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PORTARIA IAP N° 260 de 26 NOVEMBRO DE 2014

Define os documentos, projetos e estudos


ambientais, exigidos nas etapas de licenciamento
ambiental de aterros sanitários no Estado do
Paraná.

O Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná – IAP, nomeado pelo Decreto n°


114 de 06 de janeiro de 2011, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei
Estadual n° 10.066, de 27 de julho de 1992, com as alterações trazidas pelas Leis n°
11.352, de 13 de fevereiro de 1996 e n° 13.425, de 07 de janeiro de 2002 e de acordo
com o seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n° 1.5 02, de 04 de agosto de 1992 e;

• Considerando na Lei Estadual nº 7.109, de 17 de janeiro de 1979 e no seu


Regulamento baixado pelo Decreto Estadual nº 857, de 10 de julho de 1979, na Lei
Estadual nº 11.054, de 11 de agosto de 1995 e ainda, o contido na Lei Estadual nº
10.233, de 28 de dezembro de 1992, bem como o disposto, na Lei Federal nº 4.771,
de 15 de setembro de 1965, na Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e no
seu Regulamento baixado pelo Decreto Federal nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e
demais normas pertinentes, em especial, as Resoluções do Conselho Nacional do
Meio Ambiente - CONAMA sob n° 001, de 23 de janeiro de 1986, n° 009, de 03 de
dezembro de 1987, e n° 237, de 19 de dezembro de 19 97;

• Considerando o contido na Política Nacional de Meio Ambiente - Lei Federal n.º


6.938, de 31 de agosto de 1981 e nas resoluções CONAMA de nº 01/86, 237/97 e
377/06, os quais disciplinam o Sistema de Licenciamento Ambiental, estabelecendo
procedimentos e critérios, visando a melhoria contínua e o aprimoramento da gestão
ambiental;

• Considerando a Resolução CEMA nº 065 de 01 de julho de 2008, que dispõe sobre o


licenciamento ambiental, estabelece critérios e procedimentos a serem adotados para
as atividades poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio ambiente;

• Considerando a Resolução CEMA 94 de 04 de novembro de 2014, que estabelece


diretrizes e critérios orientadores para o licenciamento e outorga, projeto, implantação,
operação e encerramento de aterros sanitários, visando o controle da poluição, da
contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e dá outras providências;
RESOLVE:

Art. 1° - Definir os documentos, projetos e estudos ambientais, exigidos nas etapas de


licenciamento ambiental estadual, bem como apresentar os devidos termos de referência.

Art. 2° - Os requerimentos de licenciamento ambiental (Licença Prévia, Licença de


Instalação, Licença de Operação e Autorização Ambiental) dirigidos ao Diretor Presidente
do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, serão protocolados, desde que instruídos na forma
prevista abaixo:
I) Relação de Documentos para requerer Licença Prévia a ser protocolado no
instituto Ambiental do Paraná:

a) requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD;
c) prova de publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de circulação
regional e no Diário Oficial do Estado;
d) comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental;
e) cópia do Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia do CNPJ;
f) apresentação de croqui do polígono onde se pretende instalar o empreendimento com
no mínimo 4 (quatro) pontos de coordenadas geográfi cas (UTM);
g) transcrição ou Matrícula, do cartório de Registro de Imóveis, expedida em no máximo
90 dias;
h) apresentação dos estudos preliminares, EIA/RIMA ou RAP;
i) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica dos envolvidos na elaboração dos
estudos preliminares;
j) certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia), declarando expressamente que o
local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em conformidade com a legislação
municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à proteção do meio ambiente.
l) anuência prévia do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense –
COLIT, quando se tratar de empreendimentos localizados na área do Macro Zoneamento
da Região do Litoral do Paraná;
m) Parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, conforme o
suporte normativo da Portaria IPHAN 230/02;
n) Parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
– IBAMA, quando se tratar de matéria de competência federal
o) anuência prévia ou Parecer Prévio da Coordenação da Região Metropolitana de
Curitiba – COMEC, quando se tratar de empreendimentos localizados nas áreas das
bacias dos rios que compõem os mananciais e recursos hídricos de interesse e proteção
especial da Região Metropolitana de Curitiba;
p) manifestação prévia da Coordenação da Região Metropolitana de Londrina – COMEL e
Coordenação da Região Metropolitana de Maringá - COMEM, respectivamente e demais
Regiões Metropolitanas que venham a ser constituídas, quando se tratar de
empreendimentos localizados nas áreas das bacias dos rios que compõem os mananciais
e recursos hídricos de interesse e proteção especial, conforme normas que venham a
delimitá-las;
q) Declaração de que o empreendimento está contemplado no Plano de Gerenciamento
Integrado de Resíduos Sólidos do Município, obedecidos os prazos previstos na
legislação vigente;
r) Outorga Prévia, concedida pelo Instituto das Águas do Paraná, quando houver
lançamento de efluente em corpo hídrico receptor;
s) declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública local de que o aterro
sanitário está localizado fora da área de influência direta do manancial de abastecimento
público atual ou futuro, ou em áreas de proteção dos mananciais, cursos e reservatórios
de água de interesse, conforme legislação vigente.
II) Relação de documentos para requerer Licença de Instalação a ser protocolado
no Instituto Ambiental do Paraná:

a) requerimento de licenciamento ambiental - RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD;
c) cópia da Licença Prévia;
d) prova da publicação de recebimento da Licença Prévia;
e) prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em jornal de
circulação regional e no Diário Oficial do Estado;
f) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;
g) cópia do Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia do CNPJ;
h) transcrição ou Matrícula, do Cartório de Registro de Imóveis, expedida em no máximo
90 dias;
i) apresentação do Plano de Controle Ambiental (PCA);
j) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica referente à elaboração do PCA;
k) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela
implantação do aterro de acordo com o PCA apresentado.

III) Relação de documentos para requerer renovação de Licença de Instalação a ser


protocolado no Instituto Ambiental do Paraná.

a) requerimento de licenciamento ambiental - RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD;
c) apresentação de cópia da Licença de Instalação;
d) prova da publicação de recebimento da Licença de Instalação;
e) prova da publicação de súmula do pedido de Renovação da Licença de Instalação;
f) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;
g) relatório de situação do empreendimento quanto às fases já executadas;
h) documento que declare se houveram mudanças no conteúdo do PCA apresentado
quando da obtenção da Licença de Instalação, caso existam modificações, detalhá-las;
i) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela implantação
do aterro de acordo com o PCA apresentado.

IV) Relação de documentos para requerer a Licença de Operação a ser protocolada


no Instituto Ambiental do Paraná:

a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD ;
c) apresentação da cópia da Licença de Instalação;
d) prova de publicação de recebimento de Licença de Instalação;
e) prova de publicação de pedido de Licença de Operação em jornal de circulação
regional e no Diário Oficial do Estado;
f) comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental;
g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela operação
do aterro sanitário;
h) laudo de conclusão da obra;
i) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de
recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos.

V) Relação de documentos para requerer a renovação da Licença de Operação a ser


protocolado no Instituto Ambiental do Paraná:

a) requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD;
c) cópia da Licença de Operação;
d) prova de publicação de recebimento de Licença de Operação;
e) prova de publicação de pedido de Renovação de Licença de Operação em jornal de
circulação regional e no Diário Oficial do Estado;
f) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;
g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela operação
do aterro sanitário;
h) Comprovante de entrega dos Relatórios de Automonitoramento do Aterro Sanitário;
i) relatório de situação atual de coleta seletiva contendo plano de ação para redução da
quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário.

VI) Relação de documentos para requerer Autorização Ambiental para


implementação de melhorias no sistema de destinação final de resíduos a ser
protocolado no Instituto Ambiental do Paraná:

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;


b) Cópia da Licença de Operação ou do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental
(TAC);
c) Plano de Controle Ambiental (PCA) de acordo com as diretrizes específicas do IAP,
com a respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, contemplando:
- Projeto específico das melhorias;
- Planta com a delimitação da área já licenciada.
d) Encaminhar o PCA anterior e um relatório com a situação atual do sistema justificando
o motivo da readequação;
e) Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de
Resíduos Sólidos a ser encerrada (caso exista), com a respectiva ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica, quando aplicável;
f) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária).

VII) Relação de documentos para requerer Autorização Ambiental para


encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos sólidos a
ser protocolado no Instituto Ambiental do Paraná:

a) requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA;


b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD;
c) apresentação da cópia da Licença de Operação;
d) comprovante de recolhimento de taxa de licenciamento ambiental;
e) apresentação do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de
Disposição Final de Resíduos Sólidos;
f) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela elaboração
do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de
Resíduos Sólidos;
g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela
implementação do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de
Disposição Final de Resíduos Sólidos;
h) Comprovante de entrega dos Relatórios de Automonitoramento do Aterro Sanitário;

Art. 3° - O IAP poderá solicitar outros documentos e/ou informações complementares do


requerente ou de outras instituições envolvidas no licenciamento ambiental em questão,
caso haja necessidade.

Art. 4° - O IAP estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença e autorização


ambiental, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os
seguintes aspectos:
• O prazo de validade da Licença Prévia (LP) será de, no máximo, 02 (dois) anos e não
é passível de renovação.
• O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) será de, no máximo, 02 (dois) anos
e poderá ser renovada, a critério do IAP.
• O prazo de validade da Licença de Operação (LO) será de, no máximo, 02 (dois) anos
e deverá ser renovada.

Art. 5° - Para o lançamento de efluentes líquidos deverão ser atendidos os limites


estabelecidos na Outorga Prévia ou Outorga de Direito de Uso, a ser emitida pelo órgão
competente, no que se refere aos parâmetros DBO e DQO. Para os parâmetros abaixo
listados, deverão ser atendidos os limites estabelecidos na Resolução CONAMA 430 de
13 de maio de 2011.
- pH
- Vazão
- Temperatura
- Materiais Sedimentáveis
- Sólidos suspensos totais
- Regime de Lançamento
- Materiais flutuantes
- Óleos Minerais
- Óleos vegetais e gorduras animais
- Arsênio Total (As)
- Bário total (Ba)
- Boro total (B)
- Cádmio total (Cd)
- Chumbo total (Pb)
- Cianeto total (CN)
- Cianeto livre (CN) (destilável por ácidos fracos)
- Cobre dissolvido (Cu)
- Cromo hexavalente (Cr+6)
- Cromo trivalente (Cr+3)
- Estanho total (Sn)
- Ferro dissolvido (Fe)
- Fluoreto total (F)
- Fósforo Total
- Manganês dissolvido (Mn)
- Mercúrio total (Hg)
- Níquel total (Ni)
- Nitrogênio amoniacal total (N)
- Prata total (Ag)
- Selênio total (Se)
- Sulfeto (S)
- Zinco total (Zn)
- Benzeno
- Clorofórmio
- Dicloroeteno
- Estireno
- Etilbenzeno
- Fenóis totais (C6H5OH)
- Tetracloreto de carbono
- Tricloroeteno
- Tolueno
- Xileno
- Toxicidade (Daphnia magna, Vibrio fischeri, Scenedesmus subspicatus)

Art. 6° - No que se refere à emissões atmosféricas deverá, preferencialmente, ocorrer o


aproveitamento energético do biogás gerado no aterro sanitário, e na impossibilidade
desse aproveitamento deverá ser realizada sua queima, através da instalação e operação
contínua de queimadores para conversão do metano.

Art. 7° - O automonitoramento ambiental de aterros sanitários deverá atender aos


requisitos estabelecidos pelo IAP em Portaria específica.

Parágrafo único. O órgão ambiental definirá a forma de apresentação dos dados e o


procedimento de automonitoramento, com caracterização qualitativa e quantitativa dos
efluentes tratados (chorume tratado), das águas subterrâneas e águas superficiais,
baseado em amostragem representativa dos mesmos.

Art. 8° - Os anexos desta Portaria encontram-se disponíveis no site: WWW.iap.pr.gov.br.

Art. 9° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua p ublicação.

Luiz Tarcísio Mossato Pinto


Diretor Presidente do IAP
ANEXOS:

Anexo I Etapas Licenciamento

Anexo II Requerimento de Licenciamento Ambiental

Anexo III Cadastro para Tratamento e Disposição Final de Resíduos

Anexo IV Certidão/anuência do município quanto ao uso e ocupação do


solo

Anexo V Modelo para publicação de requerimento ou recebimento de


licença ambiental em jornal local e Diário oficial

Anexo VI Termo de referência para elaboração de EIA/RIMA

Anexo VII Termo de referência para elaboração de RAP

Anexo VIII Termo de referência para elaboração de PCA

Anexo IX Relatório da situação atual de coleta seletiva contendo plano de


ação para redução da quantidade de resíduos encaminhados ao
aterro sanitário

Anexo X Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de


Disposição Final de Resíduos Sólidos

Anexo XI Declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública


Local

Anexo XII Declaração de inclusão do aterro sanitário no plano municipal


de gestão integrada de resíduos sólidos ou plano intermunicipal
de resíduos sólidos
ANEXO I - Etapas Licenciamento Ambiental
ANEXO II - RLA
REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
DOCUMENTO DESTINADO À FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO PARA TODAS AS MODALIDADES DE LICENCIAMENTO DE RLA
ATIVIDADES POLUIDORAS, DEGRADANTES E/OU MODIFICADORAS DO MEIO AMBIENTE
01 – USO DO IAP
01 PROTOCOLO SID

Instituto Ambiental do Paraná


Secretaria de Estado do Meio Diretoria de Controle de Recursos Ambientais
Ambiente e Recursos HídricoS
02 – IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
02 RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) OU NOME (PESSOA FÍSICA)

03 CNPJ OU CPF/MF 04 INSCRIÇÃO ESTADUAL PESSOA JURÍDICA OU RG PESSOA FÍSICA

05 ENDEREÇO COMPLETO 06 BAIRRO

07 MUNICÍPIO/UF 08 CEP 09 TELEFONE PARA CONTATO

03 – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA SOLICITAÇÃO


10 SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA (TIPO DE EMPREENDIMENTO)

04 – REQUERIMENTO

AO SENHOR
DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ
CURITIBA - PARANÁ

O REQUERENTE SUPRA CITADO, VEM MUI RESPEITOSAMENTE À PRESENÇA DE V.S., REQUERER EXPEDIÇÃO DE(A):

12 MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL


RENOVAÇÃO DE LO
RENOVAÇÃO DE LI LICENÇA PRÉVIA - LP
LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO

CONFORME ELEMENTOS CONSTANTES DAS INFORMAÇÕES CADASTRADAS E DOCUMENTOS EM ANEXO.

DECLARA, OUTROSSIM, QUE CONHECE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DEMAIS NORMAS PERTINENTES AO LICENCIAMENTO
REQUERIDO, COMPROMETENDO-SE A RESPEITÁ-LA.

NESTES TERMOS
PEDE DEFERIMENTO

13 LOCAL E DATA

14 ASSINATURA DO REQUERENTE

05 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (SE HOUVER)


15 NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL 16 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

17 NO REGISTRO NO CREA 18 REGIÃO 19 POSSUI PENDÊNCIAS TÉCNICAS OU LEGAIS?


SIM NÃO TIPO
06 – RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS
21 FORMA DE ENTREGA DA
20 POSSUI DÉBITOS AMBIENTAIS? SIM NÃO
LICENÇA
22 ESCRITÓRIO REGIONAL DO IAP DE :
23 DOCUMENTOS E TAXA AMBIENTAL CONFERIDOS POR: (NOME, CARIMBO E ASSINATURA) 24 DATA
ANEXO III - CTD
CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS
DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS PARA QUALQUER CTD
MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
01 USO DO IAP
01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
02 RAZÃO SOCIAL 03 CGC

04 INSCRIÇÃO ESTADUAL 05 TELEFONE (DDD - NÚMERO) 06 FAX (DDD - NÚMERO)

07 ENDEREÇO PARA CONTATO

08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP

11 NOME PARA CONTATO 12 CARGO 13 FONE PARA CONTATO

03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
14 ATIVIDADE 15 CÓDIGO

16 ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO

17 BAIRRO 18 MUNICÍPIO/UF 19 CEP

20 CORPO RECEPTOR 21 BACIA HIDROGRÁFICA

22 ÁREA OCUPADA PREVISTA 23 ÁREA LIVRE PREVISTA 24 INVESTIMENTO TOTAL EM UPF/PR

25 NO DE EMPREGADOS PREVISTOS OU EXISTENTES 26 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO


DAS ATÉ
27 DESPEJO (m3/DIA) 28 PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO (m)

29 TIPO DE SOLO PRELIMINAR

30 DESTINO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS

31 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

32 CLASSE DOS RESÍDUOS

33 TIPO DE RESÍDUOS

34 QUANTIDADES/MÊS

VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

VERSO DO CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS


35 CROQUI DA LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, EM RELAÇÃO A EVENTUAIS CAPTAÇÕES DE ÁGUA E, NUM RAIO DE 500 M. INDICAR
TODOS OS EQUIPAMENTOS EXISTENTES (CONJUNTOS RESIDENCIAIS, ESCOLAS, HOSPITAIS, RIOS LAGOS, ETC.)

04 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES


37 CPF - CADASTRO DE PESSOA
36 NOME COMPLETO
FÍSICA

38 LOCAL E DATA

39 ASSINATURA
ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO
VERDADEIRAS
ANEXO IV – Certidão/Anuência do município

Declaramos para os devidos fins que __________________________


(razão social solicitante),___________________________ (tipo de
empreendimento/atividade) situado/a se instalar em
_______________________________ (endereço e localidade) está em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo,
não existindo qualquer forma de impedimento quanto à instalação/operação do (a)
referido (a) empreendimento/atividade.
Esta Declaração não dispensa nem substitui a obtenção pelo
empreendimento de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidas
pela legislação federal, estadual ou municipal.

Local e data.

___________________________
(Assinatura.)

Prefeitura Municipal ____________(localidade)


ANEXO V – Modelo para publicação de requerimento ou recebimento de
licença ambiental em jornal local e Diário oficial

FUNDAMENTO LEGAL: RESOLUÇÃO CONAMA 06/1986

Modelo para publicação de REQUERIMENTO de licença em Jornal Local e


Diário Oficial

(Nome da empresa ou Município) torna público que (requereu ou recebeu) do


IAP, a (LP, LI, LO, RLI ou RLO) com validade de até (data de validade apenas para
licença recebida) para (atividade e local).
Anexo VI - Termo de referência para elaboração de EIA/RIMA

I. INTRODUÇÃO

O Estudo de Impacto Ambiental deverá avaliar as alternativas de concepção,


tecnológicas, de localização e de técnicas construtivas previstas, justificando a
alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico.
Indicar os impactos gerados sobre a área de influência, em todas as etapas do
empreendimento, desde a execução de obras até a operação, incluindo as ações de
manutenção e a desativação das instalações.

Indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e


secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e
sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes;
reversíveis e irreversíveis, bem como a sua distribuição social, para cada
alternativa.

Avaliar a compatibilidade com a legislação ambiental federal, estadual e municipal


aplicável ao empreendimento e sua área de influência, com indicação das
limitações administrativas impostas pelo poder público.

II. FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO TÉCNICA

Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental pode ser elaborado por qualquer


profissional e/ou equipe técnica com qualificação e capacitação técnica compatível
com as características do empreendimento / atividade, desde que devidamente
registrado e em dia com os respectivos Conselhos de Classe e Sindical
específicos.

No entanto, a elaboração de estudos e projetos técnicos especializados,


detalhamento de tecnologias específicas, especificação e compatibilização de
equipamentos específicas para algumas etapas dos processos produtivos, é
prerrogativa de profissionais com formação técnica própria à atividade avaliada e
que estejam devidamente qualificados, capacitados e registrados no respectivo
Conselho de Classe Profissional.

Esses estudos e projetos técnicos especializados somente serão exigidos após


potencial aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental.

O profissional, com capacitação técnica compatível com as características do


empreendimento / atividade devem ter independência prevista em contrato
celebrado com o empreendedor para elaboração do estudo ambiental. Nesse
contrato não pode ser estabelecido vínculo / condicionamento à concessão de
licenciamento ambiental.

O empreendedor deverá ter equipe técnica mínima multidisciplinar necessária


para a abrangência de todos os aspectos ambientais envolvidos no
empreendimento.

Ainda quando se tratar de elaboração dos estudos, devem ser observados os


seguintes pressupostos:
• As pessoas físicas e/ou jurídicas contratadas para a elaboração dos
estudos ambientais devem estar registradas no Cadastro Técnico
Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa do Meio Ambiente,
conforme Resolução CONAMA No. 001/88;
• Os estudos do meio antrópico, especialmente, devem ser realizados
obrigatoriamente por antropólogos e/ou sociólogos;
• Os nomes dos integrantes da equipe multidisciplinar devem ser
apresentados acompanhados da categoria profissional a qual
pertence, respectivo registro, sua função na elaboração dos estudos,
e a assinatura original de todos os integrantes;
• Devem ser apresentados também, o nome do coordenador, com seu
endereço, telefone, fax e cópia do comprovante de inscrição no
Cadastro Técnico Federal;
• O coordenador da equipe elaboradora deverá rubricar todas as
páginas dos estudos;
• É obrigatória a apresentação de ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica ou documento similar de Conselho de
Classe respectivo, relativo à elaboração dos estudos, de acordo com
Artigo 63, I e II, da Resolução CEMA No. 065/2008;
• O empreendedor deve atender todas as exigências das Resoluções
do CONAMA e das leis ambientais e seus regulamentos e, as
demais exigências contidas nos Termos de Referência para
licenciamento ambiental.

III. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO PRÉVIO DE


IMPACTO AMBIENTAL

Deverão ser entregues:


2 (duas) cópias impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não
encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas;

3 (três) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato


DOC ou PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG,
todos compatíveis com a plataforma Windows.

IV. ESTRUTURA BÁSICA DE UM ESTUDO DE IMPACTO


AMBIENTAL

Os estudos e informações constantes de Estudo de Impacto Ambiental


terão seqüência abaixo.

Informações Gerais

1. Do Empreendedor

1.1. Nome ou Razão Social;


1.2. CNPJ/MF;
1.3. Inscrição Estadual;
1.4. Representantes legais (com CPF e endereço completo);
1.5. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone,
FAX e endereço eletrônico).

2. Do Consultor / Empresa de Consultoria Ambiental

2.1. Nome do responsável;


2.2. Razão Social;
2.3. CPF ou CNPJ/MF;
2.4. Inscrição Estadual;
2.5. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou documento similar de
Conselho de Classe respectivo;
2.6. Número de registro do Conselho de Classe de todos os profissionais
envolvidos;
2.7. Número do Cadastro Técnico Federal do IBAMA;
2.8. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone,
FAX e endereço eletrônico);
2.9. Dados da equipe técnica multidisciplinar elaboradora dos estudos, nome,
área profissional, registro no respectivo conselho de classe, número do
Cadastro Técnico Federal do IBAMA e assinatura da equipe.

3. Caracterização do Empreendimento

3.1. Justificativa e Objetivos do Empreendimento contendo:


3.1.1. A descrição do problema, incluindo diagnóstico da situação atual
considerando aspectos como: tipo, origem, quantidade de resíduos
produzido, tratamento eventualmente dado aos resíduos e locais onde
os mesmos são dispostos;
3.1.2. Descrição do empreendimento / atividade com o máximo de
detalhamento possível, utilizando, se possível for, ilustrações e/ou
desenhos concepcionais;
3.1.3. Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa em termos
de sua importância no contexto social da Região e dos Municípios de
abrangência direta;
3.1.4. Informações relacionadas ao modelo de gestão da disposição final
(consorciada, individual, etc.);
3.1.5. Os objetivos ambientais e sociais do empreendimento / atividade,
compatibilidade com os sistemas de limpeza urbana e disposição final
de resíduos, existentes e planejados, e com os demais planos,
programas e projetos setoriais existentes ou previstos na área de
influência do empreendimento, como por exemplo, Planos de
Gerenciamento de Resíduos ou Plano Diretor de Limpeza Urbana;
3.1.6. Avaliação, enquadramento e compatibilização do empreendimento /
atividade frente a zoneamento agro-ecológico, se existente, e
eventuais impactos de sua localização frente às diversas atividades
produtivas, inclusive aquelas de geração de energia elétrica, quando
for o caso. Tal avaliação deve abranger o empreendimento / atividade
como um todo, assim como aqueles a ele associados;
3.1.7. As tecnologias a serem empregadas, relacionando com outros
empreendimentos / atividades similares existentes em outras
localidades.

3.2. Localização do Empreendimento:


3.2.1. Definição concreta e objetiva da área de influência direta do
empreendimento / atividade;
3.2.2. Apresentar as alternativas de concepção, de localização, tecnológica
e construtiva estudadas, justificando a alternativa escolhida e os
parâmetros de projeto adotados, sob os aspectos técnico, econômico e
ambiental, e ainda sua compatibilidade com a Lei de Uso e Ocupação
do Solo e demais regulamentos municipais;
3.2.3. Descrever e analisar, com o mesmo grau de profundidade e sob os
mesmos critérios, as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas
avaliando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais envolvidos
(análise custo-benefício ampliada), ou seja, analisar as alternativas em
termos de impactos ambientais, requisitos em termos de custo de
capital e operação, confiabilidade, adaptação às condições locais e
requisitos institucionais;
3.2.4. Quantificar os custos e benefícios de cada alternativa incorporando
os custos calculados para as medidas mitigadoras propostas.
Considerar inclusive a alternativa de não realização do projeto, a fim
de esclarecer as condições ambientais sem ele;
3.2.5. Apresentar justificativa da escolha da alternativa preferencial para
implantação do empreendimento (proceder à apreciação sucinta de
comparação das alternativas analisadas e, indicar qual, dentre elas,
constitui-se na opção mais adequada às prioridades de investimento a
serem implementadas);
3.2.6. Em se tratando de terras indígenas e / ou aproveitamento de
recursos hídricos, pesquisa e lavra de riquezas minerais, além
daquelas áreas de interesse público da União, é imprescindível a
autorização do Legislativo Federal.

3.3. Enquadramento Legal do Empreendimento contendo:


3.3.1. Avaliação do conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis
(federal, estadual e municipal), que regem os empreendimentos
econômicos e a proteção ao meio ambiente na área de influência e
que tenham relação direta com a ação proposta, analisando as
limitações por eles impostas, bem como as medidas para promover
compatibilidade porventura necessária.

3.4. Descrição detalhada do Empreendimento contendo:


3.4.1. A localização do projeto, em escala adequada, indicando na área de
influência direta e sua interatividade quanto a:
3.4.1.1. uso e a ocupação atual do solo;
3.4.1.2. setores, zonas ou bairros beneficiados pelo empreendimento
/atividade;
3.4.1.3. corpos d'água e seus usos; corpo receptor dos efluentes e o
ponto de lançamento;
3.4.1.4. a cobertura vegetal; os assentamentos populacionais, os
equipamentos urbanos e de lazer;
3.4.1.5. vias de acesso.

3.4.2. Memorial Descritivo do empreendimento contendo, no mínimo, as


seguintes informações:
3.4.2.1. concepção, dimensionamento preliminar e características
técnicas dos elementos do sistema de tratamento e disposição
final adotados;
3.4.2.2. área e população atendidas, e período de alcance do
empreendimento / atividade;
3.4.2.3. descrição e cronograma detalhados das etapas de
implantação;
3.4.2.4. previsão de ampliação do sistema; descrição dos sistemas
operacionais, identificando as entidades responsáveis pela
operação e manutenção do sistema;
3.4.2.5. Geração quantitativa e qualitativa de resíduos gerados, de
origem doméstica, industrial, e de serviços de saúde, assim como
a descrição do atual sistema de destinação final;
3.4.2.6. Resíduos Sólidos - identificar as fontes de geração,
estimativas quantitativas e seus respectivos resíduos sólidos a
serem gerados. Indicar os pontos de acondicionamento e
estocagem dos resíduos sólidos gerados ou a gerar, bem como os
locais de disposição final. Caracterizar, sucintamente, os sistemas
de controle e os procedimentos associados às fontes
identificadas, indicando as formas e locais de disposição final de
resíduos;
3.4.2.7. descrição do tipo de tratamento dos efluentes líquidos
gerados, informando, se for o caso, a eficiência esperada e a
caracterização da qualidade provável dos efluentes finais que
serão lançados no corpo receptor;
3.4.2.8. medidas e equipamentos de controle de emissões
atmosféricas, inclusive odores;
3.4.2.9. estimativa dos custos de implantação.

3.4.3. Para a destinação final dos resíduos, deverá ser apresentada a


localização e caracterização das áreas de jazidas do material de
cobertura, em escala adequada, indicando:
3.4.3.1. dimensão da área e cubagem da jazida;
3.4.3.2. cobertura vegetal;
3.4.3.3. corpos d'água e seus usos;
3.4.3.4. caracterização do solo, apresentando ensaios de
granulometria e compactação;
3.4.3.5. vias de acesso.

3.4.4. Apresentação das seguintes representações gráficas do sistema, em


escala adequada:
3.4.4.1. layout das instalações físicas, indicando a distribuição das
áreas destinadas às diferentes unidades e componentes do
sistema, inclusive unidades de tratamento e valorização de
resíduos, compostagem, unidades de tratamento de efluentes
líquidos e emissões atmosféricas, pátios de serviços e manobras,
faixas de proteção, áreas de preservação permanente, reserva
legal, entre outras;
3.4.4.2. localização dos sistemas de drenagem de gases, de
percolados e de águas superficiais;
3.4.4.3. localização das áreas previstas para ampliação ou
implantação de unidades complementares ao empreendimento /
atividade.

3.4.5. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de execução


de obras:
3.4.5.1. descrição das ações para limpeza do terreno, remoção da
vegetação e movimentos de terra;
3.4.5.2. localização e dimensionamento preliminar das atividades a
serem desenvolvidas no canteiro de obras (alojamentos,
refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica, etc);
3.4.5.3. descrição dos equipamentos e técnicas construtivas que
serão empregadas na desativação e recuperação das áreas de
disposição a céu aberto, nos movimentos de terra, na edificação
das unidades, etc;
3.4.5.4. origem e estimativa da mão de obra empregada;
3.4.5.5. localização e caracterização das áreas de empréstimo e bota-
fora

3.4.6. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de operação:


3.4.6.1. procedimentos operacionais da unidade de tratamento dos
efluentes líquidos gerados (percolados);
3.4.6.2. procedimentos operacionais do sistema de drenagem de
gases dos aterros;
3.4.6.3. procedimentos operacionais do sistema de controle das
emissões atmosféricas de eventuais unidades de incineração;
3.4.6.4. procedimentos operacionais e programas de manutenção;
3.4.6.5. qualificação e estimativa de mão-de-obra.

4. Área de Influência

Definir, justificar e mapear, em escala adequada, a área a ser afetada pelo


empreendimento / atividade, considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e
a área atendida. Nesse enfoque, devem ser considerados e avaliados:
4.1. Os limites da área geográfica onde as alterações ambientais
podem e devem ser decorrentes do empreendimento / atividade;
4.2. A área de influência destacando aquelas de incidência direta dos impactos,
abrangendo os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas;
4.3. A área de influência e incidência dos impactos, devidamente definida e
justificada, acompanhada de mapeamento.

Para cada um dos fatores ambientais – meio físico, biótico e socioeconômico –


deverá se definida e caracterizada cada uma das áreas de abrangência
específica, assim definidas:
Área Diretamente Afetada – área que sofre diretamente as intervenções de
implantação e operação do empreendimento /atividade, considerando
alterações físicas, biológicas,socioeconômicas e das particularidades da
atividade;
Área de Influência Direta – área sujeita aos impactos diretos da implantação e
operação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das
características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem
executados e das características da atividade;
Área de Influência Indireta – área real ou potencialmente ameaçada pelos
impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os
ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por
alterações ocorridas na área de influência da atividade.

5. Diagnóstico Ambiental da Área Diretamente Afetada

O Estudo de Impacto Ambiental deverá caracterizar, de forma clara e objetiva, a


área de influência direta e indireta afetada pelo empreendimento / atividade, com a
descrição da situação social, econômica e ambiental da mesma frente à ação
proposta. Recomenda-se o uso de mapas e fotos datadas, como recursos
ilustrativos, acompanhadas de legendas explicativas da área.

As informações a serem abordadas neste item, devem propiciar a elaboração de


diagnóstico da área de diretamente afetada pelo empreendimento atividade,
refletindo as condições atuais dos meios: físico, biológico e socioeconômico. A
avaliação ambiental deve ser realizada considerando os efetivos e/ou potenciais
impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa vir a
provocar sobre os meios citados anteriormente, resultando num diagnóstico
integrado.

Para tanto, neste item deverão ser evidenciadas as principais características da


área de influencia do projeto relacionando-as com os meios físico, biológico e
sócio-econômico, considerando, os seguintes aspectos:

5.1. Meio Físico

5.1.1. O clima, especialmente quanto ao regime das chuvas e precipitação


pluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas anuais),
temperatura (média, mínima e máxima anual), velocidade e direção
dos ventos predominantes; e, evapotranspiração;
5.1.2. As unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região com
principais feições estruturais;
5.1.3. A geomorfologia da área diretamente atingida pelo empreendimento /
atividade, incluindo: compartimentação geomorfológica e
características das unidades que compõe o relevo (áreas de morros,
planícies, encostas);
5.1.4. A topográfica, com levantamento planialtimétrico, em escala
conveniente (1:500, 1:1.000 ou 1:2.000, dependendo da superfície e
porte do empreendimento), com curvas de nível de metro em metro e
indicação de todos os detalhes significativos do terreno e vizinhança
(construções, poços, nascentes, etc.). Destacar eventuais alterações
positivas e/ou negativas;
5.1.5. As dinâmicas do relevo (presença ou propensão à erosão acelerada
e assoreamento, áreas sujeitas a inundações, desmoronamentos, etc);
5.1.6. As condições geológicas e geotécnicas da seqüência de base,
quando se tratar de sistemas de disposição final de resíduos, e a
conseqüente caracterização das obras para impermeabilização da
base, coleta e tratamento de efluentes líquidos / chorume;
5.1.7. A geologia do terreno, pelo menos quanto à estabilidade,
permeabilidade, plasticidade e porosidade;
5.1.8. Os tipos de solos predominantes na área de influência do
empreendimento e identificação daqueles com potencial de utilização
como material de empréstimo, quando necessário;
5.1.9. A bacia hidrográfica e sub-bacia(s) em que se insere o
empreendimento;
5.1.10. Os curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais
próximas;
5.1.11. A alteração no enquadramento da bacia hidrográfica e dos
corpos d’água a serem utilizados para disposição de efluentes líquidos
(conforme classificação na Legislação Estadual e na Resolução
CONAMA nº 357/2005);
5.1.12. Os principais usos das águas à montante e a jusante do
sistema de disposição final de resíduos sólidos / líquidos;
5.1.13. Os aqüíferos subterrâneos na área de influência com nível do
lençol freático, localização de áreas de recarga e, informações sobre a
qualidade das águas dos mesmos,
5.1.14. A qualidade da água do corpo receptor quanto às vazões
máximas, médias e mínimas e aos parâmetros físico-químicos;

5.2. Meio Biótico


5.2.1. A cobertura vegetal, considerando: extensão e distribuição das
formações vegetais, identificação dos diferentes estratos vegetais,
ressaltando as Áreas de Preservação Permanente, as Unidades de
Conservação e as espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem
como as de interesse econômico e científico, bem como a localização
das áreas de ocorrência das mesmas;
5.2.2. A descrição e caracterização da fauna associada considerando:
identificação de espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção,
de interesse econômico e científico, incluindo a fauna bentônica, bem
como a localização das áreas de ocorrência das mesmas, aspectos
como hábitos alimentares, habitat (estrato vegetal), sítios de
nidificação e alimentação significativos, fontes de dessedentação e
abrigos.
5.2.3. A cobertura vegetal, mapeada em escala adequada, da área de
influência do empreendimento indicando formações vegetais, os
diferentes estratos vegetais, as áreas de preservação permanente, as
unidades de conservação localizadas até 10 km da área do projeto.

Na realização dos estudos de campo que necessitem de coletas, capturas,


transporte e manipulação de materiais biológicos deverá ser observada a
legislação ambiental pertinente, principalmente a necessidade de autorização de
captura, coleta e transporte de fauna emitida pelo IBAMA.

Após o diagnóstico da biota, deverão ser propostos, com as devidas justificativa


técnicas, os bioindicadores, ou seja, as espécies, ou grupos de espécies que
poderão ser utilizados como indicadores de alterações da qualidade ambiental em
programas de monitoramento, na fase de operação.

5.3. Meio Sócio econômico

5.3.1. Caracterização geral do município no que se refere às condições


sociais e econômicas da população, principais atividades econômicas,
serviços de infra-estrutura, equipamentos urbanos, sistemas viário e de
transportes;
5.3.2. Delimitação, utilizando mapeamento em escala adequada, das áreas
de expansão urbana, industrial e turística e dos principais usos do
solo: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola,
pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos
e elementos do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e
cultural;
5.3.3. Às áreas consideradas como de patrimônio cultural, áreas tombadas,
inventariadas nos âmbitos federal, estadual e municipal, bem como os
sítios arqueológicos;
5.3.4. As condições sociais e econômicas da população urbana e rural,
indicando aquelas beneficiadas e /ou prejudicadas pelo
empreendimento / atividade;
5.3.5. As relações de dependências entre a sociedade local e os recursos
ambientais;
5.3.6. A taxa de crescimento demográfico e vegetativo da população total,
urbana e rural, e projeção para o período de alcance do
empreendimento / atividade;
5.3.7. O dimensionamento preliminar e caracterização econômica e social
da população a ser removida e daquela a ser afetada pela desativação
dos locais de disposição de resíduos a céu aberto, bem como
indicação dos locais propostos para reassentamento;
5.3.8. As vias de acesso quanto às condições de pavimentação,
conservação, sinalização e tráfego;
5.3.9. As condições de saúde da população quanto às principais doenças
endêmicas e sua área de incidência.
5.3.10. A situação fundiária (número estimado de famílias a serem
desalojadas, número de propriedades a serem desapropriadas, dentre
outras);

6. Identificação dos Impactos Ambientais

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental de qualquer empreendimento ou atividade


deve identificar e descrever os prováveis impactos ambientais positivos e
negativos; diretos e indiretos; primários e secundários; imediatos, de médio e
longo prazos; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos,
temporários e permanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como sua distribuição
social, para cada alternativa, nas fases de execução de obras e operação, sobre
os meios físico, biótico e antrópico, com ênfase em:

6.1. Fase de execução de obras

6.1.1. Impactos sobre a população, decorrentes da instalação das obras e


das atividades desenvolvidas no canteiro, em especial os incômodos
provocados por ruídos, poluição do ar, vibrações sonoras e do solo, e
tráfego pesado;
6.1.2. Impactos das interferências das obras nos sistemas de infra-estrutura
e nos equipamentos urbanos;
6.1.3. Impactos sobre o nível do lençol freático e a estabilidade dos solos;
6.1.4. Impactos dos movimentos de terra nos corpos d'água, a jusante das
obras, especialmente quanto ao assoreamento;
6.1.5. Impactos sociais, econômicos e culturais de eventuais
desapropriação de imóveis e da remoção da população;
6.1.6. Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do aumento
temporário de contingente humano no bairro, distrito, município e
região.

6.2. Fase de Operação

6.2.1. Impactos sobre as condições de saúde da população atendida;


6.2.2. Impactos na qualidade da água do corpo receptor;
6.2.3. Impactos na qualidade das águas subterrâneas decorrentes de
líquidos percolados;
6.2.4. Impactos sobre a população, principalmente quanto a odores,
proliferação de vetores, ruídos e transporte de resíduos;
6.2.5. Impactos da extração de material para cobertura nas jazidas
selecionadas;
6.2.6. Impactos na paisagem;
6.2.7. Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do aumento do
contingente humano no bairro, distrito,município e região.
Para cada impacto identificado, deve ser determinadas sua magnitude e
importância, especificando os indicadores de impacto adotados, os critérios, os
métodos e as técnicas utilizadas.

Esses estudos devem trazer uma síntese conclusiva dos impactos ambientais
mais significativos, positivos e negativos, previstos em cada fase do
empreendimento / atividade, incluindo o prognóstico da qualidade ambiental na
área de influência, nos casos de adoção da alternativa locacional e tecnológica
selecionada, e na hipótese de sua não implementação, determinando e
justificando os horizontes de tempo considerados

7. Estudo e Definição de Medidas Mitigadoras e Preventivas

Deverão ser descritas, com detalhes, as medidas, equipamentos ou


procedimentos, de natureza preventiva ou corretiva, que serão utilizados para
evitar os impactos ambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos,
bióticos e antrópicos, ou reduzir a sua magnitude, em cada fase do
empreendimento, especificando o seu custo e avaliando sua eficiência, com
ênfase em:
7.1. Medidas mitigadoras e/ou preventivas aplicáveis objetivamente à tipologia
do empreendimento / atividade em referência;
7.2. Medidas de redução das interferências e incômodos das obras na
população;
7.3. Medidas de recuperação e recomposição paisagística das áreas de
empréstimo e bota-fora, bem como das áreas de jazidas de material de
recobrimento;
7.4. Medidas de controle de erosão, recuperação e recomposição paisagística
dos taludes;
7.5. Medidas de minimização dos impactos decorrentes de desapropriação de
imóveis e remoção da população;
7.6. Medidas para garantir a qualidade da água no corpo receptor,
especialmente as alternativas de tratamento do percolado, avaliando sua
eficiência em relação aos padrões de lançamento de efluentes líquidos;
7.7. Medidas de proteção da qualidade das águas subterrâneas;
7.8. Medidas e/ou equipamentos para controle de emissões atmosféricas,
inclusive odores;
7.9. Medidas para prevenção e controle dos impactos associados à proliferação
de vetores;
7.10. Medidas para prevenção de riscos à saúde;
7.11. Medidas e/ou dispositivos para prevenção de acidentes,
especialmente nos casos de aterros, incluindo faixas de segurança e do
uso do solo no entorno do empreendimento;
7.12. Medidas para redução dos impactos na paisagem.

8. Plano de Acompanhamento e Monitoramento

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve apresentar planos de


acompanhamento e monitoramento de impactos e medidas mitigadoras, incluindo:
8.1. Acompanhamento fotográfico periódico do empreendimento, durante a fase
de execução de obras, indicando as condições do canteiro e da área de
entorno;
8.2. Acompanhamento fotográfico periódico dos projetos de recuperação e
recomposição paisagística dos taludes e das áreas de empréstimo e bota-
fora;
8.3. Acompanhamento dos programas de desapropriação de imóveis, remoção
e reassentamento da população;
8.4. Monitoramento da qualidade das águas subterrâneas
8.5. Monitoramento da qualidade do corpo receptor
8.6. Monitoramento da qualidade do ar da área de influência do
empreendimento.

9. Conclusões

De forma sucinta, objetiva e amparada nas avaliações realizadas no decorrer do


Estudo de Impacto Ambiental apresentar conclusões que apontem pela viabilidade
/ inviabilidade ambiental do empreendimento / atividade, sob os seguintes
enfoques:
9.1. Prováveis modificações ambientais na área de influência da atividade,
sobre os meios físico, biótico e socioeconômico decorrentes do
empreendimento / atividade, considerando a adoção das medidas
mitigadoras e compensatórias propostas;
9.2. Adequação ambiental do empreendimento / atividade, amparada nos
diagnósticos e prognósticos elaborados;
9.3. Adequação técnica do empreendimento / atividade, demonstrada no
prognóstico realizado;
9.4. Adequação legal do empreendimento, demonstrada frente a legislação
vigente, mormente aquela específica para a tipologia da atividade avaliada;
9.5. Adequação político-social, demonstrada pela compatibilidade do
empreendimento / atividade com a política ambiental do País e do Estado
do Paraná;
9.6. Benefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes do
empreendimento / atividade;
9.7. Avaliação do prognóstico realizado quanto à viabilidade ambiental do
empreendimento / atividade.

Deverá ser elaborada como uma síntese que caracterize a área de influência de
forma global, com o objetivo de integrar as informações dos meios físicos, biótico
e socioeconômico, fornecendo subsídios à ampla identificação e avaliação dos
impactos decorrentes da atividade, bem como a qualidade ambiental futura da
região.

Para isso, deverão ser caracterizadas as inter-relações existentes entre os meios


físico-químico, bióticos, e socioeconômico, apresentando as tendências evolutivas
da visão dos cenários futuros, de forma compreender a estrutura e da dinâmica
ambiental da região, considerando as possibilidades de implantação e de não
execução do empreendimento / atividade.

10. Referências Bibliográficas

Todas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas o texto e


relacionadas em capítulo próprio, contendo, no mínimo, as informações referentes
a autor, título, origem, ano e demais dados que permitam acesso à publicação.
ANEXO VII – Termo de referência para elaboração de RAP

O RAP é um estudo técnico elaborado por um profissional habilitado ou


mesmo equipe multidisciplinar, visando a oferecer elementos para a análise da
viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial
ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. O objetivo de sua
apresentação é a obtenção da Licença Ambiental Prévia – LP.

O RAP deve abordar a interação entre elementos dos meios físico, biológico e
sócio-econômico, buscando a elaboração de um diagnóstico simplificado da área
do empreendimento e entorno. Deve conter a descrição sucinta dos impactos
resultantes da implantação e operação do empreendimento, e a definição das
medidas mitigadoras, de controle e compensatórias, se couber.

Este roteiro apresenta o conteúdo mínimo a ser contemplado. O conteúdo


global dependerá do porte do empreendimento, da área de inserção e da
capacidade de suporte do meio.

Mapas, plantas, fotos, imagens, e outros documentos complementares


deverão ser apresentados em anexo.

1. OBJETO DO LICENCIAMENTO

Indicar a natureza e o porte do empreendimento objeto de licenciamento.

2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

Justificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida,


demonstrando, quando couber, a inserção do mesmo no planejamento municipal
ou regional. Apresentar as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas
justificando a adotada.
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Informar as características básicas do empreendimento proposto, devendo


as mesmas, quando couber, ser apresentadas em mapas, plantas planialtimétricas
em escala compatível, ou através de fotos datadas, fotos aéreas, imagem de
satélite e outros materiais disponíveis, com legendas explicativas da área do
empreendimento e do seu entorno. Deverão ser contempladas, as seguintes
informações:
a) Localização do empreendimento
b) Identificação das vias de acesso
c) Levantamento planialtimétrico, com indicação da área do aterro sanitário e sua
vizinhança
d) Área a ser ocupada pelo empreendimento
e) Mapa atual do uso e ocupação do solo, contemplando a área do
empreendimento e entorno, descrevendo as atividades realizadas no entorno
f) Zoneamento ambiental
g) Zoneamento urbano
h) Bacia e sub-bacia hidrográfica onde o aterro sanitário se localizará
i) Indicar as distâncias entre o empreendimento e residências (casas isoladas,
núcleos populacionais, dentre outras)
j) Indicar as distâncias entre o empreendimento e corpos d´água
k) Descrever o(s) município(s) atingido(s)
l) Descrever o empreendimento e apresentar suas características técnicas
m) Descrever as obras, apresentando as ações inerentes à implantação e
operação do empreendimento
n) Indicar a quantidade de resíduos a ser recebida diariamente, justificar
mediante apresentação da base de cálculo
o) Estimar a mão de obra necessária para sua implantação e operação

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

As informações a serem abordadas neste item devem propiciar o diagnóstico da área de


influência do empreendimento, refletindo as condições atuais dos meios físico, biológico e
socioeconômico. Devem ser inter-relacionadas, resultando num diagnóstico integrado que
permita a avaliação dos impactos resultantes da implantação do empreendimento.
Para tanto deverão ser apresentadas as informações básicas abaixo relacionadas,
devendo as mesmas, quando couber, ser apresentadas em mapas, plantas
planialtimétricas em escala compatível, ou através de fotos datadas, fotos aéreas,
imagem de satélite e outros materiais disponíveis, com legendas explicativas da
área do empreendimento e do seu entorno:

a) Indicar a distribuição dos corpos d’água existentes na área do imóvel,


além de explicitar suas características e respectivas classes de uso.
b) Verificar a existência de nascentes e olhos d’água na área do imóvel,
especificar seu uso e estado de conservação. Descrever as restrições de uso
quanto à necessidade de proteção de nascentes existentes na área do imóvel
c) Identificar as feições da área, presença de terrenos alagadiços ou
sujeitos a inundação
d) Descrever as características da vegetação existente na área do imóvel,
contemplando a existência de vegetação nativa ou exótica, descrição do
estágio sucessional e destacando as espécies protegidas pela legislação
vigente. Deverá ser descrito o estado atual de conservação da vegetação
existente
e) Indicar a ocorrência de Reserva Legal, seu estado de conservação e
sua localização e distribuição. Caso a Reserva Legal não tenha sido
respeitada na área, indicar a área do imóvel que será destinada a Reserva
Legal.
f) Informar sobre a existência de vegetação de preservação permanente
e seu estado de conservação. Indicar a localização das APPs.
g) Indicar se aplicável a existência de Unidades de Conservação
municipais, estaduais e federais no entorno da área do empreendimento,
informando a distância e se a possível instalação pretendida atende as
legislações que regem essas UC
h) Indicar se a instalação do empreendimento demandará supressão
vegetal, e se está ocorrendo regeneração das áreas alteradas.
i) Apresentar se aplicável indícios de vestígios arqueológicos, históricos,
ou Artísticos na área afetada. Verificando-se indícios de vestígios, deverá ser
apresentado junto com a documentação o protocolo de entrega no IPHAN, do
relatório de caracterização e avaliação, da situação atual, do patrimônio
arqueológico na área afetada
j) Caracterizar a infra-estrutura existente
k) Caracterizar as atividades socioeconômicas
l) Caracterização geológica/geotécnica/hidrogeológica, a fim de fornecer
as informações referentes à geologia, natureza dos solos e da água
subterrânea, litologia, estruturas, perfil, espessura do solo, granulometria,
permeabilidade, posição e dinâmica do lençol freático, riscos de ruptura ou
erosão no terreno de fundação.
m) - Carcterização da geomorfologia/relevo
n) Relatar as potencialidades de uso das águas subterrâneas (no caso
da existência de poços, informar o número, a vazão e a profundidade). Tipos
de uso da água existentes a montante e a jusante do imóvel e, quando
possível, os previstos
o) Indicar as principais formas de abastecimento de água
p) Disponibilidade de área para eventual ampliação
q) Detalhar as espécies animais predominantes, inclusive ictiofauna e
potencial de utilização, principais problemas de sobrevivência da fauna com
respectivas causas. Ressaltar espécies endêmicas, espécies predadoras e as
que estão com risco de extinção.
r) Demostrar a compatibilidade do empreendimento com a legislação
envolvida: Municipal, Estadual e Federal, em especial as Áreas de Interesse
Ambiental, mapeando as restrições à ocupação
s) Descrever o programa de coleta seletiva municipal, bem como
indicadores atualizados de coleta de recicláveis

5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Identificar os principais impactos que poderão ocorrer em função das diversas


ações previstas para a implantação e operação do empreendimento,
contemplando no mínimo os seguintes impactos:
a) erosão
b) assoreamento
c) contaminação das águas superficiais e subterrâneas
d) alteração no regime hídrico
e) emissão atmosférica e emissão de ruídos.
f) interferência sobre infra-estruturas urbanas
g) desapropriações e relocação de população
h) intensificação de tráfego na área
i) valorização/ desvalorização imobiliária
j) conflito de uso do solo/entorno
k) conflito de uso da água

6. MEDIDAS MITIGADORAS

Apresentar as medidas mitigadoras, compensatórias e/ou de controle ambiental


considerando os impactos previstos no item anterior. Indicar os responsáveis pela
implementação das mesmas e o respectivo cronograma de execução.

7. DOCUMENTAÇÃO

a) 02 (duas) vias do Relatório Ambiental Preliminar – RAP.


b) 01 cópia do RAP em meio digital (CD)
c) Equipe técnica que elaborou o RAP
d) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica referente á elaboração do
RAP.
ANEXO VIII – Termo de referência para elaboração de PCA

1. MEMORIAL TÉCNICO

1.1. Informações sobre os resíduos e vida útil do aterro sanitário


a) origem dos resíduos;
b) composição dos resíduos, com indicação das frações de resíduos orgânicos e
inorgânicos, recicláveis e de rejeitos;
c) quantidade diária e mensal a ser recebida na área e disposto no aterro;
d) freqüência e horário de recebimento;
e) massa específica dos resíduos.

1.2. Concepção e justificativa de projeto


Devem ser apresentadas a concepção e a metodologia de operação adotadas,
justificando-as face às suas finalidades.

1.3. Descrição e especificações do projeto


Todos os elementos de projeto devem ser suficientemente descritos e
especificados, com apresentação de desenhos, esquemas, detalhes, cálculos, etc.

1.3.1. Disposição dos resíduos


Devem ser apresentadas as informações referente à área destinada a disposição
dos resíduos, indicando:
a) a vida útil prevista, considerando fatores como taxa de crescimento da
população, sazonalidade, eventos, avanços na cobertura de serviços de coleta de
resíduos, tipos de resíduos a serem recebidos, etc;
b)o dimensionamento das células, prevendo a capacidade de resíduos prevista
para cada uma das células e a vida útil prevista para cada uma das células;
c) as medidas a serem tomadas para o preparo da área antes da disposição dos
resíduos sólidos, incluindo a terraplanagem;
d) os cálculos dos volumes de cortes, aterros, especificações técnicas de
materiais a serem movimentados e locais para estocar o excedente;
e) as hipóteses, os parâmetros e as fórmulas utilizadas para o cálculo de
estabilidade de taludes, bermas de equilíbrio e recalques diferenciais.

1.3.2. Acessos e isolamento da área do aterro sanitário


Devem ser indicadas as seguintes informações sobre os acessos e isolamento da
área:
a) indicar em planta o(s) acesso(s) à área do aterro sanitário, bem como as
medidas a serem tomadas para garantir o seu uso, mesmo em dias de chuva;
b) apresentar a forma de isolamento do aterro sanitário e os dispositivos de
segurança para evitar a interferência de pessoas estranhas e animais, bem como
para coibir possíveis efeitos na vizinhança.

1.3.3. Empréstimo de material para cobertura


Devem ser detalhadas as informações a respeito do empréstimo de material para
cobertura, indicando:
a) os locais de empréstimo de material para cobertura e as quantidades previstas
de utilização desses materiais;
b) localizar a área em planta, com indicação, em cortes e detalhes, do sistema de
extração do material, adotando critérios geotécnicos que assegurem a estabilidade
dos maciços;
c) memorial de cálculo do volume de material passível de extração;
d) locais adequados para bota-fora (de forma a não obstruir a drenagem e impedir
o carreamento do material depositado);
e) apresentar o licenciamento ambiental da jazida a ser utilizada, caso esta esteja
localizada fora da área do aterro.

1.3.4.Sistema de drenagem superficial


Deve ser previsto sistema de drenagem das águas superficiais que tendam a
escoar para a área do aterro sanitário, bem como das águas que se precipitam
diretamente sobre essa área. Para a descrição do sistema deve ser apresentado
no mínimo o seguinte:
a) indicação da vazão de dimensionamento do sistema;
b) disposição dos canais em planta;
c) indicação das seções transversais e declividade do fundo dos canais em todos
os trechos;
d) detalhe da ligação entre drenagem secundária e drenagem principal;
e) indicação do tipo de revestimento (quando existente) dos canais, com
especificação quanto ao material utilizado;
f) indicação dos locais de lançamento da água coletada pelos canais;
g) detalhes de todas as singularidades existentes, tais como alargamentos ou
estrangulamentos de seção, curvas, degraus, obras de dissipação de energia e
outros;
h) planta e corte da bacia de detenção;
i) detalhe da escada de dissipação de energia (Corte longitudinal e transversal);
j) estudos e definição do sistema de drenagem das águas que aportem sobre a
área do aterro sanitário durante a sua execução;
k) definição e representação em planta, do sistema de drenagem permanente
sobre a área do aterro sanitário, após a sua conclusão;
l) apresentar todos os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento
dos canais e singularidades do sistema de drenagem superficial, dando ênfase a:
- intensidade de chuva;
- tempo de recorrência (período de retorno);
- duração;
- coeficiente do escoamento superficial.

Caso seja aplicável, detalhar a captação, canalização e desvio das drenagens


naturais existentes na área do aterro sanitário:
a) Identificação e dimensionamento das nascentes a serem canalizadas por
dutos subterrâneos, identificando os locais de lançamento das águas canalizadas;
b) Especificar e quantificar os componentes do sistema necessários à canalização
das águas naturais, bem como a forma de assentamento dos tubos;
c) Representar em planta, cortes e detalhes, em escala adequada, a disposição
dos elementos do sistema;
d) Especificar os serviços a serem executados.
1.3.5. Sistema de drenagem do chorume
Deve-se apresentar uma descrição detalhada de todos os elementos constituintes
desse sistema, com indicação:
a) da estimativa da quantidade de chorume a drenar e remover;
b) da disposição em planta desses elementos;
c) das dimensões desses elementos;
d) dos materiais utilizados, com suas especificações;
e) os cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;
f) dos parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos elementos
integrantes do sistema de drenagem do chorume.

1.3.6.Sistema de tratamento do chorume


Deve ser previsto um sistema de tratamento para o chorume coletado, com
indicação:
a) da estimativa da quantidade de chorume a tratar;
b) da disposição em planta desses elementos;
c) das dimensões e capacidade desses elementos;
d) dos materiais utilizados, com suas especificações;
e) dos cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;
f) do processo utilizado, seqüência de operações, tipos de tratamento e
fluxograma;
g) da destinação que será dada ao efluente tratado;
h) da destinação que será dada aos lodos porventura gerados;
i) apresentar os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos
elementos integrantes do sistema de tratamento do chorume.

1.3.7. Sistema de Impermeabilização


Deve ser prevista impermeabilização do aterro sanitário, indicando:
a) o tipo de impermeabilização adotado;
b) especificar os serviços a serem realizados;
c) os materiais empregados, com suas especificações e características segundo
as correspondentes normas brasileiras;
e) o cálculo da quantidade de geomembrana necessária

1.3.8. Sistema de drenagem de gás


Deve ser previsto um sistema para a drenagem de gás, que pode ser integrado ao
sistema de drenagem de líquido percolado, com indicação:
a) da disposição em planta desses elementos;
b) das dimensões desses elementos;
c) dos materiais utilizados com suas especificações;
d) dos cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;
e) dos parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos elementos
integrantes do sistema de drenagem de gás.

1.3.9. Instalações de apoio


Deverão ser descritas as instalações de apoio a serem instaladas na área do
aterro sanitário, bem como indicada a localização através de lay-out na planta
básica do aterro sanitário. Detalhar o abastecimento de água e o esgotamento
sanitário nas instalações.

1.4. Operação do aterro sanitário

1.4.1. Equipe de trabalho e equipamentos


a) quantificar a equipe de trabalho;
b) especificar e quantificar os equipamentos a serem utilizados na operação do
aterro sanitário, tais como veículos, cancela elétrica, balança de pesagem, entre
outros.

1.4.2. Plano de operação do aterro sanitário


Descrever e detalhar os métodos operacionais do aterro sanitário,
compreendendo:
a) definição dos módulos de serviços e a seqüência de preenchimento do aterro
sanitário;
b) descrição dos procedimentos relativos à disposição final dos resíduos sólidos,
abordando:
- forma de aporte dos equipamentos de transporte e operações de descarga dos
resíduos;
- espalhamento e fluxo de disposição dos resíduos;
- forma de compactação;
- espessura das camadas de resíduos e do material de recobrimento, com
indicação de cotas da base e do topo da mesma;
- sistema de cobertura diária dos resíduos;
- cortes e detalhes necessários à perfeita compreensão do sistema;
c) medidas de segurança a serem observadas.

1.5. Uso futuro da área do aterro sanitário


Deve ser apresentado um plano de uso futuro da área do aterro sanitário.

2. PROGRAMAS AMBIENTAIS
Deverão ser detalhados os programas de controle e monitoramento ambiental
propostos no EIA-RIMA ou no RAP. Além da descrição e metodologia, deverá ser
indicado o responsável pela implementação dos respectivos programas, e o
cronograma de implantação, de forma a indicar o início e fim do programa.

Quando se tratar de aterros sanitários que elaboraram EIA-RIMA os programas


ambientais poderão ser apresentados em relatório específico (PBA - Plano Básico
Ambiental).

3. ESTIMATIVA DE CUSTO
Estimativa detalhada dos custos de implantação do aterro sanitário, bem como da
operação e manutenção, especificando, entre outros, os custos de:
a) equipamentos utilizados;
b) mão-de-obra empregada;
c) materiais utilizados;
d) instalações e serviços.
4. CRONOGRAMA
Deve ser apresentado um cronograma físico-financeiro para a implantação e
operação do aterro sanitário.

5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

5.1. Conteúdo mínimo


Devem ser apresentadas as seguintes plantas:

Planta da concepção geral


Devem ser apresentados em um único desenho georeferenciado os seguintes
elementos:
a) localização geográfica do aterro sanitário;
b) acessos principais e instalações de apoio;
c) cursos de água e poços existentes na região;
d) uso do solo predominante na região vizinha;
e) levantamento planialtimétrico da área do aterro sanitário, com curvas de nível.

Planta com indicação das áreas de deposição de resíduos sólidos


a) indicação das áreas de deposição dos resíduos sólidos;
b) limites da área total a ser utilizada;
c) vias internas;
e) apresentação do perfil original do terreno, com as devidas cotas, e identificação
do nível d’água subterrânea;
f) apresentação do perfil do terreno, com as devidas cotas, e identificação do nível
d’água subterrânea, após as alterações necessárias ao início do aterramento dos
resíduos;
e) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização
dos elementos do sistema.

Planta com representação da área de extração de material para recobrimento dos


resíduos sólidos e indicação das áreas de bota-fora
a) indicar a localização do local onde será feita a extração de material para
cobertura dos resíduos;
b) indicar as áreas onde será mantido temporariamente o material a ser utilizado
no recobrimento.

Planta do sistema de drenagem superficial


a) indicação dos canais de drenagem superficial, e declividade do fundo;
b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização
dos elementos do sistema.

Planta do sistema de drenagem dos efluentes gasosos


a) indicação dos elementos componentes do sistema de drenagem de gases;
b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização
dos elementos do sistema;

Planta do sistema de drenagem do chorume


a) indicação dos elementos componentes do sistema de drenagem e remoção do
chorume;
b) indicação dos materiais de revestimento de fundo e suas respectivas
especificações, quando for o caso;
c)cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização
dos elementos do sistema.

Planta do sistema de tratamento de percolado


a) fluxograma do processo de tratamento;
b) todos os elementos constituintes;
c) locação de todos os pontos de descarga;
d) indicar todos os cortes longitudinais e transversais necessários à melhor
visualização do sistema.

Planta com representação do isolamento da área e projeto de paisagismo da área


a) indicação do isolamento da área;
b) detalhes da cerca;
c) indicação da área de Reserva Legal;
d) indicação das áreas de Preservação Permanente;
e) indicação de demais áreas com presença de vegetação, se aplicável.

Planta com representação do aterro sanitário concluído


a) planta da área do aterro sanitário, onde esteja representado o aterro concluído;
b) devem ser apresentados cortes transversais e longitudinais do aterro sanitário
concluído, posicionados de forma a representar os detalhes necessários à perfeita
visualização da obra.

Planta de monitoramento
a) planta da área do aterro sanitário contendo os pontos de coleta de águas
superficiais, chorume, águas subterrâneas e demais pontos monitoráveis.

5.2. Apresentação das plantas

As pranchas de desenho e demais peças deverão possuir identificação contendo:


a) Denominação e local da obra;
b) Nome da entidade executora;
c) Tipo de projeto;
d) Data;
e) Nome do responsável técnico, número de registro no CREA e sua assinatura.
ANEXO IX - Relatório da situação atual de coleta seletiva e plano de ação
para redução da quantidade de resíduos sólidos urbanos encaminhados ao
Aterro Sanitário

1. Relatório da Situação Atual de Coleta Seletiva

1.1. Descrever o programa de educação ambiental que promova a não geração,


a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento de resíduos sólidos.

1.2. Quantificação e descrição dos resíduos sólidos gerados no município, no que


diz respeito aos resíduos recicláveis, resíduos da construção civil, resíduos de
serviços da saúde, resíduos perigosos, e rejeitos.

1.3. Diagnóstico da eficácia da coleta seletiva e seus resultados, detalhando a


quantidade de resíduos recicláveis coletados e a abrangência territorial da coleta
seletiva.

1.4. Identificação das áreas de armazenamento intermediário, estações de


transbordo, unidades de processamento e descrição das condições de
operacionalidade.

1.5. Identificação das áreas de destinação final dos resíduos gerados.

1.6. Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação, coleta,


acondicionamento, armazenamento/transbordo, transporte e destinação final dos
resíduos gerados.

1.7. Descrição dos recursos técnicos com identificação dos equipamentos


disponíveis, quantificação e qualificação dos profissionais envolvidos.

1.8. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local na
coleta seletiva e na logística reversa e de outras ações relativas à
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
1.9. Descrição de outras instituições públicas, privadas ou filantrópicas
beneficiárias na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos.

1.10. Descrição das formas de incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista


fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e
reciclados.

1.11. Descrição das formas de articulação entre as diferentes esferas do poder


público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e
financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos.

2. Plano de Ação para Redução da Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos


Encaminhados ao Aterro Sanitário

2.1. Estratégias, programas e ações de capacitação técnica e de educação


ambiental a serem implementados que garantam a eficácia e operacionalização da
coleta seletiva.

2.2. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em


especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda,
se houver.

2.3. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,


mediante a valorização dos resíduos sólidos.

2.3. Metas de redução, reutilização, reciclagem, tratamento entre outras, com


vistas a reduzir a quantidade de resíduos encaminhados para disposição final.

2.4. Ações preventivas direcionadas à minimização da geração de resíduos e ao


controle do impacto ambiental.
2.5. Ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, comerciantes e
distribuidores, com enfoque diferenciado para os agentes envolvidos direta e
indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa.

2.6. Ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores com


relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da
responsabilidade compartilhada de que trata a Lei nº 12.305, de 2010;

2.7. Formas de divulgação dos conceitos relacionados à coleta seletiva, a


logística reversa, ao consumo consciente e a minimização da geração de resíduos
sólidos com vistas à utilização racional dos recursos ambientais, ao combate a
todas as formas de desperdício e à minimização da geração de resíduos sólidos
ANEXO X – Termo de referência para elaboração do Plano de Encerramento
e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos

1. Caracterização da Área
- localização
- vias de acesso
- vias internas
- limite da área do aterro
- distância do centro urbano
- localização e área ocupada pelas células ou trincheiras
- instalações de apoio
- levantamento planialtimétrico
- caracterização geológica e hidrogeológica
- caracterização climática (com balanço hídrico)

2. Caracterização do Entorno
- atividades do entorno
- uso e ocupação do solo
- corpos hídricos
- poços de captação de água

3. Histórico da área

3.1. Evolução da área


- histórico do licenciamento ambiental (licenças obtidas), possíveis autos de
infração, termos de compromisso, termos de ajustamento de conduta, etc.
(anexar todos os documentos existentes)
- tempo de operação da área de disposição final
- seqüência de preenchimento e ocupação da área do aterro
- estimativa do volume aterrado (por célula/trincheira, e total)
3.2. Tipos de resíduos depositados
- classificação
- origem

3.3. Resultados obtidos em estudos e levantamentos anteriores

4. Diagnóstico Ambiental da área

4.1. Análises Químicas


- levantamento dos resultados obtidos ao longo da operação da área
- indicação dos parâmetros cujos valores obtidos estavam ou ainda estão
acima dos limites de intervenção
- apresentar como anexo os laudos laboratoriais

4.2. Indicação de possíveis pontos de contaminação


- apresentação das plumas de contaminação de solo e água
- descrever os tipos de contaminação, detalhando os parâmetros que
excederam os limites de intervenção

5. Projeto de Encerramento do Aterro Sanitário

O projeto deve conter o memorial descritivo das propostas para os processos de


encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos sólidos,
contendo orientações para execução dos serviços de confinamento da massa de
resíduos, estabilidade dos taludes, drenagem das águas pluviais, drenagem dos
gases, drenagem e tratamento do chorume, cobertura vegetal e isolamento da
área.

5.1. Descrição dos métodos e as etapas a serem seguidas no fechamento total ou


parcial do aterro

5.2. Detalhar o sistema de cobertura final, de forma a minimizar a infiltração de


água na célula ou trincheira
5.3. Detalhamento do sistema de isolamento da área
- detalhar a atual estrutura de isolamento
- descrever as ações de melhoria necessárias

5.4. Estabilidade dos taludes


- parâmetros geotécnicos
- fator de segurança
- análises de estabilidade
- propostas para reconformação dos taludes.

5.5. Sistema de drenagem


- descrição do sistema de drenagem de águas pluviais
- descrição do sistema de drenagem de chorume
- descrição do sistema de drenagem de gás
- analisar o sistema atual de drenagem, detalhando seu estado de
conservação, manutenção e eficácia, apontando possíveis falhas,
rachaduras e vazamentos
- estimar a quantidade gerada de gás, chorume e precipitação de projeto, e
propor o novo dimensionamento caso o atual não seja suficiente de acordo
com a demanda de drenagem

5.6. Sistema de Tratamento do chorume


- descrição do sistema de tratamento do chorume
- avaliação da eficácia do sistema de tratamento
- possíveis propostas de melhoria

5.7. Detalhamento de outras propostas e medidas de encerramento e recuperação


ambiental da área
6. Monitoramento ambiental

Propostas de monitoramento ambiental da área de disposição final de resíduos e


ações de manutenção estrutural

6.1. Monitoramento geotécnico

6.2. Monitoramento das águas subterrâneas

6.3. Monitoramento do solo

6.4. Monitoramento do chorume

6.5. Monitoramento do gás

6.5. Manutenção estrutural


- Manutenção dos sistemas de drenagem
- Manutenção do sistema de monitoramento
- Manutenção do sistema de tratamento de efluente
- Manutenção de cercas e portões
- Manutenção de paisagismo

7. Uso futuro da área

7.1 Levantamento do potencial de geração de biogás


7.2 Possíveis usos do biogás
7.3 Instalação de sistema para monitorar a geração de gases
7.4. Planos de usos futuros da área
7.5. Recomposição vegetal e paisagismo

8. Cronograma de encerramento e recuperação da área

9. Estimativa de Custos
10. Desenhos – anexos

a) área do aterro;
b) indicação das áreas de disposição dos resíduos sólidos;
c) representação da ocupação da área ao longo do tempo de operação;
d) sistema de drenagem superficial e subsuperficial;
e) sistema de drenagem de gases;
f) sistema de tratamento do percolado;
g) representação do aterro concluído;
-cortes;
-detalhes importantes.

11. ART – Anotação de Responsabilidade técnica do responsável pelo Plano


de encerramento e recuperação ambiental, e do responsável por
implementar o plano.
ANEXO XI – Declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública
Local

PARECER CONCLUSIVO

LOCAL E DATA

___________________________
(Assinatura.)

Companhia de Abastecimento de Água Pública Local


ANEXO XII – Declaração de inclusão do aterro sanitário no plano municipal
de gestão integrada de resíduos sólidos ou plano intermunicipal de resíduos
sólidos

Em papel timbrado do Município

Declaração do MUNICÍPIO DE (NOME DO MUNICÍPIO)

Declaramos ao IAP/SEMA que o Aterro Sanitário abaixo descrito, localizado neste


Município está contemplado no PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA
DE RESÍDUOS SÓLIDOS OU NO PLANO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS, aprovado pela (legislação que aprovou o plano), disponível no (local e
endereço eletrônico).

EMPREENDEDOR

CPF/CNPJ
NOME DO EMPREENDIMENTO
ENDEREÇO
BAIRRO
CEP
TELEFONE

Local e Data

Nome, assinatura e carimbo do Prefeito Municipal e Secretário Municipal.

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