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Legislação/Normas - Consulta

Ato Legal: Portaria IAP Nº Ato: 280 Ano: 2019


Data
Data: 01/01/1900 01/01/1900
Publicação:
Considerando os objetivos do Programa Estadual Parques Urbanos,
Ementa: que visa a implantação de áreas de lazer, conservação ambiental,
desenvolvimento sustentável e educação ambiental
Documento: PORTARIA IAP Nº 280, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2019

Estabelece critérios para Licenciamento Ambiental visando


implantação de empreendimentos contemplados no Programa
Parques Urbanos, considerados de utilidade publica e interesse
social.

O Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná-IAP,


nomeado pelo Decreto nº 472, de 12 de fevereiro de 2019, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual nº 10.066,
de 27 de julho de 1992 e alterações posteriores;

• Considerando os objetivos do Programa Estadual Parques


Urbanos, que visa a implantação de áreas de lazer, conservação
ambiental, desenvolvimento sustentável e educação ambiental;

• Considerando o disposto na Resolução CEMA nº 065, de 01 de


julho de 2008;

• Considerando que a Resolução CEMA nº 088, de 27 de agosto de


2013, não contempla em seu Anexo I a implantação de parques
urbanos;

RESOLVE:

Art.1º. Estabelecer critérios para o licenciamento ambiental


visando implantação dos empreendimentos abrangidos pelo
Programa Parques Urbanos, considerados de utilidade pública e
interesse social em área urbana, na modalidade Licença Ambiental
Simplificada-LAS;

Art.2º. Será aplicada a LAS para implantação de empreendimentos


contemplados no Programa Parques Urbanos;

Art.3º. Para solicitação da LAS o requerente deverá apresentar:

I-Requerimento de Licenciamento Ambiental-RLA;

II-Cadastro de Obras Diversas-COD

III-Prova de publicação da súmula do pedido de Licença


Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no
Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela
Resolução CONAMA nº 006/86;

IV-Certidão do município ou documento equivalente, declarando


expressamente que o local e o tipo de empreendimento está em
conformidade com a legislação do Plano Diretor Municipal e/ou
Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano, conforme modelo
apresentado no Anexo I;

V-Decreto Municipal declarando que o empreendimento e as obras


de implantação do mesmo são de utilidade publica e interesse
social;

VI-Matrícula ou Transcrição do imóvel, emitida pelo Cartório de


Registro de Imóveis, atualizada, máximo de 90 dias em nome do
município;

VII-Declaração do Instituto das Águas do Paraná-AGUASPR, ou


seu sucedâneo, conforme modelo apresentado no Anexo II, onde
consta que o projeto de implantação do empreendimento foi
analisado por equipe técnica daquela instituição e cumpre todos os
requisitos técnicos e de engenharia necessários para sua
implantação;

VIII-Apresentação de relatório fotográfico, contendo no mínimo 10


fotografias, visando a caracterização do imóvel, bem como imagem
de satélite com localização do imóvel/empreendimento, sendo
aceitas imagens obtidas nos sites de consulta pública, tais como
Google Maps ou Google Earth;

IX-Quando aplicável, apresentar carta de viabilidadedo


empreendimento ou documento equivalente da SANEPAR ou
concessionária de água e esgoto;

XI-Quando aplicável e não existir viabilidade para atendimento do


empreendimento através de rede coletora de esgoto (SANEPAR ou
concessionária), deverá ser apresentado o teste de percolação
conforme NBR 13.969/1997, cujos requisitos para sua elaboração
devem contemplar, no mínimo:

a. 01(um) teste de percolação para cada 6.000,00 m2 de terreno,


com profundidade mínima de 3,00 m, conforme método de ensaio
anexo.

b. Para terrenos com área inferior a 18.000,00 m2, deverão ser


executados no mínimo 03 (três) testes.

c. Para cada teste deverá ser apresentado o resultado gráfico do


ensaio de capacidade de absorção do solo, e o respectivo
coeficiente de infiltração.

d. Deverá ser apresentado um relatório de percolação, no qual o


responsável técnico informará: área do empreendimento, relevo,
vegetação, tipo de solo encontrado e a conclusão técnica sobre a
possibilidade ou impossibilidade da utilização do sistema
composto por fossa séptica e sumidouro.

e. Deverá ser apresentado um croqui com a localização das valas


de percolação.

XII-Plano de Controle Ambiental Simplificado, conforme Termo


de Referência apresentado no Anexo III.

XIII-Portaria de Outorga para utilização de recursos hídricos


quando for o caso de: poços artesianos, canalização de corpo
hídrico, barramento de corpo hídrico, lançamento de efluentes
líquidos tratados em corpo hídrico ou galeria de águas pluviais.
Para lançamento de águas pluviais em galerias ou corpos hídricos,
poderá ser dispensada a outorga conforme normativos do órgão
competente a ser emitida pelo órgão estadual competente;

Art.4º.Todos os documentos (laudos, testes, plantas,


levantamentos, relatórios, informações, etc.) devem ser
encaminhados com assinatura do técnico responsável habilitado,
constando o nome, qualificação, registro profissional, endereço e
telefone para contato, com emissão de ART/RRT devidamente
registrada no Conselho de Classe correspondente;

Art.5º.Caso haja necessidade o IAP poderá solicitar outros


documentos e informações complementares,de acordo com as
particularidades do imóvel e/ou do empreendimento objeto do
licenciamento, mediante parecer técnico devidamente
fundamentado;

Art.6º.Nos procedimentos de licenciamento em que haja


necessidade de supressão de vegetação, o pedido de Autorização
Florestal deverá ser protocolado em procedimento próprio,
devendo obrigatoriamente ser analisado em conjunto com o
licenciamento do empreendimento, visando avaliação integrada;

Art.7º.Em imóveis com reserva legal averbada e legalmente


incorporados ao perímetro urbano, a mesma deverá ser mantida
como área verde urbana;

Art.8º.Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


Curitiba, 26, de novembro de 2019

EVERTON LUIZ DA COSTA SOUZA


Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná

ANEXO I

MODELO DE CERTIDÃO DO MUNICÍPIO QUANTO AO USO


E OCUPAÇÃO DO SOLO

MUNICÍPIO DE......................................... (nome do município)

Declaramos ao INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ-IAP


que o empreendimento abaixo descrito, está localizado neste
município e que o local, tipo de empreendimento e atividade estão
em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e
ocupação do solo (nº do diploma legal pertinente) bem como
atendem as demais exigências legais e administrativas perante o
nosso município.

EMPREENDEDOR
CNPJ/CPF
NOME DO EMPREENDIMENTO
ATIVIDADE
ENDEREÇO
BAIRRO
CEP
TELEFONE

local e data

nome, assinatura e carimbo do Prefeito Municipal e/ou, por


delegação, o Secretário Municipal responsável pelo uso e ocupação
do solo urbano.
ANEXO II

INSTITUTO DAS ÁGUAS DO PARANÁ

DECLARAÇÃO

Declaramos ao Instituto Ambiental do Paraná-IAP para fins de


licenciamento ambiental, que o projeto do empreendimento abaixo
descrito foi analisado por equipe técnica desta instituição e cumpre
todos os requisitos técnicos necessários para sua implantação,
conforme projetos apresentados.

MUNICÍPIO/EMPREENDEDOR
CNPJ
NOME DO EMPREENDIMENTO
ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO
Nº E PROTOCOLO DO CONVÊNIO

local e data

nome, assinatura e carimbo do Diretor Presidente do AGUASPR


ANEXO III
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO- PCAS

O Plano de Controle Ambiental Simplificado-PCAS deve ser


apresentado para o pedido da Licença Ambiental Simplificada-
LAS.

1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Identificação do responsável pelo PCAS:
•Nome ou razão social;
•Número do CPF ou CNPJ e Registro no Cadastro Técnico Federal
(se aplicável)
•Endereço completo, telefone e e-mail;
•Representantes legais (se aplicável), nome completo, endereço,
telefone e e-mail;
• Pessoa de contato (nome completo, Cadastro Técnico Federal,
endereço, telefone e e-mail);
• Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do responsável ou
da empresa.

1.2. Dados da equipe técnica multidisciplinar (se aplicável):


• Nome;
• Formação profissional;
• Número do registro no respectivo Conselho de Classe, quando
couber;
• Número do Cadastro Técnico Federal;
• Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, quando couber.

Observação: cada membro da equipe técnica deverá rubricar as


páginas sob sua responsabilidade, e todos deverão assinar o PCAS
na página de identificação da equipe técnica multidisciplinar. O
coordenador deverá rubricar todas as páginas do estudo.

2. REQUISITOS MÍNIMOS PARA ELABORAÇÃO DO PCAS

O PCAS deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:


-Identificação do empreendimento;
-Descrição dos impactos/interferências para as fases de
implantação e operação do empreendimento, abordando aspectos
negativos e positivos;
-Indicação e descrição das medidas mitigadoras, de monitoramento
e de controle ambiental propostas, referentes a ruídos, destinação
de resíduos, movimentação de solo, impactos à vegetação, obras
diversas, impactos à vizinhança, dentre outros de acordo com as
necessidades e características do empreendimento;
-Descrição do método de registro que comprove o controle dos
impactos/interferências (fotos, relatórios, fichas de registro,
comprovante de transporte de resíduos-CTR, documentos fiscais,
etc.) e sua periodicidade de medição;
-O PCAS poderá servir de subsídio para a elaboração do Relatório
Final da Obra, que deverá ser apresentado ao término da
implantação do empreendimento;
-O PCAS deverá ser assinado pelos responsáveis pela elaboração e
implantação do mesmo;
-Demais informações julgadas importantes, de acordo com as
características e particularidades do empreendimento.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Citar as referências consultadas, incluindo as páginas eletrônicas,
segundo as normas de publicação de trabalhos científicos da
Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT.

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