PGRS Auto Peças

PLANO DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS
VILSON ROMÃO - ME
(UNIDADE DE DESMANCHE)
CNPJ: 08.266.026/0001-98
Rev. Data Motivo Elaboração Verificação Aprovação

01
02
RESPONSÁVEL DATA EMBASAMENTO

ELABORAÇÃO 22/07/2022
Lei 12.305/2010
VERIFICAÇÃO 12/01/2023
Decreto 10.936/2022
APROVAÇÃO 31/01/2023
Todos os direitos reservados a MHD Engenharia e Medicina do Trabalho Ltda - ME
1
MHD – Engenharia, Medicina do Trabalho e Avaliações Ltda.
Rua Brasil, n° 829, Centro, Campo Mourão – PR. Telefone: (44) 3523-7515 / (44) 3523-5799
Departamento de Engenharia Ambiental
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS
CONTRATANTE
RAZÃO SOCIAL: VILSON ROMÃO – ME
CNPJ: 08.266.026/0001-98
ENDEREÇO: RUA PAINEIRAS, N° 285, ENGENHEIRO BELTRÃO/PR (UNIDADE DESMANCHE)
CEP: 87.270-000
TELEFONE: (44) 99908-2282
DIREÇÃO GERAL
MHD ENGENHARIA, MEDICINA DO TRABALHO E AVALIAÇÕES LTDA – ME.
CNPJ: 04.217.383/0001-05
ENDEREÇO: RUA BRASIL, N° 829, CENTRO, CAMPO MOURÃO/PR
E-MAIL: mhdconsultoriatec@gmail.com
TELEFONE: (44) 3523-7515
RESPONSÁVEL TÉCNICO
DANIEL CARDOSO THOM

ENGENHEIRO AMBIENTAL - CREA-PR 193.913/D
ENDEREÇO: RUA BRASIL, Nº 829, CENTRO, CAMPO MOURÃO - PR

FONE: (44) 3523-7515 / (44) 99839-3580
E-MAIL: danielthom.mhd@gmail.com
2
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos apresenta informações e
sugestões acerca do gerenciamento dos resíduos gerados através das atividades da
empresa VILSON ROMÃO – ME, propondo melhoria contínua de seus processos em rumo à
sustentabilidade.
Desta maneira, o responsável legal da empresa cliente assume as responsabilidades
do apresentado neste documento, estando ciente de sanções do não cumprimento do
mesmo.
RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO:
VILSON ROMÃO
CPF: 006.153.499-43
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
DANIEL CARDOSO THOM

ENGENHEIRO AMBIENTAL – CREA-PR 193.913/D
3
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................................6

2 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................6
2.1 LEGISLAÇÃO VIGENTE .............................................................................................................7
3 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO ..............................................................................7
3.1 PROCESSO PRODUTIVO ..........................................................................................................9
4 DIAGNÓSTICO DA EMPRESA ................................................................................................... 10
4.1 INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................... 11
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS ..................................................................... 12
4.2.1 Resíduos Recicláveis e Vidros ............................................................................................ 14
4.2.2 Resíduos Orgânicos e Rejeitos ........................................................................................... 14
4.2.3 Pneus inservíveis ................................................................................................................ 14
4.2.4 Baterias e eletrônicos ......................................................................................................... 14
4.2.5 Óleo usado/contaminado e estopas sujas ......................................................................... 15
4.2.6 Resíduos Metálicos ............................................................................................................. 15
4.2.8 Componentes Eletrônicos, Pilhas e Lâmpadas e Baterias ................................................. 16
5 PROPOSTA DE MANEJO DOS RESÍDUOS................................................................................. 17
5.1. SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO .............................................................................. 17
5.2 FORMA DE COLETA E TRANSPORTE INTERNO .................................................................... 18
5.3 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO ....................................................................................... 19
5.4 DESTINAÇÃO FINAL .............................................................................................................. 20
5.5 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO .......................................................................................... 21
5.6 AÇÕES PREVENTIVAS ............................................................................................................ 21
5.7 IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PGRS.................................................................. 22
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 22
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 23
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Localização da Romão Auto Peças. .................................................................................8

Figura 2: Fluxograma simplificado do Processo Produtivo da Romão Auto Peças. ........................ 10
Figura 3: Croqui simplificado das futuras instalações da Romão Auto Peças. ................................ 11
Figura 4: Recomendação de padronização de cores de lixeiras segundo a CONAMA nº 275......... 18
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Identificação e dados do empreendimento. ...................................................................6

Quadro 2: Caracterização dos resíduos gerados (em média) na Romão Auto Peças. ................... 13
Quadro 3: Estimativa da geração de resíduos na Romão Auto Peças. ........................................ 16
Quadro 4: Coleta e Transporte Interno de resíduos da empresa. ................................................. 19
Quadro 5: Frequência de coleta de resíduos na Romão Auto Peças............................................. 20
ANEXOS
ANEXO 1: CARTÃO CNPJ - VILSON ROMÃO .............................................................................. 25

ANEXO 2: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DE
RESÍDUOS .................................................................................................................................... 27
ANEXO 3: CERTIFICADOS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS ........................................................ 33
ANEXO 4: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART .............................................. 37
5
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Quadro 1: Identificação e dados do empreendimento.

Fonte: Romão Auto Peças, 2023.
Razão Social: VILSON ROMÃO - ME
Nome Fantasia: ROMÃO AUTO PEÇAS
CNPJ: 08.266.026/0001-98
Principal: 45.30-7-03 – Comércio a varejo de peças e acessórios
para veículos automotores;
CNAE: Secundários: 49.30-2-02 – Transporte rodoviário de carga,
exceto produtos químicos; 45.30-7-04 – Comércio a varejo de
peças e acessórios usados para veículos automotores
Endereço: Rua Paineiras, n° 285
Município/UF: Engenheiro Beltrão/PR
Telefone: (44) 99908-2282
Nº de Funcionários: 03
2 INTRODUÇÃO
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento integrante

do processo de licenciamento ambiental, que comprova a capacidade de uma empresa de
gerir de modo ambientalmente adequado todos os resíduos que gera em seus processos.
Ele oferece uma segurança de que os processos produtivos serão controlados, provendo a
minimização da geração de resíduos na fonte, reduzindo e evitando grandes poluições
ambientais e suas consequências para a saúde pública e desequilíbrio da fauna e da flora
(CARNEIRO, 2016).
A instituição do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em empreendimentos
geradores de resíduos é assegurada pela legislação em âmbito federal, estadual e
municipal. Dentre essas leis, também foram instituídas normativas que dão suporte
através de orientações quanto à classificação dos resíduos sólidos e as normas para
acondicionamento.
6
2.1 LEGISLAÇÃO VIGENTE
Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,

dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Decreto n° 10.936/2022 – Regulamenta a Lei n° 12.305/2010, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Lei Estadual nº 12.493, de 22 de janeiro de 1999 - Estabelece princípios,
procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no
Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus
impactos ambientais.
Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece o código de cores para
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de lixeiras e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Norma ABNT NBR n° 10.004, de 31 de junho de 2004 - Estabelece os critérios de
classificação e os códigos para a identificação dos resíduos de acordo com suas
características.
3 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
A empresa Romão Auto Peças, fica localizada no município de Engenheiro

Beltrão/PR, com endereço na Rua Paineiras, n° 285 (Figura 1) e tem como atividade
principal (segundo CNAE da empresa) o comércio a varejo de peças e acessórios novos
para veículos automotores, transporte rodoviário de carga e comércio a varejo de peças
e acessórios usados para veículos automotores. A empresa também realiza atividades de
desmanche de veículos adquiridos por meio de leilões, para revenda de peças e resíduos
reaproveitáveis.
A empresa funciona de segunda-feira a sábado das 08:00 horas da manhã às 11:30
e de 13:30 às 18:00 horas da tarde, tendo um quadro de três funcionários.
Seu espaço físico está em construção/ampliação, e contará com estrutura para
funcionamento de escritório onde ocorre armazenamento de documentos, negociações,
bem como toda a parte administrativa da empresa, cozinha para preparo e aquecimento
de refeições dos funcionários, banheiro unissex e refeitório na parte externa à cozinha.
No terreno base deste PGRS, onde ocorrem os processos produtivos de desmanche
e separação de peças, segundo o proprietário do estabelecimento, serão construídos piso
impermeabilizado em concreto com canaletas de direcionamento de óleo para os
7
decantadores, baias para destinação de resíduos gerados no processo produtivo e
separação de produtos/materiais a serem comercializados, além de telhado em aço
zincado, a fim de proteger pertences da empresa contra intempéries climáticas.
A empresa conta com dois espaços produtivos próximos, sendo uma oficina
mecânica de manutenção de veículos e peças, e o espaço destinado ao desmanche de
veículos adquiridos por meio de leilões. O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos é referente somente a este último.
Figura 1: Localização da Romão Auto Peças.

Fonte: MHD Engenharia, Google Earth®, 2022.
8
3.1 PROCESSO PRODUTIVO
No início da cadeia produtiva da empresa (Figura 2), os veículos que serão

desmanchados chegam ao empreendimento advindos leilões, e são diretamente levados
ao processo de lavagem do veículo, em área previamente determinada,
independentemente de seu estado de conservação, para que todo tipo de sujeira possa
ser removida e haja facilitação das etapas seguintes.
Logo após a lavagem dos veículos, o processo de desmontagem já é iniciado. Nesta
etapa todo o óleo retirado do veículo é redirecionado a canaletas que levam a coletores
e separadores de óleo (decantadores), onde ficam armazenados até que seja coletado por
empresa terceirizada licenciada.
Em seguida, o veículo passa por todo o processo de desmontagem, corte de
estruturas, onde se verifica seu estado, e dessa forma, a etapa de separação de peças
pode ocorrer, consistindo na verificação de cada peça retirada, atestando sua qualidade
para revenda.
Por fim, as peças e outros materiais separados e preparados para revenda serão
armazenadas no galpão da própria empresa, em estantes organizadas por seção e tipo de
peça, onde ficarão estocadas até que sejam vendidas.
9
Figura 2: Fluxograma simplificado do Processo Produtivo da Romão Auto Peças.
Fonte: MHD Engenharia, 2023.
4 DIAGNÓSTICO DA EMPRESA
A empresa VILSON ROMÃO é composta basicamente pelo setor de recebimento de

veículos, onde todos os veículos adquiridos para o desmanche são posicionados para o
desenvolvimento do processo de desmanche e/ou aguardam período para a desmontagem,
e também pelo setor de armazenamento de peças e materiais que posteriormente são
revendidos.
Os veículos utilizados nos processos de desmanche de peças são adquiridos
principalmente de leilões de seguradoras, e são desmontados e revendidos em partes
através de suas peças e partes metálicas em geral, e durante os processos de
beneficiamento de todo o material, resíduos são gerados, tais como óleo de motor,
baterias usadas, metais e pneus inservíveis, estopas sujas de óleo, e vidros, que são
separados e devem receber destinação adequada conforme a demanda, ou seja, os
10
resíduos devem permanecer estocados em baias de armazenamento de resíduos
adequados em locais preestabelecidos, identificados e isolados até que se possua
quantidade suficiente para o recolhimento dos mesmos por empresa terceirizada
licenciada para o descarte de resíduos especiais, ou ainda, a venda de materiais que
possam ser reutilizados/reciclados.
Figura 3: Croqui simplificado das futuras instalações da Romão Auto Peças.

4.1 INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS
A Norma NBR 10.004 define os resíduos sólidos como sendo:
“Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem

industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
11
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível” (ABNT/NBR, 2004).
Ainda de acordo com as diretrizes da norma NBR 10.004, os resíduos são divididos em duas
classes:
Resíduos Classe I – PERIGOSOS: são aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou

infectocontagiosas podem acarretar em riscos à saúde pública e/ou riscos ao meio
ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Para que um resíduo
seja apontado como classe I, ele deve estar contido nos anexos A ou B da NBR 10.004 ou
apresentar uma ou mais das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Resíduos Classe II – NÃO PERIGOSOS: estes resíduos se dividem em duas subclasses:
• Resíduos Classe II – A (Não inertes): são aqueles que não apresentam propriedades
como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
• Resíduos Classe II – B (Inertes): são aqueles resíduos que quando submetidos a um

contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura
ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
A caracterização dos resíduos gerados em uma empresa é de extrema importância

no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. A partir dos dados obtidos ou coletados
e da análise do local (Quadro 2), é possível realizar orientações e recomendações efetivas,
de modo que as mesmas sejam viáveis para o empreendimento e que minimizem os riscos
gerados ao meio ambiente pelos resíduos.
De acordo com os três últimos cerificados de Destinação Final de Resíduos (em
anexo) emitidos pela empresa recebedora dos resíduos contratada, a média de destinação
de resíduos sólidos não contaminados, em peso, é de 4,373 toneladas por coleta, segundo
dados disponibilizados pela empresa Romão Auto Peças.
12
Quadro 2: Caracterização dos resíduos gerados (em média) na Romão Auto Peças.
CLASSE DO TRATAMENTO DISPOSIÇÃO
RESÍDUO SETOR QUANTIDADE ACONDICIONAMENTO
RESÍDUO PRÉVIO FINAL
Barracão de Separação por

Óleo de Motor I Toneis 200 L Re-refino
Desmanche decantação
Média Total de 4,373 toneladas de resíduos por coleta

Barracão de Aterro
Fibra de Vidro I Baia de segregação Segregação
Desmanche Industrial
Barracão de
Borracha II Baia de segregação Segregação Reciclagem
Desmanche
Barracão de Aterro
Madeira II Baia de segregação Segregação
Barracão de Aterro
Estofados II Baia de segregação Segregação
Barracão de
Pneus II Baia de segregação Segregação Reciclagem
Desmanche
Barracão de
Vidro II Baia de segregação Segregação Reciclagem
Desmanche
Barracão de Média de 02 Pallets em piso Logística

Baterias I Segregação
Desmanche unidades / mês impermeabilizado Reversa
Administrativo
Recicláveis
II /Cozinha/ 0,5 Kg/Dia Lixeira 10 L Segregação Reciclagem
Urbanos
Refeitório
Cozinha e
Orgânicos II-A 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Segregação Aterro Sanitário
refeitório
Cozinha e
Rejeitos II-A 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Segregação Aterro Sanitário
banheiro
13
4.2.1 Resíduos Recicláveis e Vidros
Diversos tipos de recicláveis são gerados na Romão Auto Peças, que devem ser
armazenados em recipientes identificados, e permanecer até o momento da retirada para
coleta pública municipal, que direciona estes resíduos a cooperativas de reciclagem. Os
recicláveis são gerados principalmente no escritório e na cozinha, onde são utilizados
papeis, plásticos, borrachas e papelões. A empresa também possui vidro como reciclável
e deverá os guardar em baia para armazenamento temporário, específica e identificada,
até que a coleta terceirizada especializada seja realizada.
4.2.2 Resíduos Orgânicos e Rejeitos
Os resíduos orgânicos gerados na empresa são provenientes de restos de refeições

realizadas pelos funcionários no interior da empresa, deverão ser descartados em lixeira
comum com tampa e pedal, sendo depositados para coleta final junto dos rejeitos,
coletados pela coleta pública municipal e destinados em aterro sanitário.
Os rejeitos serão gerados principalmente no banheiro da empresa, na cozinha e no
refeitório, tendo como armazenamento temporário, lixeira comum com tampa
devidamente identificada, sendo coletado todos os dias pela coleta municipal e
transportado ao aterro sanitário municipal.
4.2.3 Pneus inservíveis
Muitos dos veículos que chegam até a empresa possuem pneus em fim vida útil e
por isso, alguns devem ser descartados, pois não apresentam condições mínimas
permitidas para rodagem. Portanto, devem ser estocados em baia específica no interior
da empresa até que tenha quantidade suficiente para serem descartados junto a
prefeitura, que segundo a empresa, dispõe de programa de coleta e destinação dos
resíduos de pneus inservíveis, borrachas e outros resíduos.
4.2.4 Baterias e eletrônicos
Da mesma forma que outros resíduos perigosos gerados no processo de desmonte

de veículos pela Romão Auto Peças, as baterias dos veículos podem apresentar condições
ruins e por isso devem ser descartadas. As baterias serão armazenadas no interior do
galpão da empresa, elevada sobre pallets e em piso impermeabilizado, e em local
14
identificado, sendo coletadas por empresa terceirizada especializada, ou ainda, quando
possível são revendidas junto às outras peças do estoque da empresa.
Resíduos de equipamentos/componentes eletrônicos devem ser armazenados em
caixas com tampa, identificadas e enviadas ao descarte adequado de resíduos perigosos.
Em se tratando de resíduos eletrônicos que possuam viabilidade técnica e econômica para
processos de reciclagem e/ou reutilização, os mesmos podem ser revendidos para
empresas terceiras, gerando fomento da economia circular nas atividades da empresa.
4.2.5 Óleo usado/contaminado e estopas sujas
O óleo lubrificante usado e/ou contaminado (Figura 7) e estopas sujas e

contaminadas devem ser separados e armazenados em tambores metálicos de 200 litros,
até que seja realizada a coleta terceirizada licenciada, responsável pela destinação
ambientalmente adequada. Recomenda-se que o tambor destinado à coleta de óleo
lubrificante usado/contaminado seja devidamente identificado, tampado e limpo
periodicamente.
No projeto de layout da empresa, consta a construção de canaletas que carregam
óleo derramado dos componentes mecânicos desmontados dos veículos até 04 tanques de
decantação (já instalados na empresa), que possuirão função de separar o óleo de outros
materiais líquidos e sólidos, para descarte adequado e promoção da melhoria contínua
dos aspectos ambientais de gerenciamento de resíduos.
4.2.6 Resíduos Metálicos
Na Romão Auto Peças ocorre a aquisição de carcaças de veículos com diversas

partes metálicas que apresentam grande nível de avaria, o que impossibilita sua
comercialização, e desta forma, são retiradas e descartadas. Estas peças aguardam atingir
volume suficiente para venda, e devem ser armazenadas em local adequado, identificado
e separado por baia, para que possam ser levadas a empresa terceirizada para revenda
e/ou outra destinação final ambientalmente adequada, constituindo fonte de renda extra
para a empresa e contribuindo para a economia circular de resíduos metálicos.
15
4.2.8 Componentes Eletrônicos, Pilhas e Lâmpadas e Baterias
Os resíduos de eletrônicos ocorrem de forma reduzida em forma de lâmpadas

queimadas, pilhas inutilizadas, equipamentos eletrônicos e baterias que apresentarem
defeitos ou inutilização. Na Romão Auto Peças, estes resíduos quando gerados, são
armazenados e levados por próprios funcionários a destinação correta terceirizada
disponibilizada por empresas atuantes no segmento de reciclagem de eletrônicos no
município de Engenheiro Beltrão, ou ainda, destinado por empresa terceirizada licenciada
para a atividade.
4.3. ESTIMATIVA DE QUANTIFICAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
Quadro 3: Estimativa da geração de resíduos na Romão Auto Peças.

FREQUÊNCIA DA DESTINAÇÃO
RESÍDUO VOLUME ARMAZENAMENTO
COLETA FINAL
Óleo de Motor Toneis 200 L Re-refino

toneladas de resíduos por
Fibra de Vidro Baia de segregação Aterro Industrial

Média Total de 4,373
Borracha Baia de segregação Reciclagem

coleta
Madeira Baia de segregação Aterro Industrial

De acordo com a
Estofados Baia de segregação Demanda Aterro Industrial
Pneus Baia de segregação Reciclagem
Vidro Baia de segregação Reciclagem
Baterias Aprox. 02 Pallets em piso

Logística Reversa
Usadas unidades/mês impermeabilizado
Recicláveis 0,5 Kg/Dia Lixeira 10 L Reciclagem
Orgânicos 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Diariamente Aterro Sanitário
Rejeitos 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Aterro Sanitário
16
5 PROPOSTA DE MANEJO DOS RESÍDUOS
De acordo com o observado na Romão Auto Peças, foram identificadas ações que
podem ser realizadas e são sugeridas como medida de melhoria contínua nos processos de
gerenciamento de resíduos sólidos.
Os resíduos Perigosos devem ser separados de forma a não realizar misturas que
aumentem sua periculosidade devido a incompatibilidade química ou dificultem sua
gestão (óleo e estopas usadas por exemplo); os recipientes, depósitos e baias de separação
devem ser identificadas mediante etiquetas/placas informativas, e isoladas do contato
com funcionários e clientes, sendo acessado e manuseado somente em situação de
armazenamento temporário e coleta para destinação final.
A coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos perigosos deve
sempre ser realizadas mediante a manutenção de contrato com prestador de serviço
terceirizado devidamente licenciado para atividade de transporte e destinação final de
resíduos.
Os resíduos Não Perigosos devem continuar a serem segregados em sua origem, e de
maneira seletiva. Com isso se pretende obter um resíduo não contaminado, possibilitando
maior valorização do material.
Os recipientes e depósitos de armazenamento deverão ser obrigatoriamente
identificados de forma apropriada mediante etiquetas informativas. A coleta, transporte,
tratamento e disposição final dos resíduos não perigosos devem ser realizados por
prestador de devidamente licenciado para essa atividade.
Previamente à destinação final os resíduos gerados devem ser quantificados para
atualização do PGRS da empresa, bem como para tomadas de decisão sobre gerenciamento
de processos da empresa que possam levar à diminuição da geração de resíduos, e por isso
é recomendado que mensalmente, os funcionários do empreendimento realizem o registro
da quantidade de resíduos sólidos gerados em planilha de controle de resíduos. O referido
registro deverá ser item de pauta na reunião de análise crítica da administração da
empresa, com objetivo de estabelecer sistemáticas de não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento e disposição final, nesta ordem de prioridade, além de garantir
qualidade de gerenciamento de peças que de fato serão aproveitados de alguma maneira
pela própria empresa em sua venda.
5.1. SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO
A segregação dos resíduos gerados é parte importante no gerenciamento da empresa

e também para a gestão pública, uma vez que esta ação facilita a operação por parte de
empresas e cooperativas de reciclagem.
17
Vale ressaltar que os resíduos não perigosos (sólidos urbanos) são encaminhados para
a coleta seletiva e a coleta pública municipal e, dependendo dos casos, para uma empresa
especializada nesse tipo de serviço.
Conforme a RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, é recomendável o
acondicionamento dos resíduos padronizado por cores, assim como descrito na Figura 4.
Figura 4: Recomendação de padronização de cores de lixeiras segundo a CONAMA nº 275.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
Juntamente da segregação dos resíduos no local de sua geração, é importante que

estes sejam depositados em locais apropriados, identificados pelo seu tipo e que cada
lixeira seja apropriada em tamanho para a demanda do setor da empresa em que se
encontra.
5.2 FORMA DE COLETA E TRANSPORTE INTERNO
A coleta dos resíduos sólidos classe I gerados pelos processos da empresa,

obrigatoriamente deve ser realizada por funcionários devidamente treinados e equipados
com os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s adequados, de acordo com o Programa
de Gerenciamento de Riscos da empresa, a fim de destinar ao armazenamento interno
todos os resíduos, de todas as fontes geradoras em intervalos regulares, para o bom
andamento do gerenciamento de resíduos.
Ao fim das atividades diárias, será realizado o recolhimento dos resíduos
previamente segregados em todas as fontes e acondicionados nos locais apropriados para
cada tipo de resíduo para posterior transporte até o armazenamento temporário, para os
resíduos não perigosos e em locais e recipientes especialmente objetivados para os
perigosos, até que se possa realizar a correta destinação final.
18
O transporte interno se inicia na fonte geradora e termina no local de
armazenamento temporário. Após o recolhimento dos resíduos por tipo e classe, será
efetuado o transporte destes resíduos manualmente ou com auxílio de carrinhos até as
caçambas temporárias. O equipamento de transporte deve encontrar-se em boas
condições para evitar vazamentos, derramamentos, atração de vetores (ratos, baratas,
mosquitos e outros), que trazem riscos à saúde humana e impactos negativos ao meio
ambiente.
RESÍDUO FORMA DE COLETA TRANSPORTE INTERNO
Óleo de Motor Toneis de 200 L com tampa
Fibra de Vidro Big Bags fechados
Borracha
Madeira
Manualmente até baia de separação
Estofados
FUNCIONÁRIOS TREINADOS E
Pneus DOTADOS DE EPI’S
ADEQUADOS AO TIPO DE
RESÍDUO COLETADO Toneis plásticos ou metálicos rígidos e com
Vidro
tampa
Baterias Usadas Manualmente até baia de separação
Recicláveis
Manualmente até armazenamento
Orgânicos
temporário externo à empresa
Rejeitos
Quadro 4: Coleta e Transporte Interno de resíduos da empresa.
5.3 ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
O armazenamento temporário de resíduos consiste em reservar os resíduos gerados

no estabelecimento (local reservado), de forma adequada até que seja a realizada a
coleta do material para destinação final. Para a Romão Auto Peças, o armazenamento
temporário de sólidos urbanos (recicláveis, orgânicos e rejeitos) será realizado em frente
a seu endereço.
O recipiente deve ser fechado, impermeável, em tamanho suficiente para a
quantidade de resíduos gerados, além de serem limpos quinzenalmente.
19
5.4 DESTINAÇÃO FINAL
Fica sob responsabilidade da Romão Auto Peças, manter contratada empresa

terceirizada devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente para realizar o
transporte externo e a destinação final dos resíduos gerados. Ao seguir as orientações
deste plano, o empreendimento estará promovendo a destinação final dos resíduos sólidos
produzidos de acordo com o Quadro 2 de forma ambientalmente adequada.
PERÍODO DE RESPONSÁVEL PELO

TIPO DE MATERIAL
RECOLHIMENTO RECOLHIMENTO
Centro de Tratamento de Resíduos
ÓLEO DE MOTOR
– CTR Itambé
DE ACORDO COM A DEMANDA DA EMPRESA
FIBRA DE VIDRO
– CTR Itambé
PREFEITURA DE ENGENHEIRO
BORRACHA
BELTRÃO
MADEIRA
BELTRÃO
ESPUMA
BELTRÃO
TECIDO
– CTR Itambé
PLÁSTICO
– CTR Itambé
PNEU
BELTRÃO
VIDRO
– CTR Itambé
RECICLÁVEIS
BELTRÃO
ORGÂNICOS DIÁRIO
BELTRÃO
REJEITOS
BELTRÃO
Quadro 5: Frequência de coleta de resíduos na Romão Auto Peças.
20
5.5 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
Todos os colaboradores da empresa deverão receber instruções sobre cada tipo de

resíduo gerado pela empresa, suas características físicas e químicas, possíveis riscos
envolvidos e impactos ao meio ambiente quando do incorreto manuseio e descarte.
Deverão ser repassados também as maneiras de manuseio e os locais adequados de
armazenamento temporário dos resíduos, bem como armazenamento externo para
destinação final.
5.6 AÇÕES PREVENTIVAS
No contexto da sociedade moderna e da cada vez maior geração de resíduos, deve-

se ter um cuidado proporcionalmente aumentado, visando medidas preventivas contra a
produção excessiva de resíduos em aterro sanitário. Por isso, medidas no processo
produtivo de qualquer tipo de empreendimento se faz necessário, com medidas de
educação ambiental e conscientização da sociedade em geral.
Além da preocupação com os resíduos somente a partir de sua geração, também é
importante levar em consideração a sua não geração, reutilização, ou ainda a reciclagem,
tendo em mente aplicar a proposta dos 5 R’s: Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e
Recuperar. Para maior redução e prevenção de geração de resíduos, tal como o
aprimoramento do espaço, algumas medidas podem ser tomadas na Romão Auto Peças,
sendo elas:
• Capacitação dos colaboradores em relação à coleta seletiva e Plano de Gerenciamento

de Resíduos Sólidos;
• Educação ambiental dos colaboradores em relação à correta segregação dos resíduos, e
sua não geração ou redução;
• Utilização ou adaptação de lixeiras seguindo as normas da Resolução CONAMA 275 de
2001;
• Reaproveitamento de papéis para rascunho;
Através desse programa, vê-se uma grande oportunidade de desenvolver uma

melhoria contínua na utilização dos recursos da empresa: ordenando-os, limpando-os,
conservando-os ou mesmo jogando fora ou reciclando tais recursos no momento correto.
Para que haja avanços sustentáveis na associação, também se pode ir além das medidas
propostas, separando devidamente os resíduos seguindo as orientações da Resolução
CONAMA no 275 de 2001, de códigos de cores dos locais de acondicionamento.
21
5.7 IMPLANTAÇÃO E MONITORAMENTO DO PGRS
Para manter o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos atualizado, o

empreendimento deverá realizar ações de controle e quantificação dos seus resíduos
gerados, facilitando a verificação dos pontos negativos ou que deverão ser corrigidos no
plano, que deve ser devidamente atualizado quando da identificação de alterações em
processos que relacionam resíduos. O gerente do estabelecimento se responsabilizará por
verificar nos setores o comprometimento dos funcionários quanto à segregação correta
dos resíduos, bem como a disposição destes.
O responsável deve se atualizar constantemente sobre os serviços de coleta,
manuseio e armazenamento dos resíduos, oferecendo informações aos trabalhadores do
local. O empreendimento pode optar por conduzir aos empregados e clientes informações
que possam aperfeiçoar o PGRS, como educação ambiental e cartazes informativos ao
gerenciamento dos resíduos. O monitoramento deve ser realizado uma vez por mês e
sempre buscando ações corretivas.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS

Romão Auto Peças
Etapa/Tempo
2023 2024
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN
Verificação X
Treinamento X X X
Implantação X X X X X X X X X X X X
Acompanhamento X X X X X X X X X X X X X
6 CONCLUSÃO
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, desenvolvido para a

empresa VILSON ROMÃO ME, tem por objetivo caracterizar o empreendimento no que se
refere à geração de resíduos sólidos, além de apresentar orientações e recomendações
técnicas para o efetivo gerenciamento dos resíduos sólidos relativos a seu processo
operacional.
Por fim, desde que sejam seguidas as recomendações aqui apresentadas, conclui-
se que a geração de resíduos sólidos na empresa deverá apresentar menor potencial de
impactos ambientais relativos à geração de resíduos sólidos, desta forma, melhorando
continuamente os processos decorrentes no empreendimento, em todos os setores.
22
REFERÊNCIAS
AMBIENTE, Ministério do Meio. RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001.

2018. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273>. Acesso em: 20 jun.
2022.
CARNEIRO, Rogério. O que é um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

2016. Disponível em: <http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/quimica-alimentos/pgrs-
plano-residuos-solidos/>. Acesso em: 20 jun. 2022.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Coleta Seletiva. Brasil: Ministério do Meio Ambiente,

2018. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-
solidos/catadores-de-materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento>. Acesso em:
20 jun. 2022.
BRASIL. RESOLUÇÃO CONAMA nº 275. Brasil: Ministério do Meio Ambiente, 2001.

Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=273>.
Acesso em: 23 jun. 2022.
23
ANEXOS
24
ANEXO 1: CARTÃO CNPJ - VILSON ROMÃO
25
26
ANEXO 2: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA E
DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS
27
28
29
30
31
32
ANEXO 3: CERTIFICADOS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
33
34
35
36
ANEXO 4: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART
37
38

PGRS Auto Peças

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

PGRS Auto Peças

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

PLANO DE GERENCIAMENTO

DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS

Rev. Data Motivo Elaboração Verificação Aprovação

RESPONSÁVEL DATA EMBASAMENTO

RAZÃO SOCIAL: VILSON ROMÃO – ME

MHD ENGENHARIA, MEDICINA DO TRABALHO E AVALIAÇÕES LTDA – ME.

DANIEL CARDOSO THOM

ENDEREÇO: RUA BRASIL, Nº 829, CENTRO, CAMPO MOURÃO - PR

RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO:

DANIEL CARDOSO THOM

1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................................6

Figura 1: Localização da Romão Auto Peças. .................................................................................8

Quadro 1: Identificação e dados do empreendimento. ...................................................................6

ANEXO 1: CARTÃO CNPJ - VILSON ROMÃO .............................................................................. 25

Quadro 1: Identificação e dados do empreendimento.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento integrante

Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,

A empresa Romão Auto Peças, fica localizada no município de Engenheiro

Figura 1: Localização da Romão Auto Peças.

No início da cadeia produtiva da empresa (Figura 2), os veículos que serão

A empresa VILSON ROMÃO é composta basicamente pelo setor de recebimento de

Figura 3: Croqui simplificado das futuras instalações da Romão Auto Peças.

4.1 INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS

A Norma NBR 10.004 define os resíduos sólidos como sendo:

“Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem

Resíduos Classe I – PERIGOSOS: são aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou

Resíduos Classe II – NÃO PERIGOSOS: estes resíduos se dividem em duas subclasses:

• Resíduos Classe II – B (Inertes): são aqueles resíduos que quando submetidos a um

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

A caracterização dos resíduos gerados em uma empresa é de extrema importância

Barracão de Separação por

Média Total de 4,373 toneladas de resíduos por coleta

Barracão de Média de 02 Pallets em piso Logística

4.2.2 Resíduos Orgânicos e Rejeitos

Os resíduos orgânicos gerados na empresa são provenientes de restos de refeições

4.2.3 Pneus inservíveis

4.2.4 Baterias e eletrônicos

Da mesma forma que outros resíduos perigosos gerados no processo de desmonte

4.2.5 Óleo usado/contaminado e estopas sujas

O óleo lubrificante usado e/ou contaminado (Figura 7) e estopas sujas e

4.2.6 Resíduos Metálicos

Na Romão Auto Peças ocorre a aquisição de carcaças de veículos com diversas

Os resíduos de eletrônicos ocorrem de forma reduzida em forma de lâmpadas

4.3. ESTIMATIVA DE QUANTIFICAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

Quadro 3: Estimativa da geração de resíduos na Romão Auto Peças.

Óleo de Motor Toneis 200 L Re-refino

Fibra de Vidro Baia de segregação Aterro Industrial

Borracha Baia de segregação Reciclagem

Madeira Baia de segregação Aterro Industrial

Pneus Baia de segregação Reciclagem

Vidro Baia de segregação Reciclagem

Baterias Aprox. 02 Pallets em piso

Recicláveis 0,5 Kg/Dia Lixeira 10 L Reciclagem

Orgânicos 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Diariamente Aterro Sanitário

Rejeitos 1 Kg/Dia Lixeira 10 L Aterro Sanitário

5.1. SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

A segregação dos resíduos gerados é parte importante no gerenciamento da empresa

Figura 4: Recomendação de padronização de cores de lixeiras segundo a CONAMA nº 275.

Juntamente da segregação dos resíduos no local de sua geração, é importante que

5.2 FORMA DE COLETA E TRANSPORTE INTERNO

A coleta dos resíduos sólidos classe I gerados pelos processos da empresa,

RESÍDUO FORMA DE COLETA TRANSPORTE INTERNO

Óleo de Motor Toneis de 200 L com tampa