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Roteiro para Elaboração de Relatório Ambiental Preliminar

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR

CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Relatório Ambiental Preliminar – RAP é um estudo técnico elaborado por equipe multidisciplinar que oferece elementos
para análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou efetivamente causadoras
de degradação do meio ambiente. É recomendado que a equipe técnica multidisciplinar seja formada por profissionais
dotados de conhecimentos específicos acerca da matéria em estudo, no pleno gozo de suas atribuições e legalmente
habilitados no órgão profissional de classe.

O RAP deve propiciar: I) a interação entre os componentes dos meios: físico, biológico e socioeconômico, II) a avaliação dos
impactos ambientais causados durante as fases de planejamento, implantação, operação e desativação do empreendimento,
III) a definição das medidas mitigadoras e/ou compensatórias para a minimização ou eliminação dos impactos ambientais
negativos, e IV) a implementação de programas de controle ambiental para monitoramento das medidas propostas.

O Art. 11. do Decreto Municipal nº 15091 de 08/07/2004, determina que o RAP deve enfocar no mínimo os seguintes
aspectos:
¬ Descrição detalhada do empreendimento ou atividade, inclusive plantas preliminares ou anteprojeto;
¬ Delimitação das áreas de influência direta do empreendimento ou atividade e descrição detalhada das suas condições
ambientais;
¬ Identificação de possíveis impactos causados pelo empreendimento ou atividade nas fases de planejamento, implantação,
operação e desativação quando for o caso;
¬ Medidas de controle ambiental, mitigadoras e compensatórias adotadas nas fases do empreendimento ou atividade.

Caso o RAP não seja suficiente para avaliar a viabilidade ambiental do objeto do licenciamento, o SEMASA pode se
manifestar das seguintes formas: solicitar informações complementares, quando julgar necessário: exigir apresentação de
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ou determinar a realização de outros
estudos ambientais.

O pedido de licenciamento deve ser publicado em jornal periódico de ampla circulação local ou regional no prazo de até 15
(quinze) dias corridos, subseqüentes à data do requerimento.

O pedido de licenciamento deve estar acompanhado do Memorial de Caracterização do Empreendimento/Atividade


Simplificado (MCE Simplificado)

A seguir apresenta-se um roteiro geral de RAP que contempla o conteúdo mínimo das informações a serem consideradas na
elaboração do relatório.

1- INFORMAÇÕES GERAIS
¬ Identificação do empreendedor: nome, razão social, endereço para correspondência, telefone, e-mail e identificação do
responsável.
¬ Identificação da empresa responsável pela elaboração do RAP: nome, razão social, endereço para correspondência,
telefone, e-mail e identificação do responsável.
¬ Informações básicas sobre o empreendimento contemplando a área do projeto, localização geral, vias de acessos, inserção
local e regional, etc. A localização do empreendimento deve ser apresentada em carta topográfica em escala compatível.
¬ Justificativa do empreendimento com base na demanda a ser atendida, geração de empregos, dentre outros.

2- CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A caracterização do empreendimento deve ser realizada segundo o projeto básico. Nos termos do art. 6º, inc. IX da Lei nº
8.666/93, o projeto básico é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execuções.

A seguir são apresentados os itens a serem incorporados no relatório ambiental:


¬ Localizar o empreendimento de acordo com as coordenadas geográficas, preferencialmente em UTM.
¬ A descrição geral da área do empreendimento, incluindo dados sobre o uso atual e uso anterior. Caso a área tenha sido
utilizada para atividades industriais, classificar a atividade respectivo código de acordo com a nomenclatura do IBGE.
Documentar por maio de fotografias atualizadas, legendadas e datadas.
¬ Caracterizar as diversas ações do empreendimento durante as fases de: planejamento, implantação, operação e
desativação – se necessário.
¬ Informar as áreas de empréstimo e bota-foras, caso necessários. Estimar a movimentação de terra prevista, volume, tipos
de materiais, e localização da destinação / bota-fora e/ou da aquisição de materiais / áreas de empréstimo.
¬ Informar o volume, classificação e destino final dos resíduos gerados a partir de demolições / desmanche de estruturas
preexistentes, assim como aqueles gerados nas fases de implantação do empreendimento. A caracterização dos resíduos
deve ser fundamentada na Resolução CONAMA nº 307 de 05/07/2002 – a qual estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil.
¬ Caracterizar o canteiro de obras / alojamento, envolvendo: projeto de implantação – com plantas e perfis; a demanda
durante a fase de operação: taxa de ocupação prevista; estimativa da geração e destinação final dos efluentes sanitários,
industriais e dos resíduos sólidos. Apresentar o plano de desativação.
¬ Caracterizar a taxa de impermeabilização do solo prevista para a ocupação da área, em planta com escala compatível.
¬ Caracterizar o sistema de drenagem das águas pluviais.
¬ Apresentar o projeto de reuso das águas pluviais, e as ações a serem implementadas para garantir a sustentabilidade do
projeto.
¬ Caracterizar a emissão de ruído durante as fases de implantação e operação do empreendimento (descrever as fontes
potenciais, com respectivos índices de ruído).
¬ Caracterizar a emissão de odores e materiais particulados.
¬ Indicar os sistemas previstos para: abastecimento de água, energia elétrica, telefonia, esgotamento sanitários e resíduos
sólidos durante as fases de implantação e operação do empreendimento. Indicar o volume dos resíduos e efluentes a serem
gerados, de acordo com a legislação vigente.
¬ Abastecimento de água – no caso de exploração de poços tubulares profundos, estes deverão ser devidamente
demarcados em planta altimétrica, com apresentação do perfil construtivo do poço, análises químicas e bacteriológicas das
águas, outorga do DAEE com uso compatível ao proposto pelo objeto de licenciamento.
¬ Energia Elétrica – no caso de uso alternativo de geradores, indicar as especificações técnicas dos geradores e respectivos
motores previstos. Fornecer dados sobre o horário de funcionamento dos equipamentos.

Para os tanques armazenadores de combustíveis deverão ser apresentadas as seguintes informações: a planta de
localização onde serão implantados os tanques aéreos e/ou subterrâneos; capacidade de armazenamento; cortes e perfis dos
tanques; tipo dos tanques (por exemplo: aéreo e/ou terrestres para alimentação dos geradores, e demais características
relevantes. A especificação dos equipamentos de controle e de segurança dos tanques e condutos; o sistema de ação de
emergência previsto para derrame de combustíveis e incêndios. Verificar a necessidade de licenciamento ambiental
específico para os geradores e tanques subterrâneos, por parte da CETESB/DAIA-SP e do SEMASA

¬ Esgotamento sanitário – informar a respeito da forma de tratamento ou destino final dos efluentes a serem gerados, em
concordância com a legislação vigente. Apresentar em planta o sistema condutor de efluentes e suas respectivas estruturas
construtivas e operacionais.
¬ Estimar a mão de obra necessária para a implantação e operação do empreendimento, com respectivas qualificações,
quantificações e jornada de trabalho dos funcionários.
¬ Estimativa de custo total do empreendimento.
¬ Apresentação do cronograma de implantação.

3- ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO


Apresentar os limites da área geográfica, denominada área de influência do projeto, que será direta ou indiretamente afetada
pelos impactos. Esta área deverá conter os locais de incidências dos impactos. Esta área deverá conter os locais de
incidências dos impactos, abrangendo os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas.

Deverá ser apresentada a justificativa das definições das áreas de influência e de incidências dos impactos, a qual deve ser
acompanhada de mapeamento, em escala adequada.

As áreas de influência deverão constituir “escalas para estudos” (local, entorno e regional), podendo ser subdivididas em:
Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID), Área de Influência Indireta (AII) e em Área de Influência
Regional (AIR), em alguns casos.

4- DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA


No diagnóstico ambiental da área de influência deverão ser apresentadas a descrição e análise dos fatores ambientais e de
suas interações, caracterizando a situação ambiental das áreas de influência antes da implantação do empreendimento.

Deve proporcionar o entendimento das características ambientais dos meios que serão afetados positivamente ou
negativamente pelo empreendimento. As escalas de trabalho definidas na ocasião da delimitação das áreas de influência,
deverão ser respeitadas no diagnóstico ambiental.

O diagnóstico ambiental deverá ser desenvolvido respeitando os fatores ambientais (físico, biótico e socioeconômico), cujas
informações deverão ser transmitidas de forma clara, objetiva e integrada, com dados qualitativos e quantitativos sempre que
possíveis. Deve conter textos, quadros, tabelas, mapas, croquis ilustrativos, fotos, etc.

Para tanto, deverão ser apresentadas no mínimo as informações abaixo relacionadas:

4.1- Legislação
O levantamento da legislação deve demonstrar a compatibilidade do empreendimento com a legislação incidente nos âmbitos
Federal, Estadual e Municipal nas respectivas áreas de influência.

4.2- Meio Físico


¬ Informar a Bacia Hidrográfica e micro bacia as quais o empreendimento está inserido, com representação cartográfica.
¬ Caracterizar a geologia, geomorfologia, e solo voltados ao entendimento da dinâmica superficial do local e região.
¬ Caracterizar as condições geotécnicas do solo na área diretamente afetada pelo empreendimento. Ensaios geotécnicos
que se mostrarem necessários deverão ser anexados ao relatório ambiental para subsidiarem a análise.
¬ Caracterizar os fenômenos do meio físico (inundação, erosão, escorregamentos, recalques, colapsos, etc.), que se
mostrarem potenciais de ocorrência nas áreas de influência.
¬ No caso de áreas sujeitas a inundações, apresentar planta que demonstre a cota de inundação. Datar e descrever os
últimos 3 (três) eventos de enchentes ocorridos na área – cujos dados deverão ser obtidos no DDC – Departamento de
Defesa Civil, e DMO – Departamento de Manutenção e Obras do SEMASA.
¬ Caracterizar os recursos hídricos superficiais quanto aos usos principais a montante e a jusante do empreendimento,
qualidade de vazões.
¬ Apresentar a caracterização climática indicando direção predominante e velocidade dos ventos, temperaturas médias,
pluviosidade, e outros temas que se mostrem necessários.
¬ Caracterizar as emissões de ruído de acordo com os dispositivos legais da Lei Municipal nº 7.733/1998 e Decreto nº
14.824/2002 que estão disponíveis no site: www.cmsantre.sp.gov.br
¬ Caracterizar as emissões de odores e materiais particulares na atmosfera.
¬ No caso de áreas contaminadas, apresentar as conclusões da análise do passivo ambiental, da avaliação de risco à saúde
humana e o plano de remediação proposto.

4.3- Meio Biótico


¬ Caracterizar e analisar os ecossistemas terrestres, aquáticos e de transição existentes.
¬ Caracterizar a vegetação existente e seus estágios sucessionais, com destaque para as áreas de preservação permanente
e espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
¬ Caracterizar a fauna, contendo levantamento primário com identificação das possíveis espécies endêmicas e ameaçadas
de extinção, locais de abrigo, alimentação e reprodução dos animais silvestres, e locais de nidificação de aves migratórias.
¬ Identificar a existência de unidades de conservação federais, estaduais e municipais na área de influência do projeto e
relacionar as possíveis restrições devidas as proximidades do empreendimento das unidades de conservação – UC¬s

4.4- Meio Sócio-econômico


¬ Caracterizar o uso e ocupação do solo atual, contemplando: áreas urbanas, industriais, equipamentos urbanos e sociais
nas áreas de influências do empreendimento. Apresentar planta de uso e ocupação do solo.
¬ Descrever a infra-estrutura de educação, transporte, saúde, lazer, e demais que se mostrarem necessárias.
¬ Descrever a infra-estrutura de abastecimento de água, energia elétrica, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos
sólidos;
¬ Caso a área esteja inserida em Área de Preservação Permanente (APP), descrever as condições e utilização atual da área.
¬ Descrever os patrimônios arquitetônicos, históricos ou artísticos na área do empreendimento, se existentes.
¬ Caracterizar do tráfego na área e entorno. Quando se tratar de empreendimento ou atividades que se constituam em pólo
gerador de tráfego, ou pretendam instalar em logradouro especial de tráfego, conforme estabelecido na legislação municipal,
será solicitado ao departamento competente, parecer técnico sobre os estudos e relatórios apresentados, no que se refere às
soluções propostas para a fluidez do trânsito na área de influência do empreendimento ou atividade, nas fases de
implantação e operação (art. 24 do Decreto Municipal nº 15.091)

4.5- Passivo Ambiental


A avaliação do passivo ambiental da área, se necessária, deverá obedecer as diretrizes traçadas no Manual de Áreas
Contaminadas, disponível no site: www.cetesb.sp.gov.br

5- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS


A Avaliação dos Impactos Ambientais deverá ter como principais objetivos: I) obtenção de informações integradas dos
possíveis efeitos diretos e indiretos do empreendimento e atividades sobre o meio ambiente; II) avaliar os possíveis impactos
ambientais a curto, médio e longo prazo; e III) prever e definir a implementação de medidas destinadas a evitar, minimizar e
compensar eventuais impactos adversos, de modo a subsidiar decisões ambientalmente sustentáveis dos órgãos
competentes.

Os impactos ambientais deverão ser descritos de forma detalhada sobre cada fator ambiental relevante (meios: físico, biótico
e sócio-econômico) e apresentados em forma de síntese conclusiva dos impactos relevantes de cada fase prevista para o
empreendimento (planejamento, implantação, operação e desativação).

6- MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS


Apresentar e avaliar (eficácia e eficiência) as medidas preventivas, corretivas, mitigadoras e/ou compensatórias a serem
implementadas, em relação aos impactos ambientais negativos identificados no item anterior.

As medidas deverão ser classificadas em relação à fase do empreendimento em que serão adotadas, ou seja, na etapa de
planejamento, implantação, operação e desativação.

Apresentar cronograma e o responsável pela execução das medidas propostas (empreendedor, poder público, outros).

Como medidas mitigadoras e/ou compensatórias recomenda-se:


¬ Reuso de águas servidas e pluviais;
¬ No caso de condomínios verticais – instalação de hidrômetros individuais nas unidades – caso não seja possível,
contemplar no mínimo a implantação de estruturas preparadas para instalação futura dos hidrômetros.
¬ Vasos sanitários com caixa aclopada;
¬ Sensores de luz;
¬ Mecanismo de elevadores com dispositivos visando a economia de energia;
¬ Projetos visando o maior aproveitamento da iluminação natural e ventilação;
¬ Coleta seletiva de resíduos sólidos gerados pelo empreendimento.

7- ANÁLISE DE RISCO
Apresentar a análise de risco do empreendimento durante a fase de implantação e operação.

Caso o empreendimento esteja inserido em área que apresente passivo ambiental, contemplar a análise de risco à saúde
humana de acordo com as diretrizes traçadas pela CETESB, no Manual de Áreas Contaminadas.

8- PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL


O plano de controle deve ser implementado com o objetivo de acompanhar as evoluções dos impactos ambientais positivos e
negativos, causados pelo empreendimento, considerando as fases em que ocorrem: planejamento, implantação, operação e
desativação.

Para o controle de cargas poluidoras apresentar os atributos ambientais e os parâmetros que devem ser monitorados, com os
respectivos planos de acompanhamento contendo a metodologia e periodicidade da amostragem.

Os planos de controle de ruído, vibração e emissão de particulados (se ocorrentes) devem abranger o acompanhamento das
obras de implantação e a fase de operação do empreendimento.

9- AVALIAÇÃO FINAL E CONCLUSÃO


Apresentar uma avaliação geral que possibilite uma visão articulada entre a proposta do empreendimento, o diagnóstico
ambiental, os impactos ambientais, as medidas mitigadoras e/ou compensatórias e o monitoramento ambiental.

10- EQUIPE TÉCNICA


O relatório ambiental deverá ser elaborado por equipe técnica multidisciplinar habilitada. Deverá ser apresentada a equipe
que participou da elaboração do RAP com os respectivos números de registro em seus respectivos conselhos profissionais, e
a Anotação de Registro Técnico – ART do responsável técnico do RAP.

11- REFERÊNCIAS
Citar as referências consultadas, incluindo as páginas eletrônicas.

ANEXO
ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAL CARTOGRÁFICO PARA RAP

O Relatório Ambiental Preliminar / RAP deve apresentar no mínimo os seguintes documentos cartográficos:
¬ Carta de localização geral do empreendimento;
¬ Carta com delimitação das áreas de influência do empreendimento;
¬ Carta de uso e ocupação do solo (ADA e AID);
¬ Planta do projeto Básico do empreendimento, com cortes e perfis das diversas estruturas;
¬ Descrição detalhada da implantação e operação dos equipamentos a serem utilizados.

Devem constar no material cartográfico as seguintes informações:


Nas bases topográficas:
¬ Hidrografia;
¬ Rede viária;
¬ Área urbana;
¬ Edificações;
¬ Curvas de nível e/ou cotas topográficas; e
¬ Coordenadas geográficas (UTM);

Legenda:
¬ Título temático
¬ Título do estudo;
¬ Legenda de todas as feições constantes no documento cartográfico;
¬ Escala gráfica e/ou numérica;
¬ Articulação das folhas se necessário;
¬ Referência da folha base (fonte – nome e/ou índice alfa numérico, escala original, ano);
¬ Responsabilidade pela cartografia e número de registro em seu respectivo conselho profissional.

DOCUMENTOS MÍNIMOS A SEREM ANEXADOS:


¬ Requerimento da licença ambiental, em formulário próprio, padronizado pelo SEMASA;
¬ Cópia do alvará de uso de solo, expedido pela Prefeitura, quando couber;
¬ Cópia do IPTU, do ano vigente ou anterior;
¬ Cópia do título de propriedade atualizado do imóvel ou, não sendo o interessado o proprietário, título que confere direito à
sua utilização; inclusive neste caso, expressa declaração do proprietário, concordando com a instalação da atividade ou
empreendimento;
¬ Cópias de licenças, autorizações e/ou manifestação técnica de outros órgãos, quando for o caso;
¬ Comprovante de pagamento de eventuais custos de análise;
¬ Cópia do Contrato Social ou Estatuto Social e CNPJ, se pessoa jurídica;
¬ Procuração, devidamente formalizada, se o requerimento não for assinado pelo próprio interessado ou representante legal
da pessoa jurídica, bem como a responsabilidade pelo acompanhado do pedido seja a terceiros;
¬ Cópia da ART do responsável técnico, quando for o caso;
¬ Planos, plantas e/ou croquis, quando for o caso.

Obs: Caso necessário, o SEMASA poderá solicitar outros documentos complementares.

APRESENTAÇÃO DO RAP
O RAP deverá ser entregue em 2 (duas) cópias impressas e uma cópia em CD.

OBSERVAÇÕES
I) A análise técnica do pedido de licenciamento ambiental junto ao SEMASA somente será iniciada após a entrega de toda a
documentação solicitada, inclusive a comprovação da publicação do pedido de licença em jornal de grande circulação.
II) No caso de solicitação de informações adicionais por parte do SEMASA, o empreendedor terá o prazo máximo de 30 dias
a contar do recebimento da notificação. O prazo poderá ser prorrogado, desde que devidamente justificado, e concordado
pelo órgão licenciador.
III) No caso de necessidade de supressão de vegetação licenciável pelo Estado, o SEMASA receberá e encaminhará o
pedido à Secretaria do Estado do Meio Ambiente – SMA após análise e emissão de parecer prévio.
1) O que é um RAP?
2) O que o RAP deve propiciar?
3) Segundo o decreto o Decreto Municipal nº 15091 de 08/07/2004O no Art. 11. do município de Santo Andre o que o RAP
deve enfocar?
4) Na elaboração de um RAP existe um conteúdo mínimo que contemple o mínimo de informações a serem consideradas na
confecção do relatório. Faça um resumo das informações necessárias dos seguintes temas:
a) INFORMAÇÕES GERAIS
b) CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
c) ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
d) DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA – Comentar sobre – legislação, meio fisco, meio biótico, meio
sócio econômico e passivo ambiental.
e) AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
f) MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS
g) ANÁLISE DE RISCO
h) PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
i) AVALIAÇÃO FINAL E CONCLUSÃO
j) EQUIPE TÉCNICA

5) Quais são os documentos mínimos a serem anexados na elaboração de um RAP?

1) O que é um RAP?
2) O que o RAP deve propiciar?
3) Segundo o decreto o Decreto Municipal nº 15091 de 08/07/2004O no Art. 11. do município de Santo Andre o que o RAP
deve enfocar?
4) Na elaboração de um RAP existe um conteúdo mínimo que contemple o mínimo de informações a serem consideradas na
confecção do relatório. Faça um resumo das informações necessárias dos seguintes temas:
a) INFORMAÇÕES GERAIS
b) CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
c) ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
d) DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA – Comentar sobre – legislação, meio fisco, meio biótico, meio
sócio econômico e passivo ambiental.
e) AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
f) MEDIDAS MITIGADORAS E/OU COMPENSATÓRIAS
g) ANÁLISE DE RISCO
h) PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
i) AVALIAÇÃO FINAL E CONCLUSÃO
j) EQUIPE TÉCNICA

6) Quais são os documentos mínimos a serem anexados na elaboração de um RAP?

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