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RDG Soluções Ambientais– Rua Professor Adriano Boucault, 589, Vila Lemos, Campinas-SP
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CASA SUSTENTÁVEL – RDG SOLUÇÕES AMBIENTAIS
SUMÁRIO
1. Introdução .........................................................................................................................................................5
2. Objetivos ...........................................................................................................................................................7
3. Energia Renovável .............................................................................................................................................7
3.1 Como funciona o Módulo Fotovoltaico .....................................................................................................7
3.1.1 A construção do Módulo Fotovoltaico ...............................................................................................8
3.1.2 Efeito Fotovoltaico (o processo que gera eletricidade) .....................................................................8
3.2 Energia solar no Brasil ................................................................................................................................9
3.2.1 Benefícios Econômicos ........................................................................................................................9
3.2.2 Benefícios Ambientais .........................................................................................................................9
3.2.3 Vantagens da Energia Solar ..............................................................................................................10
3.2.4 Eficiência do Módulo Fotovoltaico ...................................................................................................10
3.2.4 Tipo de Módulo Fotovoltaico ............................................................................................................10
3.2.5 Tolerância de Potência do Módulo Fotovoltaico .............................................................................11
3.2.6 Custo do Módulo Fotovoltaico .........................................................................................................11
3.2.7 Coeficiente de temperatura do Painel Fotovoltaico ........................................................................11
3.3 Sistema fotovoltaico .................................................................................................................................12
3.3.1 Aprenda como funciona o Sistema de Energia Fotovoltaica ...........................................................12
3.3.2 Descrição ...........................................................................................................................................12
3.3.3 Como funciona ..................................................................................................................................13
4. Cisternas ..........................................................................................................................................................14
4.1 Como funciona uma cisterna ...................................................................................................................17
4.1.1 A construção de uma Cisterna ..........................................................................................................17
4.1.2 Benefícios Econômicos ......................................................................................................................18
4.1.3 Benefícios Ambientais .......................................................................................................................18
4.2 Vantagens da Cisterna ..............................................................................................................................19
5. Área Verde.......................................................................................................................................................20
5.1 A construção de uma Área Verde ............................................................................................................20
5.1.1 Modelos de jardim residenciais ........................................................................................................20
5.1.2 Jardim residenciais internos .............................................................................................................21
5.1.3 Jardins residenciais sem muro ..........................................................................................................21
5.1.4 Jardins residenciais com muro ..........................................................................................................22
5.1.5 Modelos para frente da casa ............................................................................................................23
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1. Introdução
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As áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que
apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramí-
neas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental
nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em
áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas pra-
ças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e
nos terrenos públicos não edificados. Existem diversas formas de classificar as grandes zonas
naturais mantidas em programas de preservação pelas autoridades públicas. Podem ser uni-
dades privadas, fazendo parte desta categoria os hortos urbanos e jardins residenciais. Po-
rém, o maior número de áreas verdes urbanas deve ser implantado pelo poder público, caso
dos parques urbanos, complexos recreativos, zonas esportivas, zoológicos, jardim botânico,
cemitérios e das praças.
Segurança, manutenção e conservação possuem relação direta com o usufruto das
áreas verdes urbanas, cuja depredação pode ser punida de acordo com o Código Penal. Re-
presenta papel dos órgãos públicos a implantação e gestão ao passo que as populações pre-
cisam manter o ambiente conservado.
Exemplos de áreas verdes urbanas: praças; parques urbanos; parques fluviais; parque
balneário e esportivo; jardim botânico; jardim zoológico; alguns tipos de cemitérios; faixas de
ligação entre áreas verdes.
2. Objetivos
O objetivo do Projeto Casa Sustentável foi conhecer as condições para a elaboração
de estudos e posteriormente a elaboração e implantação do estudo, fazendo com que possa-
mos usufruir o máximo das condições naturais dispostas na região implantada e com isso
fazer valer o termo ‘sustentável’. A casa sustentável mostra-se capaz por usar aspectos téc-
nicos, sociais e educativos, fazendo com que haja uma transmissão de conhecimento a partir
do projeto instalado. O projeto vai de manutenção e manejo de sistemas de captação de águas
de chuva, energia fotovoltaica, jardins, hortas e compostagem doméstica.
3. Energia Renovável
Todos nós sabemos que a luz do sol atinge o módulo fotovoltaico de alguma forma ele
gera energia elétrica. Qual é a explicação cientifica por traz deste efeito fotovoltaico? De uma
forma simples:
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Cada célula fotovoltaica é cuidadosamente colocada, plana, em série, uma após a ou-
tra. As células fotovoltaicas individuais são conectadas usando uma faixa condutora extrema-
mente fina. Esta tira é tecida de cima para baixo de cada célula, de modo que todas as células
fotovoltaicas do módulo solar fotovoltaico estejam ligadas, assim criando um circuito. Essa
série de células fotovoltaicas é então coberta com uma lâmina de vidro temperado, tratado
com uma substância antiaderente e antirreflexo, emoldurado usando um quadro de alumínio.
Na parte de trás do módulo fotovoltaico solar, há dois condutores provenientes de uma pe-
quena caixa preta (caixa de junção). Esses cabos são usados para ligar os módulos solares
fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) em conjunto, formando uma série (s) de módulos fotovol-
taicos. Esse conjunto de módulos é então conectado através de cabos de corrente contínua
ao inversor.
As partículas de luz que viajam do Sol à Terra a cada dia são chamadas de fótons. Os
fótons levam cerca de 7 segundos para percorrer a trajetória do Sol até a Terra. Abaixo, uma
explicação básica do que acontece quando os fótons atingem as células solares:
Estes elétrons livres vão migrar, através da corrente elétrica, para a parte da célula de
silício que está com ausência de elétrons. O espaço vazio é preenchido por um novo elétron
e o processo continua. Durante o dia todo, os elétrons irão fluir em uma direção constante-
mente, deixando átomos e preenchendo lacunas em átomos diferentes. Este fluxo de elétrons
cria uma corrente elétrica, ou o que chamamos de casualmente de Energia Fotovoltaica. En-
quanto a luz estiver brilhando, os elétrons continuarão a se livrar dos átomos criando assim
uma corrente elétrica.
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A energia solar no Brasil vem crescendo a passos largos. Existem diversos benefícios
econômicos e ambientais que estão ajudando a impulsionar o crescimento desta fonte de
energia renovável.
São vários os benefícios econômicos da energia solar no Brasil, abaixo listamos os mais
importantes:
• Casas que possuem energia solar fotovoltaica instalada podem gerar a sua própria
energia renovável e assim praticamente reduzir em até 95% seus custos com ener-
gia.
• Sistemas fotovoltaicos valorizam a propriedade.
• Quanto mais energia solar instalada no Brasil menor é a necessidade de utilizarmos
as usinas termoelétricas que são caras e, menor a inflação na conta de energia
elétrica.
• A indústria de energia solar no Brasil gera milhares de empregos todos os anos.
A energia solar traz diversos benefícios ambientais para o Brasil. Se uma boa parte da
população instalar energia solar nas casas e empresas, não seria mais necessário inundar
áreas imensas da floresta amazônica para construir usinas hidrelétricas absurdas como a Belo
Monte.
• Uma usina solar de 100MWp gera energia para 20.000 casas e evita a emissão de
175.000 toneladas de CO2 por ano.
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Esta é a variação entre a potência indicada na folha técnica e, a energia real gerada.
Por exemplo, um painel solar fotovoltaico de 165W com uma tolerância de ± 5% poderá
produzir entre 156,75W até 173,25W.
Esteja ciente deste número, uma vez que ele irá afetar diretamente a quantidade de
energia que você vai gerar.
Alguns fabricantes de módulo fotovoltaico possuem garantia de “tolerância positiva”,
isso significa que a produção de energia é garantida ser, pelo menos, o que está especificado
no módulo solar. Por exemplo: um painel solar fotovoltaico com potência especificada de
200W e uma tolerância de +5% irá produzir um mínimo de 200W e uma máxima de 210W.
O Cálculo óbvio de se fazer é calcular quanto “Watts” por “R$” você está comprando.
Lembre-se, na maioria das vezes você recebe pelo o que você paga, portanto seja cauteloso
ao escolher um sistema solar apenas pelo preço. Entretanto, existem promoções e alguns
fornecedores realmente têm preços de placas fotovoltaicos mais competitivos que outros. Ape-
nas tenha certeza de comparar corretamente levando em conta garantia, serviços, produto,
qualidade, etc.
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Os sistemas fotovoltaicos geraram energia limpa e renovável que irá lhe possibilitar va-
lorizar a sua propriedade, além de gerar a sua própria energia elétrica reduzindo assim, os
3.3.2 Descrição
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Os módulos reagem com a luz do sol e são instalados sobre o telhado ou outra área
apropriada para o projeto, são conectados uns aos outros e então conectados ao inversor.
• Inversor
O inversor converte a energia solar (corrente contínua - CC) dos módulos fotovoltaicos
em energia elétrica (corrente alternada - AC) que pode ser utilizada para funcionar qualquer
equipamento elétrico.
A energia que sai do inversor vai para o seu quadro de distribuição, onde é distribuída
para sua casa ou empresa, e assim reduz a quantidade de energia que você compra da dis-
tribuidora.
A energia solar pode ser usada para TVs, aparelhos de som, computadores, lâmpadas,
motores elétricos, ou seja, tudo aquilo que usa energia elétrica e estiver conectado na tomada.
Em outras palavras: Você produz energia limpa com a luz do sol e reduz a sua conta
de luz. Cada distribuidora de energia tem as suas regras e as exigências para conectar o seu
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sistema de energia solar fotovoltaica na rede elétrica e variam bastante. O relógio de luz antigo
será substituído por um relógio de luz novo que é bidirecional (mede a entrada e a saída de
energia). Desta forma ele será capaz de medir a energia consumida da rede elétrica e medir
também a energia gerada em excesso pelo seu sistema fotovoltaico que é injetada na rede
assim gerando créditos de energia. Os Créditos de Energia são medidos em kWh. Para cada
kWh gerado em excesso pelo sistema solar fotovoltaico será recebido 1 crédito de kWh para
ser consumido durante a noite ou nos próximos meses, esse crédito é contabilizado pelo re-
lógio de luz bidirecional e é medido pela sua distribuidora de energia. Desta forma, no final do
mês quando receber a conta de energia elétrica verá quanto de energia foi consumida da rede
e quanto de energia foi injetada na rede a partir do sistema fotovoltaico. Se for injetado mais
na rede do que consumido, haverá créditos de energia para serem usados nos próximos me-
ses. Os créditos de energia são regulamentados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia
Elétrica) possuindo regras específicas que variam de acordo com a sua localização e sua
classe de consumo (residência, comercial ou industrial). A validade desses créditos são de
5(cinco) anos após a data de lançamento na rede elétrica
4. Cisternas
Em um planeta com tanta água como é possível imaginar que teríamos problemas de
falta de recursos hídricos à população, para uso e consumo próprio? Mas fato é que o pro-
blema da escassez de água atinge o mundo inteiro. Segundo a Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial têm acesso à água potável
e 35% não tem acesso à água tratada.
Acontece que 97,5% da água do planeta é composta de água salgada e apesar de hoje
já existiriam alternativas de tratamento da água do mar, este tratamento possui custo muito
mais elevado e não é economicamente viável para abastecer o mundo todo. Do restante de
água (2,5% de água doce) cerca de 70% está armazenado nas calotas polares e geleiras
restando apenas 30% desta água para exploração do homem, que será dividida para atender
as necessidades urbanas, da indústria e agricultura.
Então apesar de ser chamado planeta azul por possuir extenso reservatório hídrico nos
resta uma parcela muito pequena e também segundo mostra a disponibilidade de água por
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habitante vem diminuindo muito nas últimas décadas e em vários países e continentes, alguns
com reduções muito drásticas como a África e Ásia, 75% e 66%, respectivamente.
Nosso país é detentor de 12% da água doce do planeta e não conseguimos fazer che-
gar água potável para todas as famílias brasileiras, pois conforme mencionado anteriormente
deste grande volume de água apenas uma pequena parte é direcionada a população e a maior
parcela é principalmente usada na agricultura e nas indústrias. Grande percentual da água
usada na agricultura é desperdiçada devido a irrigação ineficiente, usando tecnologia desatu-
alizada.
Além dos fatores citados acima outro problema crucial é o aumento populacional que
diretamente aumenta a demanda de água em todos os setores (Alimentação, produção de
bens e consumo humano), sendo que esta demanda no país cresceu 6 vezes no século XX.
A figura abaixo ajuda a visualizar a distribuição da água e confirma os fatos citados
acima.
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Com esta diminuição da disponibilidade pode-se inferir que possivelmente chegará um momento em
que faltará água até para as necessidades primarias do ser humano.
De todas as sugestões, a cisterna (um reservatório de água da chuva) foi eleita a solu-
ção mais imediata e barata. "Se você fizer uma cisterna hoje e chover, já começa a captar
água. Uma solução em 24 horas", diz a jornalista Claudia Visoni, uma das criadoras do Cis-
terna Já. Segundo ela, o movimento busca a disseminação da ideia e o "empoderamento" da
população para a coleta de águas pluviais. O sistema foi desenvolvido e pode ser acoplado
em calhas de telhados comuns.
• Fazer com que toda casa urbana tenha, pelo menos, uma Mini cisterna;
• Usar a água para irrigações nos jardins. Assim, a água vai infiltrar na terra e irá para o
lençol freático, preservando o seu ciclo natural;
• Usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sani-
tário;
• Minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas
fortes;
• Ser uma excelente ferramenta didática para as escolas.
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A tecnologia da Mini cisterna foi desenvolvida com base nas normas técnicas da ABNT.
Qualquer alteração em seus componentes pode afetar a eficiência do sistema e comprometer
Para montar uma mini cisterna é preciso uma bombona de 200 litros (ou outro tipo de
reservatório), tubos de conexão, tela mosquiteiro, cola e ferramentas como serra e furadeira.
A mini cisterna pode economizar até 50% do uso doméstico da água.
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Em uma casa popular com uma área de telhado de 25 a 30 metros quadrados, bastam
15 minutos de uma chuva média (de 10 a 20 milímetros) para encher a cisterna.
Com o sistema da cisterna instalado, podemos utilizar a água captada para os fins já
descritos neste projeto, com isso A mini cisterna pode economizar até 50% do uso doméstico
da água.
A água de reuso armazenada nas cisternas pode ser utilizada para suprir diversas fun-
ções como limpeza, irrigação e ainda no sistema sanitário, auxiliando no combate a escassez
e no consumo sustentável da água evitando o desperdício de água potável nos casos onde
ela não é necessária.
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Nos centros urbanos, as cisternas funcionam com reservatórios que auxiliam com a
captação e armazenamento de água das chuvas nas cidades desprovidas de um bom sistema
de esgotamento pluvial.
a transbordar a água da chuva, já bem mais limpa, para dentro da cisterna através do tubo
lateral.
5. Área Verde
As áreas verdes urbanas são consideradas como o conjunto de áreas intraurbanas que
apresentam cobertura vegetal, arbórea (nativa e introduzida), arbustiva ou rasteira (gramí-
neas) e que contribuem de modo significativo para a qualidade de vida e o equilíbrio ambiental
nas cidades. Essas áreas verdes estão presentes numa enorme variedade de situações: em
áreas públicas; em áreas de preservação permanente (APP); nos canteiros centrais; nas pra-
ças, parques, florestas e unidades de conservação (UC) urbanas; nos jardins institucionais; e
nos terrenos públicos não edificados. Existem diversas formas de classificar as grandes zonas
naturais mantidas em programas de preservação pelas autoridades públicas. Podem ser uni-
dades privadas, fazendo parte desta categoria os hortos urbanos e jardins residenciais. Po-
rém, o maior número de áreas verdes urbanas deve ser implantado pelo poder público, caso
dos parques urbanos, complexos recreativos, zonas esportivas, zoológicos, jardim botânico,
cemitérios e das praças.
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Os mais comuns de serem construídos são esses jardins externos e geralmente são
decorados com pedras, gramas, plantas, flores e algumas espécies de árvores pequenas.
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Para as pessoas que desejam mostrar o seu jardim, devem saber que a
casa não pode ter muros ou portão. As casas sem muro possibilitam um espaço bem melhor
e maior para a construção de um jardim residencial.
Por isso para quem deseja ter um jardim do lado externo da casa, mas deseja que as
pessoas que passam na frente da casa possam ver a decoração do mesmo, deverá monta-lo
próximo ao portão se este tiver frestas.
Para quem não deseja que o seu jardim seja visto, poderá fazer o mesmo em
qualquer lugar que que desejar dentro de sua residência, apenas para decorar a fa-
chada para as pessoas que adentrarem a sua casa.
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Abaixo trouxemos alguns modelos de jardins residenciais para quem deseja construir o
seu próprio jardim. Tome cuidado com os modelos exagerados, cuidado com o excesso de
plantas, cuidado com flores muito coloridas.
Dependendo do lugar, um jardim com uma decoração simples fica ainda melhor do que
um jardim com muitas plantas que pode até “sufocar” o ambiente, deixando a sua fachada e
o seu jardim com muita informação e tirando a essência tanto do jardim como da fachada.
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A presença de árvores diminui a indecência de luz direta sobre quem caminha nas cal-
çadas, o que acaba tornando a temperatura mais amena e agradável. Estudos recentes reali-
zados em São Paulo apontaram que bairros mais arborizados chegaram a registrar 10°C me-
nos do que bairros sem árvores no verão.
• Redução do ruído
As árvores servem também como barreiras naturais que reduzem o ruído das cidades.
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• Limpam o ar
Se você quer um ambiente mais limpo e melhor para respirar, aposte na espécie hera. Se-
gundo os cientistas da NASA, essas plantas filtram o ar porque é a que melhor absorve for-
maldeído, composto orgânico volátil que é muito tóxico à saúde.
6. Hortas Domésticas
Cultivar uma horta em casa é sinônimo de saúde; afinal, além de ser um incentivo a
mais para incluir vegetais na alimentação cotidianamente, com o cultivo caseiro você garante
hortaliças completamente livres de agrotóxicos. A horta em casa como um benefício da ali-
mentação saudável pode ser um apelo de ainda mais valor para crianças.
Além disso, cuidar da horta pode ser uma boa atividade para ser desenvolvida com a
família, proporcionando mais tempo com os filhos, ajudando a ensinar lições de responsabili-
dade e proporcionando contato com a natureza.
Extrapolando as vantagens para a saúde, ter uma horta em casa traz também benefí-
cios para o bolso: cultivando os vegetais, você evita gastar com compras em supermercados
e feiras. É também um trunfo a mais na decoração – seja a horta dentro do espaço da casa
ou no quintal, é uma forma de acrescentar um toque de verde e deixar o ambiente mais fresco
e acolhedor.
Em meio a todas as vantagens, ainda vale apontar que o cultivo de uma horta caseira
não é complicado: dedicando tempo aos cuidados com irrigação e adubagem, observando a
saúde das plantas e atentando-se para as necessidades de cada espécie é possível obter ali-
mentos de qualidade que podem fazer toda a diferença na alimentação da sua família.
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Casas com pouco espaço ou apartamentos também podem dispor de um cantinho para
o plantio de uma horta – basta escolher um local que receba algumas horas de luz solar direta.
Se o apartamento tiver muita insolação, como sol durante todo o dia, você pode ter uma
horta completa, com ervas, hortaliças, leguminosas, etc., mas, se bater poucas horas de luz,
é possível plantar algumas ervas e temperos em varandas, sacada ou janelas. Na hora de
escolher o melhor modo de plantar a sua horta, pense no espaço disponível, considere as
espécies que deseja cultivar e avalie qual modelo melhor se integra à decoração e estilo da
sua casa. Algumas formas de cultivar as plantas são:
• Direto na terra: ideal para quem tem quintal com espaço, nesse modelo tradicional as
sementes ou mudas são plantadas direto na terra.
• Vasos: vasos são alternativas práticas tanto para quem mora em casa quanto em apar-
tamento, com várias opções de tamanhos, materiais, formatos e cores.
horta aproveitando espaços próximos a paredes. A horta vertical pode ser plantada em vasos,
embalagens recicladas, estruturas de madeira e sapateiras. Vale destacar que quem optar por
vasos, potes, caixas, garrafas e outros recipientes, seja em hortas verticais ou horizontais, não
deve esquecer de providenciar furos no fundo para evitar o excesso de água no solo.
7. Composteira doméstica
Também na Europa, a técnica era usada durante os séculos XVIII e XIX pelos agricul-
tores que transportavam os seus produtos para as cidades em crescimento e, em troca, re-
gressavam às suas terras com os resíduos sólidos urbanos das cidades para utilizá-los como
corretivos orgânicos do solo. Assim, os resíduos eram quase completamente reciclados por
meio da agricultura.
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Esse hábito ainda pode fornecer uma opção saudável de adubo orgânico para plantas
e hortas. Com isso, cada vez mais pessoas querem colocar a mão na massa e fazer a sua
própria compostagem, mas muitas não sabem por onde começar.
Ter uma composteira doméstica é um ótimo jeito de reduzir a quantidade de lixo que
iria para os aterros e também uma forma de mudar a relação das pessoas com o lixo que elas
geram.
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• Geração de Renda
O tratamento de resíduos orgânicos é uma indústria que emprega centenas de pes-
soas. Além disso, envolve os trabalhadores rurais que aumentam suas produções com os
produtos obtidos por este tipo de tratamento. Fazendo com que os resíduos de seus processos
industriais tenham uma destinação adequada, as empresas deixam de poluir e ainda geram
desdobramentos positivos em outros nichos de mercado. Com a aplicação da compostagem,
de fato, diversos setores podem ser beneficiados.
• Responsabilidade Socioambiental
Atualmente não é mais possível trabalhar com produtos e serviços sem se preocupar
com os impactos que o processo produtivo pode provocar. Sendo assim, as empresas come-
çam a vislumbrar uma nova realidade de mercado, em que a responsabilidade socioambiental
se torna imprescindível. As corporações que desejarem continuar progredindo deverão estar
adequadas aos princípios éticos que norteiam a responsabilidade para com o meio ambiente.
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Por isso, além de todos os outros benefícios, o tratamento de resíduos orgânicos é uma atitude
que agrega um diferencial importante (e cada vez mais necessário) às organizações.
A compostagem é um método simples que contribui com a solução de diversas ques-
tões ambientais. Sua utilização se faz cada vez mais comum para que as organizações evo-
luam e busquem o menor impacto ambiental possível. Desta maneira, investir em processos
diferenciados é uma garantia de que sua empresa irá perpetuar no mercado de maneira res-
ponsável e comprometida, gozando ainda de uma reputação positiva.
O uso da compostagem traz muitas vantagens para o meio ambiente e para a saúde
pública, seja aplicada no ambiente urbano (domésticos ou industriais) ou rural. A maior van-
tagem que pode ser citada é que, no processo de decomposição da compostagem, ocorre
somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa
(húmus). Por se tratar de um processo de fermentação que ocorre na presença de oxigênio
(aeróbico), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4), gerado nos aterros por
ocasião da decomposição destes resíduos, que é altamente nocivo ao meio ambiente e muito
mais agressivo, pois é um gás de efeito estufa cerca de 25 vezes mais potente que o gás
carbônico - e mesmo que alguns aterros utilizem o metano como energia, essas emissões
contribuem para o desequilíbrio do efeito estufa, influência humana potencialmente determi-
nante das mudanças climáticas.
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gerar investimentos para compensar os impactos causados à natureza. Assim, com a com-
postagem, reduzem o lixo produzido, pois ele faz parte do passivo ambiental das empresas e
indústrias.
8. Educação Ambiental
Interpretar o pensamento e o movimento ambientalista como um bloco monolítico, co-
eso e orgânico é incorrer no equívoco da generalização. No ambientalismo, assim como em
qualquer outra área do conhecimento, existem múltiplas e diferentes ideias, correntes e mani-
festações. Algumas se complementam, outras se contrapõem.
Da mesma forma que o ambientalismo, atualmente não é possível entender a Educação Am-
biental no singular, como um único modelo alternativo de educação que simplesmente com-
plementa uma educação convencional, que não é ambiental. É importante frisar que se inici-
almente era necessário dirigir esforços para a inclusão da dimensão ambiental na educação
(GUIMARÃES, 1995) – porque essa simplesmente desconsiderava o entorno biofísico –, atu-
almente, já incorporada a dimensão ambiental na educação, não é mais possível referir-se
genericamente a uma mera Educação Ambiental, sem qualificá-la com a precisão que o mo-
mento exige (LOUREIRO e LAYRARGUES, 2001).
De modo coerente a esse panorama, novas denominações para conceituar a Educação
Ambiental foram efetuadas a partir do final dos anos 80 e início da década de 90, como a
alfabetização ecológica (ORR, 1992), a educação para o desenvolvimento sustentável (NEAL,
1995), a educação para a sustentabilidade (O’RIORDAN, 1989; IUCN, 1993), a ecopedagogia
(GADOTTI, 1997), ou ainda, a educação no processo de gestão ambiental (QUINTAS e
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GUALDA, 1995). Esses conceitos caracterizam o início de uma nova fase, a da necessidade
de diferenciação interna, com demarcação de estratégias mais eficazes para atingir resulta-
dos, os quais nem sempre são palpáveis, como é o caso do processo educativo. Essa tarefa,
no Brasil, foi pioneiramente empreendida por
Sorrentino (1995), que identificou a existência de quatro vertentes: conservacionista;
educação ao ar livre; gestão ambiental; e, economia ecológica.
A diversidade de classificações a respeito da Educação Ambiental é tão vasta quanto
a diversidade que inspira as inúmeras variações do ambientalismo. A canadense
Lucy Sauvé (1997) discute algumas delas, que podem ser complementares entre si, ao
contrário das variações existentes do ambientalismo:
• Educação sobre o meio ambiente: trata-se da aquisição de conhecimentos e habili-
dades relativos à interação com o ambiente, que está baseada na transmissão de fatos, con-
teúdos e conceitos, onde o meio ambiente se torna um objeto de aprendizado;
• Educação no meio ambiente: também conhecido como educação ao ar livre, corres-
ponde a uma estratégia pedagógica onde se procura aprender através do contato com a na-
tureza ou com o contexto biofísico e sociocultural do entorno da escola ou comunidade. O
meio ambiente provê o aprendizado experimental, tornando-se um meio de aprendizado;
• Educação para o meio ambiente: processo através do qual se busca o engajamento
ativo do educando que aprende a resolver e prevenir os problemas ambientais. O meio ambi-
ente se torna uma meta do aprendizado.
9. Conclusão
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Ao contrário do que muita gente pensa, uma casa sustentável não necessariamente
tem um orçamento de construção maior que o de uma casa tradicional. As casas comuns
costumam ter projetos mais acessíveis porque já têm um mercado estabelecido e são cons-
truídas em larga escala, mas uma casa sustentável pode ter custo de construção seme-
lhante.
Alguns itens das casas sustentáveis, como o sistema de geração de energia solar, po-
dem ter um custo inicial elevado, mas esses investimentos são recuperados em médio
prazo. A casa é planejada para exigir menos manutenção e gastar menos material, mais um
aspecto positivo no quesito financeiro. A economia de energia e água da casa sustentável
em relação a uma casa comum é outro item que garante o excelente custo/benefício desse
tipo de construção. A casa sustentável é a porta para se pensar na construção de uma sociedade
sustentável e tudo que a envolve. Fazendo a intervenção que o nosso meio ambiente está preci-
sando. Preservando, ajudando, recuperando a harmonia perdida entre construção civil e toda a natu-
reza. Uma casa sustentável é melhor para a natureza e para todos os moradores, pois a sustentabili-
dade é uma forma de ver a vida sem divisão. Isso significa que a partir dela vemos o mundo como
um todo, integrando nossa vida como seres humanos, e o ambiente em que vivemos.
Desta forma o ato de construir, decorar e viver em nossos lares, se torna algo muito mais sig-
nificativo e importante. Tornando cada vez mais a nossa casa um local extremamente importante em
nossas vidas.
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