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Elaborado por:
Fabrício José Rodrigues de Jesus Lima
ENGENHEIRO AMBIENTAL E SANITARISTA
AGOSTO 2017
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
APRESENTAÇÃO
O A & W AUTO POSTO LTDA – EPP vem apresentar o seu Projeto de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) – para um empreendimento do tipo comércio
varejista de combustível para veículos automotores, cujo nome da unidade é AUTO POSTO
BRENO, localizado na Rua Expedicionário Brasileiro, 434, Baixa Grande,Arapiraca-Alagoas.
Devido à rigidez apresentada a respeito das questões ambientais que traz benefícios a
todos os moradores de uma cidade, e visando evitar a degradação ambiental e a preservação de
uma vida mais saudável é que a supracitada empresa implantará em seu canteiro de obras o
referido projeto objetivando a minimização e destinação adequada dos seus resíduos,
conforme a Resolução CONAMA 307/2005 que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 2
1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 6
2. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................. 6
2.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................... 6
2.2. RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO ........................................................ 6
2.3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRCC ............................................. 6
2.4. RESPONSÁVEL PELO LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................... 7
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E LOCALIZAÇÃO ........................... 7
4. CONCEITUAÇÃO BÁSICA ............................................................................................ 12
5. GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL .............................................. 14
6. COMO EVITAR PERDAS NO CANTEIRO DE OBRAS .............................................. 15
7. PROPOSIÇÕES ................................................................................................................ 17
7.1. Objetivos e Metas da Gestão de Resíduos ................................................................. 17
7.2. Procedimentos e técnicas operacionais ...................................................................... 18
7.2.1. Aspectos Padrões ................................................................................................ 18
7.2.2 Instalações de apoio ............................................................................................ 19
7.3. Fluxo dos resíduos ..................................................................................................... 24
7.3.1 Etapas ................................................................................................................. 24
7.3.2 Classe A – Solo .................................................................................................. 25
7.3.3 Classe A – Entulho para agregado ...................................................................... 26
7.3.4 Classe B – Madeira ............................................................................................. 27
7.3.5 Classe B – Metal ................................................................................................. 27
7.3.6 Classe B – Papel/Plástico ................................................................................... 28
7.3.7 Classe B – Gesso ................................................................................................ 29
7.3.8 Classe C – Sacaria Contaminada ........................................................................ 29
7.3.9 Classe D – resíduos perigosos ............................................................................ 30
7.3.10 Outros resíduos ................................................................................................... 31
7.4. Redução dos resíduos gerados ................................................................................... 31
7.4.1 Reutilização de resíduos ..................................................................................... 32
7.4.2 Reciclagem de resíduos ...................................................................................... 32
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
ÍNDICE DE FIGURAS
1. OBJETIVO
O presente PGRCC tem como objetivo estabelecer procedimentos e mecanismos gerenciais para
o controle, tratamento, acondicionamento, transporte, destinação final, assim como das outras demais
formas de poluição geradas na execução da obra do AUTO POSTO BRENO, onde esse contribui para
a redução dos impactos causados no meio ambiente, atendendo as normas legais quanto ao
licenciamento ambiental junto ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL).
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
CNPJ: 26.350.664/0001-74
CPF:
CARGO: SÓCIO
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A NBR 13786 é a norma que estabelece os princípios de seleção dos equipamentos para
o sistema de distribuição e armazenamento subterrâneo de combustíveis líquidos destinados a
postos de serviços. A classe é definida pela análise do ambiente em torno do posto de serviços,
numa distância de 100m a partir do seu perímetro. Identificados os fatores de agravamento no
ambiente em torno, o posto será classificado no nível mais alto, mesmo que haja apenas um
fator desta classe. Essa análise determina os equipamentos e sistemas a serem utilizados para o
SASC.
O posto está localizado na Rua Expedicionário Brasileiro, numa área mista (residencial
e comercial), sua via principal é asfaltada, e não foi identificado no raio de 100 m a presença
de corpo hídrico, escolas, creches, asilos, hospitais, dentre outro fatores de agravamento de
risco.
A área do terreno do futuro empreendimento possui 742,05 m², onde destes 516,80 m²
serão de área construída.
Os efluentes sanitários serão encaminhados para tratamento em uma fossa séptica e disposição
final em sumidouro.
A princípio o posto não gera resíduos sólidos contaminados por hidrocarbonetos, pois
não oferecerá serviços de troca de óleo. Estes resíduos serão recolhidos por empresa licenciada
caso o posto venha a oferecer este serviço.
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4. CONCEITUAÇÃO BÁSICA
Para implantação do PGRCC é importante que se conheça as seguintes definições,
segundo as Resoluções CONAMA 307/2002 e 431/2011:
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princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde
pública e ao meio ambiente;
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel,
papelão, metais, vidros, madeiras e gesso;
III - Classe C -são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas,
solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos
de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
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Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
Para a realização deste estudo não obtivemos dados exatos acerca do levantamento do
quantitativo de entulho presente no volume de coleta efetuada no município de Arapiraca/AL.
Logo, a caracterização dos resíduos empregado no mesmo foi retirada da literatura.
O volume do resíduo produzido (que justifica todo o esforço para a redução de sua
geração);
O número de participantes no processo construtivo;
Os recursos escassos dos municípios para atacarem os problemas de gestão ambiental;
O potencial de reciclagem dos resíduos sólidos oriundos do processo construtivo;
Os recursos escassos para financiamento de projetos de pesquisa de novos materiais;
A necessidade e responsabilidade do setor público de instituir instrumentos;
E a responsabilidade e o compromisso do setor produtivo em atender às legislações
referentes ao tema.
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desacordo com o projeto, ou quando o projeto sofre alteração, ou ainda quando, no ato
da desforma de uma peça estrutural, constata-se que a concretagem foi mal executada;
Perda no PROCESSAMENTO em si, quando, por exemplo, são feitos recortes em
placas cerâmicas ou quebras em blocos cerâmicos para adequação com a área
construída.
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Sempre que possível, evitar cortes de placas cerâmicas. Para isso, o uso de projetos com
a coordenação modular é essencial;
Definir previamente o layout da central de concreto de forma a reduzir o caminho
percorrido pelo operário dos materiais até a betoneira;
Manter o canteiro de obras limpo e organizado, pois influenciará o trabalhador a ser
mais cauteloso no manuseio dos materiais, além de reduzir a ocorrência de acidentes do
trabalho.
7. PROPOSIÇÕES
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Os aspectos padrões dizem respeito aos procedimentos que devem ser observados por
todo e qualquer colaborador, independentemente de cargo, função ou setor de atuação. Cada
profissional deverá atentar, mesmo que minimamente, ao previsto no projeto, de forma a não
inviabilizar a fluidez do andamento deste e o trabalho dos integrantes da equipe GRCC. Assim,
a GRCC terá o sucesso almejado observando-se os seguintes aspectos padrões:
(a) Envolvimento de todo e qualquer colaborador com os preceitos da GRCC,
independentemente de cargo, função ou setor de atuação; (b) Entendimento dos preceitos da
sustentabilidade, notando sempre a integração destes com as GRCC implantada; (c) Atenção
para o princípio básico da gestão de resíduos, o conceito dos 3 R’s, no qual reduzir, reutilizar e
reciclar, respeitam uma ordem hierárquica, sendo o aspecto reduzir sempre o mais importante;
(d) Cada empreiteira será responsável por manter sua área de atuação limpa e organizada,
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atentando para a necessária fluidez dos fluxos dos resíduos; (e) Toda área de trabalho deve ser
limpa pelo respectivo trabalhador ao fim do dia ou término da tarefa; (f) Cada colaborador é
responsável pelo resíduo que gera. Cabe ao respectivo gerador dar viabilidade para a
continuidade dos fluxos dos resíduos, ou seja, depositá-los em coletores, no armazenamento
final ou disponibilizá-los à equipe GRCC para sequência de ações; (g) No momento da geração,
deve-se garantir a correta segregação e armazenamento temporário dos resíduos próximo ao
local de geração, até que seja acumulado volume suficiente para justificativa do transporte
interno até as instalações de apoio; (h) Devem existir instalações de apoio específicas para o
armazenamento temporário e/ou final de cada um dos resíduos gerados, segregadamente; (i)
Deve-se primar pela melhor forma de transporte interno possível, utilizando-se dos
equipamentos e máquinas disponíveis no canteiro de obras, de acordo com o volume/peso do
resíduo gerado; (j) O transporte externo e a destinação final devem considerar a classe do
resíduo, e deverá sempre priorizar a alternativa que apresente o maior benefício social,
ambiental e econômico; (k) Todos os resíduos retirados da obra, bem como as principais
reutilizações, deverão ser devidamente registrados (ver item 7.5 – Procedimentos
administrativos – registro e controle).
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AZUL Papel/papelão
VERMELHO Plástico
VERDE Vidro
AMARELO Metal
PRETO Madeira
Para o empreendimento, definiu-se como ideal a existência de uma área única para
alocação das baias para armazenamento final de quase a totalidade dos resíduos a serem
gerados.
Esta área deverá ser composta por compartimentos para os seguintes materiais residuais:
Madeira
Papel
Sacaria contaminada
Rejeitos
Metal
Plástico
Perigosos
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EPI´s
Algumas observações devem ser realizadas para a construção das instalações de apoio:
i) O compartimento para “resíduos perigosos” deverá ser totalmente fechado, contar com
dispositivo de tranca, piso impermeabilizado, drenagem e armazenamento de líquidos,
favorecendo a saúde e segurança ocupacional;
iv) Deve haver dispositivo de combate ao incêndio nas proximidades das baias, de acordo
com determinação da equipe de Segurança do Trabalho.
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Para instalações sanitárias/pias, copas, e afins, deverá haver apenas coletores para
resíduos “tipo domiciliar”.
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Não foi contemplado o resíduo orgânico, uma vez que não há pretensão de
segregação deste;
A composição apresentada para disposição dos coletores pode sofrer adequações, se
for o caso;
A coloração cinza foi utilizada para representação do resíduo “tipo domiciliar”, e
também poderá ser usada para “Rejeitos”;
As imagens são representativas, não havendo determinação para o padrão das
unidades. Pode-se, inclusive, optar pela compra de coletores existentes no mercado,
dispensando a demanda de material e mão de obra.
7.3.1 Etapas
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II. Segregação – Ato de (após a geração) garantir a separação dos resíduos conforme
previsto neste PGRCC;
VII. Destinação final – Local para qual o resíduo é encaminhado em caráter final. Este
pode contemplar o reaproveitamento na própria obra, ser reencaminhado segundo a
logística reversa para a indústria, ou ser encaminhado para a reciclagem. Deve-se
ter a certeza de destinar os resíduos de acordo com o previsto em legislação e com
os preceitos da sustentabilidade, não sendo tolerado o despejo irregular em lixões,
via pública, vazios urbanos e afins.
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plástico/papel, com exceção do refeitório, onde deverá conter um terceiro coletor para não
recicláveis.
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Para obras de menor porte, resta o adequado manuseio do material, de forma a inibir perdas
desnecessárias.
Ao utilizar o produto de gesso, cimento e argamassa, é importante retirar o máximo de
material da embalagem antes de seu armazenamento temporário, otimizando ao máximo o uso
do conteúdo. Após armazenadas em pilhas próxima a geração, as embalagens devem ser
organizadas e ensacadas umas nas outras, reduzindo o volume e facilitando o seu transporte
interno.
O resíduo armazenado na baia será acumulado até o volume suficiente para
preenchimento de uma caçamba, e, quando transferido para tal, será coletado e enviado para
aterro sanitário. Considerando que na região de betoneira é gerado o maior volume deste
resíduo, as embalagens de cimento, recomenda-se a instalação da estrutura para armazenamento
final nessa área, com volume compatível (5m³) e possibilidade de estacionamento de uma
caçamba.
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(A) EPI’s
O resíduo “tipo domiciliar” é normalmente disposto para o serviço de coleta municipal. Para
tal, deverá haver estrutura para disposição do resíduo na via pública, em local acessível para a
equipe Limpeza Urbana da Prefeitura de Arapiraca, responsável pelo respectivo serviço. Deve-
se buscar informação quanto aos dias e horários de atendimento, os quais variam de acordo com
as localidades.
(C) Rejeitos
Todos os resíduos que não apresentarem condições para reutilização ou reciclagem deverão
ser tratados como rejeitos. Esse resíduo, mesmo que seja realizada a adequada segregação dos
resíduos, sempre estará presente em canteiros de obras, e não deverá, em hipótese nenhuma, ser
misturado junto aos demais resíduos.
Classificado como prioridade número dois dentro do princípio dos 3R’s, a reutilização dos
resíduos pode ser promovida de várias formas. Muitas delas já são praticadas na indústria da
construção civil, uma vez que reutilizar resíduos significa gerar economia com material novo e
contratação de caçambas. Algumas práticas mais vistas, e indicadas, consistem em:
Reaplicação de fôrmas de madeira e outras peças servíveis;
Compensação “corte – aterro” de solo;
Preenchimento de vazios com “entulho para agregado”;
Preservação da umidade no processo de cura do concreto das lajes por intermédio
de sacaria de cimento;
Aproveitamento de picotes de barras de aço;
Entre outros.
Ressalta-se que a qualidade pretendida para o produto final da tarefa não deve, em hipótese
alguma, ser comprometida.
realizado, diz respeito ao registro de saída de resíduos. Em anexo a este PGRCC, encontra-se
proposição de modelo de planilha para a tarefa em questão, devidamente acompanhada de
quadro explicativo das lacunas de preenchimento.
Essa responsabilidade não possui definição para sua atribuição. Porém, para pleno
entendimento dos itens constantes no controle de saída de resíduos, é pertinente conhecimento
acerca de diversos tópicos tratados neste projeto. Portanto, essa tarefa deve ser estritamente
supervisionada pelo Gestor de Resíduos do canteiro de obras, podendo, inclusive, ser o próprio
o responsável pela tarefa. Caso contrário, indica-se a escalação de pessoal do almoxarifado.
CÁLCULOS
Taxa de geração de RCD: 77,5 Kg de RCD/m² construído.
CARACTERIZAÇÃO
Em geral os Resíduos da Construção e Demolição são caracterizados de acordo com a
figura abaixo.
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27.8% ARGAMASSA
2.0%
3.8%
CERÂMICA
CONCRETO
3.1%
4.4% GESSO
3.4%
MADEIRA
1.3% PEDRAS
38.0%
6.7% SOLO
TIJOLO
9.5% AREIA
OUTROS
IDENTIFICAÇÃO
Os resíduos foram identificados e classificados segundo a Resolução CONAMA 307/02
e a Norma Brasileira NBR 10.004.
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Tabela 1 - Identificação dos resíduos segundo a Resolução CONAMA 307/02 e NBR 10.004.
Classificação Classificação
RESÍDUO
(CONAMA 307/02) (NBR 10.004)
Materiais a base de cimento A IIB
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DESTINAÇÃO
Tabela 2: Materiais possíveis de serem gerados na obra.
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OBSERVAÇÃO: Os sacos de resíduos orgânicos devem ser colocados nos locais e horários
previstos pela empresa concessionária de limpeza pública, sendo ela responsável pela coleta,
transporte e destinação final destes resíduos.
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EQUIPAMENTOS
RISCO OCORRÊNCIA AÇÃO EMERGENCIAL
E PRODUTOS
• Isolamento da área
• Comunicação ao gestor do PGRCC
Vazamento de • EPI: Luvas,
• Contenção do material vazado com
produtos uniforme, botas de
barreira de areia ou serragem
Químico químicos: segurança, máscara
• Absorção do material vazado com
Vedalit, solvente, de filtro, avental e
serragem/argila seca e condicionamento
tintas, colas, etc. óculos de proteção
deste material em bambonas destinadas a
produtos químicos.
• EPI: Luvas,
• Aspersão de água na fonte geradora
uniforme, botas de
• Comunicação ao gestor do PGRCC
Químico Poeira segurança, máscara
• Varrição do material poluente e
de filtro, avental e
acondicionamento do mesmo
óculos de proteção
• Isolamento da área
• Comunicação ao gestor do PGRCC
• EPI: Luvas,
• Contenção do material vazado com
Vazamento de uniforme, botas de
barreira de areia ou serragem
Biológico efluentes segurança, máscara
• Absorção do material vazado com
sanitários de filtro, avental e
serragem/argila seca e condicionamento
óculos de proteção
deste material em bambonas destinadas a
produtos orgânicos.
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EQUIPAMENTOS
RISCO OCORRÊNCIA AÇÃO EMERGENCIAL
E PRODUTOS
• Isolamento da área
• EPI: Luvas,
• Comunicação ao gestor do PGRCC
uniforme, botas de
• Comunicação ao corpo de bombeiro
segurança, óculos
Combustão de quando o caso exigir
de segurança e
produtos • Desligar a força elétrica no disjuntor
máscara de filtro
inflamáveis tipo geral
• Mangueira de água
A • Combate ao foco de incêndio com jato
instalada no sistema
d'água e/ou extintor classe A
hidráulico
• Limpeza da área, transporte e disposição
• Extintor classe A.
adequada do material
• Isolamento da área
• Comunicação ao gestor do PGRCC
• EPI: Luvas, • Comunicação ao corpo de bombeiro
uniforme, botas de quando o caso exigir
Incêndio Combustão de
segurança, óculos • Desligar a força elétrica no disjuntor
líquido
de segurança e geral
inflamável
máscara de filtro • Combate ao foco de incêndio com
• Extintor classe B. extintor classe B;
• Limpeza da área, transporte e disposição
adequada do material.;
• Isolamento da área
• Comunicação ao gestor do PGRCC
• EPI: Luvas • Comunicação ao corpo de bombeiro
isolantes, uniforme, quando o caso exigir
Combustão junto botas de segurança, • Desligar a força elétrica no disjuntor
à rede elétrica óculos de segurança geral
e máscara de filtro; • Combate ao foco de incêndio com
• Extintor classe C. extintor classe C
• Limpeza da área, transporte e disposição
adequada do material;
arquivamento no local do canteiro de obras, com uma via ao empreendedor e outra para o órgão
ambiental, Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) com prazo máximo de 24 horas.
Meio Ambiente;
Resíduos da Construção Civil;
Impactos ambientais causados pelos RCC;
Acondicionamento e Tratamento dos resíduos;
Segurança do manuseio do RCC.
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________________________________________________________
Fabrício José Rodrigues De Jesus Lima
CREA: 021046585-9
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SINDUSCON - CE. Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará. Manual sobre os
Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fortaleza, 2011;
SINDUSCON - MG. Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Minas Gerais. Cartilha
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a Construção Civil. Belo Horizonte, 2005;
SINDUSCON – DF. Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Distrito Federal. Projeto
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Canteiros de Obra. Brasília, 2005.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB Agência. Projeto Entulho Limpo. Brasília, DF, 2002.
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ANEXOS
A1) Planilha de movimentação de resíduos da construção civil
PLANILHA DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
PERÍODO TRATAMENTO TOTAL
ITEM SETOR RESÍDUO CLASSE OBSERVAÇÃO
INÍCIO TÉRMINO QUANT UNID
i
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC
OCORRÊNCIA
AÇÕES COMETIDAS
Arapiraca, 2017.
Responsável Técnico: ____________________________
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VOLUME
ITEM DESCRIÇÃO DO MATERIAL PREDOMINANTE
QUANT UNID
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