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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)

2023

OSMANI MACHADO DA PONTE NETO


CREA-BA 3000076559

Razão Social: Mineração Pedra do Cavalo Ltda.


CNPJ: 11.659.033/0001-64
Endereço: Estrada de Acesso a Muritiba, BR-101, Km 204 – Muritiba – BA
CEP: 44.340-000
CNAE: 08.10.0.99 – Extração e britamento de pedra e outros materiais para construção e
beneficiamento
Salvador – Bahia
2018

Plantar uma árvore não é somente se preocupar com a


qualidade do ar ou preservar a água, mas sobretudo dignificar e exaltar o
respeito ao criador do universo, ao próximo e à vida.
SUMÁRIO
II

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 001

1.0 INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 003


1.1 NOME OU RAZÃO SOCIAL ........................................................................................... 004
1.2 ENDEREÇO DA SEDE DO EMPREENDIMENTO E TELEFONE CONTATO ................ 004
1.3 ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO E Nº DE FUNCIONÁRIOS ............................. 004
1.4 RESPONSÁVEL LEGAL ..................................................................................................... 005
1.5 NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS ........................................................ 005
1.6 TIPO DE ATIVIDADE ......................................................................................................... 005

2.0 A CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ................................................................................. 006


2.1 CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................ 009
2.1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ...................................................................................... 009
2.1.2 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS ................................................................................. 010
2.1.3 CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS ............................................................................ 011

3.0 PLANO DE GERENCIAMENTO .......................................................................................... 012


3.1 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA .................................................. 013
3.2 ACONDICIONAMENTO .................................................................................................... 014
3.3 COLETA / TRANSPORTE INTERNO DOS RESÍDOS ...................................................... 014
3.4 ESTOCAGEM TEMPORÁRIA ........................................................................................... 014
3.5 PRÉ-TRATAMENTO .......................................................................................................... 015
3.6 COLETA / TRANSPORTE EXTERNO ............................................................................... 015
3.7 TRATAMENTO EXTERNO ................................................................................................ 015
3.8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................... 015

4.0 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE RESPOSTA ................................................................... 016


4.1 MEDIDAS PREVENTIVAS ................................................................................................ 017
4.1.1 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ..................................................................... 017
4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL .................................... 017
4.3 TREINAMENTO DOS TRABALHADORES .................................................................... 017
4.4 RESPOSTA A EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS ............................................................... 018

TABELAS
III

Tabela 01 – Classificação dos resíduos sólidos de acordo com a propriedade dos materiais NBR
10.004 (2004) ................................................................................................................................ 008

ANEXOS
MANIFESTOS 2023

MANIFESTOS 2024
APRESENTAÇÃO
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APRESENTAÇÃO

O presente programa constitui num documento integrante do licenciamento ambiental da


MINERAÇÃO PEDRA DO CAVALO Ltda., localizada no município Muritiba, neste Estado
da Bahia, cuja atividade principal é a mineração de Granodiorito. Este programa é baseado nos
princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos através de alteração de
padrões de produção e de consumo e o desenvolvimento de tecnologias limpas, que aponta e
descreve as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à minimização
na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno,
armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final.

O escopo deste trabalho está direcionado à obtenção da LICENÇA AMBIENTAL junto ao


Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), órgão do SISNAMA (Sistema
Nacional do Meio Ambiente) responsável pelo licenciamento ambiental da atividade
desenvolvida pela requerente.
1.0 INFORMAÇÕES GERAIS
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1.0 INFORMAÇÕES GERAIS

1.0 INFORMAÇÕES GERAIS


1.1 NOME OU RAZÃO SOCIAL

A MINERAÇÃO PEDRA DO CAVALO LTDA está localizada no município de Muritiba,


na fazenda Palmeiras e inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob o nº
11.659.033/0001-64 e Inscrição Estadual sob o nº 086.133.055.

1.2 ENDEREÇO DA SEDE DO EMPREENDIMENTO E TELEFONE CONTATO

O empreendimento está localizado na zona rural de Muritiba, na Estrada de Acesso a


Muritiba, BR-101, Km 204, neste Estado da Bahia. O telefone de contato e o fax do
empreendimento é o (75) 3668 2524 o endereço virtual para contatos é o
administrativo@mpcmineracao.com.br.

1.3 ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO E Nº DE FUNCIONÁRIOS

Conforme escritura pública de compra e venda registrada no Cartório de Registro de


Imóveis, o imóvel denominado fazenda Palmeiras possui área total de 45,6743 ha (quarenta
e cinco hectares, sessenta e sete ares e quarenta e três centiares) dos quais 19,3915 ha
(dezenove hectares, trinta e nove ares e quinze centiares) são de área de preservação
permanente e de reserva legal e, portanto, intocáveis. A área remanescente é de 26,2828 ha
(vinte e seis hectares, vinte e oito ares e vinte e oito centiares).

A área construída ou edificada do imóvel é composta pelas áreas de serviço e apoio, tais
como escritório, banheiros, almoxarifado; área de beneficiamento e área de lavra.

O período de funcionamento da indústria é de segunda a sexta das 07h00 às 17h00 e sábado


07h00 às 11h00. Atualmente o total de 38 (trinta e oito) funcionários são distribuídos da
seguinte forma:
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• Administração – Coordenador Administrativa (1)

• Departamento Técnico – Técnica Segurança do Trabalho (1)

• Vigilância – Vigia (1), Agente de Portaria (3)

• Serviço Geral – Serviço Geral (1), Ajudante Geral (1)

• Lavra – Motorista (4), Operador Escavadeira (4), Operador Perfuratriz (1),


Ajudante (1)

• Departamento Manutenção – Supervisor de Produção (1), Soldador (2),


Eletricista (1), Auxiliar de Manutenção (2)

• Construção Civil – Pedreiro (1)

• Produção/Britagem – Supervisor de Produção (1), Ajudante (5), Operador de


Britador (2)

1.4 RESPONSÁVEL LEGAL

Marcos Pinto de Andrade – Comerciante – BR 324, km 89, Amélia Rodrigues, Bahia, CEP
44.230-000, tel. (75) 98106-2776, e-mail – marcos@barbosaebarbosa.com.br.

1.5 NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS

Osmani Machado da Ponte Neto – Gestor Ambiental – CREA–BA – 3000076559, Sítio


Jardim das Águas, 1234, Malhada de Areia de Cima, Zona Rural, Piatã, Bahia, CEP 46.765-
000, tel. (71) 99382 5030, e-mail – osmanimachado@equilibriomeioambiente.com.br.

1.6 TIPO DE ATIVIDADE

A atividade principal possui CNAE: 08.10.0.99 – Extração e britamento de pedra e outros


materiais para construção e beneficiamento.
2.0 A CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
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2.0 A CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

2.0 A CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

A classificação dos resíduos se dá através da NBR 10.004 de 2004 (ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) que considera os aspectos práticos e de
natureza técnica ligados principalmente às possibilidades de tratamento e disposição dos
resíduos. Segundo essa NBR, os resíduos sólidos são aqueles no estado sólido e semissólido
resultante de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e
de serviços de varrição. Inclui-se aí os lodos provenientes de sistema de tratamento de água,
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos que pelas suas particularidades não podem ser tratados em sistema de tratamento
convencional, tornando inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água.

Ainda em consonância com a NBR 10.004/2004, de acordo com as propriedades dos


materiais os resíduos sólidos são classificados de acordo com a tabela 01 apresentada a
seguir.

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2004).

RESÍDUO DEFINIÇÃO

Aquelas que apresentam a característica de periculosidade que, em


função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas,
Resíduos Classe I
podem apresentar riscos à saúde pública e ao ambiente. São
classificados: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade.

Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I


ou classe II B, nos termos da NBR 10.004 (ABNT, 2004a). Podem ter
Resíduos Classe IIA propriedades, tais como biodegrabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água.

Quaisquer resíduos que, quando amostrado de uma forma


Resíduos Classe IIB representativa, segunda a NBR 10.007 (BRASIL, 2004c), e submetidos
a um contato dinâmico e estático com água destilada e deionizada, à
temperatura ambiente conforme a NBR 10.006 (BRASIL, 2004d), não
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apresentarem nenhum de seus constituintes solubilizados a


concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Tabela 01 – Classificação dos resíduos sólidos de acordo com a propriedade dos materiais NBR 10.004
(2004).

A classificação dos resíduos se dá também nos termos do artigo 132, que classifica os
resíduos sólidos gerados pelo empreendimento quanto à categoria em resíduos urbanos
como aqueles provenientes de residências ou qualquer outra atividade que gere resíduos
com características domiciliares. No empreendimento podemos identificar essa categoria
nos resíduos de papel de banheiros e escritórios, nas caixas de papelão advindas da
aquisição de mantimentos para o refeitório e de peças para o almoxarifado e resto de
alimentos também do refeitório. Nesta categoria temos ainda a água das descargas dos
banheiros e da cozinha. Outra classificação dos resíduos sólidos pode ser encontrada na Lei
12.305/2010 e os classifica quanto à origem, a saber:

a) Resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências


urbanas;

b) Resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e


vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;

c) Resíduos sólidos urbanos: engloba os resíduos domiciliares e os resíduos de limpeza


urbana;

d) Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados


nessas atividades, executados os resíduos de limpeza urbana, resíduos dos serviços
públicos de saneamento básico, resíduos de serviços de saúde, resíduos de
construção civil e resíduos de serviços de transporte;

e) Resíduos de serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades,


excetuados resíduos sólidos urbanos;

f) Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos industriais;

g) Resíduos de serviço de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido


em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA e do
SNVS;

h) Resíduos da construção civil: os gerados nas construções e reformas, reparos e


demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e
escavacação de terrenos e obras civis;
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i) Resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e


silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;

j) Resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais


alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; e

k) Resíduos de mineração: os gerados nas atividades de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios.

Quanto à periculosidade são classificados em resíduos perigosos e não perigosos, a saber:

a) Resíduos perigosos: aqueles, que em razão de suas características de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo
risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com o regulamento, lei
ou norma técnica; e

b) Resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados como resíduos perigosos.

2.1 CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos podem ser avaliados segundo suas características físicas, químicas e
biológicas. Segundo Monteiro (2001), as características físicas dos resíduos sólidos são
avaliadas segundo os itens como geração per capita, composição gravimétrica, peso
específico aparente, teor de umidade, compressividade etc., descritos logo em seguida.

2.1.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

A determinação das características físicas, tais como o peso específico aparente,


composição gravimétrica, teor de umidade e geração per capita dos resíduos é
fundamental para o dimensionamento de equipamentos, veículos e infraestrutura dos
serviços de limpeza urbana em um Município.

Geração per capita


A geração per capita relacionada a quantidade de resíduos gerados por dia e o número de
habitantes de terminada região. Para a sua determinação é realizada a medição do volume
total dos resíduos que chegam ao aterro sanitário durante o dia todo e aplica-se o valor
específico. A divisão do peso dos resíduos pela população atendida pelo serviço de coleta
fornece o valor de geração per capita.
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Composição Gravimétrica
A composição gravimétrica traduz o percentual de cada componente em relação ao peso
total da amostra de resíduos analisada. Os componentes mais comuns são a matéria
orgânica, papel, papelão, plásticos rígido e maleável, PET, metais, alumínio, vidro,
madeira, borracha, couro, pano/trapos, ossos, cerâmica e agregado fino.

Peso Específico Aparente


É o peso do lixo solto em função do volume ocupado livremente, sem qualquer
compactação, expresso em Kg/m³. Sua determinação é fundamental para o
dimensionamento de equipamentos para o transporte e instalações para armazenamento dos
resíduos e, ainda de acordo com Monteiro (2001), os valores correntemente utilizados, na
ausência de dados mais precisos são:

• Peso específico do resíduo domiciliar: 230 Kg/m³.


• Peso específico dos resíduos do serviço de saúde: 280 Kg/m³.
• Peso específico de entulho de obras: 1.200 Kg/m³.

Compressividade
Compressividade é o grau de compactação, ou seja, a redução do volume que uma massa
de resíduos pode sofrer quando compactada. Nas operações com aterros de resíduos, deve-
se levar em consideração o fenômeno da empolação, que é o que ocorre com a massa de
resíduos quando é extinta a pressão que a compactava, sem que, no entanto, essa massa
volte ao volume anterior.

Teor de umidade
Representa a quantidade de água presente nos resíduos sólidos, medida em percentual do
seu peso.

2.1.2 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

Segundo o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (2001), as características


químicas dos resíduos sólidos são avaliadas segundo seu poder calorífico, potencial
hidrogeniônico (pH), composição química e relação Carbono-Nitrogênio (C:N) e estão
descritas a seguir:

Poder Calorífico
Indica a capacidade potencial de um material desprender determinada quantidade de calor
quando submetida à queima. O poder calorífico médio do lixo domiciliar se situa em torno
de 5.000 kcal/kg e influência no dimensionamento das instalações de todos os processos de
tratamento térmico, inclusive a incineração.
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Potencial Hidrogeniônico (pH)


Essa característica química indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos. Em geral
situa-se na faixa de 5 a 7, indica também o grau de corrosividade dos resíduos, servido para
estabelecer o tipo de proteção contra a corrosão de veículos, equipamentos, contêineres e
caçambas metálicas usados para transportar e acondicionar os resíduos.

Composição química
Consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria orgânica, Carbono, Nitrogênio,
Potássio, Cálcio, Fósforo, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras, e serve
para indicar a forma mais adequada de tratamento para os resíduos coletados.

Relação Carbono/Nitrogênio (C:N)


Essa relação indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo e é fundamental
para se estabelecer a qualidade do composto produzido, nos processos de tratamento de
disposição final.

2.1.3 CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS

As características biológicas são apresentadas pela presença de agentes patológicos e pela


população microbiana existentes nos resíduos. A análise destas e das características
químicas respalda estudos para o desenvolvimento de inibidores de cheiro e retardadores
de decomposição da matéria orgânica. Essas características possibilitam estudos de
processos para a destinação final ou recuperação de áreas degradadas em lixões.
3.0 PLANO DE GERENCIAMENTO
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3.0 PLANO DE GERENCIAMENTO

3.0 PLANO DE GERENCIAMENTO


3.1 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA

O programa de redução na fonte consiste na implementação de técnicas e procedimentos que


visem reduzir a geração ou minimizar a presença dos principais contaminantes presentes no
resíduo.

O processo mineiro inclui desde a explotação do minério através da utilização de equipamentos


máquinas pesadas até o seu beneficiamento, o que demanda de equipamento com britador,
correias transportadoras etc. Uma vez com o material rochoso desmontado do maciço, esta
tomba na praça de lavra de onde é removido com pá mecânica e caminhões com caçamba
basculante que transporta para o beneficiamento.

A lavra do bem mineral é totalmente mecanizada, utilizando-se para embarcar em caminhões o


material desmontado do maciço rochoso, pá mecânica de rodas com capacidade da concha para
3 m3. O transporte do minério para o britador será realizado por caminhão caçamba basculante
com capacidade para 12 m3.

Dessa forma, consideramos o óleo combustível e emissão de gases pela queima de combustível
como a maior fonte de poluição do empreendimento e, por isso tudo, toda a perícia técnica já é
utilizada no processo mineiro, garantindo uma redução ou minimização na geração de resíduos,
para que possam ser otimizados recursos e gerados menos desperdícios e resíduos.

Restos de ferros e sucatas ferrosas são armazenadas provisoriamente no Depósito de Sucatas


até serem coletados por empresas especializadas cuja destinação final dada é o tratamento e/ou
reciclagem. Outros resíduos como lâmpadas, plásticos, papéis, luvas usadas e outros tipos de
materiais reciclados não relacionados diretamente ao processo produtivo, são armazenados na
Central de Resíduos Sólidos (CRS). Os resíduos de óleos combustíveis são armazenados nas
Caixas Separadoras Água-Óleo (SAO) que compõem o sistema de separação Água-Óleo do
empreendimento.
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3.2 ACONDICIONAMENTO

Restos de ferros e sucatas ferrosas são armazenadas provisoriamente no Depósito de Sucatas.


Resíduos óleos são acondicionados no depósito de resíduos perigosos, impermeabilizado e
dentro da área protegida pela calha do sistema de Separação Água-Óleo.

Os materiais recicláveis são acondicionados provisoriamente na Central de Resíduos Sólidos


(CRS) que possuem baias separadoras e estão localizados em área coberta e controle e acesso
controlado.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) utilizados nos manuseios desses resíduos são
luvas, capacetes e máscaras que não demandam nenhum tipo de higienização especial em
virtude do seu uso para esse manuseio.

3.3 COLETA / TRANSPORTE INTERNO DOS RESÍDUOS

Os restos de sucatas são transportados mecanicamente até o depósito de sucatas. Os resíduos


de óleos combustíveis são transportados manualmente da oficina ou dos pátios até o depósito,
aonde são armazenados em grandes tonéis.

Todos os resíduos recicláveis são transferidos manualmente dos coletores de coleta seletiva
espalhados pelo empreendimento até a Central de Resíduos Sólidos (CRS) e as baias
separadoras.

A movimentação interna de todos os resíduos gerados no processo encontra-se indicado na


planta de situação do empreendimento e são feitas sempre que possível, de forma mecânica, de
forma a evitar uma exposição maior ao trabalhador envolvido na operação de coleta,
movimentação e acondicionamento provisório dos resíduos sólidos.

3.4 ESTOCAGEM TEMPORÁRIA

A área de armazenamento temporário dos resíduos na indústria, obedece a critérios e medidas


de segurança e proteção ambiental e são realizados em piso impermeabilizado, com cobertura
e ventilação. O local está situado de forma a facilitar o controle da operação, seu monitoramento
e encontra-se sinalizado e isolado.

Os “containeres” e os tambores ali acondicionados encontram-se rotulados e apresentam bom


estado de conservação. Sua localização encontra-se indicada na planta baixa do
empreendimento.
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3.5 PRÉ-TRATAMENTO

Não existe nenhum tipo de pré-tratamento realizado nos resíduos sólidos e, portanto, nenhum
tipo de resíduo oriundo desse tipo de atividade.

3.6 COLETA / TRANSPORTE EXTERNO

A coleta dos restos de ferros e sucatas ferrosas, da sucata e dos resíduos oleosos originários das
caixas separadoras água-óleo e da manutenção de máquinas e equipamentos são realizados por
empresa especializada e licenciada, com caminhão transportador cuja identificação da placa
está registrada nos manifestos de coleta anexados neste documento.

A organização sob nenhuma hipótese, em virtude da atividade desenvolvida irá realizar


transporte de resíduos perigosos e, portanto, não haverá coleta que justifique o registro de um
DTRP (Declaração de Transporte de Resíduos Perigosos).

O lixo comum, oriundo do escritório e do “refeitório” é acondicionado em coletores e mantido


na CRS até serem coletados pela Prefeitura Municipal de Muritiba.

3.7 TRATAMENTO EXTERNO

As aparas de arame recozidos e vergalhões são reutilizados na produção de aço e são coletadas
por empresas de sucatas que as encaminham para as grandes indústrias.

3.8 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A organização realiza atividades de treinamento e sensibilização anualmente através da


contratação permanente de uma consultoria ambiental e do desenvolvimento de um plano de
educação desenvolvido especificamente para a atividade desenvolvida pela organização.
4.0 MEDIDAS PREVENTIVAS & DE RESPOSTA
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4.0 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE RESPOSTA

4.0 MEDIDAS PREVENTIVAS E DE RESPOSTA


4.1 MEDIDAS PREVENTIVAS
4.1.1 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

A MINERAÇÃO PEDRA DO CAVALO Ltda. disponibiliza extintores de combate a incêndio


distribuídos nas áreas administrativas e operacional de acordo com a recomendação técnica do
Corpo de Bombeiros e dos demais órgãos competentes. Realiza treinamento contínuo com
todos os trabalhadores, quanto ao manuseio de extintores para o seu uso em caso de algum
acidente ambiental.

4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL

A organização possui cavaletes, telas ou fitas de sinalização para restringir o acesso a áreas em
situação de risco eminente, quando assim se fizer necessário. Sinaliza a área industrial de acordo
com os riscos potenciais relacionados a atividade mineira

Além disso, mantém uma reserva técnica de no mínimo 10% dos extintores de combate a
incêndio distribuídos pelas áreas administrativa e operacional e EPI’s para substituição em caso
de defeitos ou necessidade de troca de forma imediata.

4.3 TREINAMENTO DOS TRABALHADORES

Todos os trabalhadores da indústria são levados a conhecer seu meio ambiente de trabalho e
são submetidos a treinamento introdutório sobre Segurança & Saúde Ocupacional, abordando
os seguintes assuntos:

• A instalação industrial e as máquinas e equipamentos utilizados no processo;


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• O processo mineiro33 e os resíduos sólidos;

• Medidas preventivas e de resposta a emergências ambientais;

• PGR (Programa de Gerenciamento de Risco) e o PCMSO (Plano de Controle Médio da


Saúde Ocupacional);

• Proibições no meio ambiente de trabalho e o uso adequado de EPI’s;

• Treinamento prático e teórico de combate a incêndios; e

• Meio Ambiente é uma questão de prioridade.

4.4 RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS

No caso de se verificar uma emergência ambiental, deverão ser tidas em conta um conjunto de
ações no que se refere à preparação da resposta mais adequada a ser dada a cada situação em
causa.

OSMANI MACHADO DA PONTE NETO


CREA-BA 3000076559
ANEXOS
MATRIZ DAS TABELAS
TABELA I – IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR
Razão Social: CNPJ:

Nome Fantasia

Endereço: Município UF

CEP: Telefone: Fax: e-mail:

Área total: Número de funcionários:

Próprios: Terceirizados:

Responsável pelo PGRS:

Responsável legal:

Descrição da atividade:
TABELA II – RESÍDUOS GERADOS
Nome da empresa: Folha nº:

Acondicionamento Frequencia de Estoque (t)


Item Resíduo: Classe Unidade/Eq. Gerador Tratamento adotado
Armazenamento geração
Interno Externo

Responsável pelo empreendimento: Assinatura:


TABELA III – PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS
Nome da empresa: Folha nº:

Item Resíduo: Classe: Estocagem Temporária Destinação final Observações


Data de Destino
Quant. Local Data de Saída Quant.
entrada final

Responsável pelo PGRS: Assinatura:


2023
2024
www.equilibriomeioambiente.com.br

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