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I. INTRODUÇÃO
Este Termo de Referência tem como objetivo determinar diretrizes e critérios técnicos gerais
que deverão fundamentar a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a fim de subsidiar o processo de
Licenciamento Ambiental Prévio - LP, junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (SEMAS/PA).
As informações prestadas deverão ter sua procedência esclarecida devendo ser oriundas de
dados obtidos em trabalho de campo, na literatura técnica, em banco de dados e em
sistemas de informações, dentre outras. As metodologias adotadas deverão estar de acordo
com práticas científicas consagradas, explicitadas e justificadas nos capítulos
correspondentes.
O EIA/RIMA deverá definir os limites das áreas geográficas a serem afetadas, direta ou
indiretamente, pelo empreendimento. Além das delimitações, essas áreas deverão ser
caracterizadas segundo suas peculiaridades e impactos a que serão submetidas.
Para o atendimento a esse item do EIA/RIMA, deverão ser considerados parâmetros como
bacia hidrográfica, uso e ocupação do solo, bem como indicadores sociais, ecossistemas
predominantes, populações fragmentadas, e indicadores mais relevantes para a
conservação da biodiversidade encontrada na região, onde deverão ser desenvolvidos os
estudos ambientais.
1. Documentos Obrigatórios
- Declaração de Informações Ambientais - DIA, que deverá ser preenchida com dados do
proprietário ou representante legal do empreendimento, devendo esse proprietário ou
representante estar nomeado em ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor da
empresa, associação, cooperativa ou entidades similares de comunitários, podendo tal DIA
ser assinada por procurador. Importante ressaltar que a assinatura ou rubrica constante em
tal documento deverá ser reconhecida por cartório de notas, devendo o reconhecimento da
firma conter o nome da pessoa a que se refere;
- Contrato social e última alteração, no caso de empresa por cotas limitadas (LTDA), ou Ata
da última assembleia, onde se definiu a diretoria, no caso de sociedade anônima (S.A) ou
declaração de firma individual ou estatuto social da empresa registrada na JUCEPA (cópia
autenticada);
- Contrato social e última alteração, no caso de empresa por cotas limitadas (LTDA), ou Ata
da última assembléia, onde se definiu a diretoria, no caso de sociedade anônima (S.A) ou
declaração de firma individual ou estatuto social da empresa registrada na JUCEPA (cópia
autenticada).
3. Documentos Condicionados
- Caso o requerente tenha o domínio da propriedade e este seja comprovado por título
definitivo, apresentar certidão atualizada do cartório de registro de imóveis ou compromisso
público ou particular de compra e venda;
- Inventário Florestal de fauna e flora da(s) área(s) a ser (em) suprimida(s), se for o caso,
para fins de obtenção da Autorização de Supressão Vegetal – ASV (apresentado na fase de
Licença de Instalação).
- Caso o imóvel apresente mais que 100 hectares, de acordo com o Art. 10 do Decreto nº
4.449, de 30 de outubro de 2002, alterado pelos Decretos nº 5.570, de 31 de outubro de
2005, e nº 7.620, de 21 de novembro de 2011, solicitamos o relatório técnico de
georreferenciamento do imóvel rural.
OBS: Os arquivos digitais (shapefile) deverão estar em sistema de referência geodésica
SIRGAS2000, podendo ser em sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude) ou
em sistema de coordenadas métricas (UTM).
- para o meio físico: incluir poligonal do Título Minerário da Agência Nacional de Mineração -
ANM, as vias de acesso, a bacia hidrográfica, drenagem, seu posicionamento frente à
divisão política-administrativa a marcos geográficos, sistema viário regional;
Para o meio biótico: delimitação da área de supressão vegetal, área do PRAD, área de
soltura da fauna silvestre, área de monitoramento da fauna silvestre, dentre outros;
- Deverá ser apresentado Laudo Técnico prévio por parte do empreendedor, devendo o
mesmo utilizar base de dados oficiais para elaboração desse, tais como: INCRA, FUNAI,
CECAV, entre outros, visando dar celeridade nos procedimentos junto aos órgãos
intervenientes por parte do empreendedor. Contudo, o referido laudo deverá ser comparado
com o Laudo Técnico oficial desta Secretaria.
A partir do levantamento dos meios físico, biótico e socioeconômico das áreas de influência
do empreendimento, consubstanciado em um Diagnóstico Ambiental, devem ser
qualificados e – quando possível – quantificados todos os impactos nos meios supracitados,
positivos e negativos, decorrentes do projeto em todas as suas fases –
planejamento/implantação, operação e fechamento.
O estudo deverá explicitar as ações de monitoramento do desempenho dos sistemas de
controle ambiental, as medidas mitigadoras, as medidas compensatórias e de recuperação
cabíveis, sob o enfoque ambiental, assim como indicar as alternativas para potencializar os
impactos positivos.
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento deve ser descrito de forma a garantir o entendimento das suas
atividades, processos e tarefas que comporão as suas fases de implantação, operação e
fechamento, bem como a caracterização das estruturas.
Devem constar dessa descrição:
Insumos
Descrever todos os insumos utilizados nos processos produtivos e nas atividades de apoio
operacional.
- Para descrição da utilização dos insumos descritos no item anterior, apresentar diagrama
de blocos e fluxograma de utilização dos insumos, enfatizando a geração de subprodutos. e
resíduos;
- Caso seja necessário o uso de explosivos e acessórios, indicar sua utilização no processo,
manuseio e transporte, aspectos de segurança e estocagem;
Recursos Hídricos
Indicar locais de captação, estimativas de vazões máximas, médias e mínimas para os
diferentes usos (industrial e doméstico) bem como o respectivo período de bombeamento, e
adução, e reservação, distribuição e descarte dos efluentes.
Produtos
Descrição e caracterização dos produtos gerados no empreendimento, incluindo-se as
formas de escoamento e os diferentes modais de transporte associados, especificando seu
uso e os mercados consumidores.
Cronograma do Empreendimento
Descrição dos controles da qualidade ambiental e suas respectivas tarefas responsáveis por
garantir o controle da qualidade ambiental do empreendimento, intrínsecos ao processo,
seja na fase de planejamento, implantação, de operação, e na fase de fechamento (quando
for o caso), bem como da qualidade ambiental geral do empreendimento tais como: estação
de tratamento de água, estação tratamento de efluentes industriais e domésticos, fossas
sépticas, separadores de água e óleo, barragens de rejeitos, sistemas de contenção de
sedimentos, sistemas de drenagens em geral, depósito intermediário de resíduos e outros.
Efluentes Líquidos
Deverão ser identificadas as fontes de geração e seus respectivos efluentes líquidos
industriais, doméstico e potencial de drenagens ácidas, considerando-se as etapas de
implantação, operação e fechamento do empreendimento.
- Deverão ser identificadas as características quantitativas e qualitativas estimadas para
cada um dos efluentes líquidos identificados.
- Descrever a concepção do tratamento e destinação final para cada tipo de efluente gerado
nos diferentes processos (lavra, beneficiamento, refinaria, infraestruturas associadas, etc),
identificadas caracterizando seus respectivos desempenhos, justificando sua escolha
técnica ou tecnológica.
Resíduos Sólidos
Deverão ser identificados os resíduos sólidos gerados na fase de implantação e operação
do empreendimento.
- Deverão ser caracterizados todos os resíduos sólidos gerados, com base nos critérios
estabelecidos pela NBR 10.004, indicando sua origem, quantidades estimadas para
geração, condições de acondicionamento, de estocagem e manuseio.
- Deverá ser apresentada planta com arranjo geral do empreendimento, indicando os pontos
de armazenamento e de estocagem intermediária e/ou final dos resíduos sólidos gerados.
Emissões atmosféricas
- Deverão ser identificadas as fontes de emissão passíveis de causar alterações da
qualidade do ar nas fases de implantação, operação e fechamento, considerando as fontes
fixas ou pontuais, as fontes extensas e as fontes móveis.
Transporte do minério
- Caracterizar o transporte do minério, desde a extração até o consumidor final.
- Área Diretamente Afetada (ADA) – área sujeita aos impactos diretos da implantação e
operação do empreendimento. A sua delimitação deverá ser em função das características
sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem estudados e das
particularidades do empreendimento. A ADA será delimitada em escala que melhor
represente a área afetada considerando: locais destinados às estruturas de apoio, acessos
existentes e projetados, locais das obras de arte, áreas de empréstimo, jazidas e disposição
final do material.
- Área de Influência Direta (AID) – É a área cuja incidência dos impactos da implantação e
operação do empreendimento ocorre de forma direta sobre os recursos ambientais,
modificando a sua qualidade ou diminuindo seu potencial de conservação ou
aproveitamento. A rede de relações sociais, econômicas e culturais a ser afetada durante
todas as fases do empreendimento deve ser considerada na sua delimitação. A área de
influência direta contempla além da ADA: áreas de domínio público, ecossistemas de
preservação, áreas e bens legalmente protegidos e recursos hídricos afetadas pelo projeto;
sistema rodoviário, ferroviário, aéreo e fluvial a ser utilizado para o transporte de
equipamentos, insumos, produtos, e trabalhadores; comunidades e áreas de atividades
(pesca, turismo e recreacional) afetadas; áreas sujeitas a alteração da qualidade ambiental
(em especial do ar, geração de ruídos, vibração, resíduos e efluentes); áreas sujeitas a
alterações da dinâmica fluvial, com indução de processos erosivos e de assoreamento e
modificações na linha de costa;áreas destinadas a futuras expansões do projeto.
OBS: Deverá ser contextualizada a interface e/ou sinergia das áreas de influência com
outros projetos.
V. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
- O diagnóstico deverá seguir metodologia compatível e consagrada cientificamente, a partir
do levantamento, organização e análise dos dados preexistentes, bem como através de
procedimentos que propiciem o levantamento, análise e consolidação de dados primários.
- Os resultados dos levantamentos e dos estudos deverão ser apresentados com o apoio de
mapas, cartas, plantas, gráficos, tabelas, fotografias e demais recursos necessários que
auxiliem o entendimento das informações.
- Para possibilitar uma visão sistêmica da área de interesse, os diagnósticos dos diversos
meios deverão ser apresentados primeiramente em separado e, em seguida, de forma multi
e interdisciplinar em uma análise integrada.
1. MEIO FÍSICO
- A caracterização do ambiente físico será realizada em uma base geral de informações
geográficas constituída por um mosaico ortorretificado, carta topográfica e mapa de
caracterização dos corpos de água. Todas as informações que possam ser associadas
geograficamente utilizarão esta base como referência em toda a área.
- O mosaico será constituído de imagens digitais atualizadas com resolução adequada, em
composição colorida natural com as faixas espectrais do visível. O produto gerado deverá
ser acompanhado de todo o material bruto em formato digital.
- Carta topográfica em escala adequada, desde que permita a representação dos elementos
geográficos, incluindo os acidentes naturais e artificiais, em que os elementos planimétricos
(sistema viário, obras, vias de acesso, delimitação de todos os platôs, hidrografia linear e
poligonal, etc.) e altimétricos (relevo elaborado por meio de interpolação de curvas de nível
e pontos cotados, etc.). O levantamento altimétrico, de toda a área de influência do
empreendimento, deverá apresentar uma eqüidistância entre as curvas de nível de 5 em 5
metros.
- A caracterização da vegetação será efetuada a partir das imagens digitais nas faixas
espectrais do visível e do infravermelho próximo, que constituirá um mosaico de imagens
índice de vegetação. Este mosaico deverá identificar todas as fitofisionomias e retratar a
densidade da vegetação de toda a área de influência do empreendimento e a caracterização
dos corpos de água deverá ser produzida utilizando as informações das imagens digitais na
faixa do visível com resolução adequada, evidenciando os sedimentos em suspensão. Este
mosaico deverá retratar a qualidade dos corpos de água em toda a área de influência do
empreendimento. Todo este material deverá ser repassado a SEMAS em formato digital.
1.2. Qualidade do Ar
- Caracterização da qualidade do ar nas áreas de influência, apresentando as
concentrações de referência (“background”) de poluentes atmosféricos.
1.4. Geologia
- Análise litoestrutural e geotécnica das áreas de cava, com escala compatível, enfatizando
as zonas de falhas, fraturas e atitudes dos demais elementos estruturais.
1.5. Geomorfologia
- Elaboração de mapas geomorfológicos da área de influência, em escala compatível, com
base em mapas existentes, na interpretação de imagens de satélite, fotografias aéreas e
observações de campo, levando em consideração a compartimentação da topografia geral,
formas de relevo dominantes (cristas, platôs, planícies), a caracterização e classificação das
formas de relevo quanto a sua gênese (formas cársticas, formas fluviais, formas de
aplainamento, etc.), características dinâmicas do relevo (presença ou propensão a erosão,
assoreamento e inundações, instabilidade, etc.), caracterização de declividade.
1.6. Pedologia
- Descrição da pedologia local - formação e tipos de solo - com apresentação de mapa de
classificação dos solos, segundo EMBRAPA, 2006, com escala adequada, baseada nas
observações de campo - utilizando metodologia adequada - e comparada com as cartas
existentes e com ajuda das interpretações de imagens de satélite, radar, fotografias aéreas;
- Descrição e mapeamento das áreas mais propensas ao desenvolvimento de processos
erosivos.
1.7.1. Hidrologia
1.7.4. Hidrogeologia
- Para Área de Influência Indireta (AII) e Área Diretamente Afetada (ADA):
- Potenciometria e direção dos fluxos subterrâneos, com aferição, quando for o caso;
- Modelagem matemática (com base em dados primários) dos recursos hídricos para análise
da interconexão de aqüíferos e cursos d'água (deverá ser apresentada na Licença de
Instalação).
- Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos subterrâneos nas áreas de influência
direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento.
- Proposta de uso pela empresa, dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos que
podem ser afetados pelo empreendimento, em qualquer etapa, onde serão concebidos
cenários de exploração, de forma que sejam indicadas as vazões, regime de exploração e
os níveis otimizados em relação aos poços tubulares, conforme as potencialidades
conhecidas nos estudos, a fim de garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos locais.
- Poderão ser exigidos novos estudos espeleológicos para subsidiar a classificação do grau
de relevância das cavidades naturais.
2. MEIO BIÓTICO
- A caracterização do meio biótico deverá ser efetuada a partir da caracterização do
ecossistema local, discriminando a vegetação, a fauna, a interação entre esses
componentes e com os fatores abióticos, devendo ser considerado, no mínimo, um ciclo
hidrológico completo de modo a contemplar a sazonalidade.
-Família;
-Endemismo;
-Estágio sucessional
-Descrição da matriz;
-Fisionomia;
-Ordem;
-Família;
- Habitat;
-Indicação dos pontos de amostragem onde foram registradas as espécies, bem como
metodologias aplicadas para a obtenção das informações de cada grupo faunístico;
- Justificar os critérios adotados para seleção dessas áreas de estudo e das metodologias
utilizadas no levantamento e apresentar em foto aérea ou imagem de satélite os referidos
fragmentos amostrados. O estudo deverá abranger a vegetação de ecossistemas terrestres
e de transição, se houver.
- Elaborar análise comparativa das características originais e atuais da fauna através dos
dados bibliográficos, associada ao estudo da vegetação, com descrição do estado de
conservação das comunidades faunísticas.
-Endemismo;
-Estágio sucessional
-Espécies que possam ter algum grau de proteção como as imunes ao corte ou
consideradas patrimônio ambiental;
-Descrição da matriz;
-Fisionomia;
-Nome científico e popular; Ordem; Família; Habitat; Origem (nativa, exótica ou hábitos
migratórios);
- Identificação do estado trófico dos corpos d’água estudados, apresentando os elos críticos
de suas cadeias tróficas.
- Mapa dos pontos de amostragem das variáveis físicas, químicas e biológicas da água.
3. MEIO SOCIOECONÔMICO
(i) Uma, que considera aquelas populações e relações existentes na área afetada
diretamente pelo empreendimento;
- Informar sobre o uso do solo regional atual e tendências; vetores de expansão e polos de
atração e suas redes de influências.
3.4. Para avaliação dos níveis de vida, apresentar para AII perfil socioeconômico com
base em dados secundários, a avaliação dos seguintes indicadores sociais e de
qualidade de vida:
3.4.1. Emprego e Renda: Apresentar dados gerais sobre trabalho e renda por município e
por setor (incluindo os serviços públicos), tais como: População economicamente ativa,
rendimento médio, número de postos de trabalho oferecidos (emprego formal); rendimento
dos responsáveis por domicílios particulares; análise do perfil de distribuição de renda.
3.4.2. Educação: Caracterizar e analisar, por município, o grau de cobertura dos serviços
educacionais, com indicadores como: demandas por educação, número de
estabelecimentos de ensino (Percentual por grau de escolarização)., nº de matrículas por
série, taxa de analfabetismo, taxa de evasão escolar, incluir informações sobre ensino
técnico e superior.
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VI. PASSIVOS AMBIENTAIS - PARAMOS AQUI
- Deverão ser investigados e avaliados os indícios de passivo e dano/risco ambiental na
área, devendo utilizar métodos de investigação preliminar e confirmatória através do
levantamento de informações por meio de entrevistas, levantamento bibliográfico de estudos
realizados no município (dados secundários), levantamento histórico, vistorias, registros
fotográficos, coletas e análises laboratoriais, e outros métodos de investigação que a equipe
julgar necessário. As ações de controle/remediação/redução de riscos devem ser discutidas
na Avaliação de Riscos e Programa de Gerenciamento de Riscos.
Caso necessário, deverão ser propostas medidas mitigadoras e/ou compensatórias e ações
de controle pertinentes a cada impacto significativo detectado, no item correspondente.
Convém ressaltar que toda modelagem deve ser realizada com o devido rigor científico, a
partir da análise estatística de séries históricas, casos semelhantes e/ou referências da
literatura que possam ser validados tecnicamente.
3. ANÁLISE INTEGRADA
- A análise integrada consiste na interpretação das informações geradas pelos diagnósticos
realizados, ressaltando suas interações e condições ambientais atuais com a área de
influência, e tendências futuras com a instalação do empreendimento. A análise deve ser
desenvolvida a partir da integração das características do empreendimento com os
resultados do diagnóstico ambiental, explicitando as relações de dependência, sinergia e
cumulatividade entre os componentes antrópicos, bióticos e físicos avaliados. A análise de
sinergia deve ser estendida à relação com outros empreendimentos/atividades
desenvolvidas nos municípios de influência do projeto, e não somente entre os aspectos
físicos, biológicos e socioeconômicos.
- Deverão ser incluídas no PRAD as áreas de lavra, de beneficiamento mineral, das bacias
de rejeitos, pilhas de estéril, diques, barragens, as áreas das instalações de infra-estrutura e
das vias de acesso, etc.
- Deve ser descrito os ítens do EIA/RIMA que foram utilizados para o cálculo do Grau de
Impacto Ambiental (GI), detalhando os valores relacionados para o cálculo dos IP =
Indicador de Pressão (0-100), IA = Indicador Ambiental Final (1-5), IC = Indicador
Complementar (0-10).
- Caso seja apresentado valores para abatimento, os mesmos deverão ser justificados
apresentando as devidas informações que caracterize o superdimensionamento das
estruturas de controle ambiental.
X. PLANO DE DESCOMISSIONAMENTO (Fechamento de Mina)
- A empresa deverá apresentar um plano de fechamento da mina, na etapa do EIA, de
forma conceitual, com indicativo de uso futuro da área após o término da exploração.
Devendo apresentar, também, uma expectativa da paisagem final da área de influência
direta do projeto.
- A síntese dos resultados dos estudos sobre o diagnóstico ambiental da área de influência
do projeto.
- O RIMA deverá indicar a composição da equipe autora dos trabalhos, devendo conter,
além do nome de cada profissional, seu título, número de registro na respectiva entidade de
classe e indicação dos itens de sua responsabilidade técnica.
XII. BIBLIOGRAFIA
- Deverá constar a bibliografia consultada para a realização dos estudos, especificando por
área de abrangência do conhecimento, de acordo com as normas da ABNT.
XIII. GLOSSÁRIO
- Deverá constar uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.
I. INFORMAÇÕES GERAIS
- Local da captação de água, indicando o nome do curso d’água (rio, igarapé, riacho,
córrego), o volume captado (m³), rebaixamento do lençol freático e lançamento de efluente.
- Tipo da barragem.
Observação: Se a barragem for passar por alteamento, informar os dados para a barragem
existente mais a situação prevista após o alteamento.
1. Entradas de Água
- Efluentes sanitários (sem tratamento prévio e com tratamento prévio), indicando a vazão
(m³/mês).
2. Saídas de Água
- Recirculação de água para o processo.
- Descarte contínuo.
- Dreno de fundo.
- Vertedouro (m³/mês).
- Evaporação5 – mm.
- Evaporação6 – (m³/mês).
OBSERVAÇÕES:
X. PREVISÃO DE ALTEAMENTOS
- Tempo (ano).
- Tipo de alteamento.
- Volume total por etapa (m³).
- Tipo.
- Material de empréstimo.
- Tipo de Rejeito, indicando a Classe desse material, caso utilize rejeito para
barramento/alteamento.
- Outro, especificar, indicando dimensões, área seção transversal (m²), ângulo de inclinação
e desnível (m).
Observação:
- Análise da qualidade das águas da barragem, para no mínimo os parâmetros a seguir: pH,
Condutividade elétrica (uS/cm), Alumínio solúvel (mg/L), Arsênio solúvel (mg/L), Cobre
solúvel (mg/L), Ferro solúvel (mg/L), Manganês solúvel (mg/L), Níquel solúvel (mg/L), Zinco
solúvel (mg/L), Sólidos totais dissolvidos (mg/L), Nitrogênio amoniacal (mg/L), Nitrogênio
nítrico (mg/L), DBO (mg/L), DQO (mg/L), Outros – inserir outros parâmetros aplicáveis, de
acordo com os ensaios apresentados nas informações sobre o material a ser depositado na
barragem (Boletim de Análise).
Observação:
Observação:
1. Contextualizar os valores de turbidez.
Observação:
- Classe de resíduo.
- Destino final (barragem; enviado de volta à barragem; enviado para aterro específico;
outros tipos de tratamento).
Observação:
1. Considerar tanto a ETE para o efluente tratado para ser lançado na barragem, quanto a
ETE que trata a água da barragem para descarte.
Observação:
1. Para fins do Relatório Técnico, considera-se passivo ambiental:
- Instrumentação.
Observação:
- Sub-bacia hidrográfica que contribuirá com aporte de águas pluviais para a barragem;
- Áreas de APP;
- Laudo da classe do material a ser depositado na barragem, conforme a norma ABNT NBR
10.004/2004.
XXV. CONCLUSÃO
XXVII. GLOSSÁRIO
Deverá constar uma listagem dos termos técnicos utilizados no estudo.