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AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA.

Documentos preferencialmente no formato PDF. Limite de 20Mb por arquivo.


Prezado usuário,

As atividades florestais, empreendimentos de base florestal e processos correlatos sujeitos ao


controle por parte dos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) serão
efetuadas por meio do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais -
Sinaflor.

Por esta razão a análise do seu requerimento será realizada por meio do Sinaflor, sendo
necessário acessar o site do IBAMA (https://www.ibama.gov.br/flora-e-madeira/sinaflor/sobre-
o-sinaflor#acessosinaflor) para realizar o cadastro do empreendimento. Neste link também
estão disponíveis orientações acerca de dúvidas diversas.

No sistema do IBAMA a Autorização Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa recebe o


nome de “Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) ”.

O custo para a análise do seu processo será comunicado através do e-mail cadastrado como
contato, após análise e parecer anexados aos Sistemas Sinaflor e SEI.

1 – Requerimento

Formulário a ser preenchido


Formulário Padrão: eletronicamente
localizado na no Portal
"Área do Requerente, de Licenciamento
pasta 04", do Inea.
no Portal do Licenciamento.

2 – Documentos de identificação

Pessoa física: RG e CPF do titular do requerimento.

Pessoa jurídica: RG e CPF do(s) representante(s) legal(/is) da Pessoa Jurídica titular do


requerimento.

3 – Documentos sociais

Sociedade Limitada: Última alteração contratual e Contrato Social consolidado.


Sociedade Anônima: Estatuto Social e ata de eleição da diretoria em vigor.
Órgãos Públicos: Ato de nomeação do(s) representante(s) legal(/is).
Outros casos: Documentos de constituição da Pessoa Jurídica e de eleição ou nomeação
do(s) representante(s) legal(/is).

4 – CNPJ

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral de Pessoa Jurídica obtido no site da


Receita Federal no ano do requerimento.

5 – Declaração de microempresa (Form. 35) ou Relatório do Simples Nacional emitido


pela Receita Federal (se for o caso)

Documento que comprove a condição de microempresa ou empresa de pequeno porte


para fazer jus à redução de 50% do valor do custo de análise.
6 – Documentos de identificação do procurador (se for o caso)

RG e CPF do procurador constituído.

7 – Procuração pública ou particular (se for o caso)

A procuração particular deve ter a firma reconhecida.

8 – Termo de Responsabilidade

Formulário disponível no Portal de Licenciamento do Inea.


9 – Planta de localização
Em cópias do IBGE, mapas do programa Google Earth, indicando:
a) Coordenadas geográficas (graus, minutos e segundos), em SIRGAS2000;
b) Localização do terreno em relação ao logradouro principal, aos acessos,
indicando suas denominações;
c) Caso esteja situado às margens da estrada ou rodovia, indicar o quilômetro e o
lado em que se localiza;
d) Corpos d’água (rios, lagos, etc.) mais próximos ao empreendimento, com seus
respectivos nomes, quando houver; e
e) Usos dos imóveis e áreas vizinhas, num raio mínimo de 100 metros.
10 – Registro no Conselho de Classe do(s) profissional(is) responsável(is)
Cópia do Registro Profissional do(s) Responsável(is) Técnico(s).
11 – Anotação de Responsabilidade Técnica do(s) profissional(is) responsável(is)
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Termo de Responsabilidade Técnica
(TRT) - para biólogos.
12 – Plantas, mapas e/ou imagens de satélites em escala compatível com o
empreendimento
Deverá indicar:
a) O uso e ocupação do solo da área diretamente afetada pelo empreendimento;
b) A localização de todas as edificações existentes e/ou projetadas, vias acesso,
infraestrutura de serviços públicos, com as devidas cotas e quadros de áreas;
c) Corpos hídricos, com as respectivas FNA (Faixa Non Aedificandi) e FMP (Faixa
Marginal de Proteção), se for o caso;
d) Áreas de Preservação Permanente, de acordo com as definições estabelecidas
na Lei Federal nº 12.651/2012; e
e) A delimitação de cada área objeto de supressão e a localização das unidades
amostras usadas no levantamento florístico.
Atender ao Decreto Federal nº 6.660/08 e verificar as restrições de uso e ocupação
definidas na Lei Federal nº 12.651/2012.
13 – Inventário da vegetação, elaborado por profissional habilitado com registro em
conselho de classe
1. Os inventários da vegetação devem levar em consideração as tipologias vegetais
definidas no art. 2° da Lei Federal nº 11.428/06.
2. Para os ecossistemas florestais:
2.1 Considerar os critérios estabelecidos nas Resoluções CONAMA nº 10/93 e nº
06/91;
2.2 Aplicar a metodologia de censo quando a área estudada não permitir que a
técnica de amostragem represente verdadeiramente a população. O
inventário amostral deve ser aplicado quando a área a ser suprimida for de
grandes extensões;
2.3 Considerar no estudo:
a) Levantamento fotográfico da vegetação que se pretende remover;
b) Análise estatística da amostragem;
c) Cálculo da intensidade amostral, com sua respectiva memória de cálculo;
d) Descrição detalhada da metodologia;
e) Critério de inclusão do estrato arbustivo-arbóreo: DAP (diâmetro à altura
do peito) igual ou superior a 5 (cinco) cm;
f) Índices e parâmetros fitossociológicos: Densidade Absoluta (DA),
Densidade Relativa (DR), Dominância Absoluta (DoA), Dominância
Relativa (DR), Frequência Absoluta (FA), Frequência Relativa (FR), Índice
de Valor de Importância (IVI), Índice do Valor de Cobertura (IVC);
g) Listagem das espécies florestais (nome popular, nome científico -
obrigatoriamente -, família botânica, gripo ecológico e origem);
h) Área basal, volume total e médio por espécie e por hectare;
i) Distribuição diamétrica por espécie (5-10 cm, 10-20 cm, 20-30 cm, 30-50
cm, 50-70cm, 70-100cm, acima de 100 cm, ou em intervalos menores);
j) Distribuição por classes de altura total;
k) A caracterização ecológica com a descrição da fitofisionomia, estratos
predominantes (herbáceo, arbustivo, arbóreo e emergente), das
características do sub-bosque, e das características da serrapilheira;
l) Identificação das espécies ameaçadas de extinção existentes na área do
empreendimento, listadas na Portaria MMA nº 443/2014 (Caso seja
comprovada a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção,
enquadradas na Portaria MMA nº 443/2014, o empreendedor deverá
apresentar estudo científico, elaborado por especialista(s)
pertencente(s) a Instituição de notório saber. Este estudo deverá
confirmar que a supressão de indivíduos da(s) espécie(s) ameaçada(s) de
extinção, existente(s) na área a ser suprimida, não acarretará, em
qualquer hipótese, em risco à sua sobrevivência, bem como especifique
e adote, através de apresentação de Plano de Recuperação e
Conservação, práticas que visem garantir a preservação da(s) mesma (s)
na área de influência direta);
m) Para a vegetação herbácea bromeliáceas, orquidáceas, cactáceas, lianas
e cipós: apresentar levantamento qualitativo por meio de caminhamento
na área total de supressão; e
n) Cópia da ART do Responsável Técnico pelos estudos, devidamente
quitada.
14 – Estudos com metodologias adequadas a cada caso, considerando as
peculiaridades de cada tipologia de vegetação, bem como as normas específicas
eventualmente existentes (Para os demais ecossistemas associados ao Bioma Mata
Atlântica)
Os profissionais que irão realizar o estudo devem observar as atividades
profissionais/técnicas para assim:
a) Atender ao disposto nas Leis Federais nº 12.651/12 e nº 11.428/06;
b) Bem como no Decreto Federal nº 6.660/08;
c) Verificar o enquadramento nas Resoluções CONAMA nº 10/93, nº 06/94, nº
417/09 e nº 453/12; e
d) Verificar ainda as restrições à supressão em razão daº existência de espécies
ameaçadas de extinção, de acordo com a Portaria MMA nº 453/2014.
O detalhamento dos itens que deverão constar do inventário se deve em razão das
dúvidas encaminhadas por empreendedores. Tem por objetivo esclarecer as
necessidades de análise do órgão ambiental.
No Portal do Licenciamento (portallicenciamento.inea.rj.gov.br) estão disponíveis
legislações, orientações, formulários, entre outras informações, basta clicar na aba
“Área do requerente”.
Durante a análise do processo do seu requerimento podem ser exigidos novos custos
e documentos complementares.

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