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SUPERINTENDÊNCIA DE
DESENVOLVIMENTO
DE RECURSOS HÍDRICOS E
SANEAMENTO AMBIENTAL
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Considerando os Artigos 44°, § 2°, da Lei Federal n.º 11.445/2007, assim como a Lei
Estadual n.º 12.726/1999, o Decreto Estadual n.º 4.646/2001, a Resolução CONAMA n.º
357/2005 e as Resoluções SEMA n.º 003/2004, n.º 001/2007 e n.º 002/2007,
DETERMINA:
Art. 1º. Esta Portaria estabelece as normas e procedimentos administrativos para a análise
técnica de requerimentos de Outorga Prévia (OP) e de Outorga de Direito de Uso de
Recursos Hídricos (OD) para empreendimentos de saneamento básico.
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CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
VIII – Licença Ambiental Prévia (LP): Ato administrativo concedido na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção,
atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
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programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes da qual constituem motivo determinante;
XIV - Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD): Ato administrativo mediante
o qual a autoridade outorgante faculta ao outorgado o direito de uso de recurso hídrico, por
prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no respectivo ato;
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XVII - Vazão Máxima Instantânea: Vazão máxima de lançamento do efluente considerando
as variações máximas diárias e horárias do empreendimento de saneamento básico; e
XVIII - Zona de Mistura: Região do corpo hídrico receptor onde ocorre a diluição inicial do
efluente.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 3º. Os procedimentos e critérios definidos nesta Portaria são válidos para os
empreendimentos de saneamento básico que necessitam de Outorga Prévia e de Outorga de
Direito de Uso de Recursos Hídricos.
§1º. Não estão sujeitos à Outorga Prévia e à Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos os usos legalmente considerados insignificantes.
Parágrafo único. O Poder Público Outorgante pode, a seu critério, solicitar dados
adicionais para subsidiar a instrução dos processos de outorga.
Art. 7º. Para a efetivação de Outorga Prévia e de Outorga de Direito de Uso de Recursos
Hídricos para empreendimentos de saneamento básico deverão ser obrigatoriamente
observadas as circunstâncias de exigibilidade apresentadas a seguir:
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I - Empreendimento de Saneamento Básico: Abastecimento de Água
EMPREENDIMENTO OP OD
Obra de Barragem de Sim Sim
Acumulação/Regularização (*)
Obra de Perfuração de Poço Tubular Profundo Não Sim
Captação de Água Subterrânea Não Sim
Captação de Água Superficial Sim Sim
(*) Para Barragem de Acumulação/Regularização devem ser requeridas,
simultaneamente:
- Inicialmente, a Outorga Prévia para Obra de Barragem e a Outorga Prévia para
Captação de Água Superficial.
- Posteriormente, a Outorga de Direito para Barragem e Outorga de Direito de Uso de
Recursos Hídricos para Captação de Água Superficial.
EMPREENDIMENTO OP OD
Lançamento de Esgotos Sanitários em Corpo Hídrico Sim Sim
Superficial
Art. 8º. O Poder Público Outorgante estabelecerá o prazo de validade para cada
modalidade de Outorga, especificando-o no respectivo ato administrativo, levando-se em
consideração os seguintes aspectos:
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§1°. O prazo máximo de validade para Outorga Prévia (OP) para empreendimentos de
saneamento básico será de 03 (três) anos, prorrogável apenas uma vez por igual período.
§2°. Os prazos de validade para Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) para
empreendimentos de saneamento básico para Lançamento de Esgotos Sanitários serão de
no máximo 06 (seis) anos, respeitando-se os prazos estipulados pelo Licenciamento
Ambiental em função da validade do Contrato de Concessão, firmado com o respectivo
Município.
§3°. O ato de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) para empreendimentos
de saneamento básico poderá ter a mesma validade do Contrato de Concessão, firmado com
o Município, desde que a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD) não esteja
vinculada ao atendimento de metas progressivas.
Art. 9°. O Poder Público Outorgante disporá de um prazo máximo de 60 (sessenta) dias,
contados da data de abertura do processo administrativo para deliberar sobre o
requerimento de Outorga Prévia (OP) e de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
(OD) para empreendimentos de saneamento básico.
Parágrafo Único. A contagem dos prazos previstos no caput deste artigo será paralisada
durante a preparação, pelo Requerente, de informações relativas às fases de instrução do
processo administrativo.
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA O PROCESSAMENTO
DOS REQUERIMENTOS DE OUTORGA
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c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Estudos preliminares de concepção e de viabilidade, indicando as demandas de
recursos hídricos quanto à quantidade e qualidade em horizontes definidos de
tempo, devidamente justificados.
e) Declaração de concordância por parte dos proprietários se houver áreas vizinhas
envolvidas.
f) Anuência por parte das Prefeituras sempre que das obras pretendidas resultarem
alterações nas divisas administrativas municipais.
g) Cópia autenticada da Consulta Prévia concedida pela Coordenação da Região
Metropolitana de Curitiba – COMEC ou por entidade regional equivalente.
h) ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente ao estudo de concepção e
elaborado sob responsabilidade de profissionais habilitados, devidamente
registrados nos respectivos Conselhos Profissionais (3ª via para órgãos públicos).
i) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
j) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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III - Outorga Prévia: Captação de Água Superficial
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA CAPTAÇÃO - RCA.
b) Localização do ponto de captação de água superficial em mapa publicado por
entidade oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a
indicação da escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando
expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão em
conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à
proteção do meio ambiente.
d) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
e) Estudos preliminares de concepção e de viabilidade, indicando as demandas de
recursos hídricos quanto à quantidade e qualidade em horizontes definidos de
tempo, devidamente justificados e elaborados sob responsabilidade de profissionais
habilitados, devidamente registrados nos respectivos Conselhos Profissionais.
f) Descrição das principais características físicas e operacionais das unidades mais
relevantes, na forma de diagrama de blocos simplificado do sistema de captação de
água superficial.
g) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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g) O documento COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE USO DOS RECURSOS
HÍDRICOS deverá ser preenchido e apresentado à autoridade outorgante, quando da
ausência (renúncia) do uso, da transferência de titularidade e da extinção da pessoa
jurídica.
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Va - Renovação de Outorga de Direito: Perfuração de Poço Tubular Profundo
a) Requerimento preenchido para uso de recursos hídricos. Formulário:
REQUERIMENTO PARA INTERVENÇÕES E OBRAS - RIO.
b) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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c) Comprovante do recolhimento do emolumento.
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b) Localização do ponto de lançamento de efluentes em mapa publicado por entidade
oficial, com escala preferencialmente entre 1:25.000 a 1:50.000, com a indicação da
escala, da nomenclatura e da entidade oficial.
c) Novos empreendimentos: Cópia autenticada da Licença de Instalação (LI) ou da
Licença Ambiental Simplificada (LAS); Empreendimentos existentes: Cópia
autenticada da Licença de Operação (LO) ou da Licença Ambiental Simplificada
(LAS). As respectivas licenças devem ser emitidas pelo Instituto Ambiental do
Paraná - IAP.
d) Cópia autenticada do extrato do Contrato de Concessão publicado em Diário Oficial
ou cópia autenticada do próprio Contrato de Concessão.
e) Arranjo geral (lay out) do Sistema de Esgotamento Sanitário do município
contendo: Divisão de bacias e sub-bacias; Estações Elevatórias de Esgotos
existentes e a implantar, Estações de Tratamento de Esgoto existentes e a implantar;
Emissários existentes e a implantar, Interceptores existentes e a implantar e
identificação das áreas que contribuirão na respectiva ETE;
f) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes indicando as
etapas de implantação e as unidades mais relevantes com as respectivas vazões de
entradas e saídas de esgotos.
g) Relatório de automonitoramento do Efluente Tratado, assinado por responsável
técnico devidamente habilitado e registrado no respectivo Conselho Profissional,
contendo os resultados das análises dos últimos 12 (doze) meses, considerando os
pontos, parâmetros e freqüências estabelecidas na Portaria de Outorga, na Licença
de Operação (LO) ou Licença Ambiental Simplificada (LAS), para aqueles casos
que já realizam o automonitoramento.
h) Cópia autenticada do CNPJ (Pessoa Jurídica) ou extrato via internet da Receita
Federal, através do site: www.receita.fazenda.gov.br.
i) Comprovante do recolhimento do emolumento.
j) O documento COMUNICAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE USO DOS RECURSOS
HÍDRICOS deverá ser preenchido e apresentado à autoridade outorgante, quando da
ausência (renúncia) do uso, da transferência de titularidade e da extinção da pessoa
jurídica.
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§1º. Qualquer ampliação, reforma ou modificação nos processos de produção, que alterem,
de forma permanente ou temporária, direitos de uso já outorgados, deverão ser objeto de
requerimento junto à autoridade outorgante e sujeitar-se-ão aos mesmos procedimentos que
deram origem ao ato administrativo vigente.
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Estimativa do nº de habitantes a serem atendidos e a projeção populacional; iii)
Análise das vazões atuais e futuras de esgotos sanitários; iv) Informações do
empreendimento quanto aos processos unitários de tratamento; cargas geradas e
concentrações do esgoto bruto; eficiência do tratamento; cargas geradas e
concentrações do esgoto tratado.
Art. 12. O Poder Público Outorgante, ao avaliar os estudos técnicos, observará, no âmbito
da respectiva bacia hidrográfica, entre outros:
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES DO OUTORGADO
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CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA A ANÁLISE DOS
REQUERIMENTOS DE OUTORGA
§1º. A taxa de crescimento populacional (R), deve ser baseada no levantamento das
populações (total urbana), para todos os municípios do Estado do Paraná, referentes à
última atualização do censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
§2º. Poderão ser apresentados estudos populacionais mais consistentes, para fins de
justificativa da variação da população a ser atendida, desde que tais estudos afastem a
presunção relativa de legitimidade da qual gozam os dados do IBGE.
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§3°. Para a definição do consumo per capita poderá ser observada a tabela de apoio a
seguir:
• Consumo per capita em função da População
Consumo médio per capita de água
Faixa populacional
(L/hab.dia)
0 – 10.000 116
10.001 - 100.000 119
100.001 - 500.000 135
500.000 149
Pf .q.C r
Qefl max = .k1 .k 2
86.400
Onde:
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- Pf é a população final;
- q é o consumo per capita (L/hab.dia);
- Cr é o coeficiente de retorno água-esgoto (Cr= 0,8);
- k1 é coeficiente de variação de vazão para o dia de maior consumo (k1=1,2)
- k2 é coeficiente de variação de vazão para a hora de maior consumo (k2=1,5)
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Art. 17. Para os empreendimentos de saneamento básico de Captações de Águas
Superficiais e de Lançamento de Esgotos Sanitários, a vazão outorgável em uma
determinada seção do corpo hídrico será calculada, com base na seguinte formulação:
Onde:
- Qoutorgável.i é a vazão máxima que pode ser outorgada na seção i do corpo hídrico
superficial;
- c é o coeficiente que limita a porcentagem da vazão natural com permanência de
95% do tempo na seção i (Q95%);
- (Q95%)i é a vazão natural com permanência de 95% do tempo na seção i;
- Σ Qoutorgadas m é a somatória das vazões outorgadas a montante da seção i;
- Σ Qoutorgadas i é a somatória das vazões outorgadas a jusante, que dependem da vazão
na seção i.
Parágrafo Único. O coeficiente c para Captações de Águas Superficiais será equivalente a
0,5 (c = 0,5), já para Lançamento de Esgotos Sanitários poderá ser 0,5 ≤ c ≤ 0,8 (em função
das condições atuais do corpo hídrico superficial, dos usos outorgados na bacia tanto a
montante como a jusante e da importância do empreendimento para a gestão dos recursos
hídricos).
Limite de
Parâmetros
Lançamento (mg/L)
Demanda Bioquímica de Oxigênio
90
(DBO5)
Demanda Química de Oxigênio (DQO) 225
Sólidos Suspensos (SS) 100
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Parágrafo Único. O Poder Público Outorgante poderá utilizar outros parâmetros de
qualidade de água, para fins de análise técnica da outorga.
Onde:
- QA é a vazão apropriada para diluição do poluente i;
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- Cei é a concentração do poluente i no lançamento;
- Climi é a concentração limite admitida para o poluente i naquele trecho do corpo
hídrico superficial, podendo ser no máximo de 25 mg/L para o parâmetro DBO;
- Crio é a concentração do poluente i a montante do lançamento. Considerado Crio = 0
até que se defina um novo valor baseando-se em dados mais consistentes do
monitoramento dos corpos hídricos superficiais.
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Parágrafo Único. Para os empreendimentos de saneamento básico já existentes, quando a
QA for superior a vazão outorgável, para aquela seção do corpo hídrico superficial, será
exigida pela autoridade outorgante que o empreendedor apresente a Proposta de Metas
Progressivas, para continuidade do processo administrativo de Outorga.
Art. 21. Para os empreendimentos de saneamento básico de Lançamento de Esgotos
Sanitários em que a QA for menor ou igual à vazão outorgável serão calculadas as
concentrações da zona de mistura no corpo hídrico superficial e observadas na análise
técnica da outorga, conforme equações representativas a seguir:
Qoutorgável ⋅ DBOlim + Qefl max ⋅ DBOefl
DBOmistura =
Qoutorgável + Qefl max
Onde:
- DBOmistura é a concentração de mistura (corpo hídrico superficial + efluente tratado)
do parâmetro DBO (mg/L);
- Qoutorgável é vazão máxima que pode ser outorgada na seção do corpo hídrico (L/s);
- DBOlim é a concentração do parâmetro DBO definida pelo enquadramento (mg/L)
ou de até 25 mg/L;
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- DBOefl é a concentração do parâmetro DBO do efluente tratado (mg/L).
Onde:
- ODmistura é a concentração de mistura (corpo hídrico superficial + efluente
tratado) do parâmetro OD (mg/L);
- Qoutorgável é vazão máxima que pode ser outorgada na seção do corpo hídrico (L/s);
- ODlim é a concentração do parâmetro OD (mg/L) definida pelo enquadramento ou
em função do percentual do oxigênio dissolvido de saturação (conforme Art.19);
- Qefl max é a vazão máxima instantânea do efluente (L/s);
- ODefl é a concentração de OD do efluente tratado (mg/L).
§1°. Para análise técnica da Outorga Prévia para o parâmetro Demanda Bioquímica de
Oxigênio, a DBOefl poderá ser considerada a concentração máxima de lançamento,
conforme tabela do Art.18.
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SUPERINTENDÊNCIA DE
DESENVOLVIMENTO
DE RECURSOS HÍDRICOS E
SANEAMENTO AMBIENTAL
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§2°. Para análise técnica da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos para o
parâmetro Demanda Bioquímica de Oxigênio, a DBOefl poderá ser considerado o valores
médios dos resultados do automonitoramento do efluente tratado.
§3°. Para análise técnica da Outorga Prévia o parâmetro Oxigênio Dissolvido (ODlim)
poderá ser em função do percentual do Oxigênio Dissolvido de saturação, conforme tabela
do Art.19 ou pelo enquadramento.
§4°. Para análise técnica da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos o parâmetro
Oxigênio Dissolvido (ODlim) poderá considerar os valores médios dos resultados do
automonitoramento do corpo hídrico receptor.
§5°. Para novos empreendimentos de saneamento, caso não houver disponibilidade hídrica
no respectivo corpo hídrico receptor para a vazão máxima final de projeto, a Outorga
poderá ser concedida em função das etapas de implantação.
§6°. Para fins de avaliação na zona de mistura do parâmetro DBO será considerada como
limite mínimo o valor estabelecido pelo enquadramento e como limite máximo 25 mg/L.
§7°. Para fins de avaliação na zona de mistura do parâmetro OD será considerada como
limite inferior máximo 2 mg/L.
CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E TÉCNICOS PARA
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METAS PROGRESSIVAS
Art. 24. Para elaboração da Proposta de Metas Progressivas, o proponente deverá observar
as metas progressivas estabelecidas pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica em seu
Plano de Bacia Hidrográfica.
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Parágrafo Único. Enquanto não houver definição de enquadramento pelo respectivo Comitê
de Bacia Hidrográfica os usuários de recursos hídricos deverão observar as Portarias de
enquadramento existentes.
CAPÍTULO VII
DOS PARÂMETROS OUTORGADOS E CONDICIONANTES DA OUTORGA
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f) Profundidade prevista (m);
g) Diâmetro previsto (pol);
h) Revestimento previsto (m);
i) Coordenadas UTM do ponto de perfuração.
Art. 31. Para empreendimentos de saneamento básico de Captação de Água Superficial são
outorgados os seguintes parâmetros:
a) Manancial;
b) Finalidade do uso;
c) Vazão máxima (m3/h);
d) Regime de Bombeamento;
e) Demanda máxima (m³/d);
f) Coordenadas UTM do ponto de captação de água superficial.
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b) Finalidade do uso;
c) Coordenadas UTM lançamento;
d) Vazão Máxima para diluição (m3/h).
Art. 33. O não cumprimento do disposto nesta portaria acarretará aos infratores as sanções
previstas em lei.
Art. 34. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário e aplicando-se subsidiariamente o Manual Técnico de Outorgas da
SUDERHSA.
Darcy Deitos
Diretor Presidente