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AULA 

1
INTRODUÇÃO À
INTRODUÇÃO À 
PAVIMENTAÇÃO

Prof André Mugayar


Setembro/2021
Execução e Fiscalização de Obras de Pavimentação

AULA 1 – Introdução à Pavimentação


AULA 2 – Terraplenagem
p g
AULA 3 – Agregados para Pavimentação
AULA 4 – Bases Granulares
AULA 5 – Bases Cimentadas
AULA 6 – Concreto Asfáltico – Materiais e Dosagem
AULA 7 - Concreto Asfáltico – Produção e Aplicação
AULA 8 – Cases de Pavimentação Sustentável
Biblioteca Básica
Mini Currículo do Professor

Mestre em Engenharia de Transportes na Área de Infraestrutura pela


EESC USP 2004;
EESC-USP, 2004 com vasta t experiência
iê i em fiscalização
fi li ã e projetos
j t
de rodovias e restauração de rodovias, com centenas de projetos
elaborados para Órgãos Públicos e Privados tais como DNIT, DERs,
Agesul, Arteris, CCR, entre outros. Supervisor de laboratório de Solos
e Pavimentação. Implantação de Sistema de Gerência de
pavimentos.
i t G
Gerenciamento
i t e processamento t d
de d d
dados d
de
equipamentos para análises das condições de pavimentos tipo FWD
(Falling Wheight Deflectometer) e Perfilômetro a Laser (IRI/QI).
Experiência em docência em cursos de Graduação e Pós-Graduação
em diversas instituições.

• André Mugayar
• andre@startpro.eng.br
andre@startpro eng br
• (17) 99125-0404
Introdução
ç à Pavimentação
ç

Por que existem as ESTRADAS?

Quando surgiram as primeiras ESTRADAS?

Como surgiram as primeiras ESTRADAS?


HISTÓRIA DAS
ESTRADAS
História das Estradas

As primeiras estradas (Bernucci et al


al, 2008)
 Egito
 Estradas pavimentadas destinadas a trenós para transporte
de cargas para construção das pirâmides (2600-2400 AC)
 As vias
A i foram
f construídas
íd com lajões
l jõ justapostos
j sobre
b uma
base com boa capacidade de suporte
 O atrito
at to eera
a suav
suavizado
ado co
com u
umedecimento
edec e to co
constante
sta te (água,
azeite, musgo molhado)
História das Estradas
 Estrada da Seda (300 a
a.C.)
C)
 uma das rotas de comércio mais antigas da Ásia
 serviapara transporte de seda
seda, ouro
ouro, marfim
marfim, animais e plantas
exóticas, mas também para disseminação do budismo

Imagem extraída do curso Pavimentação Asfáltica,


do
d Programa
P Asfalto
A f lt na Universidade
U i id d
História das Estradas
As primeiras estradas (Balbo
(Balbo, 2007)

 Vias Romanas (século I d.C.):


 aproveitaram a experiência de etruscos e cartagineses
 80 mil km de rodovias p
pavimentadas e com drenagem
g
 expansão militar e integração regional
p
primeira a empregar
p g ap pavimentação
ç como meio de
alcançar objetivos semelhantes aos buscados no mundo
moderno
 aproveitamento de materiais locais era conceito da
arquitetura romana
 havia o entendimento de que rodovias faziam parte de
sociedades desenvolvidas, sofriam degradação ao longo
dos anos e sua manutenção era imprescindível
História das Estradas
Fotos de vias romanas (Bernucci et al
al, 2008)

Via Appia Via urbana Via Ostiense


próximo a Roma em Pompéia Ligando Roma a Ostia
História das Estradas
Exemplo de pavimento das primeiras estradas
(Balbo, 2007)

 Camadas de um
pavimento típico
Romano
História das Estradas
As primeiras estradas (Balbo, 2007)

 1820: proposta
p p do engenheiro
g inglês
g John Mac-Adam

 Pedras de tamanho uniforme (40 a 75 mm)


 As pedras seriam então espalhadas em camadas sobrepostas
 Camada de rolamento com agregados de 25 mm
 Não havia a necessidade de aglomerantes
aglomerantes, apenas água
 Espessura final de 15 a 25 cm
 No Reino Unido, mais de 2.200 km foram construídos com essa técnica
História das Estradas
Os primeiros pavimentos (Balbo, 2007)

 1870

 primeiro
pavimento com revestimento betuminoso em
Newark, New Jersey
 1876

 primeira
aplicação de concreto na construção de vias
em Grenoble (França)
 primeiropavimento urbano de concreto em
Bellafontaine Ohio,
Bellafontaine, Ohio EUA
História das Estradas
A evolução
ç da p pavimentação
ç nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 década
dé d de
d 1920
 advento da Mecânica dos Solos
 Porter (1929),
(1929) engenheiro do California Division of Highways,
Highways
realizou pesquisas que permitiram definir algumas das principais
causas de ruptura de pavimentos flexíveis
 Porter apresenta a primeira curva empírica para dimensionamento
com base em um critério de resistência ao cisalhamento do subleito
indiretamente obtido pelo ensaio de CBR (California Bearing Ratio)
 contemporaneamente, estabelecia-se o ensaio de Proctor para a
p ç de solos
compactação
 tais trabalhos influenciaram os critérios de projeto de
pavimentos do USACE
História das Estradas
A evolução da pavimentação nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 década de 1940
 devido à Segunda Guerra Mundial, o USACE formalizou seu
procedimento para dimensionamento de pavimentos para aeroportos,
baseado no trabalho de Porter, consolidando o critério do CBR
 1945
 o HRB (Highway Research Board) publica a classificação de solos para
fins rodoviários do BPR, conhecida como classificação HRB
 1953
 A. C. Benkelmen introduz a viga Benkelmen para a medida de
ç
deformações em p
pavimentos sob ação
ç de carga
g de eixo de caminhão
 conceito da medida de deflexões como critério de avaliação estrutural,
incorporado a equipamentos mais modernos (FWD)
História das Estradas
A evolução
ç da p pavimentação
ç nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 AASHO R
Road
dTTest (1958
(1958-1961)
1961)
História das Estradas
A evolução
ç da p pavimentação
ç nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 década
é de 1950
 concepção de grande plano de pavimentação nos EUA (Interstate
System), que culminou no planejamento dos experimentos da AASHO
 AASHO Road Test (1958-1961)
 pesquisa sobre o desempenho de pavimentos
 seis pistas experimentais
 836 seções
ç de pavimento (asfáltico e de concreto)
 diversos materiais
 conceito de ruptura do pavimento associado à opinião dos usuários
(conceito serventia-desempenho)
 estabelecimento de conceitos de equivalência entre cargas
História das Estradas
A evolução
ç da p pavimentação
ç nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 década
dé d de
d 1970
 Banco Mundial financia estudos de gerência de pavimentos,
posteriormente empregados em análises técnico
técnico-econômicas
econômicas de
alternativas de pavimentação
 modelos de desempenho de pavimentos e de custos de
operação de veículos
 décadas de 1980/90 - EUA
 programa SHRP, que levou ao desenvolvimento de novos métodos de
ensaio e especificações para materiais e projeto de misturas
asfálticas
(especificação SUPERPAVE)
História das Estradas
A evolução
ç da p pavimentação
ç nos últimos 100 anos
(Balbo, 2007)
 1990
 HDM-4: novos modelos de custos operacionais dos veículos e de
degradação de pavimentos, incluindo pavimentos de concreto,
aspectos ambientais, congestionamentos e acidentes em rodovias
 1993

 Publicação de novo método da AASHTO


 década de 1990
 expansão do uso de concreto de elevada resistência em
pavimentação
 desenvolvimento de várias tecnologias pelo mundo
(asfaltos modificados, SMA, etc)
Panorama das Estradas no Brasil
Panorama das Estradas no Brasil
Evolução da malha rodoviária total por ano segundo a situação física - 2001 - 2018

Malha rodoviária total (km)


Ano Total
Planejada Não Pavimentada Pavimentada

2001 149.930,2 1.427.394,4 170.902,9 1.748.227,5


2002 149.443,1 1.425.945,0 172.879,8 1.748.267,9
2003 141.615,0 1.415.612,1 181.762,8 1.738.989,9
2004 141.786,1 1.413.982,0 196.093,9 1.751.862,0
2005 143 925 2
143.925,2 1 391 868 3
1.391.868,3 205 706 1
205.706,1 1 741 499 6
1.741.499,6
2006 144.032,6 1.392.005,1 205.698,6 1.741.736,3
2007 143.961,4 1.389.222,8 208.463,4 1.741.647,6
2008 131.207,3 1.422.391,8 211.678,9 1.765.278,0
2009 131.233,3 1.368.368,0 212.491,4 1.712.092,7
2010 131.331,4 1.368.226,8 212.738,0 1.712.296,2
2011 130.322,8 1.364.242,4 219.089,1 1.713.654,3
2012 129.765,5 1.359.060,6 202.389,8 1.691.215,9
2013 129.094,5 1.358.829,0 203.598,7 1.691.522,2
2014 154.192,4 1.353.184,7 213.229,9 1.720.607,0
2015 157 560 9
157.560,9 1 352 463 5
1.352.463,5 210 618 8
210.618,8 1 720 643 2
1.720.643,2
2016 157.309,0 1.350.784,6 212.818,3 1.720.911,9
2017 157.309,0 1.349.938,5 213.452,8 1.720.700,3
2018 157.309,0 1.349.938,0 213.453,0 1.720.700,0

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2020


Panorama das Estradas no Brasil
Evolução da malha rodoviária total por ano segundo situação física e tipo de implantação - 2001 - 2018*

Malha rodoviária total (km)


Não pavimentada Pavimentada
Ano
Planejada Em obras de Em obras de Em obras de Total
Leito natural Implantada Total Pista Simples Pista dupla Total
Implantação pavimentação duplicação
2001 149.930,2 1.168.808,8 937,8 245.171,9 12.475,9 1.427.394,4 163.637,7 1.411,7 5.853,5 170.902,9 1.748.227,5
2002 149.443,1 1.168.676,9 1.016,6 243.125,7 13.125,8 1.425.945,0 165.055,7 1.194,4 6.629,7 172.879,8 1.748.267,9
2003 141.615,0 1.156.720,2 1.030,1 244.765,4 13.096,4 1.415.612,1 173.529,9 1.094,7 7.138,2 181.762,8 1.738.989,9
2004 141.786,1 1.154.688,5 1.139,9 245.150,3 13.003,3 1.413.982,0 185.043,7 1.051,1 9.999,1 196.093,9 1.751.862,0
2005 143.925,2 1.132.728,7 1.050,0 244.857,2 13.232,4 1.391.868,3 194.624,5 1.074,6 10.007,0 205.706,1 1.741.499,6
2006 144.032,6 1.132.682,7 1.050,0 244.905,1 13.367,3 1.392.005,1 194.686,2 1.009,6 10.002,8 205.698,6 1.741.736,3
2007 143.961,4 1.131.536,7 894,8 243.692,6 13.098,7 1.389.222,8 195.952,2 1.300,8 11.210,4 208.463,4 1.741.647,6
2008 131 207 3
131.207,3 1 157 429 4
1.157.429,4 830 9
830,9 252 077 5
252.077,5 12 054 0
12.054,0 1 422 391 8
1.422.391,8 200 289 5
200.289,5 1 227 6
1.227,6 10 161 8
10.161,8 211 678 9
211.678,9 1 765 278 0
1.765.278,0
2009 131.233,3 1.102.905,2 1.169,2 252.142,5 12.151,1 1.368.368,0 201.037,4 1.132,7 10.321,3 212.491,4 1.712.092,7
2010 131.331,4 1.102.898,8 1.169,2 252.006,5 12.152,3 1.368.226,8 201.291,9 1.102,4 10.343,7 212.738,0 1.712.296,2
2011 130.322,8 1.106.891,0 1.039,5 241.772,4 14.539,5 1.364.242,4 206.739,6 1.308,1 11.041,4 219.089,1 1.713.654,3
2012 129.765,5 1.105.444,4 1.039,5 238.404,3 14.172,4 1.359.060,6 191.749,7 1.598,9 9.041,2 202.389,8 1.691.215,9
2013 129.094,5 1.105.828,7 1.039,5 238.253,8 13.707,0 1.358.829,0 192.617,1 1.677,4 9.304,2 203.598,7 1.691.522,2
2014 154.192,4 1.114.592,8 4.734,0 218.094,3 15.763,6 1.353.184,7 200.586,3 1.891,8 10.751,8 213.229,9 1.720.607,0
2015 157.560,9 1.114.110,9 4.736,2 218.007,9 15.608,5 1.352.463,5 197.917,9 1.636,3 11.064,6 210.618,8 1.720.643,2
2016 157.560,9 * * * * 1.350.784,6 * * * 212.818,3 1.720.911,9
2017 157.560,9 * * * * 1.349.938,5 * * * 213.452,8 1.720.700,3
2018 157.309,0 * * * * 1.349.938,0 * * * 213.453,0 1.720.700,0
* Dados 2016, 2017 e 2018 indisponíveis

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2020


Panorama das Estradas no Brasil
Densidade da Malha Rodoviária por país (km/1000 km2)
Panorama das Estradas no Brasil
Programa de Concessões Rodoviárias
Panorama das Estradas no Brasil

Fonte: RELATÓRIO ANUAL ABCR | 2020


Panorama das Estradas no Brasil
Programa de Concessões Rodoviárias

Fonte: RELATÓRIO ANUAL ABCR | 2018


Panorama das Estradas no Brasil
Programa de Concessões Rodoviárias

Fonte: Site da ABCR


 M
Mapa d
das concessões
õ rodoviárias
d iá i do d estado
d de
d SP
Panorama das Estradas no Brasil
Programa de Concessões Rodoviárias

Fonte: Anuário CNT do Transporte 2020


O q
que é PAVIMENTO?

PARA QUE SERVE?

POR QUE EXISTE?

POR QUE ESTAMOS AQUI HOJE ?


O q
que é PAVIMENTO?

É uma estrutura de camadas


sobrepostas construída após a
sobrepostas,
terraplenagem e destinada,
técnica
é e economicamente, a
resistir aos esforços oriundos
do tráfego e a melhorar as
condições de rolamento.
O q
que é PAVIMENTO?

 Para que serve?


• Suportar as cargas do TRÁFEGO,
com conforto, segurança e
economia durante o PERÍODO DE
PROJETO.

• Receber e distribuir de forma


revestimento
atenuada as tensões às camadas
base
inferiores.
sub-base
• Proteger as camadas inferiores das
intempéries. subleito
Ex: ÁGUA DA CHUVA.
O q
que é PAVIMENTO?
Por que estamos aqui hoje?

Seria por causa disso?


Seria por causa disso?
O q
que é PAVIMENTO?
Por que estamos aqui hoje?

Ou por causa disso?
Tipos de Pavimento
Quais são os tipos
p de p
pavimento mais utilizados?
Pavimento Asfáltico
Camadas do Pavimento

revestimento
base

sub-base

subleito
Pavimento Asfáltico

Camadas do Pavimento
Subleito

 Também chamada de camada de 

fundação do pavimento, ou 
camada final de terraplenagem (CFT).
Pavimento Asfáltico
Camadas do Pavimento
Reforço do Subleito

 Camada executada sobre o subleito 

regularizado, utilizada quando precisa‐se 
reduzir espessuras elevadas da camada 
p
de sub‐base, por conta da baixa 
capacidade de suporte do subleito. 

 São usados solos, mistura de solos ou 
São usados solos mistura de solos ou
materiais granulares de qualidade 
superior à do subleito
Pavimento Asfáltico

Camadas do Pavimento
Sub-base

 É a camada complementar à base, usada 

p
por circunstâncias técnico‐econômicas 
quando a espessura calculada para base 
resultar muito espessa
resultar muito espessa. 

 É executada entre o subleito (ou reforço) 

e a camada de base. Material deve ter 
boa capacidade de suporte
Pavimento Asfáltico

Camadas
C d d
do P
Pavimento
i
Base
 Abaixo do revestimento, fornece suporte 

estrutural ao pavimento. Sua rigidez alivia 
as tensões no revestimento e distribui os 
ç p
esforços para camadas inferiores

 São utilizados materiais de alta capacidade 

de suporte algumas vezes modificados com


de suporte, algumas vezes modificados com 
cimento Portland ou asfalto
Pavimento Asfáltico
Camadas do Pavimento
Exemplos de materiais de Base e Sub-base

Brita Graduada Simples Brita Graduada Tratada
Solo‐cimento
((BGS)) (
com Cimento (BGTC) )

Camada Reciclada com  Camada Reciclada com 
Solo‐brita‐cimento
adição de Cimento adição de Asfalto

Base Asfáltica Macadame Betuminoso Macadame Seco


Pavimento Asfáltico
Revestimento Asfáltico

 Resiste diretamente às solicitações do


Resiste diretamente às solicitações do 
tráfego e transmite de forma atenuada 
às camadas inferiores
às camadas inferiores

 Impermeabiliza o pavimento

 Proporciona conforto e segurança 
aos usuários
Pavimento Asfáltico
Misturas Asfálticas
 CBUQ = Concreto Betuminoso
Usinado a Quente
 São misturas de agregados pétreos e asfalto, 
produzidas em usinas sob elevadas 
temperaturas (140‐180°C), daí o nome:
 Os agregados dão suporte estrutural ao 
g g p
pavimento para resistir ao tráfego e 
compõem aproximadamente 95% da 
mistura, em peso.

 O asfalto é o ligante adesivo que une os 
g q
agregados dando coesão à mistura, 
correspondendo aos 5% restantes.
Pavimento Asfáltico
Concreto Asfáltico – Especificações de Serviço

 A Faixa Granulométrica varia de acordo 
com o necessidade da obra, com 
posição da camada na estrutura do
posição da camada na estrutura do 
pavimento e com a espessura definida 
no projeto
no projeto.

 Cada órgão possui as suas 
especificações e faixas granulométricas
Pavimento Asfáltico

Concreto Asfáltico
 Especificação do DER
DER-SP
SP

 Faixas Granulométricas
Pavimento Asfáltico
Misturas Asfálticas Especiais
 SMA (Stone Matrix Asphalt)
Pavimento Asfáltico
Misturas Asfálticas Especiais

 CPA (Camada Porosa de Atrito)


Pavimento Asfáltico
Misturas Asfálticas Especiais

 Faixas Granulométricas de SMA e CPA


Pavimento de Concreto
Pavimento de Concreto
 Exemplo de um projeto de pavimento de concreto
Pavimento de Concreto
 Diagramação das placas de concreto
Pavimento de Concreto
 Estrutura do pavimento e detalhamento das juntas

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