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1. OBJETIVO
Esta Instrução tem como objetivo garantir as premissas de Gestão Ambiental das obras
para garantir o cumprimento da legislação vigente, normas técnicas, diretrizes da empresa
e do cliente, no que se refere ao gerenciamento dos recursos hídricos, de energia, do solo,
de resíduos sólidos e efluentes líquidos e emissões atmosféricas provenientes das
atividades construtivas.
2. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
Gestores e coordenadores devem implantar e divulgar á suas áreas esta instrução.
Site Managers devem assegurar o cumprimento desta instrução nas obras junto com sua
equipe.
Equipe de SGI fará o treinamento desta Instrução que envolve todos os demais
procedimentos e instruções da área.
3. DEFINIÇÃO
Resíduo: Pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação ou processo
produtivo, seja líquido ou sólido. De acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), resíduos sólidos são aqueles no estado sólido e semi-sólido, que resultam
de atividade da comunidade, de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Recursos hídricos: são todos os meios por onde se obtem agua para o desenvolvimento
das atividades
4. PROCEDIMENTO
A seguir são dispostos todos os parâmetros de gestão ambiental para atendimento da
Legislação Federal Ambiental e Normas técnicas. Alguns desses parâmetros são também
monitorados na esfera Estadual e Municipal.
Caso haja a isenção de licenciamento ambiental, o atendimento dos quesitos Federais são
o mínimo para garantir a entrega das condicionantes ao cliente.
4.2 TREINAMENTOS
As cópias dessas licenças deverão estar presente na frente de serviço, juntamente com as
Licenças de Porte e Uso (LPU) e respectivo Certificado de Regularidade do CTF, com relação ao
uso de motoserras. Caso haja legislação mais restritiva , deve ser informado pela area de meio
ambiente.
Deverá ser realizada a prévia delimitação da área a ser suprimida, para posterior controle e
quantificação dos limites atingidos. Quando aplicável recomenda-se a utilização de fita
zebrada, piquetes, bandeirolas e/ou demais demarcações por pintura.
Todos os indivíduos arbóreos que, porventura caiam dentro de cursos d´água, devem ser
imediatamente removidos.
Para a supressão das árvores de copa de grande porte deve-se direcionar sua queda no
sentido da área a ser suprimida, garantindo que não haja impacto fora dos limites licenciados.
• Proteção de taludes de cortes e/ou aterros, em tempo hábil, visando à segurança das
instalações e a preservação do terreno contra a erosão, por meio do plantio de gramíneas
e/ou leguminosas adaptadas à região e/ou de espécies nativas, assim como instalação de
dispositivos de drenagem/contenção, quando possível;
No caso de projetos margeados por cursos d'água, deverão ser implantadas as contenções
para evitar o transporte de sedimentos. Projetos de Drenagem devem ser elaborados e
muitas das vezes precisarão ser apresentados ao cliente e ao órgão público licenciador da
área.
Para taludes de corte ou de aterro localizados às margens de cursos hídricos deve ser
avaliada a cobertura por mantas protetoras de modo a evitar a imediata exposição do solo. De
maneira complementar, também podem ser utilizados dispositivos de contenção extras, tais
como barreiras nas margens de Áreas de Preservação Permanente. Reforça-se que
intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APPs) só poderão ser realizadas com
autorização específica do órgão ambiental licenciador.
O material proveniente das escavações deve ser disposto de modo a não causar obstruções
a terceiros ou impactos negativos aos recursos naturais (vegetação nativa, córregos, rios,
entre outros). O acúmulo de material (solo) deve ser realizado em áreas distantes de rios,
evitando o carreamento de sedimentos e seu consequente assoreamento.
O material escavado e não aproveitado na construção de aterros deve ser removido para
área de bota-fora devidamente licenciada. Deverá ser executada compactação controlada a
fim de se evitar erosões, com posterior revegetação da área de bota-fora.
A escavação deverá ser iniciada com a remoção do solo superficial orgânico (topsoil), o
qual deverá ser separado do subsolo durante o processo de escavação e armazenado
separadamente para ser utilizado posteriormente na recomposição de áreas degradadas no
âmbito do Procedimento de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
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Todas as cavas abertas devem ser tamponadas e devidamente sinalizadas com material
apropriado (ex: tábuas de madeira) para evitar quedas de animais e de pessoas
O layout do canteiro de obras bem como todos os projetos detalhados das estruturas
potencialmente poluidoras e de controle ambiental deverão ser previamente aprovadas pela
area de Meio Ambiente e seguir os requisitos descritos neste Manual.
A mobilização dos canteiros de obras deve ocorrer apenas após a obtenção da Licença
Ambiental de Instalação ou da Autorização para Instalação dos Canteiros (caso essa estrutura
não esteja prevista na LI), junto ao órgão ambiental licenciador competente. Os documentos
de Licenças e Autorizações devem ser afixados em Quadro de Gestão à Vista do
empreendimento Deve constar no mural , também, o DAIA e o LAIA e a cada mês o DDMA.
Os canteiros de obra devem prever áreas administrativas , tanto para o executor quanto
para o cliente e a fiscalização, áreas de vivência e refeitório, áreas de banheiros, e áreas de
atividades complementares e de apoio, como baia de resíduos, guarda de materiais
(almoxarifados), baia de gerador e de guarda de produtos químicos, areas de preparo de
concreto, estacionamento de maquinas e veiculos.
- Áreas de refeitório e vivência: ter base em concreto magro e manter piso e mesas
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- Área do gerador: ter base em concreto magro com paredes (h-0,60 m) em tijolo
rebocado para conter vazamentos e com ralo e tubulação conectados á caixa de recolhimento
de vazamentos,seocorrerem.
- Área para guarda e manuseio de insumos: deve haver locais limpos e ventilados para
guarda de materiais, sendo que estes devem ser mantidos delimitados e organizados.
Toda a água a ser utilizada na obra deve ser monitorada, seja para consumo humano,
higiene, umectação ou lavagem. E deve ser lançada na planilha de indicadores ambientais.
Opando pelo uso deste tipo de abastecimento , deve ser realizado com frequência sempre
que houver alteração no ciclo de abastecimento da água (considerando captação, transporte
e armazenamento) os testes de potabilidade conforme Portaria Nº 05/2017 do Ministério da
Saúde.
Os laudos devem ser alocados próximos aos bebedouros, estando válidos e legíveis.
O controle das emissões atmosféricas deve ser executado através da medição do índice de
fumaça negra com o uso do cartão de Ringelmann que avalia o teor de fuligem com a escala
de Ringelmann., para veículos e equipamentos movidos a diesel. Este controle segue a
ITSGA01 e registro no Formulário FRSGA05. A quantidade de medição de fumaça preta deve
ser registrada na planilha de indicadores.
Para o controle de emissão de particulas em campo, deve ser feito por meio de
umectação de solo, sistematicamente nas vias de acesso, e nas frentes de serviço da obra,
bem como no canteiro. A frequência será conforme a época do ano, visto que em períodos
secos devem ocorrer mais vezes ao dia.
Caso a energia seja atendida por concessionária a medição será via relógio instalado no
ponto de fornecimento.
O manejo dos resíduos sólidos depende de vários fatores, dentre os quais devem ser
ressaltados: sua forma de geração, acondicionamento na fonte geradora, coleta, transporte,
recuperação e disposição final. Deve seguir o Procedimento de Gestão de Resíduos Sólidos
(PGSGA02) que origina o PGRS - Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos de cada obra.
A gestão de resíduos envolve as etapas seguintes e devem ser previstos no PGRS:
De acordo com a ABNT NBR 10.004/2004, os efluentes sanitários são classificados como
resíduos classe IIA. Devem ter tratamento adequado conforme legislação aplicavel e terem
sua limpeza efetuada de acordo com periodicidade estabelecida nas normas citadas, por
empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental para essa atividade em específico.
Os resíduos de esgotos sanitários recolhidos dos sistemas de fossas devem ser destinados
para estações de tratamento de efluentes autorizadas pelos órgãos ambientais competentes
ou empresa especializada, mediante Termo de Autorização.
Havendo Skids com trafos à óleo deve haver projeto com CSAO (caixa separadora de água
e óleo) devidamente dimensionada.
Todo óleo usado proveniente das atividades de manutenção dos equipamentos e veículos
deve ser coletado, armazenado em tambores específicos (considerados Resíduos Sólidos),
identificados na baia de resíduos e destinados para empresa licenciada, conforme previsto no
PGRS.
Para a adequada gestão de áreas verdes lindeiras dos empreendimentos é necessário que
o levantamento destas seja disponibilizado via croqui, com suas coordenadas.
As Áreas de Reserva Legal da propriedade que fazem limite com áreas dos
empreendimentos devem ser cercadas e devidamente identificadas através de placas.
Devem ser conduzidas vistorias periódicas nas bordas dessas áreas para permitir a
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verificação de aspectos que possam causar impactos diretos ou indiretos. Durante a fase de
implantação do empreendimento a periodicidade dessas vistorias devem ser , no mínimo,
quinzenais.
Ações voltadas para a identificação e tratamento de focos de processos erosivos devem ser
realizadas, visando a proteção do solo nos projetos da GALI e de áreas verdes do entorno.
Dessa forma, projetos de drenagem e de corte e aterro devem ser apresentados para a área
ambiental pela área de projetos.
Para a fase de operação, as vistorias periódicas devem ser realizadas pelo site manager,
incluindo o levantamento de pontos críticos para processos erosivos e áreas degradadas.
A implementação das ações deve ser monitorada pelo site manager de forma a concluir a
obra com as medidas adotadas.
Manter a manutenção das boas condições das cercas perimetrais e aceiros contribuem
para a garantia da segurança operacional, a prevenção de queimadas e o controle da
vegetação, e assim deve-se realizar semanalmente vistorias no perímetro dos projetos,
visando a identificação de possíveis aspectos que contribuam com impactos negativos. A
vistoria cabe ao supervisor da obra, em conjunto com o TST.
Considera-se como estágio crítico para a fase de operação dos empreendimentos, a altura
da vegetação a partir de 40 centímetros nos acessos internos e sob os trackers.
Deve-se verificar ainda a presença de vegetação parasitária nas estruturas, nos módulos e
na tela das cercas perimetrais.
As placas básicas provisórias para utilização estão no Anexo 1 e abaixo o link de acesso.
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4) Placas de Informação de àrea isolada por algum serviço específico e de local com
acesso restrito de pessoas. Ex: área de produtos químicos;
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6) Placas ambientais;
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