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Introdução

Actualmente um dos grandes problemas que angustia as administrações municipais na cidade de


Nampula, no Pais e assim como no mundo, sobretudo nos países em via desenvolvimento e a
aplicação dos resíduos gerados nas mais diversas actividades humanas. Esses resíduos, que
podem ser encontrados em diferentes estados líquidos, gasosos ou sólidos, quando eliminados
inadequadamente, traduzem-se em poluição, contaminação e, sobretudo, no desperdício de
recursos naturais, através da poluição do ar, os mananciais e o solo.

O Decreto nᵒ 13/2006, o regulamento sobre a gestão de resíduos, considera-se resíduos


substâncias ou objectos que se eliminam, que se tem a intenção de eliminar ou que se é obrigado
por lei a eliminar (definição objetiva).
Para D’Almeida e Vilhena (2000) resíduos sólidos são restos das actividades humanas
Consideradas Pelos Geradores Como Inúteis, Indesejáveis Ou Descartáveis.

Neste contexto, o presente estudo busca proposta principal analisar a situação da gestão de
resíduos sólidos gerados nos hospitais da cidade de Nampula para a promoção da saúde dos
residentes e utentes, tendo como estudo de caso o hospital central de Nampula e hospital 25 de
Setembro.
Objectivo geral

Avaliar a gestão de resíduos sólidos hospitalares para a promoção da saúde dos residentes
e utentes da Cidade de Nampula no Hospital central de Nampula e Hospital 25 de
Setembro.

Objectivos específicos

Identificar os mecanismos utilizados pelos hospitais da cidade de Nampula no Hospital


central de Nampula para o gerenciamento de resíduos sólidos;
Descrever os impactos ambientais e as doenças advindas da má gestão dos resíduos
sólidos hospitalares na Cidade de Nampula no Hospital central de Nampula e Hospital 25
de Setembro.
Verificar se os gestores de hospitais da cidade de Nampula no Hospital central de
Nampula e Hospital 25 de Setembro têm conhecimento da importância da gestão de
resíduos sólidos para a saúde do ambiente;
Propor práticas que melhorem a gestão de resíduos sólidos nos hospitais central de
Nampula e Hospital 25 de Setembro como forma de minimizar a poluição do ambiente e
doenças advindas.
Problema

A maior parte da população não se preocupa com o maneio correcto de resíduos sólidos, usados
nas unidades sanitárias e com a competitividade crescente do padrão de consumo, vem tornando
o ambiente hospitalar não adequado. A utilização excessivo crescente nas unidades de saúde
constituem uma problemática no maneio dos resíduos, causando varias doenças prejudicais, que
por sua vez provocando varais mortes humanas.

A maior parte dos estudo feito, consideram o lixo hospitalar agrega maior risco é representado
pelo chamado lixo infectante, Caracterizado pela presença de agentes biológicos como sangue e
derivados, secreções excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatómicas; além de
resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias
intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfuro cortantes.

Justificativa
Constantemente que existir actividade humana desorganizada, maior será o número de resíduos
sólidos e mais complexas se tornam as soluções para ao gestão desse problema, que se agrava
com a disposição final dos mesmos. O desenvolvimento tecnológico, a infra-estrutura e os
insumos necessários ao crescimento das cidades requerem urgentes medidas para mitigar os
impactos ambientais destes resíduos sólidos (Leão, 1997).

Com as dificuldades enfrentadas pela humanidade e a preocupação do bem-estar, relacionado a


saúde humana, vários são os métodos que vêm sendo vinculados como forma de tratar os
resíduos sólidos, criando medidas de mitigação que favorecem a redução e prevenção de doenças
causada pelos resíduos hospitalares.
Metodologias de Estudos

Este capítulo apresenta os procedimentos metodológicos e instrumentos usados para responder


os objetivos do estudo. Para o desenvolvimento do estudo sobre a gestão de resíduos sólidos
hospitalares para a promoção da saúde dos residentes e utentes da Cidade de Nampula no
Hospital central de Nampula e Hospital 25 de Setembro.

3.1. Tipo de estudo

Os Procedimentos metodologias formam fases mais reais da investigação com aplicação mais
restritas em termos de explicação geral dos fenómenos abstratos (Lakatos e Marconi 1992,
p.106).

Para o alcance dos objetivos formulados do trabalho e o modelo de dados requeridos, neste
estudo será empregue o método qualitativo.

De acordo com Silva e Meneses (2001, p20), A pesquisa qualitativa nota se uma
relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, há um laço
indissociavelmente. Para este método, a interpretação dos fenómenos e atribuição
dos significados é básica no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de
métodos estatísticos e técnicas estatísticas para coleta de dados e o pesquisador é
o elemento chave.

Descrição do Local de Estudo


Para um melhor sentido da pesquisa desenvolvida, tornou-se necessário apresentar as principais
características físicas da cidade, seu processo de ocupação urbana e o perfil urbano actual da
Cidade de Nampula.
Nampula é a cidade capital da província do mesmo nome, em Moçambique, país em que se
localiza a província, é conhecida como a Capital do Norte. Administrativamente, a Cidade de
Nampula é um município, tendo um governo local eleito. O Município de Nampula, Possui uma
Superfície total de 404 km², a população da cidade de Nampula, norte de Moçambique é
estimada em 743125 habitantes (INE, 2019), responsáveis por cerca de 550 toneladas de resíduos
sólidos colectados diariamente e depositados em lixos oficiais, enterrados ou incinerados, sem
tratamento prévio.
3.3. Fontes de informação

Para a obtenção das informações foi feita uma entrevista em forma de conversa, onde se teve a
oportunidade de conversar com 03 residentes do bairro e 02 Gestores de Resíduos um de cada
Hospital alvo do estudo, para tal foi enquadrada a amostragem intencional.

Segundo CIF e OIT (2002), amostragem intencional são o produto duma selecção de casos
segundo o critério do pesquisador; a partir deste critério seleccionam-se casos que sejam
considerados típicos. Esta técnica de amostragem revela-se útil nas etapas exploratórias da
investigação, quando é necessário fazer um estudo muito rápido ou os recursos disponíveis a
serem usados são escassos.

3.4. Técnicas de colectas

O uso das entrevistas como sendo considerada uma técnica primordial de colecta e produção de
dados, esta ligado com o facto de estar a tratar se de um meio que possibilita canalizar o saber, as
percepções, as representações dos atores locais, um elemento indispensável para a compreensão
social (Sardan, 1995).

3.4.1. Observação

Segundo Pijneburg e Cavane (2000), definem este técnica, como sendo uma técnica de colecta de
dados que consiste em suplementar outros métodos, permitindo uma alta validade,
confidencialidade dos mesmos e concebendo informações mais detalhadas sobre os
acontecimentos que possam completar as várias questões definidas no guião. Para tal foram
feitas visitas ao redor dos bairros em algumas residências, aos moradores e em todos
departamentos dos dois hospitais em estudo.

3.5. Aspectos éticos

O estudo foi levado a cabo os princípios éticos para pesquisa envolvendo seres humanos. Os
participantes do estudo foram entrevistados, de livre vontade e com disponibilidade, havendo
garantia de sigilo das identidades e informações colhidas.
4.0. Análise de dados

Considerando o tipo de estudo e o método de pesquisa aplicado, os dados foram analisados a


partir da Coincidências de informações e sua análise geral.
Desenvolvimento do Tema

Conceito dos Resíduos Sólidos


De acordo com Ogata (1983) pode-se definir resíduo sólido como todo material sólido
putrescível, combustível ou não, rejeitado pelas actividades industrial, agrícola e da comunidade;
aí não estão incluídos, porém, os materiais sólidos dissolvidos no esgoto e em resíduos
industriais aquosos.
Segundo Consoni; Peres (1995) resíduos sólidos são os restos das actividades humanas,
considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente
apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semi-líquido.
Santo (1995) define os resíduos sólidos como aqueles resultantes das actividades diárias do
homem em sociedade, podendo ser quaisquer objectos que não tenham mais utilidade ou valor
económico para quem os possui, porções de materiais sem significado económico em função da
sua quantidade, sobras de processamentos industriais, domésticos ou comunitários a serem
descartados.
Classificação dos resíduos sólidos
De acordo com as normas NBR 10.004/87, NBR 8.849/85, NBR 8418/84 e NBR 8.419/84, a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) apresenta os seguintes conceitos
relacionados a resíduos sólidos:
Resíduos sólidos
São resíduos em estados sólidos e semi-líquidos, que resultam de actividades da comunidade de
origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de variação. Estão
incluídos ainda nessa definição, os lodos provenientes de sistema de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controlo de poluição, bem como de determinados
líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos, ou
exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis face a melhor tecnologia
disponível.
Resíduos Sólidos Urbanos
São resíduos sólidos gerados num aglomerado urbano, excetuados os resíduos industriais
perigosos, hospitalares, sépticos e de aeroportos e portos.
Resíduos hospitalares sépticos
São resíduos sólidos hospitalares que requerem condições especiais quanto ao
acondicionamento, colecta, transporte e disposição final por apresentarem periculosidade real ou
potencial à saúde humana.
Resíduos hospitalares assépticos
São resíduos sólidos hospitalares que admitem destinação similar à dos resíduos sólidos urbanos.
Não se deve esquecer que os resíduos sólidos representam apenas um aspecto dos rejeitos de
uma comunidade; existem também os resíduos líquidos e gasosos, todos provenientes das
actividades humanas concentradas no espaço urbano.
Tipos de lixo hospitalar
Grupo A (potencialmente infectantes) - que tenham presença ou classificados prejudicais a
saúde.
Grupo B (químicos) - que contém substâncias químicas capazes de causar risca à saúde ou ao
meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reactividade e
toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e
substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioactividade em carga acima do
padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
Grupo D (resíduos comuns) - qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou
possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como
lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
De acordo com Sapata (2002), quanto a sua origem, os resíduos sólidos podem ser:
Domiciliar;
Comercial;
Serviços de Saúde;
Portos, aeroportos, terminais ferroviários e terminais rodoviários;
Agrícolas;
Construção civil (considerado também como resíduo industrial);
Limpeza pública;
Abatedouros de aves;
Matadouros;
Estábulos.

Ainda, segundo o mesmo autor, os resíduos sólidos podem ser avaliados segundo as suas
características físicas e químicas. Quanto às características físicas:

Compressividade: é a propriedade dos resíduos sólidos de sofrerem redução quando submetidos


a uma pressão de compactação;

Teor de Humidade: Compreende a quantidade de água existente na massa de resíduos sólidos;

Composição gravimétrica: determina a percentagem de cada constituinte da massa de resíduos


sólidos proporcionalmente a sua massa total;

Massa per capita: é a massa de resíduos sólidos produzidos por uma pessoa em um dia
(kg/dia/hab.);

Massa unitária: massa dos resíduos sólidos por unidade de volume.

Quanto às características químicas:

Poder calorífico: indica a quantidade de calor desprendida durante a combustão de 1 kg de


resíduos sólidos;

Teores de matéria orgânica: é o valor percentual de cada constituinte de matéria orgânica;

Relação Carbono/Nitrogénio (N/C): indica o grau de degradação da matéria orgânica;

Potencial hidrogénio (pH): indica qual é o teor de alcalinidade ou acidez da massa de resíduos.

Os resíduos sólidos podem ainda ser classificados segundo suas características biológicas, em
função da presença de agentes patogénicos e microrganismos nocivos à saúde humana em sua
massa.

Mecanismos utilizados pelos hospitais no Hospital central de Nampula Hospital 25 de


Setembro para o gerenciamento de resíduos sólidos

A gestão de resíduos sólidos nos Hospitais em estudo com base na entrevista é da


responsabilidade dos Gestores do departamento de Higiene e Saúde no Trabalho, composto pelos
auxiliares ou agentes de Serviços dos Hospitais que coordenam actividades de gestão de lixo
(Gestão de Resíduos).
No hospitais central de Nampula e 25 de Setembro a gestão de resíduos é feita através de
actividades coordenadas de recolha, transporte, armazenagem, tratamento, valorização e
eliminação de resíduos) inicia-se nos locais de produção de resíduos, isto é, nos serviços, onde se
espera que os profissionais envolvidos efectuem uma correcta identificação e deposição dos
resíduos em contentores apropriados, de acordo com as características e a classificação dos
resíduos, um dos grandes problemas é dos utentes que não obedecem esta regra ou ordem de
classificação dos resíduos. Portanto no no hospital 25 de Setembro verificou se que o lixo é
depositado em um único deposito e na maioria das vezes o lixo não é incinerado em locais
adequados como por exemplo aterros sanitários.
Quanto à recolha e transporte de dispositivos médicos contaminados, estes são realizados
diariamente por um assistente operacional do serviço de esterilização, em todos os serviços
utilizadores. Estes dispositivos podem ser enviados para descontaminação como as bacias de
higiene) ou para esterilização para o caso do material de diagnóstico, material de pensos,
material cirúrgico, têxteis, entre outros).
Os Mecanismos mas usados identificados nos hospitais da cidade de Nampula durante a
entrevista ou conversa assim como observações feitas pelo pesquisador, que contribuem para a
gestão dos resíduos sólidos nos hospitais em estudo são: Incineração do lixo através dos aterros
sanitários, Reciclagem, Aterro controlado.
Reciclagem
E o resultado de uma serie de actividades através das quais os materiais que se tornariam, ou
estão no lixo, são desviados, sendo colectados, separados e processados para a sua utilização
como matéria-prima de bens anteriormente manufacturados com matéria-prima virgem. Poucos
são as matérias recicláveis nesses hospitais, na maioria das vezes usam o processo de
esterilização
Aterro controlado
A destinação em aterros controlados e menos prejudicial do que em lixos pelo fato de que os
resíduos dispostos no solo são recobertos com terra ao final da jornada diária, o que acaba por
reduzir a poluição do local. Trata-se, porem, de solução primária para a resolução do problema
do descarte do lixo não nocivo que a os utentes depositam nos depósitos de lixo. Contudo dizer
que em algum momento os agentes de serviço desses hospitais não periodizam por não ser um
mecanismo mais adequado para evitar danos ambientais e usado por algum período, uma vez que
a decomposição dos resíduos aterrados sem qualquer segregação acarreta a contaminação do solo
e de corpos hídricos circunvizinhos.
Aterro sanitário
Para além o a utilização dos aterros controlado os gestores de resíduos sólidos usam o aterro
sanitário como mecanismo de destinação final que reúne as maiores vantagens, considerando-se
a redução dos impactos ocasionados. Portanto os gestores fazem a recolhe do lixo e depositar nos
aterros sanitários com objectivo de incinerar.
Incineração
A incineração consiste na queima dos detritos em incinerador a temperaturas superiores. Como
vantagens do método podem-se citar a redução significativa do volume dos resíduos hospitalares,
a diminuição do potencial tóxico dos resíduos e a possibilidade de utilização da energia liberada
com a queima.

Impactos ambientais e as doenças advindas da má gestão dos resíduos sólidos hospitalares


na Cidade de Nampula no Hospital central de Nampula e Hospital 25 de Setembro

Os resíduos sólidos constituem um dos principais problemas para a qualidade do meio ambiente,
afectando o local do ponto de vista sanitário, de trânsito, higiénico e estético. Do ponto de vista
estético, os resíduos expostos de forma inadequada originam incómodos à população, tanto pelo
mau odor quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde são lançados (MICOA,
2006).

Dentre os impactos Ambientais mas relevantes provocados pela deficiente gestão dos resíduos
sólidos nos hospitais destacam se a contaminação dos cursos da água, principalmente localizados
nas proximidades dos aterros sanitários e lixeiras, incêndios provocados pela combustão
espontânea ou pela intervenção humana ou resíduo e estética para quem mora ou transita nas
imediações dos resíduos e disseminação de odores desagradáveis causados pelos resíduos , o
entupimento de córregos , pontes e boieiros pelo resíduo provoca enchentes, cujas consequências
, alem das perdas matérias , são as doenças como a leptospirose , causadas pela urina dos ratos
( MICOA,2006).
Doenças advindas da má gestão dos Resíduos Sólidos
Várias doenças podem ser transmitidas quando não há colecta e disposição adequada do lixo. Os
mecanismos de transmissão são complexos e ainda não totalmente compreendidos.
Como factor indirecto, o lixo tem grande importância na transmissão de doenças através, por
exemplo, de vectores que nele encontram alimento, abrigo e condições adequadas para
proliferação. Ao longo das observações de vários anos a má gestão de resíduos sólidos trouxe
vários problemas relativo a saúde pública. Das doenças destacam se peste bubônica; tifo murino;
Leptospirose; febre tifóide; salmonelose; cólera; amebíase; disentería; giardíase. Malária;
leishmaniose; febre-amarela; dengue; filariose. cisticercose; toxoplasmose; triquinelose e teníase
(Barros et al., 1995)

Os gestores de hospitais da cidade de Nampula no Hospital central de Nampula e Hospital


25 de Setembro têm conhecimento da importância da gestão de resíduos sólidos para a
saúde do ambiente

De acordo com o estudo feito nos Hospitais Central de Nampula e 25 de Setembro, o lixo
desconhece-se a efectiva separação e destinação de tal tipo de lixo pelos hospitais, assim como
pela maioria dos hospitais da Província.

Os gestores e agentes de Serviços dos hospitais em estudo durante a entrevista, mostram que
possuem conhecimentos sobre a importância da gestão dos resíduos sólidos para a saúde do
ambiente, através dos da conversa, os entrevistados falaram de que são aplicadas as seguintes
tecnologias de tratamento resíduos soídos criação de aterros sanitário, a compostagem e a
incineração para fins energéticos. Estes sistemas, na opinião dos entrevistados causam menos
impactos ao meio ambiente e a saúde pública, apesar dos seus altos custos operacionais e
necessidade da mão-de-obra qualificada.

Práticas que melhoram a gestão de resíduos sólidos nos hospitais central de Nampula e
Hospital 25 de Setembro como forma de minimizar a poluição do ambiente e doenças
advindas
Uma das primeiras técnicas que os hospitais deviam adoptar é a colecta selectiva dos resíduos,
esta pratica se apresenta como uma solução indispensável, pois permite a redução da quantidade
de lixo que se destinará para aterros sanitários.

O fundamento central da colecta selectiva é a separação, pela população, dos materiais


recicláveis. A população também deve ser orientada para a divisão dos recicláveis em diferentes
recipientes, de acordo com o tipo de material, entretanto essa não é a única maneira de se
estabelecer um programa de colecta selectiva, com estas técnicas irão ajudar a minimizar a
poluição do ambiente e doenças advindas.

Descontaminação
É o conjunto de operações de limpeza e/ ou esterilização de superfícies contaminadas por agentes
potencialmente patogénicos, de forma a tornar essas superfícies barreiras efectivas que
minimizem qualquer tipo de contaminação cruzada.
Limpeza
É o procedimento usado para remover materiais estranhos como pó, terra, grande número de
micro-organismos, matéria inorgânica (sais) e orgânica (sangue, vómito, soro, detritos
alimentícios). Geralmente são realizadas usando água e detergentes. Limpeza é um pré-requisito
indispensável que determina o sucesso da esterilização, pois minimiza e previne a inactivação da
actividade dos agentes desinfectantes, garante a permeabilidade e a difusividade mesmo nos
locais de menor penetração. O objectivo principal da limpeza é a eliminação da matéria orgânica,
pois é nela que os micro-organismos se proliferam com mais intensidade.
Esterilização
Conjunto de operações que objectiva remover todas formas de vida, incluindo esporos
bacterianos, com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de conservação e de
utilização do produto. Conservar é manter as características do produto durante a vida útil de
armazenamento (vida de prateleira) à temperatura ambiente, assegurando a esterilidade
adquirida. Esterilidade ou nível de segurança é a incapacidade de desenvolvimento das formas
sobreviventes ao processo de esterilização durante a conservação e utilização de um produto
(Mastroeni, 2006).
Estas práticas acima supracitadas ajudam a minimizar a poluição do ambiente e doenças
advindas.
Conclusão

Diante dos objetivos propostos, conclui se que foi possível apontar diferenças significativas,

Considerações Finais
É importante destacar que a técnica de trincheiras (enterro) é a mais predominante na cidade e a
mais utilizada pelos agregados da área suburbana e
periurbana. Essa situação é justificada pela fraca abrangência dos serviços de coleta, que se
restrinjem apenas às zonas urbanas (bairros de cimento), que não apresentam ruas estreitas,
sinuosas e não pavimentadas,

Bibliografia
INE. IV Recenseamento geral da população e habitação: Resultados definitivos
Moçambique. Maputo - Moçambique: Instituto Nacional de Estatística, 2019.

MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de


saúde. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

Pijneburg, B. e Cavane, E. (2000). Manual de Métodos e Investigação


Sócioeconómicas. DPPV, FAEF, UEM, Moçambique.

CIF/OIT (2002). Técnicas de investigação Social: Planificação Estratégica do


Desenvolvimento Local (Curso de Especialização em Desenvolvimento Local), Turim,
CIF. Módulo.

Menezes, E. M; Silva, E. L. (2001), Metodologia da Pesquisa e Elaboração de


Dissertação. 3 ed. Floriano polis.

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