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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

PROCESSO DE GESTÃO DOS RESIDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

SAÚDE NO HOSPITAL PROVÍNCIAL DE TETE 2021-2022

DE:

REGINA CARLOS JOSÉ CHARLES

TETE
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

DE:

REGINA CARLOS JOSÉ CHARLES

Proposta de Projeto apresentada


como exigência parcial para a
obtenção do grau académico de
Licenciatura em Gestão
Ambiental à Comissão Julgadora
da Faculdade de Gestão dos
Recursos Naturais e Mineralogia
da Universidade Católica de
Moçambique, sob supervisão do
Mestre: Alfatílio Húo

TETE
CAPITULO I – INTRODUÇÃO

Os resíduos são materiais que perderam a sua capacidade de uso original e dos quais nos
podemos desfazer, sendo assim, é importante que se faça uma boa gestão dos mesmos, caso
contrário o meio ambiente é colocado em risco. São vários os tipos de resíduos
existentes que se dividem em vários grupos, um desses grupos são os resíduos de serviços de
saúde, produzidos nas várias unidades de saúde, podendo estas serem públicas ou
privadas, sendo que os hospitais são, obviamente, os maiores produtores desses
resíduos. A importância da gestão dos resíduos serviços de saúde tem vindo a aumentar
ao longo dos últimos anos, pois um mau armazenamento ou um inadequado transporte destes
pode colocar a saúde pública e ambiental em risco.

Mais especificamente, os resíduos de serviços de saúde são de alta criticidade pelos riscos
ainda maiores que podem oferecer ao meio ambiente e à sociedade. O tratamento inadequado
destes materiais pode provocar acidentes com materiais perfurocortantes, transmissão de
doenças, contaminação do solo e de lençóis freáticos, dentre outros.

A gestão de resíduos de serviços de saúde é entendida como o conjunto de operações de


recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, de
forma a não constituir perigo ou causar prejuízo para a saúde humana ou para o ambiente,
sendo atribuída a responsabilidade dessa gestão aos produtores.

As etapas do gerenciamento têm como finalidade evitar impactos ao meio ambiente, logo
devem ser realizadas com base em uma percepção ambiental bem estruturada, e de forma
sistêmica. Essas etapas são interdependentes e se realizadas com sucesso, o processo terá
êxito e as alterações ambientais poderão ser controladas ou inexistirem. Na última década, a
legislação sofreu grande avanço, proporcionando o início da formação de uma consciência
ambiental por parte dos estabelecimentos hospitalares e também da sociedade em geral. Desta
forma, o gerenciamento dos resíduos hospitalares proporciona aspectos positivos para o meio
ambiente que devem ser ressaltados e levados a conhecimento público, visto que o equilíbrio
ambiental é essencial para existência da vida humana.

1.1. Problematização

A quantidade de resíduos gerados em uma instituição de saúde depende de muitos fatores.


Segundo Hamoda et al. (2005), esses fatores estão relacionados com o número de leitos,
número de pacientes atendidos, nível de complexidade do hospital, atividades realizadas etc.,
estão diretamente relacionados com esta questão.

No entanto, mesmo considerando esses fatores, Chartier, Y. (2014) aponta que o resíduo
comum, classificado pela ANVISA (2018) como grupo D, corresponde a maior fração dos
resíduos que são gerados em um estabelecimento de saúde. Dessa forma, a falha na
segregação dos resíduos no local de geração, ou até mesmo a ausência de ações visando à
minimização da geração de resíduos, resultam em impacto ambiental e social, como por
exemplo: desperdício de matéria-prima, sobrecarga dos locais adequados de disposição final
de resíduos, carga demasiada de resíduos encaminhados desnecessariamente para tratamento e
inviabiliza a geração de renda para cooperativas de reciclagem.

Os resíduos hospitalares podem produzir poluição e doenças se não forem manejados


adequadamente. Os resíduos biológicos e, especialmente, os perfurocortantes
representam um risco para quem possa entrar em co ntato com eles. Portanto, o descarte
correto de peças anatômicas, tecidos, bolsas transfusionais com sangue, medicamentos,
reagentes, resíduos com metais pesados, saneantes, inflamáveis, materiais resultantes de
serviços de Medicina nuclear e radioterapia, restos alimentares, roupas descartáveis e
materiais perfuro-cortantes é fundamental para que o meio ambiente não seja impactado
(Costa, 2009).

Portanto, o hospital provincial de Tete sendo a maior unidade de saúde ao nível da província,
que acolhe pacientes provenientes de diferentes centros de saúde distritais e não só, para o
atendimento mais especializado, o que pode elevar a sua capacidade de geração de Resíduos
hospitalares..

Por isso coloca-se a seguinte questão: Como é que são geridos os resíduos no Hospital
provincial de Tete e como é feito o processo de incineração?

1.2. Justificativa

A razão da escolha do tema é que actualmente o planeta enfrenta uma grave crise ambiental,
e, como tal, os resíduos constituem uma problemática que necessita de ser resolvida, sendo
por isso é necessário que haja uma gestão cuidadosa dos mesmos.
A importância do tema justifica-se principalmente pela preocupação constante do impacto que
os resíduos hospitalares causam a saúde e ao ambiente.

Os resíduos hospitalares requerem cuidados especiais, uma vez que falhas no seu transporte,
armazenamento e acondicionamento, podem colocar em perigo a saúde pública e ambiental.
O bom gerenciamento objetiva proteger a saúde da população, reduzir os riscos operacionais
durante o manejo e evitar que os insumos prejudiquem o meio ambiente. Por isso, a
orientação é minimizar a produção desses objetos e priorizar um adequado tratamento.

1.3. Relevância do tema

A gestão de resíduos hospitalares é uma área que está a ganhar cada vez mais importância,
pelas questões ambientais e económicas que lhes estão associadas, mas também ao nível da
saúde pública. No entanto, parece que ainda existe um caminho longo para percorrer e muitos
aspetos a melhorar, e por isso é fundamental que se realizem e desenvolvam estudos que
permitam conhecer melhor a realidade nas unidades prestadoras de cuidados de saúde para
que se possam introduzir melhorias. É neste âmbito que se insere este projecto.

Este projectoo trata principalmente as etapas de gerenciamento de Resíduos Hospitalares, ou


seja, desde a sua geração até a sua disposição final.

Pessoal: O projecto que se apresenta é de grande importância porque pode contribuir a reduzir
os riscos sanitários e ambientais que podem estar a provocar a má gestão dos resíduos que se
produzem nas instituições hospitalares .

Social: Proteger a saúde da população, reduzir os riscos operacionais durante o manejo e


evitar que os insumos prejudiquem o meio ambiente. Por isso, a orientação é minimizar a
produção desses objetos e priorizar um adequado tratamento. Sendo assim, perceber melhor
quais os fatores que podem levar os profissionais de saúde a adotarem atitudes e
comportamentos mais responsáveis em relação ao processo de gestão de resíduos hospitalares.

Académica: Escolheu-se esse tema, por ser um fenómeno que marca a realidade de todo o
país, a motivação de poder colocar em prática conhecimentos adquiridos em alguns pontos
curriculares, bem como a curiosidade de compreender alguns aspectos inerentes a gestão dos
resíduos hospitalares numa perspectiva generalizada, bem como na perspectiva do gestor
1.4. OBJECTIVOS
1.4.1. GERAL

O presente projecto de pesquisa tem por objectivo geral:

 Compreender o processo de gestão dos resíduos dos serviços de saúde, no Hospital


Provincial de Tete.
1.4.2. ESPECÍFICOS

Especificamente pretende- se:

 Descrever o processo de gestão dos resíduos de serviços de saúde;


 Identificar os impactos socioambientais dos resíduos serviços de saúde no Hospital
Provincial de Tete;
 Conhecer as medidas de mitigação dos impactos socioambientais dos resíduos de
serviços de saúde.
1.5. Delimitação do tema

Espacial- O projecto abrange um dos centros da província de Tete, em especifico o centro


número 1, localizado no bairro Filipe Samuel Magaia.

Temporal- Terá um período de início e termino nos anos compreendidos de 2019 a 2020.
CAPÍTULO II- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceitos Básicos

2.1.1. Resíduos

Por definição, resíduo é tudo aquilo não aproveitado nas atividades humanas, proveniente das
indústrias, comércios e residências.

Para Logarezzi (2004), tanto o lixo como os resíduos são restos de uma atividade qualquer e
os que definem como lixo ou resíduo são os valores econômicos, sociais e ambientais que se
impõem a eles. Desse modo, ao descartar os resíduos sem preservar seus valores potenciais,
esses se transformam em lixo, adquirindo aspectos de inutilidade, sujidade, imundície, estorvo
e riscos.

O termo resíduo, comummente conhecido como lixo, define todo o material sólido ou semi-
sólido indesejável e que necessita ser removido por ter sido considerado inútil por quem o
descarta (Santos, 2005).

Sendo assim resíduo pode ser definido como tudo que é produzido como consequência não
almejada de uma atividade humana e, em geral, de qualquer ser vivo.

2.1.2. Gestão de Resíduos

A Gestão de Resíduos é um conjunto de metodologias que tem como objetivo principal a


minimização da produção e eliminação dos resíduos, como também otimizar o monitoramento
de todo o ciclo produtivo desses resíduos.

Segundo o Decreto nº 13/2006 de 15 de Junho, designa-se gestão de resíduos sólidos a todos


os procedimentos viáveis com vista a assegurar uma gestão ambiental segura, sustentável e
racional dos resíduos, tendo em conta a necessidade da sua redução, reciclagem ou
reutilização incluindo a separação, a recolha, manuseamento, transporte, armazenagem e/ou
eliminação de resíduos bem como a posterior deposição dos locais de eliminação, de forma a
proteger a saúde humana e o ambiente contra efeitos nocivos.
Gestão de Resíduos é um conjunto de acções que trabalham a forma de uso, colecta,
transporte, armazenado, tratamento, destinação e demais etapas dos resíduos de uma empresa
ou residência, de forma que essas etapas sejam menos impactantes para o meio ambiente.

2.1.3. Resíduos de Serviços de Saúde

Segundo Rodrigues et al. (2015), Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são todos os resíduos
relacionados com atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os gerados nos serviços
de assistência domiciliar, de trabalhos de campo e estabelecimentos de ensino e pesquisa na
área de saúde. São exemplos os hospitais, clínicas, laboratórios, necrotérios, funerárias,
farmácias, serviços de acupuntura e de tatuagem, nocivo.

Para Vilela-Ribeiro et al. (2012), os RSS denominados popularmente como “lixo hospitalar”
são aqueles produzidos em unidades de saúde, constituídos de lixo comum e de resíduos
infectantes ou de risco. Esses lixos possuem um grau de periculosidade, sendo o descarte
correto o mínimo a se fazer para amenizar os riscos.

Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária [ANVISA] (2006), são aqueles que se
originam de qualquer actividade de natureza médico-assistencial humana ou animal,
farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e
barreiras sanitárias.

2.2. Processo de Gestão dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde

A atividade hospitalar gera diversos tipos de resíduos, normalmente em grande volume,


inerente à variedade de atividades que se desenvolvem, o que provoca grande preocupação
aos seus gestores, aos órgãos ambientais e aos de saúde pública, devido ao grande risco de
contaminação.

Os resíduos no serviço de saúde representam uma das principais preocupações da gestão


hospitalar, pois são gerados em grande quantidade e necessitam cuidados especiais para sua
armazenagem, manipulação e descarte, constituindo responsabilidade do hospital mesmo
quando estas actividades são terceirizadas.

Diversos autores dissertam a respeito da gestão dos resíduos hospitalares e da necessidade do


descarte e tratamento consciente para contribuição com a sustentabilidade do planeta. Uma
importante consideração a respeito dos resíduos refere-se a sua segregação.
Os autores Naime et al.(2004), destacam em sua pesquisa que a sociedade costumava
considerar que todo resíduo gerado em uma instituição de saúde apresentava o mesmo grau de
risco, no entanto, observou-se que o grau de risco na realidade está associado a actividade
geradora desempenhada no hospital.

As pesquisas relacionadas à temática dos resíduos no serviço de saúde referem-se de modo


geral ao problema da segregação e tratamento dos mesmos, destacando-se a necessidade da
boa gestão dos resíduos de saúde, de modos a evitar acidentes, a contaminação do meio
ambiente e como consequência a transmissão de doenças.

Silva (2004), considera que a preocupação com os resíduos de serviços de saúde extrapola os
serviços de saúde, levando a discussões sobre o meio ambiente, sugerindo mecanismos para a
gestão adequados, minimizando a poluição do planeta.

Os autores deste artigo são do critério, que a intenção da gestão de resíduos hospitalares é
promover um acompanhamento dos mesmos, desde a sua geração, até a disposição final,
passando por etapas e as distinguindo, visando à minimização ou ao bloqueio dos efeitos
causados pela gestão de resíduos hospitalares, no âmbito sanitário, ambiental e ocupacional.

De forma aberta muitos estudiosos citaram conceitos de gestão de resíduos hospitalares como
os que se podem destacar:

Confortin (2001, pp. 78), consolida essa afirmação, quando afirma que a gestão de resíduos de
serviços de saúde tem como finalidade estabelecer todas as etapas do sistema, que vai desde a
geração, até a disposição final dos resíduos hospitalares.

Mandelli (1991), considera a gestão de resíduos hospitalares como o conjunto articulado de


acções normativas, operacionais, financeiras e de planejamento baseadas em critérios
sanitários, ambientais, sociais, políticos, técnicos, educacionais, culturais, estéticos
económicos para a geração, manejo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos.

Os autores concordam com o expressado por Confortin, pois são do critério que essa definição
resume bem o conceito de gestão de resíduos hospitalares, uma vez que engloba as bases
fundamentais para a implantação das técnicas de gerenciamento, pelo que é da opinião que os
critérios a serem seguidos é o campo de actuação do mesmo.
O gerenciamento visa ao melhor aproveitamento das áreas destinadas à disposição dos
resíduos e à implantação de técnicas para a minimização, reutilização, reaproveitamento e
reciclagem dos mesmos, além de prover protecção à saúde pública e ao meio ambiente.

Schneider et al. (2001, pp.173), lembram que o gerenciamento é um factor vital para o
planejamento urbano, embora não tenha ocupado o cenário das discussões com o vigor que
seria desejável.

Enfim, a gestão correcta dos resíduos de serviços de saúde significa não só controlar e reduzir
os riscos, mas também alcançar a minimização destes, desde o ponto de origem, observando-
se as normas referentes ao acondicionamento, recolhimento intra e extra unidade, destinando-
os, de forma segura e ambientalmente adequada, elevando também a qualidade e a eficiência
dos serviços.

2.2.1. Etapas da gerenciamento do fluxo dos resíduos sólidos hospitalares

Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância


Sanitária/ANVISA – RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, o gerenciamento dos resíduos
de serviços de saúde (RSS) é constituído por um conjunto de procedimentos de gestão, são
eles:
 Segregação;
 Acondicionamento;
 Identificação;
 Transporte interno;
 Armazenamento temporário;
 Tratamento;
 Armazenamento externo;
 Colecta e transporte externo;
 Disposição Final

Devido à importância de cada etapa do processo para um gerenciamento eficaz e corecto de


todo o fluxo dos resíduos sólidos de serviços de saúde, cada uma destas etapas será
desenvolvida a seguir:

a) Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

b) Acondicionamento

Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem


vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os
resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento e
impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido o
seu esvaziamento ou reaproveitamento.

c) Identificação

Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos
e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de


transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal
forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases.

d) Transporte Interno

Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para
a coleta. O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente
definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser
feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada
grupo de resíduos.

e) Armazenamento Temporário

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em


local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para
coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos
sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento.

O armazenamento temporário pode ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto
de geração e o armazenamento externo justifiquem.

f) Tratamento

O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou


esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia
comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou
biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes
nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente.

Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de


licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis
de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.

g) Armazenamento Externo

Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em
ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Neste local não é
permitido a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.

h) Colecta e Transporte Externos

Consistem na remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo de resíduos


(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se
técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações
dos órgãos de limpeza urbana.

A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de
acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.

i) Disposição Final
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los,
obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de
acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.

2.3. Impactos socioambientais dos resíduos de serviços de saúde

O maior problema gerado pela prática de enterramento de lixos, sobretudo hospitalares é o


chorume produzido nas valas de descarte desses resíduos. Esse líquido deve ser monitorado.
(Rabelo, 2008, pp.50)

O chorume que vem do lixo hospitalar pode se infiltrar no solo e no subsolo e com isso
contaminar os lençóis freáticos. Com a decomposição do lixo hospitalar, ocorre a liberação de
gases, com isso além do lixo hospitalar poluir o solo e o subsolo, ocorre também a poluição
do ar.

Na medida em que os RSS são dispostos de qualquer maneira em depósitos a céu aberto, ou
em cursos de água, possibilitam a contaminação de mananciais de água potável, sejam
superficiais ou subterrâneos, disseminando as doenças por meio de vetores que se multiplicam
nestes locais ou que fazem dos resíduos fonte de alimentação.(Rodrigues, 2009, pp. 24)

O gerenciamento externo dos resíduos de serviços de saúde deve contar com o apoio da
sociedade, observando-se o plano municipal de coleta, tratamento e disposição final dos
resíduos, conferindo operacionalização prática e satisfatória através de estudos que devem
variar desde a localização física dos estabelecimentos e do local da disposição dos resíduos
até a avaliação técnica e econômica buscando soluções para casos de acidentes. (Martins,
2004, pp. 105)

O lixo hospitalar deve ser tratado de maneira especial, pois sempre há um plano municipal de
recolhimento que deve ser seguido.

Ao longo dos séculos, os resíduos estiveram presentes no ambiente humano e continuarão,


provavelmente, a afetá-lo no futuro. Embora os resíduos sejam essencialmente um subproduto
dos estilos de vida, têm sido incompletamente equacionados os problemas por eles criados,
em particular numa perspectiva de otimização para a saúde de todos os componentes
implicados nos comportamentos sociais e individuais que constituem essas escolhas de estilo
de vida. (Centenaro, 2011, pp.44)
Muitos anos atrás os resíduos não afetavam tanto o meio ambiente como nos dias atuais. Com
o novo estilo de vida, onde as pessoas produzem muito mais lixo, praticamente só de coisas
industrializas, lançando assim muito mais lixo no meio ambiente, causando assim um grande
impacto no meio ambiente.

A situação consensualmente reconhecida como ideal, numa perspectiva de prevenção


primária, seria a redução drástica da produção de resíduos. Como sempre, na impossibilidade,
pelo menos imediata, de tudo resolver por essa via, é essencial investir em outras formas de
prevenção, tratando o problema dos RSS acumulados e suas sequelas ambientais, fazendo
opção por um conjunto de procedimentos eficazes para a reutilização, a reciclagem e os vários
tipos de valorização desses resíduos, de forma a, particularmente, minimizar os efeitos dos
chamados resíduos perigosos sobre os diferentes ecossistemas. (Centenaro, 2011, pp. 44)

Para o problema ser resolvido haveria de acontecer uma redução do lixo, principalmente do
lixo hospitalar. Como a redução do lixo é quase impossível de acontecer, devemos começar a
repensar os nossos atos, e investir em formas de prevenção para que não ocorra nenhum tipo
de impacto ambiental.

2.3.1 Riscos relacionados aos Resíduos de serviços de saúde

Existem diferentes riscos potenciais associados aos resíduos de serviço da saúde, e para
avaliá-los é preciso considerar todo o processo de desenvolvimento da ciência médica, bem
como a incorporação de tecnologias aos métodos de diagnósticos e tratamento, uma vez que
essa evolução do setor gera novos materiais, substâncias e equipamentos, com presença de
componentes mais complexos, perigosos para o homem e meio ambiente. Por esse motivo, os
RSS precisam de atenção em todas as fases de manejo (segregação, condicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final) devido aos riscos que
oferecem por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos.

Os riscos epidemiológicos resultantes da disposição inadequada dos resíduos de Serviços de


Saúde associam-se a importância que os RSSS têm na via indireta de transmissão de doenças,
pois os resíduos podem conter agentes patogênicos, resíduos tóxicos ou ainda, radioativos,
que proporcionam condições facilitadoras para a ação de múltiplos fatores prejudiciais à
saúde do homem (Ferreira & Anjos, 2001).
O termo Epidemiologia está relacionado aos conceitos de saúde, doença, ou processo saúde -
doença. Mas, também devem ser consideradas as definições mais amplas, de forma a
considerar variáveis que são intrinsecamente interdependentes, que chamamos de
condicionantes de saúde (Waldman, 2007).

Os Resíduos de Serviços de Saúde apresentam riscos e dificuldades especiais no seu manuseio


devido ao caráter infectante de alguns de seus componentes, além de apresentarem uma
grande heterogeneidade e a presença frequente de objetos perfurantes e cortantes e, ainda
quantidades menores de substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas de baixa intensidade.
Os riscos durante o manejo desses resíduos de serviços de saúde estão associados
principalmente às falhas no acondicionamento e segregação de materiais perfurocortantes sem
utilização de proteção. Quanto aos riscos ao meio ambiente, esses resíduos possuem grande
potencial de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas, contaminação do ar
ao serem incinerados, além dos riscos aos catadores quando este tipo de resíduo atinge lixões
e aterros sanitários

Segundo Cafrune e Patriarcha-Graciolli, a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos


(PNRS) (Lei n° 12305/2010) possui uma subseção dedicada especialmente aos resíduos de
serviços de saúde, na qual define os estabelecimentos geradores e determina que os resíduos
potencialmente infectantes não possam receber disposição final sem tratamento prévio que
assegure a eliminação de suas características de patogenicidade. Há assim preocupação e
necessidade de considerar a existência de riscos relacionados aos resíduos de serviços de
saúde, quando os materiais perfurocortantes contaminados são dispostos sem qualquer
tratamento ou gerenciados inadequadamente.

2.4. Medidas de Mitigação Dos Impactos Ambiental De Resíduos De Serviços De Saúde

Segundo Silva et al. (2017), a utilização da política dos 5 R’s da sustentabilidade traz muitos
benefícios para sociedade visto que não se reduz apenas a quantidade de lixo, como também
recupera os produtos já fabricados, economiza matéria-prima e energia, cria nas pessoas uma
cultura conservacionista, abre novos postos de emprego, além de diminuir a degradação do
meio ambiente.

Para Monteiro et al. (2001), a destinação ecológica adequada de resíduos é importante na


medida em que:
 Evita acidentes;
 Evita a proliferação de vectores transmissores de doenças;
 Minimiza a descaracterização visual e maus cheiros;
 Reduz a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver colecta selectiva);
 Facilita a realização da etapa de colecta.

2.4.1. Entidades Produtoras de Resíduos Hospitalares

São várias as entidades produtoras de resíduos hospitalares, desde empresas públicas até às
privadas. Estas podem ser hospitais, centros de saúde, centros de enfermagem, centros
de tratamento de toxicodependência e alcoolémia, laboratórios de hemodiálise e de
análises clínicas e consultórios médicos particulares. Como são organismos diferentes
com funções de tratamento da saúde humana diferentes, a quantidade de resíduos que
produzem é também ela distinta.

2.5. Benefícios da Gestão de Resíduos de Serviços De Saúde

Os benefícios de gerenciar melhor os resíduos de saúde sólidos são inúmeros. Proporciona um


ambiente de trabalho mais saudável, contribui na divulgação do empreendimento, auxilia na
responsabilidade socioambiental do estabelecimento e até pode trazer certo retorno financeiro.

 Menor impacto ambiental

Há diversos estudos que comprovam que os resíduos de serviços de saúde não devem ser
dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure a eliminação das
características de periculosidade dos resíduos, de forma a favorecer a preservação dos
recursos naturais e o atendimento aos requisitos de qualidade ambiental e de saúde pública.
Um gerenciamento bem executado, por exemplo, já garante que o envio dos resíduos seja a
locais licenciados, que darão um destino ambientalmente adequado aos mesmos. Ressaltando
que, de acordo com as legislações ambientais brasileiras, é função e responsabilidade do
gerador dos resíduos garantir que eles tenham uma correta disposição.

 Diminuição na geração de resíduos de saúde


O gerenciamento correto dos resíduos leva os envolvidos a desenvolverem ainda mais sua
consciência socioambiental. Assim, de forma mais consciente e organizada, é possível que se
tenha uma minimização da produção de resíduos, bem como um encaminhamento seguro e
eficiente, que irá proporcionar proteção aos funcionários do local.

Para isso, a etapa de segregação dos resíduos, no momento e local de sua geração, é de
extrema importância em um bom gerenciamento. Se os resíduos forem segregados
corretamente, o percurso do resíduo até a destinação final, seguindo todas as recomendações
ambientais, ocorrerá de maneira muito mais efectiva.

 Melhor eficiência com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Um bom gerenciamento deve possuir processos internos bem definidos, como o horário
adequado do recolhimento do resíduo, procedimentos detalhados de como a ação deve ser
realizada, o itinerário que o funcionário deve fazer até o local de armazenamento, entre
outros. Esse tipo de processo resulta em uma grande otimização de tempo, pois os
funcionários sabem exatamente como e quando as tarefas devem ser feitas, o que reduzirá o
tempo de execução de tarefas simples, e, dessa forma, ganha-se tempo em outras tarefas de
interesse.

 Menor custo

Empreendimentos que fazem o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (lixos


hospitalares) conseguem, ainda, realizar certa economia ao diminuírem e otimizarem os
resíduos gerados. Quando feita uma boa segregação, apenas os resíduos contaminados, dos
lixos hospitalares, vão para os locais especiais, reduzindo o custo com o transporte,tratamento
e destinação final. Pode, ainda, haver lucro, dependendo do porte do estabelecimento, com a
comercialização dos materiais recicláveis, além de evitar risco do local receber multas. A
incineração é uma forma de destinação final.

Diante de todos estes benefícios, é possível perceber que a relevância do gerenciamento de


resíduos de saúde (PGRSS) está principalmente nos aspectos sociais e ambientais, porém o
próprio empreendimento ganha muito com a execução e implementação do mesmo. Os
recursos gastos na elaboração do plano são retornados de maneira muito eficiente aos
estabelecimentos. O PGRSS de forma correta é muito mais do que atender os requisitos da
legislação, é analisar, planejar, cuidar e prevenir. Desse modo, é necessário ser estruturado
com conhecimento e consciência.

CAPÍTULO III- METODOLOGIAS

3.1. Tipos de Pesquisa

• Quanto a Abordagem- Pesquisa qualitativa pretenderá descrever técnicas usadas na gestão


dos resíduos hospitalares no Hospital Provincial da Cidade de Tete.

• Quanto a Natureza- Pesquisa Aplicada destinada a propor estratégias de soluções possíveis


ou medidas mitigadoras no gerenciamento dos resíduos na unidade estudada, caso necessário

• Quanto aos Objetivos- Pesquisa Descritiva, utilizando-se técnicas de coleta de dados


padronizados, como questionários e técnicas de observação.

3.2. Método de Pesquisa


▪ Método Bibliográfico

O Método Bibliográfico será usado na pesquisa para discutir ideias e confrontar opiniões
dediversos autores no que se refere a gestão de resíduos hospital

3.2. Técnicas de Recolha de Dados

As técnicas de coleta de dados são um conjunto de regras ou processos utilizados por uma
ciência, ou seja, corresponde à parte prática da coleta de dados (Lakatos & Marconi, 2001).

A técnica a ser usada para a recolha de dados será a observação, a entrevista Semestruturada e
o questionário.

 Observação

Esta irá consistir na ida ao local para observar as experiências diárias dos indivíduos inclusos
na pesquisa.

 Entrevista Semi estruturada

Este irá consistir na elaboração de perguntas abertas que estarão destinadas as pessoas

▪ Questionário

Este irá consistir na elaboração de uma lista que serve de guião de entrevistas para os assuntos
a serem questionados.

3.3. Universo e Amostra

3.3.1. Universo

Para esta pesquisa o universo será constituído por enfermeiros, serventes, médicos,
farmacêuticos e pacientes (doentes).

3.3.2. Amostra

A amostra será de quinze (15) representantes. Onde 2 enfermeiros, 2 serventes, 3


farmacêuticos e 1 médico serão entrevistados, 3 pacientes, 2 médicos, 2 farmacêuticos e 2
serventes serão questionados.
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