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AUTORES:
CARLOS EDUARDO NEGRÃO
LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA
MARCO AURÉLIO LEDUINO VASSÃO
ALEXANDRE ROBERTO DA SILVA
AUTORES: NÚMEROS:
CARLOS EDUARDO NEGRÃO ............................05
LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA .......................15
MARCO AURÉLIO LEDUINO VASSÃO ...............16
ALEXANDRE ROBERTO DA SILVA ....................29
TURMA: 3C3
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado à ETEC
“Dona Escolástica Rosa”, do
Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza,
como requisito para a
obtenção do diploma de
Técnico de Nível Médio em
Metalurgia sob a orientação
do Professor Marcos Batalha.
AUTORES:
CARLOS EDUARDO NEGRÃO
LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA
MARCO AURÉLIO LEDUINO VASSÃO
ALEXANDRE ROBERTO DA SILVA
Conceito: ________________________________
Banca de Validação:
Orientador
_______________________________________
Professor ..................
_______________________________________
Professor ..................
RESUMO
onde são exigidos materiais nobres a baixo custo, utilizando juntas dissimilares
outrosprocessos de soldagem.
ABSTRACT
ETEC, building support and specific hydraulic system to exercise the right forces
during the process to obtain the best possible results. Because we realize the
great deficiency in knowledge and use of the process, which is increasingly used
dissimilar joints and thus reducing the cost of materials. Will also be made test
LISTAS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
5 – Dados gerais utilizados nas análises dos corpos de prova em aço carbono.
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE FOTOS
7 – Fixação do CP1.
9 – Fixação do CP2.
LISTA DE VARIÁVEIS
A1 = área do semicírculo
A2 = área do retângulo
A3 = área do trapézio
B = base maior
b = base menor
h = altura
V1 = Volume da união 1
V2 = Volume da união 2
W = potência
rotação
torque
r = raio de superfície
= coeficiente de atrito
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P = pressão aplicada
Re = raio externo
Ri = raio interno
F = força de soldagem
1 Introdução
Gráfico 1: Distribuição de
temperatura calculada para as
variantes do processo. Solda
topo-a-topo com barras de aço
1045 com 25 mm de diâmetro.
Soldagem por Atrito – Sérgio D.
Brandi, tab.6.33
20
No gráfico 1 é
observado que há um
aquecimento mais lento
na soldagem por
fricção convencional.
Isso se dá devido à
baixa potência em
relação à área da
união. Como
consequência, o tempo
de aquecimento é
maior que o da outra
variante, além de
possuir uma ZTA muito
larga. Tabela 2 – Comparação entre as duas variantes do processo de
soldagem por fricção Soldagem por Atrito – Sérgio D. Brandi,
tab.6.9
O gráfico 2, que mostra as variáveis de processo das duas variantes, indica que o
tempo de soldagem pelo processo convencional e muito maior. No processo inercial
há melhor controle de temperatura e o torque utilizado é muito maior.
W =2,7
O torque para esta variante pode ser calculado, no caso de barras, por:
= 2P.r³
F = (k.f.c). Tf / 104
Aeroespacial
Equipamentos pesados
Automotiva
Nuclear
Construção
Marinha
Química
22
Suportes do alternador
Eixos
Cubos para montagem de polias
Cames de freio
Válvulas borboleta
Cabos com juntas de alumínio e cobre
Pinhões diferenciais
Válvulas de exaustão
Presilhas para bielas
Engrenagens compostas
Braços de suspensão
Tubo de perfuração
Válvulas de escape
Eixos de ventilador
Flanges para buchas de montagem
Flange para tubo de montagem
Corpo de cilindros hidráulicos
Camisas para cilindros
Vasos de pressão
Flanges de válvulas
Rodas
Juntas universais
Volantes para tubos de montagem
Ponta de eixo do diferencial
Alavancas de câmbio
Engrenagem para eixo de acionamento
Cavilha de gancho
União de mangueiras
Máquina de abrir rasgo de chaveta
Tubos de distribuição
Fresas
Engrenagens de bomba de óleo
Rolos de máquinas de papel
23
Bielas
Eixos de motores e bombas
Pistões e engrenagens de bombas
Corpos para absorver impactos
Pinhão de partida
Colunas de direção
Redutoras
Recipientes para detritos
Entre outros...
mangote móvel e fixo ao barramento, criando um novo apoio para o cilindro no lugar
do mangote fixo.
O cone foi cedido pela própria ETEC, por não ser utilizado e estar se
degradando junto às sucatas do galpão.
Lt = Li + Le / 2
Para a fixação dos três parafusos de aço inoxidável do suporte, foi necessário
abrir uma rosca de acordo com a norma ABNT NBR ISO 1502, com as dimensões
M12 x 1,75 mm, onde houve o cálculo do diâmetro da broca para confeccionar a
rosca.
Foi adotada a seguinte fórmula para o cálculo:
Db = Dp-(1,13.p)
Resolução do cálculo
Obtendo os dados:
Dp = 12 mm
p = 1,75mm
Db = 12-(1,13.1,75)
Db = 12-(1,9775)
Db = 10,0225 mm => Foi então adotado uma broca com diâmetro 10 mm.
3.2.3.3.Cálculos de soldagem
Sendo:
No caso desta solda, foi realizado união por fricção inicialmente, para fixar as
pecas garantindo o alinhamento natural da placa com o mangote do torno e logo após
foi reforçado com solda TIG. O processo de fixação por atrito pode ser visualizado nos
vídeos contidos no arquivo digital.
1. Acabamento da solda;
2. Preenchimento da solda;
3. Profundidade do preenchimento da solda;
4. Raiz da solda.
V = A.Ls
Sendo definidos dois volumes, um da junta soldada do tubo com a barra chata e outro
da barra chata com o cone.
Cálculo de peso:
Pma = V1 + V2.
N = P/ p
Sendo:
Por fim, o suporte foi concluído com sucesso, sendo testado inclusive no
mangote do torno, conforme pode-se observar na foto 3.
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Foto 3 – Mangote do torno com suporte Foto 4 – Detalhe da fixação por parafusos
acoplado. equidistantes.
Após a instalação do suporte, foi verificado que a peca esta de acordo com o
projeto, perfeitamente alinhado e com as dimensões especificadas, sendo possível
adaptar corpos de prova com diâmetro externo de 10 mm ate 63,5 mm, desde que
sua superfície de contato não ultrapasse o valor de 30 mm2 .
Foi então idealizado que poderíamos criar um sistema hidráulico para aplicar
as forças de aquecimento e forjamento, certificando a pressão aplicada e podendo
controlar melhor os parâmetros de soldagem, sempre tomando base e comparando
os resultados com as literaturas relacionadas ao tema.
33
1
4
2 3
EPI’S NECESSÁRIOS:
- Calça e camisa
- Sapato fechado
- Óculos de proteção
- Luvas de algodão
4.1.2 TESTES
CP1
Tempo estimado: 1 min.
Rotação: 1.120 RPM
Pressão: Não foi possível definir.
Material: Aço-Carbono SAE 1020.
Dimensões do CP:
Ø = ½” D¹ = 30 mm
L¹ = 80 mm D² = 30 mm Foto 7 - Fixação do CP1
L² = 80 mm
Superfície de Atrito: Corte a disco.
OBS:
1. União da solda travou a castanha do
torno.
2. Houve desalinhamento visível.
3. Vibração alta durante o processo.
Foto 8 - Detalhe da União
do CP1
CP2
CP3
Tempo estimado: 1min. 30 seg.
Rotação: 710 RPM
Pressão: Não foi possível definir.
Material: Aço-Carbono SAE 1020.
Dimensões do CP:
Foto 11 - Fixação do CP3
no mandril
37
Ø = ½” D¹ = 10 mm
L¹ = 80 mm D² = 15 mm
L² = 60 mm
Superfície de Atrito: Corte a disco.
OBS:
1. Não aqueceu o suficiente para gerar
união. No tempo de 1 min. Iniciou vibração
elevada e o processo foi interrompido. Foto 12- Detalhe das faces após
2. Superfície final com desgaste elevado processo
e coloração azulada.
CP4
Tempo estimado: 1 min. 20seg.
Rotação: 1.120 RPM
Pressão: Não foi possível definir.
Material: Aço-Carbono SAE 1020.
Dimensões do CP:
Ø = ½” D¹ = 10 mm
L¹ = 80 mm D² = 10 mm Foto 13 - Detalhe da união
L² = 30 mm Retirada camada de óxido.
Superfície de Atrito: Corte a disco.
OBS:
1. Utilizados melhores parâmetros:
Rotação, pressão constante e pressão
adicional após travamento do torno.
2. União usinada para retirada do óxido.
3. Feita análise da união em Microscópio estéreo
com ampliação de 50x, sendo verificado
que houve falta de paralelismo, influenciando
negativamente no resultado da solda.
Foto 14 - Detalhe da
união sem paralelismo
entre as faces
Antes do embutimento dos corpos de prova, foram retiradas fotos do corte das
juntas soldadas:
Tabela 5 – Dados gerais utilizados nas análises dos corpos de prova em aço carbono.
100x
500x
Conseguimos então unir uma barra redonda de aço carbono SAE 1020
com um parafuso de aço inoxidável AISI 304, foram utilizados os mesmos
parâmetros dos testes com aço carbono com exceção do tempo de
44
aquecimento, que durou cerca de 2 minutos, pelo fato da pressão ser aplicada
manualmente.
100x
100x
500x
Figura 11 – Esquema de análise metalográfica do corpo de prova com junta dissimilar, demonstrando a
relação de encruamento nos grãos, dispersão da perlita e transformação da austenita em martensita
com a proximidade da zona de fusão.
46
Fica claro pela análise do corpo de prova que o lado em aço carbono sofreu
uma dissipação da perlita assim como visto anteriormente, porém, ao se aproximar da
união, ocorre uma região descarbonetada e um acúmulo de carbonetos próximos ao
inox.
Este fato é explicado pela diluição do aço carbono no aço inoxidável e pela
afinidade do Cromo pelo carbono, formando mais facilmente os carbonetos de cromo
no interior do aço inoxidável. O processo de migração do carbono foi acelerado
devido a alta temperatura atingida no momento da soldagem. Lembrando que o lado
em aço carbono fundiu-se por um instante, garantindo uma temperatura de pico
mínima em torno de 1450 °C, segundo o diagrama FeC, para um aço hipoeutetóide
na concentração de 0,2% de carbono, o início de formação de solução líquido na fase
gama é de aproximadamente 1460 °C.
A figura 12 demonstra a
gradiente da temperatura nas duas
peças, sendo a do lado direito a
peça giratória e a esquerda, com
Figura 12 – Demonstração do gradiente de
temperatura no corpo de prova nº6 maior comprimento de dissipação de
calor, a peça estacionária. A
seta indica o ponto de contato entre
as faces, podendo ser observado que no caso da peça estacionária, houve maior
aquecimento que pode ter ocorrido devido o seu menor comprimento e maior área
nos pontos de apoio.
Como pode ser observada na foto 20, a região da união que possui coloração
esbranquiçada, é onde a temperatura superou os 250°C limitados pelo aparelho.
Em nosso caso, o corpo de prova que obteve a menor gradiente foi o CP n°1,
onde foi exercida uma pressão maior, porém o aquecimento não foi total e a união
apresentou maior defeito de descontinuidade no centro.
Lembrando sempre que o processo não pode ser realizado apenas com
metais, já sendo possível a união entre diversos tipos de polímeros e
cerâmicos também.
Por motivo de falta de tempo hábil, não foi possível realizar também
ensaios de microdureza na ZTA e na união e dobramento. Porém, com os
resultados do ensaio de tração, foi possível definir que nosso corpo de prova
em que foram observados os melhores parâmetros, também foram os que
apresentaram resistência à tração maior que a do metal original, rompendo o
corpo de prova fora da união, aproximadamente 10 mm de distância, incluindo
também uma faixa além da ZTA, possivelmente endurecida pelo encruamento
dos grãos.
Limite de 45,62
44,99 kgf/mm2
resistência kgf/mm2
Limite de
33,25 kgf/mm2 34,8 kgf/mm2
escoamento
Carga no limite
940 kgf 984 kgf
de escoamento
Módulo de
396 Mpa 187 Mpa
elasticidade
5 CONCLUSÃO
Acreditamos que este processo ganhará seu espaço com o tempo, na medida
em que empresas possam conhecê-lo e acreditar em seus resultados, pois com uma
produção em série, seu custo será barateado, a tecnologia evoluirá e será possível
criar maquinários ainda mais leves, portáteis e com potência suficiente para unir
diversos tipos de materiais e tamanhos de peças.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7 ANEXOS
1 – Formulário de pesquisa;
12 – Acompanhamento do TCC.