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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
O trabalho tem como tema Gestão de Risco de Resíduos Sólidos Hospitalar. Passam
anos que a ciência tem andado a procurar resolver problemas que se cumularam com o
bem-estar da população no mundo em geral.
O presente trabalho de pesquisa aborda sobre o tema gestão de risco de resíduos sólidos
hospitalar no centro de saúde de Nacaroa, Importa referir que o mesmo tem como
finalidade, tratar dos aspectos relacionados com o dia-a-dia dos funcionários que lidam
com esta actividade.
1.3. Justificativa
Nos dias actuais, tem-se constatado inúmeras práticas negativas, isto no que é tangente
as formas de manuseio do lixo hospitalar, visto que a principal prática tem sido feita
sem protecção. É de salientar que esta prática tem-se feito sentir em quase toda a parte
do mundo, facto que tem culminado com inúmeros problemas de saúde por parte dos
agentes integrado nesta actividade.
Um dos pontos que mais chamou atenção da autora em relação a esta prática, é a
província de Nampula, concretamente no distrito deNacaroa, noCentro de Saúde de
Nacaroa, onde o lixo hospitalar é manuseado sem elementos de protecção, sem que o
mesmo tenha sido tratado previamente.
Em relação a este facto, que por sinal tanto aflige a população e também preocupa a
comunidade em geral, houve a necessidade por parte da autora em não ficar alheia a
situação e, procurar saber sobre as concepções da população em relação a esta prática.
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Este trabalho de pesquisa também justifica-se pelo facto de nunca ter sido feito um
estudo relacionado com as concepções dos agentes de saúde no manuseio de resíduos
sólido hospitalares, daí que a autora optou pelo tema.
1.4. Problematização
A gestão de resíduos sólidos hospitalar o seu manuseio exige atenção por parte dos
agentes que lidam com este tipo de trabalho, por causa do potencial risco a saúde
pública e é um problema que afecta os profissionais de saúde do Centro de Saúde de
Nacarôa.
Esta situação está associada a alguns compassos económicos que é: a falta de meios
para a recolha destes resíduos;
Segundo Arlindo Philippi (2005: 160), A gestão de risco de resíduos sólidos hospitalar,
o seu manejo exige atenção por causa do potencial risco a saúde pública.
Neste sentido, mediante a descrição feita a autora coloca a seguinte questão: Quais são
os factores preponderantes que concorrem para o manuseamento inadequado de
resíduos sólidos hospitalar no Centro de Saúde de Nacarôa?
1.5. Hipótese
1.6. Objectivo
A superfície do distrito1 é de 2.726 km2 e a sua população está estimada em 120 mil
habitantes à data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 44
hab/km2, prevê-se que o distrito em 2020 venha a atingir os 132 mil habitantes.
A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:1, isto é,
por cada 10 crianças ou anciões existem 10 pessoas em idade activa. Com uma população
jovem (46%, abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95% (por cada 100
pessoas do sexo feminino existem 95 do masculino) e uma matriz rural acentuada.
2.2. Clima
A precipitação média anual pode contudo, localmente, por vezes exceder os 1500 mm,
tornando-se o clima do tipo sub-húmido chuvoso. Em termos da temperatura média durante
o período de crescimento das culturas, há regiões cujas temperaturas excedem os 25ºC,
embora em geral a temperatura média anual varie entre os 20 e 25ºC. A zona constitui a
área de influência dos vales dos rios Mecúburi e Lúrio.
1
Direcção Nacional de Terras CADASTRO NACIONAL DE TERRAS http://www.dinageca.gov.mz/dnt/
16
Fisiograficamente a área é constituída por uma zona planáltica baixa que, gradualmente
passa para um relevo mais dissecado com encostas mais declivosas intermédias, da zona
sub-planáltica de transição para a zona litoral.
Os dambos (ndabo nas línguas locais) são formas especiais dos vales, depressões
hidromórficas suaves ou vales extensos, não profundos, sem escoamento de água na forma
de uma linha de drenagem ou mesmo leito de rio. O escoamento superficial é lento e difuso
para além de poder ainda beneficiar da contribuição do fluxo de água subterrânea,
principalmente nas zonas cujos depósitos apresentam texturas grosseiras e arenosa. Estas
unidades de terreno são ainda características das áreas mais planas ao longo dos divisores
de água dos rios.
A fisiografia é dominada pela alternância de interflúvios e os vales dos rios que, devido á
sua largura, profundidade e posição (em relação aos rios), poderão alternar com dambos.
Os vales dos rios são dominados por solos aluvionares (Fluvisols), escuros, profundos, de
textura pesada a média, moderadamente a mal drenados, sujeitos a inundação regular. Nos
dambos encontram-se solos hidromórficos de textura variada, desde arenosos de cores
cinzentas, arenosos sobre argila a solos argilosos estratificados, de cor escura (Mollic,
Gleyic e Dystric Gleysols, e Haplic e Luvic Phaeozems).
Os topos e encostas superiores dos interfluvios são dominados por complexos de solos
vermelhos e alaranjados (Rhodic Ferralsols, Chromic Luvisols), e amarelos (Haplic Lixisols
e Haplic Ferralsols).
A maioria dos solos apresenta texturas médias a pesada, sendo profundos, bem a
moderadamente bem drenados. Nas encostas intermédias dos interflúvios os solos variam
de cor, desde solos com cores pardo-acastanhada a castanho-amareladas, moderadamente
bem drenados, com textura argilosa.
2.3. Saúde
Indicadores
Partos 775
Vacinação 41,859
No distrito existem, segundo os dados do Censo de 2007, cerca de 5.500 órfãos (na sua
maioria órfãos de pai e entre os 10 e 14 anos de idade) e cerca de 3.700 pessoas portadoras
de deficiência (94% com debilidade física e 6% com doenças mentais).
Desta feita temos que olhar nestes tipos de doenças, e ter um olhar critico em termo das
condições de trabalho dos aguentes de serviço que lidam com esta actividade de manuseio
de estes resíduos sólidos hospitalar, isto, requer muito cuidado na parte dos mesmos no que
tange a necessidade de utilização de equipamentos de protecção individual para
salvaguardar a salubridade dos mesmos.
A área de saúde da sede possui ou serve 35.246 habitantes num raio de acção teórico em
media de 25 km, querendo dizer que em media a população mas afastada da sede do
Distrito de Nacarôa percorre 25 km para encontrar e se beneficiar da Unidade Sanitária
mais próxima.
As unidades sanitárias têm energia de Cahora Bassa desde Setembro do ano 2013. Quanto a
situação de Abastecimento de água possui uma bomba manual embora com deficiência no
seu funcionamento, mas existe uma que é canalizada.
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O lixo hospitalar se configura como um problema de difícil solução, uma vez que a sua
produção é intermitente e pelo desconhecimento do tratamento apropriado que não
envolva a poluição e o despejo em locais inadequados (DEMPSEY e OPPELT, 1987).
A maior percentagem do lixo produzido nos hospitais é considerado como sendo lixo
doméstico, até a sua colecta e armazenamento, sendo considerado resíduo contaminado
quando entra em contacto com o lixo considerado hospitalar. Isso acontece quando da
colecta, em que o resíduo doméstico fica acondicionado em locais de despejo comuns e
em cómodos compartilhados com o lixo contaminado. “Desta forma, aquele que poderia
ser tratado como lixo comum perde essa propriedade e precisa ser incinerado ou passar
por processos químicos de descontaminação” (BARCELOS, 2003).
BIDONE (1999), afirma que “os resíduos produzidos nos procedimentos de saúde
devem ser catalogados em relação ao seu uso, a sua propriedade física e grau de
contaminação, sendo daí definido seu destino, tal como a queima controlada,
reciclagem, resíduo ou despejo em aterros sanitários”.
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A não queima de o lixo hospitalar evita que o problema de saúde retorne para a
sociedade, porém não implica numa eliminação de impactos ambientais, já que seu
processo raramente se atrela a práticas verdes. (BRILHANTE e CALDAS, 1999).
O comprometimento com o meio ambiente é algo que não faz parte do quotidiano
hospitalar. Isso acontece pela relação entre a percepção da sociedade sobre
sustentabilidade na saúde e as acções empresariais mantidas pelos hospitais para manter
credibilidade e imagem mercado lógica positiva para sua clientela. (CARNEIRO-
LEÃO, 1992).
2.7. Incineração
Nos anos compreendidos entre 1975 e 1990 foram enfocados princípios para o
aproveitamento energético originado pela queima, além da preocupação com a emissão
de gases e a filtragem deles, através de mecanismos que retivessem metais pesados e
neutralizassem gases ácidos.
O processo de incineração é realizado em uma central que capta todo o lixo hospitalar
gerado na cidade. Antes da incineração o hospital deve fazer a entrega do lixo
separando os orgânicos dos perfuro-cortantes. Esse processo acontece durante a
utilização dos materiais ou quando são desprezados, existindo local determinado por
diferentes formas de armazenagem.
A água utilizada no processo deve sofrer tratamento adequado pelo seu alto grau de
contaminação tanto dos resíduos do processo de incineração, quando da própria
natureza do material a ser incinerado, que possui colonização de microrganismos.
Porém, uma vez a máquina de incineração estado bem ajustadas e feitas às devidas
manutenções, o processo torna-se seguro, podendo ser associado aos eventos industriais
que não estejam associados a equipamentos e produtos que entrem em contacto com
humanos na sua fabricação.
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Embora parte do lixo seja tratada e acondicionada em locais seguros, o lixo, seja ele de
qualquer natureza, é uma problemática que deve ser considerada em todos os âmbitos
(BIDONE e POVINNELI, 1999).
Além das questões já mencionadas, o lixo ainda possui uma peculiaridade bastante
importante. De acordo com SIQUEIRA (2001), “ele é considerado meio de subsistência
de muitas famílias que vivem da sua colecta para venda de matérias-primas para a
indústria e de restos descartados pela parte da população com poder aquisitivo para
consumo”.
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O lixo, que é vida para uns e morte para outros, tem função social, mas também tem
função negativa que repercute na vida miserável dos catadores. “As doenças, o
preconceito e a devastação do ambiente retornam para a sociedade, seja através das
epidemias, seja pela violência urbana ou pela contaminação do solo e leito dos rios”
(LIMA, 1991).
O lixo ainda possui uma série de estigmas que só podem ser reduzidos quando as
políticas públicas se voltarem de facto para a tentativa de resolver essa catástrofe
anunciada.
Acções que tentam regular a produção do lixo estão sendo desenvolvidas, porém sua
eficácia ainda não pode ser constatada. A quantidade de lixo gerada por dia cresce, não
só com o aumento da população, mas também pelas políticas públicas de distribuição de
renda que estão colocando um percentual maior de pessoas consumidoras, e desta
forma, o consumo gera produção maior de lixo (LOPES, 2001).
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O presente estudo, após da identificação da problemática ora em análise, teve como base
a pesquisa exploratória, não só, como também, serviu-se da Pesquisa Bibliográfica para
discutir teorias em torno das estratégias de gerenciamento de resíduos sólidos
hospitalares e outros assuntos afins. Com esse método construiu-se também a base de
fundamentação teórica para revestir de veracidade científica dos pronunciamentos em
torno do tema.
Segundo Marconi e Lakatos (2002: 88) “observação é uma técnica de colecta de dados
para conseguir informações e utiliza os órgãos de sentido na obtenção de determinados
aspectos da realidade”, a observação constitui um método que facilita a colecta de
dados, e ou, informações da realidade actual, e consiste em verificar, auscultar e
concluir o desejado no estudo.
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Com base neste método, a autora observou no posto de saúde para se reinteirar das reais
situações de registo de casos de gerenciamento destes resíduos sólidos hospitalar no
centro de saúde em estudo como:
3.2.1. Entrevista
3.2.2. Questionário
3.2.3.Pertinência da pesquisa
3.2.4. Amostragem
Neste espaço, a autora tem como principal preocupação, a demonstração das evidências
que provam e asseguram que a questão outrora levantada constitui uma grande
preocupação para a sociedade no geral e em particular para a pesquisadora.
Para que melhor se compreenda os dados revelados, este espaço, ou seja, este capítulo
obedeceu duas dimensões de análise, isto é, a das características Sociodemográficas dos
inquiridos e a outra, que tem a ver com as informações ligadas ao estudo dessa pesquisa,
neste caso, a concepção dos funcionários do hospital de Nacarôa sobre o impacto que
advém da recolha destes resíduos sólidos hospitalar sem o uso de EPI.
Neste contexto, no que diz respeito ao género, ficou a se saber que dos 15 inqueridos,
10(75%) pertencem a faixa etária dos 23 aos 30 anos de idade, 5 (25%) pertencem a
faixa etária dos 30 aos 39 anos de idade,
Correlação ao género, é de salientar que 6 (38%) dos inqueridos são de sexo masculino
e, 9 (62%) são de sexo feminino. Neste caso, a maioria dos inqueridos são de sexo
feminino.
No que tange aos inquéritos dirigidos aos agentes, importa realçar que os mesmos
visavam estudar as percepções dos agentes em relação ao processo gerenciamento de
risco de resíduos sólidos hospitalar.
Quanto ao inquérito distribuído aos 15 agentes de saúde do hospital de Nacarôa, importa
salientar que foi possível obter respostas de todos os inqueridos.
Correlação aos resultados obtidos por parte dos agentes, os mesmos estão apresentados
abaixo na forma de gráficos e tabelas.
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Chart Title
Sim Não Sem opinião
10%
77%
12%
Dos que disseram que a prática é boa, alegaram que a tal prática desencadeia na boa
higiene e um bom ambiente de trabalho, visto que o mau cheiro dos produtos químicos
criam o mau estar dos médicos tanto como os pacientes proporcionando desta forma
certas doenças ou problemas de saúde para quem inala o mau cheiro resultante desta
composição químicas dos produtos farmacêuticos. Segundo os mesmos,
A maioria dos que disseram sim, disse que as consequências da inalação são o
desencadeamento de doenças respiratórias como a pneumonia, a dispneia, a tuberculose,
a tosse, entre outros problemas respiratórios.
Chart Title
13%
Sim
Não
Sem opinião
51%
36%
Aos inqueridos foi questionado se os mesmos sabem dizer quais podem ser as
consequências advindas da inalação do fumo resultante da queima do lixo hospitalar.
Em gesto de respostas, 9 (51%) disseram que sabem, 4 (36%) disseram que não sabem e
os restantes 2 (13%) não se pronunciaram em relação ao facto.
Praticamente de acordo com os dizeres dos inqueridos, a maioria sabe dizer quais são as
consequências do manuseio destes resíduos hospitalares sem protecção, disseram que a
maioria dos casos de doenças desencadeamento de doenças respiratórias como a
pneumonia, a dispneia, a tuberculose, a tosse, e que podem também advir de ferimento
com objectos cortantes como laminas, vidro e seringas, são de carácter contagioso como
no caso de HIV, Mula Gonorreia entre outros. Segundo documentam as imagens abaixo:
Fonte: Autora, 2
A pneumonia química não é causada por vírus ou bactérias, mas sim pela inalação de
substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça, agro tóxicos ou outros produtos
químicos (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/pneumonia-quimica). Quando
aspiradas, essas substâncias vão para os pulmões e inflamam os alvéolos - estruturas que
fazem o transporte do oxigénio para o sangue. Essas infecções dificultam as trocas
respiratórias, causando a pneumonia e a insuficiência respiratória. Os Resíduos de
Serviços de Saúde (RSS) podem produzir poluição e doenças se não forem manejados
adequadamente (https://saudesemdano.org/america-latina/temas/residuos-
hospitalares).Os resíduos biológicos e, especialmente, os perfuro cortantes representam
um risco para quem possa entrar em contacto com eles. De acordo com as estimativas
da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de hepatite e 12% dos casos
de AIDS no mundo, devem-se à exposição ocupacional.
Tabela II: Referente ao sofrer de alguma doença respiratória por parte dos
inqueridos.
Não 5 39%
Sem opinião 3 12%
Fonte: autora, 2014.
Os inqueridos que disseram sim, na sua maioria alegaram a pneumonia e tosses como
sendo as principais doenças que os mesmos sofrem. Os mesmos associam essas doenças
a inalação de substâncias com a composição químicas dos produtos farmacêuticos. Fica
evidenciado que são muitas as pessoas que sofrem de doenças respiratórias em
particular os agentes de serviço de centro de saúde de Nacarôa acham que tenha a ver
com a composição química dos produtos farmacêuticos.
Tendo em conta que o ferimento com objectos cortantes como laminas, vidro e seringas,
são de carácter contagioso resultante do manuseio de risco destes resíduos sólidos
hospitalar é prejudicial à saúde, questionou-se aos inqueridos se existem pessoas que
sofrem de doenças que julgam serem resultantes, 8 (52%) dos mesmos disseram que
sim, 5 (34%) disseram que não e 2 (14%) não se pronunciaram. Fica evidenciado que
são muitas as pessoas que sofrem de doenças de carácter contagioso que os agentes de
serviço de centro de saúde de Nacarôa acham que tenha a ver com a composição
químicas dos produtos farmacêuticos.
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Em função da questão feita aos agentes de saúde do Hospital de Nacarôa com o intuito
de se saber o que estes pensam sobre a (1ª questão) vede no apêndice, os mesmos
tiveram a mesma linhagem de ideia, resumindo no seguinte: “a prática é prejudicial à
saúde e deve-se pensar noutros mecanismos para o gerenciamento de resíduos sólidos
hospitalar ”.
Quanto as consequências que esta prática pode trazer para os funcionários que lidam
com este trabalho nos arredores e dentro do hospital (2ª questão), os agentes de saúde
dissera que “esta prática pode causar muitos problemas do trato respiratório,
especificamente a infecção com objectos cortantes, como no caso de vidro, seringas que
por vezes pode desencadear outras doenças respiratórias”.
A maior partes dos agentes de saúde disseram que “tem se preferido por esta prática
pelo facto de ser a única opção que o hospital tem, mas não por vontade e nem por ser a
melhor”, mas alguns deles disseram que “é pelo facto da prática ser a melhor, porque a
outra não iria ajudar muito, visto que há falta de Equipamento de protecção individual”
(3ª questão).
4.3.1.primeira hipótese
4.3.3.terceira hipótese:
4.2. Conclusão
Foi feita uma análise bastante profunda sobre as inúmeras variáveis ligadas a pesquisa,
neste caso “as percepções dos agentes de serviço do centro de saúde de Nacarôa sobre
as consequências que podem advir da inalação de substâncias com a composição
químicas dos produtos farmacêuticos”, chega-se a conclusão de que os agentes de
serviço do centro de saúde de Nacarôa acha que a prática manuseio de resíduos sólidos
hospitalares é má e que a maioria dos casos de doenças que podem advir desta
actividade, são de carácter respiratório. Como resultado da falta de recursos, matérias ou
tecnologia para efeito continuando assim a três (3) hipóteses do problema formulado.
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Na maioria dos agentes que lidam com esta actividade, actividade esta de manuseio de
resíduos sólidos hospitalares, isto contribui bastante para contrair doenças respiratórias.
Quanto as consequências que podem advir da inalação deste produto são várias,
destacando-se mais os problemas de saúde relacionada com o trato digestivo.
Conclui-se ainda que os agentes de serviço do centro de saúde de Nacarôa acha que a
prática manuseio de resíduos sólidos hospitalares além de pensar que todos os
problemas respiratórios têm a ver com a prática de mau gerenciamento de resíduos
sólidos hospitalares, os mesmos alegam que a pneumonia química tem sido a doença
que mais se faz sentir naquele local.
4.5. Bibliografia
KEENE, J. H., Medical Waste: A minimal hazard. Infection control and hospital
epidemiology, 1991.
SEVERINO, António Joaquim, Metodologia de Trabalho Cientifico; 21ª ed., São Paulo;
Revista Ampliada; Cortez Editora; 2000.
39
Apêndices
40
Orientações:
A participação na pesquisa não é de carácter obrigatório, mas a sua participação é
muito importante. Atendendo e considerando a importância do sigilo, não é necessário
que registre o seu nome nas em nenhuma das folhas. Peço que leia com atenção as
questões que seguem e responda com clareza.
Idade________;Sexo___________;Morada_____________;Categoria______________.
41
2ª Parte: Questionário
1. _________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________________________________.Na qualidade de Agente de
Saúde, o que achas da prática que tem-se feito sentir no hospital, o manuseio
manuseio de resíduos sólidos hospitalar sem usar equipamentos de protecção?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________.
2. Sabes dizer quais as consequências que esta prática pode trazer para o agente
ou funcionário em serviço?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
___________________________.
42
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
__________________________________.
Orientações:
A participação na pesquisa não é de carácter obrigatório, mas a sua participação é
muito importante. Atendendo e considerando a importância do sigilo, não é necessário
que registre o seu nome nas em nenhuma das folhas. Peço que leia com atenção as
questões que seguem e responda com clareza.
Idade________;Sexo___________;Morada_____________;Categoria______________.
44
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO..............................................................................................11
1. Introdução..........................................................................................................................11
A pesquisa vai ocorrer no centro de saúde de Nacaroa, no posto administrativo de Nacaroa sede
distrito de Nacaroa província de Nampula no período de 2011 a 2014......................................12
1.3 Justificativa......................................................................................................................12
1.4. Problematização..............................................................................................................13
1.5. Hipótese..........................................................................................................................13
1.6. Objectivo.........................................................................................................................13
2.2. Clima...............................................................................................................................15
2.3. Saúde...............................................................................................................................16
45
2.7. Incineração......................................................................................................................20
3.2.1. Entrevista......................................................................................................................25
3.2.2. Questionário.................................................................................................................25
3.2.4. Amostragem.................................................................................................................26
4.1.2. Percepções dos Inqueridos sobre o gerenciamento de risco de resíduos sólidos hospitalar
...................................................................................................................................................28
4.3.1.primeira hipótese...........................................................................................................35
4.3.3.terceira hipótese:...........................................................................................................35
4.2. Conclusão........................................................................................................................35
4.5. Bibliografia.....................................................................................................................37
46
Apêndices...............................................................................................................................40
DECLARAÇÃO…………………………………………………………………......................45