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(1º Ano)
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Cleonise Vânia Geraldo Sampareia
Guiardácio César Bruno Chaleque
Gloria Adriano
Izilda Cipriano
Juliana Faustino Cuessene
(1º Ano)
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos .................................................................................................................... 4
1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 4
1.1.1. Objectivos específicos .......................................................................................... 4
2. Contextualização teórica ..................................................................................................... 5
2.1. Sustentável e desenvolvimento sustentável ................................................................. 5
2.2. Princípios do desenvolvimento sustentável ................................................................. 7
2.2.1. Sustentabilidade social ......................................................................................... 7
2.2.2. Sustentabilidade económica ................................................................................. 8
2.2.3. Sustentabilidade ambiental ................................................................................... 8
2.3. Objectivos do desenvolvimento sustentável .............................................................. 10
2.4. História, posição geográfica caracterização ecológica e socioeconómica de
Moçambique ......................................................................................................................... 11
2.4.1. Desenvolvimento sustentável em Moçambique ................................................. 12
3. Conclusão .......................................................................................................................... 16
4. Referências bibliográficas ................................................................................................. 17
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Definir e mencionar os princípios do desenvolvimento sustentável
Tal como afirma Cândido (2010), o actual modelo de crescimento económico gerou
enormes desequilíbrios; se, por um lado nunca houve desenvolvimento e prosperidade, por
outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta
constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável, buscando conciliar o
desenvolvimento económico com a preservação ambiental e, ainda, o fim da pobreza.
De acordo com este relatório na visão de Cândido (2010), há só uma terra, mas não
um só mundo. Mesmo assim, cada comunidade, cada país luta pela sobrevivência e pela
prosperidade quase sem levar em consideração o impacto que causa sobre os demais.
De acordo com a fonte acima referida, para o Governo, a revisão da estratégia é para
responder ao surgimento de novos paradigmas de desenvolvimento, com formas novas de
trabalho, novas tecnologias e, acima de tudo, envolver os sectores produtivos na tomada de
decisões.
Este princípio explica que o governo deve estar em constante ligação com a
população, deste modo, este órgão saberia quais as necessidades que os cidadãos enfrentam e,
procurar agir de forma consensual a identificar estratégias e mecanismos viáveis para a
satisfação das necessidades humanas.
Durante vários séculos, o meio ambiente foi visto como uma fonte
supridora de matéria-prima para as actividades económicas.
Acreditava-se que os recursos naturais eram inesgotáveis, e que o
crescimento económico poderia continuar nas mesmas proporções
sem preocupar-se com os stocks de recursos. Num passado não muito
distante, a economia renegava a questão ambiental, actualmente,
diante dos efeitos negativos cada vez mais visíveis, causados pelas
actividades económicas ao meio ambiente, esta tem incorporado as
variáveis ambientais como dimensão importante dos modelos
económicos vigentes.
Tal como afirma Mendes (2008 apud Carvalho et al., 2015), o crescimento é crucial se
quisermos satisfazer as necessidades humanas, porém existem limites e obstáculos que devem
ser mensurados, pois o “x” da questão está em determinar que tipo de crescimento é
necessário para atender as necessidades humanas.
Como afirma Cândido (2010), é neste principio que se começa então a ver uma maior
produtividade legislativa e conventual de proteção dos recursos naturais, tendo o direito
surgido como um meio de combate à poluição, privilegiando-se uma intervenção de caracter
sancionatório. Daí que, é comum observar-se que tanto as nações quanto organizações do
ramo da exploração de recursos têm adoptado medidas mitigatórias, como, por exemplo,
promover acções de plantio de árvores após a emissão de gases poluidores, como se uma
coisa compensasse a outra.
2.3. Objectivos do desenvolvimento sustentável
De acordo com Mendes (2012), em 1995, a Conferencia das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável aprovou um conjunto de objectivos de desenvolvimento
sustentável como referência para os países em vias de desenvolvimento.
Entre o primeiro e o século V, povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para
essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes existiram no litoral moçambicano
até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505
foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português,
Moçambique tornou-se independente em 1975, transformando-se na República Popular de
Moçambique pouco tempo depois. Após dois anos de independência, o país mergulhou em
uma guerra civil intensa que durou de 1977 a 1992, e no ano de 1994, o país realizou as suas
primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial
relativamente estável desde então.
Moçambique também possui uma biodiversidade marinha ampla, cuja parte dela serve
como fonte de alimentação e de rendimento para o país, com exportações para países o qual
não são privilegiados por uma costa marinha ou de fraco recurso marinho.
A China tornou-se, nos últimos anos, o país que mais explora madeira em
Moçambique, fazendo com que este tipo de exploração seja visto como uma ameaça a
biodiversidade e da flora de Moçambique, sem deixar de lado a destruição e degradação da
natureza sem precedentes, visto que a destruição põe também em perigo a fauna bravia e
outras biodiversidades locais.
De acordo com Cândido (2010), estas pessoas são enganadas por alguns trocados
oferecidos por exploradores (muitas vezes já ricos e que dizem estarem a investir no país).
“Essas pessoas não têm noção da tamanha destruição que eles próprios estão a executar para o
meio ambiente onde vivem. Neste sentido, contudo, há necessidades urgentes de sensibilizá-
los de forma a terem noção destes actos e a abrir suas mentes e assim terem peso de
consciência das barbaridades que estão a ser feitas contra a natureza. Embora a sensibilização
não influencie o término de exploração de madeira como fonte de rendimento, ajudará no
cultivo de suas mentes, na consciencialização ambiental e na seleção de espécies para o abate
e exploração desta matéria para a sua actividade comercial, como também ajudará na
reposição de novas plantas da mesma espécie para o reflorestamento das áreas exploradas.
MENDES, Ana Carolina Silva de Paula. Desenvolvimento Sustentável: uma visão da gestão
empresarial. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Educacional de Ensino
Superior de Assis, Fundação Educacional do Município de Assis/FEMA, Assis, 2012.
UNRIC. Centro de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental. Guia sobre
Desenvolvimento Sustentável: 17 Objectivos par transformar o nosso mundo; Agenda 2030
de Desenvolvimento Sustentável. 2016.