Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Hospital é o ponto focal das promessas mais comprometedoras do sistema de saúde porque
é o local onde são resolvidos os problemas de maior complexidade, além de ser o meio de
avaliar a eficácia do sistema de segurança social… Obviamente, o hospital tem uma função de
grande responsabilidade, e os resultados de sua actividade são medidos pelo paciente, por sua
família, e por continuidade, pela comunidade em geral. A grande responsabilidade do hospital
em relação ao indivíduo, à sua família e a comunidade em geral, a complexidade de sua
direcção, os avanços técnicos e científicos e os modernos conceitos de gerência, direcção ou
administração foram os principais factores que motivaram o empreendimento da difícil tarefa
de recompilar critérios dispersos e reunir elementos fundamentais para se atingir o protótipo
de hospital eficiente. O hospital, dentro do esquema moderno de funcionamento dos sistema
de saúde, é um centro de referencia que deve receber os pacientes cujos problemas não
puderam ser resolvidos em níveis inferiores. A missão fundamental do hospital é recuperação
da saúde e, para isso, estão voltados todos os esforços administrativos, técnico-científicos e de
pesquisa sob a responsabilidade de uma equipa de profissionais adequadamente preparada e
seleccionada.
A Organização Mundial de Saúde (OMS;2000) define o hospital como “ uma parte integrante
da organização médica social, cuja função é proporcionar à população atenção médica
completa, tanto preventiva como curativa, e cujo serviço de consultas externas (extra-
hospitalar) alcança a família em seu lar. O hospital é também um centro de preparação e
treinamento de profissionais de saúde, de pesquisa biossocial”. Nos sistemas de saúde dos
países, lhe foi atribuída uma responsabilidade muito grande, sendo que o papel fundamental
da “ recuperação” exige o maior esforço, mas sem deixar de disponibilizar seus recursos para
promoção, prevenção e reabilitação como partes fundamentais da atenção integral. A
responsabilidade educativa vai além dos profissionais de saúde, estendendo-se até a família e
a comunidade, baluartes insubstituíveis para a preservação da saúde do paciente, familiares e
a comunidade em geral.
9
operar em um mundo de competência e de qualidade. Essa competência deve ser estabelecida
sobre os seguintes pilares: Planeamento, Organização, Satisfação do trabalhador, Orçamento,
Avaliação de Gestão, Disponibilidade de retro alimentação (retroação) e Ética.
A nossa civilização chega ao limiar do século XXI como a civilização dos resíduos, marcada
pelo desperdício e pelas contradições de um desenvolvimento industrial e tecnológico sem
precedentes na história da humanidade, enquanto populações inteiras são mantidas à margem,
não só dos benefícios de tal desenvolvimento, mas das condições mínimas de subsistência. Ao
mesmo tempo em que utilizamos os recursos da biosfera como se fossem inexauríveis, todos
os dias lançamos à natureza o desafio de ter que assimilar novos produtos artificiais,
desconhecidos dos agentes naturais, incapazes, portanto, de promover o controlo de seus usos
e riscos, ultrapassando os limites da capacidade dos ciclos naturais e dos fluxos de energia. A
unificação dos habitantes da Terra pela globalização dos efeitos no meio ambiente e a
constatação tecnocientífica da possibilidade de responsabilizar-se pelo fim da humanidade,
colocam o homem moderno frente à questão central da vida.
“Donde a centralidade nos dias que correm da questão ética”; uma vez “que o maior ou menor
equilíbrio das forças materiais das quais emergimos como espécie, depende directamente do
nosso agir e, por conseguinte, das nossas escolhas e decisões” (Barbosa, 1992: 03).
10
materiais perfuro cortantes, além de papéis e lixo de toda a ordem. Em geral, os resíduos
hospitalares podem ser classificados segundo a sua origem, capacidade de degradação,
propriedades físicas, químicas ou biológicas, tratamento, depósito final ou por seus efeitos
sobre a saúde e o ambiente. Os resíduos biológicos são os que albergam microrganismos
patogénicos ou substâncias tóxicas capazes de produzir alterações na saúde das pessoas, nos
animais ou no ambiente, ao entrar em contacto com eles. A problemática dos resíduos
hospitalares em Angola que constitui um agente para a degradação do meio ambiente, um
agente de grande risco significativo para a saúde, colocando em causa a qualidade de vida de
todos aqueles que direita ou indirectamente estão envolvidas na sua produção. A sua condição
e eliminação devem por isso constituir uma preocupação das autoridades que governam, e
uma atenção especial por todas as entidades do país e por toda a população. Em alguns países
a manobra inconveniente dos objectos contaminados por algumas doenças infecciosas como
Hiv/Sida ou Hepatite B ou C, implica graves consequências perante os diversos intervenientes
na área de saúde, normalmente o pessoal que trabalha nas unidades de saúde, nas províncias,
suas famílias, e junto da população em especial as crianças de rua que procuram objectos para
reciclar nas lixeiras e nos aterros sanitários. Esta actividade é ainda mais grave porque levam-
nos ao aproveitamento e à manipulação de resíduos contaminados, agravando o risco sanitário
e ambiental.
O nosso trabalho irá debruçar da problemática dos resíduos hospitalares como consequência
da poluição do Meio Ambiente, e que tem causado muitos problemas a saúde de toda
população.
No segundo capítulo faremos uma breve caracterização da instituição, onde irei apresentar o
contributo da instituição na sociedade, sua missão, os seus objectivos, a sua visão e os seus
valores, os recursos humanos, o nível de produção de consultas, as políticas utilizadas no
combate aos resíduos hospitalares, a recolha transporte e armazenamento dos resíduos
hospitalares.
11
No terceiro capítulo faremos a apresentação e discussão dos resultados, onde irei apresentar
os resultados recolhidos através de questionários que foram submetidos aos funcionários e
colaboradores da instituição.
Lixo hospitalar é o lixo que resulta da manipulação em hospitais e clinicas, e formado em sua
maioria por seringas, agulhas, luvas, fraldas, sondas, cateteres e demais materiais
descartáveis. Esse lixo representa um grande perigo a saúde, uma vez que pode estar
contaminado com microorganismos causadores de doenças. Esse lixo deve ser recolhido por
empresas especializada, seu destino é o incinerador onde é queimado.
12
Problemática
Ao longo dos últimos anos temos verificado muitos debates sobre a Problemática dos
Resíduos Hospitalares em vários órgãos de comunicação social. A problemática dos Resíduos
Hospitalares é um factor de risco para a saúde das populações. A problemática dos resíduos
de serviço de saúde – genericamente denominados “Resíduos Hospitalares apesar de pouco
conhecimento pela sociedade, caracteriza um problema de saúde pública e do meio ambiente.
Hipóteses
Objectivo Geral
Objectivos específicos.
13
Delimitação do Estudo
O nosso estudo de investigação quanto ao horizonte temporal compara resultados de dois anos
da Maternidade Lucrécia Paim de 2012 à 2013. O local do estudo foi a Maternidade Lucrécia
Paim na província de Luanda.
Fontes de Informações
Dificuldades
Encontradas ao longo do nosso estudo deparámo-nos com uma série de dificuldades de várias
ordens: quer na escassez de bibliografias directamente ligadas ao tema. Por outro lado temos
poucas obras de autores angolanos que falam sobre os Resíduos Hospitalares, e por outro lado
dificuldades de ordem financeiras no que concerne a compra de livros, cujos recursos
financeiros continuam a ser escassos.
Metodologia
14
Esquema de redacção
No segundo capítulo faremos uma breve caracterização da instituição, onde irei apresentar o
contributo da instituição na sociedade, sua missão, os seus objectivos, a sua visão e os seus
valores, os recursos humanos, o nível de produção de consultas, as políticas utilizadas no
combate aos resíduos hospitalares, a recolha transporte e armazenamento dos resíduos
hospitalares.
No terceiro capítulo faremos a apresentação e discussão dos resultados, onde irei apresentar
os resultados recolhidos através de questionários que foram submetidos aos funcionários e
colaboradores da instituição.
Finalmente no último ponto iremos apresentar as conclusões do nosso trabalho apresentando
sugestões de melhoria e algumas recomendações para um funcionamento saudável dentro da
instituição.
15
CAPÍTULO I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DOS RESÍDUOS HOSPITALARES
1.1– Definição
Segundo o Decreto Lei nº 21-A/92, Lei de Bases do Sistema Nacional de Saúde, define os
Resíduos Hospitalares como os resíduos resultantes de actividades médicas desenvolvidas em
unidades de prestação de cuidados de saúde, em actividades de prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e investigação, relacionada com seres humanos ou animais, em
farmácias, em actividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam
procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens1
Seguindo o princípio de uma eficiente gestão dos recursos disponíveis para o homem, se
chega a uma ordem de importância nas acções relativas aos resíduos, como consta na figura
abaixo:
Ordem hierárquica da politica orientada aos resíduos sólidos. Fonte: Directiva 2008/98/CE do
Parlamento Europeu.
- prevenção;
Começa a ficar claro que não será possível replicar o modo de produção e consumo pautado
na obsolescência programada dentro do ciclo de vida de um produto, além da ênfase em se ter
embalagens descartáveis para tudo. Um exemplo de estímulo à não geração de resíduos, seria
o estímulo dos serviços de reparo e reforma de objectos, uso de vasilhames e bolsas
retornáveis, e o controle da indústria da moda e de criações de tendências estéticas efêmeras.
Estes são modos de produção e consumo que podem ser incorporados ao modo de vida do
homem moderno de modo a torná-lo mais sustentável, de modo que sejam satisfeitas as reais
necessidades relativas ao bem viver dos seres humanos.
Quando não é possível mais a não geração de um resíduo sólido pode se buscar a
reincorporação do mesmo em cadeias circulares de transformação e uso, como ocorre na
natureza, e na indústria da reciclagem.
17
Grupo I - Resíduos equiparados a urbanos - não apresentam exigências especiais no seu
tratamento:
a) Resíduos provenientes de serviços gerais (como gabinetes, salas de reunião, salas de
convívio, instalações sanitárias, vestiários etc.);
b) Resíduos provenientes de serviços de apoio (como oficinas, jardins, armazéns e outros);
c) Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão, mangas mistas e outros de idêntica
natureza);
d) Resíduos provenientes das actividades de restauração e hotelaria, resultantes de confecção
e restos de alimentos servidos a doentes não incluídos no grupo III.
Grupo II – Resíduos hospitalares não perigosos - não estão sujeitos a tratamentos específicos,
podendo ser equiparados a urbanos:
a) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios
de sangue;
b) Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue;
c) Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais de apoio, com excepção do
utilizado na recolha de resíduos;
d) Embalagens vazias de medicamentos ou de produtos de uso clínico ou comum, com
excepção dos incluídos no grupo III e no grupo IV;
e) Frascos de soros não contaminados, com excepção dos do grupo IV.
18
e) Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos, com excepção dos do grupo
IV;
f) Sacos colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas;
g) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas contaminados ou com vestígios de
sangue; material de prótese retirado a doentes;
h) Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue;
i) Material de protecção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral
em que haja contacto com produtos contaminados (como luvas, máscaras, aventais e outros).
19
Fonte: Directiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu.
- “Resíduo Público ou de Varrição": é aquele recolhido nas vias públicas, galerias, áreas de
realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição é muito variada dependendo do
local e da situação onde é recolhido, mas podem conter: folhas de árvores, galhos e grama,
animais mortos, papel, plástico, restos de alimentos, etc…
- “Resíduos Sólidos Urbanos”: é o nome usado para denominar o conjunto de todos os tipos
de resíduos gerados nas cidades e coletados pelo serviço municipal (domiciliar, de varrição,
comercial e, em alguns casos, entulhos).
- “Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários”: o lixo
coletado nesses locais é tratado como “resíduo séptico”, pois pode conter agentes causadores
de doenças trazidas de outros países. Os resíduos que não apresentam esse risco de
contaminação, podem ser tratados como lixo domiciliar.
- “Resíduo de Mineração”: podem ser constituídos de solo removido, metais pesados, restos
e lascas de pedras, etc.
21
“Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP): hidrocarbonetos de elevado peso molecular,
clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Lindane, Hexaclorobenzeno e
PCB`s). Estes compostos orgânicos são tão perigosos que foi criada uma norma internacional
para seu controle denominada “Convenção de Estocolmo”.
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes de baixo peso
molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes (Ex.:
organosfosforados e carbamatos).
- Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.
Infectantes
-Resíduos sólidos: resíduos em estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades
tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos.
Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
- Sangue hemoderivados ;
- Excreções, secreções e líquidos orgânicos;
- Meios de cultura;
- Tecidos, órgãos, fetos e peças anatómicas;
- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas;
Comuns
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos.
Os resíduos hospitalares, (Lei nº 21-A/92, Lei de Bases do Sistema de Nacional de Saúde), são
definidos como: Resíduos, produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde,
22
incluindo as actividades médicas de diagnósticos, tratamentos e prevenção da doença dos seres
humanos ou animais, e ainda as actividades de investigação relacionadas. A gestão de resíduos,
segundo o mesmo decreto, é entendida como as operações de recolha, transporte, tratamento,
valorização e eliminação de resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descargas após
encerramento das respectivas instalações, bem como o planeamento dessas operações”, sendo
atribuídas as responsabilidades dessa gestão aos produtores, designadamente às unidades de
saúde, às quais é possibilitada a realização de acordos com as administrações municipais ou com
empresas devidamente autorizadas.
O destino a dar aos RH levanta sérios problemas atendendo à a sua natureza, uma parte
considerável está contaminada por via biológica ou química e radioactivamente perigosa, ao
seu volume, estima-se que cada doente internado produza actualmente mais de 1kg de RH
contaminados, aos custos do seu tratamento, a incineração, que é o processo mais comum.
Os esforços feitos para remediar esta situação e que incluem a instalação de unidades de
incineração de maior dimensão e o tratamento adequado das emissões gasosas geram custos
que contribuem presentemente para um significativo aumento das despesas das entidades
hospitalares.
23
1.5- Políticas de Saúde e Ambientais
A Lei n.º 21-A/92 (Lei de Bases do Sistema Nacional de Saúde) estabelece as Linhas Gerais
da Política de Saúde. O Artigo 19º do Capítulo II, estabelece que compete às Autoridades
Provinciais de Saúde propor os planos de atividades e o orçamento respectivo, bem como
acompanhar a sua execução e deles prestar contas. O Artigo 31º do Capítulo III, regula o
Apoio ao Sector Privado, e no Artigo 33º a intervenção de Instituições Privadas de Fins Não
Lucrativo com Objetivo de Saúde.
O Sistema Nacional de Saúde conheceu uma evolução histórica caracterizada por dois
periodos distintos: O Periodo Colonial e o Periodo pós-independência. Este ultimo,
subdividido em duas fase: A da economia Planificada e da economia de Mercado. Foram
produzidos três documentos importantes com o intuito de reformular o Sistema Nacional de
Saúde no geral e o Sistema de Saúde a nivel Municipal em particular:
Fonte: Politica Nacional de Saúde, aprovado por Decreto presidencial nº. 262/10, publicado em Diário da
República nº.222, I Série, de 24 de Novembro de 2010
25
Período Colonial Período pós-independência (2ª fase)
Fonte: Politica Nacional de Saúde, aprovado por Decreto presidencial nº. 262/10, publicado em
Diário da República nº.222, I Série, de 24 de Novembro de 2010
De acordo com a Lei n.º 21-B/92, de 28 de Agosto – Lei de Bases do Sistema Nacional de
Saúde, no Artigo 1º, O Sistema de prestação de cuidados de saúde encontra-se
estratificado em três níveis hierárquicos de prestação de serviços, baseado na estratégia
dos Cuidados Primários de Saúde (CPS):
Apesar desta clara hierarquização, o sistema de referência e de contra-referência não tem sido
operacional, principalmente devido a desestruturação do sistema de saúde e à redução da
cobertura sanitária decorrente do longo conflito que o país viveu (Angola, 2010). Estima-se
(Angola, 2010) que apenas cerca de 30 à 40% da população tem acesso aos serviços de saúde.
Ainda no que concerne ao Sistema de Saúde angolano, quanto a prestação de cuidados de
saúde, ela está dividida em três sectores:
Sector Público: Inclui o SNS, os Serviços de Saúde das Forças Armadas Angolanas e os
Serviços de Saúde do Ministério do Interior e as empresas públicas. Permanece como o
principal prestador dos cuidados de saúde a nível nacional, sem a qualidade desejada na
maioria dos casos, apesar dos progressos ultimamente registrados. A comparticipação nos
custos de saúde, nos moldes actuais de implementação, foi reconhecida como um obstáculo ao
acesso aos cuidados de saúde e a equidade.
Sector Privado: Inclui as instituições privadas com ou sem fins lucrativas. Quanto ao sector
privado lucrativo, ela está presente apenas nos principais centros urbanos, pouco expressivo
ao nível terciário, os preços dos cuidados de saúde limitam a acessibilidade da população. À
semelhança do que acontece no sector público, a qualidade dos serviços prestados está ainda
aquém do desejado (Angola, 2010); os profissionais do sector privado são os mesmos que
trabalham no sector público. Em relação ao sector privado não lucrativo, essencialmente
ligados às entidades religiosas e ONG´s, direcciona a prestação de cuidados para as camadas
mais vulneráveis das áreas suburbanas e rurais, ao nível dos CPS. Fraqueza do Sistema de
fiscalização e controlo, o que favoreceu a existência de um sector privado informal de
prestação de cuidados em condições questionáveis e por profissionais com qualificações mais
baixas.
27
● 11 hospitais nacionais (centrais)
● 45 hospitais provinciais (gerais)
● 140 hospitais municipais
● 359 centros de sáude (O rácio actual de centro de saúde é de 1 para 20.000 habitantes)
● 1841 postos de saúde
Financiamento da Saúde
28
O Executivo continua a ser o maior financiador dos cuidados de saúde em Angola. A Lei de
Bases do Sistema Nacional de Saúde estabelece a participação de terceiros no financiamento
dos cuidados de saúde, bem como a comparticipação do cidadão nos custos da saúde. O
Orçamento Geral do Estado (OGE) é o instrumento do Executivo para financiar os cuidados
de saúde.
O OGE tem consignado entre 3,8 a 8% à Saúde (Sistema de Gestão Financeiro do Estado do
Ministério das Finanças, citado por Angola, 2010). A despesa per capita com a saúde tem sido
entre 5,7 e 19,1 dolares por ano, durante o período de 1997 a 2007. Os valores orçamentados
oscilavam entre 13 e 27 dolares. De 1997 a 2001 (com excepção de 1999), as despesas com o
pessoal absorveram a grande parte dos recursos orçamentados.
A comparticipação dos utentes nas despesas de saúde é uma alternativa para colmatar a falta
de recursos financeiros para as despesas correntes, mas tem constituido um obstáculo ao
acesso, sobretudo para as camadas mais vulneráveis na cidade Luanda (não existe informação
detalhada sobre as contribuições das familias nas despesas com saúde).
Ainda de acordo com esta Lei, as estruturas Básicas de Saúde do Serviço Nacional de Saúde e
a sua cobertura, são as seguintes: Posto de Saúde, Centro de Saúde, Centro de Saúde de
Referência/Hospital Municipal, Hospital Geral, Hospital Central e Estabelecimentos e
29
Serviços Especiais. Esta Lei descreve ainda as várias estruturas Básicas de Saúde e as suas
competências e obrigações.
Segundo a teoria económica do meio ambiente propõe uma formalização dos problemas
«ambientais» conforme ao quadro da microeconomia neoclássica ( Fisher e Peterson, 1971;
Cropper e Oates, 1992). Ela encara o seu tratamento sob o prima da procura de uma solução
que tenha todas as características de estado ó ptmo (poluição óptima, por exemplo).
Ela gerou, contudo, com o conceito de efeito externo (ou, mais precisamente, com o de
deseconomia externa), uma representação da «falência» do mercado susceptível, ao mesmo
tempo, de oferecer uma descrição dos fenómenos de nocividade e de poluição coerente com a
sua definição do económico e também de fornecer instrumentos de correcção de tais
fenómenos, correcção susceptível de reconduzir a economia ao seu estado de optimum.É pois
necessário demorarmo-nos neste conceito de efeito externo.Mostraremos como a teoria das
externalidades, nascida com Pigou, se vai desenvolver até cobrir numerosos casos de
«falência» do mercado e, da noção de optimum.Um determinado número de instrumentos
económicos derivam direitamente desta análise neoclássica e constituem os meios essenciais
das políticas de ambiente.Estas comportam igualmente instrumentos não económicos.
Porém, é com Pigou (1920) que são colocados os fundamentos da teoria padrão das
externalidades (Mishan, 1971; Laffont, 1977; Bohm, 1987).
Pigou dá do efeito externo uma definição mais clara que a de Marshall, definição que insiste
no carácter exterior-ao-mercado do efeito:«A essência do fenómeno é que uma pessoa A, ao
mesmo tempo que fornece a uma outra pessoa B um determinado serviço pelo qual recebe um
pagamento, ocasione na mesma altura vantagens ou inconvenientes de uma natureza tal que
30
não possa ser imposto um pagamento àqueles que delas beneficiam, nem uma compensação
antecipada em proveito daqueles que as sofrem.»
A ausência de compensação por um pagamento exprime o carácter não comercial que está na
origem da economia ou da deseconomia. Externa não quer dizer externa à empresa, como
para Marshall, mas exterior à troca comercial. Para Pigou, a economia ou deseconomia
externa é analisável em termos de divergências entre custo privado e custo social (sendo o
custo social tomado no sentido de custo para o conjunto dos agentes económicos que formam
a colectividade ) (Jessua, 1968; Boisson, 1970).
Pode, com este efeito considerar-se que qualquer actividade económica um custo. O conjunto
dos custos impostos por uma actividade à colectividade constitui o custo social. Uma parte
deste custo social é compensada pelos pagamentos efectuados pelo agente que está na origem
da actividade: tais são, por exemplo, os custos das matérias- primas ou do factor trabalho.
Estes são custos privados do agente. Podem contudo existir outros custos impostos a outros
agentes sem que um pagamento venha proporcionar a mínima compensação: tais são os custos
ocasionados pela poluição emitida por ocasião de uma actividade de produção industrial.Uma
poluição da água, por exemplo, acarretará toda uma série de custos: perda de carácter estético
de um curso de água ( perda de amenidades ), impossibilidade de praticar certos
entretenimentos (banho), utilização da água tornada impossível ou mais dispendiosa ( água
potável, água destinada a processos industriais ), perdas devidas à mortalidade dos peixes,
etc.Nenhum destes custos é compensado pecuniariamente.
Aqui admita-se por hipótese uma actividade de produção industrial de um qualquer bem. Na
ausência de qualquer regulamentação antipoluição ou intervenção e admitindo um mercado de
concorrência perfeita para esse bem, o preço e a quantidade produzida de equilibrio serão
respectivamente P e Q (figura 5.1). Se se admitir que são infligidos a outros agentes custos
31
não compensados por esta produção, ou seja, que existe, devido à poluição, uma
externalidade, pode dizer-se que o preço de mercado P não reflecte a totalidade dos custos
gerados pela dita produção. O custo privado de produção deve na realidade ser aumentado aos
elementos do custo social até então não tomados em conta, o que se traduz, na figura 5.1, por
um deslize da curva de oferta de S para S’, quer dizer, pela passagem do custo marginal
privado ao custo marginal social. A tomada em conta destes custos, que corresponde à
internalização da externalidade, provoca a determinação de um novo preço P’ mais elevado
para o para o bem e de uma menor quantidadeproduzida.
Nos 40 anos que seguem a obra de Artur Pigou, o debate acerca dos efeitos externos continua.
São propostas de tentativas de clarificação que acabam todas por situar as externalidades,
relativamente ao optimum paretiano, definido como a situação fora da qual ninguém pode
aumentar os seus ganhos sem diminuir os de um outro.
Por outras palavras, se toda a gente se concilia para qualificar de não óptima uma situação que
comporte externalidades, as opiniões começam a divergirem no que respeita aos efeitos sobre
um eventual retorno ao optimum das medidas correctivas tomadas para suprimir (para
internalizar) as externalidades.
Este afastamento faz com que já não nos encontremos numa situação correspondente a um
optimum paretiano. O único meio de voltar a uma situação óptima em termos paretianos é
preencher o afastamento entre custo social e custo privado. Isto é aquilo a que se chama
internalizaçã o da externalidade.
32
A modalidade de internalização proposta por Artur Pigou é preencher o desvio custo social -
custo privado fazendo pagar uma taxa ou uma renda 2 ao emissor da nocividade, taxa cujo
montante é evidentemente igual à diferença entre custo social e custo privado.
Esta solução de internalização através de uma taxa, preconizada por Artur Pigou, é conhecida
pelo nome de solução pigoviana da externalidade, e foi desenvolvida e formalizada em
particular por Meade (1952).
Um debate tem todavia lugar em torno desta solução fiscal proposta por Pigou. Ele diz
respeito à optimalidade da situação proveniente desta solução. Para Pigou, o carácter óptimo
da solução da taxa não deixa qualquer dúvida, sendo isto de facto proveniente da definição
que ele dá de exterioridade como divergência entre custo social e o custo privado. Numerosos
autores liberais, pouco inclinados a preconizar soluções fiscais, contestam evidentemente a
optimalidade da posição pigoviana e exigem, para o alcance do optimum, uma condição
suplementar; que o produto da taxa seja entregue à vítima do efeito externo, a fim de que à
vítima veja o prejuízo residual compensado.
Como se viu a propósito de Pigou, os efeitos externos podem ser positivos ou negativos. Os
termos economia externa e deseconomias externas foram os que se impuseram para designar
respectivamente estes dois tipos de efeitos.
É claro que, em matéria de economia do meio ambiente, são os efeitos externos negativos
(deseconomias externas) que permitem representar os fenómenos de nocividade e de poluição.
Os efeitos externos positivos também podem, contudo, justificar certas situações, por
exemplo, no domínio da paisagem: assim, pode-se considerar que o proprietário de um jardim
2Empregar-se-á indiferentemente os termos «taxa» e «renda». Uma distinção entre estes dois termos não poderia com efeito ser pertinente de um ponto de vista fiscal, e tem pouco interesse do
ponto de vista económico, que aqui nos ocupa. Em termos fiscais, distingue-se a taxa, levantamento sem contrapartida em proveito do estado ou das colectividades locais, geralmente não
aplicado, e a renda, levantamento como contrapartida de um serviço ( for por serviço prestado ) e aplicado a fins específicos.
33
particularmente cuidado e visível da rua fornece um efeito externo positivo a todos os
transeuntes.
De modo mais geral, tais economias externas provocam o aparecimento no mercado de uma
oferta de bens ou de recursos inferior ao que ela seria na ausência de externalidade.
A externalidade pecuniária, com efeito, não acarreta uma falência do mercado, ou seja, uma
concessão não óptima dos recursos, como faz a externalidade não pecuniária. No caso acima
citado, o mercado de terrenos industriais fornece um mecanismo com ajuda do qual as
empresas podem arbitrar a satisfação das suas necessidades de terrenos: os preços que daí
resultam reflectem o valor dos terrenos nas suas diferentes utilizações, podendo mesmo
afirmar-se que sem externalidade pecuniária ( e sem a alta de preços que a causa ) os avisos
de preços não chegariam a fazer alcançar uma nova concessão óptima dos recursos.
3 A distinção foi pela primeira vez introduzida por Viner (1931) e retomada por Scitovsky (1954)
34
interessante ( Buchanan e Stubblebine, 1962 ). Pode considerar-se como «Pareto relevante»
qualquer externalidade cuja internalização conduz a uma melhoria no sentido do optimum de
Pareto, quer dizer, a um ganho social líquido. Inversamente, é considerada como Pareto
irrelevante qualquer externalidade cuja internalização não ocasionaria um ganho social
líquido. A internalização de tal externalidade não parece portanto necessária na visão do
critério de optimum de Pareto4.
A excessiva generalidade do conceito de externalidade nas suas relações com aquilo a que se
convencionou chamar as falências do mercado levou a ligá-lo preferencialmente aos direitos
de propriedade.
Segundo a posição de Artur Pigou não implica qualquer espécie de compensação pelos
prejuízos sofridos pela vítima em virtude da existência da externalidade e o levantamento
fiscal basta para assegurar o desaparecimento desta última.
Se se exigir que o produto da taxa compense efectivamente a perda de bem-estar sofrida pela
vítima, é óbvio que se entra num mundo simétrico, caracterizado por relações bilaterais entre
emissor da deseconomia externa e «vítima».
Para Ronald Coase (1960), a internalização não pode provir senão de uma negociação
bilateral entre emissor e vítima, ou seja, de uma discussão de preços entre os agentes
4 Sobre «a melhoria paretiana», ver Dragun e O’connor (1993)
5
Tais são as poluições globais ( alteração da camada de ozono, aumento do efeito estufa), caracterizadas pela sua
globalidade, sua irreversibilidade, a incerteza e a complexidade.
35
económicos em causa, desde que, esclarece, o custo da organização dessa negociação não seja
proibitivo e nunca ultrapasse o ganho social que dele se pode esperar. Há que insistir nesta
condição de nulidade dos custos de transacção (ou de organização da negociação), essencial
para a demonstração de Coase e vezes omitida por alguns comentadores.
Para Coase, só a negociação bilateral dá lugar, por definição – por construção, poderia dizer-
se -, a duas variantes simétricas:
O teorema de Coase6 consiste em dizer que, tanto no caso como no outro, é o montante que
cada um aceita receber e/ou pagar que determina o ponto de equilíbrio da negociação. Este
ponto é idêntico em ambos os casos e constitui um optimum.
O tipo de variante 1 ou 2 que se estabelece no decurso da negociação depende, como nos diz
Coase, da concessão inicial dos direitos de propriedade entre os agentes, o que torna a admitir
a prior uma regra de responsabilidade.
6 O teorema de Coase deu lugar a uma abundante literatura, uma parte da qual se encontra no «Coase teorem
symposium», Natural Resource Journal, (1973 e 1974) vol. 13-14.Para uma perspectiva mais recente, ver
Canterbery e Marvasti (1992), Ragni (1992).
36
A validade do teorema de Coase necessita da ausência de custos de transacção. No caso em
que os custos de transacção são elevados e ultrapassam os benefícios que as partes podem
obter de uma negociação, nenhuma negociação terá lugar. Este resultado, que pode parecer
evidente, coloca no entanto um problema lógico à argumentação de Coase. Como nos
lembram Pearce e Turner (1990): «Se a negociação tem lugar, o montante da externalidade
daí resultante é óptimo em virtude do teorema de Coase. Se esta não tem lugar, encontramo-
nos também no optimum, pela simples razão que os custos de transacção ultrapassam então os
benefícios líquidos aguardados da negociação. Tem-se pois uma teoria irrefutável 6 da
externalidade ideal: o que quer dizer que todas as externalidades que se podem observar são
ideais e que não existe portanto nenhuma razão para fazer seja o que for a seu respeito.
Porém, esta demonstração, que apela a proposições irrefutáveis é, ela própria, irrefutável.»
Apercebemo-nos já, na análise de Coase, do destaque dado aos direitos de propriedade. Este
aspecto é desenvolvido por Dales, o qual proporciona simultaneamente uma nova definição de
externalidade e um novo modo de internalização desta.
O economista canadiano Dales (1968) atribui a existência das externalidades a uma causa
exclusiva: a ausência ou a má definição dos direitos de propriedade sobre os bens.
Segundo Dales, que nisso segue toda uma corrente neoclássica que desenvolveu a teoria dos
direitos de propriedade (Bromley, 1991), os direitos de propriedade devem ser exclusivos e
transferíveis a fim de permitir a troca mercantil. Pode efectivamente dizer-se, numa primeira
aproximação, que só se troca aquilo que se possui, e que somente um direito de propriedade
exclusivo e transferível dá o poder de mudar a forma, a substância e o local de um bem, ou de
o transferir totalmente ou em parte para outrem.
37
- transferibilidade: todos os direitos são livremente transferíveis através de uma troca
voluntária;
Há igualmente bens sobre os quais os direitos de propriedade são «atenuados». É o caso, por
exemplo, dos bens públicos que podem ser consumidos por todos sem rivalidade, por outras
palavras, o seu consumo por um agente não diminui o seu consumo por um outro, e sem
exclusão, quer dizer, os consumidores não podem excluir os outros eventuais consumidores.
Se não for esse o caso, Dales propõe estabelecer um leque de direitos de propriedade
exclusivos e transferíveis cada vez que for necessário sobre os bens até então considerados
como não apropriáveis e, como tal, fonte de externalidades. É este o caso, em particular,
quando os bens em questão são utilizados com a finalidade de evacuação ou de
armazenamento de desperdícios ou de recursos (água, ar, solo). Estes direitos de utilização, os
quais constituem afinal verdadeiros «direitos a poluir», podem ser objecto, como qualquer
direito de propriedade, de troca mercantil num mercado em que Dales aspira a ver possuir
características concorrenciais. Neste tipo de mercado organizado, por exemplo, sobre o
modelo bolsista, vai-se fixar um preço de equilíbrio: este será igual ao custo marginal de
depuração para um dado montante de poluição.
38
1.11- O optimum de poluição
CAPÍTULO II- CARACTERIZAÇÃO DA MATERNIDADE LUCRECIA PAIM
2.1- O contributo da Instituição na sociedade
A Maternidade Lucrécia Paim foi inaugurada no dia 8 de Setembro de 1938 com o nome de
Maria do Carmo Vieira Machado, tendo no ano de 1972 passado a chamar-se de Maternidade
Central. Em meados dos anos de 1982 sob a direcção do Dr. Silvério Gerim Paim, a
Maternidade Central foi reformada e baptizada de Maternidade Lucrécia Paim, uma forma de
homenagear Lucrécia Paim, Heroína guerreira da luta armada, que combateu na guerra para
independência de Angola.
Nesta época, a Maternidade era conhecida como o maior centro de atendimento ao público
materno-infantil de Luanda e das demais Províncias. Contava com uma média de 300
funcionários prestando serviços de consultas externas, bloco operatório e internamento. Com
o referido projecto, a instituição teve ganho de serviços de imonuhemoterapia,
videolaparascopia, histeroscopia, reprodução assistida genética projecto de assistência de
prematuros com sulfatantes, serviços de mamas, serviços de telemedicina, serviços de
densitometria, serviços de anatomia patológica, serviços de banco de leite, digitalização de
arquivo clínico, prospecção da marca transportação por tubos pneumáticos, lavandaria,
gabinete do utente, custos e orçamentos, informatização, e biossegurança.
Em 31 de Janeiro de 2006 foi nomeado como Director Geral da Maternidade Lucrécia Paim
Doutor Abreu Pecamena Tondesso.
ESTRUTURAS INICIAIS
A sua estrutura física é composta por 3 edifícios, sede pioneira (asa branca) pavilhão (antiga
fisiologia) e o edifício central, composto por nove pisos com uma capacidade instalada de 50
camas, abrigava os serviços de patologias obstetrícas e ginecologicas, puerpérios fisiológicos
e patológicos, cirurgias obstétricas, salas de partos, blocos operatórios, bancos de urgências,
cozinha...
39
De 1975 a 2005
Teve como Directores Gerais, de 1975 a 2005 Drº Silverio Gerim Paim, Cristina Odeth de Sá,
Madalena Nogueira, Maria de Fátima Madeira Rha, Paula Adão de Campos, José Bastos dos
Santos, Judith Josefina Q. Ferreira e Domingos Mpembele.
O PLANO ESTRATÉGICO
Teve em 1998 como plano estratégico tornar funcional o edifício de 9 pisos através de:
Organização, administrativa, renovação de imobiliários e equipamento médico-cirúrgico,
recuperação e reactivação de serviços de apoios, tais como: água, lavandaria, elevadores,
electricidade, e transporte.
Em 7 de Junho de 2004 a Maternidade teve de optimizar sua estrutura física, com uma
previsão na altura de 36 meses para sua conclusão, possibilitando melhorar a qualidade e
dignidade no atendimento aos utentes e adequá-la para vertente académica e de pesquisa.
40
A Maternidade conta com uma gestão participativa reestruturação do quadro funcional e passa
por reabilitação na sua estrutura física.
SERVIÇOS
41
Direcção Administrativa Direcção Pedagógica
Resumo do serviço
42
Serviço de Planeamento Familiar Área de Ambulatório
43
Departamento de Formação Permanente Departamento de Investigação
Serviços de Neonatologia
Missão
Valores
44
A Maternidade Lucrécia Paim tem como valores:
- Atendimento humanizado;
Competência Essencial
Visão
Médicos
45
Médicos Interno Complementar 13
II
Médicos Interno Complementar 6
I
Médicos Interno Geral 6
Anestesista 1 1
Pediatra 4 3
Gineco- Obstetra 64 5
Outros 7
TOTAL 138 14
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
Enfermeiros
Licenciados em Enfermagem 10
Bacharel em Enfermagem 3
Técnicos de Enfermagem Especializado 45 1
Técnicos de Enfermagem 237 3
Enfermeiros Auxiliares 83
TOTAL 378 4
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
46
Analises Clínicas 7
Técnico Superior Psicologia 5
Outros 1
Farmácia 14
Radiologia 5
Técnico Médio Laboratório 45 2
Estomatologia 2
Outros 2
Radiologia 1
Técnico Básico Laboratório 7
TOTAL 89 2
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
Administrativos
Técnico Superior 3
Técnico de 3ª Classe 1
Técnico Médios 12
Escriturário Dactilografo 25
Aux. Administrativo Principal 5
Aux. Administrativo de 2ª classe 8
Oficial Administrativo Principal 7
1º Oficial Administrativo 1
2º Oficial Administrativo 6
3º Oficial Administrativo 2
Tesoureiro 1
TOTAL 71
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
Pessoal Auxiliar
Categoria Nacionais
Motorista de Pesado 9
Motorista de Ligeiro 3
Catalogador 35
Vigilante 81
Copeira 29
Costureiro 5
Maqueiro 19
47
Porteiro 4
Roupeiro 4
Cozinheiro 8
Encarregado qualificado 10
Encarregado não qualificado 1
Operário qualificado 3
Operário não qualificado 4
Operário de Lavandaria 23
Auxiliar de Limpeza 58
Fiel de armazém 4
Telefonista 3
TOTAL 303
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
CONSULTAS EXTERNAS
- Consultas de Obstetrícia (ARO) 4.719 6.531 27,74
- Consultas de Adolescentes 1.595 1.539 -3,64
- Consultas de Pós cesariana 1.005 1.590 36,79
- Consultas de Neonatologia 5.550 6.395 13,21
- Consultas de Planeamento 3.386 3.993 15,20
Familiar
- Consultas de Anestesia 346 260 -33,08
- Consultas de Ginecologia 6.727 6.690 -0,55
- Consultas de P.T.V. (SIDA) 2.397 2.990 19,83
- Consultas de Oncologia 320 259 -23,55
- Consultas de Pré-operatório 21 2 -950
- Consultas de Medicina 145 27 -437,04
Reprodutiva
- Consultas de Cirurgia 35 143 75,52
- Consultas de Patologia de Mama 20 32 37,5
- Consultas de Hematologia * 49
- Consultas de Psicologia 219 381 42,52
TOTAL DE CONSULTAS 26.485 30.881 14,24
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
Na tabela 3 o serviço de Malária Complicada não variou no ano de 2013 em relação ao ano
homólogo mantendo-se tudo constante. Por outro lado o serviço de Ginecológica teve um
aumento de 27,27% na capacidade instalada, assim como no número de camas reais, bem
como nas médias de camas reais no ano de 2013 em relação ao ano homólogo, enquanto o
serviço de Patologia Obstétrica não houve dados devido as obras de reabilitação. Quanto o
serviço de Cuidados Intensivos manteve-se tudo inalterado ou seja não houve variação de
2012 para 2013.
A tabela 4 mostra que tanto o Bloco Operatório assim como a Sala de Parto não tiveram
variações nas suas capacidades instaladas, número de camas reais bem como as médias de
camas reais de 2012 para 2013 mantendo-se tudo constante. Enquanto o Banco de Urgência
50
teve uma diminuição de 66,67% da sua capacidade instalada, número de camas reais assim
como na sua média de camas reais no ano de 2013 em relação ao ano homólogo.
Devidas as obras de reabilitação, a Maternidade continua a trabalhar por debaixo das suas
capacidades de internamento, facto que tem criado um grande constrangimento no dia-a-dia.
INTERNAMENTO
HOSPITAL Variação do
internamento em
%
2012 2013
- Internadas 55.514 51.453 -7,89%
- Média de 165 206 19,90%
Hospitalização
- Taxa de Ocupação 106,05 90,84 -16,74%
- Média de estadia 1,21 1,26 5%
- Índice de Rotação 333,52 260,75 -27,91%
- Intervalo de 0,0 0,13 100%
Substituição
- Dias camas 62.811 74.287 15,45%
- Dias doentes 66.608 67.479 1,29%
- Saídas 55.031 53.714 -2,45%
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
51
A Maternidade Lucrécia Paim, no que concerne as políticas utilizadas no combate dos
resíduos hospitalares, não foge a regra de todas as instituições públicas seguindo o que está
legislado pelo decreto lei sobre o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos aprovado pelo
decreto presidencial nº 196/12, de 30 de Agosto, com vista a melhorar o sistema de recolha,
deposição, armazenamento, transporte, tratamento e eliminação deste tipo de resíduos, bem
como a elevação do bem estar e da qualidade de vida dos cidadãos.
54
Estatística 1 0,005 0,5% 28%
Farmácia 9 0,045 4,5% 32,5%
Ginecologia 17 0,085 8,5% 41%
Laboratório 8 0,04 4% 45%
Limpeza 40 0,2 20% 65%
Neonatologia 14 0,07 7% 72%
Obstetrícia 15 0,075 7,5% 79,5%
Puerpérios 13 0,065 6,5% 86%
Sala de Parto 12 0,06 6% 92%
UCI 16 0,08 8% 100%
Nº total de 200 1 100% 200%
observações
Fonte: Maternidade Lucrécia Paim
No que concerne ao sector ou serviço onde foram deixados os questionários foi no sector de
limpeza onde responderam mais questionários com uma frequência relativa de 20%, seguidos
dos serviços do bloco operatório com uma frequência relativa de 12,5% e do banco de
urgência com uma frequência relativa de 9,5% depois segue-se o serviço de ginecologia com
8,5% e a uci com 8% dos questionários respondidos.
Em termos de funções ou categorias cerca de 22% dos que responderam aos questionários
eram médicas (os), 36% refere-se as enfermeiras (os) e seguem-se as auxiliares de limpezas
com 20% dos questionários respondidos.
56
Quanto aos anos de trabalho dos funcionários que responderam as questões cerca de 12% dos
trabalhadores estão na instituição há 8 anos, depois segue-se 10% dos trabalhadores com 10
anos de trabalho e 8,5% dos trabalhadores estão na instituição há 15 anos. Para salientar que
1% dos trabalhadores têm mais de 37 anos de trabalho.
57
Quanto ao horário de trabalho 85,5% dos que responderam as questões têm um horário das
08:00 às 15:00 o que um número de 171 observações no total da amostra, 9,5% diz que têm
um horário das 18:00 às 08:00 da manhã, enquanto 3,5% afirmam ter um horário das 08:00 às
18:00.
3.2-Percepção de riscos
Quanto a percepção de riscos foram feitas algumas perguntas dos quais tivemos os seguintes
resultados:
Quanto a questão se alguns dos funcionários já tinham presenciado acidentes com os seus
colegas 99 funcionários já tinham presenciado o que dá uma percentagem de 49,5% no total
da amostra 86 funcionários não tinham presenciado o que dá uma percentagem de 43%,
enquanto 15 funcionários não responderam as questões o que dá uma percentagem de 7,5%.
Quanto a questão se o Hospital disponibiliza os Equipamentos de Protecção Individual (EPI
´s), 187 funcionários responderam sim disponibiliza o que dá um total de 93,5% no total da
amostra, enquanto 13 funcionário não responderam as questões feitas, o que dá uma
percentagem de 6,5% no total da amostra.
Por outro lado, no que se refere a utilização dos Equipamentos de Protecção Individual (EPI
´s) 179 funcionários responderam sim que têm utilizado os equipamentos o que dá uma
percentagem de 89,5%, enquanto 8 funcionários responderam não utilizam por serem
administrativos e não necessitarem, o que dá uma percentagem de 4%, por outro lado 13
funcionários não responderam as questões.
58
No que se refere se o trabalho possui riscos 186 dos que responderam o questionário acham
que o seu trabalho possui riscos o que dá uma percentagem de 93% enquanto 14 disseram não
possuir riscos. No que concerne ao risco 35% referiram ao risco de contágio ou adquirir uma
infecção hospitalar, 25% referem ao risco de contágio ou contaminação, 15% risco de contrair
uma picada com um objecto infectado, 18,5% risco de contrair uma doença grave, finalmente
6,5% não responderam as questões.
No que consiste ao saco rasgar e o lixo espalhar-se pelo chão 111 não responderam, 44
responderam sim e 45 responderam não. Quanto a questão se o funcionário sente-se estar
satisfeito com o seu trabalho ou não, 61 dos que responderam dizem estar satisfeito, 30
afirmam não estar satisfeito, enquanto 109 não responderam as questões feitas.
Sobre a periculosidade dos resíduos hospitalar, estima-se que 90% dos que responderam as
questões afirmam que os resíduos hospitalares são perigosos, enquanto 10% dizem que os
resíduos hospitalares não são perigosos. No que se refere aos resíduos hospitalares 48% dos
que responderam apontam os infectantes e os corto perfurantes, 22,5% referem-se aos
infectantes, os corto perfurantes e os químicos, 13,5% referem-se aos infectantes, os corto
perfurantes, os radioactivos, e os biológicos, enquanto 16% não responderam as questões
feitas.
Sobre os manípulos dos resíduos hospitalares o estudo mostra-nos que 77% dos entrevistados
responderam que o hospital possui a Comissão Interna de Prevenção contra Acidentes,
enquanto 12,5% afirmam que o hospital não possui está Comissão, por outro lado 10,5% não
responderam as questões feitas. 74,5% afirma que o hospital possui a Comissão de Controle
de Infecção Hospitalar, enquanto que 14% dizem que o hospital não possui está comissão, por
outro lado 11,5% não responderam as questões feitas. No que se refere ao responsável pela
gestão dos resíduos hospitalares na Instituição, 60% afirmam que o responsável pela gestão
dos resíduos hospitalares é a empresa privada Serviclean, 6,5% não tem informação, 13,5%
dizem que o responsável é os Serviços Gerais, enquanto 19,5% não responderam as questões
feitas. Por outro lado no que concerne ao plano de gestão dos resíduos hospitalares 28,5%
59
responderam que o hospital possui este plano, 8,5% afirmam que o hospital não possui este
plano, 32,5% não têm informação, enquanto 30,5% não responderam as questões.
Por outro lado no que se refere aos resíduos hospitalares radioactivos 88,5% não responderam
as questões feitas, enquanto 11,5% souberam explicar os procedimentos para o descarte e
acondicionamento (São acondicionados em bidões azuis selado uma tampa).
Por enquanto que no que concerne aos resíduos hospitalares comuns 82% não responderam as
questões feitas, enquanto 18% souberam explicar os procedimentos para o descarte e
acondicionamento (São acondicionados em sacos pretos ou e armazenados em contentores de
cor verde).
No que refere aos resíduos hospitalares corto perfurantes 83,5% não responderam as questões
feitas, enquanto 16,5% souberam explicar os procedimentos para o descarte e
acondicionamento (São acondicionados e armazenados em contentores de cor amarela).
No que se refere aos resíduos hospitalares mais gerados nos serviços, 47,5% eram os do grupo
A,D e E, 12% eram os do grupo A e D, 16,5% eram os do grupo A e E e 8% para os resíduos
dos grupos D e E, A,C, e E e A, C e E respectivamente.
60
No que tange a questão da separação dos resíduos hospitalares ou lixos hospitalares 84,5%
responderam que é feito alguma separação, enquanto 7,5% responderam não e 8% não
responderam as questões.
No que concerne a tipologia do lixo hospitalar que é separado 67,5% relaciona-se com o lixo
comum em relação aos infectantes e corto perfurantes, 22,5% refere-se ao lixo comum,
enquanto 10% não responderam as questões. No que concerne ao pré tratamento 50% dizem
que não é feito nenhum tipo de pré tratamento, enquanto 8% dizem ser feito algum pré
tratamento, como desinfecção local e separação do lixo comum e os corto perfurantes,
enquanto 42% não responderam as questões.
Dos 100 funcionários que responderam não ao pré tratamento 60% afirmaram
desconhecimento, enquanto 40% afirmaram falta de orientação. Quanto a questão se o
hospital participa do programa de recolha selectiva do lixo no município 76% não
responderam as questões feitas, 21,5% dizem que o hospital não participa do programa, por
outro lado só 2,5% afirmam que o hospital participa do programa de recolha selectiva do lixo
no município.
3.6- Acondicionamento/Identificação
No que se refere ao responsável pela recolha interna dos resíduos hospitalares na instituição,
36,5% afirmam que a recolha interna é feita pela Serviclean, 23% dos que responderam as
questões feitas afirmam que a recolha é feita pela Recolix e a Elisal, por outro lado 21,5%
afirmam que a recolha interna do lixo é feita pela Serviclean, Recolix e Elisal, 12% afirmam
que a recolha é feita pela Recolix e por fim 7% afirmam que a recolha interna do lixo é feita
pela Serviclean e Recolix.
Em termos de frequência na recolha do lixo pelas empresas acima referida 57,5% afirmam
que a recolha é feita diariamente, 21,5% afirmam que a recolha é feita 3 vezes ao dia por fim
21% não responderam as questões feitas.
61
Quanto ao horário de recolha do lixo pelas empresas privadas e públicas as respostas variaram
muito, cerca de 33,5% afirmam que a recolha é feita no horário das 09horas as 18horas, 15%
dos que responderam afirmam que a recolha é feita no horário das 09horas as 15horas, 13%
afirmam ser feita 24h/24h, 10% dizem ser feita no horário das 10horas as 12horas, 7,5%
dizem ser feita no horário das 9horas as 12horas, enquanto 21% não responderam as questões
feitas.
No que concerne se existe uma orientação da direcção do hospital para recolha do lixo, 58%
afirmam haver uma orientação por parte da direcção para recolha do lixo, 19,5% afirmam não
ter informações e 22,5% não responderam as questões feitas. Por outro lado 79% afirmam que
as empresas que recolhem o lixo têm feito com frequência, enquanto 21% não responderam as
questões feitas.
3.8- Armazenamento
Quanto ao armazenamento dos resíduos hospitalares, 73% afirmam que existe uma sala
própria no sector ou serviço para o armazenamento dos resíduos hospitalares, 6,5% dizem que
não existe nenhuma sala para tal, por outro lado 20,5% não responderam as questões. No que
concerne aqueles que responderam sim existe uma sala para armazenamento dos resíduos
hospitalares 56,16% afirmam ser a sala de sujo, enquanto 43,84% afirmam ser o pátio da
maternidade isto é no total de 146 dos que responderam sim. Quanto a existência de uma sala
para o armazenamento externo dos resíduos hospitalares, 18,5% afirmam existir está sala no
hospital, 26,5% dizem não existir uma sala, por fim 55% não responderam as questões feitas.
62
CONCLUSÃO
1 Quanto aos resultados obtidos no estudo feito conclui-se que houve uma variação
percentual de 14,24% no número total de consultas no ano de 2013 em relação ao período
homólogo. No que concerne aos doentes internados houve uma redução de -7,89% aos
doentes internados no ano de 2013 em relação ao período homólogo de 4.061 doentes
internados em termos reais.
Por outro lado houve um aumento de 100% no intervalo de substituição em 2013 face ao
período homólogo. Em relação aos dias de cama houve um aumento de 15,45% nos dias de
cama o que quer dizer que as doentes ficaram mais tempos em observação. Por outro houve
uma redução de -2,45% com relação aos doentes que tiveram altas e foram para casa.
Em relação ao indicador idade 17,5% dos que responderam as perguntas tinham uma
média de 35 anos. Quanto ao sexo 72,5% dos que responderam os questionários eram do sexo
feminino. Em relação ao indicador habilitações literárias 30,5% eram licenciados, enquanto
20% dos que responderam aos questionários eram do serviço de limpeza, por outro lado em
termos de categoria ou funções 36% eram enfermeiras (os), 12% trabalhavam na instituição
há mais de 8 anos, 28,5% auferem um rendimento no intervalo de 50.000 Kwanzas à 70.000
Kwanzas, enquanto ao horário de trabalho 85,5% afirmam trabalhar no horário das 08:00 às
15:00
63
RECOMENDAÇÕES
Depois de apresentado e feito a discussão dos resultados recomenda-se o seguinte:
2- Nunca deixar o saco de lixo rasgar para não provocar a contaminação do ambiente
hospitalar;
3- Divulgação por parte dos chefes de alguns documentos importantes como Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, Comissão de Controlo sobre Infecção
Hospitalar assim como o Plano de Gestão dos Resíduos Hospitalares aos seus colaboradores;
9- Usar sempre aventais de plástico, luvas de borrachas panos, baldes com água quente e
detergente, omos e pastilhas de urinóis no tratamento;
10- Fazer sempre a limpeza, usando os diversos tipos de panos com suas cores, seguindo os
procedimentos adequados.
11- Usar sempre os materiais de limpeza como, cabos de esfregonas, esfregonas, panos, carros
e baldes, e luvas de borrachas;
64
BIBLIOGRAFIA
Fisher A.C., Peterson F. M., (1971), «The Environment in Economics: A Survery», Journal of
Economic Literature, 14, 1-33.
Mishan E.J, (1971), «The Post War Literature on Extenalities, an Interpretative Essay»,
Journal of Economic Literature, 9, 1-28.
Buchanan J.M. (1969), «External Deseconomies, Corrective Taxes and Market Structure»,
American Economic Review.
Pearce D.W. (1976), «The Limits of Cost Benefits Analysis as a Guide to Environmental
Polic», Kyklos, 29, 97-112.
65
Coase R.H. (1960), «The Problem of Social Cost», repr. In COASE R., The Firm, the Market
and the Law, The University of Chicago Press, Chicago, 1988.
Pearce D.W., Turn R.K. (1990), Economics of Natural Resources and Environment, Harvester
Wheatsheaf, Hemel Hempstead, Herst.
Dales J.H., (1968), Pollution, Property and Prices, Na Essay in Policy Making and
Economics, University of Toronto Press, Toronto.
CARNEIRO LEÃO, E., 1992. A Ética do desenvol- vimento. In: Saúde, Ambiente e
Desenvolvimento (M. C. Leal; P. C. Sabroza; R. H. Rodriguez & P. M. Buss, orgs.), pp. 217-
232, vol. 2, São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Abrasco. COLLINS, C. H. &
KENEDY, D. A., 1992. The microbiological hazards of municipal and clinical wastes.
Journal of Applied Bacteriology, 1: 01-06.
DUGAN, S. F. X., 1992. Regulated medical waste: Is any of it infectious? New York State
Journal of Medicine, 8: 349- 352.
EPA (Environmemtal Protection Agency – Office of Solid Waste), 1986. Guide for Infections
Waste Management. Washington, DC: EPA.
FEDORAK, P. & ROGERS, R., 1991. Assessment of the potential health risks with the
dissemination of micro-organisms from a landfill site. Waste Management & Research, 6:
537-563.
SCHRAMM, F. R., 1992. Ecologia, ética e saúde: O principio da responsabilidade. In: Saúde,
Ambiente e Desenvolvimento (M. C. Leal; P. C. Sabroza; R. H. Rodrigues & P. M. Buss,
orgs.), pp. 233-255, vol. 2, São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Abrasco. SUÉCIA, 1993.
Federation of Swedish County Councils. Medical Waste – A Planning Guide. (Mimeo.)
TURNBERG, W. L. & FROST, F., 1990. Survey of occupational exposure of waste industry
workers to infectious waste in Washington state. American Journal of Public Health, 80:
1262-1264.
66
UNGER, N. M., 1991. O Encantamento do Humano – Ecologia e Espiritualidade. São Paulo:
Loyola.
WHO (World Health Organization), 1983. Management of Waste from Hospitais. Geneve:
WHO. (Euro Reports and Studies, 97)
J. GAIA: A New Look at Life on Earth. Oxford: Editora da Universidade de Oxford, 1979.
148 p. F. R. Estudo da geração de resíduos domiciliares no município de São Carlos SP a
partir da caracterização física. 2007. 133 p.
Accurio G, Rossin A, Teixeira PF, Zepeda F. Diag- nóstico de la situación del manejo de
residuos sólidos municipales en América Latina y El Cari- be. Organización Panamericana de
la Salud/Or- ganización Mundial de La Salud. Washington, DC: OPS/OMS; 1998 (Serie
Ambiental nº 18).
Anjos L.A., Barros A.A., Ferreira J.A., Oliveira T.C.E., Severino K.C., Silva M.O., et al.
Gasto energético e carga fisiológica de trabalho em coletores de lixo domiciliar no Rio de
Janeiro: um estudo piloto. Relatório de Pesquisa. Rio de Janeiro: Centro de Estudos da Saúde
do Trabalhador e Ecologia Hu- mana, Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo
Cruz; 1995.
Cantanhede A. Experiences from the Pan-Ameri- can Center of Sanitary Engineering & Envi-
ronmental Sciences – Difficulties and possibilities. In: Latin American-Swedish Seminar on
Solid Was- te Management. Rio de Janeiro: Associação Bra- sileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental/Lund University; 1997. p.163-8.
Coelho H. Manual de gestão de resíduos de serviços de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2000.
p.11.
Diaz L.F., Savage GM, Eggerth LL. Managing solid wastes in developing countries Wastes
Manag. 1997;10:43-5.
Ferreira JA. Lixo hospitalar e domiciliar: semelhan- ças e diferenças – estudo de caso no
Município do Rio de Janeiro [Tese de Doutorado]. Rio de Ja- neiro: Escola Nacional de Saúde
Pública, Fun- dação Oswaldo Cruz; 1997.
Leite VD, Lopes WS. Avaliação dos aspectos sociais, económicos e ambientais causados pelo
lixo da cidade de Campina Grande. In : IX Simpó- sio Luso-Brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, CD-ROM IV. Porto Seguro: Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental; 2000.
67
Maglio IC. Gestão ambiental dos resíduos sólidos – o papel dos Municípios. In : 9º Simpósio
Luso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, CD-ROM VI. Porto Seguro: Associação
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental; 2000.
Rebello PR. Resíduos sólidos em serviços de saúde. In : Valle S, Telles JI, organizadores.
Bioética e biorrisco: abordagem transdisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Interciência; 2003.
p.391-412.
Robazzi MLC, Moriya TM, Fávero M, Pinto PHD. Algumas considerações sobre o trabalho
dos co- letores de lixo. Rev Bras Saúde Ocup. 1992; 20:34-40.
Schneider VS, Accurio G, Rossin A, Teixeira PF, Zepeda F, Anjos LA, et al . Manual de
gerencia- mento de resíduos sólidos em serviços de saúde. Caxias do Sul: EDUCS; 2004.
BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos. Ed.
EESC/USP, p. 120, 1999.
68
CUSSIOL, N. A. M.; LANGE, L.C.; FERREIRA J. A. Taxa de Geração de Resíduos de
Serviços de Saúde em um Hospital Pediátrico. In: 21º CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, Anais ... Belo Horizonte, 2000.
GENAZZINI, C. et al. Cement-based material as contaminated system for ash from hospital
waste incineration. Waste Manag. v. 25, p. 649-54, 2005. GIL, A. C. Como elaborar projetos
de pesquisa. 4 ed. São Paulo. Ed. Atlas, p. 175, 2007.
ÁVILA, C. e MOURA, A.L. 2001. Saúde pública: os perigos do lixo hospitalar. Correio
Braziliense , 26 dez.
BENCKO, V. KAPEK, J. e VINS, O. 2003. Hospital Waste Treatment and Disposal in the
General University Hospital – Current Situation and Future Challenges. Indoor and Built
Environment , 12 : 99-104.
69
BIDONE F.R.A. e POVINELLI, J. 1999. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos,
EESC/USP, 120 p.
BRILHANTE, O.M. e CALDAS, L.A. 1999. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental.
Rio de Janeiro, Fiocruz, 155 p.
CUSSIOL, N.A.M.; LANGE, L.C. e FERREIRA, J.A. 2000b. Taxa de Geração de Resíduos
de Serviços de Saúde em um Hospital Pediátrico. Trabalho técnico. In : Congresso Brasileiro
de Engenharia Sanitária e Ambiental, 21 , 2000. Belo Horizonte. Anais ... Belo horizonte,
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, p. 683-695.
DIAS, M.A.A. 2004. Resíduos dos Serviços de Saúde e a Contribuição do Hospital para a
Preservação do Meio Ambiente. Revista Academia de Enfermagem , 2(2):21-29.
FERREIRA, J.A. 1995. Resíduos Sólidos e Lixo Hospitalar: Uma Discussão Ética. Caderno
de Saúde Pública, 11 (2):314-320.
ANEXOS
70