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SÃO LUÍS/MA
2022
GUSTAVO GOMES FERREIRA
SÃO LUÍS
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................5
2 OBJETIVOS.............................................................................................................6
3 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................7
4 REVISÃO TEÓRICA...............................................................................................8
4.2 TORNEAMENTO.................................................................................................12
5 METODOLOGIA...................................................................................................29
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................39
7 CONCLUSÃO........................................................................................................40
REFERÊNCIA................................................................................................................41
ANEXO 01......................................................................................................................43
1 INTRODUÇÃO
O processo de manufatura corresponde na transformação de matéria-prima em um
produto acabado, por meio de planos de fabricação desenvolvidos pela empresa e, em países
industrializados, esse tipo de trabalho representa 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB)
(Kalpakjian,1985). Baseado nessas informações, é perceptível que o ramo da usinagem vem
crescendo proporcionalmente ao decorrer do tempo, desde a revolução industrial o
desenvolvimento das máquinas e de novas tecnologias exigem maior qualidade dos produtos e
um alto desempenho em suas aplicações. Assim, no mercado atual é exigido das empresas
uma competitividade muito elevada, e as indústrias que obterem os métodos mais eficientes se
sobressairão na venda de suas mercadorias.
Mediante a isto, os processos de usinagem podem ser subdivididos entre os que usam
ferramenta com geometria bem definida para fazer a remoção de material, como é o caso do
aplainamento, fresamento, torneamento, brochamento e furação, e tem aqueles procedimentos
que a ferramenta não possui uma geometria bem definida, que no caso é a retificação e os
outros processos abrasivos (ALTINTAS, 2000).
Dentre os processos de usinagem, este trabalho vai abordar sobre o torneamento que
tem como finalidade fabricar peças cilíndricas: cabeçotes, eixos, usinagem de bloco de motor,
virabrequins e comandos de válvula. Além disto, como é um método de usinagem ocorre a
geração de cavaco e a retirada desse material utilizando uma ferramenta monocortante gera
formas cilíndricas ou cônicas, dimensões e acabamentos superficiais (SOUZA,2011).
Neste trabalho o material utilizado no processo de torneamento é o aço SAE 4140 que
é uma liga metálica utilizada amplamente na fabricação de componentes mecânicos. Assim,
esse material é muito versátil, apresentando diversas aplicações como eixos, pinos,
virabrequins, bielas e outros componentes que são fabricados na indústria agrícola,
automobilística e na produção de equipamentos em geral. Ademais a isso, empresas do setor
oferecem excelente custo-benefício para a aquisição deste aço liga (PKM Aços, 2022).
Como mencionado anteriormente, a concorrência do mercado esta cada vez mais alta e
não é diferente no setor metal-mecânico. Entretanto, empresas de pequeno e médio porte
muitas vezes não aplicam técnicas e métodos adequados para a otimização dos seus serviços,
geralmente, devido a falta de acesso ao conhecimento necessário para aplicar tais análises.
Nesse contexto, a escolha mais apropriada para a redução no custo e aumento de eficiência
nos processos de usinagem consiste na melhor aplicação dos parâmetros de profundidade de
usinagem, velocidade de avanço e velocidade de corte (BELHADI,2005). Porém, no processo
de torneamento a velocidade de corte é o fator determinante para a potencialização dos
resultados, e esse será o foco desse trabalho.
2 OBJETIVOS
O mercado no setor de usinagem está cada vez mais competitivo, devido a isto, as
indústrias precisam estar aptas a aprimorar os seus processos, produtos e serviços oferecidos.
Diante disto, o processo mais utilizado dentre os aplicados na indústria é o de torneamento,
por isto é interessante analisar esse método, principalmente para as empresas menores, já que
se torna útil os resultados dessa pesquisa para essas companhias. Mediante a esses fatos, a
grande demanda de pedidos faz com que métodos sejam utilizados a fim de manipular de
maneira mais apropriada os parâmetros de usinagem, no intuito de obter a eficiência desejada
dos produtos com o mínimo de custo possível.
Entretanto, as empresas de pequeno porte acabam tendo prejuízos diante desse
mercado, pois elas precisam acompanhar o preço dos concorrentes para não ficarem sem
clientes. Assim, em grande parte das situações, elas precisam otimizar os seus processos sem
perder a qualidade dos serviços, o que resulta na diminuição do lucro e aumento do custo.
Tais fatos ocorrem por serem companhias pequenas, onde o foco é mais na produção de peças
do que na análise técnica dos parâmetros teóricos, originando possíveis falências a curto ou
médio período de funcionamento da companhia. Então, para reduzir essas possíveis situações
em empresas de médio e pequeno porte para os processos de torneamento, faz-se necessário a
busca por condições de máxima eficiência, minimizando tempo e gastos desnecessários na
produção.
Além disto, a escolha do aço SAE 4140 para a análise é relacionada as suas
características, pois é um aço utilizado na fabricação de diferentes componentes mecânicos
onde se deseja uma boa combinação de resistência mecânica média, resistência à fratura e
possui elevada resistência à fadiga (GGDMETAL,2022). Ademais a isso, um dos requisitos
para a seleção deste material é que os produtos originados dele como eixos, moldes, anéis,
porcas, parafusos, cilindros, virabrequins, entre outros, possuem grande parte da sua
fabricação no processo de torneamento, que é a usinagem abordada no trabalho (PKM Aços,
2022). Portanto, é um material bem frequente nas indústrias de torneamento e apresenta uma
boa relação custo-benefício para as empresas médias e menores.
4 REVISÃO TEÓRICA
As ligas metálicas possuem dois grupos, que são divididas: 1) ligas ferrosas que têm
como elemento base o ferro cujas principais ligas são aço e o ferro fundido, 2) ligas que não
possuem o ferro como elemento base e são denominados não ferrosos, exemplos são as ligas
de alumínio e titânio (CALLISTER, 2013).
As ligas ferrosas são utilizadas em larga escala atualmente, pois apresentam uma alta
versatilidade que está vinculada ao seu baixo custo de produção, abundância de matéria
prima, e às variações de propriedades mecânicas e químicas (CEFET-SP, 2011).
Essa versatilidade mencionada, existe em razão da quantidade de elementos de liga
que o material pode conter. Considerando somente quantidade de carbono, o aço pode ser
baixo carbono, médio carbono ou alto carbono, porém ao relacionar a quantidade de
elementos de liga que o aço pode conter, a classificação adotada é baixa liga e alta liga ou aço
ligado (CEFET-SP, 2011). Portanto, precisou-se agrupar e classificar os diferentes tipos de
aços, assim, diversas normas foram elaboradas para aços, mas as principais classificações
utilizadas são da American Iron and Steel Institute – AISI, Society of Automotive Engineers –
SAE, onde tanto as classificações adotadas pela AISI como pela SAE são coincidentes.
Além disto, é válido ressaltar que essas duas normas são utilizadas como base para o
desenvolvimento de outras classificações como é feito pela Associação Brasileira de normas
Técnicas ABNT (CEFET-SP, 2011; SILVA, 2012). Desta maneira, a classificação adotada
por elas agrupa os aços que possuem certas características em comum, como a usinabilidade
ou quantidade de elementos de liga aproximados. Na tabela 1 é mostrada a classificação
adotada pela ABNT, AISI, SAE (BRUNATO, 2016).
Tabela 1 - Classificação das normas AISI, SAE, ABNT
Classificação Tipos de aços
ABNT AISI SAE
C10XX 10XX 10XX Aços-carbono comuns.
C11XX 11XX 11XX Aços de usinagem (ou corte) fácil, com alto S.
13XX 13XX 13XX Aços -manganês com 1,75% de Mn.
23XX 23XX 23XX Aços-níquel com 3,5% de Ni.
25XX 25XX 25XX Aços-níquel com 5% de Ni.
Aços-níquel-cromo com 1,25% de Ni e
31XX 31XX 31XX 0,65%de Cr.
Aços-níquel-cromo com 3,5% de Ni e 1,55% de
E33XX E33XX E33XX Cr.
40XX 40XX 40XX Aço molibdênio com 0,25 de Mo.
Aços-cromo-molibdênio com 0,40% a 1,10%
41XX 41XX 41XX de Cr e 0,08% a 0,35% de Mo.
Aços-níquel-cromo-molibdênio com 1,65% a
2% de Ni, 0,40% a 0,90% de Cr e 0,20 a 0,30 de
43XX 43XX 43XX Mo.
Aços-níquel-molibdênio com 1,40% a 2,00% Ni
46XX 46XX 46XX e 0,15% a 0,30% de Mo.
Aços-níquel-cromo-molibdênio com 1,05% de
47XX 47XX 47XX Ni, 0,45% de Cr e 0,20% de Mo.
Aços níquel-molibdênio com 3,5% de Ni e
48XX 48XX 48XX 0,25% de Mo.
50XX 50XX 50XX Aços-cromo com 0,28% a 0,65% de Cr.
Dentre os materiais classificados pode-se destacar os aços que são descritos da forma
41XX, onde esses representam a família dos aços cromo-molibdênio, que apresentam grande
resistência quando passado por tratamentos térmicos de têmpera e revenimento. Propriedades
características desta família são o limite de resistência a tração que pode chegar até 1650 MPa
e o escoamento que pode ser variado entre 500 e 1000 MPa (SILVA, 2012). Os aços mais
comuns utilizados desta família são 4130 e o 4140 que possuem aplicações mecânicas, sendo
utilizados em diversas áreas que englobam aplicações de baixo até as de máxima importância,
onde suas propriedades necessitam estar bem definidas (SILVA, 2012).
O aço AISI/SAE 4140 é um aço médio carbono, onde sua composição química está
mostrada na Tabela 2, com os limites máximo e mínimo de cada elemento (REBECHI, 2011)
4.2 TORNEAMENTO
Fonte: (SOUZA,2011).
Fonte: (SOUZA,2011).
Velocidade de Corte
π .d . n
V c=
1000 (1)
Sendo que:
V c = a velocidade de Corte [m/min];
V f =f .n (2)
Sendo que:
V f = a velocidade de Avanço [mm/min];
f =¿ o avanço [mm]
Percurso de Avanço
Fonte: (MAGALHÃES,2013)
A partir disso pode-se compor adquirir a vida em função à velocidade, como mostra a
Figura 4 (MAGALHÃES,2013).
Fonte: (MAGALHÃES,2013)
Onde:
x e C t são em função do material. Os valores de x, empiricamente, estão na tabela 4.
Fixar um valor limite de desgaste para o fim da vida de uma ferramenta apresenta
diversos problemas, esses associados ao tipo de operação (SOUZA,2011):
Operações de Desbaste: pelo receio da ruptura da ferramenta, constantemente é
realizada a troca antes de atingir os valores tolerados para essa operação.
Operações de Acabamento: é simples de detectar quando as dimensões da peça
saem da faixa de tolerância projetada. Geralmente se utiliza um calibrador ou
outro equipamento e procede a medição por amostragem. Assim, não é necessário
trocar a ferramenta de imediato, já que, ainda é possível ajustar sua posição e
continuar a usinar com a mesma aresta de corte (essa compensação é feita em
tornos CNC’s, automaticamente).
As dimensões de corte impactam de maneira direta na vida da ferramenta para uma dada
velocidade de corte. Kronenberg, em 1954, manipulou equações de velocidade de corte de
vários pesquisadores que relacionaram com a forma e a seção de corte, e obteve as seguintes
igualdades (SOUZA,2011):
área da secção transversal de corte:
A=a p . f (4)
ap
G= (5)
f
Sendo que:
A= área da secção transversal de corte [mm²];
G = Índice de esbeltez do cavaco [adimensional];
a p= profundida de corte [mm];
f = Avanço [mm];
g
y (0,2. G)
C t=60 . C v . i (6)
A
Sendo que:
y = é o índice que demonstra o quão sensível é a ferramenta em variações de V c . Além
disto, depende de outras variáveis como máquina, ferramenta e peça. Os seus valores
médios estão apresentados na tabela 4.
C v = consiste na velocidade de corte que dá à ferramenta uma vida de 60 minutos de
usinagem em uma seção de 1 mm² com índice de esbeltez de 5. Os valores específicos
se encontram na Tabela 5.
g = expoente do índice de esbeltez do cavaco, Tabela 6.
i = expoente da área da seção de corte, Tabela 6.
Fonte: (SOUZA,2011)
Tabela 5 – Valores típicos de C v para as ferramentas de aço-rápido e metal-duro.
Fonte: (SOUZA,2011).
σr
Fonte: (SOUZA,2011).
Dessa forma, a Equação 3 pode ser reescrita novamente, com adaptações aos fatores
citados (SOUZA,2011):
[ ]
g x
( )
x y
Ct 60 .C v .(0,2. G)
T= = (7)
Vc V c . Ai
Em que:
[ ]
g x
x ( 0,2 . G )
y
K=C = 60 . C v .
t (8)
Ai
Tempo de Corte
De forma indireta, há essas outras etapas, que só são realizadas depois de um número Z
de peças (FERRARESI,1970):
Recolocação da ferramenta;
Remoção da ferramenta para substituição ou afiação;
Preparo da máquina para a usinagem;
Afiação da ferramenta;
Tendo conhecimento sobre isso, o tempo total para a fabricação da peça, somando todos
os tempos gastos nessas fases, é representado pela Eq. 9.
t p nt
t t=t c +t s +t a+ + .(t +t ) (9)
Z Z ft fa
Onde:
t t = tempo total de fabricação da peça [min];
t c = tempo de corte [min];
t s = tempo secundário de usinagem [min/peça];
t a = tempo de aproximação e afastamento da ferramenta [min/peça];
t p = tempo de preparo da máquina [min];
t ft = tempo de troca de ferramenta [min/peça];
t fa = tempo de afiação da ferramenta [min/peça];
Z = número de peças fabricadas
Sendo que:
t c = tempo de corte [min];
t p−t ft
t 1=t s +t a+
Z (13)
π ∙ d ∙ Lf ∙ V x−1
c
t 2= (14)
1000 ∙ f ∙ K
dt t
=0
dV c
− ( 1000∙ f )
π ∙ d ∙ Lf −2
(
∙ V c + ( x−1 ) ∙
π ∙ d ∙ Lf t ft
1000∙ f
∙
K )( )
x−2
∙V c =0
1= ( ( x−1K ) ∙ t ) ∙V
ft x
c
V cmxp = x
√ K
( x−1 ) ∙ t ft
(16)
Sendo que:
C 1=¿Termo independente da velocidade de corte
K p = Custo de produção [R$/peça];
K p 1 = Custo do processo de usinagem [R$/peça];
K p 2 = Custo com a troca da ferramenta [R$/peça];
C 1= ( 60t − Z1 ) . C
1
2 (18)
Onde:
C 2=¿ Soma das despesas com mão-de-obra e com máquinas que é obtida através da
C 2=S h + Sm (19)
K p 1=
tc
60
. C 2=
( π . d . Lf
60.1000 . f . V c
.C 2
) (20)
( )
x−1
tc π . d . L f .V c
K p 2= .C 3= . C3 (21)
T 1000. f . K
Onde:
C 3=¿ Custo relativo à ferramenta, que é obtido por meio da Eq. 22.
t ft
C 3=K ft + .C
60 2 (22)
Sendo:
K ft =¿ Custo da ferramenta por vida [R$/gume]
K p =C1 +( 60 000. f )
π . d . Lf . C 2 −1
.V c + (
1000. f
. )( )
π . d . L f C3
K
x−1
.Vc (23)
dKp
=0
dV c
−( π1000. f ) 60
.d. L C
f 2
. .V −2
c + ( x +1 ) . ( π1000.
.d. L
)f .( CK ) .V
f 3 x−2
c =0
60
=
K(
C2 ( x−1 ) . C3 x
.Vc )
V co =
√
x C2 . K
60. ( x−1 ) .C 3
(24)
Fonte: (SOUZA,2011).
Dados auxiliares:
Tempo de troca do gume ferramenta t f =0,5 min;
Tempo de aproximação e afastamento t a=0,2 min/peça;
Tempos secundários t s=0,36 min/peça;
Tempo de preparo da máquina t p=35 min;
Tamanho do lote Z=2 000.
2
f
5=32,075.
0,8
f =0,350 mm/volta
Logo, o total da peça que foi removida, em forma de cavaco, foi de 5mm e o valor de
a p será 2,5 mm.
a p=2,5 mm
C v =166,5
5.2.1.2 Vida da Ferramenta
A=2,5 .0,35
A=0,875 mm ²
2,5
G=
0,35
G=7,143
[ ][ ( )]
y g x g x
60 . Cv .(0,2. G) 60
y
Cv a
T= i
= . i
. p
Vc. A V c (a p. f ) 5 f
[ ]
0,14 5
T=
600,2
.
256,12
.
2,5
V c ( 2,5 .0,35 )0,28 5 .0,35 ( )
[ ]
5
634
T=
Vc
t t=
( π . d . Lf
1000. f .V c ) (
+t 1 +
π . d . Lf
.
1000. f .V c T
t ft
)( )
) ( )
5
( )( )(
π .75. 200 35+0,5 π .75 . 200 Vc
t t= + 0,36+0,2+ + .0,5 .
1000 .0,35 . V c 2000 1000 . 0,35 . V c 634
t t=0,57725+134,64.V −1
c +
( 67,32
634 )
.V 5
4
c
Assim, com esta equação será gerado o gráfico em função do tempo, para avaliar o
comportamento da velocidade de corte.
Para a obtenção da velocidade de corte para máxima produção, utiliza-se a Eq. 16, mas
dentre as informações necessárias para o seu resultado é preciso do valor da constante na
equação de Taylor (K), que é adquirido por meio da Eq. 8. Então, antes de determinar a
velocidade é preciso obter esse valor:
[ ]
g x
y ( 0,2 .G )
K= 60 .C v . i
A
[ ]
0.14 5
0.2 ( 0,2. 7,14 )
K= 60 . 166,5. 0.28
0,875
K=¿
√
5
5 634
V cmxp =
(5−1 ) .0,5
Durante o processo a diversos fatores que devem ser averiguados e um dos mais
importantes e fundamentais para qualquer empresa ou indústria é o custo de produção, pois o
interesse financeiro é de extrema importância na hora da fabricação. Para a situação abordada,
o custo total de produção é obtido por meio da Eq.17, entretanto é preciso conhecer os dados
requisitados nessa fórmula antes de utilizar a equação. Mediante a isto, definiu-se
primeiramente a constante independente da velocidade de corte (C 1), por meio dos dados
apresentados na tabela 7 e dos já fornecidos no decorrer do trabalho. Assim, aplica-se a Eq. 18
e temos:
C 1= ( t1 1
)
− .(S h+ S m)
60 Z
C 1=( 0,57725
60
−
2000 )
1
.60
C 1=0,54725 R $ / peça
Após isto, determina-se o valor da despesa de mão-de-obra (Sh ) e da máquina (S¿¿ m)¿
C 2 usando a Eq.19 com as informações da tabela 7.
C 2=S h + Sm
C 2=10+74
C 2=84 R $/ peça
0.5
C 3=10+ . 84
60
C 3=10,7 R $ / peça
K p 1=
( π .d . Lf
60 .1000. f . V c )
.C 2
K p 1=
( 60 .1000 . 0,35 .V )
π .75 . 200
.60
c
134,64
K p 1=
Vc
K p 2= ( 1000. f )( )
π . d . L f C3
.
K
. V x−1
c
( 1000. 0,35 634 )
) (
π .75 . 200 5,5 4
K p 2= . .V 5 c
K p 2=
( 740,52
634 )
5
.V
4
c
)[ ( )]
4
(
134,64 Vc
K p =0,54725+ + 740,5182.
Vc 634
5
K p =0,54725+134,64 . V c +
−1
( 740,52
634 5
4
.V c
)
Conhecendo esta equação, ela será plotada para a análise do custo de produção em
relação a velocidade de corte.
V co =
√
x C2 . K
60. ( x−1 ) .C 3
√
5
5 60 . 634
V co =
60. ( 5−1 ) .5,5
V co =341,668 m/min
Todo o processo de obtenção dos valores e equações obtidas por meio de cálculos e
manipulações algébricas pode ser obtido de maneira mais fácil e prática, por meio de
algoritmos e códigos em softwares específicos. Nesta etapa, foi realizado todo o procedimento
descrito e detalhado na parte analítica utilizando uma linguagem de programação de alto nível
que é o Python, por meio do Jupyter que possibilita o desenvolvimento de software de código
aberto, para calcular e gerar os gráficos de comportamento da velocidade de corte em relação
ao tempo e custo de produção do material nesse processo de torneamento. Para que por meio
disso os resultados serem analisado e tirados as devidas conclusões.
BRUNATTO, Silvio F. Introdução aos Estudos dos Aços, UFPR, Curitiba, 2016.
FERRARESI. Fundamentos da Usinagem dos Metais. 12ª edição. São Paulo: Edgar
Blucher, 1970.
SHAW, M.C., Metal cutting principles, 432 p., 2ª ed., Oxford University Press, New
York, USA, 2005.
SILVA, Henrique F. da, SILVA, Rodrigo M. da. SAE 4140. Relatório. UCS. Caxias do
Sul. 2012.
SILVA, Raul Pirolli da. Caracterização microestrutural e análise de
descarbonetação da rosca do grampo de mola do aço 4140M. 2019. Trabalho de
Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
SOUZA, André João de. Processos de Fabricação por Usinagem - Parte 2. UFRS,
2011.
TRENT, E.M.; WRIGHT, P. K., Metal Cutting, 446 p., 2ª ed., Butterworth-
Heinemann, Woburn, USA, 2000
ANEXO 01