ESTADO DO PIAUÍ

Prefeitura Municipal de Teresina

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos –
SEMAM

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE

AMBIENTAL (PCA) PARA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

i. Este Termo de Referência (TR) possui caráter orientativo e indicativo e contém as

diretrizes básicas para o estudo a ser elaborado, contemplando o mínimo a ser abordado.

ii. O Plano de Controle Ambiental – PCA deverá estar assinado e acompanhado de

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de profissional registrado no respectivo
Conselho Profissional e cadastrado no quadro de profissionais habilitados a atuar na
entidade ou órgão.
iii. Deverá constar no documento nome e assinatura do empreendedor afirmando que
conhece o teor do estudo apresentado.

iv. A responsabilidade técnica dos profissionais no que diz respeito aos dados e às
informações não cessa na entrega do produto final, conforme legislação em vigor.

v. A SEMAM, a qualquer momento, poderá solicitar informações complementares julgadas

necessárias à análise da proposta.

1. ASPECTOS LEGAIS

Citar as principais Leis, Decretos e Normas ABNT NBR relacionadas ao empreendimento de postos
de combustíveis.

● Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 - dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
● Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
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● Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008 – dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para
apuração destas infrações, e dá outras providências.
● Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 - institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
● Resolução CONAMA nº 273, de 29 de novembro de 2000 - estabelece diretrizes para o
licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe sobre a prevenção e
controle da poluição;
● Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 - dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências;
● Resolução CONAMA nº 420, de 28 de dezembro de 2009 - dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece
diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em
decorrência de atividades antrópicas;

2. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS:

● O PCA deverá ser apresentado em 01 (uma) via digital a ser anexada na solicitação de
Licença Ambiental Prévia;
● Após a aceitação do estudo, deverá ser apresentada nova via contendo as correções
porventura solicitadas. Os formatos de apresentação poderão ser A4, A3, A2 e A1 desde que
possibilite a adequada visualização do conteúdo do estudo ambiental;
● Os produtos deverão ser apresentados na forma de textos impressos (formato A4) contendo,
no corpo do texto, os gráficos, as fotos e as tabelas e, como anexos, os mapas e plantas;
● A apresentação deverá obedecer às normas estabelecidas pela ABNT;
● O sistema de elaboração dos mapas deverá ser integrante do Sistema de Informações
Geográficas (SIG). As "view" deverão ser compostas dos temas básicos (sistemas, viários,
hidrografia; grade de coordenadas, curvas de nível, toponímia). O layout deve ter no
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mínimo: tema, título, grid com coordenadas geográficas, legenda, indicação da direção
norte, nome da contratante e contratada, escalas gráficas e numéricas, logomarcas.

3. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (CONTEÚDO MÍNIMO):

3.1 IDENTIFICAÇÃO
3.1.1 Da empresa:
● Razão Social do Empreendedor
● Nome Comercial
● CNPJ
● Endereço para correspondência e contato
● Proprietário/ Gerente Responsável
● Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF/APP)

3.1.2. Do Responsável Técnico/Equipe Técnica pelo PCA:

● Nome ou Razão Social
● CPF ou CNPJ
● Número do Registro Profissional
● Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
● Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA)
● Endereço para correspondência e contato

3.2 INTRODUÇÃO
3.2.1 Objetivos

3.2.2. Descrição sucinta da atividade desenvolvida pelo empreendimento

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● Descrição das atividades desenvolvidas no empreendimento além da comercialização de

combustíveis e derivados (lavagem e lubrificação de veículos, borracharia, venda de GLP
entre outras).

3.2.3. Aspectos Gerais do Empreendimento abordando:

● Histórico do empreendimento, registro de reformas efetuadas, histórico de vazamento e
demais informações julgadas necessárias;
● Produtos comercializados e forma de armazenamento;

3.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:

3.3.1. Informar a localização geográfica do empreendimento (endereço completo), devendo conter

mapa ou croqui detalhado dos acessos viários principais e secundários;

3.3.2. Informar a natureza e o porte, indicando a Área Total Construída em metros quadrados (m²)
requerida para o licenciamento,

3.3.3. Informar o zoneamento referente ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT)

vigente para a região onde o empreendimento está inserido.

3.4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:

3.4.1. Croqui de localização do empreendimento indicando as edificações existentes num raio de

100 m com destaque para a existência de clínicas médicas, hospitais, sistema viário, habitações
multifamiliares, escolas, indústrias ou estabelecimentos comerciais de forma a comprovar a
classificação do empreendimento conforme estabelecido na ABNT NBR 13.786;

3.4.2. Classificação da área do entorno do estabelecimento que utiliza o Sistema de armazenamento

Subterrâneo de Combustíveis e enquadramento deste sistema conforme ABNT NBR 13.786.
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3.4.3. Drenagem de águas pluviais;

Informar quais os principais elementos estruturais que irão compor o projeto de drenagem. Informar
se o empreendimento é dispensado por lei de apresentar Projeto de Drenagem.

3.4.4. Sistema de Esgotamento Sanitário a ser adotado.

a) Caso o empreendedor opte por implantar tanques sépticos seguidos de filtro anaeróbio e /
ou valas de filtração e/ou sumidouros, deverão ser apresentadas plantas do sistema proposto, em
escala adequada, além do Memorial de Cálculo conforme critério da Norma Técnica ABNT/NBR
7229/93 ou outra norma que vier substituí-la.

b) Nos casos de empreendimentos com Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) própria,

anexar planta ilustrativa do caminhamento da drenagem, até o ponto final de lançamento e
apresentar também, as seguintesinformações:

● Projeto detalhado do sistema de esgotamento a ser adotado, contemplando

a capacidade de vazão, as eficiências esperadas, as características dos afluentes e
efluentes;

● O grau de tratamento e do seu uso, considerando a relação entre as

características do corpo receptor, o volume do esgoto bruto e o grau de tratamento;

● Informar destino final dos efluentes, caracterização da qualidade da água

do corpo receptor dos efluentes, a jusante do ponto de lançamento, no mínimo,
quanto aos seguintes parâmetros, nas condições mais desfavoráveis: vazões
máxima, média e mínima, pH, temperatura, turbidez, OD, DBO, óleos e graxas,
sólidos em suspensão e coliformes fecais;

● Apresentar a eficiência do sistema de esgotamento sanitário para atender os

padrões de lançamento definidos na legislação vigente.
3.4.5. Abastecimento de água a ser adotado.

Informar a fonte da água utilizada para abastecimento: rede pública, poço tubular, outros. Em caso
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de água subterrânea anexar Outorga do órgão competente.

3.4.6. Cronograma de implantação do empreendimento;

3.5 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA DEINFLUÊNCIA:

As informações a serem abordadas neste item devem propiciar uma caracterização

ambiental da área de influência do empreendimento, refletindo as condições atuais dos meios
físico (geologia, solo, corpos hídricos, contexto urbano), biótico (vegetação e fauna) e
socioeconômico (tendo como referência os bairros).

As informações referentes ao meio físico deverão ser ilustradas em mapa básico de

localização e contexto ambiental; as do meio biótico deverão constar em registros
fotográficos; e o socioeconômico poderá ser representado por tabelas e/ou mapas.
Recomenda-se ainda:

3.5.1 Delimitar as áreas de influência direta (com ênfase na circunvizinhança) e indireta do

empreendimento;

3.5.2 Caracterizar uso e ocupação do solo atual;

3.5.3 Caracterizar a infraestrutura urbana existente;

3.5.4 Descrição topográfica da área especificando a declividade do local;

3.5.6 Caracterização hidrogeológica com definição estimada do sentido do fluxo das águas
subterrâneas, identificação das possíveis áreas de recarga e indicação dos corpos d'água
existentes em um raio de 100 m de distância do empreendimento;
3.5.7 Localização de poços de captação destinados ao abastecimento público ou privado registrados
nos órgão competentes, em um raio de 100 m;
3.5.8 Caracterização geológica do terreno da região onde se insere o empreendimento com análise
de solo, contemplando a permeabilidade do solo e o potencial de corrosão;
3.5.9 Caracterização do empreendimento em relação aos tipos de fitofisionomias existentes no
local e em seu entorno, contemplando levantamento florístico e da fauna existente. Em
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ambientes bastante antropizados ou em áreas urbanas consolidadas é suficiente a

discriminação dos espécimes arbóreos, bem como, dos animais que possivelmente
habitem o local;
3.5.10 Demonstrar a compatibilidade do empreendimento com a legislação ambiental vigente -
Municipal, Estadual e Federal - mapeando as restrições à ocupação.

3.6IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOSAMBIENTAIS:

3.6.1 Identificar os principais impactos positivos e negativos que poderão ocorrer em função das
diversas ações previstas para a implantação e operação do empreendimento ou da atividade, de
acordo com o fator afetado (físico, biótico e socioeconômico), informando o horizonte de tempo de
incidência dos impactos.

3.7MEDIDAS MITIGADORAS E PLANOS DE CONTROLEAMBIENTAL:

3.7.1 Apresentar as medidas mitigadoras e de controle ambiental considerando os impactos

previstos no item anterior. Nos casos de impactos não mitigáveis, propor medidas compensatórias,
como por exemplo, arborização de áreas públicas, recuperação de áreas degradadas, etc.

3.7.2 Apresentar quadro – síntese “Impactos X Medidas mitigadoras”, relacionando os

impactos com as medidas propostas e cronograma de execução, indicando os responsáveis
pela implementação das referidas medidas.
3.7.3 Apresentar Projeto básico especificando os equipamentos e sistemas de monitoramento, de
proteção, sistema de detecção de vazamento, tanques de armazenamento de derivados de petróleo,
incluindo o tanque de óleo lubrificante usado ou contaminado. Para os empreendimentos já
instalados, indicar o ano de instalação dos equipamentos, bem como o ano de fabricação dos
tanques. Para os empreendimentos pleiteantes apenas à licença prévia, não há necessidade de
indicar a localização precisa dos equipamentos;

3.7.4 Descrever o tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados no empreendimento
incluindo os oriundos da instalação e operação do empreendimento (embalagens de óleos, resíduos
do sistema separador de água e óleo, resíduos de construção civil (RCC) entre outros);

3.7.5 Detalhar o tipo de tratamento e controle de efluentes provenientes dos tanques, áreas de
bombas e áreas sujeitas a vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos oleosos;
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3.7.5 – Apresentar medidas de controle e prevenção de acidentes

4 - CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6- DOCUMENTOS A SEREM ANEXADOS:

6.1 Projeto Arquitetônico: Planta de Situação com quadro de áreas e indicação expressa da área a
ser impermeabilizada;
6.2 Teste de Sondagem;

6.3 Declaração do Responsável Técnico do empreendimento sobre a viabilidade técnica de

abastecimento de água e Coleta ou Tratamento de Esgoto;

6.4 Anotações de Responsabilidades Técnica – ART's dos Estudos e das Peças Técnicas
apresentadas;

6.5 Relatório do Ensaio de Capacitação do Solo - Teste de Absorção e Cálculo do nível do lençol
freático;
6.6 Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC).
6.7 Projeto básico especificando os equipamentos e sistemas de monitoramento, proteção, sistema
de detecção de vazamento, tanques de armazenamento de derivados de petróleo, incluindo o
tanque de óleo lubrificante usado ou contaminado;

Para empreendimentos com ETE própria:

6.8 Planta Baixa do Projeto Hidrosanitário;

6.9 Projeto da Estação de Tratamento de Esgoto –ETE;