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PGRS

Revisão 00
Novembro 2020

PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
EMPRESA BOM TEMPO S.A.
PRAÇA DA PAZ,2021 - VILA BONITA - 00000-100 – CIDADE CRESCENTE -
BRASIL CNPJ:
11.111.0001- - I.E.: 222.222.222.222

Inscrição Municipal: 3333-3

Imagens: Internet

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Definições

As definições a seguir foram adaptadas conforme a Lei Federal nº 12.305 de 02/08/2010:

- Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou
composição;
- Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações
admitidas pelos órgãos ambientais competentes, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos;
- Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
- Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que
geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo;
- Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou
novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais
competentes;
- Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;
- Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado
a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos
d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível;

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- Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica,
física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
ambientais competentes;

Siglas
- ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
- AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
- ANTT – Agencia Nacional de Transporte Terrestre
- CADRI – Cerificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental
- CNH – Carteira Nacional de Habilitação
- CRQ4 – Conselho Regional de Química Quarta Região (Estado de São Paulo)
- CTF – Cadastro Técnico Federal
- FDSR – Ficha de Informação Sobre Resíduo
- FISPQ – Ficha de Informação de Produto Químico
- IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
- MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos
- MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos
- NBR – Norma Brasileira
- PGRS – Plano de Gestão de Resíduos

Sumário
Definições ..................................................................................................................................... 2
Siglas ............................................................................................................................................. 3
...

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1. Identificação

Quadro 1 – Identificação do Empreendimento


Razão Social: EMPRESA BOM TEMPO S.A.
Nome Fantasia: EMPRESA BOM TEMPO S.A.
Endereço: PRAÇA DA PAZ,2021
Bairro: VILA BONITA - 00000-100 Cidade: CRESCENTE
Fone: (11) 1111.1111 E-mail: FaustoSilva@Globo.com.br
CNPJ: 11.111.0001- 11 CNAE: 2425-5/02
Inscrição Municipal: 77777-7 Inscrição Cadastral do Imóvel: 888.8888.88.88
Dias de Funcionamento: 7 dias por semana Número de Funcionários: 120
12.500 m²
Horário de Funcionamento: 07:00 às 23:00 Área Construída: aproximadamen
te
Dirigente do Empreendimento: Silvio Santos
CPF: 555.555.555-55
Responsável pela elaboração do PGRS: Wagner de Miranda Pedroso
Fone: (11) 999093915 E-mail: wagner@papiromeioambiente.com.br
Responsável pela implantação do PGRS: Fausto Silva
Fone: (11) 1111.1111 ramal 222 E-mail: FaustoSilva@Globo.com.br
Responsável pelo monitoramento do PGRS: Silvio Santos
Fone: (11) 1111.1111 ramal 222 E-mail: Silvio@SBT.com.br
Possui refeitório na empresa? Sim
Possui ambulatório na empresa? Sim (*)

(*) Sem utilização de materiais medicamentosos e que venham a gerar resíduos do


serviço de saúde (seringas, bandagens)

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Figura 01 – Visualização do empreendimento

Fonte: Google Maps em 25/10/2020

A Empresa BOM TEMPO S.A. é referência na produção cebolinhas descascadas no Brasil há mais
de 50 anos.
A empresa conta com modernas instalações que visam o atendimento das mais exigentes
especificações nacionais e internacionais, proporcionando produtos de alta qualidade e a satisfação
de seus clientes.
Atendimento aos mais diversos setores do mercado: restaurantes, bares, automobilística, usinagem,
aeroespacial, rolamentos, naval, prospecção petrolífera, autopeças, eletroeletrônico, elementos de
fixação, material bélico, eletrodoméstico, energético, informática, telecomunicações, ferragens,
equipamentos para escritório, odontológico, médico hospitalar, cutelaria, máquinas e agulhas de
costura, ferramentas de corte e medição, implementos agrícolas, estampagem.
Desenvolvendo a mais alta tecnologia em seus processos desde 1958 e aliada aos mais qualificados
profissionais, a Empresa BOM TEMPO S.A., tem parceria com o cliente e no compromisso com
o desenvolvimento sustentável.

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2. Objetivo

Este Plano de Gestão de Resíduos Sólidos - PGRS tem por objetivo normatizar e esclarecer a
segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos
gerados no empreendimento tendo como base os seguintes princípios: a não geração, a
minimização da geração, a reutilização, a reciclagem e o tratamento/disposição ambientalmente
adequada.

2.1. Metas do PGRS

• Redução do lixo contaminado .


• Redução do volume de lama da ETE
• Zero acidentes ocupacionais relacionados ao manuseio, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos gerados.
• Atender à legislação aplicável aos resíduos sólidos gerados.
• Destinar adequadamente os resíduos gerados.
• Implantar padrão de identificação para orientar aos colaboradores quanto à correta
destinação de resíduos e, assim, minimizar a geração na fonte.
• Implantação da coleta seletiva.
• Manter conformidade demonstrada através da certificação ISO 14001.

3. Escopo

Os requisitos deste PGRS aplicam-se à Empresa BOM TEMPO S.A., PRAÇA DA PAZ,2021.

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4. Responsabilidades

O Quadro 2 apresenta os responsáveis por cada atividade relacionada à gestão dos resíduos sólidos
gerados.

Quadro 2 Gestão das Atividades


Atividade Responsável
ALTA DIREÇÃO
Provisão dos recursos necessários para a elaboração,
implementação, manutenção e atualização do PGRS.

Gestão dos resíduos sólidos Coordenador do SGA


Compra de materiais e serviços para a implementação e
manutenção do PGRS. Coordenador do SGA

Gestão de serviços de terceiros relacionados ao PGRS. Coordenador do SGA

Arquivamento dos certificados de destinação final dos


resíduos gerados e gestão dos documentos relacionados ao Coordenador do SGA
PGRS.

Protocolo do PGRS junto aos Órgãos Competentes. Coordenador do SGA

Manter atualizado o PGRS. Coordenador do SGA

Elaboração dos Inventários. Coordenador do SGA

Recebimento, conferência, armazenamento, controle de


estoque / inventário e distribuição dos produtos e materiais
(sacos plásticos, recipientes, produtos de limpeza, vassoura, pá
etc.). Líder
Segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos conforme
PGRS.

Segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos


conforme PGRS. Todos os colaboradores

Limpeza do estabelecimento, recolhimento dos resíduos


conforme PGRS.
Auxiliar de serviços gerais
Segregação e acondicionamento dos resíduos sólidos
conforme PGRS.

Transporte dos resíduos.


Destinação final dos resíduos. Terceiros (fornecedores)
Emissão dos certificados de destinação final.

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5. Mapeamento das áreas envolvidas na geração de resíduos

A Empresa BOM TEMPO visa fornecer serviço de qualidade às pessoas e empresas.

Dentro do estabelecimento pode-se notar conforme apresentado na Figura 02 as seguintes áreas


geradoras de resíduos:

1) Administração de Serviços
2) Manutenção
3) Recebimento e Expedição
4) Produção
5) Eluentes e Laboratório

Figura 02 – Mapeamento de Processos

Fonte: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/854 acessado em


29/03/2021

Os resíduos gerados nas áreas indicadas na Figura 02 são encaminhados para a Área de Resíduos
(número de referência 29 indicada na Figura 03).

Devido à característica peculiar dos resíduos de restaurante, estes são coletados internamente ao
refeitório (número de referência 7 indicado na Figura 03) e destinados diretamente.

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Fonte: http://www.puspc.usp.br/wp-content/uploads/sites/159/2016/08/Mapa-do-Campusabril-
de-2019.pdf

Figura 03 – Planta / Descritivo das Áreas

5.1. Administração de Serviços

Neste local os funcionários realizam atividades peculiares às funções administrativas, limpeza de


áreas externas, constando as seguintes atividades:

a. Área Ajardinada (incluindo recreação, caixas d’água e poços);


b. Escritórios (RH, Portaria, Administração Comercial, Técnico Gestão da Qualidade,
manutenção – administrativo);
c. Banheiros, Vestiários e Consultório;
d. Refeitório.
Considerando a gestão da área de Administração de Serviços e suas subdivisões, obteve-se o
Quadro 3 que considera o levantamento do processo aplicado e a identificação dos resíduos
gerados. Posteriormente pode-se quantificar e qualificar os resíduos como um todo, conforme
expressado no capítulo 6 – Caracterização dos resíduos gerados, encaminhados para a área de

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resíduos, conforme Figura 03, e destinados levando-se em consideração o item 7.4 – Destinação
final.

Quadro 3 – Identificação dos resíduos da área


Tipo de Resíduo Área

Banheiros,
Área
Escritórios Vestiários e Refeitório
Ajardinada
Consultório

Caixa de Gordura

Resíduos Orgânicos

Varrição

Madeira

Óleo Vegetal

Cartuchos

Papel, papelão

Plástico

Metálicos

Pilhas e baterias

Eletrônico

Legenda: Gera Resíduos

5.2. Manutenção

Neste local os funcionários realizam atividades peculiares às funções ao reparo em máquinas,


equipamentos e predial estando subdividida em:

a) Cabines primárias;
b) Manutenção mecânica;
c) Solda e manutenção elétrica;
d) Manutenção predial e marcenaria.

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A área conta com ações para a organização e minimização de resíduos como contentores
apresentado na Figura 04. Este é um exemplo de como a empresa busca a separação e minimização
de resíduos em suas dependências.

Figura 04 – Modelo de coleta seletiva implantado na produção e na manutenção

https://www.ufpb.br/cga/contents/menu/acoes-da-cga/programa-de-coleta-seletiva-solidaria

Considerando a gestão da área de Manutenção e suas subdivisões, obteve-se o Quadro 3 que


considera o levantamento do processo aplicado e a identificação dos resíduos gerados.
Posteriormente pode-se quantificar e qualificar os resíduos como um todo, conforme expressado
no capítulo 6 – Caracterização dos resíduos gerados, encaminhados para a área de resíduos,
conforme Figura 04, e destinados levando-se em consideração o item 7.4 – Destinação final.

Quadro 4 – Identificação dos resíduos da área

Tipo de Resíduo Área

Cabines Manutenção Predial e


primárias mecânica Solda e elétrica marcenaria

Óleo Lubrificante

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Lâmpadas Fluorescentes

Mix Contaminado

Varrição

Madeira

Cartuchos

Papel, papelão

Plástico

Metálicos

Pilhas e baterias

Construção Civil

Eletrônico

Legenda: Gera Resíduos

5.3. Recebimento e Expedição


A área de logística da empresa é denominada como Recebimento e Expedição onde incluem-se as
seguintes atividades:

• Vias asfálticas (incluindo armazenamento de gás, caçambas e balança);


• Almoxarifado;
• Recebimento;
• Expedição.

A área conta com ações para a organização e minimização de resíduos como contentores
apresentado na Figura 05. Este é um exemplo de como a empresa busca a separação e minimização
de resíduos em suas dependências.

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Figura 05 – Modelo de coleta seletiva implantado na área de logística

https://www.somaurbanismo.com.br/coleta-seletiva/

Considerando a gestão da área de Recebimento e Expedição e suas subdivisões, obteve-se o


Quadro 5 que considera o levantamento do processo aplicado e a identificação dos resíduos
gerados. Posteriormente pode-se quantificar e qualificar os resíduos como um todo, conforme
expressado no capítulo 6 – Caracterização dos resíduos gerados, encaminhados para a área de
resíduos, conforme Figura 04, e destinados levando-se em consideração o item 7.4 – Destinação
final.

Quadro 5 – Identificação dos resíduos da área


Tipo de Resíduo Área

Cabines Manutenção Predial e


primárias mecânica Solda e elétrica marcenaria

Óleo Lubrificante

Lâmpadas Fluorescentes

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Mix Contaminado

Varrição

Madeira

Papel, papelão

Plástico

Metálicos

Pilhas e baterias

Construção Civil

Eletrônico

Legenda: Gera Resíduos

5.4. Produção

Dentro da área de Produção, conforme figura 06, incluem-se as seguintes atividades:

• Arames;
• Barras (exceto TBs);
• Rolos, TBs e ponteadeiras;
• Tratamentos térmicos;
• Decapagem

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Figura 06 – Acesso à área de produção

http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/voce-sabe-o-que-e-pelotizacao.aspx

A empresa possui diversas práticas para a coleta de resíduos para reciclagem como exemplo
podemos apresentar:

• Coleta de cavacos metálicos, conforme figura 07;


• Coleta de sucatas metálicas e outros resíduos, conforme figura 08;

Considerando a gestão da área de Produção e suas subdivisões, obteve-se o Quadro 6 que considera
o levantamento do processo aplicado e a identificação dos resíduos gerados. Posteriormente pode-
se quantificar e qualificar os resíduos como um todo, conforme expressado no capítulo 6 –
Caracterização dos resíduos gerados, encaminhados para a área de resíduos, conforme Figura 04,
e destinados levando-se em consideração o item 7.4 – Destinação final.

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Quadro 6 – Identificação dos resíduos da área


Tipo de Resíduo Área

Rolos, TB e Tratamento
Arames Barras ponteadeira Térmico Decapagem

Óleo Lubrificante

Lâmpadas
Fluorescentes
Mix
Contaminado

Varrição

Papel, papelão

Plástico

Metálicos

Eletrônico

Emulsão Oleosa

Borra de fosfato

Borra de retífica

Borra metálica

Ácido Residual

Legenda: Gera Resíduos

5.5. Efluentes e Laboratório

Dentro da área Efluentes e Laboratório incluem-se as seguintes atividades:

• Área atrás do tratamento térmico;


• Tratamento de efluentes;
• Garantia da qualidade (exceto escritórios)

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Os resíduos gerados estão identificados conforme o quadro 7.

Considerando a gestão da área de Efluentes e Laboratório e suas subdivisões, obteve-se o Quadro


7 que considera o levantamento do processo aplicado e a identificação dos resíduos gerados.
Posteriormente pode-se quantificar e qualificar os resíduos como um todo, conforme expressado
no capítulo 6 – Caracterização dos resíduos gerados, encaminhados para a área de resíduos,
conforme Figura 04, e destinados levando-se em consideração o item 7.4 – Destinação final.

Quadro 7 – Identificação dos resíduos da área


Tipo de Resíduo Área

Área atrás do
Tratamento de Garantia da
tratamento
efluentes qualidade
térmico
Lâmpadas
Fluorescentes

Lama prensada

Emulsão oleosa

Mix Contaminado

Legenda: Gera Resíduos

Dentro deste segmento existe a referência à central de resíduos que é descrita no item 7.3 deste
documento.

Como exemplo de boa prática empregado na empresa utiliza-se a redução da umidade da borra
de fosfato, conforme apresentado na figura 09, que serve para reduzir o volume e peso geral do
resíduo de fosfato minimizando os impactos ambientais.

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Figura 09 – Sistema de Redução de Resíduo por Secagem Borra Fosfato

https://www.engquimicasantossp.com.br/2020/09/estacao-tratamento-efluente-ete.html

6. Caracterização dos resíduos sólidos gerados

A partir do levantamento dos resíduos encontrados em cada área, procedeu-se ao agrupamento de


todos numa matriz gerencial, conforme quadro 8.

A identificação através do nome do resíduo correlaciona a forma como os usuários e geradores


conhecem.

Para uma informação mais técnica introduziu-se uma descrição com a finalidade de descrever as
características mais significativas dos resíduos. As referências técnicas utilizadas foram os
laudos técnicos de caracterização de resíduos disponibilizados que foram realizados em
laboratórios.

Na sequência procede-se ao enquadramento dos resíduos nas normas correntes de classificação,


ou seja, NBR 10.004 de 2004 e Resolução IBAMA 13 de 18 de dezembro de 2012.

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Quadro 8 – Identificação dos resíduos da área

Nome Descrição Classificação Classificação Tipo


(conteúdo) NBR 10.004 IBAMA IN
13
Emulsão Emulsão Oleosa D004 - Res. perigoso 12 01 10 (*) Perigoso
Oleosa por apresentar
patogenicidade
óleo Óleo lubrificante F130 - Óleo 13 02 01 (*) Perigoso
Lubrificante usado ou lubrificante usado
contaminado -
OLUC
Lâmpadas Lâmpadas F044 - Lâmpada com 20 01 21 (*) Perigoso
Fluorescentes Fluorescentes vapor de mercúrio
após o uso
Mix Panos, estopas, D099 - Outros resíduos 15 02 02 (*) Perigoso
Contaminado serragens, perigosos - especificar
sacarias, EPIS,
embalagens
vazias)

Borra de Proveniente do A099 - Outros 06 01 99 Não


Fosfato Processo resíduos não perigosos Perigoso
Industrial,
Fosfatização de
peças metálicas
Borra de Borra de retifica A099 - Outros 12 01 21 Não
retífica contaminada com resíduos não perigosos Perigoso
óleos e graxas,
gerado no processo
produtivo das
retíficas.

Borra Borra metálica de A099 - Outros 11 02 06 Não


Metálica fundo do tanque, resíduos não perigosos Perigoso
proveniente da
Decapagem do aço

Lama Lama metálica A099 - Outros 11 02 06 Não


Prensada resíduos não perigosos Perigoso

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Continuação do Quadro 8
Nome Descrição Classificação Classificação Tipo
(conteúdo) NBR 10.004 IBAMA IN
13
Ácido ÁCIDO D099 - Outros resíduos 06 01 02 (*) Perigoso
Residual CLORÍDRICO perigosos - especificar
RESIDUAL
Caixa de Caixa de gordura A099 - Outros 19 08 09 Não
Gordura resíduos não perigosos Perigoso

Resíduos Não recicláveis: A099 - Outros 20 03 01 Não


Orgânicos Papéis dos resíduos não perigosos Perigoso
sanitários, resto
ingesta, preparação
de alimentos

Varrição Restos de poda de A099 - Outros 20 03 01 Não


árvore, jardinagem resíduos não perigosos Perigoso

Madeira Madeira (paletes) A009 17 02 01 Não


Perigoso
Óleo Vegetal A099 - Outros 02 03 99 Não
resíduos não perigosos Perigoso

Cartuchos Tonner de D099 - Outros resíduos 20 01 27 (*) Não


impressão usado perigosos - especificar Perigoso

Papel, Papel, papelão A006 20 01 01 Não


papelão Perigoso
Plástico Plástico A007 20 01 39 Não
Perigoso
Metálicos Metálicos A005 19 12 02 Não
Perigoso
Pilhas e Pilhas e baterias D099 - Outros resíduos 16 06 06 (*) Perigoso
baterias perigosos - especificar

Construção Construção Civil A099 - Outros 17 01 07 Não


Civil resíduos não perigosos Perigoso

Eletrônico Computadores, D099 - Outros resíduos 20 01 35 (*) Perigoso


monitores, placas perigosos - especificar
eletrônicas

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Observação: Não foram identificados passivos de resíduos no estabelecimento.

7. Requisitos

7.1. Manuseio
Todo colaborador incumbido do manuseio dos resíduos gerados deverá ser submetido a
treinamento a instruções de manuseio de resíduos, conforme exemplo indicado no Anexo V, e
outros documentos como FISPQ, orientações do fabricante e procedimentos operacionais.

O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente
para o colaborador. Periodicamente são feitos diálogos que são registrados através de DDS –
Diálogo de segurança modelo TQS I 333/00 e dos documentos de segurança como Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais. Documentos disponíveis junto à área de segurança do trabalho.

Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em


número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento,
reposição ou limpeza/higienização, conforme orientação do Técnico de Segurança.

A ORGANIZAÇÃO deve:
a) garantir a conservação e a higienização dos materiais e instrumentos de trabalho;
b) providenciar recipientes e meios de transporte adequados para os resíduos;
c) assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início das atividades e de forma
continuada, neste PGRS.
Todo manuseio deverá ser realizado de forma a não permitir o rompimento dos recipientes
evitando acidentes ou derramamentos.

No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e desinfecção do


local, além da notificação à chefia.

Os produto químicos manipulados ou fracionados devem ser identificados conforme ABNT NBR
14725, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, concentração,
data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento, conforme
exemplo indicado na Figura 10. A FISPQ do produto químico deve ter cópia no local de uso e
armazenamento.

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Figura 10 – Exemplo de identificação de tambor de resíduo

Em caso de acidente com produto químico, deverá ser disponibilizada uma cópia da FISPQ
juntamente com a vítima para o atendimento médico.

Os funcionários que geram e manuseiam os resíduos são qualificados para utilizar os kits de
emergência ambiental, conforme figura 11. Nestes locais ficam materiais absorventes e luvas, entre
outros, para que na incidência da emergência ou derramamento as ações a serem empregadas sejam
feitas de forma rápida. Desta forma pode-se minimizar os impactos ambientais no
empreendimento.

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Figura 11 – Kit de emergência ambiental

http://engenharia-construcao.cotanet.com.br/kits-ambientais/kit-contingencia-ambiental

7.2. Segregação, acondicionamento e identificação

A segregação dos resíduos é realizada no local onde são gerados, conforme apresentado
anteriormente na figura 08.

Após sua substituição, o saco para acondicionamento usado deve ser fechado e transferido para o
local de armazenagem externa.

Somente as embalagens vazias de produtos químicos sem periculosidade podem ser encaminhadas
para processos de reciclagem.
Os resíduos são dispostos em contentores diferenciados e com identificação.

7.3. Armazenamento
Os resíduos oriundos dos processos descritos no item 5 são transportados para o depósito de
resíduos, conforme apresentado nas Figuras 12 e 13.

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Para que o processo ambiental aplicado na empresa tenha a devida segurança, utilizam-se
equipamentos de proteção individual e coletivos. Pode-se verificar na Figura 12 a existência de
extintores de incêndio devidamente alocados para conter emergências. Também neste sentido a
Figura 12b ressalta a canaleta de contenção de líquidos, para o caso de algum acidente com um
contentor de resíduo líquido.

Figura 12 – Área de Armazenagem Externa de Resíduos

http://www.folhaverdejal.com.br/bwg_gallery/meio-ambiente-2018-1/

Quando o lote tem o tamanho adequado para a destinação, o transportador/destinador homologado


é comunicado e o processo de destinação para tratamento, destinação ou reciclagem é realizado.

7.4. Destinação Final

A documentação do processo de destinação dos resíduos é armazenada na área de meio ambiente


e contempla: Check list de transporte, conforme Anexo VI, o MTR – Manifesto de Transporte de
Resíduos, conforme Anexo VII e na Planilha de Controle de Resíduos, conforme Anexo IX.

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A partir de toda esta documentação, pode-se estabelecer um documento com toda a rastreabilidade
necessária indicando os resíduos, classificação, local de destino e quantidade destinada.

7.4.1. Documentos e registros

Os documentos mínimos abaixo relacionados deverão ser arquivados para cada prestador de
serviços responsável pela Coleta, Transporte e Destinação Final dos Resíduos:

• MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos, conforme Anexo VII


• Licença Ambiental da destinação final de resíduos;
• CTF IBAMA;
• Licença Ambiental de transporte;
• Manifesto de Transporte de Resíduos.
Quando resíduos perigosos, deve-se considerar também:

• Curso MOPP Motorista, CNH Motorista (a ser contemplado no Check List de transporte)
• Certificados de Destinação Final (quando aplicável);
• Check list de transporte, conforme Anexo VI

7.4.2. Plano de Contingência

Interno: Para o atendimento à emergências com derramamentos, vazamentos ou outros


incidentes envolvendo resíduos, foi elaborado o documento de Preparação e Resposta a
Emergencia, conforme anexo VII.

Externo: Será exigido do prestador de serviços o Plano de Contingência em caso de acidentes


durante o transporte e destinação.

8. Cronograma de implantação do PGRS

A implantação do gerenciamento de resíduos nas empresas possui um período de adaptação e,


para tanto, todo este documento e suas respectivas ações gerou o cronograma explicitado através
do Quadro 9.

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Quadro 9 – Cronograma
TRIMESTRE

ATIVIDADE Out a dez Jan a mar Abr a jun Jul a set


2020 2021 2021 2021

Elaboração / implementação PGRS ●

Treinamentos ●

Implementação ● ●

Monitoramento ● ● ●

Análise crítica e revisão global ● ●

9. Responsável pela elaboração do PGRS


Quadro 10 – Identificação de Responsável
Nome do responsável pela elaboração do PGRS: Conselho de Classe: CRQ4
Wagner de Miranda Pedroso

Empresa Responsável: CNPJ:


Papiro Meio Ambiente 251154910001-47

Endereço: Rua Edmundo Luis de Nóbrega Teixeira, 361 – São Paulo/SP.

Fone: 11 99909 3915

Email: wagner@papiromeioambiente.com.br

Site: papiromeioambiente.com.br

ART.: Anexo I, CTF IBAMA AIDA: Anexo II

10. Recomendações
Durante a realização das vistas técnicas e da elaboração do PGRS, foram identificadas as seguintes
necessidades de melhoria caracterizadas como recomendações:

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- Garantir que a área externa de resíduos possua identificação e restrição de acesso;


- Executar e documentar a avaliação dos veículos de transporte no momento da expedição
de resíduos perigosos, conforme Resolução ANTT 5232 de 14/12/2016 e Resolução
ANTT 5848 de 25/05/2019 que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento
Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.

- Manter as FISPQs dos produtos químicos, tintas e solventes principalmente, disponíveis


e rotulados quanto ao fracionamento, conforme ABNT NBR 14725.

- Manter as FDSRs dos resíduos perigosos disponíveis e rotulados, conforme ABNT NBR
16725.

- Manter o programa de treinamento para os colaboradores que manuseiam produtos e


resíduos perigosos atualizado.

11. Conclusão
Para a elaboração deste documento foram seguidas as etapas sequenciais como:

1) Realização de um diagnóstico da empresa;


2) Análise qualitativa dos resíduos gerados;
3)Proposição de ações de gerenciamento;
4) Ações de minimização da geração de resíduos;
5) Destinação correta dos resíduos;
6) Observação do cumprimento da Legislação em vigor;
7) Levantamento da Legislação Brasileira específica sobre o assunto;
Em geral as ações internas para uma gestão eficiente de resíduos ocorrem adequadamente
necessitando de adequações as quais estão no item 10 – Recomendações. Após a realização
destas atividades indica-se uma atualização deste documento.

12. Legislação e Normas de referência


ABNT NBR 7.500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos
ABNT NBR 10.004 - Resíduos Sólidos – Classificação
ABNT NBR 12.235 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - Procedimento
ABNT NBR 14.725 – Produtos químicos – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente

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ABNT NBR 15481 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Requisitos mínimos de


segurança
ABNT NBR 16.725 - Resíduo químico — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente
— Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem
DECISÃO DE DIRETORIA Nº 114/2019/P/C, de 23 de outubro de 2019 - Procedimento para a
incorporação da Logística Reversa no âmbito do licenciamento ambiental
DECRETO Federal No- 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006 DOU 26-10-2006
Instrução Normativa IBAMA nº 13 de 18 de dezembro de 2012, Lista Brasileira de Resíduos
Sólidos
Lei nº 5602, de 19 de outubro de 2006 projeto de lei nº 099/2006 - executivo municipal institui o
plano integrado e o programa municipal de gerenciamento de resíduos da construção civil, e dá
outras providências. Disponível em: https://camara-municipal-de-sao-bernardo-
docampo.jusbrasil.com.br/legislacao/701133/lei-5602-06. Acesso em 18 de novembro de 2020.
Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
altera a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências.
Lei Federal nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.
Norma Regulamentadora 25 Resíduos Industriais
Resolução CONAMA nº 313 de 29 de outubro de 2002, Dispõe sobre o Inventário Nacional de
Resíduos Industriais.
Resolução CONAMA Nº. 05/2003 - Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos sólidos.
Resolução CONAMA Nº. 237/95 – Dispõe sobre Licenciamento Ambiental
Resolução ANTT 5232 de 14/12/2016. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento
Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e dá outras providências.
SÃO PAULO (Estado). Decreto no 8468 de 08 de setembro de 1976. Aprova o Regulamento da
Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do
meio ambiente. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1976/decreto-8468-08.09.1976.html
Acesso em 18 de novembro de 2020.

12. Histórico de revisões


DATA REVISÃO ITENS REVISADOS

19/11/2020 00 Documento inicial

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13. Monitoramento do PGRS


Este PGRS é complementado pelo acompanhamento das destinações de resíduos que deverão ser
preenchidos conforme Anexo IX.

14. Assinaturas

Papiro Meio Ambiente


Wagner de Miranda Pedroso
Ambiental
Coordenador do Sistema de Gestão Eng. Químico Eng. Segurança do
Trabalho
CRQ4 – SP - 04352058

Anexo I Anotação de Responsabilidade Técnica

Anexo II – CTF consultoria

Anexo III – Plano Geral de Metas

Anexo IV – Certificação ISO 14001

Anexo V – Procedimento Gestão de Resíduos (exemplo)


Anexo VI – Check List dos veículos de transporte de resíduos

Anexo VII - Manifesto de Transporte de Resíduos

Anexo VIII – Preparação e Resposta à Emergências

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Anexo IX - Planilha de Controle de Resíduos

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