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PLANO DE

CONTROLE
AMBIENTAL-PCA
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL-PCA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 3
2.1. Objetivos Gerais .................................................................................................................................... 3
2.2. Objetivos Específicos ............................................................................................................................. 4
3. INFORMAÇÕES SOBRE O POSTO DE COMBUSTÍVEIS ........................................................................... 4
3.1. Histórico do empreendimento .............................................................................................................. 4
3.2. Projeto básico especificando equipamentos e sistemas de monitoramento, proteção, detecção de
vazamento, drenagem e tanques de armazenamento. ........................................................................ 5
3.3. Classificação da área do entorno ........................................................................................................12
3.4. Detalhamento do tipo de tratamento e controle de efluentes provenientes de tanques, áreas de
bombas e áreas sujeitas a vazamentos de derivados do petróleo ou de resíduos oleosos................12
3.5. Resíduos sólidos ..................................................................................................................................13
3.6. Controle de manutenção da caixa separadora de água e óleo ...........................................................16
3.7. Previsão no projeto de dispositivo para atendimento à resolução CONAMA 9/93 ............................17
4. MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES ....................................................................18
4.1. Plano de manutenção de equipamentos e sistemas e procedimentos operacionais .........................18
4.1.1. Medidas de controle para derramamento ou vazamento ...........................................................22
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................24
6. LEGISLAÇÃO CONSULTADA .................................................................................................................25

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End. Av. Eliezer Moreira, nº927, Vila Canadá | Barra do Corda-MA
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – RB ENGENHARIA

ART Nº MA20220595624

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DO LICENCIAMENTO:

Empreendimento: M R F COSTA CARVALHO- POSTO OLINDENSE 1

CNPJ: 47.958.243/0001-09

Local: ROD. MA 014, Nº30,CENTRO

Município: OLINDA NOVA DO MARANHÃO-MA

Atividade: Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores

e-mail: barros.ambientalis@gmail.com

Proprietário: Maria Raimunda Ferreira Costa Carvalho

Coordenadas geográficas: Lat. 2°59'46.2"S e Long. 44°59'29.6"W

EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

RB ENGENHARIA LTDA

CNPJ 31.847.905/0001-25

Endereço: Av. Eliezer Moreira, nº927, Vila Canadá | Barra do Corda-MA

CEP 65.950-000

Tel.(98)8223-4033 | e-mail: barros.ambientalis@gmail.com

Responsável: Raynara Batista Silva Barbosa – Eng. Civil

CREA-MA 1116681692

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1. INTRODUÇÃO

A Avaliação de Impactos Ambientais é um dos instrumentos para execução da política


e do gerenciamento ambiental, e objetiva nos primeiros momentos do planejamento de uma
atividade com potencial poluidor significativo, subsidiar a decisão quanto às alternativas de
sua implementação. A partir da tomada dessa decisão, a avaliação de impacto ambiental serve
ao acompanhamento e ao gerenciamento das ações destinadas a fazer com que a implantação
da atividade obedeça aos princípios de proteção ambiental previamente acertado.

Em atendimento a essas diretrizes, apresentamos aqui o PLANO DE CONTROLE


AMBIENTAL-PCA, para o licenciamento de um posto de revenda de combustível no município
de OLINDA NOVA DO MARANHÃO-MA. Este Plano pretende nortear a instalação do M R F
COSTA CARVALHO, em conformidade com a legislação ambiental, buscando sistematizar
informações que possibilitarão evidenciar os impactos, e propor medidas mitigadoras a serem
implementadas durante a manutenção do empreendimento, que em convênio com as
Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA de nº. 237 de 22.12.1997 e nº.
273 de 29.11.2000, alterada pela Resolução do CONAMA nº. 319/02 (altera o artigo 9º)
estabelecem os procedimentos técnicos que norteiam a elaboração deste trabalho e o Código
de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Maranhão – Lei Estadual nº 5.405, de 08.04.1992.

Constituindo-se assim, em ferramentas técnicas complementares, a documentação


necessária à aquisição da licença do empreendimento, e para tal o submetemos à análise da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), visando à obtenção da
LICENÇA PRÉVIA.

2 . OBJETIVOS

2.1. Objetivos gerais

Contêm-se em vista a prevenção e correção buscando o aprimoramento contínuo no


sentindo de adequação da atividade as determinações existentes na legislação de forma a
torna-se regularizado com órgãos ambientais e de proteção ao meio ambiente segundo as
diretrizes traçadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, garantindo uma

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atuação que permita identificar os efeitos ambientais e a forma como podem ser gerenciados
no sentindo da interferência mínima dos impactos ambientais na área de localização do
empreendimento e seu entorno.

Na elaboração deste estudo, foram consideradas as informações técnicas dos


equipamentos que serão instalados. Assim, este documento contempla a identificação do
empreendedor e do empreendimento, apresentando seus objetivos, descrição técnicas das
instalações, visando implementar as ações preventivas para minimizar os impactos negativos,
como também, maximizar os positivos.

2.2. Objetivos específicos

O Empreendedor visa à obtenção da LICENÇA PRÉVIA-LP, no sentido da adequação


da atividade e às determinações existentes na legislação, de forma a tornar-se regularizado
com órgãos ambientais e de proteção ao meio ambiente segundo as diretrizes traçadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e pelas normas ambientais vigentes,
garantindo uma atuação que permita identificar os efeitos e a forma como podem ser
gerenciados no sentido da interferência mínima dos impactos ambientais na área de
localização do empreendimento e seu entorno.

3. INFORMAÇÕES SOBRE O POSTO DE COMBUSTÍVEIS

3.1. HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO

O POSTO OLINDENSE 1 será edificado numa área urbana no município de OLINDA


NOVA DO MARANHÃO-MA

A principal atividade do posto será a comercialização de combustíveis. Além desta,


podemos citar também as outras atividades desenvolvidas no empreendimento como troca de
óleo, borracharia e loja de conveniência.

O Empreendimento atua com a razão social de M R F COSTA CARVALHO e nome


fantasia de POSTO OLINDENSE 1 sob a responsabilidade da Srº. Maria Raimunda Ferreira
Costa Carvalho.

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As áreas de abastecimento / descarga de veículos/ trova de óleo possui pavimentação


em concreto polido circundadas por canaletas de captação que direcionam o fluxo para a SAO.

O posto será localizado nas coordenadas Lat. 2°59'46.2"S e Long. 44°59'29.6"W ,


como mostra a imagem abaixo:

Figura1 – localização do POSTO OLINDENSE 1 .

3.2. PROJETO BÁSICO ESPECIFICANDO EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE


MONITORAMENTO, PROTEÇÃO, DETECÇÃO DE VAZAMENTO, DRENAGEM E TANQUES DE
ARMAZENAMENTO.

Equipamentos e Sistemas de Monitoramento

O controle de estoque, ou inventário dos tanques, realizado pelo POSTO OLINDENSE


1 consiste na medição volumétrica manual de todos os tanques a qual objetiva-se a detecção
de vazamentos pela variação do estoque dos tanques. Devido a sua sensibilidade, deve ser
acompanhado por outro método de detecção, ou execução periódica de ensaios de
estanqueidade.

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Este método é realizado diariamente através da introdução de uma régua graduada


no interior dos mesmos. Segundo a ABNT NBR 13784 “Detecção de Vazamentos em Postos de
Serviço”, devem ser observados os seguintes itens.

a) a régua deve ser de material resistente aos combustíveis comercializados no


posto, com escala milimetrada, e com certificação do fabricante. Deve ser observado o
desgaste da extremidade da régua (que toca o fundo do tanque) a cada três meses, para
evitar-se maiores variações das sobras e perdas;

b) deve ser aplicada uma fina película de pasta para água na face da extremidade
da régua, de forma que a água presente nos tanques de derivados de petróleo seja detectada.
O volume de água, se presente, deve ser descontado do cálculo do estoque físico. Por outro
lado, este volume de água deve ser registrado e monitorado. O aumento diário do volume de
água no interior do tanque pode indicar a não estanqueidade do sistema de armazenamento;

c) a pasta de combustível, de funcionamento similar ao da pasta para água, deve


ser aplicada em um trecho de régua onde estima-se encontrar o nível de combustível do
tanque;

d) deve-se usar tabela de medição volumétrica ou de arqueação do tanque,


fornecida pelo fabricante e adequada à geometria do tanque, que permite a conversão direta
da medida obtida com a régua em volume de combustível existente no tanque. Deve-se
sempre certificar-se de que a tabela utilizada correspondente ao tanque que está sendo
medido, evitando-se erros na escrituração do livro de estoque.

O responsável pela medição dos estoques dos tanques deve estar capacitado para
evitar erros devido ao manuseio inadequado da régua ou da tabela de arqueação.

As variações diárias do estoque, por tanque, são processadas conforme determina a


Norma Técnica NBR 13.787 “Controle de estoque dos sistemas de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço”, registrando-se os resultados no
Livro de Movimentação de Combustíveis – LMC.

Se as variações acumuladas de estoque apresentarem valores acima de 0,6%, poderá


estar ocorrendo vazamento de produto para o meio ambiente. Neste caso, deve-se investigar
as causas, adotando as “Medidas de Controle de Acidentes”, previstos no presente Plano.

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Proteção e Detecção de Vazamentos

A possibilidade de derrame de produto nos postos de serviço está ligada ao


abastecimento dos tanques subterrâneos e dos tanques dos veículos automotores.

Encontra-se apresentado a seguir os sistemas que serão instalados pelo POSTO


OLINDENSE 1

Câmara de Acesso à Boca de Visita (Sump de Tanque)

A câmara de acesso (sump de tanque) tem por finalidade conter possíveis


vazamentos nas conexões hidráulicas de saída do tanque. Possibilita o acesso às tubulações e
suas conexões ligadas ao tanque, como a retirada do flange da boca de visita.

Esta câmara de acesso deverá ser estanque (não permitindo nem a infiltração de água
vinda do solo nem a contaminação do solo por produto, isto é, a ligação ao tanque e a
passagem das tubulações devem ser herméticas.

O POSTO OLINDENSE 1 possui câmara de acesso à boca de visita, conforme


estabelece a Norma Técnica NBR – 13.786 – “Seleção de equipamentos e sistemas para
instalações subterrâneas de combustível”.

Boots de Vedação

Os boots de vedação são acessórios obrigatórios nas instalações de Postos de


Abastecimento de Combustível. Garantem a vedação dos reservatórios de proteção para
tanques e bombas (sumps) na entrada de tubulações em seu interior, permitindo variação no
ângulo de entrada, sendo que, seus parafusos são embutidos no anel exterior.

Este equipamento acessório permite que seja testado o interstício entre as tubulações
primária e secundária, e no caso de sistemas pressurizados, permite que seja utilizado o
procedimento de verificação da tubulação do recalque pela bomba submersa.

São fabricados em borracha nitrílica natural, sendo desenvolvidos para tubos nos
diâmetros de 2” e 4”.99

Os boots de vedação foram instalados juntamente com os sumps de tanque, descritos


anteriormente.

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Check Valves

O POSTO OLINDENSE 1 possuirá a válvula de retenção, também chamada de check


valves, junto à sucção de cada bomba.

O uso dos check valves vem substituindo as tradicionais válvulas de pé, aprimorando
todo o sistema de distribuição de combustível, mantendo as linhas hidráulicas preenchidas de
produto, com pressão negativa, permitindo a imediata operação das bombas de
abastecimento.

Seu projeto e conceito impedem o funcionamento do sistema caso a linha venha a ter
algum problema, como um furo, etc., cujo vazamento possa atingir o meio ambiente.

Descarga Selada

Atualmente o descarregamento de combustível realizado pelo POSTO OLINDENSE 1


será através do método de descarga selada. A descarga selada é um dispositivo que utiliza
conexões de engate rápido montados nas extremidades do mangote que liga o tanque do
caminhão tanque ao tanque do posto, garantindo a estanqueidade da operação de
descarregamento de combustível, evitando a penetração de água ou outros elementos.

São fabricadas em ferro fundido, ou em prolipropileno reforçado com fibra,


possuindo porta-cadeado, e podem ser encontradas com o corpo de alumínio anodizado ou
bronze.

Câmara de Contenção da Descarga Selada (Spill Containers)

O POSTO OLINDENSE 1 possuirá câmaras de contenção, também chamados de Spill


Containers instalado na tubulação de descarga dos tanques. A câmara de contenção da
descarga selada, ou spill containers, é um recipiente estanque usado no ponto de
descarregamento de combustível, para conter qualquer tipo de respingo ou derrame
decorrente da descarga em tanques.

Sua tampa de alumínio fundido contém um anel de borracha que propicia uma
vedação perfeita impedindo que a água da pista entre em seu interior. Seu corpo, fabricado

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em material plástico sanfonado, e o sistema de encaixe do tubo de enchimento, permitem a


precisa regulagem da altura, facilitando a instalação e assentamento nos níveis projetados.

Os spill containers possuem o fundo em ferro fundido ou plástico, com a bomba de


drenagem rosqueada nesta base.

Válvula de Anti-transbordamento

O POSTO OLINDENSE 1 possuirá um sistema de proteção contra transbordamento do


tanque durante a descarga de combustível denominado válvula de anti-transbordamento.

A válvula de prevenção de transbordamento será projetada para ser instalada na


conexão de descarga de combustível, direta ou a distância, em tanques de armazenamento
subterrâneo de posto de serviços, com o tubo de carga interno. E projetada para fechar
quando o nível do liquido estiver a 95% da capacidade do tanque . O fechamento da válvula é
acionada pelo fluxo do combustível, portanto quando interrompida a descarga, a válvula
retorna para a posição aberta, permitindo a introdução de régua de medição.

Válvulas de Pressão e Vácuo

As tubulações de respiro funcionam como veias de passagem de gases que


estabilizam a pressão interna dos tanques quando eles são carregados ou descarregados por
combustíveis. Esta ligação entre o meio ambiente e o tanque traz algumas inconveniências,
como evaporação constante do combustível e riscos de incêndio, que devem ser monitoradas
e eliminadas.

As válvulas de pressão e vácuo, foram instaladas nos terminais dos respiros dos
tanques do POSTO OLINDENSE 1 , em atendimento a Deliberação Normativa COPAM Nº50, de
28 de novembro de 2001.

Em estado normalmente fechado as válvulas impedem a liberação de gases pelo tubo


de respiro, evitando que os mesmos atinjam o meio ambiente e proporcionando economia na
operação. A partir das operações de descarga ou abastecimento, a válvula irá atuar liberando
o tubo de respiro.

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Testes de Estanqueidade

De acordo com as notas fiscais dos tanques, os mesmos foram instalados em 2008, e
conforme determinação da Deliberação Normativa COPAM Nº 050, de 28 de novembro de
2001, é necessário a execução dos testes de estanqueidade dos mesmos bem como das
tubulações. Os testes de estanqueidade encontram-se em anexo.

Os testes de estanqueidade periódicos serão realizados a cada 2 anos, em


conformidade com Resolução CONAMA 273 29/11/2000, após 10 anos de vida útil dos
tanques, os mesmos deverão ser realizados a cada ano.

Caso os tanques instalados apresentem vazamentos, os mesmos deverão ser


submetidos a adequações necessárias conforme Norma Técnica ABNT NBR 13784 “Detecção
de vazamento em postos de serviço” ou substituição completas dos mesmos.

Ensaio de Estanqueidade em Tanques

Os ensaios de estanqueidade podem ser volumétricos ou não volumétricos. Para sua


execução, o tanque pode estar vazio, parcial ou completamente cheio, de acordo com o
método adotado.

Estes ensaios devem avaliar a estanqueidade da estrutura do tanque, tanto abaixo do


nível de combustível na fase líquida, como acima destes. Devem ser capazes de detectar
vazamentos de 0,5 L/h com 95% de possibilidade de acerto e máximo de 5% de probabilidade
de alarme falso, considerando-se a compensação do coeficiente térmico de expansão do
combustível.

Os ensaios de estanqueidade devem ser objeto de certificação que ateste seus limites
de detecção/sensibilidade e sua repetibilidade/reprodutividade, através de procedimentos
que simulem a condição real do SASC.

Os ensaios devem ser executados por pessoal qualificado e com procedimentos


padronizados compatíveis com a metodologia empregada, devendo estar disponíveis aos
órgãos de fiscalização para fins de auditoria técnica.

Ensaio de Estanqueidade em Tubulações

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Os sistemas de bombeamento por sucção operam a uma pressão negativa para


transferir o líquido pela tubulação. Desta forma, através da observação cuidadosa da operação
da unidade abastecedora, o operador pode detectar sintomas de existência de vazamento na
tubulação. Os principais sintomas são avanço do registrador (os registradores mecânicos ou
eletrônicos funcionam antes de o líquido ser fornecido) e ocorrência de ruído e/ou vibração
no sistema de fluxo de combustível não constante, indicando a presença de ar no sistema.

Nos ensaios hidrostáticos de estanqueidade das tubulações, o líquido utilizado deve


ser introduzido de forma a ocupar todo o seu volume interno, para evitar a permanência de
bolsões de ar no interior. A pressão deve aumentar gradativamente até atingir-se o valor de
103 Kpa. Após sua estabilização, deve-se monitorar um período mínimo de 30 minutos.

Sistemas de Drenagem

A área de abastecimento bem como a área de descarga de veículos é pavimentada em


concreto polido e possui caneletas de captação. Em atendimento a Deliberação Normativa
COPAM Nº50, de 28 de novembro de 2001, a pista de abastecimento bem como a área de
descarga deverão ser concretadas e circundadas por canaletas.

As canaletas deverão possuir 4 centímetros de largura, 8 centímetros de


comprimento, direcionando o fluxo inicialmente para uma caixa de passagem.

A caixa de passagem será construída em concreto com as seguintes dimensões: (0,20


x 0,20 x 0,20) metros. Receberão inicialmente o fluxo das canaletas da área do SASC, para
então conduzir o efluente por tubulação até a caixa separadora de óleo e água – SAO.

Tanques de Armazenamento de Derivados de Petróleo Outros Combustíveis

O POSTO OLINDENSE 1 possuirá 02 tanques de armazenagem subterrânea com


capacidade para 30.000 litros cada (bicompartimentados 20.000L + 10.000L), ambos
jaquetados, parede dupla, onde serão estocados: álcool, gasolina e óleo diesel.

Os tanques instalados obedecem à ABNT NBR 13.785 – tanque jaquetado parede


dupla/pleno, e instalados de acordo com Norma Técnica ABNT NBR 13.782 “Manuseio e
instalação de tanque subterrâneo de combustíveis”.

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3.3. CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENTORNO

Como já citado anteriormente, o empreendimento está localizado em uma região


urbana. Há presença de residências num raio de 100 metros.

A classificação da área de entorno dos estabelecimentos que utilizam o Sistema de


Armazenagem Subterrâneo de Combustíveis – SASC foi determinada em conformidade com a
Norma Técnica NBR 13.786 “Posto de Serviço – Seleção de Equipamentos e Sistemas para
Instalações Subterrâneas de Combustíveis”.

De acordo com a Norma Técnica, a Classe foi definida conforme o ambiente entorno
do posto de serviço, numa distância de 100 metros a partir do seu perímetro.

O POSTO OLINDENSE 1 enquadra-se na Classe 01 por possuir rua com galeria de


drenagem de água e esgoto.

3.4. DETALHAMENTO DO TIPO DE TRATAMENTO E CONTROLE DE EFLUENTES


PROVENIENTES DE TANQUES, ÁREAS DE BOMBAS E ÁREAS SUJEITAS A VAZAMENTOS
DE DERIVADOS DO PETRÓLEO OU DE RESÍDUOS OLEOSOS.

O descarte não controlado dos óleos lubrificantes retirados dos motores, bem como
dos resíduos de graxa originados das atividades de lavagem e lubrificação de peças dos
veículos traduz-se em expressiva fonte de poluição, sendo por isso altamente prejudicial ao
meio Ambiente.

Esses resíduos oleosos formam uma película sobre as águas, que polui rios, lagos, o
mar e outros recursos naturais, dificultando ou impedindo a sua oxigenação, criando
condições inadequadas do seu uso para fins públicos, domésticos, agropecuários, industriais,
comerciais e recreativos e ocasionando danos a flora, à fauna, ao equilíbrio ecológico e à
paisagística local.

O controle ambiental dos efluentes líquidos provenientes da área de lavagem de


peças e demais áreas sujeitas a vazamentos de derivados de petróleo ou de resíduos oleosos

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do POSTO OLINDENSE 1 será realizado por intermédio de canaletas de captação, interligadas


a um Separador de Água e Óleo – SAO.

Separador Água/Óleo

No separador, o óleo se acumula na superfície da lâmina líquida por possuir


gravidade menor que a água, e os sólidos encharcados com óleo irão sedimentar no fundo do
separador. O óleo deverá ser removido periodicamente do sistema para posterior venda para
reciclagem.

Após a passagem pelo SAO, o efluente do POSTO OLINDENSE 1 será descartado na


tubulação de esgotos da rede pública municipal.

3.5. RESÍDUOS SÓLIDOS

O POSTO OLINDENSE 1 deverá implantar um Plano de Gerenciamento dos Resíduos


Sólidos gerados, tendo em vista a estocagem temporária e destinação final adequadas dos
mesmos.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos foi dividido inicialmente em 03 etapas


principais:

1ª Etapa : Diagnóstico da Situação Atual

• Tipos de resíduos;
• Taxas de geração mensal;
• Forma de disposição temporária;
• Destinação final.

2° Etapa: Estabelecimento de Plano de Ação Monitoramento dos resíduos através de


planilhas mensais; Obras de melhoria para disposição temporária de resíduos; Destinação
final adequada.

3° Etapa: Execução do Plano de Ação

1ª Etapa – Diagnóstico da Situação Atual

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Tipo de Resíduo Taxa de Geração Destino Quantidade Empresa


(kg/mês) remetida no recebedora
período

2ª Etapa – Estabelecimento de Plano de Ação

Monitoramento dos Resíduos

Todos os resíduos sólidos gerados deverão ser monitorados mensalmente através da


planilha apresentada no diagnóstico (1ª Etapa).

Melhorias Para Disposição Temporária de Resíduos

Em conformidade com o diagnóstico realizado, verificou-se que atualmente o


armazenamento transitório na área da empresa não atendem às especificações das Normas
Técnicas ABNT/NBR 11.174 “Armazenamento de Resíduos Classes II – não inertes e III –
Inertes” e ABNT/NBR 12235 – “Armazenamento de resíduos sólidos perigosos”.

Tendo em vista a adequação ás Normas Técnicas dos locais de armazenamento


transitório dos resíduos dentro da empresa, o POSTO OLINDENSE 1 deverá:

Armazenamento Transitório de Resíduos Classe II

A área de armazenamento transitório dos resíduos classe II deverá atender às


especificações da Norma Técnica ABNT/NBR 11.174.

1) Forma de Estocagem: Papelão e plástico deverão ser coletadas de forma seletiva


e acondicionadas em tambores metálicos com capacidade para 200 litros.

2) Identificação dos tambores: Todos os tambores deverão ser identificados


quanto ao tipo de resíduo armazenado;

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3) Isolamento e sinalização: O local de armazenamento dos resíduos deverá


possuir sistema de isolamento tipo tela metálica, com portão de acesso com cadeado. Este
local deverá possuir uma placa de sinalização “Estocagem de Resíduos Sólidos”.

4) Controle de poluição do solo e das águas: A área de estocagem de resíduos


deverá estar protegida por piso em concreto, e coberta por telhas.

Armazenamento Transitório de Resíduos Classe I

A área de armazenamento transitório de resíduos classe I deverá atender às


especificações da Norma Técnica ABNT/NBR 12235 – “Armazenamento de resíduos sólidos
perigosos”.

1) Forma de Estocagem: O óleo usado, uniformes usados, estopas com óleo, e


embalagens de óleo usadas serão armazenadas em tambores metálicos de 200 litros de
capacidade. Os tambores devem ser armazenados em áreas cobertas, bem ventiladas, e
recipientes serão colocados sobre base de concreto. Os tambores de resíduos classe I não
poderão ser estocados juntamente com os resíduos de classe II.

2) Identificação dos tambores: Todos os tambores deverão ser rotulados,


permitindo uma rápida identificação quanto a ao tipo de resíduo armazenado. Esta
identificação deve ser efetuada de forma a resistir à manipulação dos mesmos, bem como as
condições da área de armazenamento em relação a eventuais intempéries.

3) Isolamento e sinalização: O local de armazenamento dos resíduos deverá


possuir sistema de isolamento tipo tela metálica, com portão de acesso com cadeado. Este
local deverá possuir uma placa de sinalização “Estocagem de Resíduos Sólidos”.

4) Controle de poluição do solo e das águas: A área de estocagem de resíduos


deverá estar protegida por piso em concreto, e coberta por telhas.

5) Manuseio: Todo e qualquer manuseio do resíduo deverá ser executado com


pessoal dotado de EPI – Equipamento de Proteção Individual, neste caso: luvas de borracha ou
PVC.

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6) Condições: Os tambores devem se apresentar em boas condições de uso, sem


ferrugem acentuada nem defeitos estruturais aparentes. Devem estar sempre fechados, exceto
por ocasião da manipulação dos resíduos, seja adição ou remoção.

Forma de Disposição Final Adequada dos Resíduos Sólidos

Todos os resíduos de papelão, plástico, uniformes usados, estopas com óleo, e


embalagens de óleo usadas deverão ser direcionados para empresas de reciclagem /
tratamento que possuem a Licença dePrévia concedida pelo Órgão Ambiental SEMA.

3.6 – CONTROLE DE MANUTENÇÃO DA CAIXA SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO

CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO DO SAO


DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PERÍODO
1)Limpeza e desobstrução das canaletas:
Remover o material retido com pá ou vassoura, direcionando o resíduo para o tambor de
coleta. diariamente
Informar para o gerente do posto o peso do resíduo recolhido. Diária, ou, quando for
detectada alguma obstrução que venha a comprometer a vazão.
2)Limpeza do material decantado no fundo do SAO
Remover o material retido com pás, direcionando o resíduo para o tambor de coleta. semanalmente
Informar para o gerente do posto o peso do resíduo recolhido
3)Limpeza e desobstrução da grade do SAO
Remover manualmente os materiais retidos (plástico, estopa, madeira, papel, etc),
direcionando o resíduo para o tambor. Informar para o gerente o peso do resíduo semanalmente
recolhido. Semanal, ou, quando for detectada alguma obstrução que venha a
comprometer a eficiência do sistema.
4)Troca do tambor de coleta de óleo do SAO
Retirar o tambor de coleta, direcionando o óleo para o reservatório de óleo usado.
trimestralmente
Informar para o gerente o volume de óleo recolhido. Semanal, ou quando o nível do óleo
retido atingir 80% da capacidade de retenção do balde.

5)Coleta e análise dos efluentes líquidos, quanto aos parâmetros:


*PH;
*DQO;
*Óleos e graxas;
trimestralmente
*Temperatura;
Sólidos Sedimentáveis
Coletar 500 ml por hora, durante um dia de operação, colocando em um recipiente limpo.
Homogeneizar, encher os frascos e enviar para análise.

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6)Elaborar e enviar para FEAM relatórios de gerenciamento de resíduos sólidos e


mensalmente
efluentes líquidos através de relatório técnico
7)Manter os registros da emissão dos resíduos sólidos e efluentes líquidos lançando e
arquivando os dados na planilha gerenciamento resíduos e arquivar os resultados das a cada 5 anos
análises.

3.7 – PREVISÃO NO PROJETO DE DISPOSITIVO PARA ATENDIMENTO À


RESOLUÇÃO CONAMA 9/93

Em conformidade com a Resolução CONAMA 9/93, o uso prolongado de um óleo


lubrificante ocasiona sua deterioração parcial, resultando em compostos “carcinogênicos”,
sendo classificado pela NBR-10.004 como perigoso, por apresentar toxidade.

Estabelece ainda que, o descarte de óleos lubrificantes usados ou emulsões oleosas


para o solo ou cursos d´água gera graves danos ambientais, bem como que a combustão do
mesmo pode gerar gases residuais nocivos.

Para tanto, considera-se a reciclagem como instrumento prioritário de gestão


ambiental, no qual o desenvolvimento das atividades do empreendimento devem estar
organizadas e controladas, evitando-se danos a saúde a ao meio ambiente.

A recuperação e reciclagem de óleo lubrificante é realizada pelo Posto de


Combustíveis através do armazenamento do mesmo em tambores com capacidade para 200
litros, onde posteriormente é encaminhado para a empresa devidamente credenciado pela
ANP.

O posto deverá comunicar aos coletores autorizados sobre possíveis contaminantes


adquiridos durante a coleta do processo de “troca de óleo”.

O local de acesso aos tambores de estocagem do óleo usado é acessível aos


funcionários, bem como os caminhões que promovem o esgotamento do mesmo.

O Posto de Combustíveis deverá manter os registros de compra de óleo lubrificante e


alienação de óleo lubrificante usado ou contaminado, disponíveis para fins fiscalizatórios por
um período de dois anos.

Como medida de proteção ambiental, deverão ser instalados, um tanque subterrâneo


com capacidade para 1000 litros, câmara de contenção de descarga (Spill container),

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juntamente com a descarga selada, na tubulação de carga e descarga do tanque de estocagem


de óleo lubrificante usado, fabricado conforme NBR 13785.

4.0 – MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

4.1 – PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS E


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS:

a) Objetivos e Considerações Gerais

O Plano de Manutenção do POSTO OLINDENSE 1 tem por objetivo estabelecer os


procedimentos básicos, visando garantir a operacionalidade dos equipamentos e sistemas de
forma confiável, reduzindo os riscos de falhas e incidentes.

São previstas no presente Plano a execução de manutenções corretivas e preventivas,


constituindo-se apenas de uma metodologia complementar, que em hipótese alguma exclui o
empreendimento ao atendimento as demais normas de manutenção de equipamentos,
previstas pelos órgãos controladores governamentais e das próprias distribuidoras.

b) Organização da Equipe de Manutenção

1) Coordenador Geral (Proprietário ou Gerente do Posto);

2) Equipe de Manutenção ou Terceiros;

3) Grupos de Apoio Logístico, assessorias técnica e de comunicação.

c) Atribuições e Responsabilidades

1) Proprietário e/ou Gerente do Posto

Fornecer os recursos necessários para a aquisição de equipamentos, ferramentas,


dentre outros;

Decidir pela paralisação das atividades da instalação (parcial ou total) durante a


manutenção;

Contratar e acionar as empresas especializados para inspecionar avarias, executar


testes, tarefas de reparos (manutenção corretiva) e tarefas preventivas (manutenção
preventiva periódica programada);

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Manter os registros atualizados (histórico de manutenção dos equipamentos), por um


período de 02 anos;

Contratar assessores externos de meio ambiente, quando necessário.

2) Equipe de Manutenção

Requisitar ao Proprietário/Gerente os recursos materiais e humanos para realização


das manutenções preventiva e corretiva;

Dar apoio e acompanhar as empresas contratadas (terceiros), os quais estiverem


executando testes, ou manutenção dos equipamentos;

Executar manobras em sistemas de movimentação de produto, caso necessário;

Fechamento de válvulas e bombas, isolamento de tubulações;

Atuar de forma preventiva, evitando os riscos de vazamento, derramamento e


incêndio.

3) Grupos de Apoio Logístico, Assessorias Técnica e de Comunicação

Providenciar a compra de materiais necessários ao combate da emergência;

Fazer relatório final dos custos diretos e indiretos durante as operações de


manutenção.

d) Desencadeamento das Ações

Conforme citamos anteriormente, o programa de manutenção do Empreendimento


Auto Posto Lagoa Verde obedecerá a dois tipos de seguimentos:

1.Manutenção Preventiva Periódica Programada;

2.Manutenção Corretiva.

Manutenção Preventiva Periódica Programada

A manutenção periódica programada contempla as ações preventivas, objetivando-se


preservar as condições operacionais dos equipamentos e sistemas.

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O que Quem Quando Onde Porque Como

Manter o controle do
volume presente nos
Controle de Em todos os
Funcionário Diariamente tanques, bem como Conforme
estoque dos tanques do
encarregado verificar a NBR 13.787
tanques posto
possibilidade de
vazamentos
Anual/bienal, ou,
caso haja suspeita
Detectar a
Teste de de vazamento No próprio
Empresa ocorrência de Conforme
estanqueidade devido ás perdas local
especializada vazamentos de NBR 13.784
dos tanques detectadas por
combustível
sistemas de
detecção.

Anualmente ou,
Testes de
caso haja suspeita
estanqueidade Detectar a
de vazamento
dos sumps, e Empresa No próprio ocorrência de Conforme
devido ás perdas
das linhas de especializada local vazamentos de NBR 13.784
detectadas por
pressão e combustível
sistemas de
sucção.
detecção.

O que Quem Quando Onde Porque Como


Condição
operacional da
Empresa Detectar a
descarga
especializada Semanalmente No próprio ocorrência de Conforme
selada.
ou equipe de local vazamentos de NBR 13.784
Presença de
manutenção combustível
combustível no
spill container

Condição
operacional Empresa
No próprio Conforme
das bombas especializada Mensalmente
local NBR 13.787
abastecimento,
check valves.

Condição
operacional do
Empresa
sistema de
especializada Conforme
respiro e de mensalmente no próprio sistema
ou equipe de NBR 13.787
recuperação de
manutenção
gases dos
tanques
Conforme NR23
Condição
De acordo com a do Ministério do
operacional Empresa Enviar para a empresa
necessidade de cada Trabalho, e Código
dos extintores especializada responsável
extintor Estadual do Corpo
de incêndio
de Bombeiros.
O que Quem Quando Onde Porque Como

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Verificar Quanto
Funcionário do
a presença de
posto
óleo nas
encarregado, Diariamente Minimizar os riscos de
canaletas e na, nos locais citados inspeção visual
pertencente ao incêndio e de poluição
lavagem de
Grupo de
veículos e
Manutenção.
abastecimento
Funcionário do
posto Verificar se os
Condições Conforme Plano
encarregado, efluentes estão em
operacionais do Trimestralmente na saída do sistema de Manutenção
pertencente ao conformidade com a
SÃO do SAO
Grupo de Deliberação Normativa
Manutenção. COPAM 010/86

Conforme previsto
Análise física
Verificar se os no item 2.1.1.4
química do
Laboratório efluentes estão em :Monitoramento o
esgoto sanitário Trimestralmente na saída do sistema
especializado conformidade com a dos efluentes
na saída sistema
Deliberação Normativa líquidos e esgotos
fossa/filtro
COPAM 010/86 sanitários

Bombeando o
lodo fecal para o
Limpeza do interior de
sistema fossa empresa Reduzir a carga caminhões limpa
anualmente no próprio sistema
séptica/filtro especializada poluidora do sistema fossa,
anaeróbico direcionando o
resíduo para
aterro sanitário

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva contempla as ações a serem realizadas após a ocorrência de


um dano, quebra ou incidente.

Encontra-se apresentado abaixo somente os procedimentos para a manutenção


corretiva dos equipamentos, sendo que, no caso da ocorrência de incidente, as ações
emergenciais são contempladas no item 3.2.

O que Quem Quando Onde Porque Como


Substituição ou Após
reparo de solicitação Garantir que os Conforme
equipamento de de serviço No equipamentos determinação
Empresa
abastecimento de pelo equipamento trabalhem em técnica, obedecendo
especializada
contenção, respiro, ou proprietário avaliado condições as normas de
de detecção de ou gerente normais de uso segurança
vazamento do posto

4.1.1 – MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

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Primeiras medidas: Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição. Eliminar chamas


na vizinhança do vazamento ou do vapor desprendido.Restringir o vazamento a menor área
possível, evitando seu espalhamento.

Evitar a contaminação de águas superficiais ou mananciais.

Em caso de Derrames ou vazamentos


Isolar a área atingida num raio de 25 a 50 m em todas as direções;
Manter as pessoas afastadas do local;
Eliminar qualquer fonte de ignição, impedir centelhas, fagulhas, chamas e impedir que pessoas
fumem próximas à área de risco;
Estancar o vazamento para quaisquer sistemas de drenagem pública
Não tocar nem caminhar sobre o produto derramado;
Tentar conter o produto antes que este atinja as galerias pluviais ou de esgotos, vias públicas, cursos
d´água, mananciais, etc;
Em caso de arraste com água, deve-se considerar o tratamento posterior da água
contaminada;
Interromper as fontes de energia elétrica que alimentam equipamentos próximos ao
derrame;
Posicionar os extintores de incêndio disponíveis;
Usar neblina d´água para reduzir os vapores;
Absorver o produto com terra, areia, mantas absorventes, panos, serragem, trapos ou
estopas, acondicionando-os em recipientes apropriados antes de serem encaminhados a
centrais de tratamento ou disposição devidamente licenciadas. Não dispor de lixo comum,
sistema de esgoto ou cursos d`água.
Caso o derrame ou vazamento esteja fora de controle, contratar a distribuidora, o órgão
ambiental competente (municipal ou estadual), o corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
Procedimento 1- Procedimento de Segurança para descarga do Caminhão-Tanque
Estacionar o caminhão-tanque em posição de frente para a rua de saída ou de fácil acesso,
visando facilitar sua fuga em caso de emergência;
Isolar a área de descarga com cones e corda de isolamento;
Posicionar estrategicamente uma placa de “Não Fume” e extintores.
Efetuar o aterramento conectando o cabo terra sempre do tanque para o caminhão-tanque;
Acoplar o cachimbo de descarga;
Conectar o mangote de descarga sempre do tanque para o caminhão-tanque;
Certificar se há espaço disponível no tanque de recebimento;
Iniciar a descarga observando se não há vazamento ou merejamento de produto. Caso haja,
interromper a descarga e eliminá-los antes de reiniciar;
Terminada a descarga, parcial ou total, fechar a válvula de fundo e o fecho rápido;
Desconectar o mangote em ordem inversa, ou seja, do caminhão-tanque para o tanque,
procurando escorrer os resíduos remanescentes no interior do mangote sem deixa-los cair
no piso;
Proceder à drenagem, após o término da descarga de cada compartimento, despejando o
produto sempre no respectivo tanque;
Recolher o mangote e o cachimbo de adaptação ao tanque;
Desconectar o cabo terra em ordem inversa, ou seja, do caminhão-tanque para o tanque.
Procedimento 2:Procedimento de Segurança para operação e manutenção do SASC

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Efetuar medições diárias do nível dos combustíveis armazenados (utilizando régua ou


equipamento calibrado e tabela de arqueação de cada tanque) ou implantar sistema
automático de detecção de vazamentos. As variações diárias do estoque por tanque devem
ser registradas;
Efetuar, pelo menos três vezes por semana, aferições dos bicos das bombas nas velocidades
baixa e alta conforme exigência legal, recorrendo a empresas responsáveis para as correções
necessárias. Este procedimento deverá ser feito com as frentes das bombas abertas para que
se verifique o estado e funcionamento dos motores e suas correias, bem como possíveis
vazamentos na área interna das mesmas;
Verificar semanalmente os lacres externos e internos das bombas, trocando-os em caso de
rompimentos. A lacração das bombas deverá ser feita por empresas especializadas e
autorizadas, responsáveis pela manutenção;
Se as linhas de distribuição apresentarem queda de pressão, indicação de entrada de ar ou de
vazamentos, deverá ser verificado o nível de produto nos tanques e solicitada a presença de
empresa especializada para efetuar o levantamento do problema e as devidas correções;
Verificar semanalmente o filtro de diesel, trocando os elementos filtrantes sempre que
necessário ou se houver queda de pressão no manômetro do filtro. Acondiciona-los em
recipiente apropriado até sua destinação final;
Efetuar periodicamente a limpeza dos tanques, através de empresa especializada,
comprovando a disposição adequada dos resíduos gerados;
Realizar periodicamente testes de estanqueidade nos tanques e linhas de distribuição.
Caso seja constatada a não estanqueidade, suspender imediatamente a sua utilização.
Procedimento 3:Procedimento para Abastecimento de combustível
Posicionar o veículo junto à ilha de abastecimento;
Verificar que o veículo encontra-se desligado antes de começar a abastecer;
Solicitar que o motorista entregue a chave do veículo durante o abastecimento de modo a
evitar que este saia com o bico da bomba ainda conectado, provocando abalroamento da
bomba.
Não permitir que pessoas fumem na área de abastecimento, posicionando estrategicamente
uma placa de “Não Fume”;
Não permitir que se faça uso de celulares na área de abastecimento;
Estar sempre atento aos vazamentos dos tanques dos veículos, nunca colocando combustível
além da capacidade do tanque;
Para abastecimento de motocicletas, triciclos e similares, orientar para que o motorista
desembarque antes do abastecimento;
Orientar a equipe operacional para evitar o derrame de produtos por travamento de gatilhos
dos bicos;
Fiscalizar rigorosamente a limpeza das ilhas de abastecimento e da pista de modo que não
haja resíduos espalhados pelo piso, evitando possíveis acidentes.
Procedimento 4:Procedimento de Segurança para Troca de Óleo
Verificar diariamente o estoque de produtos lubrificantes;
Verificar periodicamente as condições dos equipamentos utilizados na troca de óleo e dar
manutenção preventiva aos mesmos;
Orientar os operadores para armazenar o óleo usado em recipiente e local adequados antes
de ser coletado por empresa especializada;
Orientar os operadores para não dispor as embalagens, estopas, etc; contaminadas com óleo
no lixo, armazenando-as em local adequado antes de ser coletadas por empresa

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especializada;
Fiscalizar rigorosamente a limpeza da área de troca de óleo, de modo que não haja resíduos
espalhados pelo piso, evitando possíveis acidentes;
Em caso de derrame de óleo do veículo ou de recipientes usados, proceder a absorção com
mantas, panos, trapos e estopas, acondicionando-os em recipientes adequados antes de
serem coletados por empresa especializada;
Efetuar periodicamente a limpeza do piso da área da troca de óleo, direcionando os efluentes
para uma caixa separadora de água e óleo.

CONCLUSÃO

O POSTO OLINDENSE 1 , deverá implantar ações de controle ambiental sistemáticas,


obedecendo sempre a um programa de treinamento, a ser oferecido aos funcionários da
empresa, objetivando garantir a eliminação dos impactos negativos que possam ocorrer por
ocasião do descarregamento das carretas, nos tanques de armazenamento subterrâneos, e no
abastecimento dos veículos automotores que utilizam os serviços.

OLINDA NOVA DO MARANHÃO-MA

08 de dezembro de 2022

Raynara Batista Silva Barbosa


Eng. Civil
CREA-MA1116681692

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LEGISLAÇÃO CONSULTADA:

❖ Resolução do CONAMA nº 237/1997 - Regula os aspectos de licenciamento


ambiental estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente – Data da Legislação de
22/12/1997 – Publicação Diária Oficial da União (DOU) em 22/12/1997.
❖ Lei Federal nº 6938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente.
❖ Resolução do CONAMA nº 273/2000 - Dispõe sobre prevenção e controle da
poluição em postos de combustíveis e serviços – Data da Legislação de 29/11/2000 -
Publicação Diário Oficial da União (DOU) em 08/01/2001.
❖ Resolução do CONAMA nº 357/2005 e 397/08 - Dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências. Data da Legislação de 17/03/2005 - Publicação Diária Oficial da União
(DOU) em 18/03/2005.
❖ Lei nº 5.405 de 08.04.92- Que institui o Código de Proteção do Meio Ambiente e
dispõe sobre o Sistema Estadual do Meio Ambiente e o uso adequado dos recursos
naturais do Estado do Maranhão.
❖ Lei nº 7.347 de 24.07.85 - Disciplina a Ação Civil Pública de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente e ao consumidor.
❖ Lei nº 9.605 de 12.02.98 - Dispõe sobre a Lei de Crimes Ambientais
❖ Resolução do CONAMA Nº 09 / 1993 - Dispõe sobre descarte de óleos lubrificantes
usados.
❖ CETESB – Produtos Perigosos.
❖ Manual de Impactos Ambientais – 1999 – Banco do Nordeste.
❖ NBR13786 – Posto de serviço - Seleção de equipamentos e sistemas para instalações
subterrâneas de combustíveis
❖ NR-09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
❖ NR-06 - Equipamento de Proteção Individual (EPI).

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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DO LOCAL ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O POSTO

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