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1- Os processos sustentáveis são a prática de minimizar os

impactos ambientais, ou seja, abordar a maneira de como agir em


relação à natureza. O desenvolvimento sustentável tem como
objetivo a preservação do planeta e atendimento das necessidades
humanas. Isso quer dizer que um recurso natural explorado de
modo sustentável durará para sempre e com condições de também
ser explorado por gerações futuras.
O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios:

o social, o ambiental e o econômico. Esses três fatores precisam


ser integrados para que a sustentabilidade de fato aconteça. Sem
eles, a sustentabilidade não se sustenta.

● Social: Engloba as pessoas e suas condições de vida, como


educação, saúde, violência, lazer, dentre outros aspectos.

● Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a


forma como são utilizados pela sociedade, comunidades ou
empresas.

● Econômico: Relacionado com a produção, distribuição e


consumo de bens e serviços. A economia deve considerar a
questão social e ambiental.

Sustentabilidade Ambiental
A Sustentabilidade ambiental abrange a conservação e a
manutenção do meio ambiente.
Importante notar que, para que a sustentabilidade ambiental seja
efetivada, as pessoas devem estar em harmonia com o meio
ambiente, para obterem melhoria na qualidade de vida.

O objetivo da sustentabilidade ambiental é que os interesses das


gerações futuras não estejam comprometidos pela satisfação das
necessidades da geração atual.

Leia também sobre Impactos Ambientais e Tipos de Lixo.

Sustentabilidade Social
A sustentabilidade social sugere a igualdade dos indivíduos,
baseado no bem-estar da população.

Para isso, é necessária a participação da população, com intuito de


fortalecer as propostas de desenvolvimento social, acesso à
educação, cultura e saúde.

Sustentabilidade Empresarial
Atualmente, muitas estratégias de responsabilidade social de
empresas estão pautadas na sustentabilidade.

Produtos e ações sustentáveis na área empresarial ganham


destaque e o gosto dos consumidores. As pessoas estão cada vez
mais conscientes do peso ecológico e social de suas escolhas.

Nesse caso, a empresa possui uma postura de responsabilidade


com os valores ambientais e sociais. Além de fundamentada na
preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida das
pessoas.

Sustentabilidade Econômica
A sustentabilidade econômica é fundamentada num modelo de
gestão sustentável. Isso implica na gestão de adequada dos
recursos naturais, que objetivam o crescimento econômico, o
desenvolvimento social e melhoria da distribuição de renda.

Em resumo, corresponde à capacidade de produção, de


distribuição e de utilização das riquezas produzidas pelo homem,
buscando uma justa distribuição de renda.

Conheça também a Economia Verde.

Exemplo Economia de água;


● Evitar o uso de sacolas plásticas;

● Reduzir o consumo de carne bovina;

● Preferência por consumir produtos biodegradáveis;

● Separar o lixo para coleta seletiva;

● Reciclagem;

● Realizar trajetos curtos através de caminhadas ou bicicletas.


Adotar transportes coletivos ou caronas.

os de Sustentabilidade.

Gerenciamento de resíduos
Quando falamos de resíduos, estamos nos referindo ao lixo, que
pode ser doméstico, hospitalar, industrial, comercial, entre outros.
Como quase todo lixo pode ser reaproveitado (seja na reciclagem
ou na compostagem), esses dejetos são chamados de resíduos.
Além disso, os resíduos podem ser sólidos, líquidos ou até
gasosos; cada um exige um tipo de tratamento diferente. Os tipos
de resíduos também podem ser classificados quanto à
periculosidade (perigosos ou não perigosos) e à origem, como:

Domiciliares;

De construção civil;

De estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços;

De limpeza urbana;

De mineração;

De saneamento básico;

De serviços de saúde;

De serviços de transporte;

Industriais.

A gestão de resíduos deve ser uma preocupação de todos e


envolver todas as camadas da sociedade, já que as consequências
da destinação incorreta do lixo são coletivas.

Seu principal objetivo é evitar que os resíduos sejam descartados


incorretamente, já que a destinação inadequada do lixo pode
causar:
● Contaminação da água;
● Poluição do ar;
● Problemas respiratórios;
● Mau cheiro;
● Proliferação de pragas, como ratos e baratas;
● Obstrução de espaços públicos.

A ausência da gestão de resíduos também pode trazer dor de


cabeça para as empresas, pois leva à desvalorização dos imóveis,
impacta negativamente no turismo, pode gerar multas ambientais e
ainda prejudica a imagem perante os consumidores.

● Sustentabilidade:
Sustentabilidade é a capacidade de satisfazer as necessidades do
presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de
satisfazerem as suas próprias necessidades. Em outras palavras, é
a busca do equilíbrio entre aspectos econômicos, sociais e
ambientais para garantir um desenvolvimento que perdure ao longo
do tempo, sem esgotar os recursos naturais nem prejudicar o
ambiente.
Gerenciamento de Resíduos:
O gerenciamento de resíduos é o processo de coleta, transporte,
tratamento, reciclagem e disposição final de resíduos sólidos,
líquidos ou gasosos de forma segura e ambientalmente
responsável. Envolve atividades como separação de materiais
recicláveis, compostagem de resíduos orgânicos, tratamento de
resíduos perigosos e aterramento adequado de resíduos não
recicláveis. O objetivo do gerenciamento de resíduos é reduzir a
quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários e
minimizar os impactos negativos no meio ambiente e na saúde
pública.

● A adoção de práticas sustentáveis e eficientes de


gerenciamento de resíduos é crucial por várias razões:
1.Conservação de Recursos Naturais: Ao reciclar e reutilizar
materiais, reduz-se a necessidade de extrair novos recursos
naturais, como minerais e petróleo, preservando os recursos
existentes para as futuras gerações.
2.Redução da poluição: O gerenciamento inadequado de resíduos
pode levar à poluição do ar, da água e do solo, afetando
negativamente a saúde humana e o meio ambiente. Práticas
sustentáveis de gerenciamento de resíduos minimizam a poluição e
seus impactos associados.
3.Mitigação das Mudanças Climáticas: A decomposição de
resíduos orgânicos em aterros sanitários gera emissões de gases
de efeito estufa, como metano. A adoção de práticas como a
compostagem reduz essas emissões, contribuindo para mitigar as
mudanças climáticas.
4.Economia de Energia e Redução de Custos: A reciclagem de
materiais consome menos energia do que a produção a partir de
matérias-primas virgens. Além disso, a redução na quantidade de
resíduos enviados para aterros pode resultar em economia de
custos associados ao transporte e disposição final.
5.Criação de Empregos Verdes: A indústria de reciclagem e o setor
de gestão de resíduos oferecem oportunidades de emprego em
diversas áreas, desde coleta e triagem até pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.
6.Cumprimento de Regulamentações Ambientais: A implementação
de práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos ajuda as
organizações a cumprir regulamentações ambientais e evitar
penalidades legais associadas à poluição e à degradação
ambiental.
7.Melhoria da Imagem Corporativa: Empresas e governos que
adotam práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos
geralmente desfrutam de uma imagem pública mais positiva, o que
pode aumentar a confiança dos consumidores e atrair
investimentos.

2-Legislação Ambiental e Normas Regulatórias:


A legislação ambiental abrange um conjunto de leis, decretos e
resoluções que estabelecem regras, diretrizes e responsabilidades
para empresas e indivíduos em relação ao meio ambiente. Essas
regulamentações visam à preservação e proteção do meio
ambiente, definindo obrigações a serem seguidas e estabelecendo
punições para atos de infração e não cumprimento das leis.

● Lei da Política Nacional do Meio Ambiente: dispõe sobre


diretrizes e instrumentos para preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental;

Política Nacional de Saneamento Básico: é quem estabelece


diretrizes que se referem ao abastecimento de água; coleta,
tratamento e disposição final de esgotos e drenagem pluvial;

Lei dos Crimes Ambientais: é a lei que aplica sanções penais e


administrativas àqueles que praticam conduta ou atividades que
lesem o meio ambiente;

Lei dos Agrotóxicos: é a responsável por legislar sobre a produção,


registro, comércio interestadual, exportação, importação,
transporte, classificação e controle tecnológico e toxicológico dos
agrotóxicos.
● É muito comum que ao ser notificado com algum auto

de infração ambiental, pessoas ou empresas não

saibam a quem recorrer e como proceder para atender

e solucionar o problema que lhe foi noticiado.

Há também uma grande falta de instrução em relação a

como realizar denúncias, emitir alvarás, renovar

documentos e solucionar demais demandas burocráticas

relacionadas ao Meio Ambiente.

Por isso, preparamos este artigo abordando a estrutura


SISNAMA e como qual órgão atua buscando proteção
ambiental.

O Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por um


conjunto de órgãos públicos e órgãos não governamentais.
Dessa forma, antes de conceituar cada órgão, primeiro é
preciso entender como funciona este sistema que é um dos
mais importantes no que tange a matéria de Meio
Ambiente no Brasil.

O SISNAMA é composta por órgãos federais, estaduais e


municipais responsáveis por coordenar questões do meio
ambiente brasileiro. Sendo assim, cabe aos órgãos:
gerenciar, fiscalizar, supervisionar, acompanhar, editar,
permitir, proibir e dialogar com as normas ambientais
dentro de cada competência ou complementando os
âmbitos entre si.

Órgão superior

Conselho do Governo

O Conselho do Governo compõe o topo da estrutura do SISNAMA,


sendo a referência do sistema.

É composto por ministros do Poder Executivo Federal e esta


diretamente ligado na elaboração da Política Nacional do Meio
Ambiente.

Órgão Consultivo e Deliberativo

CONAMA: O Conselho Nacional do Meio Ambiente

É órgão deliberativo e consultivo do Governo. Suas


principais funções são publicar normas, padrões e
regulações gerais e propor normas e diretrizes da esfera
ambiental ao Conselho de Governo.

As normas elaboradas pelo CONAMA são publicadas como


Resoluções e seu colegiado é formado por representantes de órgãos
federais, estaduais, municipais, do setor empresarial e civil.
Órgão Central

MMA: Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente, tem a função de planejar e elaborar


políticas ambientais para todo o país, coordenando-as e
supervisionando-as como órgão federal.

Órgãos Executores

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (IBAMA)

Os órgãos executores das normas são responsáveis justamente por


executar normas políticas ambientais vinculadas e oriundas do
Ministério do Meio Ambiente.

O IBAMA é a referência da população quando o assunto é proteção


ambiental. Isto porque, na figura dos seus agentes, ele se apresenta
fisicamente para a aplicação da lei, a faceta mais proeminente de um
órgão executor. O IBAMA também tem as funções de propor e editar
normas e padrões de qualidade ambiental, e conceder
licenciamentos e outras autorizações em casos previstos na
legislação.

É o ICMBio quem cuida da conservação, exploração turística,


policiamento e outras atividades de implementação das políticas
nacionais de APAs.

Órgãos Seccionais e Locais


Cada um destes órgãos ambientais, sejam seccionais ou locais, só
têm poder em seus respectivos territórios ou jurisdições.

Instituto Estadual do Ambiente (Inea): órgão ambiental estadual do


Rio de Janeiro. Sua função é proteger diretamente os recursos
naturais do Estado.

Também cabe ao Inea gerenciar as licenças para exploração,


monitorar o uso e qualidade das águas, traçar extratégias e realizar a
execução de projetos de recuperação ambiental no território.

Instituto Água e Terra (IAT): órgão seccional estadual do Estado do


Paraná, e realiza as mesmas funções do Inep, mas no seu respectivo
estado.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEDE) é órgão ambiental


do município de Curitiba. A lógica é a mesma: as atividades
ambientais, previstas na legislação, relativas ao território e à
jurisdição curitibana são de responsabilidade da Sede. Todos estes
órgãos compõem, também, o SISNAMA.

3-Tipos de Resíduos:

● O lixo pode ser classificado de diversas formas, como por sua natureza física
(seco ou molhado), por sua composição química (matéria orgânica e matéria
inorgânica) e pelos riscos potenciais ao meio ambiente (perigosos e não-
inertes). Geralmente, os resíduos são definidos de acordo com a origem
(urbanos ou especiais) e classificados conforme o seu risco em relação ao
homem e ao meio ambiente.
Os resíduos urbanos, por exemplo, são aqueles também conhecidos como lixo
doméstico, gerados em residências, comércios ou nas próprias cidades, como em
praças, ruas, etc. Já os resíduos especiais e são os gerados em indústrias ou
serviços de saúde (hospitais, ambulatórios, farmácias, clínicas, etc.). Esses, por sua
vez, representam grandes perigos para a saúde pública e para o meio ambiente.
Eles exigem, portanto, uma excelente gestão de riscos ambientais para maiores
cuidados desde o acondicionamento até o transporte, o tratamento e a destinação
final.

O lixo pode ser classificado de diversas formas, como por sua natureza física (seco ou
molhado), por sua composição química (matéria orgânica e matéria inorgânica) e pelos riscos
potenciais ao meio ambiente (perigosos e não-inertes).

Segundo a norma NBR 10004 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas),


tanto os resíduos urbanos quanto os resíduos especiais ainda podem ser
classificados em três classes: perigosos, não-inertes e inertes.

Classes dos Resíduos


Classe I – Resíduos perigosos: esses são os lixos que apresentam algum tipo de
periculosidade e riscos ao meio ambiente ou à saúde pública, havendo necessidade
de tratamentos especiais. São inseridos aqui os resíduos que apresentam alguma
das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade
ou patogenicidade. Exemplos: resíduos de unidades de saúde, portos, aeroportos,
terminais rodoviários, ferroviários e postos de fronteira, resíduos oleosos, ácidos,
solventes, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, trapos, latas de tinta, filtros,
sucata ferrosa e não ferrosa contaminadas, etc.

Classe II A – Resíduos não-inertes: os lixos não-inertes são, basicamente, os que


são produzidos domesticamente. Já esses possuem propriedades, como
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Exemplos: água
oleosa oriunda de processo, papel e papelão, sucata ferrosa e não ferrosa não
contaminadas, etc.

Classe II B – Resíduos inertes: os resíduos inertes são os que não se degradam ou


não se decompõem quando dispostos no solo ou que, quando submetidos a testes
de solubilização, não apresentam concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água – ou seja, a água continua potável quando em contato com
esses resíduos. Exemplos: isopor, madeiras não contaminadas, filtros de ar, vidros,
plásticos, latas de alumínio, etc.

● Os impactos ambientais designam as diversas formas de


afetar o meio ambiente desestruturando o ecossistema.

Eles alteram as condições normais de funcionamento da natureza


e podem causar danos irreversíveis ao mundo.

Como exemplos, temos: o assoreamento dos rios, a desertificação,


as infertilidades do solo, a poluição da água, a perda de espécies
vegetais ou animais.

Podemos citar como impactos ambientais decorrentes da ação


humana: o aumento da urbanização, a implementação de indústrias
(sobretudo energéticas, petrolíferas e mineradoras), a massificação
do turismo, dentre outros.

4-Tecnologias e Processos Sustentáveis de Gerenciamento de


Resíduos:

● Biodigestão
O biodigestor é um equipamento utilizado para acelerar o processo
de decomposição da matéria orgânica através da ausência de
oxigênio. Esse processo é denominado biodigestão.

As vantagens da biodigestão através do equipamento são: o


reaproveitamento do resíduo orgânico, a produção de fertilizantes e
biogás. Há também desvantagens, como: custo de investimento
inicial e manutenção e variabilidade da produção de biogás.

No processo de biodigestão em um biodigestor são formados dois


subprodutos, o biogás e o biofertilizante. O biogás é composto
gasoso formado por dióxido de carbono e metano.

Este biogás é uma fonte de energia renovável que pode ser usada
para a geração de energia elétrica e de energia térmica.

O biofertilizante é uma biomassa sob a forma líquida, rica em


húmus e nutrientes. Esse biofertilizante é um excelente adubo
natural que melhora a qualidade e produtividade do solo.

Desenvolvimento de novos produtos


Existem inúmeros resíduos que podem ser transformados em
novos produtos ou que podem servir de matéria-prima para
indústrias.
Um exemplo disso são as sucatas metálicas, que muitas são
reaproveitados como matéria prima substituindo a matéria prima
“in natura”.

Os resíduos chamados de sucata são aqueles originários de


processos de fabricação ou acabamento de produtos. São todas as
sobras provenientes de diferentes setores produtivos, como a
indústria automobilística, siderúrgica, naval e de construção civil.
Há, também, a sucata obsolescência que engloba produtos que
perderam sua vida útil, como máquinas, fogões e geladeiras.

Ao contrário do que pode se pensar, as sucatas são materiais que


têm potencial de transformação e podem ser a base de um
empreendimento.

Compostagem
A compostagem é um processo biológico de reciclagem da matéria
orgânica, sendo de diferentes origens: urbana, doméstica, varrição,
industrial e agrícola. É um processo natural onde os micro-
organismos são responsáveis pela degradação da matéria
orgânica.

O produto gerado a partir desse processo de degradação recebe o


nome de composto orgânico, que é um material estável, rico em
substâncias húmicas e nutrientes minerais, que pode ser utilizado
em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico,
devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, e evitando o uso
de fertilizantes sintéticos.

Reciclagem
A reciclagem é o processo de transformação dos materiais que
podem voltar para o seu estado original ou se transformar em outro
produto.

A reciclagem é ideal para os outros tipos de resíduos e resulta no


reaproveitamento das sobras. É uma técnica que consiste na
mudança do estado físico, físico-químico ou biológico do resíduo,
de modo a atribuir características para que ele se torne novamente
matéria-prima ou produto.

● Os resíduos orgânicos são constituídos basicamente por


restos de alimentos e resíduos de jardim descartados de
atividades humanas, como cascas, caroços, ossinhos,
alimentos estragados, grama cortada, podas diversas. As
hortaliças estão entre os alimentos mais perecíveis e em
geral, constituem parte importante do total de alimentos
descartados nas residências e no comércio.

No Brasil, os resíduos orgânicos são cerca de 50 % de todo o


resíduo sólido urbano gerado. Em seguida estão os recicláveis
secos (28 %) e os rejeitos (22 %). O grande volume da fração
orgânica reforça a importância de se adotar formas de aproveitar
estes resíduos evitando seu descarte indevido.

No meio ambiente, os materiais orgânicos se degradam


espontaneamente e reciclam os nutrientes em processos como os
ciclos do carbono e do nitrogênio. Isto acontece, por exemplo, com
as folhas das árvores que caem no solo. Entretanto, quando os
materiais orgânicos são derivados de atividades humanas,
produzidos em grande volume e dispostos em locais inadequados,
eles podem se transformar em sério problema ambiental, como
apresentado a seguir.

● O descarte adequado de resíduos perigosos é uma questão


crítica para a proteção do meio ambiente e da saúde pública.
Ele deve ser feito de acordo com as regulamentações locais e
nacionais e seguir um processo cuidadoso e estruturado.
Aqui está um resumo detalhado desse processo:

Identificação e Classificação
O primeiro passo é identificar e classificar corretamente o resíduo
como perigoso. Isso geralmente é feito com base nas propriedades
físicas e químicas do resíduo e em conformidade com as normas e
regulamentações aplicáveis.

Segregação
Os resíduos perigosos devem ser separados dos resíduos não
perigosos para evitar contaminação e facilitar o manejo apropriado.
Armazenamento Temporário
Os resíduos perigosos devem ser armazenados em recipientes
apropriados, em uma área designada, segura e adequadamente
sinalizada. O armazenamento deve minimizar o risco de
vazamentos, derramamentos ou liberação de resíduos perigosos
no meio ambiente.

Transporte
O transporte de resíduos perigosos deve ser realizado por
empresas especializadas e licenciadas, utilizando veículos
apropriados e seguindo as diretrizes de segurança necessárias.

Tratamento
Dependendo do tipo de resíduo, várias técnicas de tratamento
podem ser aplicadas, incluindo neutralização, solidificação,
estabilização, incineração, entre outras. O objetivo é reduzir a
periculosidade do resíduo, tornando-o menos prejudicial antes do
descarte final.

Descarte Final
O descarte final de resíduos perigosos geralmente é feito em
aterros industriais licenciados, projetados para conter resíduos
perigosos e evitar a contaminação do solo e da água. Alguns
resíduos perigosos podem ser incinerados em instalações
especializadas.
Documentação

Todo o processo, desde a geração até o descarte final do resíduo


perigoso, deve ser devidamente documentado. Isso inclui a
quantidade de resíduos gerados, os métodos de tratamento
utilizados, o local de descarte final e qualquer incidente que possa
ter ocorrido durante o processo.

● Os sistemas de geração de energia a partir de resíduos estão


ganhando importância na busca por soluções sustentáveis
para enfrentar os desafios energéticos e ambientais.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, em 2019,


aproximadamente 2% da energia global foi gerada a partir de
resíduos.

Então, gerar energia dessa forma pode ser uma solução inovadora
se quisermos reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis,
como também promover um futuro mais limpo e sustentável para o
nosso planeta.

Por isso, neste artigo vou te explicar o que são os sistemas de


geração de energia a partir de resíduos, como funcionam, exemplos
de uso que contribuem para a sustentabilidade e como você pode
fazer a sua parte para ajudar nessa questão.
5-Educação Ambiental e Conscientização

● A educação ambiental é um processo que visa fornecer


conhecimentos, habilidades e valores necessários para que
as pessoas compreendam a interdependência entre os seres
humanos e o ambiente natural. Ela desafia as percepções e
comportamentos individuais e coletivos, promovendo a
mudança de atitudes em relação ao meio ambiente.

Através da educação ambiental, é possível desenvolver uma


consciência crítica sobre as questões ambientais e incentivar a
adoção de práticas sustentáveis.

A educação ambiental desempenha um papel crucial na


conscientização das pessoas sobre os desafios e problemas
ambientais que enfrentamos atualmente. Ela fornece informações
claras e baseadas em evidências científicas, permitindo que os
indivíduos compreendam as consequências de suas ações e
escolhas. A educação ambiental promove a reflexão e o diálogo,
incentivando a participação ativa e a busca por soluções
sustentáveis.

● Para os profissionais envolvidos na coleta e descarte de


resíduos, o uso de EPI’s é essencial. Estes equipamentos
garantem a segurança do trabalhador, protegendo-o de
contaminações e acidentes. Dessa forma, o descarte de
resíduos pode ser feito de várias maneiras, dependendo do
tipo de resíduo e de onde você mora. Algumas dicas gerais
incluem:

Separe os resíduos: Separe os resíduos orgânicos, recicláveis e


não recicláveis em recipientes diferentes. Isso facilita o processo
de coleta e tratamento de resíduos e aumenta a eficiência da
reciclagem.

Verifique as regras locais: Algumas cidades têm regras específicas


sobre o descarte de resíduos, incluindo horários de coleta, tipos de
resíduos que podem ser descartados e locais de descarte
apropriados. Certifique-se de seguir as regras locais para evitar
multas e problemas.

Descarte resíduos perigosos de forma adequada: Alguns resíduos,


como lâmpadas fluorescentes, baterias, produtos químicos
domésticos e medicamentos vencidos, são considerados
perigosos e precisam ser descartados de forma adequada.
Verifique com as autoridades locais sobre os locais de descarte
adequados para resíduos perigosos.

Recicle: A reciclagem é uma ótima maneira de descartar resíduos


de forma adequada e preservar recursos naturais. Verifique com as
autoridades locais sobre os programas de reciclagem disponíveis
em sua área.
6-Estudos de Caso e Exemplos Práticos:

● A sustentabilidade empresarial reúne um conjunto de ações e

práticas desenvolvidas por uma empresa, que visam a

evolução do impacto positivo gerado por esta na sociedade,

ao nível ambiental, social e económico.

De sublinhar que estas práticas não só beneficiam as

empresas/organizações, como também contribuem para a melhoria

da qualidade de vida da população e para a conservação e

regeneração do nosso planeta.

O alinhamento com uma estratégia de sustentabilidade empresarial

traz inúmeras vantagens internas e externas, sendo algumas das

principais:

redução de custos;

crescimento das receitas;

postura regeneradora para o meio ambiente;

desenvolvimento de uma imagem positiva;

aumento da visibilidade;

melhoria na qualidade de vida dos colaboradores;

geração de novas possibilidades de negócio.

A Raízen é uma empresa de referência global em bioenergia e

transição energética. E não por menos, é uma das maiores indústrias


do Brasil, e tem uma das atuações sustentáveis mais fortes do

segmento.

Se considerar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis

(ODS) definidos pela ONU somam 17 no total, a Raízen se

comprometeu com 15. Os demais ainda dependem de soluções

aprimoradas em sua cadeia de fornecimento.

A Eletrobras é uma empresa líder na geração e transmissão de

energia elétrica no Brasil, isso provavelmente você já sabe. Porém,

você sabe que a Eletrobras integra o Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE) da BM & FBovespa?

Esse reconhecimento, obtido pelo décimo ano consecutivo, é uma forma

de validar a adoção de melhores práticas de sustentabilidade. Além do

reconhecimento, a Eletrobras foi gratificada no Prêmio Global de

Sustentabilidade da Standard & Poor 's.

● Não são apenas desafios políticos e econômicos que estão

relacionados com a sustentabilidade no Brasil. O país conta

com três obstáculos centrais, o que inclui o desinteresse, a

desinformação e a desigualdade social.

Desinteresse: mesmo que as empresas e pessoas tenham

alguma noção sobre a necessidade da preservação ambiental,

existem aqueles que não se importar ou não fazem nada para


mudar o meio ambiente, pois não se sentem impactados pelas

mudanças;

Desinformação: o maior desafio sem dúvidas é não entender a

urgência de se começar a repensar nos hábitos de consumo e

formas de produção, afinal, o conhecimento sobre o tema

infelizmente não faz parte da realidade de muitas pessoas;

Desigualdade social: é o momento em que a pessoa compreende

a necessidade de realizar mudanças, porém não tem recursos

básicos para isso, como alimentação, moradia, água, energia e

condições para pagar transporte público.

Quais possíveis soluções para a sustentabilidade no Brasil

Além de consolidarem as bases para conservação ambiental, as

ações buscam preservar áreas verdes, arborização urbana e

recuperação de áreas degradadas. Tudo com o uso de árvores

nativas.

No dia a dia, algumas ações e atitudes de como tornar a

sustentabilidade uma prática da sociedade: o uso de bicicleta,

ampliação de ciclovias, planos estratégicos para o desenvolvimento

sustentável, troca de lixo reciclável por materiais escolares, entre


outras ações cotidianas básicas para driblar os desafios da

sustentabilidade no Brasil.

São exemplos simples e que todos podem seguir em todos os

municípios, a fim de manter um país sustentável e preocupado com

o meio ambiente.

Com tanta informação, pudemos entender de forma geral o

desenvolvimento sustentável no Brasil, e como as coisas podem

ser melhoradas.

7-Desafios e Perspectivas Futuras:


● Existem diferentes maneiras de uma empresa implementar

processos sustentáveis no tratamento de resíduos como a

reciclagem, incineração, compostagem, etc..

Para controlar essas práticas e implantá-las da melhor forma a

organização pode optar pela implantação da ISO 14001, que define os

padrões para o sistema de gestão ambiental das organizações. A ISO

14001 ajuda a empresa a redesenhar seus processos com base nos

principais padrões de sustentabilidade, tornando assim mais fácil a

adoção dessas práticas.

● A tecnologia e a inovação melhoram a gestão de resíduos,

pois permitem à empresa acompanhar os resíduos desde o


local de sua geração até a destinação final, a examinar o

tratamento dado a eles sempre buscando meios de

destinação limpa, além disso, facilita o monitoramento e o

controle na geração.

Essas ferramentas são ótimas aliadas para aumentar a

produtividade da organização e renovar as práticas sustentáveis

em seus processos. Confira mais como a tecnologia e a inovação

melhoram a gestão de resíduos!

● A busca por soluções sustentáveis e ecologicamente corretas é

cada vez mais urgente, e a ciência desempenha um papel vital

nesse processo. A pesquisa científica pode contribuir para a

criação de tecnologias limpas, energias renováveis e estratégias

para minimizar os impactos negativos no meio ambiente.

Dessa forma, a ciência desempenha um papel central na sociedade

atual, impulsionando avanços, enfrentando desafios e causando

impactos profundos em diversas áreas. É crucial valorizar e investir na

pesquisa científica, garantindo recursos adequados e promovendo a

divulgação do conhecimento científico, a fim de promover um

desenvolvimento sustentável e benefícios para toda a sociedade.

8-Considerações Éticas e Sociais


O descarte inadequado de resíduos pode ter consequências graves

para o meio ambiente, incluindo poluição do solo, da água e do ar,

perda de biodiversidade e degradação de ecossistemas. As

decisões sobre como gerenciar os resíduos devem levar em

consideração não apenas os impactos imediatos, mas também as

repercussões a longo prazo para o meio ambiente e para as

gerações futuras. As comunidades mais pobres muitas vezes

enfrentam serviços de coleta deficientes ou inexistentes, o que

pode levar a problemas de saúde pública e degradação ambiental.

Garantir que todos tenham acesso equitativo a serviços de gestão

de resíduos é, portanto, uma consideração ética crucial.

A educação e a conscientização pública são essenciais para

promover práticas de gerenciamento de resíduos mais

sustentáveis. Isso inclui informar as pessoas sobre a importância

da redução, reutilização e reciclagem de resíduos, bem como os

impactos negativos do descarte inadequado.

“Estas foram as pesquisas que realizei, tentei pesquisar o máximo

e aprofundar, acho q vou ter dificuldade nos textos, mas tirando

isso vamos tentar”.

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