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Gestão Ambiental em Obras

REVISÃO DATA CONTROLE DE ALTERAÇÕES

000 04/01/23 • Emissão inicial da instrução para gestão ambiental em obras.

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO /


RESPONSÁVEL PELA REVISÃO RESPONSÁVEL PELA APROVAÇÃO
REVISÃO
Nome: Roberta Lança Nome: Thais Guilhem Nome: Diego Garcev
Data: 04/01/2023 Data: 04/01/2023 Data: 04/01/2023
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1. OBJETIVO
Esta Instrução tem como objetivo garantir as premissas de Gestão Ambiental das obras
para garantir o cumprimento da legislação vigente, normas técnicas, diretrizes da empresa
e do cliente, no que se refere ao gerenciamento dos recursos hídricos, de energia, do solo,
de resíduos sólidos e efluentes líquidos e emissões atmosféricas provenientes das
atividades construtivas.

2. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
Gestores e coordenadores devem implantar e divulgar á suas áreas esta instrução.

Site Managers devem assegurar o cumprimento desta instrução nas obras junto com sua
equipe.

Tecnico de Segurança devem fazer as verificações do cumprimento da legislação e


monitorar os indicadores.

Area administrativa e de logisitca devem manter os controles dos parâmetros


ambientais direcionando mensalmente à área corporativa as informações.

Equipe de SGI fará o treinamento desta Instrução que envolve todos os demais
procedimentos e instruções da área.

3. DEFINIÇÃO

Resíduo: Pode ser considerado qualquer material que sobra após uma ação ou processo
produtivo, seja líquido ou sólido. De acordo com a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), resíduos sólidos são aqueles no estado sólido e semi-sólido, que resultam
de atividade da comunidade, de origem: industrial, doméstica, de serviços de saúde,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição.

Recursos hídricos: são todos os meios por onde se obtem agua para o desenvolvimento
das atividades

Energia: fonte para que os veículos, equipamentos e máquinas funcionem

Emissões atmosféricas: vapores, partículas suspensas, oriundas das atividades de campo.

4. PROCEDIMENTO
A seguir são dispostos todos os parâmetros de gestão ambiental para atendimento da
Legislação Federal Ambiental e Normas técnicas. Alguns desses parâmetros são também
monitorados na esfera Estadual e Municipal.

Deverão ser requeridos junto ao cliente , antes da instalaçao do canteiro, a Licença


Ambiental, o DAIA (Documento de Supressão Vegetal) e o CAR ( Cadastro Ambiental Rural) da
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propriedade que a obra ocorrerá, para verificação de todas as condicionantes. Estes


documentos deverão ser encaminhados para o Setor de Meio Ambiente que fará a análise e
dará as orientações pertinentes para a condução da obra , no aspecto ambiental, bem como
deixará a disposição no PGO da obra.

Caso haja a isenção de licenciamento ambiental, o atendimento dos quesitos Federais são
o mínimo para garantir a entrega das condicionantes ao cliente.

4.1 MATRIZ DE ASPECTO E IMPACTO AMBIENTAL

Considerando a especificidade de cada projeto, a Matriz de Aspecto x Impacto Ambiental


deve ser elaborada pela equipe administrativa em conjunto como TST mobilizada no início da
obra, tendo por base, o procedimento PRSGA01. Essa matriz deve ser encaminhada para para
o Setor de Meio Ambiente no mês inicial do projeto e a mesma deve ser atualizada caso haja
necessidade de inclusão/alteração de itens durante as obras. O Site manager deve
acompanhar a elaboração do LAIA e auxiliando com informações pertinentes à obra, bem
como deve informar ao TST atividades novas que possam ser necessárias a revisão do LAIA.
Fotos aéreas do locais do empreendimento e seu entorno são documentos que auxiliam para
melhor definição dos Aspectos e Impactos Ambientais e do Grau de significância. Dessa forma
o Relatório Pre obra , FRADM07, é a base para a elaboração do LAIA que é a TBSGA02 que se
encontra no FRSGI15 - Mapeamento do Processo .

4.2 TREINAMENTOS

Todos os colaboradores devem ser capazes de desenvolver suas atribuições de maneira


segura e ambientalmente correta, para tanto, deve ser efetuada a Integração de todos os
funcionários, pelo TST da obra,na chegada na obra (admissão) , visando capacitá-lo a exercer
suas atividades em conformidade com a legislação ambiental, procedimentos e normas de
conduta. Todas as Integrações devem ser registradas através de Lista de Presença (FRSGI02).

a) Integração: Realizado na admissão do colaborador, visando capacitá-lo a exercer


suas atividades em conformidade com a legislação ambiental, procedimentos e
normas de conduta. Todas as Integrações devem ser registradas através de Lista de
Presença. Momento de falar da Política Ambiental, desta instrução, da coleta seletiva
e destino adequado dos resíduos e das emergêncais ambientais.

b) Durante o decorrer da obra deverão ocorrer Diálogos de Meio Ambiente que


deverão ser realizadas nas frentes de serviço, antes do início das atividades, visando
reforçar temas da área. Sugere-se que, cada empreendimento realize pelo menos um
DDS-MA Geral (com a participação de todos os colaboradores do empreendimento)
por semana, no canteiro de obras, com todo o efetivo. Todos os DDS-MA devem ser
registradas através de Lista de Presença
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c) Campanhas: conforme cronograma de Treinamento e de Campanhas definido no


início de cada ano, serão tratados em alguns meses temas de relevância para o meio
ambiente. O material visual será divulgado em cada campanha específica. Todas as
Campanhas devem ser registradas através de Relatório Fotográfico.

4.3 SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA E LEVANTAMENTO DE PASSIVOS

Deve ser realizado, pela área de construção e montagem, o levantamento de passivo


ambiental previamente ao início das atividades, em todas as áreas afetadas pelo
empreendimento, incluindo acessos externos, e registrá-los em relatório pré obra (FRAMD 14)
na coluna PONTOS de ATENÇÂO. Ex: restos de lenha e madeira no local, erosões,
sedimentação em rios/córregos, tombamento de árvores, tocas e ninhos, poços desativados,
sumidouros, afloramento de agua etc. Havendo estas características deve ser informada a
área comercial, jurídica e de meio ambiente para as tratativas antes do início da instalação do
canteiro.

4.4 SUPRESSÃO VEGETAL

A supressão vegetal a ser desenvolvida nos projetos de implantação é relacionada aos


serviços de limpeza de área, corte de árvores isoladas e corte de fragmentos vegetais,
conforme Autorização de Supressão Vegetal do respectivo empreendimento.

As cópias dessas licenças deverão estar presente na frente de serviço, juntamente com as
Licenças de Porte e Uso (LPU) e respectivo Certificado de Regularidade do CTF, com relação ao
uso de motoserras. Caso haja legislação mais restritiva , deve ser informado pela area de meio
ambiente.

Deve-se executar a supressão de vegetação ou a limpeza de área somente dentro dos


limites licenciados, preferencialmente apenas no perimetro da área que a UFV precisa para
manter o seu pleno funcionamento.

A limpeza da area deve atender o projeto de forma a manter ao maximo a vegetação do


entorno e gramineas da area para evitar erosões e carreamento de particulas.

No tocante a execução operacional da supressão vegetal e aproveitamento da madeira, as


atividades devem contemplar o reconhecimento prévio da área, com o objetivo de avaliar as
variações locais da vegetação, tanto no porte das árvores, número de indivíduos arbóreos e
condições para a extração da madeira. Tais ações possibilitam o melhor dimensionamento e
planejamento das atividades a serem executadas e os equipamentos necessários para a
execução dos serviços.

Na opção de uso de motosserras só poderão ser utilizadas se forem efetivamente


licenciadas pelo órgão ambiental competente. As motosserras utilizadas deverão dispor das
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proteções e os operadores deverão receber treinamento para utilização segura da máquina, e


utilização correta de EPI's e seguir com as orientações de formato e sequência de corte. É
proibido o uso de motosserras a combustão interna em lugares fechados ou
insuficientemente ventilados.

No uso de equipamentos como retroescavadeira e escavadeiras deverá ser observado se


podem ser utilizadas , conforme legislação Estadual ou Municipal, e atender somente o
propósito da licença.

Deverá ser realizada a prévia delimitação da área a ser suprimida, para posterior controle e
quantificação dos limites atingidos. Quando aplicável recomenda-se a utilização de fita
zebrada, piquetes, bandeirolas e/ou demais demarcações por pintura.

Todos os indivíduos arbóreos que, porventura caiam dentro de cursos d´água, devem ser
imediatamente removidos.

Para a supressão das árvores de copa de grande porte deve-se direcionar sua queda no
sentido da área a ser suprimida, garantindo que não haja impacto fora dos limites licenciados.

O responsável pela atividade de supressão vegetal deverá comunicar previamente ao


proprietário sobre o início das atividades de supressão, sendo que este poderá optar pelo
recebimento do material lenhoso a ser gerado. Para tanto, deve-se obter a assinatura do
proprietário da área no Termo de Interesse no Material Lenhoso sendo anexado a este
documento o respectivo Croqui. Caso não haja interesse, o cliente em conjunto com a GALI
deverão dar o melhor destino, conforme determinação da Autorização de Supressão Vegetal.

É importante lembrar que a abertura e alargamento de acessos não é permitida em áreas


não licenciadas pelo empreendimento, assim como a supressão de indivíduos arbóreos de
qualquer porte.

O responsável pelo serviço deve definir as condições de acesso e os locais de disposição


das toras, que deverão permanecer localizadas dentro da respectiva propriedade onde foram
extraídas. É importante reforçar que o transporte externo (fora da propriedade) de material
lenhoso só é permitido com a emissão do Documento de Origem Florestal (DOF) e respectiva
Nota Fiscal (NF). Para espécies vegetais exóticas, aplica-se a mesma regra e a documentação
de transporte equivalente para esse tipo de material vegetal.

Destacamos que a organização e a gestão dos processos citados devem refletir no


cumprimento das normativas ambientais e trabalhistas, assim como no Plano Ambiental do
empreendimento, a fim de assegurar rotinas que preservem a integridade física, a saúde e o
bem-estar dos colaboradores envolvidos.
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4.5 TERRAPLANAGEM E MOVIMENTAÇÕES DE TERRA

Visando evitar a ocorrência de impactos negativos, as atividades de movimentação de solo


que se façam necessárias deverão ser realizadas de acordo com os critérios apresentados a
seguir.

• A realização das obras de terraplanagem deverá priorizar o período de seca;

• Instalação de rede de drenagem compatível com as condições pluviais da região. A rede


de drenagem deve ser instalada em duas etapas distintas, sendo a primeira provisória,
para atender as condições construtivas, e a segunda definitiva, para ser utilizada durante
a etapa de operação do parque fotovoltaico e instalações acessórias;

• Proteção de taludes de cortes e/ou aterros, em tempo hábil, visando à segurança das
instalações e a preservação do terreno contra a erosão, por meio do plantio de gramíneas
e/ou leguminosas adaptadas à região e/ou de espécies nativas, assim como instalação de
dispositivos de drenagem/contenção, quando possível;

No caso de projetos margeados por cursos d'água, deverão ser implantadas as contenções
para evitar o transporte de sedimentos. Projetos de Drenagem devem ser elaborados e
muitas das vezes precisarão ser apresentados ao cliente e ao órgão público licenciador da
área.

Para taludes de corte ou de aterro localizados às margens de cursos hídricos deve ser
avaliada a cobertura por mantas protetoras de modo a evitar a imediata exposição do solo. De
maneira complementar, também podem ser utilizados dispositivos de contenção extras, tais
como barreiras nas margens de Áreas de Preservação Permanente. Reforça-se que
intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APPs) só poderão ser realizadas com
autorização específica do órgão ambiental licenciador.

O material proveniente das escavações deve ser disposto de modo a não causar obstruções
a terceiros ou impactos negativos aos recursos naturais (vegetação nativa, córregos, rios,
entre outros). O acúmulo de material (solo) deve ser realizado em áreas distantes de rios,
evitando o carreamento de sedimentos e seu consequente assoreamento.

O material escavado e não aproveitado na construção de aterros deve ser removido para
área de bota-fora devidamente licenciada. Deverá ser executada compactação controlada a
fim de se evitar erosões, com posterior revegetação da área de bota-fora.

A escavação deverá ser iniciada com a remoção do solo superficial orgânico (topsoil), o
qual deverá ser separado do subsolo durante o processo de escavação e armazenado
separadamente para ser utilizado posteriormente na recomposição de áreas degradadas no
âmbito do Procedimento de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
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Todas as cavas abertas devem ser tamponadas e devidamente sinalizadas com material
apropriado (ex: tábuas de madeira) para evitar quedas de animais e de pessoas

4.6 CANTEIROS DE OBRAS

O layout do canteiro de obras bem como todos os projetos detalhados das estruturas
potencialmente poluidoras e de controle ambiental deverão ser previamente aprovadas pela
area de Meio Ambiente e seguir os requisitos descritos neste Manual.

A mobilização dos canteiros de obras deve ocorrer apenas após a obtenção da Licença
Ambiental de Instalação ou da Autorização para Instalação dos Canteiros (caso essa estrutura
não esteja prevista na LI), junto ao órgão ambiental licenciador competente. Os documentos
de Licenças e Autorizações devem ser afixados em Quadro de Gestão à Vista do
empreendimento Deve constar no mural , também, o DAIA e o LAIA e a cada mês o DDMA.

Os canteiros de obra devem prever áreas administrativas , tanto para o executor quanto
para o cliente e a fiscalização, áreas de vivência e refeitório, áreas de banheiros, e áreas de
atividades complementares e de apoio, como baia de resíduos, guarda de materiais
(almoxarifados), baia de gerador e de guarda de produtos químicos, areas de preparo de
concreto, estacionamento de maquinas e veiculos.

O croqui básico para implantação de um canteiro de uma obra é o seguinte:

Dessa forma o padrão para o canteiro de obras deve atender o seguinte:

- Áreas de refeitório e vivência: ter base em concreto magro e manter piso e mesas
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limpas. Colocar coletores de coleta seletiva em área.

- Área do gerador: ter base em concreto magro com paredes (h-0,60 m) em tijolo
rebocado para conter vazamentos e com ralo e tubulação conectados á caixa de recolhimento
de vazamentos,seocorrerem.

- Área de guarda de produtos químicos e resíduos químicos: ter base em concreto


magro; ser telada e com acesso restrito. Ter a FISPQ dos produtos que ali estão e que
devem ser mantido em bombonas fechadas com identificação. Manter um kit de
mitigação nas proximidades para qualquer evetualidade. Este kit deve ser composto
por material absorvente, e pá.
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- Área para guarda e manuseio de insumos: deve haver locais limpos e ventilados para
guarda de materiais, sendo que estes devem ser mantidos delimitados e organizados.

No caso de manuseio de cimento , deverá ocorrer em locais impermeáveis, com retenção


das sólidos e com uso restrito de águas que, quando liberadas, tragam o menor impacto
ambiental.

4.6.1 Gestão da agua de consumo

Toda a água a ser utilizada na obra deve ser monitorada, seja para consumo humano,
higiene, umectação ou lavagem. E deve ser lançada na planilha de indicadores ambientais.

Havendo ponto de abastecimento deverá ser avaliada a qualidade da agua e se está em


acordo com a legislação pertinente o seu uso. Se por poços ou nascentes necessário a
avaliação de alguns parâmetros quanto a potabilidade. São eles: turbidez, pH, cor aparente,
odor, gosto, fluoreto, cloro residual livre, coliforme totais, coliforme
termotolerantes/Escheriachia coli, contagem bactérias heterotróficas.

Opando pelo uso deste tipo de abastecimento , deve ser realizado com frequência sempre
que houver alteração no ciclo de abastecimento da água (considerando captação, transporte
e armazenamento) os testes de potabilidade conforme Portaria Nº 05/2017 do Ministério da
Saúde.

Se a água disponibilizada aos colaboradores for proveniente de concessionária local, deve-


se realizar a análise de potabilidade nos pontos de consumo (torneiras, bebedouros etc.),
tendo em vista que a rede de distribuição coletiva garante a qualidade e potabilidade da água
para consumo humano apenas até a sua entrada nos reservatórios.

No caso de aquisição de água mineral, deve-se solicitar o laudo de potabilidade referente


ao lote adquirido para o fornecedor do produto conforme PGSGI08.
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Os laudos devem ser alocados próximos aos bebedouros, estando válidos e legíveis.

4.6.2.Gestão de Emissões Atmosféricas

O controle das emissões atmosféricas deve ser executado através da medição do índice de
fumaça negra com o uso do cartão de Ringelmann que avalia o teor de fuligem com a escala
de Ringelmann., para veículos e equipamentos movidos a diesel. Este controle segue a
ITSGA01 e registro no Formulário FRSGA05. A quantidade de medição de fumaça preta deve
ser registrada na planilha de indicadores.

Para o controle de emissão de particulas em campo, deve ser feito por meio de
umectação de solo, sistematicamente nas vias de acesso, e nas frentes de serviço da obra,
bem como no canteiro. A frequência será conforme a época do ano, visto que em períodos
secos devem ocorrer mais vezes ao dia.

4.6.3 Gestão de Energia (elétrica e combustíveis fósseis)

Em todas as obras se faz necessário o uso de equipamentos e veículos além da energia


necessária nos conatiners e áreas de vivência.

O controle do consumo de energia e combustíveis fósseis, deve ocorrer mensalmente com


inclusão das informações na planilhas de controle de meio ambiente.

O consumo de combustivel diesel ou gasolina nos geradores serão os parâmetros de


consumo de energia para as obras que adotem este formato.

Caso a energia seja atendida por concessionária a medição será via relógio instalado no
ponto de fornecimento.

4.6.4 Gestão de Residuos Sólidos

O manejo dos resíduos sólidos depende de vários fatores, dentre os quais devem ser
ressaltados: sua forma de geração, acondicionamento na fonte geradora, coleta, transporte,
recuperação e disposição final. Deve seguir o Procedimento de Gestão de Resíduos Sólidos
(PGSGA02) que origina o PGRS - Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos de cada obra.
A gestão de resíduos envolve as etapas seguintes e devem ser previstos no PGRS:

a) Segregação de resíduos: os resíduos são separados e identificados para facilitar e


viabilizar o manuseio, a coleta, o transporte e o tratamento adequado dos resíduos.
Esta segregação pode ser visualizada pelas identificações nas áreas e nos tambores, ou
baias.

b) Coleta de resíduos: os resíduos são coletados em todos os processos produtivos e


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administrativos e são destinados para a zona de armazenamento temporário (baias de


resíduos)

c) Acondicionamento: os resíduos são acondicionados mediante a sua propriedade,


classificação, periculosidade e são depositados em latões, caçambas e bags mediante
os seus impactos ambientais e são identificados para facilitar e viabilizar o manuseio.

d) Armazenamento temporário: os resíduos são armazenados em área pre


estabelecida para contenção temporária de resíduos, e ficam no aguardo da
destinação final.

e) Transporte: os resíduos recicláveis e não perigosos devem ser transportados de


forma que evitem danos ao meio.. Os resíduos perigosos serão transportados por
empresas especializadas aprovadas para esta atividade.

f) Tratamento e disposição final: a destinação final do resíduo, de acordo com sua


classificação, é feita preferencialmente de forma a reaproveitar este material em
outros processos que não prejudiquem ao meio ambiente. Quando não for possível o
reaproveitamento a destinação será feita de maneira ambientalmente adequada e
economicamente viável.

4.6.5 Gestão de Efluentes

De acordo com a ABNT NBR 10.004/2004, os efluentes sanitários são classificados como
resíduos classe IIA. Devem ter tratamento adequado conforme legislação aplicavel e terem
sua limpeza efetuada de acordo com periodicidade estabelecida nas normas citadas, por
empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental para essa atividade em específico.

Os resíduos de esgotos sanitários recolhidos dos sistemas de fossas devem ser destinados
para estações de tratamento de efluentes autorizadas pelos órgãos ambientais competentes
ou empresa especializada, mediante Termo de Autorização.

Todos os recolhimentos/destinações de efluentes devem ser acompanhadas de Manifesto


de Transporte de Resíduos.

Para os casos de instalações provisórias, os sanitários de campo (banheiros químicos,


tendas sanitárias etc.) devem ser disponibilizados de acordo com o número de colaboradores
e os dejetos devem ser destinados para estações de tratamento de efluentes autorizadas
pelos órgãos ambientais ou empresa especializada.

Quando o empreendimento possuir sistema de coleta de efluente sanitário através de rede


local e o município contar com sistema tratamento de efluente, a destinação final deve ser
evidenciada através da conta de água.
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No caso de haver efluentes oleosos as instalações para manutenção, reabastecimento e


lubrificação de equipamentos e veículos devem ser dotadas de superfície impermeável. Da
mesma forma deve ser preparado o local de armazenamento destes resíduos. Ambos os locais
devem ser dotados de equipamentos e materiais para contenção e coleta de material
derramado, bem como para combate a incêndio.

Havendo Skids com trafos à óleo deve haver projeto com CSAO (caixa separadora de água
e óleo) devidamente dimensionada.

Todo óleo usado proveniente das atividades de manutenção dos equipamentos e veículos
deve ser coletado, armazenado em tambores específicos (considerados Resíduos Sólidos),
identificados na baia de resíduos e destinados para empresa licenciada, conforme previsto no
PGRS.

Os efluentes da concretagem gerados na lavagem das betoneiras devem ficar armazenados


em caixa de sedimentação e devem ser reutilizados na composição do concreto ou ser
incorporados para arruamento. O resíduo sedimentado deve ser encaminhado à Central
de Resíduos e armazenado juntamente a demais resíduos Classe II B ou, colocado em laje de
secagem e reaproveitado/reutilizado. Caso nenhuma das possibilidades sejam possíveis, estes
devem ser encaminhados para tratamento adequado conforme Resíduos da Construção Civil..

4.6.6 Gestão de áreas verdes (APPS, reservas legais, áreas de compensação);

Para a adequada gestão de áreas verdes lindeiras dos empreendimentos é necessário que
o levantamento destas seja disponibilizado via croqui, com suas coordenadas.

As Áreas de Preservação Permanente não poderão sofrer quaisquer intervenções


ambientais sem que uma licença específica seja obtida. Todas as APPs devem ser
devidamente identificadas através de placas. A aplicabilidade de cercamento deve ser
avaliada caso a caso.

As Áreas de Reserva Legal da propriedade que fazem limite com áreas dos
empreendimentos devem ser cercadas e devidamente identificadas através de placas.

As áreas de Compensação Florestal devem ser cercadas e devidamente identificadas


através de placas, atendendo ao Plano de Compensação Florestal aprovado junto ao órgão
ambiental licenciador.

Ressalta-se que o processo de cercamento e identificação deve estar em conformidade


com a legislação ambiental da esfera administrativa aplicável, não propiciar o isolamento de
fragmentos florestais e permitir a passagem de fauna.

Devem ser conduzidas vistorias periódicas nas bordas dessas áreas para permitir a
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verificação de aspectos que possam causar impactos diretos ou indiretos. Durante a fase de
implantação do empreendimento a periodicidade dessas vistorias devem ser , no mínimo,
quinzenais.

Devem ser produzidas placas de conscientização sobre as diretrizes de proibição à caça e à


pesca onde for aplicável.

4.6.7.Gestão de proteção do solo (drenagem, processos erosivos e área degradadas);

Ações voltadas para a identificação e tratamento de focos de processos erosivos devem ser
realizadas, visando a proteção do solo nos projetos da GALI e de áreas verdes do entorno.
Dessa forma, projetos de drenagem e de corte e aterro devem ser apresentados para a área
ambiental pela área de projetos.

Para a fase de operação, as vistorias periódicas devem ser realizadas pelo site manager,
incluindo o levantamento de pontos críticos para processos erosivos e áreas degradadas.

Se necessário proposição de medidas de contenção específicas para os pontos levantados,


podendo ser sugeridas ações como:

✓ Reconformação física do solo com o uso de maquinário pesado;


✓ Instalação de dispositivos de redução da velocidade das águas de escoamento
superficial (camalhões, valas de drenagem, enroncamentos, bacias de dissipação, etc.);
✓ Enriquecimento de solo (aplicação de substratos, fertilizantes etc.);

A implementação das ações deve ser monitorada pelo site manager de forma a concluir a
obra com as medidas adotadas.

4.6.8 Gestão de manejo da vegetação (capina, roçagem) e prevenção e proteção do


entorno (aceiros e cercas);

Manter a manutenção das boas condições das cercas perimetrais e aceiros contribuem
para a garantia da segurança operacional, a prevenção de queimadas e o controle da
vegetação, e assim deve-se realizar semanalmente vistorias no perímetro dos projetos,
visando a identificação de possíveis aspectos que contribuam com impactos negativos. A
vistoria cabe ao supervisor da obra, em conjunto com o TST.

Considera-se como estágio crítico para a fase de operação dos empreendimentos, a altura
da vegetação a partir de 40 centímetros nos acessos internos e sob os trackers.

Os aceiros perimetrais devem ser objeto de manutenção, principalmente nos períodos de


seca, quando a vegetação se apresenta mais ressecada e há maiores ocorrências de incêndios
florestais (intencionais e não intencionais).
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Deve-se verificar ainda a presença de vegetação parasitária nas estruturas, nos módulos e
na tela das cercas perimetrais.

A definição da periodicidade de capina e roçagem deve ser especificada pela equipe de


operação e manutenção, a fim de garantir que as diretrizes de proteção do entorno e manejo
da vegetação sejam atendidas.

4.7 Identificação e Sinalização

Todos os projetos da GALI devem possuir identificação da obra na entrada do


empreendimento. Para projetos em instalação, deve constar o nome da obra, o endereço, a
ART da obra, potência (se for o caso), a autorização para interveção ambiental, os nomes dos
responsáveis técnicos e CREA, e as logomarcas das empresas responsáveis pela construção
devem compor a placa de identificação.

Além das placas de identificação do empreendimento, devem ser instaladas placas


provisórias de sinalização de tráfego (externo e interno), dos riscos e de meio ambiente,
conforme o porte da obra, e seguindo os padrões da NR 26 e CTB. Se houver necessidade de
mais alguma sinalização , a obra deve informar à area de segurança e meio ambientepara que
em conjunto com marketing providenciem o lay out da placa soliticada.

As placas definitivas serão apresentadas pelo Projeto de Obras.

As placas básicas provisórias para utilização estão no Anexo 1 e abaixo o link de acesso.
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Anexo 1 - Placas de sinalização


1) Placas de Sinalização Externa, usadas na proximidades da entrada e em local de
facil visibilidade para direcionamento até a obra;

Obs: os modelos acima podem ter as distâncias e setas indicativas alteradas

2)Placas na Entrada da Obra e acessos internos;


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3) Placas de Informação de que é Proibido Fumar e consequentemente de local


exclusivo para Fumar, caso haja algum fumante;

4) Placas de Informação de àrea isolada por algum serviço específico e de local com
acesso restrito de pessoas. Ex: área de produtos químicos;
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5) Placas de Informação de acesso de pedestres ao canteiro entre entrada e


estacionamento e de orientação para estacionamento dos veículos;

6) Placas ambientais;
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7) Placas informando os riscos;

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