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PLANO DE EMERGÊNCIA

J.A. DA SILVA – JABUTI GÁS


APRESENTAÇÃO

Este Plano de Emergência para Armazenamento de Botijões de Gás Liquefeito de


Petróleo foi elaborado para:
Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências, definir
as ações a serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponíveis.
Atuar de forma organizada e eficaz em situações de emergências, para que a
estratégia de combate implementada possa neutralizar os efeitos minimizar suas
consequências.
Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor espaço de
tempo possível.
Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área
afetada, meio ambiente, equipamentos de terceiros.
O Plano de Emergências para Armazenamento de Botijões de Gás Liquefeito de
Petróleo contempla as hipóteses acidentais identificadas, suas consequências e
medidas efetivas para o desencadeamento das ações de controle em cada uma dessas
situações.
Contempla os procedimentos e recursos, humanos e materiais, de modo a propiciar
as condições para adoção de ações rápidas e eficazes, para fazer frente aos possíveis
acidentes causados durante o período de armazenamento deste produto no deposito.
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Sumário
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 2
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................... 4
Descrição do Empreendimento e Atividade ........................................................ 4
CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................... 5
ESTRUTURA E CONTEÚDO DO DOCUMENTO BASE .................................. 6
Recursos Internos ............................................... Erro! Indicador não definido.
Recurso Externo ................................................................................................. 15
Ações Emergênciais ........................................................................................... 15
Informações técnicas sobre os equipamentos e produtos utilizados ........... Erro!
Indicador não definido.
Plano de comunicação ........................................................................................ 20
TRATAMENTO DAS ÁREA SINISTRADAS ................................................ 26
CORES UTILIZADAS NOS RÓTULOS DE RISCO ......................................... 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 31
REGISTRO FOTOGRÁFICO ............................................................................... 32
Cadastro Técnico Estadual .................................................................................... 35
Anotação de Responsabilidade Técnica ................................................................ 36
Termo de Referência .............................................................................................. 37
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IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Descrição do Empreendimento e Atividade

O mercado consumidor de GLP no mundo é de 200 milhões de toneladas


anuais e tem nas economias emergentes o seu maior potencial de consumo.
No Brasil, o GLP é um dos principais componentes da matriz energética
nacional, contribuindo para o crescimento sustentável do país e para o
desenvolvimento socioeconômico das camadas mais pobres da população.
Atualmente, o mercado de distribuição de botijão de gás conta com uma
ampla rede distribuidora, que se conjugam 21 distribuidoras e 48 mil
revendedores, trocando 100 milhões de botijões, atendendo 42 milhões de
lares e gerando 350 mil empregos diretos e indiretos. Esta rede abrange 100%
do território nacional e garante o abastecimento de 95% dos domicílios. Trata-
se de capilaridade e penetração nos lares superior aos serviços de energia
elétrica e água encanada.
As distribuidoras de gás de grande porte, que no Brasil são poucas,
controlam o mercado desse segmento em uma visão macro, isto porque a ANP
- Agência Nacional de Petróleo -, restringe o número de botijões de gás às
marcas de cada uma dessas distribuidoras. A inserção de novos
empreendimentos de grande porte e com marca própria não tem espaço para
ser instalada. A única opção é atuar como representante de uma grande
distribuidora já consolidada no mercado.
Mesmo assim existe um bom espaço para o surgimento de distribuidores de
pequeno porte, desde que o empreendedor obtenha uma vinculação à marca
de distribuição consolidada no mercado nacional. Desta forma, deve-se buscar
a viabilidade de abrir uma distribuidora que atue com venda direta aos
consumidores e com fornecimento para pequenos revendedores.
A opção pelo gás em botijão tem apresentado crescimento contínuo em
todas as camadas sociais. Nas classes sociais de baixa renda esse
crescimento tem sido maior porque a população de alta renda tem mudado o
consumo do botijão de 13 kg para os cilindros de gás de maior porte, que são
abastecidos diretamente pelas grandes distribuidoras.
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CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Área construída: 13,61 m²
Area total: 93,10 m²
Área para botijões: 6,25 m²
Horário de funcionamento: 10 horas/dia 7 dias/semana (7:00 às 17:00)
Números de empregados: 2 Colaboradores

3.3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO


Razão Social: J.A. DA SILVA
Nome de Fantasia: JABUTI GÁS
CNPJ: 22.458.726/0001-05
Endereço: Rua Santa Helena, n° 127, Jabuti, Eusébio, Ceará, CEP: 61.760-000
Telefone: (85) 9 9201-2464

3.4 – DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL


Identificação: JOSÉ ADRIANO DA SILVA
Endereço: Rua Santa Helena, n° 127, Jabuti, Eusébio, Ceará, CEP: 61.760-000
Telefone: (85) 9 9201-2464

3.5 - Profissional Responsável pelo Plano de Emergência


Nome: CAIO RENA PEREIRA SARAIVA
CREA-CE: 336898
Profissão: GEÓLOGO – Especialista em Engenharia Ambiental e Indicadores
de Qualidade
Endereço: Avenida odilon Guimarães, n° 3935, Lagoa Redonda, Fortaleza/CE
– CEP: 60.831-295
Telefone: (88) 98561-3592

3.6 - Cadastro na AMMA-EUSÉBIO e ART do Responsável Técnico.


(ANEXO)
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MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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ESTRUTURA E CONTEÚDO DO DOCUMENTO BASE

IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS ARMAZENADOS

GÁS BUTANO

Muito utilizado como gás de cozinha, esse combustível, obtido através do


aquecimento lento do petróleo, é um hidrocarboneto gasoso, cuja fórmula
química é C4H10. O butano é um gás incolor, altamente inflamável, tóxico e
inodoro, ou seja, não possui cheiro.
Por não possuir odor, é introduzida uma substância com cheiro detectável
nos recipientes com butano (botijões ou encanamentos), caso contrário não
seria possível detectar um vazamento, dificultando, assim, o controle de
possíveis acidentes.
Além do gás de cozinha, o butano é muito comum nos isqueiros, como
matéria-prima na produção de borracha sintética, aquecimento de saunas e
piscinas, além de já ter sido combustível para dirigíveis. Por ser altamente
inflamável, apresentando grande risco de explosão, o butano deve ser
armazenado em locais seguros.

Características Físico-químicas
Fórmula química: .C4H10
Massa molecular: 58.124 g mol-1
Densidade: 0,6 g·L-1 (Líquido no Ponto de Ebulição) e 2,71 g·L-1 (Gás, 0 °C,
1013 h.Pa). Ponto de Fusão: -138,3 ºC
Ponto de Ebulição: - 0,5 ºC
Solubilidade em Água: 1,19 g·l-1 (20 °C)
Solubilidade: Pouco Solúvel 61 mg.L-1
Pressão de vapor: 280 Kpa (20ºC)
Ficha de Emergência (em anexo)

Resíduos Classe I – Perigosos NBR 10.004


Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo
que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas,
podem apresentar:
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a) Risco a saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou
acentuando seus índices;
b) Risco ao meio ambientem quando o resíduo for gerenciado de forma
inadequada.
Um resíduo sólido é caracterizado como inflamável (código de
identificação D001), se uma amostra representativa dele, obtida conforme
a ABNT NBR 10.007, apresenta qualquer uma das seguintes propriedades:
a) Ser líquida e ter ponto de fulgor inferior a 60ºC, determinado conforme ABNT
NBR 14.598 ou equivalente, excetuando-se as soluções aquosas com menos
de 24% de álcool em volume;
b) Não ser líquida e ser capaz de sob condições de temperatura e pressão de
25ºC e 0,1Mpa (1atm), produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por
alteração químicas espontâneas e quando inflamada, queimar vigorosa e
persistentemente, dificultando a extinção do fogo;
c) Ser um oxidante definido como substância que pode liberar oxigênio e, como
resultado, estimular a combustão e aumentar a intensidade do fogo em outro
material;
d) Ser um gás comprimido inflamável, conforme a Legislação Federal sobre
transporte de produtos perigosos (Portaria nº 204/1997 do Ministério dos
Transportes).

CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

Com uma área total de 93,10 m², o deposito conta com um área de
escritório de 7,0 m², um banheiro de 3,2 m² e uma guarita de 3,41 m² e possui
uma plataforma elevada de 25 cm com 6,25 m² de área específica para
armazenamento dos botijões identificada e sinalizada, construída em piso de
concreto, com capacidade de armazenamento de até 1.560 (kg de GLP) ou 120
botijões de 13 KG, conforme a ABNT – NBR 15.514.

Haverá o armazenamento mesmo que momentâneo de três tipos de botijões


conforme seu volume:
• Cheios – quando contém quantidade de kg de GLP prevista na
regulamentação de sua comercialização;
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• Parcialmente utilizados – quando, já tendo recebido a primeira carga de
GLP, apresentem qualquer quantidade desse produto diversa da
prevista na regulamentação da sua comercialização;
• Vazios – quando o recipiente depois de utilizado não contém qualquer
quantidade de GLP em condições de sair do mesmo por pressão
interna.
Ao redor da plataforma temos um piso com a finalidade de amortizar
impactos em algum botijão no caso de quedas, tem como equipamentos de
segurança 3 (três) extintores tipos ABC em locais estratégicos e com
sinalização vertical e horizontal, possui saída de emergência com portões com
abertura para fora, também com sinalizações de emergências (ver anexo).
Com base nessas normas, os cilindros são confeccionados com dispositivos
de bloqueio de válvulas automáticas (regular o excesso de fluxo).

OBS: Os recipientes cheios devem ser armazenados separados dos


recipientes parcialmente utilizados ou vazios.

SISTEMA DE COMBATE AO INCÊNDIO

O estabelecimento trata-se de uma área aberta, não coberta e considerada


área de armazenamento de Classe II e conta em sua área interna placas com
os seguintes dizeres “PERIGO NÃO FUME” e “É EXPRESSAMENTE
PROBIDO O USO DE FOGO E DE QUAISQUER INSTRUMENTOS QUE
PRODUZAM FAÍSCA.”

Consta nesta área 3 (três) extintores do tipo ABC de 6kg.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todos os técnicos envolvidos no atendimento emergencial deverão utilizar


equipamentos de proteção individual adequando dependendo da natureza do
cenário encontrado. Esses EPI’s constituem-se de:

• Luvas de procedimento em látex – na situação onde se utilizam os


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equipamentos portáteis de detecção, coleta de amostras ou em locais
onde possa haver presença de material infectante;

• Luvas de borracha nítrica;

• Botas de segurança;

• Respirador e purificador de ar facial dotado de filtro contra vapores


orgânicos. - utilizados em situações onda a concentração de oxigênio
(O2) seja normal (20,8%), porém, estejam presentes compostos
orgânicos voláteis;

• Máscara autônoma – proteção respiratória para enfrentar espaços


confinados com baixas concentrações de oxigênio < 19,5% de oxigênio
(O2).

• Óculos de segurança;

• Coletes refletidos

CARGA E DESCARGA
Por ocasião das operações de carga e descarga de Gases Comprimidos
realizadas no depósito foram adotadas medidas preventivas, no tocante à
segurança no descarrego, no manuseio dos botijões, devendo ser aplicado
treinamento específico no manuseio de carga e descarga dos materias, além
do uso de EPIs, abordados no Plano de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA).

SISTEMA DE CONTENÇÃO E RECOLHIMENTO DE DERRAMES


As medidas de controle emergências a seguir mencionadas poderão ser
adotadas ou de forma combinada, dependendo da quantidade de gases
envolvidas, da quantidade de armazenamento dos recipientes em que se
encontra, da quantidade presente e do cenário encontrado.

A. Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o


exigem e/ou a instalação de drenos para o alívio de gases e vapores.
Nessa etapa devem-se tomar as devidas precauções para evitar que os
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vapores exauridos causem incômodos de odores a residências ou
estabelecimentos comerciais.

B. Promover a adequação do sistema hidrosanitário (ralos e sifões) de


banheiros, cozinhas, bem como a vedação de fissuras em pisos e
paredes, por onde os vapores possam ser emanados.

C. Efetuar o recolhimento dos cilindros, em locais diretamente afetados,


entre outros sistemas, através de caminhões ou veículos de
transferências.

D. Efetuar a lavagem com água e detergente e aplicação de espuma


química como forma de promover a supressão de gases e vapores
inflamáveis para os casos de derramamentos que tenham contaminado
galerias subterrâneas de concessionarias públicas e privadas ou demais
sistemas confinados.

E. Utilizar barreiras absorventes, sucção à vácuo ou “skimmers” para o


caso de afloramento de produtos em corpos d’agua.

F. Eliminar o aporte de produtos em fase livre ou vapor para o interior de


caixas de inspeção subterrâneas por meio de sua impermeabilização.

Os produtos removidos nas etapas (c), (e) e (g) sejam gases ou os


materiais absorventes devem permanecer armazenados em recipientes
fechados em tambores metálicos com devida identificação. Dessa forma pode-
se evitar assim a emanação de seus vapores nos locais onde forem extraídos.
Esses resíduos devem ser posteriormente encaminhados para destinação final
adequada, mediante acompanhamento do órgão ambiental competente.

Se, para algumas medidas acima mencionadas, houver a


necessidade da execução de trabalhos por técnicos em espaços confinados
esta deverá ser realizado mediante concentrações nulas de inflamabilidade e
concentração normal de oxigênio (20,8%), sendo todo o trabalho
supervisionado e com medições contínuas por parte da empresa prestadora de
serviços.
Caso a concentração de oxigênio seja inferior a 19,5%, o trabalho em
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ambientes confinados deverá ser feito mediante o uso de máscara autônoma.
As ações emergenciais para controle da situação só serão eficazes se
forem desenvolvidas concomitantemente com medidas que visem à eliminação
do vazamento como:

A. Remoção dos cilindros e linhas imediatamente após constatação do


vazamento.

B. Execução dos reparos necessários

C. Sistema de extração de vapores

D. Interceptação da pluma de contaminação

Estas medidas deverão ser adotadas por parte do empreendedor


responsável pelo vazamento, para tanto se faz necessário iniciar os
procedimentos de investigação de fontes suspeitas. É importante que as
medidas citadas (b), (c) e (d) sejam devidamente acompanhadas por um
técnico ambiental para orientar, por exemplo, a construção de uma trincheira
ou os pontos de bombeamento.
Outra providência é iniciar simultaneamente o monitoramento
ambiental das concentrações de gases e vapores e vapores inflamáveis e dos
Compostos Orgânicos Voláteis (VOC).

FERRAMENTAS DE EMERGÊNCIAS
Os equipamentos usados no combate à emergência, possui no
mínimo, os itens e requisitos relacionados a seguir:
A. Requisitos Mínimos
 Equipe Técnica
A equipe técnica de atendimento a emergência deve ser composta de
no mínimo, dois técnicos capacitados para enfrentar situações emergenciais e
com conhecimento: de prática eficazes e seguras para manipulação de líquidos
e gases inflamáveis; dos procedimentos de investigação de fontes suspeitas de
vazamentos de gases; da utilização de equipamentos portáteis de detecção e
de proteção individual; e das medidas de controle que podem ser adotadas
nesses eventos com a finalidade de eliminar ou reduzir os riscos e incêndio,
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explosão e a concentração de VOC que estejam em níveis que possam causar
agravos à saúde das pessoas.
Independentemente do conhecimento técnico que as equipes
possuam, é indispensável que os trabalhos desenvolvidos nos atendimentos
emergenciais envolvendo vazamento gases com grande risco a população,
sejam coordenadas pela Defesa Civil ou outro órgão de seu sistema, e que os
técnicos designados para intervir nesse cenário, reconheçam a função que
cada instituição presente tem a desempenhar, respeitando assim a
coordenação instalada no cenário emergencial.
 Recursos Materiais
Os recursos materiais a serem utilizados nos casos de emergência e
execução do Plano de Ação Emergencial deverão estar prontamente
disponíveis na empresa e acondicionados em compartimento devidamente
identificados.
A. Equipamentos portáteis de detecção
Os equipamentos portáteis de detecção que poderão ser
empregados dependem do tipo de acidente e da capacidade de resposta da
equipe de emergência. Os principais equipamentos portáteis de detecção são:
• Explosímetro;
• Oxímetro;
• Tubos detectores colorimétricos;
• Detector de fotoionização (DPI);
• Detector de ionização de chama (FDI);
• Detector com sensor catalítico;
• Medidor de interface.
Dos equipamentos acima mencionados são considerados
indispensáveis para a realização de um bom atendimento emergencial: o
oxiexplosímetro (destinado a medir concentrações de inflamabilidade e
percentual de oxigênio no ar) e equipamento capaz de medir a concentração
de VOC, que pode ser um detector de fotoionização (DPI), detector de
ionização de chama (FDI) ou sensor catalítico.
Todos os equipamentos portáteis de detecção dever ser
periodicamente calibrados e submetidos a um programa de manutenção
preventiva e acordo com as especificações fornecidas pelo fabricante devendo
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estar em plenas condições de uso no momento do atendimento. Após o uso em
redes subterrâneas as sondas desses equipamentos deverão ser
descontaminadas com uma solução de Hipoclorito de Sódio 1%.
B. Equipamentos de proteção coletiva
• Cones de sinalização
• Fitas de sinalização com a indicação “Afaste-se Perigo”
C. Materiais em geral
Também recomendável que, entre os recursos disponíveis para
emergências, estejam incluídos os seguintes equipamentos, produtos e
acessórios:
D. Equipamento de contenção
• Mantas absorventes aleofílicas;
• Materiais absorventes a granel – podendo ser de origem orgânico natural,
orgânico sintético ou mineral;
• Barreira absorvente.
E. Equipamentos de recolhimento
• Bomba de recalque manual;
• Skimmer flutuante;
• Exaustor de prova de explosão
- Ferramentas
• Picareta;
• Marreta;
• Chave de fenda.
Obs. Os materiais empregados dever ser perfeitamente antifaiscantes.
F. Acessórios
• Lanterna intrinsecamente seguras;
• Máquina fotográfica;
• GPS; • Material de higienização (Solução de Hipoclorito de Sódio 1%; Álcool
Iodado);
• Balde de aço inoxidável;
• Frasco para coleta de amostras de óleos e graxas, âmbar de 1 litro;
• Amostrado de caçamba tipo “bailer” Guarda-chuva.
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 Recursos Externos

QUEM TELEFONE
CORPO DE BOMBEIROS 193
DEFESA CIVIL - EUSÉBIO (85) 9 8792 8365
SEMACE (85) 3101-5580
POLÍCIA MILITAR 190
AMMA - EUSÉBIO (85) 3260-3615
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (85) 3474-6700
DER (85)3101-5704
HOSPITAL Dr. AMADEU SÁ (85) 3260-1327
HOSPITAL IJF (85) 3255-5000
SAMU 192
DEMUTRAN EUSÉBIO (85) 3260-4634

ENEL 0800 28 50 196

AÇÕES EMERGENCIAIS

Procedimentos para pequenos vazamentos sem fogo:


Em caso de pequenos vazamentos, onde a concentração de gás no
ambiente, verificada através dos equipamentos de medição, encontrar-se em
níveis inferiores a 50% do Limite Inferior de Inflamabilidade (LIE), o
Coordenador Local da Emergência deverá:
 Isolar a área e sinalizar o local através de cones e cordões de
isolamento;
 Eliminar as fontes de ignição;

 Manter acompanhamento no local.

Procedimento para pequenos vazamentos com fogo:


 Isolar a área e sinalizar o local através de cones e cordões de
isolamento;
 Acionar o Corpo de Bombeiros (Central de Operações: 193)
 Avaliar a necessidade de acionar a Polícia Rodoviária, Polícia Militar, as
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Concessionárias de Rodovias ou Ferrovias, bem com o DER e DNIT

Procedimentos para vazamentos com risco iminente de incêndio:

O Coordenador Local da Emergência deverá:


 Interditar o local criando uma área de segurança com distância
mínima de 100 metros, a partir do local do ponto de
escapamento, sinalizado com cones, cordões de isolamento e
placas de advertência.
 Remover as possíveis fontes de ignição tais como chama aberta,
cigarros acessos, escapamentos de motores ou aparelhos
elétricos, inclusive lanternas e rádios.
 Atenção especial deverá ser dedicada a evitar passagem de
veículos automotores ou composições ferroviárias na região com
risco de incêndio, através do acionamento imediato do Demutran-
Eusébio (ver telefone em recursos externos).
 Comunicar a ocorrência ao Corpo de Bombeiros (ver telefone em
recursos externos);
 Comunicar a ocorrência ao Coordenador Geral;
 Comunicar a Polícia Militar e/ou Demutran para desvio do trânsito
e evacuação da área (ver telefone em recursos externos);
 Em caso de necessidade de retirada da população das suas
residências, acionar a Defesa Civil (ver telefone em recursos
externos);
 Em caso de necessidade de atendimento hospitalar as pessoas
afetadas pelo incidente, acionar o Grupamento de Bombeiros
mais próximo (ver telefone em recursos externos).
Procedimentos para grandes vazamentos com incêndio
O Coordenador Local de Emergência, após providenciar o bloqueio do
trecho deverá:
 Comunicar ao Corpo de Bombeiros (Central de Operação – 193),
Defesa Civil e Polícia Militar (ver telefone em recursos
externos) ;
 Convocar reforça de técnicos da ENEL para desligamento da
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rede elétrica da região (ver telefone em recursos externos);
 Interditar o local, criando uma área de segurança com distância
mínima de 100 metros;
 Isolar a área com cones, cordões de isolamento e placas de
advertência.
Plano de Evacuação e abandono de áreas sinistradas:
Esta ação tem como objetivo salvaguardar a integridade física das
pessoas, e deve ser promovida todas as vezes que existir perigo ou risco à
saúde ou à vida. Esta ação pode ser empregada para dois segmentos, são
eles:
 Remoção da comunidade circunvizinha a área da ocorrência;
 Retirada das pessoas e equipes do cenário onde está se
desenvolvendo o atendimento.
A atividade de atendimento de ocorrências com produtos perigosos,
pela sua própria natureza, se classifica como uma atividade de alto risco.
Contudo, todas as vezes que avaliações técnicas revelarem o surgimento de
um perigo ou risco (que não seja possível naquele momento o seu controle), ou
o surgimento de uma condição que sinalize um descontrole, gerando perigo
para os profissionais que trabalham no atendimento, os mesmos devem ser
retirados da zona quente e somente retomar as suas atividades quando
existirem condições propícias de segurança para executá-las.
Destaca-se, que as ações de remoção de uma comunidade, envolve
muita responsabilidade, e deve, sempre que possível, ser coordenada e
realizada por representes da Polícia Militar e da Comissão Municipal de Defesa
Civil.
Não obstante, também convém salientar o trabalho de logística para
suporte das ações de controle, com o suprimento de recursos materiais, em
quantidade e qualidade, para subsidiar as necessidades do atendimento
emergencial, tais como:
 Equipamentos de Proteção Individual, para proteção pessoal dos
trabalhadoresque irão controlar a emergência;
 Equipamentos de Monitoração, para controle de risco e medições
de parâmetrosde qualidade ambiental;
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 Máquinas carregadeiras e niveladoras, para remoção de resíduo
e limpeza;
 Caminhões basculantes, de carroceria ou baús para transporte de
produtos e resíduos;
 Guinchos leves e pesados, para realização de operações de
destombamento, içamento e arraste de veículo e embalagens;
 Materiais para neutralização de produtos perigosos;
 Materiais absorvente diversos.
O Fluxograma, constante deste Plano de Ação Emergencial,
apresenta as iniciativas e medidas a serem tomadas pelo encarregado.
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Nos casos de ocorrer qualquer acidente ou qualquer emergência,
envolvendo o deposito produtos perigosos, deve-se adotar os seguintes
procedimentos:

1. Fazer uma rápida análise da situação, a fim de verificar as necessidades,


ou não de selecionar a interdição total ou parcial das áreas e implantação de
desvios, levando em consideração, principalmente, direção e velocidade do
vento, isolar e se há vazamentos, derramamentos incêndios ou possibilidades
de incêndios ou explosões;

2. Avisar de imediato a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, e ao


Corpo de Bombeiros, informando o local exato, com a presença ou não de
vítimas e mesmo vazamentos;

3. Certificar de que pode aproximar-se do local, sem maiores riscos,


fazendo uso de EPI’s, tentar localizar a Ficha de Emergência e quais as
instruções sobre as precauções a serem tomadas;

4. Identificar o produto e a classe de risco, para certificar-se se existe ou


não vazamento, ou princípio, ou possibilidade de incêndio, adotando as
providências constantes da Ficha de Emergência;

5. Em princípio, deve-se proibir a presença de aglomerações de pessoas no


local do sinistro, admitindo-se e sempre que possível, solicitando o auxílio de
técnicos especializados na área de produtos perigosos, desde que
devidamente identificados; e

6. Cumprir, observando as rotinas constantes no envelope padronizado,


onde apresentam as seguintes medidas:
A. Isolar a área, afastando os curiosos;
B. Sinalizar o local do acidente;
C. Eliminar ou manter longe de todos os focos de ignição;
D. Procurar atender as recomendações das fichas de emergência;
E. Entregar as fichas de emergências ao socorro público, logo que
chegar;
F. Avisar imediatamente aos órgãos que dispõem de material e pessoal
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especializados; e
G. Observar, ainda, as orientações, constante as ações preventivas
contra vazamentos e incêndio.
OBSERVAÇÃO: Todos os acidentes ou emergências, com produtos
perigosos devem ser comunicados, imediatamente, ao Corpo de Bombeiros,
através do telefone 193, que ficará de sobreaviso, dando apoio para acionar os
fabricantes, transportadores bem como órgão públicos, como a DEFESA CIVIL.

PLANO DE COMUNICAÇÃO

Toda e qualquer situação de anormalidade com potencial de dano


para a comunidade do entorno do sinistro, deverá ser comunicada aos órgãos
de segurança pública, principalmente ao Corpo de Bombeiros, através do
telefone 193 que, em caso de necessidade, acionará a unidade mais próxima.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros deve ser sempre acionado em caso de
qualquer ocorrência, pelos telefones de emergência 193, vez que dispõe de
diversas viaturas para atendimento a emergências com produtos perigosos,
que será acionado pelo Centro de Operações da Polícia Militar, pelo telefone
190 e da própria cidade do sinistro. Portanto, é necessário que se saiba
transmitir, com exatidão, as informações sobre a gravidade da ocorrência bem
como a identificação correta do produto e a presença ou não de vítimas.

Órgãos do meio ambiente

A SEMACE e a AMMA-Eusébio devem ser acionados toda vez que


houver risco de ocorrência, de poluição ambiental do ar, da água ou risco a
fauna ou a flora, com finalidade de serem tomadas as medidas necessárias
para evitar danos ambientais bem como atuar com órgãos de apoio em
emergências, uma vez que dispõe de meios e pessoal técnico especializado
em providências com produtos perigoso.

DER/DNIT

Na área de competência de cada um, esses órgãos devem ser


acionados sempre que houver necessidade de sinalização, implantação de
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desvios, guinchos, caminhões, mão-deobra e demais socorros. Mesmo que
esses meios venham a passar a disposição de Defesa Civil. Tanto DNIT como
DER deverão ser acionados, ver telefones citados na tabela anterior.

Defesa Civil

Este órgão será acionado sempre que a gravidade da situação indicar a


necessidade de ações de maior vulto, tais como dar ciência do perigo a toda uma
população, evacuação da área ou moradores, grande quantidade de meios para
dominar a situação, assistência a grande número de vítimas, contaminação tóxica
de ar e aguda em proporções consideráveis. Nestes casos, o coordenador da
Defesa Civil acionará o esquema já preparado para colocar os vários órgãos e
meio necessário a cada caso em ação.
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REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE SINISTRO
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TRATAMENTO DAS ÁREA SINISTRADAS

As ações emergências que são adotadas nos acidentes ambientais


causadas por vazamentos em empresas que trabalham com gases
comprimidos, bem como as ações pós-emergências, são medidas técnicas
eficientes para eliminar ou diminuir os impactos gerados pela contaminação e
os riscos associados à inflamabilidade dos gases vazados, os quais devem
estar previamente determinados em planos de intervenção, elaborados para
tais episódios.
Essas ações são desencadeadas e implementadas pelos órgãos
públicos envolvidos, nos primeiros momentos do atendimento. A
responsabilidade pela realização das medidas necessárias à eliminação dos
riscos é imputada ao agente causador da contaminação sob a orientação e
coordenação do órgão ambiental e do corpo de bombeiros.
As características físicas do produto ou produtos envolvidos, tais
coma a pressão de vapor, densidade do líquido e do vapor, solubilidade na
água, limites de inflamabilidade e ponto de fulgor, permitem prever o
comportamento do produto no meio, definir as técnicas mais adequadas que
devem ser adotadas e, também, determinar quais equipamentos dever ser
utilizados no monitoramento.
As características químicas do produto também são consideradas,
uma vez que os compostos de certas misturas presentes nos derivados de
petróleo servem de base para avaliar o risco à saúde pública e como critério
para a seleção dos equipamentos de proteção individual adequados a serem
usados pelas equipes de intervenção.
As peculiaridades dos ambientes contaminados pelo produto
combustível também devem ser consideradas por ocasião da definição das
técnicas a serem utilizadas para a eliminação dos riscos e, também,
influenciam a escolha dos recursos materiais adequados para a
descontaminação do local e o tipo de proteção das equipes envolvidas no
atendimento. Como exemplos, temos os ambientes confinados, que limitam a
movimentação dos equipamentos, e a topografia da área contaminada e do
entorno, em função das quais, é determinado o posicionamento de barreiras
físicas de interceptação da pluma de contaminação.
27
Uma vez que as monitorações tenham sido efetuadas e as áreas
sob risco tenham sido delimitadas, procede-se ao imediato isolamento e a
sinalização das mesmas, para evitar o acesso de pessoas alheias às
operações de emergências e alertar para os riscos envolvidos no episódio,
sendo que as áreas evacuadas podem ser ampliadas ou reduzidas em função
das monitorações realizadas durante o transcorrer da operação.
Nos ambientes interiores em geral e, sobretudo naqueles com maior
grau de confinamento, convém desativar todos os sistemas elétricos, inclusive
os equipamentos mecânicos com princípio de funcionamento à base de queima
de combustível, a fim de evitar centelhas que possam gerar a ignição dos
vapores inflamáveis presentes.
O tráfego de veículos em garagens subterrâneas de edifícios
também deve ser evitado, bem como qualquer outra atividade que possa gerar
centelhamento por atrito, como é o caso do rompimento de pisos e paredes
com ferramentas.
A abertura de caixas de inspeção e caixas de rebaixamento do
lençol freático, bem como, a remoção de tampas de poços-de-visitas de acesso
às galerias subterrâneas, são operações críticas, para as quais uma boa forma
de prevenir riscos de explosão é a utilização de neblina d’água, durante a
atividade de abertura da caixa ou da galeria, para abater os vapores e evitar a
geração de centelhas.
Quando do afloramento de combustíveis em qualquer ambiente,
uma das primeiras medidas, é a realização de imediato recolhimento do
produto, a fim de reduzir a exposição do produto e, por conseguinte, a taxa de
evaporação, diminuindo o risco de inflamabilidade.

PRODUTOS PERIGOSOS / IDENTIFICAÇÃO


A identificação dos produtos perigosos pode ser realizada de
diversas formas, dentre as quais podemos destacar:
A. NÚMERO DA ONU
É o conjunto formado por quatro algarismos existentes no painel
desegurança (placa retangular de cor laranja) afixada nas laterais, traseiras e
dianteira dos veículos, bem como em locais de armazenamento desses
produtos.
28

B. ROTULO DE RISCO
O rótulo de risco é uma placa ilustrativa em formato de losango e
com variadas cores de risco, afixadas nas paredes de depósitos ou nas laterais
e traseira do veículo.
29

CORES UTILIZADAS NOS RÓTULOS DE RISCO

O número de risco localiza-se na parte superior do painel de segurança


(placa laranja). Este número é semelhante ao número do ONU, mas indica
simplesmente a classe geral do produto perigoso. Ele é constituído por até três
algarismos e, se necessário, a letra X. quando for expressamente proibido o
uso de água no produto perigoso, deve ser colocada a letra X, no início, antes
do número de identificação de risco, no rótulo de risco. O número de
identificação de risco permite determinar de imediato: Risco principal do
produto (1º número), risco secundário (número seguintes).
Nota-se que na ausência de risco secundário, o número zero é utilizado
como segundo número; no caso de gás, nem sempre o primeiro algarismo
significa o risco principal; e, a duplicação ou triplicação dos algarismos significa
uma intensificação do risco, por exemplo:

30 inflamável

33 muito inflamável

333 altamente inflamável

O significado dos algarismos utilizados como primeiro número é


30
apresentado na tabela a seguir.

1º ALGARISMO DO NÚMERO DE RISCO

ALGARISMO SIGNIFICADO
2 Gás
3 Líquido inflamável
4 Sólido inflamável
5 Substâncias oxidante

6 Substâncias tóxica
Substâncias radioativa
7
8 Substâncias corrosiva

O significado dos algarismos seguintes, presente no número de risco, é


apresentado na tabela.

ALGARISMO DO NÚMERO DE RISCO


ALGARISMO SIGNIFICADO
0 Ausência de risco
secundário
1 Explosivo
2 Emana gás
3 Inflamável
4 Fundido
5 Oxidante
6 Tóxico
7 Radioativo
8 Corrosivo

9 Perigo de reação
violenta
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEMACE, Conteúdo mínimo para Elaboração dos Planos de


Emergência Individuais;

ALEXANDRE CARNEIRO FILHO, Plano de Emergência para Posto de


Serviços, maio de 2003;
NBR 15.219. Plano de Emergência Contra Incêndios – Requisitos. Rio de
Janeiro, 2005;
NBR 13.434/2001 – Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico:
Princípios de Projeto. Rio de Janeiro, 2001;
SEMACE, Termo de Referência Padrão para Base de Armazenamento,
Envase e/ou Distribuição de Combustíveis e Derivados de Petróleo (GLP);
32

REGISTRO FOTOGRÁFICO
33
34
35

Cadastro Técnico Municipal


36
Anotação de Responsabilidade Técnica
37
Termo de Referência
38
39
40

ASSINATURAS

Responsável pela Elaboração – Caio Rena Pereira Saraiva


CREA-CE: 336898

.
.

Empresa : J.A DA SILVA – JABUTI GÁS

Data: / /
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 1 de 13
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1 - IDENTIFICAÇÃO

Nome do produto: G.L.P.

Código interno de identificação: 9000113

Principais usos recomendados para Utilizado no gás natural residencial, gás de cozinha, e no gás
a substância ou mistura: natural industrial.

Nome da empresa: Liquigás Distribuidora S/A

Endereço: Avenida Paulista, 1842 – 3º ao 5º andar


01310-923 São Paulo (SP) Brasil

Telefone: (11) 3703-2000

Telefone para emergências: 0800-707-7022

2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

- Classificação de perigo do Gases inflamáveis – Categoria 1


produto: Gases sob pressão – Gás liquefeito

- Sistema de classificação utilizado: Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 – versão corrigida 2:2010.


Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, ONU.

Outros perigos que não resultam Asfixiante simples. Forma misturas explosivas em contato com
em classificação: o ar.

ELEMENTOS APROPRIADOS DA ROTULAGEM

- Pictogramas:

- Palavra de advertência: PERIGO

- Frases de perigo: H220 - Gás extremamente inflamável.


H280 - Contém gás sob pressão: pode inflamar-se em presença
de uma condição de ignição.
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 2 de 13
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- Frases de precaução: P210 - Mantenha afastado do calor/ faísca/ chama aberta ou


superfícies quentes. Não fume.
P403 - Armazene em local bem ventilado.
P377 – Vazamento de gás com chamas: não apague, a menos
que se possa conter o vazamento com segurança.
P303 + P340 - EM CASO DE INALAÇÃO: Remova a pessoa
para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição
que não dificulte a respiração.
P381 – Elimine todas as fontes de ignição se puder ser feito
com segurança.
P501 – Descarte o conteúdo/recipiente em acordo com a
legislação vigente.
Outros perigos que não resultam em uma classificação: A inalação do produto pode causar efeitos
narcóticos. Em elevadas concentrações, causa asfixia através da redução da concentração de oxigênio no
ar. O contato com o gás liquefeito pode provocar queimaduras por baixa temperatura (frostbite). Não
classificado como perigoso para o ambiente aquático e ao solo. Contribui para a formação do smog
fotoquímico.

3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES

SUBSTÂNCIA
Nome químico ou comum: G.L.P.
Sinônimos: Gás Liquefeito de Petróleo
Número de registro CAS: 68476-85-7
Composição: Mistura de hidrocarbonetos contendo predominantemente em
proporções variáveis de propano e/ou propeno e butanos e/ou
butenos
Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo: Não contém impurezas que contribuam
para o perigo.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Inalação: Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso


numa posição que não dificulte a respiração. Se a vítima estiver
respirando com dificuldade, forneça oxigênio. Se necessário
aplique respiração artificial. Procure atenção médica. Leve esta
FISPQ.
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 3 de 13
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Contato com a pele: Em caso de contato da pele com a substância pressurizada,


lesão ou queimadura por frio podem ocorrer. Lave a pele
exposta com grande quantidade de água para remoção do
material. Procure atenção médica. Leve esta FISPQ.

Contato com os olhos: Lave com água corrente por vários minutos, mantendo as
pálpebras abertas. Retire lentes de contato quando for o caso.
Procure atenção médica imediatamente. Leve esta FISPQ.

Ingestão: Não aplicável. Produto gasoso.

Ações de que deve ser evitadas: Indução do vômito. Fornecer algo por via oral a uma pessoa
inconsciente.

Proteção ao prestador de socorros: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima.

Notas para médico: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Mantenha a
vítima em repouso e aquecida. Não forneça nada pela boca a
uma pessoa inconsciente. O tratamento sintomático deve
compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção de
distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de assistência
respiratória. Gás asfixiante simples. Em caso de contato com a
pele e/ou olhos não use água quente e nem friccione o local
atingido.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção: Apropriados: neblina d’água, pó químico e dióxido de carbono


(CO2).
Não recomendados: Jatos d’água. Não jogue água diretamente
no ponto de vazamento, pois pode ocorrer congelamento.
Perigos específicos da mistura ou Muito perigoso quando exposto a calor excessivo ou outras
substância: fontes de ignição como: faíscas, chamas abertas ou chamas de
fósforos e cigarros, operações de solda, lâmpadas-piloto e
motores elétricos. Pode acumular carga estática por fluxo ou
agitação. Podem deslocar-se por grandes distâncias provocando
retrocesso da chama ou novos focos de incêndio tanto em
ambientes abertos como confinados.

Métodos especiais de combate a Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito
incêndio: sem risco. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem
ser resfriados com neblina d’água. Remova todas as fontes de
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 4 de 13
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ignição. Não tente extinguir as chamas emitidas por recipientes.


Se possível, combater a favor do vento. Não extinguir o fogo
antes de estancar o vazamento.
Medidas de proteção da equipe de Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo
combate a incêndio: (SCBA) com pressão positiva e vestuário protetor completo.

Perigos específicos da combustão do A combustão do produto químico ou de sua embalagem pode


produto: formar gases irritantes e tóxicos como monóxido de carbono e
dióxido de carbono. O gás forma misturas inflamáveis com o ar
e outros agentes oxidantes.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais

Para o pessoal que não faz parte dos Remova todas às fontes de ignição. Impeça fagulhas ou
serviços de emergência: chamas. Não fume. Não toque nos recipientes danificados ou
no material derramado sem o uso de vestimentas adequadas.
Evite inalação, contato com os olhos e com a pele. Utilize
equipamento de proteção individual conforme descrito na seção
8.
Para pessoal de serviço de Utilizar EPI completo, com luvas de proteção de PVC,
emergência: vestimenta impermeável e óculos de proteção ou protetor facial
com proteção lateral. Em caso de grandes vazamentos, onde a
exposição é grande, recomenda-se o uso de equipamento de
proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com pressão
positiva.

Precauções ao meio ambiente: Utilize spray d’água para reduzir os fumos no ar. Utilize ar
forçado para manter a concentração do gás abaixo do valor
explosivo.

Métodos e materiais para contenção Interrompa o vazamento se não houver risco. Alivie o conteúdo
e limpeza: vagarosamente para a atmosfera. Ventile a área de vazamento
ou remova o recipiente para área bem ventilada. Para
destinação final, proceder conforme a Seção 13 desta FISPQ.

- Diferenças na ação de grandes e Não há distinção entre as ações de grandes e pequenos


pequenos vazamentos: vazamentos para este produto.
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7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

MEDIDAS TÉCNICAS APROPRIADAS PARA O MANUSEIO

- Precauções para manuseio seguro: Evite inalação dos fumos. Mantenha os recipientes bem
fechados e adequadamente identificados. Mantenha o protetor
de válvula do cilindro (CAP) em sua posição, até o momento do
uso. Não abra o cilindro se o mesmo apresentar sinais de danos.
Evite o contato com a pele, olhos e roupas. Evite respirar
vapores/névoas do produto. Utilize equipamento de proteção
individual ao manusear o produto, descritos na seção 8. Se o
gás for lançado para um lugar confinado, imediatamente evacue
a área.

- Medidas de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave
bem as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro.
Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de
sua reutilização.

Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade

Prevenção de incêndio e explosão: Gás extremamente inflamável. Mantenha recipientes longe de


fontes de calor e de ignição. Forma misturas explosivas com o
ar e agentes oxidantes. O recipiente pode romper devido ao
aquecimento. Espontaneamente explosivo à luz do sol com
cloro. Contêineres, tubulação e equipamentos utilizados durante
operações de transferência devem ser constituídos por materiais
condutores e devem permanecer conectados e aterrados.
Quando o produto for usado, manuseado, fabricado ou
estocado, devem ser utilizados equipamentos elétricos
(incluindo o sistema de ventilação / exaustão) à prova de
explosão. Devem ser usados somente equipamentos e
ferramentas anticentelhas durante as operações de manuseio
deste produto. Mantenha bem acessíveis os equipamentos de
combate a incêndio e para contenção de derramamentos ou
vazamentos.

Condições adequadas: Mantenha o produto em local fresco, seco, protegido de luz


solar direta e à prova de fogo. Mantenha os cilindros na posição
vertical, fixados à parede ou em outra estrutura sólida. O local
de armazenamento deve ter piso impermeável, não-oxidante e
com dique de contenção para reter o produto em caso de
vazamento. Armazenar em tanques adequados colocados na
barreira de contenção em caso de vazamento. Especificações de
engenharia devem atender às regulamentações locais. Não é
necessária adição de estabilizantes e antioxidantes para garantir
a durabilidade do produto. Este produto pode reagir, de forma
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 6 de 13
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perigosa, com alguns materiais incompatíveis conforme


destacado na Seção 10.
Materiais para embalagens: Armazenar em cilindros horizontais de aço e carbono à
temperatura ambiente e pressão de 15 Kg/cm2, em áreas
ventiladas, longe de chamas e fontes de ignição.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle
Limites de exposição ocupacional para o G.L.P.

– Valor limite (Brasil, Portaria MTb 3214/78, NR 15 - Anexo 11): Não disponível.
– Valor limite (EUA, ACGIH, 2012): TWA 1000 ppm (Hidrocarbonetos alifáticos gasosos)
Medidas de controle de engenharia: Promova ventilação combinada com exaustão local,
especialmente quando ocorrer formação de vapores/névoas do
produto. É recomendado tornar disponíveis chuveiros de
emergência e lava olhos na área de trabalho. Manter as
concentrações atmosféricas, dos constituintes do produto,
abaixo dos limites de exposição ocupacional indicados.

Medidas de proteção pessoal

- Proteção dos olhos: Óculos de proteção ou protetor facial com proteção lateral.
Usar luvas de PVC, calçado fechado (botas), calça e blusa /
- Proteção da pele e corpo:
camisa comprida.
Em altas concentrações, usar equipamento de respiração
- Proteção respiratória:
autônomo ou conjunto de ar insuflado por mangueiras.

Precauções especiais Evite usar lentes de contato enquanto manuseia este produto.

9 - PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

Aspecto (estado físico, forma e cor): Gás incolor.

Odor e limite de odor: Característico.

pH: Não aplicável.

Ponto de fusão/ponto de -187,6 °C (Propano)


congelamento: -185,2 °C (Propeno)
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-138,4 °C (n-Butano)
-185,3 °C (Buteno-1)

- 42,1 °C (Propano)
- 47,7 °C (Propeno)
Ponto de ebulição inicial e faixa de
temperatura de ebulição: - 0,5 °C (n-Butano)
- 6,3 °C (Buteno-1)

- 104 ºC(Propano)
- 108 ºC (Propeno)
Ponto de fulgor:
- 60 ºC (n-Butano)
- 79 ºC (Buteno-1)

Calor latente de vaporização (20° C) 86 kcal/kg

Inflamabilidade (sólido, gás): Inflamável.

Limite inferior/superior de Superior (LES): 9,5%


inflamabilidade ou explosividade: Inferior (LEI): 1,8%

Pressão de vapor: 1430kpa a 37,8ºC

Densidade de vapor: 1,47 – 2,08 a 0 ºC

Densidade: 0,493 a 0,58

Solubilidade(s): Insolúvel.

Coeficiente de partição – n-
Não disponível.
octanol/água:

Temperatura de auto-ignição: 405 – 466 ºC

Temperatura de decomposição: Não disponível.

Viscosidade: Não disponível.


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10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade Química: Estável sob condições normais de uso. Não sofre


polimerização.
Reage com agentes oxidantes.
Reatividade:

Possibilidade de reações perigosas: A combinação de níquel, carbonila, oxigênio e n-butano com o


GLP resultam em explosão a temperaturas entre 20 - 40 ºC.

Condições a serem evitadas Temperaturas elevadas. Umidade. Fontes de ignição. Contato


com materiais incompatíveis. Armazenamento por mais de seis
meses.

Materiais incompatíveis: Agentes oxidantes, níquel, carbonila, cloro e oxigênio.

Produtos perigosos da Vapores anestésicos, monóxido e dióxido de carbono


decomposição:

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade aguda: Causa asfixia.

Corrosão/irritação da pele: O contato do gás liquefeito com a pele pode causar


“queimaduras pelo frio” (frostbite).

Lesões oculares graves/ irritação O contato do gás liquefeito com os olhos pode causar
ocular: “queimaduras pelo frio” (frostbite). Exposição ao smog
fotoquímico irrita a mucosa dos olhos.

Sensibilização respiratória ou à Não é esperado que o produto provoque sensibilização


pele: respiratória ou à pele.

Mutagenicidade em células Não é esperado que o produto apresente mutagenicidade em


germinativas: células germinativas.
Carcinogenicidade: Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
Não é esperado que o produto apresente toxicidade à
Toxicidade à reprodução:
reprodução.
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PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 9 de 13
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Em elevadas concentrações pode diminuir a concentração de


oxigênio e causar aumento da freqüência cardíaca e do fluxo de
ar, fadiga anormal, vômito, inconsciência, convulsões, colapso
Toxicidade para órgãos-alvo respiratório e morte. O n-butano pode causar depressão do
específicos – exposição única: sistema nervoso central (SNC) com dores de cabeça, náusea,
tontura, sonolência e confusão.
Exposição ao smog fotoquímico irrita o trato respiratório.
Toxicidade para órgãos-alvo Exposição repetida ao smog fotoquímico pode piorar doenças
específicos – exposição repetida: respiratórias como a asma.
Perigo por aspiração: Não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração.

12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto

Não é esperado que o produto apresente perigo para organismos


Ecotoxicidade:
aquáticos.

Persistência e degradabilidade: É esperada rápida degradação e baixa persistência.

Potencial bioacumulativo: É esperado potencial de bioacumulação.

Mobilidade no solo: Não determinada.


Contribui para a formação do smog fotoquímico pela
degradação na atmosfera através de reações fotoquímicas para
Outros efeitos adversos:
formar oxidantes fotoquímicos e interferindo no ciclo
fotoquímico dos óxidos de nitrogênio.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL

Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:

- Produto: O tratamento e a disposição devem ser avaliados


especificamente para cada produto. Devem ser consultadas
legislações federais, estaduais e municipais, dentre estas:
Resolução CONAMA 005/1993, Lei n°12.305, de 02 de agosto
de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
- Restos de produtos: Manter restos do produto em suas embalagens originais,
fechadas e dentro de tambores metálicos, devidamente
fechados, de acordo com a legislação aplicável. O descarte deve
ser realizado conforme o estabelecido para o produto,
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de Produto Químico - FISPQ
PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 10 de 13
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recomendando-se as rotas de processamento em cimenteiras e a


incineração.
- Embalagem usada: Nunca reutilize embalagens vazias, pois elas podem conter
restos do produto e devem ser mantidas fechadas e
encaminhadas para serem destruídas em local apropriado. Neste
caso, recomenda-se envio para rotas de recuperação dos
recipiente ou incineração.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestre Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência


Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Aprova as
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos e suas modificações.
Número ONU: 1075
Nome apropriado para embarque: G.L.P.
Classe de risco/ subclasse de risco
2.1
principal:
Classe de risco/ subclasse de risco
NA
subsidiário:
Número de risco: 23
Grupo de embalagem: NA
Hidroviário DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas
brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
em Mar Aberto
NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior
IMO – “International Maritime Organization” (Organização
Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).

UN number: 1075

Proper shipping name: G.L.P.


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de Produto Químico - FISPQ
PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 11 de 13
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Class or division: 2.1

Subsidiary risk: NA
Packing group: NA
EmS: F-D, S-U
Perigo ao meio ambiente: O produto não é considerado poluente marinho.

Aéreo ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução


n°129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA
AVIAÇÃO CIVIL) - TRANSPORTE DE ARTIGOS
PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS.
IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS
ICAO – “International Civil Aviation Organization”
(Organização da Aviação Civil Internacional) – Doc 9284-
NA/905
IATA - “International Air Transport Association” (Associação
Internacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR).

UN number: 1075

Proper shipping name: G.L.P.

Class or division: 2.1

Subsidiary risk: NA
Packing group: NA

15 - INFORMAÇÕES SOBRREGULAMENTAÇÕES

Regulamentações: Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998


Norma ABNT-NBR 14725:2012.
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de
Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
Regulamentadora nº 26.
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de Produto Químico - FISPQ
PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 12 de 13
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16 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do produto e
sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na embalagem. Qualquer outra
forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com outros materiais, além de formas de
uso diversas daquelas indicadas, são de responsabilidade do usuário.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus
perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de
seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico.

Diagrama de Hommel:

4
1 0

Siglas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
CAS - Chemical Abstracts Service
LEI - Limite de explosividade inferior
LEL – Lower Exposure Limit
LES - Limite de explosividade superior
LT – Limite de Tolerância
NA – Não aplicável
NR – Norma Regulamentadora
TLV - Threshold Limit Value
TWA - Time Weighted Average

Bibliografia:

[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS.


Disponível em: http://www.acgih.org/TLV/. Acesso em: Maio de 2011.
[ECB] EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias) e Diretiva
1999/45/EC (preparações). Disponível em: http://ecb.jrc.it/. Acesso em: Maio de 2011.
[EPI-USEPA] ESTIMATION PROGRAMS INTERFACE Suite - United States Environmental
Protection Agency. Software.
[HSDB] HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK. Disponível em: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-
Ficha de Informações de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
PRODUTO: G.L.P. Data: 27/05/2015 Página 13 de 13
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bin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em: Maio de 2011.


[IARC] INTERNATIONAL AGENCY FOR RESEARCH ON CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em: Maio de 2011.
[IPCS] INTERNATIONAL PROGRAMME ON CHEMICAL SAFETY – INCHEM. Disponível em:
http://www.inchem.org/. Acesso em: Maio de 2011.
[IPIECA] INTERNATIONAL PETROLEUM INDUSTRY ENVIRONMENTAL CONSERVATION
ASSOCIATION. Guidance on the application of Globally Harmonized System (GHS) criteria to
petroleum substances. Version 1. June 17th, 2010. Disponível em: http://
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