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CIPER PRAG SERVIÇOS EIRELI

ALINE COSTA VIEIRA


Sumário
1. INFORMAÇÕES GERAIS....................................................................................................................... 4
1.1. DENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO (PROPRIETARIO) ........................ 4
1.2. IDENTIFICAÇÕES DO EMPREENDIMENTO .................................................................................. 4
1.3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO ............................................................................. 5
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 6
3. OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 7
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................... 7
4.1. Localização / endereço ............................................................................................................... 7
5. Área útil ocupado pelo empreendimento .......................................................................................... 8
5.1. Escritório e administração.......................................................................................................... 9
5.2. Área de serviços e depósito ....................................................................................................... 9
6. ATIVIDADES ...................................................................................................................................... 10
6.1. Número total de colaboradores ............................................................................................... 10
6.2. Regime de operação................................................................................................................. 10
6.3. Sistema de abastecimento de energia elétrica ........................................................................ 10
6.4. Sistema de Abastecimento de Água......................................................................................... 10
6.5. Coleta de Lixo ........................................................................................................................... 10
6.6. Reserva Legal / Exploração Florestal / Intervenção em Área de Preservação Permanente .... 11
7. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DOS SERVIÇOS ............................................................... 11
7.1. Desinsetização .......................................................................................................................... 11
7.2. Sanitização de ambientes......................................................................................................... 13
7.3. Limpeza e Desinfecção de Caixas d'Água ................................................................................. 14
8. Caracterização dos Produtos............................................................................................................ 15
8.1. Equipamentos e Materiais ....................................................................................................... 17
9. CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES.................................................................................................... 17
9.1. Ruídos ....................................................................................................................................... 17
9.2. Efluentes Líquidos .................................................................................................................... 17
9.3. Esgoto Sanitário........................................................................................................................ 17
9.4. Emissões Atmosféricas ............................................................................................................. 18
9.5. resíduos Sólidos........................................................................................................................ 18
10. ÁREA DE INFLUÊNCIA ................................................................................................................... 19
10.1. Área de influência Afetada (ADA) ........................................................................................ 19
10.2. Área de influência Direta (AID)............................................................................................. 20
10.3. Área de influência indireta (AII) ........................................................................................... 20
11. MATRIZ DE INTERAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ................................................................ 21
12. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ........................................................................... 21
12.1. Medidas Mitigadoras............................................................................................................ 21
12.2. Medidas Compensatórias..................................................................................................... 22
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 23
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 24
1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. DENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO


(PROPRIETARIO)

NOME DO EMPREENDEDOR:
ALINE COSTA VIEIRA
CPF: 879.639.302-53

MUNICÍPIO: RONDON DO PARÁ - PA

ENDEREÇO: RUA TIRADENTES, N°190

CEP: 68638-000

1.2. IDENTIFICAÇÕES DO EMPREENDIMENTO

NOME EMPRESARIAL: CIPER PRAG SERVIÇOS EIRELI

NOME FANTASIA: CIPERPRAG SERVIÇOS

CNPJ: 15.722.292/0001-43

INSCRIÇÃO ESTADUAL: 15.643.984-0

MUNICÍPIO: RONDON DO PARÁ - PA

ENDEREÇO: RUA TIRADENTES, N°190

CEP: 68638-000

COORDENADAS: Lat. 4°46'38.83"S / Long. 48° 3'45.44"O


1.3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

TÉCNICO: MATTHAEUS MARTINS SANTOS

CPF: 012.772.072-32

CREA: 1517560853

TELEFONE: (94) 99199-5144

ENDEREÇO: RUA UBERABA, N°300

CEP: 68638-000

E-MAIL: matthaeus.m22@gmail.com
2. INTRODUÇÃO
O Licenciamento Ambiental, regulamentado pela Lei Federal 6.938/81,
Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97, bem como a Resolução COEMA n°
162/21, constitui uma obrigação legal para qualquer empreendimento ou atividade com
potencial impacto ambiental. Esse processo, conduzido pelo órgão ambiental
competente, autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos que utilizam recursos ambientais, sujeitos a causar degradação
ambiental.
O Plano de Controle Ambiental (PCA), requisitado pela Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) do estado do Pará, desempenha um papel
fundamental nesse contexto. Ele oferece informações detalhadas sobre o
empreendimento a ser licenciado, incluindo sua descrição, processo de
produção/comercialização e a caracterização dos poluentes gerados. Esses dados
possibilitam a identificação pelos órgãos competentes e pelo empreendedor dos
aspectos e impactos ambientais, permitindo uma análise detalhada de como esses
elementos podem ser gerenciados e mitigados.
O PCA é um instrumento essencial para avaliar o potencial poluidor nos meios
físicos, bióticos e antrópicos. Além disso, orienta a implementação de ações
mitigadoras decorrentes das atividades do empreendimento. Esse documento não
apenas serve como um guia prático para as práticas ambientais adequadas, mas
também constitui a base para a emissão da Licença de Operação (LO), documento que
autoriza legalmente o funcionamento do empreendimento. Em última análise, o
Licenciamento Ambiental e o PCA visam assegurar que as medidas preventivas e de
controle adotadas pelos empreendimentos sejam compatíveis com os princípios do
desenvolvimento sustentável.
3. OBJETIVOS
• Expor propostas voltadas para a prevenção ou correção das não
conformidades legais associadas aos impactos da atividade;

• Cumprir as diretrizes estabelecidas nas Orientações Básicas para o


Licenciamento Ambiental do Empreendimento;

• Formalizar a solicitação à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e


Sustentabilidade (SEMAS) para a obtenção da Licença de Operação
destinada ao empreendimento específico – CIPER PRAG SERVIÇOS
EIRELI.

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.1. Localização / endereço


O município de Rondon do Pará está situado na mesorregião Sudeste do Pará,
a 523 km de Belém, capital do estado do Pará, e Microrregião de Paragominas, a sede
municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 04°46’45” de latitude Sul e
48°04’03” de longitude a Oeste. De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE (2022), sua população em 2022, segundo a
estimativa do IBGE, é de 53.143 habitantes e sua área territorial se estende por
8.246,394 km². Localiza-se as margens da BR-222 e na divisa com o estado do
Maranhão, e sua economia é baseada principalmente em agricultura, pecuária,
comércio e serviços.

Figura 01: fonte - Wikipédia (2023).


O empreendimento CIPERPRAG SERVIÇOS EIRELI se localiza em área Urbana,
na Zona de Eixo Estruturante, Rua Tiradentes, n° 190, Centro, Rondon do Pará.

Figura 02 – Mapa de Localização – Fonte Google Earth. 2023.

Apresentando as seguintes coordenadas geográficas.


Latitude: 4°46'38.83"S
Longitude: 48° 3'45.44"O

5. Área útil ocupado pelo empreendimento


A configuração do empreendimento é notavelmente simples, compreendendo
uma área administrativa que abriga a recepção, um pequeno depósito destinado ao
armazenamento dos produtos utilizados nos serviços, e um banheiro situado nos
fundos.
Área total do terreno: 300 m²
Área total da construção: 130 m²
Escritório: 22 m²
Área de depósito: 08 m²
5.1. Escritório e administração
Nessa área, concentram-se as atividades de relacionamento com os clientes,
sendo comum que estes realizem contatos por telefone para solicitar serviços. Além
disso, esse espaço abriga operações cruciais, como o processamento dos
recebimentos dos serviços, aquisição de matéria-prima e demais insumos para o
estoque, controle financeiro, acompanhamento do desempenho do negócio, efetuação
de pagamentos a fornecedores, gestão de pessoas, e quaisquer outras atividades que
o empreendedor considere essenciais para o bom andamento do empreendimento.

5.2. Área de serviços e depósito


Nesta seção, são armazenados os materiais e equipamentos específicos para a
prestação de serviços.
O armazenamento dos produtos dentro dos depósitos deve seguir as diretrizes
estabelecidas pela ABNT NBR 9843/2013.
A correta estocagem de produtos fitossanitários, mesmo em quantidades
reduzidas, requer a observância de algumas regras:
▪ A construção deve ser de alvenaria com boa ventilação e iluminação
natural;
▪ Não deve ser permitindo o acesso de animais e pessoas não
autorizadas;
▪ Devem ser fixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo;
▪ O piso deve ser cimentado e o telhado resistente e sem goteiras, para
permitir que o depósito fique sempre seco;
▪ As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação
para evitar curto-circuito e incêndios devendo passar por inspeções
periódicas;
▪ As portas devem permanecer trancadas para evitar a entrada de
crianças, animais e pessoas não autorizadas;
▪ As embalagens devem ser colocadas sobre estrados ou armários
metálicos evitando contato com o piso. As pilhas devem ser estáveis;
▪ Não armazenar produtos fitossanitários com alimentos.
6. ATIVIDADES
O empreendimento se dedica à prestação de serviços de controle de pragas
domésticas, realizando atividades como dedetização, limpeza de caixas d'água,
eliminação de mofos e microrganismos prejudiciais, desratização, e erradicação de
cupins, entre outras.

6.1. Número total de colaboradores


Número total de colaboradores no empreendimento: 03

Administrativo: 01
Operacional: 02

6.2. Regime de operação


O horário de funcionamento do empreendimento e comercial de segunda a
sexta e sábado até meio dia.

6.3. Sistema de abastecimento de energia elétrica


O suprimento energético do empreendimento é feito pela concessionária
Equatorial Pará, empresa que atua na geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica. Sendo o consumo médio mensal de aproximadamente de 41 KWh em regime
de operação.

6.4. Sistema de Abastecimento de Água


A água utilizada no empreendimento é proveniente Serviço Autônomo de Água e
Esgoto - SAAE e possui um consumo médio de 29 m³/mês, exclusiva para consumo
humano, higienização e preparo dos produtos.

6.5. Coleta de Lixo


Os resíduos considerados domésticos são destinados a coleta de lixo pública,
realizada pela Prefeitura Municipal de Rondon do Pará, que realiza a coleta duas vezes
por semana.
6.6. Reserva Legal / Exploração Florestal / Intervenção em Área de
Preservação Permanente
O empreendimento localiza-se em área urbana, portanto não necessita de
reserva legal, conforme discriminado na Lei n° 4.771/1965 que institui o Código
Florestal Brasileiro. As atividades já desenvolvidas no empreendimento não necessitam
de nenhum tipo de intervenção ambiental e/ou exploração florestal. E não há
necessidade de se realizar intervenção em área de preservação permanente para o
desenvolvimento da atividade.

7. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DOS SERVIÇOS

7.1. Desinsetização
O termo "dedetização" tem sua origem no DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano),
um veneno amplamente utilizado pós-segunda Guerra Mundial. Contudo, devido à sua
alta toxicidade e impacto ambiental, o DDT foi proibido, tornando o termo obsoleto.
Atualmente, utiliza-se o termo "desinsetização" ou "desinfestação com inseticidas" para
descrever o processo, englobando o uso de pesticidas, iscas, armadilhas e venenos
específicos para cada situação.
No Brasil, o Ministério da Saúde regula o uso de inseticidas domissanitários
exclusivos para ambientes urbanos, proibindo o uso de inseticidas fitossanitários
(destinados à agricultura) nesses locais. Empresas especializadas, com um
Responsável Técnico conforme a legislação, são as únicas autorizadas a adquirir e
manipular esses produtos.
A dedetização é crucial para combater pragas urbanas, preservando a saúde
das pessoas e prevenindo infecções bacterianas e viroses transmitidas por essas
pragas. Além dos riscos à saúde, a presença de pragas pode causar prejuízos materiais
e prejudicar a imagem de estabelecimentos.
As principais pragas urbanas incluem ratos, baratas, cupins, pombos, formigas,
abelhas, mosquitos, escorpiões, aranhas, moscas, ácaros, pulgas e carrapatos. A
inspeção do ambiente é crucial antes da desinsetização.
Ao ser contratada, a empresa segue uma metodologia que inclui:
• Identificação da praga e avaliação da gravidade da infestação antes da
desinsetização;
• Preparação e aplicação de iscas, armadilhas ou imunização química;
• Acompanhamento periódico da eficiência do combate, com ajustes
quando necessário;
• Emissão de relatório detalhando a metodologia, quantidade de produtos,
entre outros.

Fluxograma:

INSPEÇÃO

Adequação
Educação TRATAMENTO do
ambiente

Químico Físico Biológico

Controle de
qualidade

Retorno as
atividades
A Ciper Prag Serviços utiliza métodos específicos para eliminação e controle de
insetos rasteiros, voadores, aranhas, carrapatos, ácaros e escorpiões. Os tratamentos
são direcionados e utilizam produtos de última geração, como géis, inseticidas
microencapsulados e iscas granuladas. Equipamentos profissionais são empregados,
variando conforme a área a ser tratada e o tipo de praga.
Para controle de roedores, como camundongos, ratazanas e ratos de forro, a
empresa utiliza produtos e procedimentos específicos, incluindo iscas raticidas
anticoagulantes e placas adesivas para captura.

7.2. Sanitização de ambientes


A sanitização de ambientes, e uma tecnologia de desinfecção de superfícies de
amplo espectro que elimina e impede a proliferação e bactérias, fungos e vírus, é
possível diminuir o risco de contaminação. Técnica muito utilizada no Combate ao Novo
CORONAVIRUS.

Fluxograma:

Remoção de residuos

Pré-enxague

Aplicação

Verificação

NÃO
Está ok?
SIM

Enxague

Verificação

NÃO
Liberado?
SIM

Retorno as atividades
7.3. Limpeza e Desinfecção de Caixas d'Água
O procedimento de limpeza e desinfecção de caixas d'água é conduzido de
forma meticulosa, seguindo as seguintes etapas:
1. Esgotamento da Água: Inicialmente, realiza-se o esgotamento completo
da água do reservatório. Recomenda-se que o cliente feche os registros
de água com antecedência suficiente para evitar desperdícios.
2. Remoção de Resíduos: Todos os resíduos presentes no interior do
reservatório, como papel, madeira, pedaços de ferro e lodo, são
minuciosamente removidos.
3. Lavagem com Água de Qualidade: Utilizando água de alta qualidade,
as paredes do reservatório são cuidadosamente lavadas. Para essa
tarefa, pode-se empregar o sistema de hidrojateamento de alta pressão
e/ou escovas de fibra vegetal ou fios de plástico. O material resultante da
limpeza é totalmente eliminado por sucção.
4. Desinfecção Conforme Norma Técnica: O reservatório passa por um
processo de desinfecção em conformidade com a norma técnica vigente.
O hipoclorito de sódio é aplicado na razão de 200 mg de cloro ativo por
metro quadrado de parede. Posteriormente, é realizada uma segunda
lavagem utilizando o sistema de hidrojateamento. A solução desinfetante
do reservatório é, então, eliminada através das torneiras, promovendo a
desinfecção dos canos.
5. Inspeção e Liberação da Água: Uma inspeção minuciosa é conduzida
para assegurar a conformidade com as normas técnicas. Após essa
verificação, a entrada de água no reservatório é liberada.
Ao término do serviço, é emitido um “Certificado de Garantia” com validade de
seis meses. Este documento detalha as condições dos reservatórios, fornecendo
informações sobre quantidade, volume, procedimentos realizados e a norma técnica
seguida. O certificado visa certificar e orientar quanto aos procedimentos adotados
durante a limpeza e desinfecção, garantindo a qualidade e conformidade do serviço
executado.
Fluxograma:

Identificação
do Reservatorio

Pré-Lavagem

Limpeza

Enxague

Sanitização

Enxague

8. Caracterização dos Produtos


Os produtos empregados por empresas especializadas no controle de pragas
são denominados produtos saneantes, conforme definição da ANVISA. Estes produtos
são designados para a higienização, desinfecção ou desinfestação em ambientes
domiciliares, coletivos, públicos, e em espaços de uso comum, incluindo o tratamento
da água. Tais produtos são de venda restrita, disponíveis exclusivamente para
empresas especializadas nesse serviço. Mesmo quando de venda livre, todos esses
produtos são devidamente registrados na ANVISA.
No quadro 02, apresentam-se os produtos saneantes utilizados para
dedetização, com destaque para aqueles que possuem maior relevância ambiental.

NOME FABRICANTE
PRODUTO TIPO
COMERCIAL FORNECEDOR

Inseticida ICON 2.5 EW SYNGENTA


Saneantes
Inseticida icon 5 ce SYNGENTA

TERMIGAMA 2,5
Inseticida ROGAMA
SC

Inseticida k-othrine 2p BAYER

RACUMIN PÓ
Saneantes RATICIDA BAYER
PROFISSIONAL

RODILON
RATICIDA BLOCO BAYER
EXTRUSADO

RODILON SOFT
RATICIDA BAYER
BAIT

Inseticida LANKRON 10 ME ROGAMA

Inseticida DEVETION BESQUISA

RATOL BLOCO
RATICIDA PARAFINADO CHEMONE
(PROFISSIONAL)

Produtos HIPOCLORITO
Desinfetante Diversos
Químicos DE SÓDIO
8.1. Equipamentos e Materiais
A empresa dispõe dos equipamentos e materiais abaixo para o desenvolvimento
de suas atividades.

FUMACE 01
SANITIZANTE GUARANI 01
ATOMIZADORA STLL 01
BOMBA MANUAL COSTAL 04
PULVILHADERA 02
SERINGA APLICAR GEL 01
ESCADA 02
VEÍCULO DE TRABALHO (FIAT STRADA) 01

9. CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES

9.1. Ruídos
O empreendimento assegura que não gera ruído interno com potencial nocivo
ao ambiente circundante ou à saúde de seus colaboradores. Este comprometimento é
respaldado pelo fato de que os níveis de ruído estão abaixo do nível de ação para
exposição diária, conforme estabelecido pela NR-9. Além disso, os índices se
encontram abaixo do limite de tolerância determinado pelo Anexo nº 1 da NR-15,
aprovada pela Portaria nº 3.214/78, do Ministério do Trabalho e Emprego. Medições
regulares são conduzidas por serviços especializados em Engenharia e Medicina do
Trabalho para garantir a conformidade contínua.

9.2. Efluentes Líquidos


O único efluente líquido gerado são os provenientes da lavagem dos pisos e
limpeza da área, esse efluente é ligado na rede coletora do município. Em relação aos
efluentes líquidos da preparação dos produtos nada é descartado, visto que todo
volume é reutilizado para as aplicações.

9.3. Esgoto Sanitário


O esgoto sanitário gerado no empreendimento é ligado na fossa séptica.
9.4. Emissões Atmosféricas
O empreendimento não emite quaisquer poluentes atmosféricos com potencial
nocivo. No que se refere ao processo de termonebulização, no qual os componentes
líquidos da formulação são vaporizados, formando aerossóis ultrafinos ao entrar em
contato com o ar ambiente, o impacto ambiental é consideravelmente reduzido. Essa
abordagem é empregada para tratar superfícies em amplas áreas e espaços vazios,
utilizando quantidades mínimas de substância ativa devido à eficiente dispersão
proporcionada pelo termonebulizador. Isso limita a quantidade de substância ativa
utilizada, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

9.5. resíduos Sólidos


Os resíduos sólidos gerados no empreendimento são resíduos comuns
encontrados em escritórios administrativos, incluindo também as embalagens dos
produtos saneantes aplicados em cada cliente. Realizou-se um levantamento dos
principais resíduos sólidos gerados na atividade estão detalhadas no Quadro 03, bem
como a classificação e código de acordo com a NBR10004/2004 e com a Resolução
CONAMA nº 313/02.

CÓDIGO DO REÍDUO,
TRATAMENTO E
RESÍDUO DESCRIÇÃO CLASSE
DESTINAÇÃO CONAMA
313/02
II A – Não B02 - ATERRO
PAPEL/PAPELÃO Papel e papelão A006
inertes MUNICIPAL
Lâmpada com
LAMPADAS vapor de mercúrio I - Perigoso F044 ---
após o uso
Embalagens, II A – Não R12 - SUCATERIOS
PLÁSTICOS A002
garrafa, copo Inertes INTERMEDIÁRIOS
PAPEL HIGIÊNICO Outros resíduos II A – Não B02 - ATERRO
A099
USADO não perigosos Inertes MUNICIPAL
PRODUTOS
D099 –
PRODUTOS PARA
RESÍDUO
SANEANTES DEDETIZAÇÃO – I - Perigoso T 01 – INCINERAÇÃO
SERVIÇO
VENCIDOS INSETICIDAS E
SAÚDE
RATICIDAS
PRODUTOS R99 –
D099 –
EMBALAGENS DE PARA RECUPERAÇÃO
RESÍDUO
PRODUTOS DEDETIZAÇÃO – I - Perigoso EMBALAGEM PELO
SERVIÇO
SANEANTES INSETICIDAS E FABRICANTE T 01 –
SAÚDE
RATICIDAS INCINERAÇÃO
LODO FOSSA II A – Não T15 – TRATAMENTO
LODO
SÉPTICA Inertes BIOLÓGICO
Os resíduos sólidos Classe II gerados no empreendimento são aqueles
suscetíveis à reciclagem ou comuns a escritórios, sanitários e depósitos. Esses
resíduos são destinados de duas maneiras: doados a sucateiros intermediários locais
ou encaminhados ao sistema de coleta pública, que é realizado periodicamente pela
Prefeitura e direcionado para o Aterro Sanitário Municipal.
Quanto aos resíduos Classe I, especialmente as embalagens utilizadas dos
produtos saneantes e/ou vencidos, a RDC nº 52/2009 determina que as empresas
especializadas devem devolver as embalagens vazias ao seu estabelecimento
operacional imediatamente após o uso, para inutilização e descarte. Vale ressaltar que
o destino final das embalagens dos produtos saneantes de uso restrito é de
responsabilidade do fabricante/importador correspondente.
As embalagens laváveis dos produtos saneantes desinfestantes passam por
tríplice lavagem antes da devolução, sendo que a água resultante desse processo é
aproveitada para o preparo de calda, conforme instruções contidas na rotulagem ou
orientação técnica do fabricante. Já as embalagens vazias de produtos que não
apresentam solubilidade em água não passam pelo processo de tríplice lavagem.
Nesses casos, a empresa especializada deve seguir as orientações do fabricante e as
legislações vigentes. Este procedimento reflete nosso compromisso com a gestão
ambiental responsável e a conformidade com as normativas estabelecidas.

10. ÁREA DE INFLUÊNCIA


A área de influência de um “empreendimento” é definida como o espaço
suscetível de sofrer alterações como consequência da sua implantação, manutenção e
operação ao longo de sua vida útil. Podemos classificar uma área de influência em:
Área Diretamente Afetada (ADA), Área Influência Direta (AID) e Área Influência Indireta
(AII).

10.1. Área de influência Afetada (ADA)


A Área de Influência Afetada (ADA) pela atividade de controle de pragas abrange
diretamente as regiões onde os serviços são prestados. Isso inclui residências,
estabelecimentos comerciais e áreas públicas nas proximidades dos locais atendidos
pela empresa. Os impactos são percebidos de forma imediata, considerando a
aplicação de produtos, os veículos da empresa circulando e as atividades operacionais.
Os residentes e frequentadores dessas áreas são diretamente expostos aos processos
de controle de pragas, sendo essencial garantir práticas seguras e minimização de
impactos ambientais.

10.2. Área de influência Direta (AID)


A Área de Influência Direta (AID) engloba as comunidades circunvizinhas aos
escritórios administrativos e centros operacionais da empresa de controle de pragas.
Além dos impactos visíveis nas imediações dos serviços, essa área inclui locais onde
os funcionários residem e as operações logísticas da empresa têm impacto, como áreas
de descarte de resíduos. A gestão adequada dos resíduos, a manutenção de veículos
e as práticas de operação diárias afetam diretamente essa comunidade, tornando
crucial a implementação de medidas ambientalmente conscientes.

10.3. Área de influência indireta (AII)


A Área de Influência Indireta (AII) abrange as regiões mais amplas que podem
ser indiretamente afetadas pelas atividades da empresa de controle de pragas. Isso
inclui as áreas de captação de recursos, como fornecedores de insumos e materiais
utilizados nos serviços. Além disso, as operações de descarte de resíduos e os padrões
de consumo da empresa podem ter efeitos indiretos nas cadeias de suprimentos locais
e na demanda por serviços de gerenciamento de resíduos. A AII destaca a necessidade
de a empresa considerar a sustentabilidade em todas as etapas da cadeia de valor,
minimizando impactos e contribuindo para práticas responsáveis em toda a sua rede
de influência.
11. MATRIZ DE INTERAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
A Matriz de Interação dos Ambientes Ambientais do empreendimento
proporciona uma análise abrangente e sistêmica das interações entre a atividade
empresarial e os diversos componentes do meio ambiente. Elaborada para
compreender de que maneira o empreendimento influencia os ambientes físico, biótico
e antrópico, essa matriz oferece insights valiosos que orientam o desenvolvimento de
práticas mais sustentáveis.

Atividade do
Impactos Ambientais
empreendimento
Operações do Infraestrutura de Meio Meio
empreendimento apoio Meio físico
Biótico Antrópico

Alteração da qualidade da água

Alteração da qualidade do ar

Possíveis riscos à saúde humana

Alterações na qualidade de vida


Alteração da qualidade do solo

Riscos potenciais para a fauna


Possíveis efeitos sobre a flora
Abastecimento de insumos
Limpeza de caixas d’ água

Deposito de produtos

Geração de resíduos
Efeitos Ambientais
Controle de pragas

Infra estrutura

da comunidade
Dedetização

Geração de resíduos sólidos


Geração de efluentes líquidos
Geração de ruídos
Geração de poluentes atmosféricos
Geração de esgoto sanitário
Impacto na Biodiversidade
Geração de imposto
Riscos à Saúde Humana

12. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

12.1. Medidas Mitigadoras


Uso Sustentável de Produtos:

• Adoção de produtos com menor impacto ambiental.

• Investimento em tecnologias que minimizem a necessidade de produtos


químicos.

Gestão Eficiente de Resíduos:

• Implementação de práticas de redução, reutilização e reciclagem.


• Estabelecimento de parcerias com empresas de reciclagem para o
descarte adequado de embalagens.

Treinamento e Conscientização:

• Treinamento contínuo para funcionários sobre práticas sustentáveis.

• Conscientização dos clientes sobre a importância da prevenção e controle


de pragas.

Monitoramento Ambiental:

• Estabelecimento de programas regulares de monitoramento ambiental.

• Uso de indicadores ambientais para avaliar e ajustar práticas


operacionais.

Eficiência Energética:

• Utilização de equipamentos e veículos eficientes em termos de energia.

• Incentivo ao uso de fontes de energia renovável sempre que possível.

12.2. Medidas Compensatórias


Ações de Reflorestamento

• Participação em programas de reflorestamento ou áreas de preservação.

• Apoio financeiro a projetos de reflorestamento na comunidade.

Educação Ambiental

• Patrocínio de programas educacionais locais sobre conservação


ambiental.

• Realização de palestras e workshops para escolas e comunidades sobre


práticas sustentáveis.

Parcerias com Organizações Ambientais:

• Colaboração com ONGs e organizações ambientais locais.

• Contribuições financeiras para projetos de conservação liderados por


organizações especializadas.

Compensação de Emissões de Carbono:

• Cálculo e compensação das emissões de carbono associadas às


atividades da empresa.

• Investimento em projetos de captura de carbono ou energias renováveis.


Preservação de Áreas Verdes Locais:

• Participação em programas de conservação de áreas verdes urbanas.

• Manutenção de espaços verdes nas proximidades das operações da


empresa.

Incentivo à Agricultura Sustentável:

• Apoio a práticas agrícolas sustentáveis na região.

• Promoção de técnicas agrícolas que minimizem o uso de pesticidas


prejudiciais.

Essas medidas visam reduzir os impactos ambientais diretos e contribuir para a


sustentabilidade a longo prazo, ao mesmo tempo em que buscam compensar e retribuir
à comunidade e ao meio ambiente.

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ao encerrar a análise abordada no Plano de Controle Ambiental (PCA), fica
evidente que a empresa CIPER PRAG SERVIÇOS EIRELI (CIPERPRAG SERVIÇOS)
demonstra um comprometimento notável com a minimização de seu impacto ambiental.
A organização não apenas está preparada para atender às exigências legais vigentes,
mas também demonstra uma disposição constante para aprimorar suas práticas,
alinhando-se com as crescentes demandas ambientais.

Durante a revisão do PCA, foi possível constatar que a CIPERPRAG SERVIÇOS


adota medidas proativas para mitigar os efeitos adversos de suas atividades no meio
ambiente. Sua postura responsável e a busca contínua por melhorias refletem um
compromisso real com a sustentabilidade e o cumprimento não apenas das obrigações
legais, mas também de uma responsabilidade ambiental mais ampla.

O reconhecimento do baixo impacto ambiental da empresa é resultado de


práticas conscientes e da integração de princípios ambientais em seu modelo de
negócios. Essa postura não apenas atesta a conformidade com as normas, mas
ressalta a liderança da CIPERPRAG SERVIÇOS na promoção de ações
ambientalmente responsáveis. O desafio contínuo será manter e aprimorar essa
trajetória, sempre alinhada com a preservação do meio ambiente e a busca pela
excelência ambiental.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABCVP. Disponível em: \<https://abcvp.com.br/revista-vetores-e-pragas/>\. Acesso


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BRASIL. Lei n° 6.938, de 17 de janeiro de 1981. Política Nacional do Meio Ambiente.
Brasília. Regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6.6.1990. Diário oficial da União
Publicada, Brasília, DF. 1981.
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Rondon do Pará/PA, 2 de dezembro de 2023.

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