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SUDERHSA

SUPERINTENDÊNCIA DE
DESENVOLVIMENTO
DE RECURSOS HÍDRICOS E
SANEAMENTO AMBIENTAL

_________________________________________________________________________

PORTARIA Nº 019/2007 – GABINETE

Estabelece as normas e procedimentos


administrativos para a análise técnica de
requerimentos de Outorga Prévia (OP) e de
Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos (OD) para empreendimentos de
saneamento básico e dá outras providências.

O Diretor Presidente da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos


Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA, na qualidade de representante legal do
Poder Público Outorgante, assim reconhecida expressamente a autarquia estadual nos
termos dos Arts. 2º do Decreto Estadual n.º 2.317/2000 e 4º, § 1º, do Decreto Estadual n.º
4.646/2001 cumulados aos arts. 33, § 3º, e 39, inciso V, da Lei Estadual n.º 12.726/1999, e,
com amparo nos Arts. 40, inciso VII, do Decreto Estadual n.º 4.646/2001 e 16, incisos IV e
XIII, do Anexo do Decreto Estadual n.º 3.619/2004, bem como na anuência prévia
registrada pelo Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos em
atendimento à Resolução SEMA nº 004/2007:

Considerando os Artigos 44°, § 2°, da Lei Federal n.º 11.445/2007, assim como a Lei
Estadual n.º 12.726/1999, o Decreto Estadual n.º 4.646/2001, a Resolução CONAMA n.º
357/2005 e as Resoluções SEMA n.º 003/2004, n.º 001/2007 e n.º 002/2007,

Considerando que a execução de empreendimentos de saneamento básico é extremamente


relevante para a promoção da saúde pública e melhoria da qualidade de vida da população,

Considerando a necessidade de adequação e de melhorias tecnológicas de empreendimentos


de saneamento básico, visando a regularização deste setor estratégico para atendimento da
gestão dos recursos hídricos e

Considerando que os múltiplos usos devem ser preservados,

DETERMINA:

Art. 1º. Esta Portaria estabelece as normas e procedimentos administrativos para a análise
técnica de requerimentos de Outorga Prévia (OP) e de Outorga de Direito de Uso de
Recursos Hídricos (OD) para empreendimentos de saneamento básico.

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CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º. Para os efeitos desta Portaria, considera-se:

I - Dispositivos Hidrométricos para Águas Superficiais: Instrumentos de medição do nível


da água (réguas linimétricas ou linígrafas, molinete hidrométrico devidamente referidos a
uma cota conhecida e materializada no terreno) e estruturas artificiais de controle, visto que
para cada altura de nível de água há uma medida de vazão correspondente, através da
construção de uma curva de correlação altura-vazão;

II - Dispositivos Hidrométricos para Águas Subterrâneas: Instrumentos de medição da


vazão/volume da água (hidrômetro);

III - Dispositivos para Medição de Nível: Instrumentos de medição de nível estático e


dinâmico (trena de aço, flutuador, sonda de empuxo, sonda elétrica, tubulação de ar
comprimido, medidor pneumático);

IV - Dispositivos para Medição de Tempo de Bombeamento: Instrumentos de medição do


tempo de bombeamento (horímetro);

V - Empreendimentos de Saneamento Básico: Obras e serviços de abastecimento de água e


de esgotamento sanitário;

VI - Esgotos Sanitários: Despejo líquido constituído de esgoto predominantemente


doméstico, água de infiltração e contribuição pluvial parasitária;

VII - Licenciamento Ambiental: Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental


competente, verificando a satisfação das condições legais e técnicas, licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que,
sob qualquer forma, possam causar degradação e/ou modificação ambiental, considerando
as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;

VIII – Licença Ambiental Prévia (LP): Ato administrativo concedido na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

IX - Licença Ambiental de Instalação (LI): Ato administrativo que autoriza a instalação do


empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos,

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programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes da qual constituem motivo determinante;

X - Licença Ambiental de Operação (LO): Ato administrativo que autoriza a operação da


atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados
para a operação;

XI - Licença Ambiental Simplificada (LAS): Ato administrativo que aprova a localização e


a concepção do empreendimento, atividade ou obra de pequeno porte e/ou que possuam
baixo potencial poluidor/degradador, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos, bem como autoriza sua instalação e
operação de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, planos, programas
e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes determinadas pelo órgão ambiental competente;

XII - Metas Progressivas: Medidas e ações de caráter obrigatório, admissíveis


exclusivamente para empreendimentos já existentes, preestabelecidas por cronograma
constante da outorga de lançamento de efluentes, relativas às realizações físicas e
atividades de gestão para a melhoria da qualidade da água, em atendimento ao
enquadramento em vigor;

XIII - Outorga Prévia (OP): Ato administrativo com finalidade de declarar a


disponibilidade de água para os usos requeridos, que não confere o direito de uso de
recursos hídricos e se destina a reservar a razão passível de outorga, possibilitando, aos
investidores, o planejamento de empreendimentos que necessitem desses recursos;

XIV - Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD): Ato administrativo mediante
o qual a autoridade outorgante faculta ao outorgado o direito de uso de recurso hídrico, por
prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no respectivo ato;

XV - Renovação de Outorga Prévia: Ato administrativo, efetivado mediante requerimento


devidamente justificado, pelo qual o Poder Público Outorgante renovará uma única vez o
prazo de vigência de outorga prévia, anteriormente emitida, mantidas todas as demais
condições que deram sustentação ao ato anterior;

XVI - Renovação de Outorga de Direito de Uso: Ato administrativo, efetivado mediante


requerimento devidamente justificado, pelo qual o Poder Público Outorgante renovará o
prazo de vigência de outorga de direito de uso de recursos hídricos, anteriormente emitida,
mantidas todas as demais condições, desde que sejam atendidas as normas, critérios e
prioridades de uso de recursos hídricos em vigor;

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XVII - Vazão Máxima Instantânea: Vazão máxima de lançamento do efluente considerando
as variações máximas diárias e horárias do empreendimento de saneamento básico; e

XVIII - Zona de Mistura: Região do corpo hídrico receptor onde ocorre a diluição inicial do
efluente.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º. Os procedimentos e critérios definidos nesta Portaria são válidos para os
empreendimentos de saneamento básico que necessitam de Outorga Prévia e de Outorga de
Direito de Uso de Recursos Hídricos.

§1º. Não estão sujeitos à Outorga Prévia e à Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos os usos legalmente considerados insignificantes.

§2º. Os usos legalmente considerados insignificantes serão objeto de cadastramento.

Art. 4º. Considera-se requerimento de Outorga todo processo administrativo protocolado


perante o Poder Público Outorgante que contenha cadastros preenchidos e assinados pelo
responsável pelas informações prestadas e a documentação exigida para abertura do
respectivo processo.

Parágrafo único. O Poder Público Outorgante pode, a seu critério, solicitar dados
adicionais para subsidiar a instrução dos processos de outorga.

Art. 5º. O processo, objeto de requerimento de Outorga Prévia e de Outorga de Direito de


Uso de Recursos Hídricos, poderá motivar o seu respectivo arquivamento, quando o
requerente não atender às solicitações fixadas pela autoridade outorgante, após três meses
contados a partir da data das respectivas solicitações, o que sujeitará o requerente a
proceder à abertura de novo processo administrativo, inclusive no que se refere ao
recolhimento de emolumentos correspondentes ao ressarcimento dos custos dos serviços de
publicação, tramitação e análise do requerimento.
Art. 6º. Os atos de Outorga observarão as restrições decorrentes do balanço entre
disponibilidade hídrica e demanda, em termos quantitativos e qualitativos, realizado de
forma integrada no âmbito da respectiva bacia hidrográfica e a necessidade de manutenção
de vazões mínimas remanescentes nos pontos a montante e a jusante do empreendimento.

Art. 7º. Para a efetivação de Outorga Prévia e de Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos para empreendimentos de saneamento básico deverão ser obrigatoriamente
observadas as circunstâncias de exigibilidade apresentadas a seguir:

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I - Empreendimento de Saneamento Básico: Abastecimento de Água

EMPREENDIMENTO OP OD
Obra de Barragem de Sim Sim
Acumulação/Regularização (*)
Obra de Perfuração de Poço Tubular Profundo Não Sim
Captação de Água Subterrânea Não Sim
Captação de Água Superficial Sim Sim
(*) Para Barragem de Acumulação/Regularização devem ser requeridas,
simultaneamente:
- Inicialmente, a Outorga Prévia para Obra de Barragem e a Outorga Prévia para
Captação de Água Superficial.
- Posteriormente, a Outorga de Direito para Barragem e Outorga de Direito de Uso de
Recursos Hídricos para Captação de Água Superficial.

II - Empreendimento de Saneamento Básico: Tratamento de Esgotos Sanitários

EMPREENDIMENTO OP OD
Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpo Hídrico Sim Sim
Superficial

Art. 8º. O Poder Público Outorgante estabelecerá o prazo de validade para cada
modalidade de Outorga, especificando-o no respectivo ato administrativo, levando-se em
consideração os seguintes aspectos:

Outorga Prévia Outorga de Direito


Modalidades
Prazo Máximo Prazo Máximo
1. Captação
1.1 Água subterrânea - 10 anos
1.2 Água superficial 03 anos 10 anos
2. Lançamento de Efluentes
2.1 Lançamento de efluentes em
03 anos 06 anos
corpos hídricos superficiais
Outorga Prévia Outorga de Direito
Tipos de Intervenções e Obras
Prazo Máximo Prazo Máximo
3. Intervenções e Obras
3.1 Barragem 03 anos 35 anos
3.2 Perfuração de poço tubular
- 03 anos
profundo

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§1°. O prazo máximo de validade para Outorga Prévia (OP) para empreendimentos de
saneamento básico será de 03 (três) anos, prorrogável apenas uma vez por igual período.

§2°. Os prazos de validade para Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) para
empreendimentos de saneamento básico para Lançamento de Esgotos Sanitários serão de
no máximo 06 (seis) anos, respeitando-se os prazos estipulados pelo Licenciamento
Ambiental em função da validade do Contrato de Concessão, firmado com o respectivo
Município.

§3°. O ato de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) para empreendimentos
de saneamento básico poderá ter a mesma validade do Contrato de Concessão, firmado com
o Município, desde que a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) não esteja
vinculada ao atendimento de metas progressivas.

Art. 9°. O Poder Público Outorgante disporá de um prazo máximo de 60 (sessenta) dias,
contados da data de abertura do processo administrativo para deliberar sobre o
requerimento de Outorga Prévia (OP) e de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
(OD) para empreendimentos de saneamento básico.

Parágrafo Único. A contagem dos prazos previstos no caput deste artigo será paralisada
durante a preparação, pelo Requerente, de informações relativas às fases de instrução do
processo administrativo.

CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA O PROCESSAMENTO
DOS REQUERIMENTOS DE OUTORGA

Art. 10. Os requerimentos de Outorga Prévia (OP) e Outorga de Direito de Uso de


Recursos Hídricos (OD), dirigidos ao Poder Público Outorgante, serão protocolados, desde
que obedecidas às instruções estabelecidas a seguir, respeitando-se as exigências para cada
categoria e modalidade de outorga, respectivamente.

I - Outorga Prévia: Obra de Barragem de Acumulação/Regularização


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Localização dos pontos correspondentes às intervenções ou obras de recursos
hídricos em mapa publicado por entidade oficial, com escala preferencialmente
entre 1:25.000 a 1:50.000, com a indicação da escala, da nomenclatura e da entidade
oficial.

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c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Estudos preliminares de concepção e de viabilidade, indicando as demandas de
recursos hídricos quanto à quantidade e qualidade em horizontes definidos de
tempo, devidamente justificados.
e) Declaração de concordância por parte dos proprietários se houver áreas vizinhas
envolvidas.
f) Anuência por parte das Prefeituras sempre que das obras pretendidas resultarem
alterações nas divisas administrativas municipais.
g) Cópia autenticada da Consulta Prévia concedida pela Coordenação da Região
Metropolitana de Curitiba – COMEC ou por entidade regional equivalente.
h) ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente ao estudo de concepção e
elaborado sob responsabilidade de profissionais habilitados, devidamente
registrados nos respectivos Conselhos Profissionais (3ª via para órgãos públicos).
i) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
j) Comprovante do recolhimento do emolumento.

Ia - Renovação de Outorga Prévia: Obra de Barragem de Acumulação/Regularização


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.

II - Outorga de Direito: Barragem de Acumulação/Regularização


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Licença de Instalação (LI) ou Licença Ambiental Simplificada (LAS) – cópia
autenticada – emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná - IAP.
c) Cópia da Anuência Prévia concedida pela Coordenação da Região Metropolitana de
Curitiba – COMEC ou por entidade regional equivalente.
d) Dimensionamento do vertedouro, da seção da barragem e da descarga de fundo.
e) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
f) Comprovante do recolhimento do emolumento.

IIa - Renovação de Outorga de Direito: Barragem de Acumulação/Regularização


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.

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III - Outorga Prévia: Captação de Água Superficial
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Localização do ponto de captação de água superficial em mapa publicado por
entidade oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a
indicação da escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
e) Estudos preliminares de concepção e de viabilidade, indicando as demandas de
recursos hídricos quanto à quantidade e qualidade em horizontes definidos de
tempo, devidamente justificados e elaborados sob responsabilidade de profissionais
habilitados, devidamente registrados nos respectivos Conselhos Profissionais.
f) Descrição das principais características físicas e operacionais das unidades mais
relevantes, na forma de diagrama de blocos simplificado do sistema de captação de
água superficial.
g) Comprovante do recolhimento do emolumento.

IIIa - Renovação de Outorga Prévia: Captação de Água Superficial


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.

IV - Outorga de Direito: Captação de Água Superficial


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Localização do ponto de captação de água superficial em mapa publicado por
entidade oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a
indicação da escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Novos empreendimentos: Cópia autenticada da Licença de Instalação (LI) ou da
Licença Ambiental Simplificada (LAS); Empreendimentos existentes: Cópia
autenticada da Licença de Operação (LO) ou da Licença Ambiental Simplificada
(LAS). As respectivas licenças devem ser emitidas pelo Instituto Ambiental do
Paraná - IAP.
d) Cópia autenticada do extrato do Contrato de Concessão publicado em Diário Oficial
ou cópia autenticada do próprio Contrato de Concessão.
e) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
f) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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g) O documento COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE USO DOS RECURSOS
HÍDRICOS deverá ser preenchido e apresentado à autoridade outorgante, quando da
ausência (renúncia) do uso, da transferência de titularidade e da extinção da pessoa
jurídica.

IVa - Renovação de Outorga de Direito: Captação de Água Superficial


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Cópia autenticada da Licença de Operação (LO) ou da Licença Ambiental
Simplificada (LAS). As respectivas licenças devem ser emitidas pelo Instituto
Ambiental do Paraná - IAP.
c) Comprovante do recolhimento do emolumento.

V - Outorga de Direito: Perfuração de Poço Tubular Profundo


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Localização do ponto correspondente à perfuração do poço em mapa publicado por
entidade oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a
indicação da escala, da nomenclatura e da entidade oficial e incluindo os poços
existentes num raio de 200 m.
c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Anexo I: LOCAÇÃO PARA PERFURAÇÃO DE POÇO TUBULAR e Anexo II:
PROJETO CONSTRUTIVO PARA PERFURAÇÃO DE POÇO TUBULAR,
conforme NBR 12.212 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
e) ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente ao projeto do poço tubular
profundo para captação de água subterrânea e elaborado sob responsabilidade de
profissionais habilitados, devidamente registrados nos respectivos Conselhos
Profissionais (3ª via para órgãos públicos).
f) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
g) Comprovante do recolhimento do emolumento.
h) No período de vigência da Outorga de Direito para Perfuração de Poço Tubular
Profundo, caso o poço tubular seja improdutivo, o outorgado deverá comunicar este
fato à autoridade outorgante, através do documento COMUNICAÇÃO DE POÇO
TUBULAR IMPRODUTIVO. Além disso, o poço tubular sendo improdutivo, o
usuário outorgado deverá desativá-lo permanente ou temporariamente, conforme os
critérios estabelecidos pela autoridade outorgante, através do Manual Técnico de
Outorgas – SUDERHSA.

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Va - Renovação de Outorga de Direito: Perfuração de Poço Tubular Profundo
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.

VI - Outorga de Direito: Captação de Água Subterrânea


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Localização do ponto correspondente à captação de água subterrânea em mapa
publicado por entidade oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a
1:50.000, com a indicação da escala, da nomenclatura e da entidade oficial e
incluindo os poços existentes num raio de 200 m.
c) Anexo III: CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DE POÇO TUBULAR,
Anexo IV: PERFIL LITOLÓGICO e Anexo V: TESTE DE PRODUÇÃO,
conforme NBR 12.244 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
d) ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente à execução do poço tubular
profundo para captação de água subterrânea e elaborada sob responsabilidade de
profissionais habilitados, devidamente registrados nos respectivos Conselhos
Profissionais (3ª via para órgãos públicos).
e) Laudos (original ou cópia autenticada) das análises físico-químicas e
bacteriológicas da água do poço, realizadas em laboratórios de referência. Os
parâmetros analisados deverão ser aqueles, conforme estabelecidos pela autoridade
outorgante, através do Manual Técnico de Outorgas – SUDERHSA.
f) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
g) Comprovante do recolhimento do emolumento.
h) O documento COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE USO DOS RECURSOS
HÍDRICOS deverá ser preenchido e apresentado à autoridade outorgante, quando da
ausência (renúncia) do uso, da transferência de titularidade e da extinção da pessoa
jurídica.
i) Quando houver a ausência (renúncia) da captação de água subterrânea, o usuário
outorgado deverá desativar permanente ou temporariamente o poço tubular
profundo, conforme os critérios estabelecidos pela autoridade outorgante, através do
Manual Técnico de Outorgas – SUDERHSA.

VIa - Renovação de Outorga de Direito: Captação de Água Subterrânea


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Laudos (original ou cópia autenticada) das análises físico-químicas e
bacteriológicas da água do poço, realizadas em laboratórios de referência. Os
parâmetros analisados deverão ser aqueles, conforme estabelecidos pela autoridade
outorgante, através do Manual Técnico de Outorgas – SUDERHSA.
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c) Comprovante do recolhimento do emolumento.

VII - Outorga Prévia: Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpos Hídricos Superficiais


a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES - RLE.
b) Localização do ponto de lançamento de efluentes em mapa publicado por entidade
oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a indicação da
escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Estudos preliminares de concepção e de viabilidade, indicando as demandas de
recursos hídricos relativas à diluição do efluente tratado, quanto à quantidade e
qualidade em horizontes definidos de tempo, devidamente justificados e elaborados
sob responsabilidade de profissionais habilitados, devidamente registrados nos
respectivos Conselhos Profissionais.
e) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes indicando as
etapas de implantação e as unidades mais relevantes com as respectivas vazões de
entradas e saídas de esgotos.
f) Cópia autenticada do extrato do Contrato de Concessão publicado em Diário Oficial
ou cópia autenticada do próprio Contrato de Concessão.
g) Arranjo geral (lay out) do Sistema de Esgotamento Sanitário do município
contendo: Divisão de bacias e sub-bacias; Estações Elevatórias de Esgotos
existentes e a implantar, Estações de Tratamento de Esgoto existentes e a implantar;
Emissários existentes e a implantar, Interceptores existentes e a implantar e
identificação das áreas que contribuirão na respectiva ETE;
h) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
i) Comprovante do recolhimento do emolumento.

VIIa – Renovação de Outorga Prévia: Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpos


Hídricos Superficiais
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES - RLE.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.

VIII - Outorga de Direito: Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpos Hídricos


Superficiais
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES - RLE.

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b) Localização do ponto de lançamento de efluentes em mapa publicado por entidade
oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a indicação da
escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Novos empreendimentos: Cópia autenticada da Licença de Instalação (LI) ou da
Licença Ambiental Simplificada (LAS); Empreendimentos existentes: Cópia
autenticada da Licença de Operação (LO) ou da Licença Ambiental Simplificada
(LAS). As respectivas licenças devem ser emitidas pelo Instituto Ambiental do
Paraná - IAP.
d) Cópia autenticada do extrato do Contrato de Concessão publicado em Diário Oficial
ou cópia autenticada do próprio Contrato de Concessão.
e) Arranjo geral (lay out) do Sistema de Esgotamento Sanitário do município
contendo: Divisão de bacias e sub-bacias; Estações Elevatórias de Esgotos
existentes e a implantar, Estações de Tratamento de Esgoto existentes e a implantar;
Emissários existentes e a implantar, Interceptores existentes e a implantar e
identificação das áreas que contribuirão na respectiva ETE;
f) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes indicando as
etapas de implantação e as unidades mais relevantes com as respectivas vazões de
entradas e saídas de esgotos.
g) Relatório de automonitoramento do Efluente Tratado, assinado por responsável
técnico devidamente habilitado e registrado no respectivo Conselho Profissional,
contendo os resultados das análises dos últimos 12 (doze) meses, considerando os
pontos, parâmetros e freqüências estabelecidas na Portaria de Outorga, na Licença
de Operação (LO) ou Licença Ambiental Simplificada (LAS), para aqueles casos
que já realizam o automonitoramento.
h) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
i) Comprovante do recolhimento do emolumento.
j) O documento COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE USO DOS RECURSOS
HÍDRICOS deverá ser preenchido e apresentado à autoridade outorgante, quando da
ausência (renúncia) do uso, da transferência de titularidade e da extinção da pessoa
jurídica.

VIIIa - Renovação de Outorga de Direito: Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpos


Hídricos Superficiais
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES - RLE.
b) Cópia autenticada da Licença de Operação (LO) ou da Licença Ambiental
Simplificada (LAS). As respectivas licenças devem ser emitidas pelo Instituto
Ambiental do Paraná - IAP.
c) Comprovação do atendimento das condicionantes definidas na Portaria de Outorga.
d) Comprovação do atendimento das metas progressivas, quando houver.
e) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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§1º. Qualquer ampliação, reforma ou modificação nos processos de produção, que alterem,
de forma permanente ou temporária, direitos de uso já outorgados, deverão ser objeto de
requerimento junto à autoridade outorgante e sujeitar-se-ão aos mesmos procedimentos que
deram origem ao ato administrativo vigente.

§2º. O interessado em renovar a outorga prévia e ou de direito de uso de recursos hídricos


deverá apresentar o requerimento à autoridade outorgante com antecedência mínima de 90
dias da data de expiração da vigência da outorga.

§3º. Se a autoridade outorgante não houver se manifestado expressamente a respeito do


pedido de renovação, até a data de expiração da vigência da outorga, desde que se cumpra
pelo outorgado o prazo de requerimento, fica esta automaticamente prorrogada até que
ocorra deferimento ou indeferimento do requerimento.

Art. 11. Os Estudos Preliminares de Concepção e de Viabilidade para os empreendimentos


de saneamento básico, dirigidos ao Poder Público Outorgante, deverão conter no mínimo os
seguintes elementos:

I - Empreendimento de Saneamento Básico: Barragem de Acumulação /Regularização


a) Estudo hidrológico da bacia hidrográfica.
b) Delimitação georreferenciada da bacia hidrográfica.
c) Estudos para concepção e viabilidade da barragem contendo: i) Indicação da
alternativa de maior consistência nos planos físico, social, financeiro e ambiental de
forma a embasar o empreendimento; ii) Memorial de cálculo da vazão; iii) Planta da
área de inundação do reservatório em função da cota máxima; iv) Pré-
dimensionamento do vertedouro, da seção da barragem e da descarga de fundo.

II - Empreendimento de Saneamento Básico: Captação de Água Superficial


a) Estudo hidrológico da bacia hidrográfica.
b) Delimitação georreferenciada da bacia hidrográfica.
c) Estudos para concepção e viabilidade da captação de água superficial: Indicação da
alternativa de maior consistência nos planos físico, social, financeiro e ambiental de
forma a embasar o empreendimento.

III - Empreendimento de Saneamento Básico: Lançamento de Esgotos Sanitários em


Corpos Hídricos Superficiais
a) Estudo hidrológico da bacia hidrográfica.
b) Delimitação georreferenciada da bacia hidrográfica.
c) Estudos de concepção e viabilidade do lançamento de esgotos sanitários em corpos
hídricos superficiais: i) Indicação da alternativa de maior consistência nos planos
físico, social, financeiro e ambiental de forma a embasar o empreendimento; ii)
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Estimativa do nº de habitantes a serem atendidos e a projeção populacional; iii)
Análise das vazões atuais e futuras de esgotos sanitários; iv) Informações do
empreendimento quanto aos processos unitários de tratamento; cargas geradas e
concentrações do esgoto bruto; eficiência do tratamento; cargas geradas e
concentrações do esgoto tratado.

Art. 12. O Poder Público Outorgante, ao avaliar os estudos técnicos, observará, no âmbito
da respectiva bacia hidrográfica, entre outros:

I - a disponibilidade hídrica para atendimento aos usos previstos para o empreendimento,


considerando-se as demandas hídricas atuais e futuras, observados os planos de recursos
hídricos e a legislação pertinente;
II - as possíveis alterações nos regimes hidrológico e hidrogeológico e nos parâmetros de
qualidade e quantidade dos corpos de água decorrentes da operação das estruturas
hidráulicas;
III - as alternativas a serem implementadas para que os demais usos ou interferências,
outorgados ou cadastrados como acumulações, captações, derivações ou lançamentos
considerados insignificantes não sejam prejudicados pela implantação da barragem.

CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES DO OUTORGADO

Art. 13. Nos empreendimentos de saneamento básico de Barragem de


Acumulação/Regularização, Captação de Água Superficial e Lançamento de Esgotos
Sanitários em Corpos Hídricos Superficiais de pequeno, médio e grande porte, o usuário
outorgado deverá instalar dispositivos hidrométricos e executar o monitoramento da
qualidade da água do manancial/corpo hídrico receptor, encaminhando anualmente à
autoridade outorgante os dados observados e medidos, na forma de Relatório Técnico,
conforme estabelecido na respectiva Portaria de Outorga.

Art. 14. Nos empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água Subterrânea, o


usuário outorgado deverá instalar e monitorar equipamentos para medição do nível
dinâmico, do tempo de bombeamento e do volume total captado, encaminhando
anualmente à autoridade outorgante os dados observados e medidos, na forma de Relatório
Técnico, conforme estabelecido na respectiva Portaria de Outorga.

Parágrafo Único. A freqüência de monitoramento dependerá do tipo de aqüífero, da sua


fragilidade, das vazões de captação, dos conflitos existentes e do número de captações de
água subterrânea nas proximidades.

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CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA A ANÁLISE DOS
REQUERIMENTOS DE OUTORGA

Art. 15. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água Superficial e


Lançamento de Esgotos Sanitários em corpos hídricos superficiais, deverá ser apresentada a
projeção da população de acordo com dados oficiais e dotados de fé pública, observando-se
a seguinte fórmula:
Pf = Pa .(1 + R ) ∆ t , para localidades com mais de 2.000 habitantes
Pf = 2.Pa , para localidades com menos de 2.000 habitantes
Onde:
- Pf é a população futura;
- Pa é a população atual (de acordo com o último censo de IBGE);
- R é a taxa de crescimento populacional;
- ∆t é o período compreendido entre o ano base para a população atual até o fim da
concessão dos serviços de abastecimento de água/esgotamento sanitário (se
concessionária).

§1º. A taxa de crescimento populacional (R), deve ser baseada no levantamento das
populações (total urbana), para todos os municípios do Estado do Paraná, referentes à
última atualização do censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

§2º. Poderão ser apresentados estudos populacionais mais consistentes, para fins de
justificativa da variação da população a ser atendida, desde que tais estudos afastem a
presunção relativa de legitimidade da qual gozam os dados do IBGE.

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§3°. Para a definição do consumo per capita poderá ser observada a tabela de apoio a
seguir:
• Consumo per capita em função da População
Consumo médio per capita de água
Faixa populacional
(L/hab.dia)
0 – 10.000 116
10.001 - 100.000 119
100.001 - 500.000 135
500.000 149

Art. 16. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos


Sanitários em corpos hídricos superficiais, deverá ser apresentada a vazão máxima
instantânea do efluente em função das etapas previstas para o funcionamento do
empreendimento e considerando o prazo do Contrato de Concessão, conforme fórmula a
seguir:

Pf .q.C r
Qefl max = .k1 .k 2
86.400

Onde:
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- Pf é a população final;
- q é o consumo per capita (L/hab.dia);
- Cr é o coeficiente de retorno água-esgoto (Cr= 0,8);
- k1 é coeficiente de variação de vazão para o dia de maior consumo (k1=1,2)
- k2 é coeficiente de variação de vazão para a hora de maior consumo (k2=1,5)

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Art. 17. Para os empreendimentos de saneamento básico de Captações de Águas
Superficiais e de Lançamento de Esgotos Sanitários, a vazão outorgável em uma
determinada seção do corpo hídrico será calculada, com base na seguinte formulação:

Qoutorgável .i = c.(Q95% ) i − Qindisponível .i

Qindisponível .i = ∑Q outorgadas . m + ∑Q outorgadas . j

Onde:
- Qoutorgável.i é a vazão máxima que pode ser outorgada na seção i do corpo hídrico
superficial;
- c é o coeficiente que limita a porcentagem da vazão natural com permanência de
95% do tempo na seção i (Q95%);
- (Q95%)i é a vazão natural com permanência de 95% do tempo na seção i;
- Σ Qoutorgadas m é a somatória das vazões outorgadas a montante da seção i;
- Σ Qoutorgadas i é a somatória das vazões outorgadas a jusante, que dependem da vazão
na seção i.
Parágrafo Único. O coeficiente c para Captações de Águas Superficiais será equivalente a
0,5 (c = 0,5), já para Lançamento de Esgotos Sanitários poderá ser 0,5 ≤ c ≤ 0,8 (em função
das condições atuais do corpo hídrico superficial, dos usos outorgados na bacia tanto a
montante como a jusante e da importância do empreendimento para a gestão dos recursos
hídricos).

Art. 18. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos


Sanitários serão verificadas as características do efluente tratado apresentando como
concentrações máximas de lançamento, conforme tabela a seguir:

Limite de
Parâmetros
Lançamento (mg/L)
Demanda Bioquímica de Oxigênio
90
(DBO5)
Demanda Química de Oxigênio (DQO) 225
Sólidos Suspensos (SS) 100

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Parágrafo Único. O Poder Público Outorgante poderá utilizar outros parâmetros de
qualidade de água, para fins de análise técnica da outorga.

Art. 19. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos


Sanitários serão verificadas as características do corpo hídrico superficial e adotados
critérios para análise técnica da outorga, conforme tabela a seguir:

Condição do DBO5, Condição de Vida


Aspecto OD, % da
Corpo Hídrico 20ºC Organismos
Estético saturação
Superficial (mg/L) Aquáticos
Limpo ≤5 Límpido 90 - 80% Vida aquática
Duvidoso ≤ 25 Turvo 79 - 50% Só os mais resistentes
Deteriorado >25 Poluído < 50% Difícil

Art. 20. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos


Sanitários será avaliada a vazão apropriada para diluição do lançamento no corpo hídrico
receptor e observada na análise técnica da outorga, conforme a equação a seguir:

Qefl max .(C ei − C lim i )


QA =
C lim i − C rio

Admite-se a seguinte relação:


C ei > C lim i > C rio

Onde:
- QA é a vazão apropriada para diluição do poluente i;
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- Cei é a concentração do poluente i no lançamento;
- Climi é a concentração limite admitida para o poluente i naquele trecho do corpo
hídrico superficial, podendo ser no máximo de 25 mg/L para o parâmetro DBO;
- Crio é a concentração do poluente i a montante do lançamento. Considerado Crio = 0
até que se defina um novo valor baseando-se em dados mais consistentes do
monitoramento dos corpos hídricos superficiais.

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Parágrafo Único. Para os empreendimentos de saneamento básico já existentes, quando a
QA for superior a vazão outorgável, para aquela seção do corpo hídrico superficial, será
exigida pela autoridade outorgante que o empreendedor apresente a Proposta de Metas
Progressivas, para continuidade do processo administrativo de Outorga.
Art. 21. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos
Sanitários em que a QA for menor ou igual à vazão outorgável serão calculadas as
concentrações da zona de mistura no corpo hídrico superficial e observadas na análise
técnica da outorga, conforme equações representativas a seguir:
Qoutorgável ⋅ DBOlim + Qefl max ⋅ DBOefl
DBOmistura =
Qoutorgável + Qefl max

Onde:
- DBOmistura é a concentração de mistura (corpo hídrico superficial + efluente tratado)
do parâmetro DBO (mg/L);
- Qoutorgável é vazão máxima que pode ser outorgada na seção do corpo hídrico (L/s);
- DBOlim é a concentração do parâmetro DBO definida pelo enquadramento (mg/L)
ou de até 25 mg/L;
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- DBOefl é a concentração do parâmetro DBO do efluente tratado (mg/L).

Qoutorgável ⋅ ODlim + Qefl max ⋅ ODefl


ODmistura =
Qoutorgável + Qefl max

Onde:
- ODmistura é a concentração de mistura (corpo hídrico superficial + efluente
tratado) do parâmetro OD (mg/L);
- Qoutorgável é vazão máxima que pode ser outorgada na seção do corpo hídrico (L/s);
- ODlim é a concentração do parâmetro OD (mg/L) definida pelo enquadramento ou
em função do percentual do oxigênio dissolvido de saturação (conforme Art.19);
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- ODefl é a concentração de OD do efluente tratado (mg/L).

§1°. Para análise técnica da Outorga Prévia para o parâmetro Demanda Bioquímica de
Oxigênio, a DBOefl poderá ser considerada a concentração máxima de lançamento,
conforme tabela do Art.18.
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§2°. Para análise técnica da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos para o
parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio, a DBOefl poderá ser considerado o valores
médios dos resultados do automonitoramento do efluente tratado.

§3°. Para análise técnica da Outorga Prévia o parâmetro Oxigênio Dissolvido (ODlim)
poderá ser em função do percentual do Oxigênio Dissolvido de saturação, conforme tabela
do Art.19 ou pelo enquadramento.

§4°. Para análise técnica da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos o parâmetro
Oxigênio Dissolvido (ODlim) poderá considerar os valores médios dos resultados do
automonitoramento do corpo hídrico receptor.

§5°. Para novos empreendimentos de saneamento, caso não houver disponibilidade hídrica
no respectivo corpo hídrico receptor para a vazão máxima final de projeto, a Outorga
poderá ser concedida em função das etapas de implantação.

§6°. Para fins de avaliação na zona de mistura do parâmetro DBO será considerada como
limite mínimo o valor estabelecido pelo enquadramento e como limite máximo 25 mg/L.

§7°. Para fins de avaliação na zona de mistura do parâmetro OD será considerada como
limite inferior máximo 2 mg/L.

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS PARA
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METAS PROGRESSIVAS

Art. 22. A Proposta de Metas Progressivas será exclusivamente adotada para os


empreendimentos de saneamento já existentes, para a emissão da Outorga de Direito de
Uso de Recursos Hídricos para Lançamento de Efluentes, visando a compatibilização da
vazão e concentração do efluente com a vazão e concentração do corpo hídrico receptor de
acordo com o enquadramento proposto.

Art. 23. O Empreendedor de serviços de saneamento básico poderá apresentar a Proposta


de Metas Progressivas para a compatibilização da qualidade dos efluentes gerados nas
unidades de tratamentos de esgotos sanitários com os padrões das classes dos corpos
hídricos receptores.

Art. 24. Para elaboração da Proposta de Metas Progressivas, o proponente deverá observar
as metas progressivas estabelecidas pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica em seu
Plano de Bacia Hidrográfica.
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Parágrafo Único. Enquanto não houver definição de enquadramento pelo respectivo Comitê
de Bacia Hidrográfica os usuários de recursos hídricos deverão observar as Portarias de
enquadramento existentes.

Art. 25. A apresentação da Proposta de Metas Progressivas poderá ser exigida em


complementação ao processo de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos para
Lançamento de Efluentes, após as análises preliminares do processo administrativo e
quando houver tal necessidade.

Art. 26. A apresentação da Proposta de Metas Progressivas constará da Portaria de Outorga


e seu atendimento estará vinculado à renovação da mesma.

Art. 27. A Proposta de Metas Progressivas deverá conter no mínimo os seguintes


elementos:
a) Identificação dos usuários instalados na Bacia Hidrográfica de estudo;
b) Estudo de autodepuração do corpo hídrico receptor dos efluentes a serem tratados
pelo empreendimento;
c) Caracterização dos efluentes tratados lançados;
d) Proposta de monitoramento da quantidade e qualidade nos pontos a montante, a
jusante e do lançamento;
e) Cronograma apresentando as obras e etapas para atendimento das metas
progressivas dentro do espaço de tempo definido pelo Contrato de Concessão;
f) Plano de ação das atividades previstas.

CAPÍTULO VII
DOS PARÂMETROS OUTORGADOS E CONDICIONANTES DA OUTORGA

Art. 28. Para empreendimentos de saneamento básico de Barragem de


Acumulação/Regularização são outorgados os seguintes parâmetros:
a) Curso d’água;
b) Vazão regularizada (m3/s);
c) Vazão mínima de jusante (m3/s);
d) Vazão máxima do vertedouro (m3/s);
e) Coordenadas UTM do eixo da barragem.

Art. 29. Para empreendimentos de saneamento básico de Perfuração de Poço Tubular


Profundo são outorgados os seguintes parâmetros:
a) Aqüífero/Formação;
b) Manancial;
c) Finalidade;
d) Vazão máxima projetada (m3/h);
e) Regime de bombeamento estimado;
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f) Profundidade prevista (m);
g) Diâmetro previsto (pol);
h) Revestimento previsto (m);
i) Coordenadas UTM do ponto de perfuração.

Art. 30. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água Subterrânea


são outorgados os seguintes parâmetros:
a) Manancial;
b) Finalidade do uso;
c) Vazão máxima (m3/h);
d) Regime de bombeamento;
e) Demanda máxima (m³/dia);
f) Coordenadas UTM do ponto de captação de água subterrânea.

Parágrafo Único.. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água


Subterrânea são condicionantes da Portaria de Outorga:
a) Instalação de equipamentos para medição do nível dinâmico, do tempo de
bombeamento e do volume total captado. Para os empreendimentos já existentes
deverão instalá-los até a renovação da respectiva Portaria de Outorga;
b) Entrega anual do Relatório Técnico contendo os dados observados e medidos do
monitoramento da captação de água subterrânea.

Art. 31. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água Superficial são
outorgados os seguintes parâmetros:
a) Manancial;
b) Finalidade do uso;
c) Vazão máxima (m3/h);
d) Regime de Bombeamento;
e) Demanda máxima (m³/d);
f) Coordenadas UTM do ponto de captação de água superficial.

Parágrafo Único. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água


Superficial são condicionantes da Portaria de Outorga:
a) Instalação de dispositivos hidrométricos com a finalidade de monitorar a vazão
captada e do corpo hídrico superficial. Para os empreendimentos já existentes
deverão instalá-los até a renovação da respectiva Portaria de Outorga;
b) Entrega anual do Relatório Técnico contendo os dados observados e medidos do
monitoramento da captação de água superficial.

Art. 32. Para empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Efluentes


Sanitários são outorgados os seguintes parâmetros:
a) Corpo hídrico receptor;
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b) Finalidade do uso;
c) Coordenadas UTM lançamento;
d) Vazão Máxima para diluição (m3/h).

Parágrafo Único. Para empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de


Efluentes Sanitários são condicionantes da Portaria de Outorga:
a) Concentração máxima DBO (mg/L);
b) Concentração máxima DQO (mg/L);
c) Concentração máxima SS (mg/L);
d) Etapas previstas do lançamento: Duração das Etapas; Regime de Lançamento;
Vazão Máxima Instantânea do Efluente (m3/h);
e) Instalação de dispositivos hidrométricos e execução do monitoramento da qualidade
da água do corpo hídrico receptor e do efluente tratado;
f) Entrega anual do Relatório Técnico contendo os dados observados e medidos do
Monitoramento do Efluente Tratado e do Monitoramento do Corpo Hídrico
Receptor.

Art. 33. O não cumprimento do disposto nesta portaria acarretará aos infratores as sanções
previstas em lei.

Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário e aplicando-se subsidiariamente o Manual Técnico de Outorgas da
SUDERHSA.

Curitiba, 15 de maio de 2007.

Darcy Deitos
Diretor Presidente

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