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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS

EMPREENDIMENTO
M.T Manufatura Têxtil Ltda
CNPJ: 01.320.112/0001-92

Abril/2024

Rua Lourenço Dias, 58 – São Luiz, Carmo do Cajuru - MG, 35557-000


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Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO ........................................................................................................................... 4
3. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................. 4
4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO EMPREENDIMENTO ........................... 5
4.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................ 5
4.2. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ...................................................................................... 5
4.2.1. MATÉRIAS PRIMAS E INSUMOS........................................................................... 6
4.2.2. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ......................................................... 7
4.2.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO ....................................................... 8
4.2.3.1. TECELAGEM .......................................................................................................... 8
4.2.3.2. PURGA..................................................................................................................... 9
4.2.3.3. ALVEJAMENTO...................................................................................................... 9
4.2.3.4. CENTRIFUGAÇÃO .............................................................................................. 11
4.2.3.5. SECAGEM ............................................................................................................. 11
4.2.3.6. ACABAMENTO ..................................................................................................... 12
4.2.3.7. EMBALAGEM/EXPEDIÇÃO ............................................................................... 13
4.2.4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO ................................................. 14
4.2.5. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS ............................................................................. 15
4.2.6. ÁREA .......................................................................................................................... 15
4.2.7. HORÁRIO DE FUNCIONÁRIO .............................................................................. 15
5. DIAGNÓSTICO ATUAL DO MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS........................ 16
5.1. INFORMAÇÕES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS.................................... 17
6. DIAGNÓSTICO ATUAL ................................................................................................... 21
6.1. PROCEDIMENTOS ADOTADOS .............................................................................. 21
6.1.1. SEGREGAÇÃO ........................................................................................................ 21
6.1.2. COLETA ..................................................................................................................... 21
6.1.3. ACONDICIONAMENTO .......................................................................................... 22
6.1.4. ARMAZENAMENTO/TRANSPORTE/DESTINAÇÃO FINAL ............................ 23
6.2. PONTOS DE DESPERDÍCIOS E PERDAS ............................................................. 23
6.3. LEVANTAMENTO DE CUSTO ENVOLVIDO .......................................................... 24
6.4. SEQUÊNCIA DE PRIORIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS ................................................................................................................................... 25

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6.5. AÇÕES PREVENTIVAS – MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO ................................... 25
7. PROPOSTA DO PGRS ................................................................................................... 26
7.1. DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS .................................................................................. 26
7.2. PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS ............................................................................ 26
7.3. ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS........................................................................ 26
7.4. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................ 27
7.5. MANEJO DOS RESÍDUOS ........................................................................................ 27
7.5.1. POLÍTICA AMBIENTAL ........................................................................................... 27
7.5.2. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS .................. 28
7.5.3. HOMOLOGAÇÕES DOS DISPOSITORES ......................................................... 28
7.5.4. PROGRAMAS DE TREINAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................... 28
7.5.5. ELABORAÇÃO DE MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DO
PGRS .....................................................................................................................................28
7.5.6. FREQUÊNCIA DE COLETAS ................................................................................ 29
7.5.7. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGRS .............................................................. 29
7.5.8. PLANO DE MONITORAMENTO............................................................................ 30
7.5.9. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS DO PGRS .................................................... 30
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 31

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1. INTRODUÇÃO
Conforme a Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, as
atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são
responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de
sua fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas degradadas.
O presente Projeto é um documento que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo dos resíduos sólidos, no âmbito do empreendimento,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e
destinação final, bem como a proteção à saúde pública.

2. OBJETIVO
Unificar o sistema de gerenciamento, priorizando a redução da geração,
a reutilização quando possível, a reciclagem e o encaminhamento para destino
final ambientalmente correto e seguro, contribuindo assim para a economia de
recursos naturais, a minimização dos custos e a preservação do meio
ambiente.

3. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1. DADOS CADASTRAIS:
Nome: M.T MANUFATURA TEXTIL LTDA
CNPJ n°: 01.320.112/0001-92
Endereço: Rodovia José Marra da Silva, S/N – Bairro São Luiz
Município/UF: Carmo do Cajuru/MG
CEP: 35557- 000
Telefone: (37) 3244-0800
E-mail: prosolucoesambientais@gmail.com

3.2. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRS


Nome: Thúlio Augusto Alves Nogueira

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Formação: Engenheiro Ambiental
Registro: CREA-MG 250.755/D
Endereço: Rua Lourenço Dias, nº 58 – São Luiz
Município/UF: Carmo do Cajuru/MG
CEP: 35.557-000
CTF: 7261708
ART: MG20242870655

4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO
EMPREENDIMENTO
4.1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Sua atuação está no segmento de tecelagem e tingimento de fios de
algodão.

4.2. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE


Acabamento de fios e/ou tecidos planos ou tubulares - Capacidade
Instalada 5,0 T/dia.
Fiação e/ou tecelagem, exceto tricô e crochê - Capacidade Instalada 4,5
T/dia.

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Figura 1 – Fachada do empreendimento.

4.2.1. MATÉRIAS PRIMAS E INSUMOS

QUANTIDADE CAPACIDADE
MATÉRIAS PRIMAS E UNIDADE DE
ATUAL MÁXIMA
INSUMOS MEDIDA
(por ano) (por ano)
Fios de algodão 223.100 280.000 Kg

Fios sintéticos 18.750 25.000 Kg

Corantes Dispersos 1.080 5.000 Kg

Sal 16.883 25.000 Kg

Barrilha 3.489 6.000 Kg


Perodóxido de
2.846 4.200 Kg
Hidrogênio
Hipoclorito de Sódio 108 500 Kg
Alvejante (branco otico) 286 1.000 Kg

Sabão 3.670 4.500 Kg


Agente Antiquebradura 2.247 3.900 Kg

Fixador 4.697 7.200 Kg

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Amaciante 3.870 5.800 Kg

Dispersante/igualizante 1.420 2.500 Kg

Anti Espumante 1.180 2.200 Kg


Lenha (eucalipto) 205 500 M³
Tabela 1- Matérias primas e Insumos.

4.2.2. ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

RESÍDUOS
NOME DA ETAPA DESCRIÇÃO
GERADOS
Produção tecidos de fios
Tecelagem Cilindros de papelão
naturais e sintéticos
Embalagem de
produtos químicos
Purga Limpeza dos fios
(Bombonas e
Containers)
Lodo e embalagem de
Tingimento ou Absorção dos corantes ou produtos químicos
Alvejamento alvejantes (Bombonas e
Containers).
Remoção dos excessos de
Lavagens ETEI
tingimento
Centrifugação Remoção da água ETEI

Secagem Secagem a ar quente Cinzas filtros chaminé

Acabamento Termo-fixação e passados Cilindros de papelão


Plástico,
Embalagem/Expedição Embalagens
Papel/Papelão
Tabela 2 - Etapas do processo de produção.

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4.2.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO
4.2.3.1. TECELAGEM
A fibra têxtil é classificada como toda matéria natural, de origem vegetal,
animal ou mineral, assim como toda matéria artificial ou sintética, que por sua
alta relação entre seu comprimento e seu diâmetro, e ainda, por suas
características de flexibilidade, suavidade, elasticidade, resistência, tenacidade
e finura, está apta às aplicações têxteis (CONMETRO, 2008).
As fibras têxteis podem ser divididas inicialmente em dois grupos,
denominados fibras naturais e fibras manufaturadas. As fibras naturais são
subdivididas de acordo com a sua origem, que pode ser vegetal, animal ou
mineral, enquanto as fibras manufaturadas, também conhecidas como fibras
químicas, podem ser subdivididas (artificiais ou sintéticas) onde as fibras
manufaturadas artificiais são polímeros obtidos a partir de transformações da
celulose, e as fibras manufaturadas sintéticas, são derivadas de subprodutos
do petróleo, como o náilon, a poliamida e o poliéster (KON, 2005).
Os fios são introduzidos nos teares, onde é efetuada uma tecelagem
tubular, sendo os tecidos recolhidos na parte superior dos teares em rolos.

Figura 2 – Processo de tecelagem.

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4.2.3.2. PURGA
A purga e o tingimento dos tecidos de algodão ou poliéster são
efetuados simultaneamente nas tingidoras (um tipo barca a molinete e duas
tipo overflow) com uma solução aquosa do corante, aquecida através de vapor
até 95º C, durante uma hora, e posteriores lavagens, a quente e/ou a frio,
enxágues e com a adição de produtos auxiliares, tais como: sabões;
amaciantes; dispersantes; umectantes; agentes antiquebradura; igualizantes;
fixadores; e outros produtos. Esta operação pode durar até 8 horas,
dependendo de o tecido ser de algodão ou sintético. Cerca de 2% do corante é
perdido no efluente líquido, quando o tecido a ser tingido é o sintético.
No caso do algodão, essa perda é de cerca de 5% ou mesmo superior,
em alguns casos.

Figura 3- Processo produtivo purga.

4.2.3.3. ALVEJAMENTO
O alvejamento dos tecidos também é feito nas tingidoras, através da
adição de soluções de peróxido de hidrogênio, branqueador ótico, sabões, e
barrilha, aquecidos através de vapor até 95º C. Depois são feitas: uma lavagem
a frio, com neutralização do pH, uma lavagem a quente (95º C), com adição de
um dispersante (no caso, sabão), e o acabamento final, com lavagem e adição

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de um amaciante. O alvejamento de tecidos de poliéster é considerado um
tingimento, sem utilização de peróxido.
Os principais produtos químicos utilizados no processo são:
a) Corantes (em cores diversas): dispersos (azo), para tingimento das
malhas de poliéster; corantes reativos e diretos (azo/aniônico), para tingimento
das malhas de algodão; e branqueador ótico, para alvejamento das malhas de
algodão;
b) Sabões e detergentes;
c) Agentes antiquebradura (lubrificantes);
d) Igualizantes;
e) Alvejantes: peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, barrilha e branco
ótico;
f) Amaciantes;
g) Fixadores;
h) Estabilizadores de peróxido;
i) Cloreto de sódio, para abertura das fibras quando são utilizados corantes
diretos ou reativos, para correção do pH e esgotamento.

Figura 4- Processo produtivo de tingimento.

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4.2.3.4. CENTRIFUGAÇÃO
Após o tingimento, os tecidos são enviados para uma centrífuga, onde é
removida a água em excesso, que é descarregada na rede de efluentes.

Figura 5 – Processo de centrifugação

4.2.3.5. SECAGEM
As malhas de algodão e poliéster centrifugados são enviadas para as
torres secadoras, onde ar quente a cerca de 100º C remove a umidade. O ar
frio e a umidade retirada dos tecidos são lançados na atmosfera através de
exaustores.

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Figura 6 – Processo de secagem.

4.2.3.6. ACABAMENTO
Após a secagem, os tecidos de algodão são enviados para calandras
aquecidas eletricamente à cerca de 200 – 230º C, onde são passados e é feita
a termo fixação das cores. Ao mesmo tempo em que é feita a fixação, o tecido
é também enrolado em bobinas, para uso posterior.

Figura 7- Processo de acabamento.

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4.2.3.7. EMBALAGEM/EXPEDIÇÃO
Os rolos de tecidos são embalados em filmes de polietileno para envio
aos clientes.

Figura 8– Processo de embalagem e expedição.

Figura 9 – Estoque.

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Figura 10 – Estoque.

Figura 11– Estoque.

4.2.4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO

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Figura 12 - Fluxograma do processo produtivo.
Fonte: Próprio Autor.

4.2.5. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS


Atualmente a empresa conta com 22 (vinte e dois) colaboradores sendo:
• 20 (vinte) na produção;
• 2 (dois) administrativo.

4.2.6. ÁREA
A fábrica conta com uma área útil total de 2.684,59 m².

4.2.7. HORÁRIO DE FUNCIONÁRIO


Período de Produção:
• Jornada de trabalho: 24 Horas;
• Dias por mês: 30 dias;
• Meses por ano: 12 meses;
• Dias por semana: 7 dias.

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5. DIAGNÓSTICO ATUAL DO MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduo
Quantidade
(Código Pontos de
Classe geradas Acondicionamento Localização Destinação
CONAMA Geração
(anual)
313)
Papel/ Central de
Embalagem/ Caçamba em área
Papelão II A 1.020 Kg resíduos Pavedil
Escritório coberta
(A006) recicláveis
Central de
Plástico Embalagem/ Caçamba em área
II B 180 Kg resíduos Pavedil
(A007) Escritório coberta
recicláveis
Limpeza de
Acomodado Pró
chaminé I 345 Kg Secagem Bombonas
na empresa Ambiental
(A099)
Centrifugaçã Acomodado Tratamento
Efluente ETEI I 43.200 m³ Bombonas
o/Lavagem na empresa próprio
Essencis MG
Lodo de tinta Caçamba em área Acomodado
I 1.380 Kg Tingimento Soluções
(K053) coberta na empresa
Ambientais
Embalagem
Plástica vazia Auxitech -
Acomodado
– bombonas e I 250 Kg Alvejamento Bombonas Logistica
na empresa
conteners Reversa
(F104)
Refeitório/ Acomodado Aterro
Orgânico II B 3.000 Kg Bombonas
Escritório na empresa sanitário
Tabela 3 - Classificação e Quantificação dos resíduos gerados na unidade

De Acordo com a NBR 10.004, que dispõe sobre classificação de


resíduos sólidos, segue descrição:

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Resíduos Classe I – resíduos perigosos que apresentam características
de inflamabilidade, corrosividade, patogenicidade, toxicidade e reatividade.
Resíduos Classe II A – não inertes apresentam características de
biodegradabilidade e são solúveis em água, através das análises dispostas nas
NBRs 10.005 – teste de lixiviação e NBR 10.006.- teste de solubilização.
Resíduos Classe II B – inertes, são aqueles que apresentam
características de insolubilidade e não degradabilidade, conforme NBRs 10.005
e 10.006.

Figura 13 - Fluxograma do processo produtivo.


Fonte: Próprio Autor.

5.1. INFORMAÇÕES DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

1 – Papel/Papelão
Código do resíduo: A006 Descrição do Resíduo: Papel e papelão
Tipo de
Forma de Armazenamento Na Área da Indústria:
Armazenamento:
Código: S03 Sim (x) Não ( )
Caçamba com cobertura
Estado Posição Geográfica do Local:
Quantidade/anual:
Físico: Latitude Longitude
1.020 Kg
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Código do Destino: R13 Descrição do Destino: Reciclagem
N° Licença
Razão Social: CNPJ:
Ambiental:
Pavedil Papeis Velhos Divinopolis LTDA 20.887.113/0001-68

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Endereço: Município:
CEP: 35.500-016
Rua Paraíba, 22 - Centro Divinopolis/MG
E-mail: Fone: (37) 97222-5299 Fax:
Código do Destino: R13 Descrição do Destino: Reciclagem
2- Plástico
Código do resíduo: A007 Descrição do Resíduo: Plástico
Tipo de
Forma de Armazenamento Na Área da Indústria:
Armazenamento:
Código: S03 Sim (x) Não ( )
Caçamba com cobertura
Estado Posição Geográfica do Local
Quantidade/anual:
Físico: Latitude Longitude
180 Kg
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"

N° Licença
Razão Social: CNPJ:
Ambiental:
Pavedil Papéis Velhos Divinopolis LTDA 20.887.113/0001-68

Endereço: Município:
CEP: 35.500-016
Rua Paraíba, 22 - Centro Divinópolis/MG
E-mail: Fone: (37) 97222-5299 Fax:

3- Limpeza de chaminé
Descrição do Resíduo: Resíduos Filtros
Código do resíduo: A099
chaminé
Forma de Armazenamento: Tipo de Armazenamento: Na Área da Indústria:
Código: S15 Bombonas Sim (x) Não ( )
Estado Posição Geográfica do Local
Quantidade/anual:
Físico: Latitude Longitude
345 Kg
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Descrição do Destino: Aterro Industrial
Código do Destino: B04
Terceiros
Razão Social: CNPJ: N° Licença

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Pró-Ambiental Tecnologia Ltda 06.030.279/0001-32 Ambiental:
215/2018
Endereço: Município:
CEP: 37.200-000
Lavras/MG
E-mail: Fone: (37) 9922-1293 Fax:

4- Efluente ETEI
Descrição do Resíduo: Efluente líquido
Código do resíduo: F018
Industrial
Formas de Armazenamento Tipo de Armazenamento: Na Área da Indústria:
Código: S14 Bombonas Sim (x) Não ( )
Quantidade/ Estado Posição Geográfica do Local
mensal: Físico: Latitude Longitude
3.600 m³ Liquido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Descrição do Destino: Tratamento Efluente
Código do Destino: T34
Industrial
N° Licença
Razão Social: CNPJ:
Ambiental:
M.T Manufatura Textil Ltda 01.320.112/0001-92

Município:
Endereço:
Carmo do CEP: 37.557-000
Rod. José Marra da Silva
Cajuru/MG
E-mail: Fone: (37) 3244-0800 Fax:

5 – Lodo do processo de produção


Código do resíduo: K053 Descrição do Resíduo: Lodo do tingimento
Tipo de
Formas de Armazenamento: Na Área da Indústria:
Armazenamento:
Código: S03 Sim (x) Não ()
Caçamba com cobertura
Quantidade/anual: Estado Posição Geográfica do Local

19
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1.380 Kg Físico: Latitude Longitude
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Descrição do Destino: Aterro Industrial de
Código do Destino: B04
terceiros
Razão Social: N° Licença
CNPJ:
Essencis MG Soluções Ambientais Ambiental:
07.004.980/0001-40
S/A 018/2018
Endereço: Município:
CEP: 32600-836
BR-381, KM 499 - Morada do Trevo Betim/MG
E-mail: Fone: (31) 3539-1700 Fax:

6 – Embalagens plásticas vazias – bombonas


Código do resíduo: (F104) Descrição do Resíduo: Embalagens de produtos
Tipo de
Forma de Armazenamento Na Área da Indústria:
Armazenamento:
Código: S05 Sim (x) Não ( )
Bombonas
Estado Posição Geográfica do Local
Quantidade/anual:
Físico: Latitude Longitude
Kg
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Código do Destino: R99 Descrição do Destino: Logistica Reversa
Razão Social: CNPJ: N° Licença
Auxitech Produtos Químicos do Brasil 08.683.441/0001-47 Ambiental:
LTDA 15/10720/14
Município:
Endereço: CEP:
Ferraz de
Rua Ernestina, 270 – Jardim São João 08537-400
Vasconcelos/SP
E-mail: Fone:(11) 4461-0850 Fax:

7- Orgânico
Código do resíduo: A002 Descrição do Resíduo: Sobras de

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refeições
Tipo de
Forma de Armazenamento Na Área da Indústria:
Armazenamento:
Código: S05 Sim (x) Não ( )
Bombonas
Estado Posição Geográfica do Local
Quantidade/anual:
Físico: Latitude Longitude
3.000 Kg
Sólido 20°10' 58.49" 44°47' 15.68"
Código do Destino: B02 Descrição do Destino: Aterro Sanitário Municipal
N° Licença
Razão Social: CNPJ:
Ambiental:
Prefeitura de Carmo do Cajuru 04.976.094/0001-90

Município:
Endereço:
Carmo do CEP: 35.557-000
Aterro Sanitário
Cajuru/MG
E-mail: Fone: (37) 3244-0700 Fax:
Tabela 4 – Resíduos sólidos gerados e sua destinação.

6. DIAGNÓSTICO ATUAL
6.1. PROCEDIMENTOS ADOTADOS
6.1.1. SEGREGAÇÃO
Os resíduos gerados na unidade são segregados por tipo de material
(sucatas metálicas, papel e papelão, plástico, etc) no momento da geração
(dentro do processo).
A empresa possui lixeiras de coleta seletiva localizadas na parte interna
da empresa.

6.1.2. COLETA
A coleta dos resíduos gerados no setor administrativo é realizada pelos
funcionários responsáveis pela limpeza.
Os resíduos gerados na produção, quando atingem a capacidade
máxima das lixeiras são depositados nas caçambas localizadas no pátio da
empresa.

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6.1.3. ACONDICIONAMENTO
Os resíduos gerados em todos os setores da empresa são
acondicionados em caçambas localizadas no pátio externo da empresa.

Figura 14 - Central de resíduos recicláveis.

Figura 15 - Central de resíduos recicláveis.

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6.1.4. ARMAZENAMENTO/TRANSPORTE/DESTINAÇÃO FINAL
Todos os resíduos gerados ficam armazenados na área externa
pertencente à indústria aguardando destinação adequada. São transportados e
destinados por empresas legalizadas pelos órgãos ambientais pertinentes.

6.2. PONTOS DE DESPERDÍCIOS E PERDAS


A fim de reduzir pontos de desperdícios e perdas durante o processo
industrial, um método bastante utilizado no trabalho de comunicação a todos os
funcionários é conhecido, popularmente, como o dos 3R´s, que transforma o
resíduo em insumo até o máximo de sua capacidade como matéria-prima,
através da utilização dos 3R´s:

Figura 16- Política dos 3 R’s.

A Redução é a introdução de novas tecnologias na exploração,


transporte e armazenamento de matérias-primas, com o objetivo de reduzir ou,
se possível, eliminar o desperdício dos recursos retirados da natureza.
Quanto ao Reaproveitamento, entende-se como a reintrodução, no
processo produtivo, de produtos já não apropriados para o consumo, visando à
sua recuperação e recolocação no mercado, evitando assim seu
encaminhamento para o lixo.

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Já a Reciclagem, consiste na reintrodução, no processo produtivo, dos
resíduos, quer esses sejam sólidos, líquidos ou gasosos para que possam ser
reelaborados, dentro de um processo produtivo, gerando assim um novo
produto. Também neste caso, o objetivo é evitar o encaminhamento de
resíduos para o lixo.
Uma forma de divulgação e conscientização do PGRS perante
funcionários e alunos é a constante presença nas Semanas Internas de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, onde este tema é discutido e
ilustrado aos participantes.

6.3. LEVANTAMENTO DE CUSTO ENVOLVIDO


A empresa deverá implantar um sistema de registro da geração do
resíduo, especificando a origem e a quantidade dos mesmos. Tal controle
possibilita a identificação das quantidades, volumes, pesos e tipos de resíduos
originados de cada área, proporcionado condições para melhorar e agilizar a
coleta seletiva, reduzindo custos de coleta e aumentando o aproveitamento dos
materiais recicláveis.
A política de gestão de resíduos deve compatibilizar o controle sanitário
e a proteção ao meio ambiente com processos eficientes, buscando os
menores custos operacionais.
A reciclagem deve ser adotada como atividade auxiliar para a redução
de material incinerado ou destinado a aterros sanitários de modo a buscar
receitas e reduzir impactos ambientais com disposições inadequadas (ex.:
aterro e outros).
A implantação do PGRS visa contribuir com a redução dos resíduos a
serem encaminhados para disposição final. Pode-se afirmar que a redução do
volume de resíduo a ser disposto ao meio ambiente é a proposta de
gerenciamento mais adequada, independentemente de suas características
específicas. Os funcionários envolvidos podem diminuir os custos com o
tratamento e disposição, gerando lucro com a venda dos materiais recicláveis e
interferindo menos no meio ambiente.

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6.4. SEQUÊNCIA DE PRIORIZAÇÃO DO GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
A Lei Estadual Nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009, dispõe sobre a
Política Estadual de Resíduos Sólidos, estabelecendo diretrizes para o correto
gerenciamento dos resíduos sólidos, que contemplam a não geração,
prevenção da geração, redução, reutilização e reaproveitamento, reciclagem,
tratamento, destinação final e valorização.

Figura 17 - Sequência de Priorização do Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.


Fonte: Autores, 2014

6.5. AÇÕES PREVENTIVAS – MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO


As ações preventivas propostas neste PGRS são:
• Melhorias nos processos produtivos internos visando a não geração e
diminuição da geração de resíduos;
• Treinamentos periódicos com os colaboradores nas linhas de produção
visando evitar desperdícios de embalagens durante o processo
produtivo;
• Manuseio correto dos materiais para evitar contaminações cruzadas;
• Conscientização e responsabilidade ambiental dos funcionários;
• Criação de uma comissão interna para assuntos ambientais;

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• Criação de ferramentas que avaliem a eficiência das ações
desempenhadas;
• Criação de programas internos coma participação de todos os
colaboradores.

7. PROPOSTA DO PGRS
7.1. DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
Com base nos levantamentos apresentados anteriormente, elaborou-se
técnicas e procedimentos, a fim de padronizar o gerenciamento de resíduos de
forma a atender às normas e à legislação pertinente ao escopo das atividades
a serem realizadas.
Antes da disposição dos resíduos, será dada prioridade à minimização
da geração dos mesmos, reutilização e reciclagem.

7.2. PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS


A empresa adota as seguintes ações:
• Separação dos resíduos logo após a sua geração, evitando assim a
contaminação e descaracterização destes e/ou de outros resíduos a
partir do contato entre os mesmos;
• Incentivo e implantação efetiva do sistema de coleta seletiva dos
resíduos;
• Controle da licença dos dispositores e comprovantes de destinação.

7.3. ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS


O abrigo de resíduos da empresa é constituído de área coberta, com
piso impermeável. Os recipientes coletores têm dimensões suficientes para
armazenar os resíduos até o momento da coleta externa.
O armazenamento de resíduos deve atender as seguintes
especificações:
• Os locais destinados à construção dos abrigos de resíduos deverão ser
tais que o perigo de contaminação ambiental seja minimizado, assim como as
condições de que quaisquer operações industriais na vizinhança ou riscos de

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fenômenos naturais ou artificiais não gerem algum tipo de impacto sobre as
áreas (faíscas, vapores reativos, excesso de umidade, elevadas precipitações
pluviométricas, ventanias, inundações, deslizamentos de terra, erosão,
afundamento do terreno, etc.);
• Deverão ser armazenados separadamente os resíduos de Classe I –
perigosos, dos resíduos de Classe IIA – não inertes e Classe IIB – inertes;
• O armazenamento dos resíduos perigosos deverá ser suprida de
iluminação e força;
• O manuseio dos resíduos perigosos deve ser executado com pessoal
dotado de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado;
• Os contêineres e/ou tambores deverão apresentar-se em boas
condições de uso;
• Os recipientes deverão estar sempre fechados e dispostos na área de
armazenamento de modo que possam ser inspecionados visualmente;
• As áreas deverão ser preferencialmente cobertas, bem ventiladas e com
base de concreto ou outro material que impeça a lixiviação e percolação de
substâncias para o solo e águas subterrâneas.

7.4. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


A destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, de
acordo com a Lei n° 12.305 de 02 de agosto de 2010, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, inclui a reutilização, a reciclagem, a
compostagem, a recuperação entre outras tecnologias adequadas, de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e minimizar os impactos ambientais.

7.5. MANEJO DOS RESÍDUOS


7.5.1. POLÍTICA AMBIENTAL
A empresa adotou uma Política Ambiental, voltada para o
Gerenciamento de Resíduos Sólidos, com o intuito de:
• Propagar a cultura ambiental, objetivando a conscientização cada vez
maior do colaborador, e por consequência, a minimização da geração dos
resíduos, melhorando a segregação e destinação final;

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• Ter como foco o princípio dos três R’s: reduzir, evitando o desperdício e
gerando o mínimo possível de lixo; reutilizar, aproveitando os resíduos em sua
função original ou não, quando possível, antes de descartá-los; reciclar,
transformando um material descartado em outro produto;
• Comprometer-se e responsabilizar-se com o armazenamento e a
destinação adequada e correta de todos os resíduos gerados na unidade.

7.5.2. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS


A empresa contará com equipe que atuará no monitoramento do PGRS,
bem como na propagação da conscientização ambiental.

7.5.3. HOMOLOGAÇÕES DOS DISPOSITORES


As empresas prestadoras de serviços ambientais, transportadores e
dispositores de resíduos serão homologadas anualmente para o levantamento
do cumprimento dos requisitos legais pertinentes às atividades desenvolvidas
por terceiros.

7.5.4. PROGRAMAS DE TREINAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Serão realizados treinamentos aos colaboradores da empresa
abordando os seguintes tópicos:
• Coleta seletiva;
• Minimização na geração de resíduos;
• Manuseio correto dos resíduos com EPI’s;
• Cuidados com acidentes e contaminações na hora do manuseio dos
resíduos;
• Consciência e responsabilidade ambiental.

7.5.5. ELABORAÇÃO DE MECANISMOS DE CONTROLE E


AVALIAÇÃO DO PGRS
Propõe-se a criação de uma comissão interna de assuntos ambientais, a
fim de discutir a evolução do Gerenciamento de Resíduos e propor alternativas
e adequações, bem como a solução de eventuais problemas, quando

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necessário, contando os principais envolvidos com o manejo e gestão dos
resíduos gerados na empresa.

7.5.6. FREQUÊNCIA DE COLETAS


As coletas dos diversos resíduos gerados na empresa são praticadas
com frequências específicas, estando listadas no quadro a seguir:

Resíduos Frequência das Coletas


Papel Semanal
Plástico Semanal
Resíduos de madeira Mensal
Resíduos perigosos Semestral
Tabela 5 - Frequência de Coleta de Resíduos.

7.5.7. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PGRS

Meses
Mai/24 Jun/24 Jul/24 Ago/24 Set/24 Out/24 Nov/24 Dez/24 Jan/25 Fev/25 Mar/25 Abr/25
Etapas
Etapa de
Implantação
Etapa de
Treinamento
Etapa
Contínua
Quadro 1 - Cronograma de Ações do PGRS.

• PRIMEIRA ETAPA
A primeira etapa da implantação do PGRS contemplou a seguinte ação:
➢ Levantamento de dados para elaboração do PGRS.

• ETAPA DE TREINAMENTO
As etapas de treinamentos serão realizadas anualmente e consistirão
em palestras e práticas com os funcionários da empresa após a implantação
deste PGRS, objetivando instruí-los e sensibilizá-los quanto à necessidade do
processo de coleta seletiva, de técnicas e procedimentos a serem aprimorados,
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da importância da utilização de EPI’s e quanto à consciência e
responsabilidade ambiental.

• ETAPA CONTÍNUA
Na etapa contínua será realizado o monitoramento e acompanhamento
da evolução do sistema de gerenciamento implantado a partir de Planilhas de
Controle de Resíduos e dos registros gerados, a fim de observar os resultados
obtidos e propor ações corretivas, quando necessárias.

7.5.8. PLANO DE MONITORAMENTO


O monitoramento do PGRS será feito a partir de Planilhas de Controle
de Resíduos do Sistema de Gestão e os registros gerados que comprovam a
efetiva implementação do mesmo.
Serão feitos acompanhamentos regulares da evolução do sistema de
gerenciamento implantado por meio do monitoramento das ações planejadas e
proposição de ações corretivas quando necessárias.
Serão elaborados relatórios de avaliação do PGRS, contendo o
acompanhamento e avaliação das atividades como meio de aferição das ações
planejadas e implementadas.
As ações preventivas de não geração e minimização de resíduos serão
acompanhadas, seus resultados serão estudados e implementadas melhorias.

7.5.9. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS DO PGRS


O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos proporciona:
• Conscientização dos funcionários;
• Incentivo à implantação efetiva do Sistema de Coleta Seletiva dos
Resíduos;
• Aumento na porcentagem de reciclagem;
• Diminuição dos resíduos enviados para Aterro Sanitário;
• Responsabilidade Ambiental;
• Desenvolvimento Sustentável;
• Economia de Matérias-Primas e despesas com destinações;
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• Referências Literárias.

8. REFERÊNCIAS
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 ago. 2010.

Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n° 307, de 05/07/2002.


Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil. Publicação no DOU nº 136,17 de julho de 2002.

Lei 18031-2009 Política estadual de Resíduos MG - Dispõe sobre a Política


Estadual de Resíduos Sólidos.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004 – Resíduos sólidos –


Classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. projeto, implantação e operação.
Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

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Anotação de Responsabilidade Técnica - ART


Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-MG ART OBRA / SERVIÇO
Nº MG20242870655
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
INICIAL

1. Responsável Técnico
THULIO AUGUSTO ALVES NOGUEIRA
Título profissional: ENGENHEIRO AMBIENTAL RNP: 1419231847
Registro: MG0000250755D MG

2. Dados do Contrato
Contratante: M.T MANUFATURA TEXTIL LTDA CPF/CNPJ: 01.320.112/0001-92
RODOVIA JOSÉ MARRA DA SILVA Nº: S/N
Complemento: Bairro: SÃO LUIZ
Cidade: CARMO DO CAJURU UF: MG CEP: 35557000

Contrato: Não especificado Celebrado em: 01/04/2024


Valor: R$ 500,00 Tipo de contratante: Pessoa Juridica de Direito Privado
Ação Institucional: Outros

3. Dados da Obra/Serviço
RODOVIA JOSÉ MARRA DA SILVA Nº: S/N
Complemento: Bairro: SÃO LUIZ
Cidade: CARMO DO CAJURU UF: MG CEP: 35557000
Data de Início: 01/04/2024 Previsão de término: 30/04/2025 Coordenadas Geográficas: 0, 0
Finalidade: AMBIENTAL Código: Não Especificado
Proprietário: M.T MANUFATURA TEXTIL LTDA CPF/CNPJ: 01.320.112/0001-92

4. Atividade Técnica
14 - Elaboração Quantidade Unidade
80 - Projeto > MEIO AMBIENTE > DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL > DE 1,00 un
DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL > #7.2.1.8 - IDENTIFICAÇÃO DE FONTES
POLUIDORAS
80 - Projeto > MEIO AMBIENTE > GESTÃO AMBIENTAL > #7.6.6 - DE ESTUDOS AMBIENTAIS 1,00 un

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deve proceder a baixa desta ART
5. Observações
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

6. Declarações
- Declaro estar ciente de que devo cumprir as regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no decreto
n. 5296/2004.
- Declaro, nos termos da Lei Federal nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que estou ciente de que
meus dados pessoais e eventuais documentos por mim apresentados nesta solicitação serão utilizados conforme a Política de Privacidade do
CREA-MG, que encontra-se à disposição no seguinte endereço eletrônico: https://www.crea-mg.org.br/transparencia/lgpd/politica-privacidade-dados.
Em caso de cadastro de ART para PESSOA FÍSICA, declaro que informei ao CONTRATANTE e ao PROPRIETÁRIO que para a emissão desta ART é
necessário cadastrar nos sistemas do CREA-MG, em campos específicos, os seguintes dados pessoais: nome, CPF e endereço. Por fim, declaro que
estou ciente que é proibida a inserção de qualquer dado pessoal no campo "observação" da ART, seja meu ou de terceiros.
- Declaro, nos termos da Lei Federal nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que estou ciente de que
não posso compartilhar a ART com terceiros sem o devido consentimento do contratante e/ou do(a) proprietário(a), exceto para cumprimento de dever
legal.

7. Entidade de Classe
- SEM INDICAÇÃO DE ENTIDADE DE CLASSE

8. Assinaturas
Declaro serem verdadeiras as informações acima THULIO AUGUSTO ALVES NOGUEIRA - CPF: 104.956.616-51

03 de ___________________
Carmo do Cajuru ________
________________, abril 2024
de ________
Local data M.T MANUFATURA TEXTIL LTDA - CNPJ: 01.320.112/0001-92

9. Informações
* A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou conferência no site do Crea.

10. Valor
Valor da ART: R$ 99,64 Registrada em: 02/04/2024 Valor pago: R$ 99,64 Nosso Número: 8604312297

A autenticidade desta ART pode ser verificada em: https://crea-mg.sitac.com.br/publico/, com a chave: DCy97
Impresso em: 02/04/2024 às 16:16:59 por: , ip: 168.232.172.19

www.crea-mg.org.br atendimento@crea-mg.org.br
CREA-MG
Conselho Regional de Engenharia
Tel: 0800 031 2732 Fax: e Agronomia de Minas Gerais

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