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AUTO POSTO OESTE

VERDE LTDA
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ
CNPJ: 80.359.003/0001-55

PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

JULHO/2012

AMBIENTAL CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA


Rua: Mato Grosso, 2342 – Centro - Cascavel – PR
Fone/Fax: (45) 3222-5707
ambientalcom@brturbo.com.br
www.ambientalgeologia.com.br
ii

R EQUE RIM ENTO

À SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE FOZ DO


IGUAÇU

Auto Posto Oeste Verde Ltda, pessoa jurídica de direito privado, com sede
e foro à Rodovia BR 277, km 720, s/nº, no município de Foz do Iguaçu, Estado do
Paraná, cadastrado no CNPJ sob nº 80.359.003/0001-55, vem com o devido
respeito e acatamento solicitar a Vossa Senhoria que se digne a apreciar o presente
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Outrossim, declara que este Plano foi elaborado com vista a atender as
exigências técnicas e legais desta Secretaria e assume total responsabilidade sobre
a veracidade das informações cadastrais apresentadas nestes trabalhos técnicos.

Nestes termos pede deferimento.

Foz do Iguaçu, 31 de agosto de 2012.

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S UM ÁRIO

1. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos .......................................... 1


1.1 A respeito dos Resíduos Sólidos ........................................................... 1
1.2 Identificação dos Pontos de Geração de Resíduos Sólidos .................. 2
1.3 Quantificação dos Resíduos Sólidos Gerados ...................................... 3
1.4 Classificação dos Resíduos Sólidos ...................................................... 3
1.5 Medidas de Minimização de Geração e Reutilização de Resíduos ....... 4
1.5.1 Papel............................................................................................. 6
1.5.2 Plástico ......................................................................................... 6
1.5.3 Metal ............................................................................................. 6
1.5.4 Vidro ............................................................................................. 7
1.5.5 Borracha ....................................................................................... 7
1.5.6 Óleo Lubrificante Usado ................ Erro! Indicador não definido.
1.6 Armazenamento e Destino Final dos Resíduos Sólidos ........................ 8
2. Conclusão ................................................................................................ 11
3. Bibliografia ............................................................................................... 12

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1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

1.1 Apresentação e Objetivos

Este plano tem por finalidade a implantação de um processo de coleta


seletiva dos resíduos sólidos gerados no empreendimento e estabelecer um
programa com rotinas de gerenciamento e rastreabilidade dos resíduos sólidos
gerados, minimizando a sua geração e consequentemente aumentando a
reutilização, reciclagem e destinação final dos resíduos adequada

1.2 A respeito dos Resíduos Sólidos

De acordo com a Lei nº 6938/81 decretada pelo Congresso Nacional,


poluição é a degradação da qualidade ambiental, resultante de atividades humanas
que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da
população, criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, afetem
desfavoravelmente a biota, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio
ambiente ou lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.
De acordo com a Lei nº 12.493/99 decretada pela Assembleia Legislativa do
Estado do Paraná, resíduo sólido é qualquer forma de matéria ou substância, no
estado sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da
comunidade, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental.
A geração de resíduos sólidos deverá ser minimizada através da adoção de
processos de baixa geração de resíduos e da reutilização e/ou reciclagem de
resíduos sólidos, dando-se prioridade à reutilização e/ou reciclagem a despeito de
outras formas de tratamento e disposição final, exceto nos casos em que não exista
tecnologia viável.
As atividades geradoras de resíduos sólidos, de qualquer natureza, são
responsáveis pelo seu acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento, disposição final, pelo passivo ambiental oriundo da desativação de sua
fonte geradora, bem como pela recuperação de áreas degradadas. Fica proibida a
destinação final de resíduos sólidos através de lançamento “in natura” a céu aberto,

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queima a céu aberto, lançamento em corpos d’água, manguezais, terrenos baldios,


redes públicas, poços e cacimbas e lançamento em redes de drenagem de águas
pluviais, de esgotos, de eletricidade e de telefone.
As atividades geradoras de quaisquer tipos de resíduos sólidos ficam
obrigadas a cadastrarem-se junto ao Instituto Ambiental do Paraná – IAP, para fins
de controle e inventário dos resíduos sólidos gerados no Estado do Paraná.
A classificação dos resíduos envolve a identificação dos processos
industriais que lhes deram origem e das características de seus constituintes. Pelo
Decreto Estadual nº 6674/02, que regulamenta a Lei nº 12.493/99, a classificação de
resíduos no Estado do Paraná considera os critérios estabelecidos na norma da
ABNT – NBR 10.004/04.
A responsabilidade pela execução de medidas para prevenir e/ou corrigir a
poluição e/ou contaminação do meio ambiente decorrente de derramamento,
vazamento, lançamento e/ou disposição inadequada de resíduos sólidos é:
I - Da atividade geradora dos resíduos, quando a poluição e/ou contaminação
originar-se ou ocorrer em suas instalações;
II - Da atividade geradora de resíduos e da atividade transportadora,
solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação originar-se ou
ocorrer durante o transporte;
III - Da atividade geradora dos resíduos e da atividade executora de
acondicionamento, tratamento e/ou disposição final dos resíduos
solidariamente, quando a poluição e/ou contaminação ocorrer no local de
acondicionamento, de tratamento e/ou de disposição final.

1.3 Identificação dos Pontos de Geração de Resíduos Sólidos

Escritório e banheiros;
Área de abastecimento;
Troca de óleo;
Lavagem de veículos;
Sistema de tratamento de efluentes líquidos.

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1.4 Classificação dos Resíduos Sólidos

A norma ABNT – NBR 10.004/04 classifica os sólidos quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados
adequadamente. De acordo com esta norma, os resíduos são classificados em:
Classe I – Perigosos;
Classe II A – Não perigosos, não inertes;
Classe II B – Não perigosos, inertes.
A Tabela 1 apresenta a classificação dos resíduos sólidos gerados na
empresa de acordo com a norma apresentada.
Tabela 1 – Classificação dos resíduos sólidos gerados na empresa.
Resíduo Classe

Borra de SAO I
Embalagem de óleo I
Filtro de óleo, ar e de combustível I
Lâmpada I
Outras embalagens (xampu, limpa-vidro, etc.) II B
Material têxtil contaminado com óleo I
Outros resíduos (administração, restaurante) II B
Resíduo de borracha II B
Orgânicos (restaurante) II A

Os resíduos sólidos listados na Tabela 1 que estiverem sujos ou


contaminados com óleo serão obrigatoriamente classificados como Classe I –
Perigosos.
A Resolução CONAMA nº 275/01 estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos e está descrita na Tabela 2.

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Tabela 2 – Código de cores. (Fonte: CONAMA nº275/01).


Cor Material

Amarelo Metal
Azul Papel/ papelão
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado, não
Cinza
passível de separação
Laranja Resíduos perigosos
Marrom Resíduos orgânicos
Preto Madeira
Roxo Resíduos radioativos
Verde Vidro
Vermelho Plástico

1.5 Quantificação dos Resíduos Sólidos Gerados

A Tabela 3 apresenta a estimativa da quantidade mensal de resíduos sólidos


gerada na empresa, sendo que os quantificados como “eventual” não são gerados
normalmente pela empresa, mas constam neste plano para que, se gerados, tenham
o seu gerenciamento devidamente implantado.
Tabela 3 – Estimativa de geração dos resíduos sólidos.
Resíduo Quantidade mensal

Borra de SAO 75 kg
Embalagem de óleo 20 kg
Filtro de óleo, ar e de combustível 18 kg
Lâmpada Eventual
Outras embalagens 15 kg
Material têxtil contaminado com óleo 17 kg
Outros resíduos (administração, restaurante) 20 kg
Resíduo de borracha 28 kg
Orgânicos (alimentos, papel sanitário) 20 kg

1.6 Educação Ambiental

Este empreendimento realizará palestras, debates e campanhas entre seus


funcionários visando à conscientização deles quanto aos procedimentos que

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deverão ser adotados para a efetivação do processo de coleta seletiva que será
implantado pelo presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Os palestrantes para tais eventos serão contratados pelo proprietário do
empreendimento. Estes eventos obedecerão as seguintes datas e etapas:
a) Dia 21/09/2012, palestra com educadores ambientais, buscando a
conscientização dos funcionários e esclarecendo dúvidas decorrentes da
implantação deste processo de coleta seletiva1.
b) Dia 01/10/2012, os debates se darão nas reuniões que obedecem ao
calendário deste empresa e servirão para deliberar em relação a
implantação dos procedimentos a serem adotados.
c) Dia 11/10/2012, campanha com panfletos (ou cartazes, folders,
comunicações internas, etc.) indicando os vários tipos de resíduos que
são produzidos por este empreendimento, bem como indicando o
procedimento de coleta e armazenamento a serem adotados.

1.7 Medidas de Minimização de Geração e Reutilização de Resíduos

O objetivo da minimização é a prevenção da geração de resíduos na fonte


geradora através da eliminação ou da redução da quantidade de resíduos
produzidos antes do resíduo ser tratado, armazenado ou disposto no solo, incluindo
também as atividades de reciclagem que resultem em redução do volume total ou
quantidade do resíduo gerado, redução da toxicidade dos resíduos perigosos, ou
ambos. Não estão incluídos entre as técnicas de minimização os processos de
tratamento, como a incineração ou a estabilização.
Entre as alternativas para tratamento ou redução dos resíduos sólidos, a
reciclagem é aquela que desperta maior interesse, principalmente por seu forte
apelo ambiental. A reciclagem tem por princípio a separação de materiais do lixo,
tais como papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de volta à
indústria para serem beneficiados. Esses materiais são novamente transformados
em produtos comercializáveis no mercado de consumo.

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Os educadores oriundos de instituição de ensino, entidades de defesa do meio ambiente,
funcionários da secretaria do meio ambiente, serão convidados/contratados para realizar estas
palestras.

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Este processo gera benefícios ambientais, tais como a economia de


matérias-primas não-renováveis, de energia nos processos produtivos e no
transporte pela redução de material que demanda o aterro. A reciclagem gera
emprego e renda através de empresas coletoras de resíduos e causa o aumento da
vida útil dos aterros sanitários.
Vidro, papel, metal e plástico são materiais passivos de reciclagem, todavia
nem todos os resíduos com estes tipos de material podem ser reciclados.

1.7.1 Papel

Papel de escritório é o nome comercial dado a uma variedade de produtos


usados em escritórios, incluindo papéis de carta, de copiadoras e impressoras,
revistas e folhetos. O lixo derivado do papel de escritório é formado por diferentes
tipos de papéis, contendo diferentes fibras e cores.
Os papéis para fins sanitários, papéis vegetais, parafinados, carbono,
plastificados e metalizados não são encaminhados para reciclagem.

1.7.2 Plástico

Existem sete diferentes famílias de plásticos, que em alguns casos não são
compatíveis quimicamente entre si. Os vários tipos de polímeros precisam ser
identificados e separados para reciclagem, na maioria dos casos a classificação é
feita por testes de chama.
Leve, resistente e prático, o plástico rígido é o material que compõe cerca de
77% das embalagens plásticas no Brasil e é composto por PET, PEAD, PVC, PP e
PS.
Todavia, produtos contaminados com fluidos químicos e biológicos ou de
baixa qualidade não são encaminhados para reciclagem.

1.7.3 Metal

Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e


facilidade de conformação. Quanto à sua composição são classificados em ferrosos
(aço e ferro fundido) e não-ferrosos (alumínio, cobre, ligas metálicas, etc.).

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A grande vantagem da reciclagem de metais é evitar as despesas da fase de


redução do minério a metal. Embora seja maior o interesse na reciclagem de metais
não-ferrosos, devido ao maior valor de mercado, é muito grande a procura pela
sucata de ferro e aço pelas usinas siderúrgicas e fundições.
A sucata, ainda que oxidada, pode ser reciclada. A separação e identificação
do tipo de metal é feita por testes de chama ou no caso de metais ferrosos por
eletroímãs, entretanto cuidado especial deve-se dar para o caso de contaminação
com lixo orgânico ou contato com fluidos químicos, biológicos ou tóxicos.

1.7.4 Vidro

O vidro é obtido pela fusão de componentes inorgânicos a altas


temperaturas e resfriamento rápido da massa resultante até um estágio rígido, não
cristalino. Um procedimento comum do processo de produção é adicionar à mistura
das matérias-primas cacos de vidro gerados internamente na fábrica ou adquiridos
através de reciclagem, reduzindo sensivelmente os custos de produção.
O vidro é 100% reciclável, não ocorrendo perda de material durante o
processo de fusão. Porém, os cacos encaminhados para reciclagem contendo
pedaços de cristais, espelhos, lâmpadas e vidro plano usado nos automóveis e na
construção civil não podem ser reciclados por terem composição química diferente,
causando trincas e defeitos nas embalagens.

1.7.5 Borracha

O pó gerado na reforma de pneus e os restos de pneus moídos podem ser


aplicados na composição de asfalto de maior elasticidade e durabilidade, além de
atuarem como elemento aerador de solos compactados, pilhas de composto
orgânico e outros artefatos de borracha como, solados, tubos, tapetes, pisos ou
combustível – já que o poder calorífico do pneu é maior que do óleo combustível e
do carvão.
A trituração dos pneus para obtenção de borracha regenerada, mediante a
adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é uma das
alternativas para a reciclagem desse material. No Brasil já há tecnologia em escala
industrial que produz borracha regenerada por processo a frio, obtendo um produto
reciclado com elasticidade e resistência semelhantes ao do material virgem. Além do

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processo mecânico, existe uma tecnologia que emprega solventes capazes de


separar o tecido e o aço dos pneus, permitindo seu reaproveitamento.
Uma das formas mais usuais de aplicação dos pneus inservíveis é como
combustível alternativo para a indústria de cimento (co-processamento), que hoje
responde por 64% do total. Os demais 36% reutilizados, após sua trituração, como
tapetes de automóveis, mangueiras, solas de sapato, asfalto emborrachado,
quadras poli-esportivas, pisos industriais etc.

1.8 Armazenamento e Destino Final dos Resíduos Sólidos

A Tabela 4 apresenta o procedimento para o armazenamento e destino final


de cada resíduo sólido gerado na empresa.
Tabela 4 – Armazenamento e destino final para resíduos sólidos gerados.
Código do Armazenamento Destino Final
Resíduo
Resíduo
Orgânico (alimentos, papel Saco plástico em tambor Aterro
A001
sanitário) com tampa, área coberta Municipal
Outros resíduos Tambor com tampa, em
A002 Coleta seletiva
(administração, restaurante) área coberta
Tambor com tampa, em
A006 Papel, papelão e plástico Coleta seletiva
área coberta
Tambor com tampa, área
A008 Resíduos de borracha Coleta seletiva
coberta
Material têxtil contaminado com Tambor com tampa, em Empresa
I010
óleo e graxa área coberta autorizada2
Óleo retido no Separador de
F530 Tambor de coleta Rerrefino
Água-Óleo
Areia e barro retido na Caixa Tambor com tampa, área Empresa
D001
de Areia coberta autorizada
F130 Óleo lubrificante usado Tanque de coleta Rerrefino
Embalagem vazia contaminada Tambor com tampa, área Empresa
I134
com óleo lubrificante coberta autorizada

2
Empresa licenciada junto ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná).

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1.8.1 Coleta

Deve ser efetuada por funcionários devidamente treinados e equipados com


materiais de proteção adequados ao tipo de resíduos (luva, bota) que recolherão.
Tais resíduos previamente selecionados nos pontos de geração deverão ser
acondicionados conforme Tabela 4.

1.8.2 Transporte

Após o recolhimento, será efetuado o transporte destes resíduos,


manualmente (ou por meio de carrinhos conforme o caso) até o local de
armazenamento dos resíduos existentes no empreendimento.

1.8.3 Acondicionamento

Será feito em tambores com tampa, em piso impermeável que ficam na área
do pátio interno e externo.
Os resíduos orgânicos serão depositados em tambores de 200 litros,
com identificação padronizada, na cor marrom, seguindo resolução
CONAMA 275/01;
Os rejeitos de escritório e loja de conveniência serão depositados em
tambores de 200 litros, com identificação padronizada, na cor cinza,
seguindo resolução CONAMA 275/01;
Os resíduos perigosos serão depositados em tambores de 200 litros,
com identificação padronizada, na cor laranja, seguindo resolução
CONAMA 275/01;
Os resíduos recicláveis serão depositados em tambores de 200 litros,
com identificação padronizada, nas cores verde, azul, amarelo e
vermelho, conforme a Tabela 2, seguindo resolução CONAMA 275/01.
O local do depósito dos resíduos deve ser identificado conforme sua
classificação como “Resíduos Classe I – perigosos” ou “Resíduos Classe II – não
perigosos”. O local de armazenamento do óleo usado deve possuir uma bacia de
contenção conforme especificado no projeto de tratamento de efluentes líquidos.
Qualquer resíduo sólido listado na Tabela 4 que estiver sujo ou contaminado com

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óleo deverá obrigatoriamente ser acondicionado e armazenado como Classe I –


perigoso.

1.9 Destinação final

Conforme normas ambientais e orientações da Secretaria Municipal de Meio


Ambiente, este empreendimento estará promovendo à seguinte destinação final dos
resíduos sólidos produzidos.

Responsável
Tipo de Período de Dados do Destinação
pelo
Resíduo Recolhimento Responsável Final
Recolhimento

Concessionária Queiroz Galvão Usina de


Orgânico De 2ª a 6ª feira
pública S/A compostagem

Concessionária Queiroz Galvão


Rejeitos De 2ª a 6ª feira Aterro sanitário
pública S/A

Resíduos Empresa Taborda


Mensal3 Aterro industrial
Perigosos autorizada Ambiental

Programa sócio-
Centro de
Recicláveis Diariamente COAAFI4 ambiental
triagem
municipal

1.10 Observações

A cada envio de resíduo perigoso, as notas fiscais de frete deverão ser


arquivadas para fins de controle gerencial e evidência ao Instituto Ambiental do
Paraná sobre o destino final. Somente empresas que possuem licença ambiental
para o transporte de resíduos sólidos oriundos dos processos citados podem ser
contratadas para tal prestação de serviço.

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Ou quando tiver quantidade suficiente para envio, não ultrapassando o tempo máximo de
um ano.
4
Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu.

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2. CONCLUSÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos proposto neste projeto para


Auto Posto Oeste Verde Ltda visa estabelecer um programa com rotinas de
gerenciamento e rastreabilidade dos resíduos sólidos gerados, minimizando a sua
geração e consequentemente aumentando a reutilização, reciclagem e destinação
final dos resíduos adequada.

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3. BIBLIOGRAFIA

[1] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004. Resíduos Sólidos –


Classificação. NBR 10004. Rio de Janeiro.
[2] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2010. Postos de Serviço –
Sistema de Drenagem Oleosa. NBR 14605-2. Rio de Janeiro.
[3] SEMA - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, 2011.
Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios para
Postos de combustíveis e/ou Sistemas Retalhistas de Combustíveis. Resolução
nº 021. Curitiba.
[4] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2000. Estabelece diretrizes
para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e serviços e dispõe
sobre a prevenção e o controle da poluição. Resolução nº273. Brasília.
[5] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2001. Estabelece código de
cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Resolução nº 275.
Brasília.
[6] CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2005. Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou
contaminado. Resolução nº 362. Brasília.
[7] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. <
http://www.cempre.org.br/ft_plastico.php>, acessado em 05/01/2012.
[8] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. <
http://www.cempre.org.br/ ft_papel_escritorio.php>, acessado em 05/01/2012.
[9] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem.
<http://www.cempre.org.br/ft_vidros.php>, acessado em 05/01/2012.
[10] CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. <
http://cempre.org.br/ft_pneus.php>, acessado em 12/03/2012.
[11] Reciclagem.net – Portal da Reciclagem e do Meio Ambiente.
<http://www.compam.com.br/re_metal.htm>, acessado em 05/01/2012.
[12] Reciclagem.net – Portal da Reciclagem e do Meio Ambiente.
<http://www.compam.com.br/re_vidro.htm>, acessado em 05/01/2012.

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