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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE


DLA/CMINA/GEMIM

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO


AMBIENTAL (EIA)/RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) OBJETIVANDO
SUBSIDIAR PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO - LP, PARA A
ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO METÁLICO JUNTO A
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS/PA.

I. INTRODUÇÃO

Este Termo de Referência tem como objetivo determinar diretrizes e critérios técnicos gerais
que deverão fundamentar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a fim de subsidiar o processo de
Licenciamento Ambiental Prévio - LP, junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (SEMAS/PA).

As informações prestadas deverão ter sua procedência esclarecida devendo ser oriundas de
dados obtidos em trabalho de campo, na literatura técnica, em banco de dados e em
sistemas de informações, dentre outras. As metodologias adotadas deverão estar de acordo
com práticas científicas consagradas, explicitadas e justificadas nos capítulos
correspondentes.

O EIA/RIMA deverá definir os limites das áreas geográficas a serem afetadas, direta ou
indiretamente, pelo empreendimento. Além das delimitações, essas áreas deverão ser
caracterizadas segundo suas peculiaridades e impactos a que serão submetidas.

Para o atendimento a esse item do EIA/RIMA, deverão ser considerados parâmetros como
bacia hidrográfica, uso e ocupação do solo, bem como indicadores sociais, ecossistemas
predominantes, populações fragmentadas, e indicadores mais relevantes para a
conservação da biodiversidade encontrada na região, onde deverão ser desenvolvidos os
estudos ambientais.

Os levantamentos de dados e informações que subsidiarão o Diagnóstico Ambiental


deverão ter como base dados primários. Estas informações poderão ser complementadas
com o uso de fontes secundárias (referências bibliográficas, documentais, cartográficas,
estatísticas, imagens de satélite, etc.) obtidas junto a órgãos públicos e agências
governamentais especializadas, universidades e instituições de pesquisas, sempre,
informando suas fontes com no máximo de 5 anos a partir da data de publicação.
Os programas de controle ambiental a serem apresentados deverão contribuir para a
minimização e/ou compensação das consequências negativas da implantação e operação
da atividade e potencializar os impactos positivos. Os planos de monitoramento, controle da
poluição e planos de emergência deverão receber um enfoque especial.

Se o empreendimento estiver operando em nível de pesquisa mineral com lavra


experimental, o EIA deverá apresentar informações sobre as estruturas implantadas e
em operação visando demonstrar as intervenções ocorridas no local, bem como a
identificação dos programas de controle e mitigação de impactos que ocorrem na
área do empreendimento.

1. Documentos Obrigatórios

- Requerimento padrão SEMAS, devidamente preenchido, com assinaturas reconhecidas


por cartório de notas;

- Declaração de Informações Ambientais - DIA, que deverá ser preenchida com dados do
proprietário ou representante legal do empreendimento, devendo esse proprietário ou
representante estar nomeado em ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor da
empresa, associação, cooperativa ou entidades similares de comunitários, podendo tal DIA
ser assinada por procurador. Importante ressaltar que a assinatura ou rubrica constante em
tal documento deverá ser reconhecida por cartório de notas, devendo o reconhecimento da
firma conter o nome da pessoa a que se refere;

- Comprovante de recolhimento da taxa do DAE (Documento de Arrecadação Estadual) da


licença ora solicitada (cópia autenticada);

- Declaração de uso e ocupação do solo da prefeitura municipal;

- Documento do terreno (Cópia Autenticada);

- Cópia do requerimento padrão protocolado na Agência Nacional de Mineração - ANM;

- Cópia da publicação do pedido de licença ambiental no diário oficial do estado do Pará em


jornal local de grande circulação;

- Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) atualizado,


com a descrição da atividade a ser licenciada (cópia autenticada);

- CPF do representante legal (cópia autenticada);

- RG do representante legal (cópia autenticada);

- Contrato social e última alteração, no caso de empresa por cotas limitadas (LTDA), ou Ata
da última assembleia, onde se definiu a diretoria, no caso de sociedade anônima (S.A) ou
declaração de firma individual ou estatuto social da empresa registrada na JUCEPA (cópia
autenticada);

- ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de todos os profissionais responsáveis


técnicos na elaboração do EIA/RIMA;

- CTDAM (Cadastro Técnico de Defesa Ambiental) de todos os profissionais responsáveis


técnicos na elaboração do EIA/RIMA e do empreendimento.

- Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de


Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - CERM, nos termos
da Lei Estadual 7.591, de 28 de dezembro de 2011.

2. Requerente pessoa jurídica

- Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) atualizado,


com a descrição da atividade a ser licenciada (cópia autenticada);

- Comprovante de inscrição no cadastro de contribuintes estadual, com validade ainda em


vigor, incluindo a descrição da atividade a ser licenciada (cópia autenticada);

- CPF do representante legal (cópia autenticada);

- RG do representante legal (cópia autenticada);

- Contrato social e última alteração, no caso de empresa por cotas limitadas (LTDA), ou Ata
da última assembléia, onde se definiu a diretoria, no caso de sociedade anônima (S.A) ou
declaração de firma individual ou estatuto social da empresa registrada na JUCEPA (cópia
autenticada).

3. Documentos Condicionados

- Caso o requerente tenha o domínio da propriedade e este seja comprovado por título
definitivo, apresentar certidão atualizada do cartório de registro de imóveis ou compromisso
público ou particular de compra e venda;

- Caso o requerente não tenha o domínio da propriedade, apresentar documento


comprovando a autorização do superficiário para uso do subsolo, acompanhado da
documentação de propriedade (do superficiário) conforme o item anterior;

- Não havendo título definitivo na área de interesse, o requerente poderá apresentar


documento de posse, a qual será exigida a certidão administrativa fornecida pelo órgão
competente ou escritura possessória lavrada em cartório reconhecida pelos confinantes;

- Caso seja detectada a existência de sítio arqueológico, apresentar projeto de resgate ou


medidas mitigadoras para proteção, devidamente autorizadas ou aprovadas pelo IPHAN;
- Caso sejam detectadas evidências de ocorrências espeleológicas, apresentar
mapeamento espeleológico nos termos da Resolução xxxxxxx

- Inventário Florestal de fauna e flora da(s) área(s) a ser (em) suprimida(s), se for o caso,
para fins de obtenção da Autorização de Supressão Vegetal – ASV (apresentado na fase de
Licença de Instalação).

- Caso o empreendimento utilize explosivos, apresentar licença do Exército Brasileiro


(apresentado na fase de Licença de Instalação).

- Caso seja necessário utilizar produtos químicos, apresentar autorização do órgão


responsável para uso, transporte e armazenamento de produtos químicos, (apresentado na
fase de Licença de Instalação).

- Caso o empreendimento necessite de captação de recursos hídricos, solicitar à SEMAS


Outorga Preventiva de Uso de Recursos Hídricos (Instrução Normativa N° 02/2012 e
03/2014).

- Apresentar o Laudo do Potencial Malarígeno (LAPM) e o Atestado de Condição Sanitária


(ATCS) de acordo com a Portaria Interministerial Nº 60, de 24 de março de 2015.

4. Documentos para análise de geoprocessamento

- Apresentar mídia com arquivos digitais, em formato vetorial (shapefile), informando os


limites das Cavas, bem como a localização de toda a infraestrutura vinculada à atividade, e
que se encontre dentro dos limites de um Cadastro Ambiental Rural - CAR;

- Apresentar o SiCAR (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural) através do site


http://car.semas.pa.gov.br/#/, em função da Área de Preservação Permanente, Área de
Cobertura do Solo e Área de Reserva Legal, conforme Instrução Normativa nº 2/MMA, de 06
de maio de 2014, e de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012;

- Apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o Cadastro Técnico de


Atividades de Defesa Ambiental (CTDAM) do técnico responsável pela elaboração do CAR;

- Comprovante de regularidade fundiária da propriedade (Título de Propriedade ou Contrato


de Locação, bem como a Certidão de Registro de Imóveis) ou Declaração de Posse mansa
e pacífica expedida pela Prefeitura Municipal, na qual coincida com a mesma área
declarada no CAR do imóvel;

- Caso o imóvel apresente mais que 100 hectares, de acordo com o Art. 10 do Decreto nº
4.449, de 30 de outubro de 2002, alterado pelos Decretos nº 5.570, de 31 de outubro de
2005, e nº 7.620, de 21 de novembro de 2011, solicitamos o relatório técnico de
georreferenciamento do imóvel rural.
OBS: Os arquivos digitais (shapefile) deverão estar em sistema de referência geodésica
SIRGAS2000, podendo ser em sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude) ou
em sistema de coordenadas métricas (UTM).

- Apresentar em mídia digital os arquivos, em formato vetorial (shapefile) os limites dos


polígonos das: Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de
Influência Indireta (AII) para os meios físico, biótico e socioeconômico

- para o meio físico: incluir poligonal do Título Minerário da Agência Nacional de Mineração -
ANM, as vias de acesso, a bacia hidrográfica, drenagem, seu posicionamento frente à
divisão política-administrativa a marcos geográficos, sistema viário regional;

OBS: Fazem parte da ADA todas as estruturas constantes no Plano Diretor do


empreendimento, incluindo as delimitações da Mina/Cava, planta de beneficiamento, pilhas
de minério/estéril/rejeito, vias internas, escritório, refeitório, alojamento, posto de
abastecimento de combustível, ETE, ETA, Central de Materiais Descartáveis - CMD, sistema
de disposição de rejeito, e demais estruturas vinculadas à operação da atividade.

Para o meio biótico: delimitação da área de supressão vegetal, área do PRAD, área de
soltura da fauna silvestre, área de monitoramento da fauna silvestre, dentre outros;

Para o meio socioeconômico: localização das comunidades do entorno do empreendimento,


limite e sede municipal, escola, hospital, associações e centros comunitários, vias de
acesso, território quilombola, terra indígena, projetos de assentamento, unidades de
conservação, sítios arqueológicos e demais referências.

- Apresentar em mídia digital os arquivos, em formato vetorial (shapefile) os pontos/áreas de


monitoramento de todos os programas definidos no Plano de Controle Ambiental.

OBS: Os arquivos digitais (shapefile) deverão estar em sistema de referência geodésica


SIRGAS2000, podendo ser em sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude) ou
em sistema de coordenadas métricas (UTM).

- Deverá ser apresentado Laudo Técnico prévio por parte do empreendedor, devendo o
mesmo utilizar base de dados oficiais para elaboração desse, tais como: INCRA, FUNAI,
CECAV, entre outros, visando dar celeridade nos procedimentos junto aos órgãos
intervenientes por parte do empreendedor. Contudo, o referido laudo deverá ser comparado
com o Laudo Técnico oficial desta Secretaria.

II. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA


O EIA é um documento de natureza técnico-administrativa que tem como finalidade avaliar
os impactos ambientais que poderão ser gerados pelo empreendimento, propor medidas
mitigadoras, compensatórias e programas relacionados aos impactos ambientais previstos.

A partir do levantamento dos meios físico, biótico e socioeconômico das áreas de influência
do empreendimento, consubstanciado em um Diagnóstico Ambiental, devem ser
qualificados e – quando possível – quantificados todos os impactos nos meios supracitados,
positivos e negativos, decorrentes do projeto em todas as suas fases –
planejamento/implantação, operação e fechamento.
O estudo deverá explicitar as ações de monitoramento do desempenho dos sistemas de
controle ambiental, as medidas mitigadoras, as medidas compensatórias e de recuperação
cabíveis, sob o enfoque ambiental, assim como indicar as alternativas para potencializar os
impactos positivos.

O EIA deverá ser desenvolvido considerando os aspectos descritos a seguir:

1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA


Apresentar separadamente as seguintes informações do empreendimento e da empresa
responsável pela elaboração do EIA/RIMA:

Identificação da empresa responsável pelo empreendimento:


Nome e Razão Social;
Endereço para correspondência;
Telefone e Fax;
Inscrição Estadual e CNPJ;
Representantes legais (nome, CPF, endereço, fone, fax e e-mail).

Identificação da empresa responsável pelo EIA/RIMA:


Nome e Razão Social;
Endereço para correspondência;
Telefone e Fax;
Inscrição Estadual e CNPJ;
Representantes legais (nome, CPF, endereço, fone, fax e e-mail);

A equipe técnica multidisciplinar responsável pela elaboração do estudo deve apresentar o


registro nos respectivos Conselhos de Classe e ART, além do endereço, telefone e e-mail
para correspondência.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento deve ser descrito de forma a garantir o entendimento das suas
atividades, processos e tarefas que comporão as suas fases de implantação, operação e
fechamento, bem como a caracterização das estruturas.
Devem constar dessa descrição:

2.1. Histórico do Empreendimento


Neste tópico deve ser feito um relato sumário do projeto, desde sua concepção inicial até a
presente data, assim como o histórico de autorizações de direito mineral ou de concessões
para locação de logística.

2.2. Informações Gerais


- Valor de investimento do projeto;

- Descrição do empreendimento nas fases de planejamento, de implantação, operação e


fechamento.
- Previsão das etapas em cronogramas da implantação do empreendimento.

- Identificar as operações unitárias principais, as operações unitárias auxiliares e as de


controle de qualidade ambiental associadas ao empreendimento, as quais devem ser
descritas de forma sucinta.

- Apresentar informações baseadas em imagens de satélite e/ou de aerofotogrametria por


“drones” atualizadas e georreferenciadas, em escala adequada de localização do
empreendimento, incluindo as vias de acesso, existentes e projetadas, e a bacia
hidrográfica, seu posicionamento frente à divisão política-administrativa a marcos
geográficos, sistema viário regional, sede(s) municipal(is), os principais núcleos
populacionais da área de influência, assim como outras interferências relevantes.

- Estimativa do número e do perfil social e profissional dos trabalhadores envolvidos nas


fases de implantação, operação e descomissionamento do projeto, prevendo a priorização
da mão de obra local/regional.

- Informações sobre as alternativas tecnológicas e/ou locacionais, inclusive aquelas de não


se proceder à sua implantação.

- Apresentar informações referentes ao sistema de abastecimento de água. Em casos de


utilização de águas subterrâneas, indicar os sistemas aquíferos a serem explorados,
apresentando suas vazões médias, compatibilizando as mesmas com as demandas do
empreendimento.

- Alternativas de fontes de abastecimento de energia.

2.3. Objetivos e Justificativas


Deverão ser descritos os objetivos do empreendimento e sua relevância econômica, social e
política, nas esferas regional, estadual e nacional. Deverá ser justificada a necessidade da
sua implantação.

2.4. Descrição detalhada do Projeto


A caracterização do empreendimento deverá contemplar a descrição dos processos e
tarefas que compõem o empreendimento, agrupados em 3 (três) categorias distintas, a
saber:

2.4.1. Operações unitárias principais


Descrever o conjunto de processos e suas respectivas tarefas, responsáveis diretamente
pela geração do(s) produto(s), objeto maior do empreendimento.

Para o processo de lavra descrever o que se segue:


Descrição esquemática da jazida, a caracterização do minério com composição
físico-química, produto final, listagem e quantificação dos produtos lavrados, o tipo de lavra,
destacando os aspectos geológicos e geotécnicos, e a poligonal delimitadora das áreas de
extração outorgada pela ANM;
- Método de lavra e operações envolvidas (supressão vegetal, decapeamento, perfuração,
desmonte, escavação, carregamento e transporte), estocagem e disposição do minério,
quantificação dos resíduos, estéril e de efluentes, relação estéril/minério, sistema de
sinalização das áreas de trabalho e de circulação e transporte de pessoas e materiais,
sistemas de prevenção de poeiras e medidas de controle e de mitigação, interferência em
cursos d’água e em APP, interferência em cavidades naturais, caso existam;
- Previsão de produção e vida útil da mina com seus respectivos volumes a serem lavrados
e reservas minerais;

- Descrição dos aspectos geológicos, atividades de pesquisa realizadas e reservas minerais;

- Descrição da utilização de explosivos (estocagem, manuseio, transporte) e os aspectos


relativos à segurança de funcionários no local;

- Para o processo de transformação (metalurgia ou beneficiamento), descrever o que se


segue:
- Localização da planta beneficiamento em relação aos sistemas hídricos e demais
sistemas;
- Especificar o tipo de transporte a ser utilizado, a distância e o traçado entre a frente de
lavra e a planta de beneficiamento;

- Transporte do minério da planta até o porto ou destinação final;

- Fluxograma detalhado do processo, especificando os equipamentos, as entradas e as


saídas (pontos de geração dos produtos, resíduos sólidos, efluentes e emissões
atmosféricas);

- Balanço de massa de todos os processos;

- Localização e caracterização das áreas de disposição de estéril, rejeitos, efluentes e


produtos;

- Caracterização dos insumos associados;

- Balanço hídrico do processo de beneficiamento;

- Matriz energética usada no processo;

Para o processo de beneficiamento, descrever:

- Localização da planta de beneficiamento em relação aos sistemas hídricos e demais


sistemas;

- Especificar a infraestrutura da planta em relação aos controles ambientais.

- Fluxograma detalhado da produção, especificando os equipamentos, as entradas e as


saídas (pontos de geração dos produtos, resíduos sólidos, efluentes e emissões
atmosféricas);
- Balanço de massa de todos os processos;

- Localização e caracterização das áreas de disposição de estéril, rejeitos, efluentes e


produtos;

- Identificação e disposição dos insumos associados;

- Balanço hídrico do processo produtivo e processos auxiliares;

- Matriz energética usada na refinaria;

- Apresentar a produção mínima necessária para manutenção do processo produtivo.

2.4.2. Operações Unitárias Auxiliares:


Descrever o conjunto de processos e suas respectivas tarefas, responsáveis por suprir a
infraestrutura necessária ao empreendimento, tanto na fase de implantação (terraplenagem,
supressão vegetal, central de concreto, alojamentos, canteiro de obras, oficinas, acessos
internos e externos, etc.), quanto na fase de operação (unidades administrativas,
restaurantes e refeitórios, oficinas diversas, unidades de geração de vapor, tratamento de
água, ar comprimido, sistema de lavagem ácida ou cáustica, etc.) e na fase de fechamento.

Insumos
Descrever todos os insumos utilizados nos processos produtivos e nas atividades de apoio
operacional.

- Apresentar lista de todos os insumos a serem utilizados pelo empreendimento,


descrevendo, em especial, os produtos químicos e acessórios, abordando os aspectos de
transporte, consumo, armazenamento, segurança, e estocagem, grau de toxicidade,
destinação final e descarte.

- Para descrição da utilização dos insumos descritos no item anterior, apresentar diagrama
de blocos e fluxograma de utilização dos insumos, enfatizando a geração de subprodutos. e
resíduos;

- Caso seja necessário o uso de explosivos e acessórios, indicar sua utilização no processo,
manuseio e transporte, aspectos de segurança e estocagem;

- Óleos, indicar os tipos de óleos utilizados (lubrificantes, combustíveis, de processo, etc.),


transporte, transferência, local e formas de acondicionamento e de armazenamento,
manuseio, volume médio armazenado, freqüência e volumes transportados.Também indicar
cuidados quanto ao manuseio (apresentar FISPQ).

Recursos Hídricos
Indicar locais de captação, estimativas de vazões máximas, médias e mínimas para os
diferentes usos (industrial e doméstico) bem como o respectivo período de bombeamento, e
adução, e reservação, distribuição e descarte dos efluentes.

Produtos
Descrição e caracterização dos produtos gerados no empreendimento, incluindo-se as
formas de escoamento e os diferentes modais de transporte associados, especificando seu
uso e os mercados consumidores.

Cronograma do Empreendimento

Apresentação do cronograma detalhado de todas as fases do empreendimento.

- Para a fase de implantação, deverão ser descritas as obras de implantação do


empreendimento que incluem, entre outras, complementações e/ou implantação da
infra-estrutura básica (vias de acessos, energia, disponibilidades para o abastecimento de
água, etc.), preparação do local, operações de apoio, construção civil e instalação dos
equipamentos;

- Para a fase de operação, deverão ser apresentadas informações relativas à dinâmica


prevista para o desenvolvimento da mina, tais como, sequenciamento da lavra e atividades
a ela associadas, tais como supressão de vegetação, disposição de estéril, disposição de
rejeito, disposição dos efluentes, entre outras;

- Para a fase de fechamento, deverão ser relatadas as atividades relacionadas a


desativação das diferentes estruturas componentes do empreendimento, com seu
correspondente sequenciamento. Tal fase deverá ser analisada considerando-se sua
continuidade, e consequentemente, o Plano de Fechamento desenvolvido.

- Para a fase de pós fechamento, deverão ser previstos os monitoramentos a serem


realizados, bem como o acompanhamento para mitigar os impactos do período
pós-fechamento, através de soluções inovadoras, com a recuperação sustentável das áreas
diretamente impactadas pelo empreendimento, eliminando os passivos ambientais.

2.4.3. Operações Unitárias de Controle Ambiental

Descrição dos controles da qualidade ambiental e suas respectivas tarefas responsáveis por
garantir o controle da qualidade ambiental do empreendimento, intrínsecos ao processo,
seja na fase de planejamento, implantação, de operação, e na fase de fechamento (quando
for o caso), bem como da qualidade ambiental geral do empreendimento tais como: estação
de tratamento de água, estação tratamento de efluentes industriais e domésticos, fossas
sépticas, separadores de água e óleo, barragens de rejeitos, sistemas de contenção de
sedimentos, sistemas de drenagens em geral, depósito intermediário de resíduos e outros.

Deverá ser apresentada em planta com arranjo geral do empreendimento a localização


prevista para cada um dos sistemas de controle e estrutura de apoio à operação do projeto.

Efluentes Líquidos
Deverão ser identificadas as fontes de geração e seus respectivos efluentes líquidos
industriais, doméstico e potencial de drenagens ácidas, considerando-se as etapas de
implantação, operação e fechamento do empreendimento.
- Deverão ser identificadas as características quantitativas e qualitativas estimadas para
cada um dos efluentes líquidos identificados.

- Deverão ser caracterizados os sistemas de controle e os procedimentos associados a


cada uma das fontes mencionadas nos itens anteriores, caracterizando seus respectivos
desempenhos nominais.

- Descrever a concepção do tratamento e destinação final para cada tipo de efluente gerado
nos diferentes processos (lavra, beneficiamento, refinaria, infraestruturas associadas, etc),
identificadas caracterizando seus respectivos desempenhos, justificando sua escolha
técnica ou tecnológica.

- Deverá ser apresentada em planta com arranjo geral do empreendimento a localização


prevista para cada um dos sistemas de controle de efluentes no empreendimento.

Resíduos Sólidos
Deverão ser identificados os resíduos sólidos gerados na fase de implantação e operação
do empreendimento.
- Deverão ser caracterizados todos os resíduos sólidos gerados, com base nos critérios
estabelecidos pela NBR 10.004, indicando sua origem, quantidades estimadas para
geração, condições de acondicionamento, de estocagem e manuseio.

- Deverão ser identificados os procedimentos de controle adotados, visando minimizar a


geração de resíduos e assegurar sua disposição final adequada, conforme requisitos legais
aplicáveis.

- Deverá ser indicada a disposição final associada a cada resíduo especificando se há


tratamento, forma de disposição final, incluindo aqueles passíveis de reutilização.

- Deverá ser apresentada planta com arranjo geral do empreendimento, indicando os pontos
de armazenamento e de estocagem intermediária e/ou final dos resíduos sólidos gerados.

Emissões atmosféricas
- Deverão ser identificadas as fontes de emissão passíveis de causar alterações da
qualidade do ar nas fases de implantação, operação e fechamento, considerando as fontes
fixas ou pontuais, as fontes extensas e as fontes móveis.

- Deverão ser caracterizados os sistemas e/ou procedimentos de controle associados a


cada uma das fontes mencionadas no item anterior, caracterizando seus respectivos
desempenhos nominais (quando aplicável), justificando a escolha técnica ou tecnológica.

- Deverá ser apresentada em planta com arranjo geral do empreendimento, a localização


das áreas destinadas à instalação dos sistemas de controle.
Ruído e/ou Vibração
Deverão ser identificadas as fontes de emissão presentes no empreendimento,
consideradas as fases de implantação, operação e fechamento, caracterizando-as tanto
qualitativa quanto quantitativamente.

Deverão ser caracterizados os sistemas e/ou procedimentos de controle associados a cada


uma das fontes mencionadas no item anterior (quando aplicável).

Transporte do minério
- Caracterizar o transporte do minério, desde a extração até o consumidor final.

III. DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA


Apresentação da área de estudo que subsidiará a delimitação das áreas de influência.
Definir os limites da área geográfica onde serão realizados os estudos de cada componente
ambiental (meio físico, biótico e socioeconômico) a partir de hipóteses a serem verificadas
das possíveis Áreas de Influência (direta e indireta) do empreendimento (que deverão ser
delimitadas e consolidadas após o diagnóstico), justificando os critérios utilizados pelas suas
demarcações. Essas áreas deverão ser propostas previamente pela equipe responsável
pela execução do estudo, a partir do conhecimento/levantamento prévio do
empreendimento, área de implantação e entorno (moradores/populações tradicionais,
bacias/microbacias, geologia, pedologia, fitofisionomias, etc.).

- Área Diretamente Afetada (ADA) – área sujeita aos impactos diretos da implantação e
operação do empreendimento. A sua delimitação deverá ser em função das características
sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem estudados e das
particularidades do empreendimento. A ADA será delimitada em escala que melhor
represente a área afetada considerando: locais destinados às estruturas de apoio, acessos
existentes e projetados, locais das obras de arte, áreas de empréstimo, jazidas e disposição
final do material.

- Área de Influência Direta (AID) – É a área cuja incidência dos impactos da implantação e
operação do empreendimento ocorre de forma direta sobre os recursos ambientais,
modificando a sua qualidade ou diminuindo seu potencial de conservação ou
aproveitamento. A rede de relações sociais, econômicas e culturais a ser afetada durante
todas as fases do empreendimento deve ser considerada na sua delimitação. A área de
influência direta contempla além da ADA: áreas de domínio público, ecossistemas de
preservação, áreas e bens legalmente protegidos e recursos hídricos afetadas pelo projeto;
sistema rodoviário, ferroviário, aéreo e fluvial a ser utilizado para o transporte de
equipamentos, insumos, produtos, e trabalhadores; comunidades e áreas de atividades
(pesca, turismo e recreacional) afetadas; áreas sujeitas a alteração da qualidade ambiental
(em especial do ar, geração de ruídos, vibração, resíduos e efluentes); áreas sujeitas a
alterações da dinâmica fluvial, com indução de processos erosivos e de assoreamento e
modificações na linha de costa;áreas destinadas a futuras expansões do projeto.

- Área de Influência Indireta (AII) – É a área potencialmente ameaçada pelos impactos


indiretos da implantação e operação do empreendimento, abrangendo os meios físico,
biótico e socioeconômico, incluindo os ecossistemas e o sistema socioeconômico que
podem ser impactados por alterações ocorridas na área de influência direta. A delimitação
da AII deve considerar, entre outros: o alcance dos impactos associados às características
do empreendimento; as características urbano-regionais; os limites político-territoriais dos
municípios atravessados e os municípios que serão afetados pelo projeto.

OBS: Deverá ser contextualizada a interface e/ou sinergia das áreas de influência com
outros projetos.

IV. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL


Apresentar os Instrumentos Legais e Normativos que incidem sobre o empreendimento
proposto, em todas as suas fases, e sobre a realização dos estudos e levantamentos
necessários ao processo de licenciamento ambiental.

V. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
- O diagnóstico deverá seguir metodologia compatível e consagrada cientificamente, a partir
do levantamento, organização e análise dos dados preexistentes, bem como através de
procedimentos que propiciem o levantamento, análise e consolidação de dados primários.

- Deverá ser apresentada a descrição da metodologia de coleta, preservação e análise dos


dados primários a serem coletados. Dados geográficos devem ser apresentados em mapas
e cartas em escalas adequadas às finalidades específicas.

- O diagnóstico ambiental deverá caracterizar a situação ambiental atual das áreas de


influência direta e indireta do empreendimento sob os aspectos físico, biótico e
socioeconômico de forma a permitir o entendimento da dinâmica de interações existentes
nas áreas antes da implantação do projeto. O diagnóstico ambiental servirá como referência
para a avaliação dos impactos advindos das fases de instalação, operação e fechamento.

- Realização da análise de paisagem, através da inserção do empreendimento na região.

- Os resultados dos levantamentos e dos estudos deverão ser apresentados com o apoio de
mapas, cartas, plantas, gráficos, tabelas, fotografias e demais recursos necessários que
auxiliem o entendimento das informações.

- Para possibilitar uma visão sistêmica da área de interesse, os diagnósticos dos diversos
meios deverão ser apresentados primeiramente em separado e, em seguida, de forma multi
e interdisciplinar em uma análise integrada.

1. MEIO FÍSICO
- A caracterização do ambiente físico será realizada em uma base geral de informações
geográficas constituída por um mosaico ortorretificado, carta topográfica e mapa de
caracterização dos corpos de água. Todas as informações que possam ser associadas
geograficamente utilizarão esta base como referência em toda a área.
- O mosaico será constituído de imagens digitais atualizadas com resolução adequada, em
composição colorida natural com as faixas espectrais do visível. O produto gerado deverá
ser acompanhado de todo o material bruto em formato digital.

- Carta topográfica em escala adequada, desde que permita a representação dos elementos
geográficos, incluindo os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos
(sistema viário, obras, vias de acesso, delimitação de todos os platôs, hidrografia linear e
poligonal, etc.) e altimétricos (relevo elaborado por meio de interpolação de curvas de nível
e pontos cotados, etc.). O levantamento altimétrico, de toda a área de influência do
empreendimento, deverá apresentar uma eqüidistância entre as curvas de nível de 5 em 5
metros.

- A caracterização da vegetação será efetuada a partir das imagens digitais nas faixas
espectrais do visível e do infravermelho próximo, que constituirá um mosaico de imagens
índice de vegetação. Este mosaico deverá identificar todas as fitofisionomias e retratar a
densidade da vegetação de toda a área de influência do empreendimento e a caracterização
dos corpos de água deverá ser produzida utilizando as informações das imagens digitais na
faixa do visível com resolução adequada, evidenciando os sedimentos em suspensão. Este
mosaico deverá retratar a qualidade dos corpos de água em toda a área de influência do
empreendimento. Todo este material deverá ser repassado a SEMAS em formato digital.

1.1. Clima e Meteorologia


- Descrição do padrão climático regional e local com classificação climática da região,
observados os parâmetros meteorológicos, tais como: temperatura, umidade do ar,
evaporação, insolação, direção predominante e velocidade média dos ventos, regimes de
chuvas, levando-se em consideração a sua sazonalidade.

- O estudo deverá ser baseado em coleta e verificação de dados primários, em séries


históricas obtidas em estações climatológicas próximas ou presentes na área de influência
do empreendimento e em bibliografia especializada.

1.2. Qualidade do Ar
- Caracterização da qualidade do ar nas áreas de influência, apresentando as
concentrações de referência (“background”) de poluentes atmosféricos.

- Deverão ser considerados para o diagnóstico os parâmetros nas áreas de influência do


empreendimento, apresentando as concentrações de referência (“background”) de
poluentes atmosféricos para os parâmetros de PTS, PI, SO2, CO, CO2, NO, NO2, SO, HCT,
Fumaça e Ozônio. Apresentar coordenadas geográficas atualizadas e quantificar quais
estações utilizadas para o diagnóstico, com registro fotográfico e mapa de localização.
- São necessários pontos de medição dentro e no entorno da Comunidade/Localidade/Vila
(receptores dos potenciais impactos) mais próxima da área do empreendimento, a fim de
avaliar a qualidade do ar, considerando as legislações em vigor. As medições a serem
realizadas em duas campanhas de campo deverão obedecer a sazonalidade local.

1.3. Ruído e Vibração


- Caracterização dos níveis de ruído e vibração na área de influência do empreendimento
(“background”) e descrição dos métodos adotados para a sua determinação, devendo
atender o que dispõem as Normas Técnicas e legislações sobre o assunto.

- Deverão ser identificadas a localização dos pontos de amostragem considerando os


potenciais receptores (Comunidade/Localidade/Vila, vias de acesso, entre outros);
- Informar os documentos comprobatórios dos instrumentos utilizados para as medições,
referentes às calibrações e certificações, visando garantir a qualidade das medições e dos
dados apresentados.

1.4. Geologia

- Descrição da Geologia Regional e Local da área de influência direta do empreendimento,


abordando a os aspectos estruturais, petrológicos e estratigráficos.

- Elaboração de mapas e perfis geológicos da área de influência direta do empreendimento,


tendo por base a interpretação de imagens de satélite, fotografias aéreas e observações de
campo em escala (1:50.000) mínima.

- Análise litoestrutural e geotécnica das áreas de cava, com escala compatível, enfatizando
as zonas de falhas, fraturas e atitudes dos demais elementos estruturais.

- Delimitação dos corpos de minério, incluindo estimativa de espessura e caracterização


mineralógica.

-Delimitação das formações superficiais, incluindo estimativas de espessura e


caracterização macroscópica. A carta geológica deverá apontar possíveis áreas de
instabilidade geológica, identificando áreas de risco para deslizamento e/ou
desmoronamento, propensão à erosão, quedas de blocos, etc.

1.5. Geomorfologia
- Elaboração de mapas geomorfológicos da área de influência, em escala compatível, com
base em mapas existentes, na interpretação de imagens de satélite, fotografias aéreas e
observações de campo, levando em consideração a compartimentação da topografia geral,
formas de relevo dominantes (cristas, platôs, planícies), a caracterização e classificação das
formas de relevo quanto a sua gênese (formas cársticas, formas fluviais, formas de
aplainamento, etc.), características dinâmicas do relevo (presença ou propensão a erosão,
assoreamento e inundações, instabilidade, etc.), caracterização de declividade.

1.6. Pedologia
- Descrição da pedologia local - formação e tipos de solo - com apresentação de mapa de
classificação dos solos, segundo EMBRAPA, 2006, com escala adequada, baseada nas
observações de campo - utilizando metodologia adequada - e comparada com as cartas
existentes e com ajuda das interpretações de imagens de satélite, radar, fotografias aéreas;
- Descrição e mapeamento das áreas mais propensas ao desenvolvimento de processos
erosivos.

- Diagnosticar o solo por grau de vulnerabilidade.

1.7. Recursos hídricos

1.7.1. Hidrologia

- Descrição da fisiografia da(s) bacia(s) hidrográfica(s) local (is).

- Caracterização do sistema hidrográfico e regime hidrológico das áreas de influência,


calculados através de séries históricas de dados, influência direta, incluindo a localização
dos postos pluviométricos e fluviométricos.

- Caracterização da pluviosidade e a evapotranspiração da área de influência.

- Apresentação do balanço hídrico, bem como parâmetros hidrológicos da área de


influência.

- Caracterização do regime hidrológico da bacia hidrográfica.

1.7.2. Qualidade dos corpos d’água

- Identificação e mapeamento dos corpos d'água presentes nas áreas de influência,


comparando-os segundo parâmetros físicos, químicos e biológicos, nos termos da
Resolução CONAMA 357/05 e suas alterações, ou outra que venha a substituí-la, sob
consulta, preferencialmente, o comitê de bacia hidrográfica (caso instituído) e ou a Agência
de Águas Estadual;

- Caracterização hidroquímica das águas superficiais e subterrâneas.

- Apresentar, conforme preconizado pela Resolução CONAMA 357/05, estudo de


capacidade de suporte de carga do corpo d’água receptor dos efluentes considerando, no
mínimo, a diferença entre os padrões estabelecidos para a classe e as concentrações
existentes no trecho desde a montante, estimando a concentração após a zona de mistura.

- Informar as substâncias, entre aquelas previstas na Resolução CONAMA 357/05 para


padrões de qualidade de água, que poderão estar contidas no efluente lançado.

- Informar também as substâncias presentes no efluente lançado, não contempladas na


Resolução CONAMA 357/05, porém de conhecimento do empreendedor.

- Situação da área diretamente afetada pelo empreendimento em relação aos corpos


receptores, com identificação de eventuais pontos de lançamento de efluentes industriais e
domésticos, águas residuárias após tratamento.

- Indicar as metodologias utilizadas e justificar os critérios de escolha dos pontos e datas


das amostragens, que deverão estar de acordo com a norma ABNT NBR 12649/1992.
- Mapeamento das nascentes e vazão das mesmas situadas dentro das áreas diretamente
afetada e de influência direta pelo empreendimento.

- Localização de fontes potenciais poluidoras, com indicações de suas possíveis cargas


contaminantes e identificação de áreas críticas.

- Mapa com a localização dos pontos de amostragem.

- Identificação de pontos de assoreamento nas áreas de influência.

1.7.3. Usos das águas superficiais e/ou subterrâneas


Caracterização dos principais usos na área de influência direta do projeto, suas demandas
atuais e futuras em termos quantitativos e qualitativos, bem como a análise das
disponibilidades frente as utilizações atuais e projetadas.

1.7.4. Hidrogeologia
- Para Área de Influência Indireta (AII) e Área Diretamente Afetada (ADA):

- Inventário dos pontos d’água;

- Caracterização do(s) aquífero(s): tipos, litologia e estruturas geológicas, características


hidrodinâmicas;

- Potenciometria e direção dos fluxos subterrâneos, com aferição, quando for o caso;

- Caracterização das áreas de recarga, circulação e descarga do(s) aquífero(s);

- Relação das águas subterrâneas com as superficiais e com as de outros aqüíferos;

- Avaliação da permeabilidade da zona não saturada;

- Caracterização física e química das águas subterrâneas de acordo com a legislação


vigente;

- Mapa dos elementos hidrogeológicos;

- Avaliação dos impactos futuros sobre as águas subterrâneas, contemplando análise da


viabilidade ambiental do projeto proposto para o empreendimento.

- Área de ocorrência, tipo, geometria, litologia, estruturas geológicas, propriedades físicas e


hidrodinâmicas e outros aspectos do(s) aqüífero(s) presente(s).

- Levantamento de poços de bombeamento registrados, caracterizando-os quanto a


localização, profundidade, características construtivas, data de instalação de bombas,
controle de produção, controle de nível dinâmico, vazão e qualidade da água, observadas
as diretrizes constantes da Resolução CONAMA n° 396, de 2008, ouvido preferencialmente
órgão competente.

- Apresentação de mapa potenciométrico dos aqüíferos, com indicação do fluxo


subterrâneo.
- Determinação, em cartas hidrogeológicas, das áreas de recarga, circulação e descarga
dos aqüíferos existentes e estabelecendo a relação das águas subterrâneas com as
superficiais.

- Modelagem conceitual dos recursos hídricos para análise da interconexão de aqüíferos e


cursos d'água.

- Modelagem matemática (com base em dados primários) dos recursos hídricos para análise
da interconexão de aqüíferos e cursos d'água (deverá ser apresentada na Licença de
Instalação).

- Levantamento de dados hidrodinâmicos dos aqüíferos, possivelmente com base em dados


primários dos aqüíferos locais, com realização de teste de aqüífero.

- Determinação de permeabilidade média das camadas saturadas e mapa de


vulnerabilidade natural dos aqüíferos superficiais.

- Análise da disponibilidade, demanda dos recursos hídricos subterrâneos e Cálculo das


reservas permanentes, reguladoras, exploráveis e totais.

- Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos subterrâneos nas áreas de influência
direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento.

- Proposta de uso pela empresa, dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos que
podem ser afetados pelo empreendimento, em qualquer etapa, onde serão concebidos
cenários de exploração, de forma que sejam indicadas as vazões, regime de exploração e
os níveis otimizados em relação aos poços tubulares, conforme as potencialidades
conhecidas nos estudos, a fim de garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos locais.

- Apresentar para água superficial e subterrânea dados de “Background” específicos, para


as substâncias químicas potencialmente tóxicas levando em conta a composição
mineralógica da rocha, insumos utilizados no beneficiamento e produtos e subprodutos do
mesmo. Evidenciar as drenagens em que a fauna e população humana local utilizam
diretamente.

- Apresentar cenários seguros e não seguros para o bombeamento de água subterrânea.

1.7.5 Áreas Protegidas, Áreas de Preservação Permanente APP

- Avaliação das alterações das funções ambientais decorrentes da eventual


intervenção ou supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente
(APP), considerando o diagnóstico dessas áreas, prognóstico e avaliação de
impactos ambientais decorrentes da sua utilização pelo projeto.
- Essa avaliação constará da identificação e mapeamento das diferentes tipologias de
APP, em mapa temático em escala compatível, sua distribuição espacial, suas
características ambientais e sua relação com as estruturas associadas ao
empreendimento proposto. Serão otimizadas eventual interferência e supressão em
APP visando a menor utilização destas áreas pelo empreendimento.

1.8. Patrimônio Espeleológico


- Deverão ser efetuadas campanhas de mapeamento espeleológicos, caso a área apresente
potencial espeleológico campo nas áreas de influência, visando a identificação de cavidades
naturais No caso de inexistência de potencial espeleológico, informar

- Poderão ser exigidos novos estudos espeleológicos para subsidiar a classificação do grau
de relevância das cavidades naturais.

2. MEIO BIÓTICO
- A caracterização do meio biótico deverá ser efetuada a partir da caracterização do
ecossistema local, discriminando a vegetação, a fauna, a interação entre esses
componentes e com os fatores abióticos, devendo ser considerado, no mínimo, um ciclo
hidrológico completo de modo a contemplar a sazonalidade.

2.1. PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA - AII


- Diagnosticar a biota da AII, realizando levantamento a partir de dados primários e
secundários, fitossociológico, florístico, para todos os estratos (herbáceo, arbustivo e
arbóreo) e faunístico, para vertebrados terrestres, aquáticos e invertebrados bioindicadores
da vegetação.

- Caracterizar as nascentes e drenagens importantes, relacionando com os fatores bióticos


e abióticos.

- Justificar os critérios adotados para seleção das áreas de estudo e da metodologia


utilizada no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite os referidos
fragmentos amostrados.

O levantamento florístico e fitossociológico deve apresentar no mínimo:

-Família;

-Nome científico e Nome popular;

-Origem (nativas, exóticas ou invasoras);

-Classes de frequência ou ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara);

-Ameaçadas de extinção, classificada conforme listas de espécies da flora ameaçada de


extinção constante na legislação federal e estadual e em listas internacionais reconhecidas
cientificamente;

-Endemismo;

-Estágio sucessional

-Espécies de importância econômica, medicinal, científica, alimentícia/ou ornamental;


-Espécies que possam ter algum grau de proteção como as imunes ao corte ou
consideradas patrimônio ambiental;

-Espécies bioindicadoras (com justificativa);

Obs. As espécies ou grupos de espécies bioindicadoras poderão ser utilizados como


indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento, nas
fases de implantação e operação do empreendimento.

-Tamanho dos fragmentos (ha);

-Descrição da matriz;

-Fisionomia;

-Classificação quanto ao provável estágio sucessional;

-Porcentagem da cobertura do dossel com metodologia para obtenção dos resultados;

-Identificação e predominância das espécies, principalmente, dos indivíduos arbóreos;

-Cobertura de herbáceas sobre o solo;

-Presença de epífitas, lianas e espécies invasoras.

O levantamento faunístico deve apresentar no mínimo:


-Nome científico e popular;

-Ordem;

-Família;

- Habitat;

-Origem (nativa, exótica ou hábitos migratórios);

-Indicação do tipo de registro (observação, vestígio, relato, contato auditivo etc.);

-Período de registro (matutino, vespertino, noturno e crepuscular);

-Indicação dos pontos de amostragem onde foram registradas as espécies, bem como
metodologias aplicadas para a obtenção das informações de cada grupo faunístico;

-Grau de sensibilidade às interferências antrópicas (especialistas ou generalistas quanto ao


uso de hábitat);

-Dependência de ambientes florestais (com análises estatísticas disponíveis ou informações


na literatura científica);

-Local (interior de fragmento, pasto, estrada)


-Endemismo (identificar o grau de endemismo, se local ou regional. Espécies com
distribuição ampla em todo bioma amazônico não necessitam ser consideradas);

-Identificação das espécies ameaçadas de extinção, segundo listas oficiais estadual e


federal, listas internacionais reconhecidas cientificamente, ou legalmente protegidas; das
consideradas raras; e das não descritas previamente para a área estudada ou pela ciência.

- Espécies bioindicadoras (com justificativa);

- As espécies ou grupos de espécies bioindicadores deverão ser utilizados como


indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento, nas
fases de implantação e operação do empreendimento.

- Apresentar em capítulo específico análise e discussão dos resultados buscando relacionar


a vegetação, tipo de ambiente com a fauna e os fatores abióticos, considerando abrigo,
alimentação, deslocamento, reprodução e serviços ecossistêmicos em face ao que existe
atualmente e com a implantação do empreendimento, considerando todas as suas
estruturas.

2.1.1. Estudo de conectividade e potencial de regeneração


- Com base na análise de fotografias aéreas ou imagens de satélite e no levantamento
realizado, discorrer sobre o grau de conservação das tipologias florestais da área de estudo
e a importância dos tipos de vegetação para a conservação contendo como base o
tamanho, forma, a conectividade e o estado de conservação dos fragmentos florestais
nativos remanescentes, a capacidade de suporte para a fauna, a identificação de potenciais
corredores ecológicos para eventuais translocação de fauna.

2.1.2. Potencial de regeneração natural de fragmentos florestais


- Descrever o potencial de matrizes de sementes e fontes de propágulos, bem como chuva
de sementes em relação a vegetação da AII e ADA, para reflorestamento e ou continuidade
da sucessão ecológica.

2.2. PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA - AID


- Apresentar, para a AID, a descrição da cobertura vegetal original e atual da região,
considerando o histórico de uso e ocupação da área e de interferências antrópicas ou de
conservação/preservação, e descrição da fauna terrestre e aquática a fim de definir o grau
de alteração existente sobre os ecossistemas locais, podendo utilizar dados primários e
secundários.

- Realizar levantamento de dados primários e secundários fitossociológico, florístico e


faunístico de invertebrados e vertebrados terrestres e aquáticos, dos remanescentes mais
significativos de vegetação que venham a sofrer efeitos dos potenciais impactos ambientais
e daqueles mais significativos da AII, em todos os seus estratos (herbáceo, arbustivo e
arbóreo), considerando a importância para a fauna (abrigo, alimentação, deslocamento,
reprodução etc), proteção de nascentes e ou drenagens importantes e o potencial como
matriz de sementes e propágulos para reflorestamento e/ou continuidade da sucessão
ecológica.

- Justificar os critérios adotados para seleção dessas áreas de estudo e das metodologias
utilizadas no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite os referidos
fragmentos amostrados. O estudo deverá abranger a vegetação de ecossistemas terrestres
e de transição, se houver.

- Elaborar análise comparativa das características originais e atuais da fauna através dos
dados bibliográficos, associada ao estudo da vegetação, com descrição do estado de
conservação das comunidades faunísticas.

2.3. PARA A ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – ADA


- Diagnosticar a biota da ADA, realizando levantamento, a partir de dados primários e
secundários, fitossociológicos, florísticos, para todos os estratos (herbáceo, arbustivo e
arbóreo) e faunístico, para vertebrados terrestres, aquáticos e invertebrados bioindicadores
da vegetação.

- Caracterizar as nascentes e drenagens, relacionando com os fatores bióticos e abióticos.

- Justificar os critérios adotados para seleção das áreas de estudo e da metodologia


utilizada no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite da vegetação
amostrada.

O levantamento florístico e fitossociológico deve apresentar no mínimo:


-Família;

-Nome científico e Nome popular;

-Origem (nativas, exóticas ou invasoras);

-Classes de frequência ou ocorrência (abundante, comum, ocasional ou rara);

-Ameaçadas de extinção, classificada conforme listas de espécies da flora ameaçada de


extinção constante na legislação federal e estadual;

-Endemismo;

-Estágio sucessional

-Espécies de importância econômica, medicinal, científica, alimentícia/ou ornamental;

-Espécies que possam ter algum grau de proteção como as imunes ao corte ou
consideradas patrimônio ambiental;

-Espécies bioindicadoras (com justificativa);

Obs. As espécies ou grupos de espécies bioindicadores poderão ser utilizados como


indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento, nas
fases de implantação e operação do empreendimento.
-Tamanho dos fragmentos (ha);

-Descrição da matriz;

-Fisionomia;

-Classificação quanto ao provável estágio sucessional

-Porcentagem da cobertura do dossel;

-Grau de estratificação (número de estratos);

-Identificação e predominância das espécies, principalmente, dos indivíduos arbóreos;

-DAPs médios e mais relevantes;

-Altura média e predominante dos indivíduos;

-Cobertura de herbáceas sobre o solo;

-Presença de epífitas, lianas e espécies invasoras.

-Obs. Apresentar planilha em formato excel em meio impresso e digital.

O levantamento faunístico deve apresentar no mínimo:

-Nome científico e popular; Ordem; Família; Habitat; Origem (nativa, exótica ou hábitos
migratórios);

-Indicação do tipo de registro (observação, vestígio, relato, contato auditivo etc.);

-Período de registro (matutino, vespertino, noturno e crepuscular);

-Indicação dos pontos de amostragem onde foram registradas as espécies;

-Grau de sensibilidade às interferências antrópicas (especialistas ou generalistas quanto ao


uso de hábitat);

-Dependência de ambientes florestais (com análises estatísticas disponíveis ou informações


na literatura científica);

-Local (interior de fragmento, pasto, estrada)

-Endemismo (identificar o grau de endemismo, se local ou regional. Espécies com


distribuição ampla em todo bioma amazônico não necessitam ser consideradas);

-Identificação das espécies ameaçadas de extinção, segundo listas oficiais estadual e


federal, listas internacionais reconhecidas cientificamente, ou legalmente protegidas; das
consideradas raras; e das não descritas previamente para a área estudada ou pela ciência.

Espécies bioindicadoras (com justificativa)


Obs.1 As espécies ou grupos de espécies bioindicadoras poderão ser utilizados como
indicadores de alterações da qualidade ambiental em programas de monitoramento, nas
fases de implantação e operação do empreendimento.

Obs.2 Apresentar planilha em formato excel em meio impresso e digital.

Após, apresentar em capítulo específico, análise e discussão dos resultados buscando


relacionar a vegetação, tipo de ambiente com a fauna e os fatores abióticos, considerando
abrigo, alimentação, deslocamento, reprodução e serviços ecossistêmicos em face ao que
existe atualmente e com a implantação do empreendimento, considerando todas as suas
estruturas.

2.3.1. Estudo de conectividade e potencial de regeneração


- Com base na análise de fotografias aéreas ou imagens de satélite e no levantamento
realizado, discorrer sobre o grau de conservação das tipologias florestais da área de estudo
e a importância dos tipos de vegetação para a conservação contendo como base o
tamanho, forma, a conectividade e o estado de conservação dos fragmentos florestais
nativos remanescentes, a capacidade de suporte para a fauna, a identificação de potenciais
corredores ecológicos para eventuais translocação de fauna.

2.3.2. Áreas Protegidas e Áreas de Preservação Permanente – APP


- Identificação das Áreas de Preservação Permanente da AII, AID e ADA

- Identificação das Áreas de Preservação Permanente da ADA que sofrerão intervenção

- Avaliação das alterações das funções ambientais decorrentes da intervenção ou


supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APP), considerando o
diagnóstico dessas áreas, prognóstico e avaliação de impactos ambientais decorrentes da
sua utilização pelo projeto.

2.3.3. Áreas de Supressão de vegetação


- Identificar e caracterizar brevemente todas as áreas que serão alvo de supressão de
vegetação, apresentando a devida justificativa.

2.4. ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS


- Deve ser realizado o mapeamento, a classificação e caracterização dos ecossistemas
lóticos e lênticos onde se inserem as áreas AII e AID, destacando as suas características
principais, em termos bióticos e abióticos.

- Levantamento de espécies e determinação dos parâmetros bióticos das comunidades


aquáticas (fitoplânctons, zooplânctons, bentos, néctons, macrófitas e ictiofauna, e da
herpetofauna, avifauna e mastofauna associadas, nos ambientes lóticos e lênticos, dos
corpos d’água da área de estudo.

- Destacar espécies de maior interesse econômico, as endêmicas e as ameaçadas de


extinção, raras, de interesse para a saúde pública, bem como espécies não descritas
previamente na área estudada, não descritas pela ciência e passíveis de serem utilizadas
como indicadores ambientais. Deve-se informar o tipo de registro.
- Abundância relativa das espécies identificadas, diversidade, e a área de concorrência.

- Parâmetros selecionados que serão, posteriormente, utilizados para monitorar as


comunidades através de bioindicadores de alterações ambientais.

- Caracterização das guildas tróficas.

- Identificação do estado trófico dos corpos d’água estudados, apresentando os elos críticos
de suas cadeias tróficas.

- Mapa dos pontos de amostragem das variáveis físicas, químicas e biológicas da água.

- Identificação de incidência direta dos impactos dos componentes do benton e do nécton


que apresentem interesse econômico.

- Para a avaliação da ictiofauna deverão ser considerados os seguintes estudos:


(i) Composição, distribuição e diversidade de espécies
(ii) Alimentação e reprodução de peixes, principalmente os de interesse comercial
(iii) Investigações sobre migrações reprodutivas e sobre a localização de criadouros
de larvas e/ou alevinos
(iv) Estimativa de produção pesqueira
(v) Apresentar selecção de bioindicadores de alterações ambientais

- Apresentar no diagnóstico de ictiofauna dados de “Background” específicos para as


substâncias tóxicas levando em conta a composição mineralógica da rocha fosfática local,
insumos utilizados no beneficiamento, produtos e subprodutos do mesmo. Evidenciar as
espécies de peixes mais ricas, mais abundantes e mais consumidas pela fauna e população
humana local.

3. MEIO SOCIOECONÔMICO

3.1. Caracterização do meio socioeconômico da área de influência do


empreendimento, mediante as informações listadas a seguir, e considerando duas
linhas de abordagem:

(i) Uma, que considera aquelas populações e relações existentes na área afetada
diretamente pelo empreendimento;

(ii) Outra que apresenta as relações do meio socioeconômico e regional passíveis de


alterações significativas por efeitos indiretos do empreendimento.

OBS: Quando procedentes, as variáveis enfocadas no meio socioeconômico deverão ser


apresentadas em séries históricas, significativas e representativas, visando a avaliação de
sua evolução temporal.

3.3. Apresentar para AII dados secundários, das seguintes informações:

3.3.1. Histórico de Uso e Ocupação do Solo.


- Caracterização do histórico da região com ênfase em cortes temporais que marcam o
processo de ocupação territorial, assim como as formas de apropriação do espaço
físico-temporal e das ações sobre o sistema natural, para a compreensão da dinâmica que
resultou no atual estágio da ocupação.

- Informar sobre o uso do solo regional atual e tendências; vetores de expansão e polos de
atração e suas redes de influências.

3.3.2. Estrutura Regional.

● Áreas urbanas (residenciais, de lazer, comerciais, industriais, institucionais,


de serviço e públicas) e de expansão urbana.
● Principais atividades econômicas desenvolvidas no município.
● Áreas ocupadas por populações tradicionais, ribeirinhas, quilombolas,
indígenas; (se houver).
● Principais infraestruturas de transportes e de serviços existentes (linhas de
transmissão, aeroportos, rodovias, ferrovias, entre outros.

3.3.3. Zoneamento Municipal.

- Apresentar, mapas em escala de detalhe, de maneira a ser possível visualizar os


zoneamentos municipais (Plano Diretor, Lei Orgânica, Código de Obras etc), com indicação
e avaliação da compatibilidade do empreendimento com as políticas setoriais, no que se
refere ao ordenamento territorial, uso e ocupação do solo.

3.4. Para avaliação dos níveis de vida, apresentar para AII perfil socioeconômico com
base em dados secundários, a avaliação dos seguintes indicadores sociais e de
qualidade de vida:

3.4.1. Emprego e Renda: Apresentar dados gerais sobre trabalho e renda por município e
por setor (incluindo os serviços públicos), tais como: População economicamente ativa,
rendimento médio, número de postos de trabalho oferecidos (emprego formal); rendimento
dos responsáveis por domicílios particulares; análise do perfil de distribuição de renda.

3.4.2. Educação: Caracterizar e analisar, por município, o grau de cobertura dos serviços
educacionais, com indicadores como: demandas por educação, número de
estabelecimentos de ensino (Percentual por grau de escolarização)., nº de matrículas por
série, taxa de analfabetismo, taxa de evasão escolar, incluir informações sobre ensino
técnico e superior.

3.4.3. Saúde: Apresentação da caracterização qualitativa e quantitativa dos bens e serviços


públicos ligados à saúde nos municípios, avaliando a capacidade de atendimento médico
dos mesmos, analisando indicadores de: taxa de nascido vivo, taxa de mortalidade infantil,
Taxa de mortalidade e principais causas, expectativa de vida, endemias, epidemias; oferta
de hospitais, número de leitos e médicos por mil habitantes, números de unidades de saúde,
doenças infecciosas e parasitárias, entre outros.

3.4.4. Habitação: Apresentar a caracterização da situação, condições e padrões


habitacionais e avaliar a capacidade de atendimento da infraestrutura existente,Índice de
desenvolvimento humano municipal- IDH-M.

3.4.5. Segurança: Apresentar a caracterização da situação, condições e padrões da


segurança e criminalidade e avaliar a capacidade de atendimento da infraestrutura
existente., tipo de domicílio.

3.4.6. Lazer, Turismo, Religião: Identificação das principais manifestações culturais


(danças, religiosas, músicas e outros); principais atividades de lazer; identificação das áreas
e dos equipamentos destinados ao lazer, urbanos e rurais; aspectos cotidianos da relação
da comunidade local com o meio ambiente; religiões; rituais; intercâmbios culturais.

3.5. Apresentar informações com base em dados primários para comunidades


Impactadas da AID e ADA as seguintes informações:

3.5.1. Áreas urbanas (residenciais, comerciais, industriais, institucionais, de serviço


e públicas), rurais (Cultivos, pastagens, reflorestamento; etc) e de expansão;

3.5.2. Infraestruturas (estradas, ferrovias, aeroportos, portos, hidroviárias, linhas de


transmissão etc);

3.5.3. Equipamentos urbanos (escolas, igrejas, postos de saúde, internet etc);

3.5.4. Atividades econômicas (indústria extrativa, comércio e a prestação de serviços via


administração pública);

3.5.5. Sistemas viários locais; vicinais, entre outros.

3.5.6. Referente a saneamento básico, deverão ser descritos os serviços públicos de


saneamento (água, esgoto e resíduos) e avaliando as condições de atendimento atual dos
municípios da informando:
● Mananciais para abastecimento público e sistemas de tratamento de água.
● Coleta e tratamento de efluentes domésticos
● Sistemas de coleta e destinação dos resíduos sólidos.

3.6. Verificar a presença de comunidades de pescadores e/ou extrativistas, procedendo


ao levantamento de um perfil socioeconômico dessa população, considerando serviços
e equipamentos, aspectos demográficos, sociais, educação, saúde e econômicos
(subsistência, comercialização etc). Informar possíveis impactos e interferências, sejam
eles negativos e/ou positivos, do empreendimento, no modo de vida dessas pessoas.
ÓRGÃOS INTERVENIENTES
Fundação Nacional do Índio - FUNAI
Identificar nas áreas as populações indígenas que habitam a região e Informar
possíveis interferências do empreendimento em Terra Indígena - TI; Área de
localização, com as coordenadas geográficas e o shapefile, em relação às TIs
respeitados os limites do Anexo I da Portaria Interministerial 60/2015, art. 3º.

3.7. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN


Patrimônio Cultural e Natural
- Apresentar estudo de evidências arqueológicas nas áreas de influências destacando os
sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais, se porventura existentes. Deverão
ser adotadas ações de campo que observem as instruções vigentes do IPHAN sobre a
matéria. (Portaria Interministerial n.60/2015).

3.8. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA


Comunidades Tradicionais e/ou Indígenas (Se houver).
- Identificar nas áreas os povosas populações indígenas e/ou quilombolas que,
historicamente habitam a região, a partir de dados secundários bem como os Projetos
de Assentamentose consultas aos órgãos responsáveis (FUNAI, INCRA, ITERPA).
Informar: a) Possíveis interferências do empreendimento em Territórios Quilombolasna
terra indígena - TIs e/ou quilombolas; com b) Área de localização, com as coordenadas
geográficas e o shapefile, em relação aos Territóriosàs TIs e/ou quilombolas, respeitados
os limites do Anexo I da Portaria Interministerial 60/2015, art. 3º.

3.9. Ministério da Saúde


Todos os empreendimentos que se localizam na Amazônia Legal devem Aapresentar
Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição
Sanitária (ATCS), conforme estabelece o Ministério da Saúde através da Portaria n.1 de
janeiro de 2014 e Portaria Interministerial 60/2015.


VI. PASSIVOS AMBIENTAIS - PARAMOS AQUI
- Deverão ser investigados e avaliados os indícios de passivo e dano/risco ambiental na
área, devendo utilizar métodos de investigação preliminar e confirmatória através do
levantamento de informações por meio de entrevistas, levantamento bibliográfico de estudos
realizados no município (dados secundários), levantamento histórico, vistorias, registros
fotográficos, coletas e análises laboratoriais, e outros métodos de investigação que a equipe
julgar necessário. As ações de controle/remediação/redução de riscos devem ser discutidas
na Avaliação de Riscos e Programa de Gerenciamento de Riscos.

VII. PROGNÓSTICO AMBIENTAL


- O prognóstico ambiental constitui-se na etapa onde, a partir do diagnóstico e dos
elementos constituintes do empreendimento, se delineiam quadros prospectivos de uma
qualidade ambiental futura e se estabelecem os impactos ambientais.

- O prognóstico ambiental deverá considerar o quadro prospectivo COM e SEM o


empreendimento, e deverá ser constituído por um conjunto de cenários futuros, contendo
características das fases de planejamento, implantação, operação e fechamento do
empreendimento, incluindo as alternativas tecnológicas e locacionais. O prognóstico deverá
contemplar a inserção regional do empreendimento, considerando - na medida do possível -
a proposição ou a existência de outros empreendimentos, planos e programas localizados
na região.

2. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


- Deverão ser analisados os impactos do empreendimento sobre o meio ambiente,
considerando todas as fases do empreendimento (planejamento, instalação, operação e
desativação/desmobilização).

Deverão ser apresentados de forma clara e sucinta os métodos adotados de análise


estatística, modelagem matemática, avaliação dos impactos cumulativos e sinérgicos,
metodologia de identificação dos impactos, técnicas utilizadas para previsão de suas
magnitudes (elaborar e apresentar os resultados dos modelos matemáticos de previsão de
dispersão de poluentes atmosféricos, ruídos e vibração, potencial de erosão do solo e
hidrológica (autodepuração de corpos hídricos, alterações de fluxo e nível do lençol
freático)), critérios adotados para a interpretação e análise de suas alterações e outros
métodos de avaliação propostos pela equipe técnica.

Essa avaliação deverá levar em consideração os impactos positivos e negativos de acordo


com a interação entre o empreendimento e o que foi diagnosticado ambientalmente em
todos os meios estudados (físico, biótico e socioeconômico). Para isso, deverão ser levados
em consideração os seguintes fatores: Natureza (positivo ou negativo), Fase de
Ocorrência (Planejamento, instalação, operação ou desativação/desmobilização) Prazo
(imediato, médio ou longo prazo), Duração (temporário, permanente ou cíclicos),
Reversibilidade (reversível ou irreversível), Abrangência (pontual, local ou regional),
Probabilidade (muito provável ou pouco provável), caso a equipe técnica deliberar
necessário, poderão ser acrescentados outros fatores, entretanto, para todos os fatores
deverão ser apresentados critérios quantitativos específicos para cada atributo (Exemplo:
Prazo imediato = ocorrência em até 05 anos após originada a interferência). Após a
definição desses fatores, deverão ser estabelecidos pesos/valoração aos respectivos fatores
para quantificação e definição da Magnitude (baixa, média ou alta).

Deverá ser estabelecida Importância (pequena, média ou grande) ao impacto devidamente


justificada em função da sinergia com outros impactos ou meios estudados. Na descrição do
aspecto/impacto e classificação da Importância deverão ser considerados os eventuais
conflitos do projeto com o uso atual do ambiente a ser afetado, abrangendo os seguintes
aspectos e suas relações: Atividades sócioeconômicas; Fauna e flora; Pesca; Turismo e
Paisagem; Modos de vida, hábitos e costumes; Relações culturais e de memória; Meios
produtivos e de acesso à renda; Integridade física, moral e patrimonial; Relações familiares
e comunitárias.

Empreendimentos na região em fase de operação e/ou instalação; e Outros usos. A partir


da quantificação e soma dos fatores Magnitude e Importância, deverá ser estabelecido a
Significância (Pouco Significativo, Significativo ou Muito Significativo) dos impactos.

Caso necessário, deverão ser propostas medidas mitigadoras e/ou compensatórias e ações
de controle pertinentes a cada impacto significativo detectado, no item correspondente.
Convém ressaltar que toda modelagem deve ser realizada com o devido rigor científico, a
partir da análise estatística de séries históricas, casos semelhantes e/ou referências da
literatura que possam ser validados tecnicamente.

Deverão ser consideradas, na elaboração do prognóstico, as condições emergentes


advindas da instalação e operação do empreendimento, conduzindo à proposição de
medidas destinadas ao equacionamento dos impactos ambientais. Na apresentação dos
resultados, constarão: Síntese conclusiva dos impactos relevantes que poderão ocorrer nas
fases de implantação e operação, acompanhada de suas interações. Ao final deste item
deverá ser apresentado um resumo na forma de planilha contendo o levantamento
de impactos relacionados às atividades do empreendimento. Esta planilha deverá
conter as condições de ocorrência dos impactos, suas magnitudes, grau de
importância e as medidas que serão adotadas para o seu controle.

3. ANÁLISE INTEGRADA
- A análise integrada consiste na interpretação das informações geradas pelos diagnósticos
realizados, ressaltando suas interações e condições ambientais atuais com a área de
influência, e tendências futuras com a instalação do empreendimento. A análise deve ser
desenvolvida a partir da integração das características do empreendimento com os
resultados do diagnóstico ambiental, explicitando as relações de dependência, sinergia e
cumulatividade entre os componentes antrópicos, bióticos e físicos avaliados. A análise de
sinergia deve ser estendida à relação com outros empreendimentos/atividades
desenvolvidas nos municípios de influência do projeto, e não somente entre os aspectos
físicos, biológicos e socioeconômicos.

4. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO


- Deverá ser apresentada Análise Preliminar de Riscos (APR) que deve abranger a
descrição de insumos/atividades do empreendimento (devendo levar em consideração o seu
entorno, bem como os passivos ambientais identificados na Área Diretamente Afetada), com
a devida identificação de perigos/ameaças, consequências na hipótese de consolidação
acidental, causas/vulnerabilidades, estimativa de frequência e de severidade, avaliação do
risco e medidas para eliminação/redução do risco. Ao final da análise, deverá ser
apresentada a Matriz de Riscos contendo os elementos descritos.

- A Análise Preliminar de Riscos deverá subsidiar a elaboração do Programa de


Gerenciamento de Riscos (PGR), que por sua vez deverá ser apresentado, em caráter
executivo, no capítulo específico de programas ambientais. O PGR deverá considerar
ainda o Plano de Ação de Emergência (PAE), levando em conta os riscos identificados.
VIII. AÇÕES DE CONTROLE, MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

1. PROGRAMAS DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA


- Deverão ser propostos programas integrados para monitoramento ambiental, em nível
conceitual, considerando o Prognóstico Ambiental da expansão, com o objetivo de
acompanhar a evolução da qualidade ambiental e permitir a adoção de medidas
complementares de controle.

- Os Programas de Controle Ambiental deverão conter, justificativa, objetivo, metas,


indicadores ambientais para cada programa, público-alvo, metodologia, descrição do
programa, atividades, cronograma físico-financeiro, equipe técnica, instituições envolvidas,
inter-relação com outros programas e, quando exigível, atendimento a requisitos legais para
sua efetiva implantação.

- É importante observar que a rede de amostragem deve prever a evolução do


empreendimento.

- Apresentar possíveis áreas de controle, para estabelecimento de estação permanente para


monitoramento da fauna silvestre.

2. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - PRAD


- Apresentar o PRAD, com descrição das técnicas e metodologias que poderão ser
utilizadas nos programas previstos, justificando as alternativas. Deverá desenvolver-se sob
as atuais e modernas técnicas de recuperação por revegetação de áreas degradadas pela
atividade minerária.

- Deverão ser incluídas no PRAD as áreas de lavra, de beneficiamento mineral, das bacias
de rejeitos, pilhas de estéril, diques, barragens, as áreas das instalações de infra-estrutura e
das vias de acesso, etc.

- O PRAD deve ser elaborado em consonância com o item - estudo de conectividade e


potencial de regeneração, apresentado no diagnóstico do meio biótico.

IX. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL


- Deverá ser apresentado item específico sobre a análise da compensação ambiental, em
conformidade com a IN SEMAS nº 05 de 11 julho de 2014, que estabelece a metodologia de
gradação de impacto ambiental para empreendimentos de significativo impacto ambiental
estabelece o percentual de compensação ambiental, nos termos do art. 36 da Lei do
Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC (Lei Federal n º 9.985/2000).

- Deve ser descrito os ítens do EIA/RIMA que foram utilizados para o cálculo do Grau de
Impacto Ambiental (GI), detalhando os valores relacionados para o cálculo dos IP =
Indicador de Pressão (0-100), IA = Indicador Ambiental Final (1-5), IC = Indicador
Complementar (0-10).

- Caso seja apresentado valores para abatimento, os mesmos deverão ser justificados
apresentando as devidas informações que caracterize o superdimensionamento das
estruturas de controle ambiental.
X. PLANO DE DESCOMISSIONAMENTO (Fechamento de Mina)
- A empresa deverá apresentar um plano de fechamento da mina, na etapa do EIA, de
forma conceitual, com indicativo de uso futuro da área após o término da exploração.
Devendo apresentar, também, uma expectativa da paisagem final da área de influência
direta do projeto.

- Essa indicação deverá estar consubstanciada na descrição de indicadores de aptidão


ambiental e nas diversas alternativas de uso propostas, para que se possa conduzir a
seleção de formas de ocupação mais compatíveis com a vocação natural da área, devendo
atender as recomendações previstas no Guia para Planejamento do Fechamento de Mina
(Sánchez, L.E.; Silva-Sánchez, S.S.; Neri, A.C. Brasília: Instituto Brasileiro de Mineração,
2013. ) bem como as legislações sobre o assunto.

XI. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA


- As informações técnicas geradas no EIA deverão ser apresentadas em um documento em
linguagem acessível ao público, que é o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, em
conformidade com a Resolução CONAMA n° 001/86.

- O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto


Ambiental - EIA.

- As informações técnicas devem ser nele expressas em linguagem acessível ao público


geral e ilustradas por mapas, em escalas adequadas, quadros, gráficos ou outras técnicas
de comunicação visual, de modo que se possam entender claramente as possíveis
conseqüências ambientais do projeto e de suas alternativas, comparando as vantagens e
desvantagens de cada uma delas. Conforme estabelece a CONAMA n° 001/86 o Relatório
de Impacto Ambiental - RIMA deverá conter, basicamente:

- Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas


setoriais, planos e programas governamentais, em desenvolvimento e/ou implementação.

- A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando, para


cada uma delas, na fase de construção e operação a área de influência, as matérias-primas
e mão-de-obra, as fontes de energia, as emissões e resíduos, os empregos diretos e
indiretos que serão gerados, a relação custo-benefício socioambiental do projeto e da área
de influência.

- A síntese dos resultados dos estudos sobre o diagnóstico ambiental da área de influência
do projeto.

- A descrição dos impactos ambientais analisados, considerando o projeto, as suas


alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos,
técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação.

- A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as


diferentes situações de adoção do projeto e de suas alternativas, bem como a hipótese de
sua não realização.
- A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados e o grau de
alteração esperado.

- Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos.

- Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem


geral).

- O RIMA deverá indicar a composição da equipe autora dos trabalhos, devendo conter,
além do nome de cada profissional, seu título, número de registro na respectiva entidade de
classe e indicação dos itens de sua responsabilidade técnica.

XII. BIBLIOGRAFIA
- Deverá constar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, especificando por
área de abrangência do conhecimento, de acordo com as normas da ABNT.

XIII. GLOSSÁRIO
- Deverá constar uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.

XIV. ANEXO A - PLANILHAS EXCEL


- Apresentar em planilhas excel, em meio impresso e digital todos os dados de background
para os meios físico, biótico e socioeconômico.

XV. ANEXO B - TERMO DE REFERÊNCIA PARA CARACTERIZAÇÃO DAS


BARRAGENS OU OUTRAS FORMAS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS DE REJEITOS

I. INFORMAÇÕES GERAIS

- Interferência com núcleos populacionais urbanos ou rurais, identificando o núcleo


populacional, localização e distância.

- Interferência em sítios arqueológicos e demais patrimônios históricos e culturais, com


áreas de potencial existência de ambientes com cavidades, com infraestrutura básica e
social existente.

- Tipo de ocupação da área a jusante do barramento, indicando em mapa georreferenciado


as respectivas distâncias.

- Tipo de mineração ao qual o barramento está associado.

II. INTERVENÇÕES AMBIENTAIS

- Bioma predominante onde será localizada a barragem, citando qual(is) o(s)


remanescente(s) de formação(ões) florestal(is) presente(s).

- Áreas cársticas, se houver.

- Áreas de Risco Geológico, se houver.


- Unidade de Conservação (UC), indicando a distância, nome da UC, jurisdição e a
apresentação da anuência do órgão gestor.

- Reserva Legal (RL), indicando a localização e a dimensão.

- Área(s) de Preservação Permanente (APP), indicando a dimensão, o estado da cobertura


vegetal, se sofreu intervenção, citar o tipo e se sofrerá intervenção pelo barramento. Caso
haja intervenção em APP, apresentar a Autorização para Supressão Vegetal (ASV).

- Supressão Vegetal. Caso haja, apresentar inventário florestal indicando o porte da


vegetação, área (ha) de supressão, cobertura a ser desmatada (tipo, estágio de
preservação), espécies endêmicas e ameaçadas (fauna e flora).

- Local da captação de água, indicando o nome do curso d’água (rio, igarapé, riacho,
córrego), o volume captado (m³), rebaixamento do lençol freático e lançamento de efluente.

- Intervenção em corpo d’água, qual o tipo de intervenção.

- Outorga (prévia) de Uso dos Recursos Hídricos.

III. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO BARRAMENTO

- Coordenadas Geográficas (Latitude e Longitude).

- Bacia Hidrográfica e da Sub-Bacia.

- Rio, igarapé, lago, córrego e outros recursos hídricos mais próximos.

- Área da bacia de contribuição da barragem (ha).

- Identificação da área quanto à risco geológico.

- Estudo sismológico segundo a NBR N. 13028/2017.

IV. CARACTERIZAÇÃO DA BARRAGEM

- Área do reservatório (m²).

- Tipo da barragem.

- Altura da barramento/talude (m).

- Volume do reservatório (m³).

- Identificação de ocupação humana à jusante.

- Classificação da barragem - vida útil.

- Período previsto para fechamento.


- Topografia (distância da barragem ao ponto de geração do rejeito (km), altura do talude da
barragem (m); área de inundação (m²); volume de terra a ser movimentada da área de
empréstimo (m³); distância entre a área de empréstimo e a barragem (m)).

- Hidrologia (área total de contribuição (m²); aporte de águas superficiais (nascentes e


cursos d’água); aporte de água pluvial)).

- Geologia (descrição da geologia local; permeabilidade (cm/s); disponibilidade de material


natural para construção; condições de fundação).

- Água Subterrânea (profundidade do lençol freático)

V. MATERIAL A SER DEPOSITADO NA BARRAGEM

- Tipo de material e a origem.

- Produtos químicos utilizados no processo de geração do rejeito (produto, nome e


características químicas).

- Classificação do material a ser depositado, conforme NBR ABNT 10.004/2004.

- Composição mineralógica e/ou química do material a ser depositado (Boletim de Análises).

- Polpa lançada no barramento (percentual sólido e vazão da polpa).

- Total de material gerado mensal (m³/mês).

- Potencial para geração de água ácida (Laudos de Ensaios Estáticos e Cinéticos).

- Lançamento de Efluentes, indicando a implantação do sistema de tratamento de efluentes


(Boletim de Análises).

- Reuso de água (ETA).

- Qualidade da água do barramento.

VI. FICHA TÉCNICA DA BARRAGEM (Barragem Nova, Barragem Existente e


Alteamento)

- Área da bacia de contribuição (ha).

- Área desmatamento (m²).

- Elevação de base (m).

- Elevação de crista (m).

- Altura máxima final (m).

- Largura da crista (m).


- Comprimento final da crista (m).

- Ângulo de talude geral.

- Altura das bancadas (m).

- Largura das bermas (m).

- Volume total final do maciço da barragem (m³).

- Volume total final do maciço da barragem (m³).

- Descarga máxima do vertedouro (m³/s).

- Área do reservatório (m²).

- Altura máxima atual (m).

VII. DADOS DE SEGURANÇA DA BARRAGEM

- Nível máximo – cota (m).

- Nível de alerta – cota (m).

- Nível de emergência – cota (m).

Observação: Se a barragem for passar por alteamento, informar os dados para a barragem
existente mais a situação prevista após o alteamento.

VIII. BALANÇO HÍDRICO (Usar Valores Médios e Dados de Projeto)

- Deverá ser usado Valores Médios e Dados de Projetos.

1. Entradas de Água

- Polpa, indicando a vazão1 (m³/mês).

- Efluentes sanitários (sem tratamento prévio e com tratamento prévio), indicando a vazão
(m³/mês).

- Efluentes industriais tratados previamente, indicando a vazão (m³/mês).

- Nascente, córrego, igarapé ou rio 2 (m³/mês), indicando a vazão (m³/mês).

- Chuvas3 - mm, indicando a vazão (m³/mês).

- Chuvas4 - (m3/mês), indicando a vazão (m³/mês).

- Outras fontes de efluente do processo, indicando a vazão (m³/mês).

2. Saídas de Água
- Recirculação de água para o processo.

- Descarte contínuo.

- Dreno de fundo.

- Vertedouro (m³/mês).

- Evaporação5 – mm.

- Evaporação6 – (m³/mês).

- Saldo de água na barragem.

- Curva “elevação” X “volume”.

OBSERVAÇÕES:

1. Inserir somente a vazão de líquido.

2. Se houver mais de uma contribuição de curso de água, considerar


todos. Usar valores médios mensais de vazão.

3. Entrar com o montante de chuva do mês em mm.

4. Entrar com a conversão da contribuição mensal de chuva (mm) para


vazão (m³/mês), considerando a área de contribuição da bacia.

5. Entrar com o dado mensal de evaporação em mm.

6. Entrar com a conversão da evaporação mensal (mm) para vazão


(m³/mês), considerando a área do espelho de água da barragem.

IX. CURSO DE ÁGUA DO BARRAMENTO


- Curso de água do barramento, indicando por qual curso d’água é alimentado, onde o curso
de água a ser barrado deságua, bacia hidrográfica, sub-bacia, distância entre o eixo do
barramento até o próximo corpo hídrico receptor (m)

- Projeto de implantação de corta-rios, se houver.

- Outorga de Uso para essa intervenção

X. PREVISÃO DE ALTEAMENTOS

- Número de alteamento previsto.

- Tempo (ano).

- Tipo de alteamento.
- Volume total por etapa (m³).

XI. ACESSO À BARRAGEM

- Supressão de vegetação para a abertura de acessos.

- Pavimentação prevista para os acessos.

- Medidas de controle para emissão de poeira.

- Sistema de drenagem pluvial nos acessos.

XII. MATERIAL CONSTRUTIVO DO BARRAMENTO/ALTEAMENTO

- Tipo.

- Material de empréstimo.

- Volume do material de empréstimo (m³).

- Coordenadas (Latitude e Longitude) da área de empréstimo.

- Supressão de vegetação para utilização do material de empréstimo.

- Tipo de Rejeito, indicando a Classe desse material, caso utilize rejeito para
barramento/alteamento.

- Para os casos onde a concepção do barramento permite a infiltração de água através do


maciço, o rejeito a ser utilizado na construção/alteamento do maciço garante que a
qualidade do dreno de fundo da barragem não altere a qualidade das águas do curso de
água à jusante do maciço para fora de sua Classe de enquadramento. Caso contrário,
indicar a medida a ser tomada.

XIII. CARACTERÍSTICAS DO FILTRO DO ATERRO E DO DRENO

1. Drenagem Interna do Aterro


- Dreno de pé, indicando a espessura.

- Dreno tipo chaminé, indicando a espessura.

- Núcleo central compactado, indicando a espessura.

- Filtro vertical (cm), indicando a espessura.

- Tapete drenante (cm), indicando a espessura.

- Outros especificar, indicando a espessura.

2. Sistema de Drenagem Pluvial do Aterro


- Vazão de água pluvial a ser desviado previsto (m³/h).

- Canaletas de concreto, indicando dimensões, área seção transversal (m²), ângulo de


inclinação e desnível (m).

- Canaletas de pedra argamassada, indicando dimensões, área seção transversal (m²),


ângulo de inclinação e desnível (m).

- Escada dissipadora, indicando dimensões, área seção transversal (m²), ângulo de


inclinação e desnível (m).

- Outro, especificar, indicando dimensões, área seção transversal (m²), ângulo de inclinação
e desnível (m).

Observação: Cálculo no estudo hidrológico.

3. Drenagem Pluvial de Toda a Área do Reservatório

- Canaletas de drenagem pluvial ao redor de todo o reservatório, indicando o


dimensionamento para o volume de chuva (mm) .

- Contribuição de chuvas da bacia será direcionada ao reservatório.

- Fator de Segurança previsto em Projeto (Observar a Norma ABNT NBR 13028/2017).

- Tipo de Vertedouro, indicando a vazão máxima suportada (m³/h)2, adução/soleira, calha,


dissipação.

- Tipo de Estrutura de Desvio.

- Tipo de Impermeabilização do Barramento, considerando os resultados obtidos nos


estudos geológicos e hidrogeológicos, as características do material a ser depositado e a
influência nos cursos de água superficiais e nas águas subterrâneas 3.

Observação:

1. Utilizar dados de meteorologia do estudo hidrológico.

2. Os cálculos devem ser baseados nos estudos hidrológicos e meteorológicos.

3. Para os casos de alteamento, descrever a situação existente.

XIV. SISTEMA DE LANÇAMENTO DO MATERIAL NA BARRAGEM

- Forma de transporte do material à barragem


- Forma de disposição do rejeito

Observação: Para o lançamento de materiais classificados como não inertes ou perigosos


conforme a norma ABNT NBR 10.004/2004, apresentar projeto do método de contenção do
material, para os casos de vazamento da polpa durante o transporte.

XV. UNIDADES AUXILIARES DECORRENTES DO BARRAMENTO

1. Tratamento de Água Industrial


- Previsão do reuso da água do barramento.

- Estação de Tratamento de Água - ETA industrial, indicando etapas do tratamento de água,


apresentando o número da Licença de Operação – LO e/ou incorporada ao projeto da
barragem, como unidade auxiliar necessária.

XVI. TRATAMENTO DE EFLUENTES

- Tratamento das águas da barragem para seu lançamento em curso de água.

- Tratamento do efluente antes do seu lançamento na barragem.

- Estação de Tratamento de Efluentes

- ETE, indicando etapas do tratamento de água, apresentando o número da LO e/ou


incorporada ao projeto da barragem, como unidade auxiliar necessária.

- Capacidade nominal de tratamento de água da ETE (m³/h).

XVII. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS DA BARRAGEM

- Análise da qualidade das águas da barragem, para no mínimo os parâmetros a seguir: pH,
Condutividade elétrica (uS/cm), Alumínio solúvel (mg/L), Arsênio solúvel (mg/L), Cobre
solúvel (mg/L), Ferro solúvel (mg/L), Manganês solúvel (mg/L), Níquel solúvel (mg/L), Zinco
solúvel (mg/L), Sólidos totais dissolvidos (mg/L), Nitrogênio amoniacal (mg/L), Nitrogênio
nítrico (mg/L), DBO (mg/L), DQO (mg/L), Outros – inserir outros parâmetros aplicáveis, de
acordo com os ensaios apresentados nas informações sobre o material a ser depositado na
barragem (Boletim de Análise).

XVIII. MONITORAMENTO HÍDRICO

- Descrição dos pontos de monitoramento – background (listagem dos pontos de


monitoramento realizados antes da implantação da barragem).

- Código do ponto de monitoramento.

- Tipo de ponto (águas subterrâneas, águas superficiais e outros, se aplicável).

- Descrição do ponto de monitoramento.

- Coordenadas UTM do ponto de monitoramento (x, y e z-cota)1.


- Mapa indicando a localização dos pontos de monitoramento.

Observação:

1. Informação para pontos de monitoramento de águas subterrâneas.

XIX. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

- Permeabilidade do solo (k).

- Apresentar os valores de “background” das águas subterrâneas, constando, no mínimo os


seguintes parâmetros: Nível de água (m); Velocidade de recarga do aqüífero (mL/s);
Turbidez (NTU)1; pH; Condutividade elétrica (uS/cm); Alumínio solúvel (mg/L); Arsênio
solúvel (mg/L); Cobre solúvel (mg/L); Ferro solúvel (mg/L); Manganês solúvel (mg/L); Níquel
solúvel (mg/L); Zinco solúvel (mg/L); Sólidos totais dissolvidos (mg/L); Nitrogênio amoniacal
(mg/L); Nitrogênio nítrico (mg/L); DBO (mg/L); DQO (mg/L); Outros – inserir outros
parâmetros aplicáveis, de acordo com os ensaios apresentados nas informações sobre o
material a ser depositado na barragem (Boletim de Análise).

- Apresentar planilha de background (essa planilha deverá ser apresentada em formato


impresso e digital em excel)

- Apresentar ART do responsável técnico do responsável pelas informações geradas para o


background.

Observação:
1. Contextualizar os valores de turbidez.

XX. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

- Monitoramento de “background” das águas superficiais, constando, no mínimo os


seguintes parâmetros: Turbidez (NTU); pH; Condutividade elétrica (uS/cm); Alumínio solúvel
(mg/L); Arsênio solúvel (mg/L); Cobre solúvel (mg/L); Ferro solúvel (mg/L); Manganês
solúvel (mg/L); Níquel solúvel (mg/L); Zinco solúvel (mg/L); Sólidos totais dissolvidos (mg/L);
Nitrogênio amoniacal (mg/L); Nitrogênio nítrico (mg/L); DBO (mg/L); DQO (mg/L); Outros –
inserir outros parâmetros aplicáveis, de acordo com os ensaios apresentados nas
informações sobre o material a ser depositado na barragem (Boletim de Análise).

Observação:

1. Apresentar planilha de background para qualidade de água subterrânea e superficial


(essa planilha deverá ser apresentada em formato impresso e digital em excel)

2. Apresentar ART do responsável técnico do responsável pelas informações geradas para


o background.

XXI. RESÍDUOS SÓLIDOS


- Tipo de resíduo (enviado para a barragem, proveniente de vazamento da tubulação de
transporte de rejeito/resíduo, na retrolavagem dos filtros da ETA industrial, pelo tratamento
da ETE)1.

- Classe de resíduo.

- Destino final (barragem; enviado de volta à barragem; enviado para aterro específico;
outros tipos de tratamento).

Observação:
1. Considerar tanto a ETE para o efluente tratado para ser lançado na barragem, quanto a
ETE que trata a água da barragem para descarte.

XXII. PASSIVOS AMBIENTAIS

- Passivo ambiental associado ao empreendimento.

Observação:
1. Para fins do Relatório Técnico, considera-se passivo ambiental:

a) a existência de áreas degradadas ou contaminadas dentro do terreno do


empreendimento, decorrente do exercício de atividade efetiva ou potencialmente poluidora
por terceiros;

b) a existência de áreas degradadas ou contaminadas, dentro ou fora do terreno do


empreendimento, decorrente do exercício de atividade efetiva ou potencialmente poluidora
pelo próprio empreendimento.

1. Medidas Mitigadoras e de Controle Ambientais


- Medidas Mitigadoras propostas e as ações de controle ambiental.

2. Plano e Programas de Gestão Ambiental


- Planos e Programas de acompanhamento e monitoramento das medidas de controle
ambiental propostas.

XXIII. DESENHOS BÁSICOS

- Planta de arranjo geral.

- Seção transversal típica da barragem.

- Seção longitudinal pelo eixo.

- Seção longitudinal do vertedouro pelo eixo.

- Instrumentação.

Observação:

1. A Planta deverá ser elaborada de acordo com a ABNT NBR 6492/1994.


XXIV. ESTUDOS MÍNIMOS REQUERIDOS PELA LEGISLAÇÃO

- Caracterização preliminar do material a ser disposto.

- Solicitação de Outorga quando couber.

- Previsão de impermeabilização do fundo do lago de barragem destinada ao


armazenamento de efluentes tóxicos.

- Previsão de vertedor de fuga ou sistema de extravasamento capaz de escoar a vazão


máxima de cheia sem comprometer a estabilidade da barragem.

- Estudos Geológicos e Geotécnicos.

- Estudo Hidrogeológico da área da barragem.

- Execução de sondagens e outras investigações de campo, coletas de amostras dos


materiais construtivos e execução de ensaios de laboratórios.

- Projeto básico da barragem.


- Estudo de Ruptura Hipotética

1. Imagem e arquivo shape file da aérea georreferenciada atual, ou similar, com


contorno da área de barragem, indicando:

- A área do empreendimento como um todo;

- A delimitação do local onde a barragem será construída;

- Para o caso de alteamentos, indicar na imagem, além da delimitação da área da barragem


existente, a delimitação da nova área atingida após o alteamento;

- A delimitação das demais operações do empreendimento;

- Delimitação dos acessos existentes e novos;

- Sub-bacia hidrográfica que contribuirá com aporte de águas pluviais para a barragem;

- Rede hidrográfica de toda a área do empreendimento e seu entorno;

- Mapa de uso e ocupação do solo, com a plotagem do uso e da ocupação;

- Área de reserva legal do empreendimento averbada;

- Áreas de APP;

- UC´s de uso sustentável e proteção integral (se houver);

- Croqui indicando as vias de acesso ao empreendimento, a partir de um ponto de fácil


localização, devidamente discriminado, localizado na área urbana do município.
- Mapa georreferenciado indicando as áreas consideradas na avaliação de alternativas
locacionais.

- Boletim de análises da composição mineralógica e/ou química do material a ser


depositado.

- Boletim com os resultados das análises.

- Laudo da classe do material a ser depositado na barragem, conforme a norma ABNT NBR
10.004/2004.

- Laudos de ensaios estáticos e cinéticos.

- Boletim com os resultados das análises.

- Comprovação da viabilidade mediante estudos hidrológicos.

- Projeto Básico da Barragem.

- Estudo Hidrológico e Meteorológico.

- Projeto do método de contenção do material, para os casos de vazamento da polpa


durante o transporte.

- Planta de arranjo geral.

- Planos de acompanhamento e monitoramento das medidas de controle ambiental


propostas, a serem detalhados no Plano de Controle Ambiental – PCA.

- Outros anexos, se pertinente.

XXV. CONCLUSÃO

XXVI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deverá constar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, colocadas em


ordem alfabética e alinhadas à esquerda, especificando por área de abrangência do
conhecimento, de acordo com as normas da ABNT.

XXVII. GLOSSÁRIO
Deverá constar uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.

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