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PRINCÍPIOS DA RADIAÇÃO

E USO DOS
EQUIPAMENTOS DE
DENSITOMETRIA ÓSSEA

Profª. Érica Duarte


HISTÓRIA
● Foi desenvolvida por John
Cameron e James Sorenson
em 1963.
● O primeiro densitômetro
comercial foi criado nos EUA
em 1972 sob a tutela da
Lunar Corporation.
● O aparelho chegou ao Brasil
RAIOS-X
● Os raios – X quando passam
pelos nossos ossos, alguns dos
raios - X são absorvidos pelos
átomos de cálcio presentes nos
ossos, podendo ser medido
através de aparelhos de
densitometria quantos raios - X
foram absorvidos.
● Cálculos matemáticos feitos
DENSITOMETRIA ÓSSEA
Dentre as técnicas usadas
atualmente pode-se citar:
● Tomografia computadorizada
quantitativa (QCT)
● Absorciometria por fótons
simples (SPA)
● Absorciometria radiológica por
raios X de emissão simples (SXA)
● Absorciometria radiológica por
raios X de dupla energia (DXA).
QCT (Tomografia
computadorizada quantitativa)
● A QCT tem como pontos
positivos o fato de calcular a
densidade óssea volumétrica e
discriminar o osso trabecular
do cortical.
● Todavia este equipamento
emite muita radiação, tem um
TOMÓGRAFO COMPUTADORIZADO DE
ANÁLISE QUANTITATIVA
SXA (Absorciometria radiológica por raios X
de emissão simples ) / SPA (Absorciometria
por fótons simples )
● Ambas tem como vantagens uma
baixa emissão de radiação, elevada
acurácia e precisão nas medidas de
massa óssea, um baixo custo em
relação a outros equipamentos e de
fácil transporte.
● No entanto a SXA se restringe à
avaliação dos sítios apendiculares e,
com relação ao SPA seus isótopos
usados para emitir fótons de energia,
DXA (Absorciometria radiológica
por raios X de dupla energia )
● Utiliza um fonte de raios - X
com dois níveis diferente de
energia (70 e 140 Kv).
● Princípio de funcionamento
da dupla emissão baseia-se
no fato de que as
características de atenuação
do osso e dos tecidos moles
O APARELHO
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E
CONTROLE DE QUALIDADE
DENSITOMETRIA ÓSSEA
SETOR DE DENSITOMETRIA ÓSSEA
● A proteção radiológica em
densitometria sempre é
mostrada de forma simples
em comparação com os
outros exame que utilizam
radiação ionizante.
● Isto se deve ao fato de que a
quantidade de radiação
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
● Mas mesmo sendo baixo o
índice de exposição , é
necessária uma investigação
adequada das doses
recebidas por pacientes e
operadores respeitando
sempre os princípios de
EFEITOS BIOLÓGICOS
● Esta é a maior
preocupação.
● Por ter risco devido a
carcinogênese- indução
ao câncer por exposição à
radiação.
● Perigo na capacidade de
reprodução e alterações
MENSURAÇÃO DA DOSE
● Métodos de medida:
● Câmaras de ionização
● Dosímetros
termoluminescentes
● Dosimetria de filmes
DOSE EFETIVA EM EXAME
NOS PACIENTES

● Nos sistemas DXA a dose


é excepcionalmente baixa,
em torno de 1microSv.
● Dependendo do
equipamento a dose pode
ser diferente.
EXAMES EM CRIANÇAS
● Tem que se ter cuidado
quando se realiza um exame
em crianças, visto que é
diferente a massa muscular e
a massa óssea em
comparação com a de um
adulto.
● Sem falar que os riscos para
as crianças são maiores, uma
DOSE EQUIVALENTE EM
OPERADORES

● De acordo com a CNEN,


os limites primários anuais
de dose equivalente para
trabalhadores 20mSv e
pessoas do público é de
aproximadamente 1mSv
SALA DE EXAME
● Salas amplas
● Distância em torno de 3
metros do equipamento
● Dependendo da distância do
operador do paciente e da
carga de trabalho, os técnicos
devem estar protegidos com
barreiras plumbíferas.
CONTROLE DE QUALIDADE
● Apesar dos densitômetros de
raios-x atualmente apresentarem
estabilidade boa, alterações no
funcionamento das máquinas
acabam ocorrendo com o tempo.
● O densitômetro deve ser
calibrado diariamente, a fim de
que os parâmetros devam ser
obtidos com qualidade.
CONTROLE DE QUALIDADE
● O equipamento possui um
phantom.
● Simula a coluna de um
paciente para se realizar o
controle de qualidade para a
calibração diária.
BOA NOITE!!

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