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Discente:
Armando Gumende
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 3
2. Objectivos ................................................................................................................................ 4
2.1 Objectivo Geral ..................................................................................................................... 4
2.2 Objectivo específico ......................................................................................................... 4
3. Metodologia ............................................................................................................................. 5
4. Revisão de metodologia........................................................................................................... 6
5.1 Doenças relacionadas à falta de saneamento adequado ........................................................ 7
6. Fecalismo a céu aberto ............................................................................................................ 7
7. Fecalismo a céu aberto em Moçambique ................................................................................ 7
8. Combate ao fecalismo a céu aberto em Moçambique. ............................................................ 8
9. Causas do fecalismo a céu aberto ............................................................................................ 9
10. Conclusão................................................................................................................................ 10
11. Referências bibliográficas ....................................................................................................... 11
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1. Introdução
O presente trabalho visa abordar sobre o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e a
Responsabilidade Sócio Ambiental.
Apesar dos recentes avanços globais em relação ao saneamento básico, o número de pessoas sem
acesso a instalações sanitárias ainda se apresenta como um desafio. Segundo dados de 2015 do
Joint Monitoring Programme1, uma em cada oito pessoas defecam a céu aberto no mundo,
totalizando quase um bilhão de pessoas
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial de Saúde (OMS)
dizem Moçambique reduziu significativamente o fecalismo a céu aberto, de 2000 a 2017. Porém,
deve haver mais trabalho para eliminar a prática até 2025.
O órgão das Nações Unidas diz que Moçambique é um dos países de alto risco, com 27% das
pessoas sem acesso a qualquer forma de saneamento e a praticar a defecação em lugares
inapropriados e ao ar livre.
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2. Objectivos
2.1 Objectivo Geral
Debruçar sobre o fecalismo a céu aberto.
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3. Metodologia
O método de pesquisa selecionado para o presente trabalho é a pesquisa documental que segundo
Gil (1999), é muito semelhante à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na
natureza das fontes: enquanto a bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições de
diversos autores, a documental vale-se de materiais que não receberam, ainda, um tratamento
analítico, podendo ser reelaboradas de acordo com os objetos da pesquisa.
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4. Revisão de metodologia
5. Saneamento básico
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do
meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico,
mental e social. De outra forma, pode-se dizer que saneamento caracteriza o conjunto de ações
sócio - econômicas que têm por objetivo alcançar Salubridade Ambiental.
A oferta do saneamento associa sistemas constituídos por uma infra-estrutura física e uma estrutura
educacional, legal e institucional, que abrange os seguintes serviços:
Abastecimento de água às populações, com a qualidade compatível com a proteção de sua
saúde e em quantidade suficiente para a garantia de condições básicas de conforto;
Coleta, tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura de águas
residuais (esgotos sanitários, resíduos líquidos industriais e agrícola;
Acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final dos resíduos sólidos (incluindo os
rejeitos provenientes das atividades doméstica, comercial e de serviços, industrial e
pública);
Coleta de águas pluviais e controle de empoçamentos e inundações;
Controle de vetores de doenças transmissíveis (insetos, roedores, moluscos, etc.);
Saneamento dos alimentos;
Saneamento dos meios transportes;
Saneamento e planejamento territorial;
Saneamento da habitação, dos locais de trabalho, de educação e de recreação e dos
hospitais; e
Controle da poluição ambiental água, ar e solo, acústica e visual.
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5.1 Doenças relacionadas à falta de saneamento adequado
Categoria Doenças
Diarreias
Doenças de transmissão feco-oral Febres entéricas
Hepatite A
Esquistossomose
Doenças transmitidas pelo contato com a água
Leptospirose
Doença dos olhos
Tracoma
Doenças relacionadas com a higiene Conjuntivites
Doenças de pele
Micoses superficiais
Helmintíases
Geohelmintos e teníases
Teníases
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Nhamudima, entre outros, fazem parte da longa lista das críticas zonas residenciais daquele que é
considerado o segundo maior centro urbano do país.
Moçambique é um dos países com os níveis mais baixos de cobertura de saneamento ao nível da
África Austral, com taxas de fecalismo a céu aberto de 44,2% nas zonas rurais e um total de 9
milhões de pessoas practicando o fecalismo a céu aberto. Apenas 18,1% de pessoas têm acesso ao
saneamento básico, nas zonas rurais, e um total de 19 milhões de pessoas não têm acesso ao
saneamento básico O Governo está comprometido a eliminar o fecalismo a céu aberto até 2024,
tendo adoptado tais metas a atingir. Em colaboração com parceiros de cooperação tem-se registado
progresso nessa direcção.
Desde 2008, com apoio do UNICEF, foi introduzida no país a abordagem de o que traduzido para
o português significa Saneamento Total Liderado Pela Comunidade - SANTOLIC. Esta
abordagem tem como objectivo final fazer com que as comunidades estejam totalmente livres do
fecalismo a céu aberto, isto é, 100% das famílias dentro de uma mesma comunidade com latrinas.
As actividades de saneamento são lideradas pela própria comunidade.
A fim de se alcançar a metal nacional de se eliminar o fecalismo a céu aberto, em todo o país até
2024, todos os distritos teriam que eliminar o fecalismo a céu aberto como fez o distrito do Guro.
Na autarquia de Pemba é comum ver residentes, principalmente, dos bairros que se localizam junto
à costa da cidade a praticarem o fecalismo a céu aberto, o despejo de resquícios junto ao mar, o
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que cria um mal estar entre os pescadores, compradores de pescado e navegadores, que fazem do
local o seu “escritório”, onde obtém o sustento para as respectivas famílias.
Neste contexto, no início de 2018, a edilidade construiu 50 latrinas ecológicas unifamiliares junto
a praia de Paquitequete. Trata-se de sanitários públicos destinados ao uso de várias famílias por
isso foram construídas lá os sanitários mas, não somente para o uso destas famílias, como, também,
podem ser usados pelos vizinhos, justamente, para reduzirmos este nível de fecalismo,
especificamente, no bairro de Paquitequete.
Embora reconheça que a medida está longe de eliminar, em definitivo, a prática, o edil mostrou
satisfação pelo nível de adesão dos residentes porque segundo ele já tiveram dias piores. Hoje
podem dar por satisfeitos porque há alguma coisa que está sendo feita, mas mais do que isso o
importante é a consciência humana. Tem de ser feito um trabalho enorme na questão de educação
cívica ambiental sobre o que é isso de se viver numa comunidade, que cuidados higiénicos
devemos ter, mas felizmente nós apostamos muito neste mandato na questão de educação cívica,
até porque temos um grupo de jovens que trabalha há três anos e temos visto paulatinamente a
mudança de comportamento.
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10. Conclusão
O fecalismo a céu aberto no país deve-se à falta latrinas melhoradas, situação que concorre para
degradação do saneamento do meio. O saneamento inadequado afeta negativamente a saúde das
pessoas, e mais ainda daqueles que são considerados parte da população vulnerável.
É necessário eliminar
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11. Referências bibliográficas
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999
UNICEF, (2008). Moçambique: Água e Saneamento, análise da cobertura jornalística e
recomendações para os media. Maputo, 38p.
Ahmad, J , " Como eliminar a defecação ao ar livre até 2030 " , devex ,30 de outubro de 201
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