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PARAÍBA
CURSO TÉCNICO EM PETRÓLEO E GÁS
CAMPINA GRANDE
2021
MARIA CAROLINE DO NASCIMENTO SILVA
CAMPINA GRANDE
2021
MARIA CAROLINE DO NASCIMENTO SILVA
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Orientador (a): Prof. Dr. Marcos Mesquita da Silva
_____________________________________________
Coordenador (a): Clarice Oliveira da Rocha
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6
2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 7
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 7
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 7
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 8
4 METODOLOGIA .................................................................................................. 10
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 12
5.1 CORTE A PLASMA ...................................................................................... 12
5.1.1 Equipamentos utilizados ........................................................................ 12
5.1.2 Consumíveis .......................................................................................... 14
5.1.3 Funcionamento ...................................................................................... 16
5.2 CORTE OXIACETILENO .............................................................................. 17
5.2.1 Equipamentos utilizados ........................................................................ 18
5.2.2 Gases utilizados .................................................................................... 19
5.2.3 Funcionamento ...................................................................................... 19
5.3 COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS DE CORTE A PLASMA E CORTE
OXIACETILENO .................................................................................................... 20
5.3.1 Segurança ............................................................................................. 21
5.3.2 Facilidade de utilização ......................................................................... 21
5.3.3 Zona Afetada pelo Calor ........................................................................ 22
5.3.4 Custos ................................................................................................... 23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 24
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“O corte de materiais é uma das mais importantes etapas na cadeia dos aços.
Numa manufatura pode existir a necessidade de cortar as chapas prontas em peças
para seu destino final, assim como sucatas devem ser cortadas em peças de menores
dimensões para facilitar seu reaproveitamento” (RIBEIRO; LEITE; VIVAS, 2021)
Esse corte de materiais pode ser explicado como oposto ao processo de
soldagem, sendo dessa forma a separação de determinado material em duas ou mais
peças.
Ramalho (2008) classifica os tipos de corte em mecânicos, por fusão de metal, no
qual se encaixa o corte a plasma, por combinação de fusão e vaporização e por reação
química, como o corte oxiacetileno.
Por fusão do metal Corte por meio da fusão de fina camada Corte com arco
de material por uma fonte de calor. elétrico,
maçarico ou
corte a plasma.
Combinação de Utiliza o princípio da concentração de Corte por jato
fusão e energia como característica principal de d'água, laser e
vaporização funcionamento, não importando se a fonte algumas
de energia é química, mecânica ou variantes do
elétrica. plasma.
Químico Aquecimento através de chama e reações
exotérmicas, seguido de oxidação de Oxicorte.
metal e expulsão de jato de O2.
Fonte: Adaptado de Ramalho (2008).
4 METODOLOGIA
Resumo dos resultados obtidos: de modo sucinto, essa terceira e última etapa
foi a síntese com os pontos e conceitos principais das fontes de dados selecionados
que se enquadravam nos objetivos desse trabalho.
Com essas fontes de pesquisa, as palavras-chave certas e a seleção do correto
material, foi possível então, a elaboração desse TCC seguindo com um levantamento
bibliográfico.
12
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Já a fonte é utilizada para fornecer a energia que mantém o arco plasma depois
da ionização, a corrente de saída do corte a plasma e quilowatts da fonte de
alimentação determinam a velocidade e a capacidade de espessura de corte do
sistema.
Figura 4: Máquina de corte a plasma
5.1.2 Consumíveis
assim como depende da espessura do metal que será cortado. Entre os gases
utilizados no processo, estão o ar que é comprimido, oxigênio, nitrogênio e o argônio-
hidrogênio.
5.1.2.2 Ar comprimido
5.1.2.3 Oxigênio
5.1.2.4 Nitrogênio
5.1.2.5 Argônio-hidrogênio
5.1.3 Funcionamento
Ramalho (2008) explica que apesar do Oxigênio por si só não ser inflamável
ele pode sustentar a combustão ao reagir de maneira violenta com materiais
combustíveis. O autor também explica que no corte oxiacetileno o O 2 tem função de
oxidar e expulsar os óxidos fundidos no processo.
Foi explicado anteriormente que gases como acetileno, propano, entre outros
gases, poderiam ser utilizados na chama de pré-aquecimento.
O acetileno é de grande interesse da indústria devido a sua temperatura de
chama (3.160 °C) e é estável a temperatura e pressão ambiente, mas seu uso não é
recomendado a pressões maiores que 1,5 kg/cm2. É um gás inodoro, sendo assim,
tende a possuir aditivos para que possa ser detectado pelo olfato.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Brasil tem como composição quase que
totalmente uma mistura de 2 gases: propano e butano que são hidrocarbonetos
saturados. (RAMALHO, 2008). O GLP também é inodoro e incolor e leva aditivos para
facilitar sua detecção, e por ser mais pesado que o ar, é utilizado como combustível
de queima em fornos industriais, aquecimento e oxicorte.
5.2.3 Funcionamento
Pulverização e remoção de
Pulverização às vezes
Operações secundárias oxidação da superfície é quase
é necessária
sempre necessária
5.3.1 Segurança
A zona afetada pelo calor (ZAC) está diretamente ligada a qualidade do corte,
“O calor intenso modifica a estrutura química do metal, desbotando a borda afetada
pelo calor e entortando-a. Isto torna a peça potencialmente inadequada para
operações secundárias de solda até que a borda afetada pelo calor seja removida.”
(BRINE, 2014).
Tanto o corte a plasma como o corte oxiacetileno utilizam fontes de calor, sendo
assim ambos processos produzirão bordas afetadas, entretanto, Brine afirma que o
plasma produzirá em menor profundidade, já que o corte oxiacetileno é um processo
mais lento e a ZAC está relacionada à velocidade do corte, quanto maior sua
velocidade, menor a zona afetada pelo calor.
5.3.4 Custos
O custo é um dos fatores decisivos na escolha do processo a ser utilizado, e
Brine (2014) fez uma análise comparativa entre os valores gastos nos processos de
corte em estudo, por hora.
Tabela 2: Comparação do custo operacional
Plasma Oxiacetileno
Custo do corte/hora (US$)
Consumíveis US$ 16,77 US$ 0,06
Alimentação US$ 4,00 US$ 0,00
Gás US$ 7,90 US$ 6,20
Custo total/hora US$ 28,67 US$ 6,26
Número de peças
222 25
produzidas/hora
Custo por hora dividido pelo
número de peças em US$ US$ 0,13 US$ 0,25
Fonte: BRINE (2014)
Nesse estudo pode-se observar que o corte a plasma se mostrou mais oneroso,
isso se dá principalmente devido aos consumíveis. Os custos de alimentação no corte
oxiacetileno são inexistentes enquanto no plasma mostra um pequeno custo, e nos
custos de gás o plasma também possui valores mais elevados que o oxicorte. Porém,
o estudo também aponta o número de peças produzidos por hora e mostra que
enquanto o corte a gás produz 25 peças/h o corte a arco plasma produz 222 peças/h,
dividindo então o custo total/hora pelo número de peças produzidas/hora o corte
plasma oferece melhor custo benefício.
24
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho propôs como objetivo geral explicar os processos de cortes plasma
e oxiacetileno, com a intenção de facilitar na escolha do processo mais adequado e
com melhor custo benefício, pesquisando e explicando o funcionamento de cada
processo, além de fazer comparação entre os mesmos, levando em consideração
aspectos como segurança ao realizar o processo, a facilidade de execução, zona
afetada pelo calor e uma estimativa dos custos necessários durante uma hora de
corte.
Na pesquisa relacionada a segurança dos processos, obteve-se o resultado de
que o corte a plasma apesar de possuir uma chama mais quente, possui um
mecanismo que ao distanciar a tocha do metal apaga a chama automaticamente,
enquanto no corte oxiacetileno o operador precisa manualmente ajustar os botões
para interromper a vazão do gás, tal situação do botão no oxicorte, está ligada também
a facilidade de execução do corte, já que no corte a gás o operador precisa ajustar
válvulas e manter a química da chama enquanto realiza o corte. Na zona afetada pelo
calor, o corte a arco plasma também apresenta resultados positivos, devido a sua
velocidade que é inversamente proporcional a zona afetada, ou seja, quanto maior a
velocidade, menor será ZAC0. Em relação aos custos operacionais, embora o valor
do processo a plasma seja maior, sua velocidade permite que mais cortes sejam
realizados no intervalo de uma hora, a divisão entre o custo por hora e o número de
peças produzidas, mostra que o custo benefício no processo de corte a plasma é
maior.
Deve-se levar em consideração que ambos processos possuem limitações, como
os materiais que podem ser cortados por cada um, investimento inicial e outros
aspectos, entretanto, levando em conta a pesquisa feita dos itens pontuados acima,
pode-se afirmar que o corte a plasma se sobressai se comparado ao corte a gás.
25
REFERÊNCIAS
componentes-basicos-corte-
plasma/#:~:text=A%20fun%C3%A7%C3%A3o%20principal%20da%20fonte,espessu
ra%20de%20corte%20do%20sistema. Acesso em: 11 maio 2021.
MIGUEL GIL. Manágas. Guia de referência para seleção de gases para Corte
Plasma. Disponível em: https://www.managas.com.br/blog/corte-e-solda/guia-de-
referencia-para-selecao-de-gases-para-corte-plasma/. Acesso em: 17 maio 2021.
MODENESI, Paulo J.; MARQUES, Paulo V.. Soldagem I: introdução aos processos
de soldagem. In: MODENESI, Paulo J.; MARQUES, Paulo V.; SANTOS, Dagoberto
B.. Introdução à Metalurgia da Soldagem. Belo Horizonte, 2012. p. 1-209
SANTIAGO, Valter Augusto. Corte com arco plasma. 2004. Disponível em:
https://simpep.feb.unesp.br/anais/anais_11/copiar.php?arquivo=470-
santiago_va_cortecomarcoplasma.pdf. Acesso em: 11 maio 2021.