento sustentável?
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12. CONFERÊNCIAS MUNDIAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE
1ª Conferência das Nações Unidassobre o Meio Ambiente Humano – Estocolmo
1972
Representantes de 113 países, 250 Organizações Não Governamentais e da ONU se
reuniram na Suécia para discutir a degradação provocada no plane- ta pela ação humana.
As diferentes perspectivas dos países desenvolvidos e daqueles em desenvolvimento
marcaram as discussões durante o evento promovido pela ONU, em Estocolmo na Suécia.
Se por um lado os países desenvolvidos estavam preocupados com a de- vastação do meio
ambiente no planeta, os países em desenvolvimento bus- cavam soluções para problemas
básicos de sobrevivência como a falta de alimentos suficientes para todos; falta de
saneamento básico provocando doenças graves em grandes populações; falta de moradia,
etc.
Como resultado das discussões deste evento, foi redigida a Declaração sobre o Meio
Ambiente Humano que você encontra na íntegra no link http://
www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/agenda21/
Declaracao_Rio_Meio_Ambiente_Desenvolvimento.pdf
Princípios da Declaração de Estocolmo
1. Deve-se defender os direitos humanos devem ser defendidos e
con- denar o apartheid o e o colonialismo.
2. Os recursos naturais devem ser preservados.
3. A capacidade da Terra de produzir recursos renováveis deve ser
mantida.
4. A fauna e a flora silvestres devem ser preservadas.
5. Os recursos não-renováveis devem ser compartilhados, não
esgotados.
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6. A poluição não deve exceder a capacidade do meio ambiente de
neutralizá-la.
7. A poluição danosa aos oceanos deve ser evitada.
8. O desenvolvimento é necessário à melhoria do meio ambiente.
9. Os países em desenvolvimento requerem ajuda.
10. Os países em desenvolvimento necessitam de preços justos para
suas exportações, para que realizem a gestão do meio ambiente.
11. As políticas ambientais não devem comprometer o
desenvolvimento.
12. Os países em desenvolvimento necessitam de recursos para
desenvol- ver medidas de proteção ambiental.
13. É necessário estabelecer um planejamento integrado para o
desen- volvimento.
14. Um planejamento racional deve resolver conflitos entre meio
am- biente e desenvolvimento.
15. Assentamentos humanos devem ser planejados de forma a
eliminar problemas ambientais.
16. Os governos devem planejar suas próprias políticas
populacionais de maneira adequada.
17. As instituições nacionais devem planejar o desenvolvimento
dos re- cursos naturais dos Estados.
18. A ciência e a tecnologia devem ser usadas para melhorar o meio
ambiente.
19. A educação ambiental é essencial.
20. Deve-se promover pesquisas ambientais, principalmente em
países em desenvolvimento.
21. Os Estados podem explorar seus recursos como quiserem,
desde que não causem danos a outros.
22. Devem ser indenizados os Estados que sofrerem danos dessa
forma
23. Cada país deve estabelecer suas próprias normas.
24. Deve haver cooperação em questões internacionais.
25. Organizações internacionais devem ajudar a melhorar o meio
ambiente.
26. Armas de destruição em massa devem ser eliminadas.
Fonte:
http://www.educacaoambiental.pro.br/victor/unidades/DeclaraAmbienteHumano.pdf
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A 2ª Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento –
Rio de Janeiro 1992
Também conhecida como Cúpula da Terra, Eco 92 ou Rio 92, esta conferên- cia reuniu no
Rio de Janeiro 108 chefes de Estado para discutir a preservação dos recursos naturais de
nosso planeta bem como as enormes discrepâncias que existem entre os hemisférios norte e
sul, em termos de desenvolvimento.
Você deve estar se perguntando: mas isso já não havia sido discutido em Estocolmo, 20 anos
antes desta conferência? O que mudou desde a 1ª Con- ferência da ONU? A conferência de
Estocolmo lançou as bases para a discus- são sobre estes temas diante da situação em que o
planeta se encontrava e nas perspectivas para seu futuro.
Em 1992, os participantes tinham como objetivo trazer para a mesa de dis- cussão um modelo
de desenvolvimento econômico que considerasse a es- cassez de recursos além do
desenvolvimento sustentável necessário para o crescimento equilibrado dos países.
Alguns documentos foram produzidos ao final deste encontro:
Convenção de clima – 153 países assinaram este termo (incluindo os EUA) que promovia o
compromisso com a redução dos gases responsá- veis pelo aquecimento de nosso planeta.
Convenção da biodiversidade – Este documento não foi assinado pe- los EUA. O acordo previa
a proteção de espécies da fauna no planeta, bem como o acesso pago às fontes de biodiversidade
(como a Amazô- nia!) e, por fim, a transferência da tecnologia e o reconhecimento de patentes
provenientes do descobrimento feito a partir das espécies exis- tentes na biodiversidade de nosso
planeta.
Declaração do Rio – Esta declaração é para o meio ambiente o que foi para a Humanidade a
Declaração Universal dos Direitos do Homem.
13. AGENDA 21
“A Agenda 21 é o resultado mais emblemático da 2ª Conferência das Nações Unidas
para o Meio Ambiente, procura desenvolver a sustentabilidade em uma escala global,
buscando minimizar os impactos gerados por nossa maneira de viver”.
A Agenda 21 é resultado diplomático mais relevante da Conferência das Nações Unidas para o
Meio Ambiente a Rio 92, depois de inúmeros debates entre todos os países membros das Nações Unidas,
com revisões, acordos, consultas populares e recomendações de inúmeros participantes oriundos de
ONGs – Organizações Não Governamentais, governos, empresas, sindi- catos e da população em geral
foi aprovado por 179 países membros e vem sendo ratificados por todos os países que acolheram o
programa.
Agenda 21 é uma relação de compromissos que se pretende que sejam atingidos e adotados pelos
países membros das Nações Unidas no século XXI, indicando compromissos que devem ser cumpridos
no curto, médio e longo prazo.
O planejamento adequado para a produção e o consumo sustentável, buscando criar uma nova
cultura que evite o desperdício de materiais e recursos é a meta desta ação implementada pelas Nações
Unidas com a sustentabilidade, e que pode ser aplicada em muitos aspectos da vida cotidiana de pessoas
e governos.
Contem uma série de programas com ações relacionadas com a melhoria do desenvolvi- mento
econômico, social e ambiental para que sejam referencia em todo o planeta no século XXI, buscando
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modificar as formas existentes de produção e consumo.
A Agenda 21 Global é extremamente abrangente, em seus 40 capítulos e 4 seções contempla
temas que correlacionam inúmeros parâmetros que devem ser levando em conta na elaboração de
políticas públicas. Servindo como indicador para o planejamento de ações de cunho local em todos os
setores da sociedade, fornecendo possíveis soluções para que governos, empresas e organizações não
governamentais busquem a sustentabilidade em diferentes locais existentes, e principalmente que levem
em conta as particularidades locais.
Reinterpreta o termo progresso e busca influenciar as políticas públicas com a participação do
cidadão comum, que tem a possibilidade da utilização des- te instrumento como forma de ver seus direitos
e reinvindicações atendidos e contemplados em programas, projetos e ações desenvolvidas pelos países,
estados e municípios.
Depois de 5 anos na Conferencia Rio+5 em 1997 realizada em Nova Iorque (EUA), foram
adequados alguns pontos que estavam gerando controvérsias e foi proposto uma agenda complementar
chamada de Objetivos do Milênio que tem como objetivos mudar a realidade de milhões de pessoas e
atingir a todos os países do mundo até 2015.
Atuando de forma direta na implementação de politicas publicas que comtemplem programas e
ações que possam combater alguns dos principais problemas que atingem a população mundial. Tem
como metas:
Acabar com a fome e a miséria
Fonte: www.portalodm.com.br
Resumo
A Agenda 21 nasceu da necessidade de pensarmos uma mudança na forma de agir da
humanidade, buscando comprometer a governos e população em geral com uma série de metas
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para o século XXI que podem alterar nosso meio de vida e torna-lo mais sustentável.
ATIVIDADE:
Pesquise as ações que são realizadas em empresas de sua cidade que estão voltadas para a Agenda
21. Observe que muitas vezes, as organi- zações implementam ações, mas não as vinculam a
programas nacionais e internacionais voltados para o desenvolvimento sustentável e para a
sustentabilidade. Isso acontece nas empresas que você conhece?
AGENDA 21 LOCAL
A Agenda 21 Local é o objetivo final, fazer com que as autoridades que estão junto a população
mais necessitada de ser contemplada com ações e programas, realmente tenham acesso ao que é
oferecido.
A implantação da Agenda 21 no Brasil passou por uma série de ações que buscavam resgatar a
forma do país se auto-organizar. Começou com uma ampla discussão na sociedade civil onde se
fez entrevistas com 40 mil brasileiros e contemplou a participação dos excluídos e aqueles que
possuem o poder no Brasil, onde através do debate foram propostos soluções para o futuro
sustentável de todos visando contri- buir para a criação de um novo modelo de desenvolvimento
mundial.
As principais políticas estão promovendo o acesso aos brasileiros a universi- dades púbicas e
privadas com a criação de políticas de cotas e financiamen- to estudantil, farmácia popular, campanhas
de vacinação, combate a en- demias, saúde da mulher, programas de acesso a renda (Brasil sem miséria,
Bolsa Família, Segurança Alimentar), Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura
Familiar.
Estes são alguns dos programas do governo federal que são citados, mas existem inúmeros
outros que são desenvolvidos por governos estaduais e municipais por todo o Brasil.
14. BIBLIOGRAFIA
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Paulo, 2002;
BONATTO, Maura de Fátima; VIEIRA, Cristiane Maria. O seguro brasileiro e sua prática nos
dias atuais, Leme/SP, Led Editora de Direito, 2000;
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Moderna, 1991;
CAMPOS, Armando. CIPA, uma nova abordagem, São Paulo, 13ª edição, ed. SENAC/SP,
2008;
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LOURENÇO, Pedro Luiz Teixeira. Segurança do Trabalho na construção civil do projeto à
execução. Ed. Navegar, São Paulo, 2009;
MELO, Marcio dos Santos. Livro da CIPA – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, São
Paulo, Fundacentro, 1993;
MUYLAERT, Roberto. Livro do Trabalho, da Indústria, Transporte, Pesca e Comunicação,
São Paulo, Ed. RMC Comunicação LTDA., 2012;
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Responsabilidade Civil, São Paulo, 2ª edição, Ed. São Paulo, 2008;
SOUZA, João Jose Barrico de; PEREIRA, Joaquim Gomes. Manual de auxilio na interpretação
e aplicação da nova NR-10, São Paulo, editora LTR, 2005;
TAVARES, José da Cunha. Administração aplicada à segurança do trabalho, São Paulo, Ed.
SENAC/SP, 9ª edição, 2009;
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