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RELATÓRIO DE MONITORAMENTO

AMBIENTAL

EMPRESA:

MADEIREIRA BARCELONA LTDA ME


BR 364, KM 84, RUA BOM FUTURO, KM 01, SETOR INDUSTRIAL, DIST. DE JACI PARANA,
PORTO VELHO/RO, CEP 76.840-000, com CNPJ 12.645.961/0001-32 e I. E. N° 00000003155251

ELABORADOR E EXECUTOR:

EDSON SALGUEIRO MADEIRA FILHO

ENGENHEIRO FLORESTAL

CREA: 37846 D/PE- VISTO: 6157/RO

CPF: 049.400.214-08

PERÍODO
ABRIL A SETEMBRO DE 2016

DESTINO:

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA


SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
AMBIENTAL (​SEDAM/RO)

PORTO VELHO/RO

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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 NOME DO RESPONSÁVEL

EDSON SALGUEIRO MADEIRA FILHO


CPF: 049.400.214-08
RG: 6250907 SDS/PE
REGISTRO CREA: 37846 D/PE Visto nº 6157/RO
ENDEREÇO: LINHA 01, KM 02, LOTE 78
MUNICÍPIO: BURITIS
UF: RO
CEP: 76.880-000
TELEFONE: (069) 84360006
E MAIL: madeira_floresta@hotmail.com
FORMAÇÃO: Engenheiro Florestal

2 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO

2.1 NOME DO EMPREENDIMENTO

MADEIREIRA BARCELONA LTDA ME


ENDEREÇO: BR 364, KM 84, RUA BOM FUTURO, KM 01, SETOR INDUSTRIAL, DISTRITO DE JACI PARANA,
PORTO VELHO/RO, CEP 76.840-000

3 SITUAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL


3.1 TIPO

A ​LICENÇA DE OPERAÇÃO ​da referida empresa encontra com o seu prazo de validade dentro da normalidade, que
terá vencimento para 18 de abril de 2017, com numero de processo 1801/9369/2010. A indústria encontra-se atuando de acordo
com as normas da Secretaria de Desenvolvimento Ambienta (SEDAM) do estado de Rondônia com suas atividades de forma
legal, sem infrigir a legilações vigentes das camadas federais (IBAMA), e estadual e ainda obedecendo ao plano diretor do
município.

3.1.1. LICENCIAMENTO

MADEIREIRA BARCELONA LTDA ME

3.1.2. Data da Validade

18 de abril de 2017

3.1 3 ESTADO EM QUE SE ENCONTRA A ÁREA DO EMPREENDIMENTO

As áreas nas quais esta situada e rodeiam a empresa encontra-se em perfeito estado, pois as áreas que não são cobertas
mantém uma camada superficial de vegetação rasteira, evitando assim a degradação do solo. Além desse benefício a empresa não
possui um forno incinerador no qual garante que os resíduos sólidos sejam aproveitados por empresas que utilizam esse tipo de
residuos.

3.2 LOCAIS MONITORADOS


3.2 1 ESTRURA DA EMPRESA

A) PÁTIO ​- Como já citado acima o pátio o qual não existe cobertura há presença de vegetação rateira, evitando assim a
lixiviação do solo. O não lançamento dos resíduos sólidos não compromete o bem estar da população e não agride o meio.

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B) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ​- Todas máquinas e equipamentos utilizados para o beneficiamento de matérias primas
passam por processos de manutenção garantindo assim a segurança dos operadores.

C) RECURSOS HÍDRICOS ​- O empreendimento faz uso da água de um poço TIPO AMAZONICO no qual se encontra em
perfeito estado de uso e conservação. E todo recurso é despejado em fossa séptica atravéz de canalização subterrânea, mitigando a
potencialidade poluidora.

3.3 RESÍDUOS PRODUZIDOS

A) SÓLIDOS​-São gerados sobras de madeiras tais como: cavacos, maravalhas, pó de serragem ,ritidomas,etc.Os resíduos
menores são levados para o local adequado por um sistema de exaustão até o período de ser coletado,os que passam por esse
percurso são retirados atravéz de carrinho de mão pelos envolvidos e levados até o depósito.

B) LÍQUIDOS​-São gerados pela higienização dos recursos humanos e assepsia do empreendimento em geral.

C) LIXO DOMÉSTICO​-Esses são recolhidos pela coleta seletiva municipal semanalmente e levados para o aterro
sanitário.

D) GASOSO​-A indústria não gera esse tipo de resíduos pelo fato de não possuir forno incinerador.

3.4 IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS


3.4 1 METODOLOGIA E ANALISE

Os riscos existentes na empresa estão sujeitos a exposição de ocorrências de vários danos por isso esse documento
contribui para a atenuação desses danos orientando o proprietário a tomar as devidas providências.

● Identificar o risco;
● As chances de que ele aconteça;
● O impacto deste risco em seu projeto.

A partir dessas informações, verifique se os riscos são ​positivos​ ou negativos. É neste momento que os riscos serão
classificados de acordo com seu nível de importância e urgência. Feita a análise, o próximo passo é criar ações para cada risco.
Elabore ações que possam eliminar ou atenuar os impactos dos riscos negativos e, para os riscos positivos, pense em ações para
maximizar as chances de que eles aconteçam.

Como fazer um bom gerenciamento de riscos em projetos

É fundamental ter um olhar crítico e imparcial quando o assunto é gerenciamento de riscos. O excesso de otimismo ou
pessimismo pode impedir os gestores de identificar os riscos e as soluções para os mesmos. Subestimar os riscos é altamente
prejudicial e, por isso, dimensionar com precisão o impacto que cada risco terá em seu projeto é necessário para evitar problemas.

Compartilhe informações

falar com a sua equipe e com seus clientes sobre os riscos a que o projeto está sujeito. Falar sobre os riscos positivos e
negativos não significa criar expectativas ruins, mas deixar todos cientes do que pode acontecer ao longo do projeto.
Sugestões são bem-vindas
Quando as informações sobre os riscos são compartilhadas, as chances de surgirem soluções são maiores. Afinal, com o
envolvimento da equipe é possível que um colaborador tenha uma ideia interessante para minimizar os riscos. Sempre que receber
sugestões de colaboradores, analise com cautela a possibilidade de aplicá-las no projeto.
ENTRADAS FERRAMENTAS E TÉCNICAS SAÍDAS

1. Registro dos riscos 1. Reavaliação de riscos 1. Atualizações do registro dos riscos

2. ​Plano de gerenciamento do 2. Auditorias dos riscos 2. Atualizações dos ​Ativos de processos


projeto organizacionais

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3. Informações sobre desempenho 3. Análises de variação e 3. Solicitações de mudança
do trabalho tendências

4. Relatórios de desempenho 4. Medição de desempenho técnico 4. Atualizações do plano de gerenciamento do projeto

5. Análise de reservas 5. Atualizações dos documentos do projeto

6. Reuniões de andamento

3.4 2 HIPÓTESE DE ACIDENTES

Todo empreendimento está sujeito a ocorrência de acidentes podendo ser decorrentes de falhas técnicas ou humanas tais
como: falta de manutênção das máquinas e da rede elétrica, fadiga física e mental ou manuseio incorreto das máquinas.

3.4 3 AVALIAÇÃO DE RISCOS


3.4 4 ANÁLISE DE VULNERABILIDADE

Apesar da empresa utilizar matéria prima oriunda de madeira, e esse material ser de fácil combustão, faz-se necessário
manter cautela para diminuir os índices de acidentes ao conduzir as atividades.

3.4 5 GERENCIAMENTO DE RISCOS


3.4 6 PLANO E PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE RISCOS

Para que os planos empregados funcionem é necessário que os envolvidos colaborem com o cumprimento de todas as
sugestões, objetivando assim a redução dos ao meio e ao homem. Contando também com a participação dos moradores aos
redores e órgãos públicos envolvidos.

INCÊNDIOS

EXTINTORES PRODUTOS

Água madeira, papel, tapetes, tecidos, borrachas

CO² equipamentos elétricos energizados

Pó químico gasolina, óleo, graxas e álcool

3.4 7 MEDIDAS MITIGADORAS

Práticas usadas para atenuar os danos que o empreendimento pode causar, para evitar esses danos devem ser feito uso do
(EPI) equipamento de proteção individual, o qual é concedido pela empresa que possui em anexo em seu PCA - Plano de
Desenvolvimento Ambiental-, um plano de controle de incêndio contendo todos seus itens de segurança para manuseio dos
envolvidos.

3.4 8 PROGRAMA DE MONITIRAMENTO AMBIENTAL

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O empreendimento deverá passar por vistorias periódicas ​in loco ​para verificação das exigências que devem ser
cumpridas, sendo que serão realizadas por técnicos responsáveis, coom o objetivo de atenuar os riscos de acidentes.Essas
informações serão enviadas para a secretaria de desenvolvimento ambiental do estado de rondônia (SEDAM),responsável por
tomar as decisões cabíveis.

3.5 ESTUDO AMBIENTAL

Tem por objetivo a avaliação ambiental, visando a prevenção, correção de danos, no âmbito da legialação em vigor.

1- O empreendedor deverá adotar as medidas mitigadoras previstas no PCA.

2- Manter os equipamentos e recursos humanos de acordo com as exigências.

3- Apresentar relatórios semestrais de monitoramento, conforme o inciso IV do artigo VI da lei estadual Nº 890/00.

4- É proibido de resíduos em manancias.

5- É proibida a queima de resíduos a céu aberto.

6- Facilitar os trabalhos de vistorias, monitoramento e fiscalização a serem efetuados por técnicos do SEDAM.

4 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
4.1 PRINCIPAL ATIVIDADE

● SERRARIAS COM DESDOBRAMENTO DE MADEIRA

4.2 ÁREA DO TERRENO

5.000 m²

4.3 ÁREA OCUPADA

700 m²

4.4 FUNCIONÁRIOS

❖ Administrativo – 02
❖ Linha de produção – 15

5 CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS

● Cumprir as exigências propostas pelo órgão ambiental competente (SEDAM/RO), conforme informação no Plano de
Controle Ambiental (PCA), no ano de 2008.
● Cumprimento das exigências propostas pela legislação em vigor, avaliando a eficácia de todas as ações de controle das
operações, a indústria traçou planas e diretrizes gerenciais:
● Trabalhar em conjunto com as associações e órgãos estaduais, para estabelecer regulamentos e procedimentos de controle
ambiental; Treinamento para os funcionários obedecendo a legislação em vigor:
● Lei 6.938/81 = dispõe sobre a política nacional do meio ambiente.
● Lei 9.433/97 = Lei dos recursos hídricos.
● Lei 9.605/98 = Lei da natureza.
● Lei 9.984/00 = Lei que cria a Agencia Nacional de Águas.
● Lei 649/95 = Parcelamento e uso do solo urbano do município de MONTE NEGRO.
● Lei 547/93 = Lei estadual do meio ambiente.
● Resolução CONAMA 001/86 = avaliação dos impactos ambientais.
● Resolução CONAMA 237/93 = licenciamento ambiental.
● Resolução CONAMA 09/93 = Diretrizes sobre a destinação final de óleos lubrificantes.

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● Decreto 7.903/97 = regulamenta a Lei 547/93.
● Portaria IBAMA 113/97 = Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras.

6 PRODUTOS UTILIZADOS NA LIMPEZA E PRODUÇÃO


6.1 DESCRIÇÃO/QUANTIDADE

A quantidade mensal estimada é a seguinte

● Energia – 10.000 kWh (mês) – ELETROBRÁS/DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA


● Água – 15.000 litros (mês)- POÇO TIPO AMAZÔNICO

MATERIAIS DE CONSUMO/ LIMPEZA

Materiais Quantidade

Sabão em pó 02 caixas

Sabão em barra 08 unidades

Papel higiênico 03 fardos

Detergente 05 unidades

Água sanitária 4 litros

6.2 ​ORIGEM

Os produtos utilizados na limpeza e produção são originários do comércio local.

6.3 ​MATÉRIA PRIMA

Toda a matéria prima utilizada no empreendimento é oriunda de PLANOS DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL
(PMFS), das proximidades do município viabilizando o transporte para a indústria em questão.

7 RECURSOS HÍDRICOS
7.1. ORIGEM DA ÁGUA

- Fonte
( X ) Poço ( ) Igarapé ( ) Rio ( ) Caerd

7.2. CONSUMO/DIA

500 Litros/dia

7.3. DESTINO FINAL

Fossa séptica.

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7.4. EXISTÊNCIA DE MANANCIAL PRÓXIMO AO EMPREENDIMENTO

( ) SIM ( X ) NÃO

8. PROGRAMAS DE MONITORAMENTO E CONTROLE

8.1 FORMA
Relatório e Vistoria

8.2 PERIODICIDADE
Semestral

8.3 DATA
ABRIL A SETEMBRO DE 2017.

8.4 EXIGÊNCIA DO LICENCIAMENTO

1- O empreendedor deverá adotar as medidas mitigadoras previstas no PCA;


2 – Manter tecnologias limpas;
3 - Equipamentos e recursos humanos para a operação e redução dos riscos Ambientais;
4 - Gestão Ambiental de conformidade à legislação dentro e fora da unidade fabril.
5 - Apresentar relatórios trimestrais de monitoramento, conforme o inciso IV do Art. 6.° da Lei Estadual n.° 890/00;
6 - É proibido o lançamento de resíduos em mananciais;
7 - É proibida a queima de resíduos em céu aberto.
8 - Facilitar os trabalhos de vistoria, monitoramento e fiscalização a serem efetuados por técnicos da SEDAM;
9 - O não cumprimento das determinações supra, implicará no cancelamento automático da licença.

8.5 CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS

Todas as exigências estão sendo cumpridas. A empresa sempre se coloca à disposição da SEDAM para dar apoio nas
vistorias e outros trabalhos que se fizerem necessários.

8.6 ​DENTRO DO PRAZO

( ) SIM (X ) NÃO

8.7 ​SÓLIDO

Os principais resíduos sólidos: sobras, aparas, costaneiras, maravalhas, pó de serra e cavacos.

8.7.1. DESTINO FINAL

São doados para empresas que se utilizam desses resíduos para poderem praticar as suas atividades fabris. Que são
acondicionados em locais fechados e os que possuem uma maior massa são transportados por trator tipo pa carregadeira e
colocado em caminhões basculantes para que possam seguir o seu destino final. Como podemos observar no material fotográfico.

8.9. GASOSO

O desprendimento de resíduos gasoso na atmosfera é insignificante, não causando dano ao meio.

8.9.1. DESTINO FINAL

São lançados à atmosfera.

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8.10 Á EMISSÃO DE GASES

(X) SIM ( ) NÃO

MAGNITUDE

● INSIGNIFICANTE (X)
● PEQUENA ( )
● GRANDE ( )

8.11 HÁ EMISSÃO DE RUÍDOS?

( X ) SIM ( ) NÃO

MAGNITUDE

● INSIGNIFICANTE (X)
● PEQUENA ( )
● GRANDE ( )

8.12 HÁ EMISSÃO DE ODOR?

( ) SIM (X) NÃO

MAGNITUDE

● INSIGNIFICANTE (X )
● PEQUENA ( )
● GRANDE ( )

8.13 HÁ EMISSÃO DE POEIRA?

(X) SIM () NÃO

MAGNITUDE

● INSIGNIFICANTE ()
● PEQUENA (X)
● GRANDE ( )

9 AVALIAÇÃO AMBIENTAL

As práticas devem ser sempre acompanhadas E DESENVOLVIDAS de forma a não perturbar o equilibrio natural do
meio e nem das áreas circunvizinhas por isso os orgãos competentes fiscalizam de maneira a não deixar tais danos se
manifestarem.
O Empreendimento gera empregos de forma direta e indireta para o município e região por isso deve estar regularizado e
atulizado para que não ocorra o fechamento do mesmo por meio do SEDAM ou do IBAMA que regulamenta as práticas
ambientais do empreendimentos dessa categoria.
Este documento tem por função evidênciar que a indústria em questão tem condições de desenvolver todas suas
atividades normalmente.

10 RECURSOS HÍDRICOS

Com a realização do RMA e a avaliação do SEDAM constata-se que o empreendimento não influência de forma
negativa, não podendo causar impactos ambientais para os recursos hídricos e áreas de APP’s.

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11 SUGESTÕES DE CONCLUSÃO

O interesse do empreendimento é realizar suas atividades dentro da legislação em vigor com todas as práticas ingeridas,
evitando assim possíveis impactos ambientais e mitigando os danos que a empresa pode gerar.
12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a iminência das atividades da indústria voltem a funcionar de forma normal e sempre agindo pela legislação legal se faz
necessário a entrega desse relatório para que seja apreciado e homologado para que seja liberada a ​LICENÇA DE OPERAÇÃO.
A título de emissão de uma nova L.O. se fez necessário a atualização dos dados da empresa e a confecção deste documento
para saber como se encontra a situação real do empreendimento.

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